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2. O Currículo do Atleta e os conteúdos de
treinamento
3. Elementos para a construção das sessões
de treino
4. Aula prática
COMO TREINAR FUTEBOL?
Físico TáticoTécnico Emocional
Pensamento Cartesiano“O todo é igual a soma das partes”
Fragmentação do Conhecimento
Ruptura de ParadigmaNova interpretação da realidade
Pensamento Sistêmico
Organização
GlobalidadeFuncionalidade
Interação
(Garganta, Gréhaine 1999)
1. VISÃO SISTÊMICA
Paradigma Emergente
Proposta Metodológica
Tendências dos Esportes Coletivos
“Jogo é treino e treino é Jogo”
Autonomia dos Jogadores
Especificidade
Treinar conforme se quer jogar
Jogadores Inteligentes
(Scaglia, 2010)
VISÃO SISTÊMICA E FUTEBOL
(HUIZINGA, 1999; GARGANTA, 1998; SCAGLIA, 2003; LEONARDO et al 2009)
LÚDICO
REGRAS
TODO*CONTEXTO
SÉRIO
JOGO
AMBIENTE DE JOGO
PRESSUPOSTOS PARA O
AMBIENTE DE JOGO
DESEQUILÍBRIO/CAOS DESAFIO
IMPREVISIBILIDADE REPRESENTAÇÃO
“ESTADO DE JOGO”
“O jogo é antes de
tudo uma ação
pautada por uma
intenção”
“Jogo é um sistema complexo em
que seu ambiente (contexto)
determinará o que é jogo e não
jogo, evidenciando a
predominância da subjetividade
em detrimento da objetividade,
caracterizando o ESTADO DE JOGO
- o jogar plenamente.”
(SCAGLIA, 2003)
O TODO, O JOGO E O TREINO
“Confronto entres sistemas caóticos determinísticos com organização fractal”
(Oliveira, 2003)
O TODO, O JOGO E O TREINO
“Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto de agentes em interacção,
que cooperam, com objectivos e comportamentos comuns coordenados, fazendo
emergir uma certa ordem e estabilidade num contexto caótico, de desordem e
instabilidade permanente.”
(Stacey, 1995)
O TODO, O JOGO E O TREINO
“Um Fractal é a propriedade de fracturar e representar um modelo caótico em sub
modelos, existentes em várias escalas, que sejam representativos desse modelo. Isto é,
um Fractal é uma parte invariante ou regular de um sistema caótico que pela sua
estrutura e funcionalidade consegue representar o todo, independentemente da escala
onde possa ser encontrado.”
(Mandelbrot, 1991; Gomes 2005)
O TODO, O JOGO E O TREINO
Treina-se o seu Sistema (Modelo), a sua Estrutura e a
Forma (dinâmica) que você pretende que ele tenha
Modelo de Jogo
“Conjunto de princípios que dêem
organização à equipe.”
(Mourinho, 2006)
“Os princípios de jogo são os comportamentos
que o treinador quer que sejam revelados pelos
seus jogadores nos diferentes Momentos do
Jogo.”
(Oliveira, 2003)
TRANSIÇÃO
OFENSIVA
ORGANIZAÇÃO
OFENSIVA
TRANSIÇÃO
DEFENSIVA
ORGANIZAÇÃO
DEFENSIVA
LÓGICA DO JOGO
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO JOGO
REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL
NIVEL ESTRATÉGICO/TÁTICO DO JOGO
POSIÇÕES E REGRAS DE AÇÃO NO JOGO
RELAÇÃO COM COMPANHEIROS
DISPUTA DE COMPETIÇÕES
2. O MJ, O CURRÍCULO E OS
CONTEÚDOS DE TREINAMENTO
ASSESSORIAS PARA O ALTO RENDIMENTO
REFERÊNCIAS DA
LÓGICA DO JOGO
LÓGICA DO JOGO
Norteia todo o
processo de
formação
“Fazer mais
gols do que
sofrer”
Bola
Traves
Regiões de risco
Tornar o atleta
COMPETITIVO
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO JOGO
Estruturação
do Espaço
Leitura
de Jogo
Relação
com a
Bola
Fundamentos
do Jogo
Tomada de
Decisão e
Antecipação
Organização de
acordo com
Referências do
Jogo
(Garganta, 1995)
REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL
1. Plataforma de
Jogo/Esquema Tático
2. Referências
Operacionais do Jogo
3. Referências
Espaciais do Jogo
4. Outras Referências
DOMINAR REFERÊNCIAS
SIGNIFICA ORIENTAR NOVAS
FORMAS DE CUMPRIR A
LÓGICA DO JOGO
REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL
1. Plataforma de
Jogo/Esquema Tático Plataformas Básicas
1-4-4-2
1-3-5-2
1-4-3-3
Viver várias
‘Regras de
Ação’ mesma
plataforma
Aplicação de
plataformas de jogo
em jogos com
número reduzido de
jogadores
Aprendizagem de
Plataformas que se
originam das
“Plataformas Básicas”
1-4-2-3-1 1-4-1-4-1 1-3-1-4-2
Etc..
Formas de agir
em jogo
relacionadas à
função a ser
exercida
REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL
2. Referências
Operacionais do Jogo
(BAYER, 1994; LEITÃO, 2009)
COMUNS AOS JDC DE
INVASÃO, FAZEM O JOGO
ACONTECER E TEM
RELAÇÃO COM OS
MOMENTOS DO JOGO
(CONSIDERADOS A
PARTIR DA POSSE DE
BOLA)
ATAQUE
TRANSIÇÃO
DEFENSIVA
DEFESA
TRANSIÇÃO
OFENSIVA
Manutenção da
Posse de Bola
Progressão ao
Alvo Adversário
Ataque ao Alvo
Adversário
Recuperação da
Posse de Bola
Impedir
Progressão
Proteger o
Próprio Alvo
Manter ou
Retirar (V/H) a
bola do setor
de recuperação
Recuperar a
posse de bola
imediatamente
Recuperar a
posse de bola a
partir de outras
referências do
jogo
REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL
COMUN AOS JDC DE
INVASÃO, FAZEM O JOGO
ACONTECER E TEM
RELAÇÃO COM OS
MOMENTOS DO JOGO
(CONSIDERADOS A
PARTIR DA POSSE DE
BOLA)
3. Referências
Espaciais do Jogo
COMPREENSÃO DO
CAMPO EM REGIÕES DE
RISCO, FAIXAS E LINHAS
DE FORMA A ORGANIZAR
AS AÇÕES COLETIVAS
Linha 1
Linha 2
Linha 3
Linha 4
Linha 5
Fx. Lat. Fx Cen.
Zns. Risco
REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL
4. Outras Referências
CÓDIGOS QUE
ORIENTAM A EQUIPE A
REALIZAR UMA AÇÃO
INDIVIDUAL/COLETIVA
PARA O CUMPRIMENTO
DA LÓGICA DO JOGO
 Domínio errado
 Passe para trás
 Recepção de costas pressionado
 Arremesso Lateral adversário no
campo de defesa
 Gesto de lançamento
NÍVEL ESTRATÉGICO/TÁTICO DO JOGO
Estratégia
de Defesa
Estratégia
de Ataque
Bolas
Paradas
Reposições Princípios
Ofensivos
Princípios
Defensivos
Individual
Individual
na zona
Zonal
Zona
pressionante
Mista
Zona com
estruturas fixas
Zona com
estruturas
móveis
Sem
referências
zonais
Ataque
Rápido
Ataque
Organizado
Contra
Ataque
Escanteios
Ofensivos e
Defensivos
Faltas Laterais
Ofensivas e
Defensivas
Faltas Frontais
Ofensivas e
Defensivas
Penalidades
Arremessos
Laterais
Tiros de Meta
Início e
Reinício de
Jogo
Princípios
Transição
Desmarque
Fintas e
Dribles
Mobilidade
Tabelas
Amplitude
Profundidade
Ultrapassagem
Penetração
Apoio
Compactação
Equilíbrio
Temporização
Flutuação
Pressão
Pressing
Direcionamento
Bloco Ofensivo
Bloco
Recomposição
Cobertura
Proporção
Densidade
Balanço
Jogadas
Ensaidas
POSIÇÕES E REGRAS DE AÇÃO
Jogar em uma Posição
AO LONGO DO
PROCESSO DE
FORMAÇÃO JOGAR EM
PELO MENOS DUAS
POSIÇÕES E CUMPRIR
DIFERENTES REGRAS
DE AÇÃO
Aprender variadas
Regras de Ação
Jogar em mais de uma
Posição
C
A
M
I
N
H
O
P
E
D
A
G
Ó
G
I
C
O
Versatilidade/
Especialidade
RELAÇÃO COM COMPANHEIROS
Jogar em Pequenos
Grupos (até 3vs3) A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO
DE COMPANHEIROS ENVOLVIDOS
NUMA ATIVIDADE
QUANTO MAIOR A QUANTIDADE
DE ELEMENTOS MAIOR A
COMPLEXIDADE DO JOGO
Jogar em Médios
Grupos (até 7vs7)
Jogar em Grandes
Grupos (a partir 8vs8)
DISPUTA DE COMPETIÇÕES
PARTICIPAR DE
EXPERIÊNCIAS
COMPETITIVAS
SIGNIFICATIVAS AO
LONGO DO
PROCESSO DE
FORMAÇÃO
QUANTO MAIOR A CATEGORIA
MAIOR A IMPORTÂNCIA DO
RESULTADO DE CAMPO
ASSESSORIAS E O ALTO RENDIMENTO
PSICOLOGIA
FISOTERAPIA
NUTRIÇÃO
MEDICINA
PERF. TÉCNICA
FISIOLOGIA
ANÁLISE DE DESEMPENHO
SÓCIOEDUCACIONAL
ORTOPEDIA
PERF. FÍSICA
PERF. TÁTICA
3. ELEMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO
E OPERACIONALIZAÇÃO DO TREINO
 Contexto do Clube
 Objetivo(s) da sessão de treino
 Nível de Jogo atual e Nível de Jogo Pretendido
 Futebol Moderno
 Criação do Jogo
 Aplicação do Jogo e Intervenções
 Feedback após o Jogo
 Modelo de Jogo do Adversário
 Exemplos
1-4-2-3-1 1-3-4-3 (1-3-7-0)
2000 2010
Recuo de jogadores
da linha de ataque;
 Tendência de gerar
superioridade
numérica no meio
campo;
 Inserção do goleiro
na plataforma de jogo;
 NÃO existe a
MELHOR plataforma
e sim a melhor
DINÂMICA.
1883 1925
1970 19802-3-5 WM
4-4-2 (duas linhas) 3-5-2
 Linhas de 5?
FUTEBOL MODERNO:
EVOLUÇÃO DOS ESQUEMAS TÁTICOS
PADRÕES TÉCNICOS DO JOGO DE FUTEBOL
(www.fifa.com - 22/07/2014)
Esquema/Plataforma Tática 1-4-1-4-1 1-4-3-3 1-5-3-2 1-4-2-3-1
Passes completados
Passes errados
Desarmes/Recuperações
Finalizações
584 / 75,4% 479 / 69,7% 197 / 50,6% 352 / 64,3%
129 / 16,6% 136 / 19,7% 120 / 30,8% 124 / 22,6%
50 / 6,4% 54 / 7,8% 59 / 15,1% 57 / 10,4%
11 / 1,4% 18 / 2,6% 13 / 3,3% 14 / 2,5%
FUTEBOL MODERNO:
PADRÕES TÉCNICOS DO JOGO
n= 2,74 n= 2,55 n= 2,71
2014
n= 2,23
CAMPEONATOS NACIONAIS
n= 2,70
(www.ogol.com.br)
(Anderson e Sally, 2013)
FUTEBOL MODERNO:
ESTABILIZAÇÃO DA MÉDIA DE GOLS
(Hughes, 1990; Castelo 1994))
Cerca de 7 em cada 8 gols
(87%) ocorrem em processos
ofensivos com menos de 5
passes.
(SOUZA & KANAAN, 2014)
FUTEBOL MODERNO:
ORIGEM DOS GOLS
1 x 7
Bola Parada (< 5 passes)
Rebote (< 5 passes)
Posse de Bola (> 5 passes)
Contra Ataque (< 5 passes)
Contra Ataque (< 5 passes)
Posse de Bola (> 5 passes)
Reposição (<5 passes)
Contra Ataque (< 5 passes)
75%
FUTEBOL MODERNO:
ORIGEM DOS GOLS
CONTEXTO DO CLUBE
 Escolinha, Categoria de Base ou Profissional
 Momento da competição
 Pressão por resultados
 Leitura do Ambiente (Autonomia)
OBJETIVOS DA
SESSÃO DE TREINO
REFERÊNCIAS
DA LÓGICA
DO JOGO
Estruturação
do Espaço
Leitura
de Jogo
Relação
com a
Bola
Plataformas
de Jogo
ATAQUE
TRANSIÇÃO
DEFENSIVA
DEFESA
TRANSIÇÃO
OFENSIVA
OBJETIVOS DA
SESSÃO DE TREINO
Estratégia
de Defesa
Estratégia
de Ataque
Bolas
Paradas
Reposições
Princípios
Ofensivos
Princípios
Defensivos
Princípios
Transição
AO LONGO DO
PROCESSO DE
FORMAÇÃO JOGAR EM
PELO MENOS DUAS
POSIÇÕES E CUMPRIR
DIFERENTES REGRAS
DE AÇÃO
A RELAÇÃO ENTRE O
NÚMERO
DE COMPANHEIROS
ENVOLVIDOS NUMA
ATIVIDADE
FÍSICOS TÉCNICOS TÁTICOS PSICOLÓGICOS
Nível de Jogo Atual Nível de Jogo Pretendido
CONTEÚDOS (ZDP E COERÊNCIA PEDAGÓGICA)
PROCESSO
Jogo Jogo
SÁB
DOM SEG TER QUA QUI SEX
SÁB
FOLGA JC
JC JCAE
JE
JC
JCJCAE
CI
CC
NÍVEL DE JOGO - MICROCICLO
JCNT
* MODELO DE MICROCICLO APLICADO EM 2013 – GRÊMIO NOVORIZONTINO
• Jogo pelo jogo
• Risco de treinar jogando
• Pressupostos para o ambiente de jogo
• Jogos Reduzidos
• Exercícios Situacionais
CRIAÇÃO DO JOGO
TEMPO
ESPAÇO
MATERIAIS
REGRAS
PONTUAÇÕES
NÚMERO
1 ação, segundos, minutos, séries
1/8; ¼; 1/3; ½; 2/3; Campo todo
Qtde, Igualdade, inferioridade, superioridade numérica
Bolas, coletes, sinalizadores, cones, metas
Alterações na lógica do jogo através de constrangimentos e
pressões de espaço, tempo, quantidade de toques e indução
para objetivos específicos
APLICAÇÃO, INTERVENÇÃO
E FEEDBACK
OS JOGOS SÃO POTENCIALMENTE ESPECÍFICOS
MJ DO ADVERSÁRIO
CASO HAJA
INFORMAÇÕES DO
ADVERSÁRIO,
UTILIZÁ-LAS PARA
DESENVOLVER OS
JOGOS AO LONGO
DO MICRCICLO
 Respeitar as demandas da Categoria
 Treinar a Contraestratégia
 Simular: Plataforma de Jogo,
Características Individuais, Principais
Comportamentos nos Momentos do
Jogo
 Simular situações-problema de
Pontos Fortes e Fracos
EXEMPLO
4. AULA PRÁTICA
1 x 0 4 x 0
AÇÃO DE JOGO QUANTIDADE QUANTIDADE TOTAL
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE 5 4 9
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA 5 6 11
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA 4 13 17
TRANSIÇÃO OFENSIVA
RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO 2 1 3
RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS 4 8 12
MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO 2 4 6
RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA 4 10 14
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
FINALIZAÇÕES 0 3 3
PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT) 10 4 14
PASSES NO ATAQUE 30 21 51
TRANSIÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6” 9 9 18
15’00 a 30’00 – 1º TEMPO
Bundesliga
AÇÃO DE JOGO QUANTIDADE QUANTIDADE TOTAL
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE 0 2 2
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA 6 2 8
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA 8 11 19
TRANSIÇÃO OFENSIVA
RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO 5 6 11
RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS 3 3 6
MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO 2 1 3
RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA 2 3 5
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
FINALIZAÇÕES 6 2 8
PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT) 12 6 18
PASSES NO ATAQUE 22 22 44
TRANSIÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6” 3 5 8
3 x 0 1 x 2
15’00 a 30’00 – 1º TEMPO
4. AULA PRÁTICA
LigaBBVA
AÇÃO DE JOGO TOTAL TOTAL
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE 9 2
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA 11 8
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA 17 19
TRANSIÇÃO OFENSIVA
RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO 3 11
RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS 12 6
MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO 6 3
RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA 14 5
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
FINALIZAÇÕES 3 8
PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT) 14 18
PASSES NO ATAQUE 51 44
TRANSIÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6” 18 8
4. AULA PRÁTICA
4. AULA PRÁTICA
Comportamentos Adaptativos nos constrangimentos de Relação Numérica e
Nível de Habilidade dos Agentes nos Esportes Coletivos
5 vs 5 + GR 5 vs 4 + GR5 vs 3 + GR
(Silva et al., 2014)
Regiões Dominantes
Sup. Num. : aumentou Inf. Num.: aumentou
Dispersão das Equipes
Sup. Num.: manteve-se Inf. Num.: diminuiu
Distância dos Gols – Posição relativa da equipe
Sup. Num.: + próximo do gol Inf. Num. + distante do gol
Distância entre linhas de força nas laterais
Aumentou com a diferença numérica
Distância entre linhas de força entre setores
Diminuiu dtH1 / Aumentou dtH2
NLP
RLP
4. AULA PRÁTICA
A elaboração/modelação do treino de
acordo com a predominância de
comportamentos de jogo pretendidos
Situação 1 Situação 2 Situação 3 Situação 4
• Coletivo
• Coleta de Dados
• Jogo de
Recuperação
da Posse
• Jogo de
Impedir
Progressão
• Jogo de Posse
de Bola com
superioridade
numérica• Coleta de Dados • Coleta de Dados
• Coleta de Dados
GR + 7 vs Gr + 7
4. AULA PRÁTICA
AÇÃO DE JOGO
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA
RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA
TRANSIÇÃO OFENSIVA
RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO
RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS
MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO
RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
FINALIZAÇÕES
PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT)
PASSES NO ATAQUE
TRANSIÇÃO DEFENSIVA
RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6”
Quantidade de passes
certos e errados
• Formadores de opinião conhecerem o Método
• Conhecimentos básicos atingirem os níveis
gerenciais dos clubes
• A utilização exclusiva do Método é suficiente?
• Aprimorar o Controle da Carga de Treinamento
• Necessitamos particularidades e não réplicas
• Divulgação dos resultados obtidos
• Melhoria contínua
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  • 1. WORKSHOP DE FUTEBOL 12, 13 e 14 de Dezembro
  • 2. CURSO PREPARAR PARA O JOGO ATRAVÉS DO JOGO Prof. Esp. Eduardo Barros
  • 3. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL ATLETA 2000 a 2007 Primavera-SP Ponte Preta-SP U. Barbarense-SP Huracán-ARG TÉCNICO/AUXILIAR Desde 2008 Paulínia FC-SP G. Novorizontino-SP CA Paranaense-PR PALESTRANTE Desde 2009 Gama Filho/Estácio UdoF/Abex Futebol Footecon FPF FCA-Unicamp
  • 4. CONTEÚDOS 1. Visão Sistêmica aplicada ao Futebol 2. O Currículo do Atleta e os conteúdos de treinamento 3. Elementos para a construção das sessões de treino 4. Aula prática
  • 5. COMO TREINAR FUTEBOL? Físico TáticoTécnico Emocional Pensamento Cartesiano“O todo é igual a soma das partes” Fragmentação do Conhecimento Ruptura de ParadigmaNova interpretação da realidade
  • 7. Proposta Metodológica Tendências dos Esportes Coletivos “Jogo é treino e treino é Jogo” Autonomia dos Jogadores Especificidade Treinar conforme se quer jogar Jogadores Inteligentes (Scaglia, 2010) VISÃO SISTÊMICA E FUTEBOL
  • 8. (HUIZINGA, 1999; GARGANTA, 1998; SCAGLIA, 2003; LEONARDO et al 2009) LÚDICO REGRAS TODO*CONTEXTO SÉRIO JOGO AMBIENTE DE JOGO
  • 9. PRESSUPOSTOS PARA O AMBIENTE DE JOGO DESEQUILÍBRIO/CAOS DESAFIO IMPREVISIBILIDADE REPRESENTAÇÃO
  • 10. “ESTADO DE JOGO” “O jogo é antes de tudo uma ação pautada por uma intenção” “Jogo é um sistema complexo em que seu ambiente (contexto) determinará o que é jogo e não jogo, evidenciando a predominância da subjetividade em detrimento da objetividade, caracterizando o ESTADO DE JOGO - o jogar plenamente.” (SCAGLIA, 2003)
  • 11. O TODO, O JOGO E O TREINO “Confronto entres sistemas caóticos determinísticos com organização fractal” (Oliveira, 2003)
  • 12. O TODO, O JOGO E O TREINO “Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto de agentes em interacção, que cooperam, com objectivos e comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir uma certa ordem e estabilidade num contexto caótico, de desordem e instabilidade permanente.” (Stacey, 1995)
  • 13. O TODO, O JOGO E O TREINO “Um Fractal é a propriedade de fracturar e representar um modelo caótico em sub modelos, existentes em várias escalas, que sejam representativos desse modelo. Isto é, um Fractal é uma parte invariante ou regular de um sistema caótico que pela sua estrutura e funcionalidade consegue representar o todo, independentemente da escala onde possa ser encontrado.” (Mandelbrot, 1991; Gomes 2005)
  • 14. O TODO, O JOGO E O TREINO Treina-se o seu Sistema (Modelo), a sua Estrutura e a Forma (dinâmica) que você pretende que ele tenha Modelo de Jogo “Conjunto de princípios que dêem organização à equipe.” (Mourinho, 2006) “Os princípios de jogo são os comportamentos que o treinador quer que sejam revelados pelos seus jogadores nos diferentes Momentos do Jogo.” (Oliveira, 2003) TRANSIÇÃO OFENSIVA ORGANIZAÇÃO OFENSIVA TRANSIÇÃO DEFENSIVA ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
  • 15. LÓGICA DO JOGO COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO JOGO REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL NIVEL ESTRATÉGICO/TÁTICO DO JOGO POSIÇÕES E REGRAS DE AÇÃO NO JOGO RELAÇÃO COM COMPANHEIROS DISPUTA DE COMPETIÇÕES 2. O MJ, O CURRÍCULO E OS CONTEÚDOS DE TREINAMENTO ASSESSORIAS PARA O ALTO RENDIMENTO
  • 16. REFERÊNCIAS DA LÓGICA DO JOGO LÓGICA DO JOGO Norteia todo o processo de formação “Fazer mais gols do que sofrer” Bola Traves Regiões de risco Tornar o atleta COMPETITIVO
  • 17. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO JOGO Estruturação do Espaço Leitura de Jogo Relação com a Bola Fundamentos do Jogo Tomada de Decisão e Antecipação Organização de acordo com Referências do Jogo (Garganta, 1995)
  • 18. REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL 1. Plataforma de Jogo/Esquema Tático 2. Referências Operacionais do Jogo 3. Referências Espaciais do Jogo 4. Outras Referências DOMINAR REFERÊNCIAS SIGNIFICA ORIENTAR NOVAS FORMAS DE CUMPRIR A LÓGICA DO JOGO
  • 19. REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL 1. Plataforma de Jogo/Esquema Tático Plataformas Básicas 1-4-4-2 1-3-5-2 1-4-3-3 Viver várias ‘Regras de Ação’ mesma plataforma Aplicação de plataformas de jogo em jogos com número reduzido de jogadores Aprendizagem de Plataformas que se originam das “Plataformas Básicas” 1-4-2-3-1 1-4-1-4-1 1-3-1-4-2 Etc.. Formas de agir em jogo relacionadas à função a ser exercida
  • 20. REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL 2. Referências Operacionais do Jogo (BAYER, 1994; LEITÃO, 2009) COMUNS AOS JDC DE INVASÃO, FAZEM O JOGO ACONTECER E TEM RELAÇÃO COM OS MOMENTOS DO JOGO (CONSIDERADOS A PARTIR DA POSSE DE BOLA) ATAQUE TRANSIÇÃO DEFENSIVA DEFESA TRANSIÇÃO OFENSIVA Manutenção da Posse de Bola Progressão ao Alvo Adversário Ataque ao Alvo Adversário Recuperação da Posse de Bola Impedir Progressão Proteger o Próprio Alvo Manter ou Retirar (V/H) a bola do setor de recuperação Recuperar a posse de bola imediatamente Recuperar a posse de bola a partir de outras referências do jogo
  • 21. REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL COMUN AOS JDC DE INVASÃO, FAZEM O JOGO ACONTECER E TEM RELAÇÃO COM OS MOMENTOS DO JOGO (CONSIDERADOS A PARTIR DA POSSE DE BOLA) 3. Referências Espaciais do Jogo COMPREENSÃO DO CAMPO EM REGIÕES DE RISCO, FAIXAS E LINHAS DE FORMA A ORGANIZAR AS AÇÕES COLETIVAS Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 Linha 5 Fx. Lat. Fx Cen. Zns. Risco
  • 22. REFERÊNCIAS DO JOGO DE FUTEBOL 4. Outras Referências CÓDIGOS QUE ORIENTAM A EQUIPE A REALIZAR UMA AÇÃO INDIVIDUAL/COLETIVA PARA O CUMPRIMENTO DA LÓGICA DO JOGO  Domínio errado  Passe para trás  Recepção de costas pressionado  Arremesso Lateral adversário no campo de defesa  Gesto de lançamento
  • 23. NÍVEL ESTRATÉGICO/TÁTICO DO JOGO Estratégia de Defesa Estratégia de Ataque Bolas Paradas Reposições Princípios Ofensivos Princípios Defensivos Individual Individual na zona Zonal Zona pressionante Mista Zona com estruturas fixas Zona com estruturas móveis Sem referências zonais Ataque Rápido Ataque Organizado Contra Ataque Escanteios Ofensivos e Defensivos Faltas Laterais Ofensivas e Defensivas Faltas Frontais Ofensivas e Defensivas Penalidades Arremessos Laterais Tiros de Meta Início e Reinício de Jogo Princípios Transição Desmarque Fintas e Dribles Mobilidade Tabelas Amplitude Profundidade Ultrapassagem Penetração Apoio Compactação Equilíbrio Temporização Flutuação Pressão Pressing Direcionamento Bloco Ofensivo Bloco Recomposição Cobertura Proporção Densidade Balanço Jogadas Ensaidas
  • 24. POSIÇÕES E REGRAS DE AÇÃO Jogar em uma Posição AO LONGO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO JOGAR EM PELO MENOS DUAS POSIÇÕES E CUMPRIR DIFERENTES REGRAS DE AÇÃO Aprender variadas Regras de Ação Jogar em mais de uma Posição C A M I N H O P E D A G Ó G I C O Versatilidade/ Especialidade
  • 25. RELAÇÃO COM COMPANHEIROS Jogar em Pequenos Grupos (até 3vs3) A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE COMPANHEIROS ENVOLVIDOS NUMA ATIVIDADE QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE ELEMENTOS MAIOR A COMPLEXIDADE DO JOGO Jogar em Médios Grupos (até 7vs7) Jogar em Grandes Grupos (a partir 8vs8)
  • 26. DISPUTA DE COMPETIÇÕES PARTICIPAR DE EXPERIÊNCIAS COMPETITIVAS SIGNIFICATIVAS AO LONGO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO QUANTO MAIOR A CATEGORIA MAIOR A IMPORTÂNCIA DO RESULTADO DE CAMPO
  • 27. ASSESSORIAS E O ALTO RENDIMENTO PSICOLOGIA FISOTERAPIA NUTRIÇÃO MEDICINA PERF. TÉCNICA FISIOLOGIA ANÁLISE DE DESEMPENHO SÓCIOEDUCACIONAL ORTOPEDIA PERF. FÍSICA PERF. TÁTICA
  • 28. 3. ELEMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO TREINO  Contexto do Clube  Objetivo(s) da sessão de treino  Nível de Jogo atual e Nível de Jogo Pretendido  Futebol Moderno  Criação do Jogo  Aplicação do Jogo e Intervenções  Feedback após o Jogo  Modelo de Jogo do Adversário  Exemplos
  • 29. 1-4-2-3-1 1-3-4-3 (1-3-7-0) 2000 2010 Recuo de jogadores da linha de ataque;  Tendência de gerar superioridade numérica no meio campo;  Inserção do goleiro na plataforma de jogo;  NÃO existe a MELHOR plataforma e sim a melhor DINÂMICA. 1883 1925 1970 19802-3-5 WM 4-4-2 (duas linhas) 3-5-2  Linhas de 5? FUTEBOL MODERNO: EVOLUÇÃO DOS ESQUEMAS TÁTICOS
  • 30. PADRÕES TÉCNICOS DO JOGO DE FUTEBOL (www.fifa.com - 22/07/2014) Esquema/Plataforma Tática 1-4-1-4-1 1-4-3-3 1-5-3-2 1-4-2-3-1 Passes completados Passes errados Desarmes/Recuperações Finalizações 584 / 75,4% 479 / 69,7% 197 / 50,6% 352 / 64,3% 129 / 16,6% 136 / 19,7% 120 / 30,8% 124 / 22,6% 50 / 6,4% 54 / 7,8% 59 / 15,1% 57 / 10,4% 11 / 1,4% 18 / 2,6% 13 / 3,3% 14 / 2,5% FUTEBOL MODERNO: PADRÕES TÉCNICOS DO JOGO
  • 31. n= 2,74 n= 2,55 n= 2,71 2014 n= 2,23 CAMPEONATOS NACIONAIS n= 2,70 (www.ogol.com.br) (Anderson e Sally, 2013) FUTEBOL MODERNO: ESTABILIZAÇÃO DA MÉDIA DE GOLS
  • 32. (Hughes, 1990; Castelo 1994)) Cerca de 7 em cada 8 gols (87%) ocorrem em processos ofensivos com menos de 5 passes. (SOUZA & KANAAN, 2014) FUTEBOL MODERNO: ORIGEM DOS GOLS
  • 33. 1 x 7 Bola Parada (< 5 passes) Rebote (< 5 passes) Posse de Bola (> 5 passes) Contra Ataque (< 5 passes) Contra Ataque (< 5 passes) Posse de Bola (> 5 passes) Reposição (<5 passes) Contra Ataque (< 5 passes) 75% FUTEBOL MODERNO: ORIGEM DOS GOLS
  • 34. CONTEXTO DO CLUBE  Escolinha, Categoria de Base ou Profissional  Momento da competição  Pressão por resultados  Leitura do Ambiente (Autonomia)
  • 35. OBJETIVOS DA SESSÃO DE TREINO REFERÊNCIAS DA LÓGICA DO JOGO Estruturação do Espaço Leitura de Jogo Relação com a Bola Plataformas de Jogo ATAQUE TRANSIÇÃO DEFENSIVA DEFESA TRANSIÇÃO OFENSIVA
  • 36. OBJETIVOS DA SESSÃO DE TREINO Estratégia de Defesa Estratégia de Ataque Bolas Paradas Reposições Princípios Ofensivos Princípios Defensivos Princípios Transição AO LONGO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO JOGAR EM PELO MENOS DUAS POSIÇÕES E CUMPRIR DIFERENTES REGRAS DE AÇÃO A RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE COMPANHEIROS ENVOLVIDOS NUMA ATIVIDADE FÍSICOS TÉCNICOS TÁTICOS PSICOLÓGICOS
  • 37. Nível de Jogo Atual Nível de Jogo Pretendido CONTEÚDOS (ZDP E COERÊNCIA PEDAGÓGICA) PROCESSO Jogo Jogo SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB FOLGA JC JC JCAE JE JC JCJCAE CI CC NÍVEL DE JOGO - MICROCICLO JCNT * MODELO DE MICROCICLO APLICADO EM 2013 – GRÊMIO NOVORIZONTINO
  • 38. • Jogo pelo jogo • Risco de treinar jogando • Pressupostos para o ambiente de jogo • Jogos Reduzidos • Exercícios Situacionais CRIAÇÃO DO JOGO TEMPO ESPAÇO MATERIAIS REGRAS PONTUAÇÕES NÚMERO 1 ação, segundos, minutos, séries 1/8; ¼; 1/3; ½; 2/3; Campo todo Qtde, Igualdade, inferioridade, superioridade numérica Bolas, coletes, sinalizadores, cones, metas Alterações na lógica do jogo através de constrangimentos e pressões de espaço, tempo, quantidade de toques e indução para objetivos específicos
  • 39. APLICAÇÃO, INTERVENÇÃO E FEEDBACK OS JOGOS SÃO POTENCIALMENTE ESPECÍFICOS
  • 40. MJ DO ADVERSÁRIO CASO HAJA INFORMAÇÕES DO ADVERSÁRIO, UTILIZÁ-LAS PARA DESENVOLVER OS JOGOS AO LONGO DO MICRCICLO  Respeitar as demandas da Categoria  Treinar a Contraestratégia  Simular: Plataforma de Jogo, Características Individuais, Principais Comportamentos nos Momentos do Jogo  Simular situações-problema de Pontos Fortes e Fracos
  • 42. 4. AULA PRÁTICA 1 x 0 4 x 0 AÇÃO DE JOGO QUANTIDADE QUANTIDADE TOTAL ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE 5 4 9 RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA 5 6 11 RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA 4 13 17 TRANSIÇÃO OFENSIVA RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO 2 1 3 RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS 4 8 12 MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO 2 4 6 RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA 4 10 14 ORGANIZAÇÃO OFENSIVA FINALIZAÇÕES 0 3 3 PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT) 10 4 14 PASSES NO ATAQUE 30 21 51 TRANSIÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6” 9 9 18 15’00 a 30’00 – 1º TEMPO Bundesliga
  • 43. AÇÃO DE JOGO QUANTIDADE QUANTIDADE TOTAL ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE 0 2 2 RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA 6 2 8 RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA 8 11 19 TRANSIÇÃO OFENSIVA RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO 5 6 11 RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS 3 3 6 MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO 2 1 3 RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA 2 3 5 ORGANIZAÇÃO OFENSIVA FINALIZAÇÕES 6 2 8 PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT) 12 6 18 PASSES NO ATAQUE 22 22 44 TRANSIÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6” 3 5 8 3 x 0 1 x 2 15’00 a 30’00 – 1º TEMPO 4. AULA PRÁTICA LigaBBVA
  • 44. AÇÃO DE JOGO TOTAL TOTAL ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE 9 2 RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA 11 8 RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA 17 19 TRANSIÇÃO OFENSIVA RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO 3 11 RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS 12 6 MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO 6 3 RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA 14 5 ORGANIZAÇÃO OFENSIVA FINALIZAÇÕES 3 8 PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT) 14 18 PASSES NO ATAQUE 51 44 TRANSIÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6” 18 8 4. AULA PRÁTICA
  • 45. 4. AULA PRÁTICA Comportamentos Adaptativos nos constrangimentos de Relação Numérica e Nível de Habilidade dos Agentes nos Esportes Coletivos 5 vs 5 + GR 5 vs 4 + GR5 vs 3 + GR (Silva et al., 2014) Regiões Dominantes Sup. Num. : aumentou Inf. Num.: aumentou Dispersão das Equipes Sup. Num.: manteve-se Inf. Num.: diminuiu Distância dos Gols – Posição relativa da equipe Sup. Num.: + próximo do gol Inf. Num. + distante do gol Distância entre linhas de força nas laterais Aumentou com a diferença numérica Distância entre linhas de força entre setores Diminuiu dtH1 / Aumentou dtH2 NLP RLP
  • 46. 4. AULA PRÁTICA A elaboração/modelação do treino de acordo com a predominância de comportamentos de jogo pretendidos Situação 1 Situação 2 Situação 3 Situação 4 • Coletivo • Coleta de Dados • Jogo de Recuperação da Posse • Jogo de Impedir Progressão • Jogo de Posse de Bola com superioridade numérica• Coleta de Dados • Coleta de Dados • Coleta de Dados GR + 7 vs Gr + 7
  • 47. 4. AULA PRÁTICA AÇÃO DE JOGO ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE NO CAMPO DE ATAQUE RECUPERAÇÃO DA POSSE NA INTERMEDIÁRIA RECUPERAÇÃO DA POSSE NA DEFESA TRANSIÇÃO OFENSIVA RETIRADA VERTICAL DO SETOR DE RECUPERAÇÃO RETIRADA HORIZONTAL OU PARA TRÁS MANTER A BOLA NA ZONA DE RECUPERAÇÃO RETIRADA ERRADA OU BOLA COLOCADA EM DISPUTA ORGANIZAÇÃO OFENSIVA FINALIZAÇÕES PASSES LONGOS / BOLA DISPUTA (CRUZ, ESCANT, FALT) PASSES NO ATAQUE TRANSIÇÃO DEFENSIVA RECUPERAÇÃO DA POSSE EM ATÉ 6” Quantidade de passes certos e errados
  • 48. • Formadores de opinião conhecerem o Método • Conhecimentos básicos atingirem os níveis gerenciais dos clubes • A utilização exclusiva do Método é suficiente? • Aprimorar o Controle da Carga de Treinamento • Necessitamos particularidades e não réplicas • Divulgação dos resultados obtidos • Melhoria contínua DESAFIOS DA METODOLOGIA SISTÊMICA