O documento discute moscas-das-frutas (Tephritidae), pragas que atacam frutas em todo o mundo. Detalha as espécies mais importantes no Brasil (Anastrepha e Ceratitis), seu ciclo de vida, danos causados, controle biológico e métodos de monitoramento.
Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
Visando um dos maiores empates na agricultura que seria a resistência de pragas e patógenos, geradas a partir do uso exclusivo do controle químico ,venho lhes apresentar as principais alternativas de controle cultural e biológico para que seja realizado um manejo integrado, buscando assim ter custos diluídos e um manejo eficiente de resistência, por exemplo.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
- Apresentação da disciplina;
- Conceitos e história da Microbiologia;
- Classificação dos seres vivos;
- Importância dos microrganismos no cotidiano e nas atividades humanas.
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Geagra UFG
Quando o assunto se trata de produtos químicos, no geral, é de suma importância que se tenha conhecimento de todos seus constituintes e assim, de suas funções e classificações. Esta apresentação aborda com enfoque os fungicidas, desde os efeitos que os mesmos despertam na planta até o modo de ação nos fungos fitopatogênicos. Em destaque apresenta-se o modo de ação dos grupos: Triazois, Estrobilurinas e Benzimidazois; cada um com um respectivo sítio de ação, mas todos de ação específica, o que hoje tem sido um problema devido à fácil indução de resistência. No histórico de fungicidas, abordado no início da apresentação, revela que os Multissítios tem voltado justamente com o intuito de amenizar esta resistência que já está, de certa forma, difundida. Além destes temas é abordando também o efeito da adubação/proteção mineral para a resistência das plantas, tema que está em alta.
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)Geagra UFG
Os fungicidas são importantes aliados no controle (tanto erradicante quanto preventivo) de doenças que atacam os cultivos agrícolas. Desta forma, saber suas características, classificações e seu funcionamento nos auxilia a usá-los de uma melhor forma. Nesta apresentação, os grupos químicos de fungicidas abordados com mais detalhes foram os Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas ressaltando suas características gerais, modos e mecanismos de ação, alvos na cultura da soja e alguns produtos comerciais. Além disso, a apresentação traz informações sobre mercado de fungicidas e o manejo de dois produtores de Goiás.
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURAGeagra UFG
Pesticidas, produtos fitossanitários, defensivos agrícolas.. são vários os apelidos que damos para o termo agrotóxico, contudo a legislação traz por último essa denominação. No contexto histórico, a revisão de seu papel no meio do agronegócio vem sendo revista desde a Primeira Comissão de Agrotóxicos em 1984, posteriormente a todo o levantamento e ênfase dado à COP 1983 a respeito do aprofundamento nos estudos e importância com os cuidados ao meio ambiente. Assim, em 1985 tivemos em âmbito nacional a implementação do Lei dos Agrotóxicos (L7802-1989), sua necessidade se deu pelos profissionais da area notarem o tamanho da desinformação no campo e as condições de fiscalização na época. Com a criação dessa nova regulamentação e devido ao seu detalhamento, o país se tornou uma das referências, após isso há um crescimento no desenvolvimento de pesquisas agronômicas e na área da saúde envolvendo esses produtos e seus efeitos toxicológicos, além do uso mais sustentável e englobando técnicas de controle como MIP e MID. Com enfoque nas consequências e problemas de todas as questões de poluição ambiental com contaminação de águas e solo, além de atingir organismos não alvo. Na saúde temos as questões envolvendo a qualidade de trabalho, a persistência da molécula no alimento e os danos à saúde do consumidor. Em meio a tudo isso, atualmente temos o poder e a arma que a mídia social tem para o assunto, disseminando informações e desinformações sobre o tema e na maioria das vezes sendo divulgadas por pessoas que não tem o domínio no assunto, mas que tem voz na mídia e na opinião popular. Por fim, abordamos a realidade vista no campo e qual o papel do engenheiro agrônomo, não só no âmbito comercial e acadêmico, como também na conscientização popular.
Palestra apresentada durante o XXXII Congresso Brasileiro de Nematologia (junho de 2015), em Londrina - PR, promovido pela Sociedade Brasileira de Nematologia.
Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
Visando um dos maiores empates na agricultura que seria a resistência de pragas e patógenos, geradas a partir do uso exclusivo do controle químico ,venho lhes apresentar as principais alternativas de controle cultural e biológico para que seja realizado um manejo integrado, buscando assim ter custos diluídos e um manejo eficiente de resistência, por exemplo.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
- Apresentação da disciplina;
- Conceitos e história da Microbiologia;
- Classificação dos seres vivos;
- Importância dos microrganismos no cotidiano e nas atividades humanas.
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Geagra UFG
Quando o assunto se trata de produtos químicos, no geral, é de suma importância que se tenha conhecimento de todos seus constituintes e assim, de suas funções e classificações. Esta apresentação aborda com enfoque os fungicidas, desde os efeitos que os mesmos despertam na planta até o modo de ação nos fungos fitopatogênicos. Em destaque apresenta-se o modo de ação dos grupos: Triazois, Estrobilurinas e Benzimidazois; cada um com um respectivo sítio de ação, mas todos de ação específica, o que hoje tem sido um problema devido à fácil indução de resistência. No histórico de fungicidas, abordado no início da apresentação, revela que os Multissítios tem voltado justamente com o intuito de amenizar esta resistência que já está, de certa forma, difundida. Além destes temas é abordando também o efeito da adubação/proteção mineral para a resistência das plantas, tema que está em alta.
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)Geagra UFG
Os fungicidas são importantes aliados no controle (tanto erradicante quanto preventivo) de doenças que atacam os cultivos agrícolas. Desta forma, saber suas características, classificações e seu funcionamento nos auxilia a usá-los de uma melhor forma. Nesta apresentação, os grupos químicos de fungicidas abordados com mais detalhes foram os Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas ressaltando suas características gerais, modos e mecanismos de ação, alvos na cultura da soja e alguns produtos comerciais. Além disso, a apresentação traz informações sobre mercado de fungicidas e o manejo de dois produtores de Goiás.
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURAGeagra UFG
Pesticidas, produtos fitossanitários, defensivos agrícolas.. são vários os apelidos que damos para o termo agrotóxico, contudo a legislação traz por último essa denominação. No contexto histórico, a revisão de seu papel no meio do agronegócio vem sendo revista desde a Primeira Comissão de Agrotóxicos em 1984, posteriormente a todo o levantamento e ênfase dado à COP 1983 a respeito do aprofundamento nos estudos e importância com os cuidados ao meio ambiente. Assim, em 1985 tivemos em âmbito nacional a implementação do Lei dos Agrotóxicos (L7802-1989), sua necessidade se deu pelos profissionais da area notarem o tamanho da desinformação no campo e as condições de fiscalização na época. Com a criação dessa nova regulamentação e devido ao seu detalhamento, o país se tornou uma das referências, após isso há um crescimento no desenvolvimento de pesquisas agronômicas e na área da saúde envolvendo esses produtos e seus efeitos toxicológicos, além do uso mais sustentável e englobando técnicas de controle como MIP e MID. Com enfoque nas consequências e problemas de todas as questões de poluição ambiental com contaminação de águas e solo, além de atingir organismos não alvo. Na saúde temos as questões envolvendo a qualidade de trabalho, a persistência da molécula no alimento e os danos à saúde do consumidor. Em meio a tudo isso, atualmente temos o poder e a arma que a mídia social tem para o assunto, disseminando informações e desinformações sobre o tema e na maioria das vezes sendo divulgadas por pessoas que não tem o domínio no assunto, mas que tem voz na mídia e na opinião popular. Por fim, abordamos a realidade vista no campo e qual o papel do engenheiro agrônomo, não só no âmbito comercial e acadêmico, como também na conscientização popular.
Palestra apresentada durante o XXXII Congresso Brasileiro de Nematologia (junho de 2015), em Londrina - PR, promovido pela Sociedade Brasileira de Nematologia.
Material elaborado pelo presidente do CCAS José Otávio Menten e com a colaboração de Thais Martins, Maria Cristina Rappussi, Iracema Degaspari e Patrícia Kreyci pela USP sobre Manejo Integrado de Doenças de Plantas.
A membro Larissa Gonçalves, em uma das reuniões semanais do GEAGRA expôs de forma mais detalhada sobre a principal praga do algodoeiro, o bicudo. Segue um breve resumo do assunto, e os slides utilizados na discussão deste tema altamente relevante quando se fala de algodão.
A cultura do algodão é de grande expressão socioeconômica. Todavia, as pragas constituem-se um dos fatores limitantes para sua exploração, caso não sejam tomadas medidas eficientes de controle. Dentre as pragas que atacam o algodão cultivado no cerrado, destacam-se: Lagartas, percevejos, pulgões, mosca branca. Porém um em especifico, o bicudo (Anthonomus grandis) é praga específica do algodoeiro, por possuir apenas esta espécie de planta que proporciona condições para que este inseto complete todo o seu ciclo de vida.
Bicudo possui alto potencial de dano, esse destaque se dá em função de sua alta capacidade reprodutiva, do elevado poder destrutivo, da dificuldade de controle e também pelos danos causados ao produto final destinado à comercialização.
Nesta apresentação serão abordadas as características morfológicas e biológicas do inseto, danos e manejo, apontando maneiras de controlar o inseto, tais como o controle Cultura, biológico e químico.
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
O algodão foi a cultura onde o MIP (Manejo Integrado de Pragas) mostrou seu potencial, reduzindo em média 97% das aplicações que eram feitas. Hoje em dia ainda o método de controle de pragas mais utilizado é o controle químico, as vezes de forma irracional e ineficaz. Portanto, para um bom manejo, é necessário conhecer o inseto a ser controlado (ciclo, período crítico, nível de controle), tais como as formas alternativas ao químico a serem utilizadas, utilizando inseticidas apenas em último caso e de forma racional e eficiente, consequentemente reduzindo gastos e aumentando sua produtividade de forma sustentável.
Os produtores encontram desafios constantes no campo, principalmente relacionado a pragas e ao dano que essas causarão. Atualmente dois insetos tem se destacado, a cigarrinha Dalbulus maidis no milho e a mosca branca na soja. Esses se destacam por serem vetores de doenças, as quais causam grande impacto na produtividade. Para tanto temos alternativas de controle , como químico, biológico e manejo(planejamento). Porém para superar esses desafios é necessário a conscientização de todos os produtores para que seja feito o controle das plantas hospedeiras e o correto uso dos produtos fitossanitários para que não percamos a efetividade dessas tecnologias.
Aula apresentada na disciplina de Fitopatologia Básica, da UFMT campus de Cuiabá.
* Conteitos de nematoides: classificação, anatomia, importância ecológica, ciclo;
* Nematoides relacionados a doenças em plantas: como os nematoides se relacionam a doenças, nematoides e o triângulo - doença, ciclo das relações patógeno-hospedeiro;
- Prinicipais fitonematoides: Meloidogyne spp., Heterodera glycines, Pratylenchus spp., Rotylenchulus reiniformis, Radopholus similis, Nematoides emergentes, Outros nematoides, Nematoides quarentenários.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
O feijoeiro é uma planta de ciclo anual com seu ciclo variando de 65 a 100 dias que apresenta uma morfologia composta por um caule principal, podendo se ramificar, raiz do tipo pivotante apresentando nódulos (FBN), suas folhas são simples e compostas do tipo trifoliolada e possui inflorescência composta por uma quilha que contém o androceu e o gineceu. Ele possui diferentes hábitos de crescimento podendo ser determinado ou indeterminado, ereto, semiereto, prostrado ou trepador.
O feijão apresenta ao todo 11 estádios fenológicos, sendo 5 no vegetativo contando com V0 germinação, V1 emergência, V2 abertura das folhas primárias, V3 primeira trifólio aberto, V4 terceiro trifólio aberto esse último se perpetua até os estádios reprodutivos da planta que são compostos por R5 pré-floração, R6 floração, R7 formação das vagens, R8 enchimento dos grãos e R9 maturação fisiológica. Conhecer esses estádios são fundamentais para a determinação dos tratos culturais.
O feijoeiro é uma planta com alta exigência hídrica, essa exigência pode variar de 250 a 300 mm por ciclo, a depender de diversos fatores, como a cultivar utilizada, condições do solo, entre outros. Cada estádio de desenvolvimento do feijão exige uma quantidade determinada de água, se houver escassez em R6 será o estádio que mais afetará a produtividade pois irá ocorrer abortamento das flores. O feijão é uma planta que exige temperaturas entre 15 e 27ºC e é considerada uma planta fotoneutra, ou seja, a quantidade de luz não afeta diretamente o rendimento dos grãos e nem seu ciclo de vida.
Quanto a fisiologia do feijoeiro é uma planta de metabolismo C3, isso explica essa alta exigência hídrica, pois sem água ela fotorrespira e pode não produzir uma quantidade considerável de matéria seca. Seus principais hormônios são as Giberelinas, Citocininas, Auxinas, Acído Abscisico e Etileno. Quanto sua Ecofisiologia, é uma planta que responde muito a temperatura em qualquer estádio fenológico estabelecendo assim uma temperatura ótima na faixa de 22 a 25ºC.
A soja tem grande importância econômica no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. A cultura é acometida por um grande número de doenças, e esse número aumenta a cada ano. Por isso, conhecer as características das principais doenças e os métodos de controle disponíveis para controlá-las é de extrema importância. Dentre os métodos de controle, o químico é o mais utilizado, em especial os fungicidas. Esse controle químico, porém, só será eficiente se observarmos as tecnologias de aplicação para usá-las de forma eficiente.
O Brasil é hoje um dos países que mais consomem agrotóxicos do mundo, consumindo em média cerca de 1 bilhão de litros na safra 2013/2014. O uso desenfreado de defensivos químicos trás uma série de consequências como contaminação dos alimentos, do solo, da água e animais, além da intoxicação de agricultores. O controle biológico é definido como o uso de indivíduos ou organismos de ocorrência natural para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de pragas e doenças nas plantações. Esse método vem ganhando grande relevância não só na agricultura brasileira como mundial, pois é uma excelente alternativa para a redução de produtos químicos e suas consequências. Dessa forma, se faz necessário saber quais são os tipos de controles biológicos utilizados, agentes biológicos de controle (ABC) e forma de atuação, custos de manejo, além de diversos outros fatores que vão otimizar a utilização do controle biológico.
Em suma, herbicidas são substâncias químicas ou biológicas capazes de matar uma planta
ou suprimir seu crescimento. Existem diversos modos de se classificar um herbicida, dentre
eles, quanto ao mecanismo de ação (ex: Inibidores de ACCase, Auxínicos Inibidores de
Fotossistema), quanto ao grupo químico (ex: bipirilidios), quanto ao ingrediente ativo (ex:
glifosato, paraquat, 2,4-D) , quanto a seletividade (graminicidas, latifolicidas e não
seletivos), quanto ao momento de aplicação (PPI, Pré e Pós emergência das daninhas).
Inibidores de ACCase
São conhecidos também como graminicidas pois possuem seletividade quanto as
dicotiledôneas, isso ocorre por um fator biológico, as monocotiledôneas apresentam uma
maior quantidade da enzima sensível ao inibidor. Conforme agem, estes herbicidas
translocam na planta, são rapidamente absorvidos e apresentam efeitos graduais.
Inibidores do fotossistema I
Muito utilizados como dessecante, e representados por duas moléculas bastente
conhecidas (paraquat e diquat), atuam bloqueando o fluxo de eletrons se ligando a
aceptores, criando peróxidos que destroem os tecidos da planta. São herbicidas não
seletivos, ou seja, afetam tanto monocotiledôneas quanto dicotiledôneas, atuam tão
rapidamente que são classificados como herbicidas de contato por não ter uma translação
siginficativa, agem rapidamente no organismo da planta, trazendo um efeito em um curto
prazo.
Inibidores do fotosssistema II
São similares aos inibidores do fotossistema I quanto a dinâmica de ação, se ligam a
plastoquinona bloquando o fluxo de eletrons, criando peróxidos e destruindo membranas
das plantas. Uma característica marcante do efeito desses herbicidas é a clorose
progressiva das nervuras, existem várias moleculas pertencentes a esse mecanismo de
ação, como Atrazina.
Inibidores da EPSPs
Bloqueiam a enzima enol fosfopiruvato sintase, e por consequência a planta não consegue
formar aminoácidos essenciais para seu desenvolvimento, desta forma, levando a sua
morte. São herbicidas não seletivos e devido a tecnologias de resistência a esse
mecanismo de ação aplicadas a culturas de interesse o glifosato é a molécula mais utilizada
no mundo.
Resistência
Existem basicamente duas formas que levam plantas a adquirirem resistência aos
mecanismos de ação, seja por mutação genética ou por pressão de seleção, essa segunda
opção é geralmente ocasionada por um mal posicionamento de produtos, ao aplicar
constantemente o mesmo ingrediente ativo há uma pressão para selecionar plantas
daninhas resistentes.
Material elaborado pelo presidente do CCAS José Otávio Menten e com a colaboração de Thais Martins, Maria Cristina Rappussi, Iracema Degaspari e Patrícia Kreyci pela USP sobre Manejo Integrado de Doenças de Plantas.
A membro Larissa Gonçalves, em uma das reuniões semanais do GEAGRA expôs de forma mais detalhada sobre a principal praga do algodoeiro, o bicudo. Segue um breve resumo do assunto, e os slides utilizados na discussão deste tema altamente relevante quando se fala de algodão.
A cultura do algodão é de grande expressão socioeconômica. Todavia, as pragas constituem-se um dos fatores limitantes para sua exploração, caso não sejam tomadas medidas eficientes de controle. Dentre as pragas que atacam o algodão cultivado no cerrado, destacam-se: Lagartas, percevejos, pulgões, mosca branca. Porém um em especifico, o bicudo (Anthonomus grandis) é praga específica do algodoeiro, por possuir apenas esta espécie de planta que proporciona condições para que este inseto complete todo o seu ciclo de vida.
Bicudo possui alto potencial de dano, esse destaque se dá em função de sua alta capacidade reprodutiva, do elevado poder destrutivo, da dificuldade de controle e também pelos danos causados ao produto final destinado à comercialização.
Nesta apresentação serão abordadas as características morfológicas e biológicas do inseto, danos e manejo, apontando maneiras de controlar o inseto, tais como o controle Cultura, biológico e químico.
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
O algodão foi a cultura onde o MIP (Manejo Integrado de Pragas) mostrou seu potencial, reduzindo em média 97% das aplicações que eram feitas. Hoje em dia ainda o método de controle de pragas mais utilizado é o controle químico, as vezes de forma irracional e ineficaz. Portanto, para um bom manejo, é necessário conhecer o inseto a ser controlado (ciclo, período crítico, nível de controle), tais como as formas alternativas ao químico a serem utilizadas, utilizando inseticidas apenas em último caso e de forma racional e eficiente, consequentemente reduzindo gastos e aumentando sua produtividade de forma sustentável.
Os produtores encontram desafios constantes no campo, principalmente relacionado a pragas e ao dano que essas causarão. Atualmente dois insetos tem se destacado, a cigarrinha Dalbulus maidis no milho e a mosca branca na soja. Esses se destacam por serem vetores de doenças, as quais causam grande impacto na produtividade. Para tanto temos alternativas de controle , como químico, biológico e manejo(planejamento). Porém para superar esses desafios é necessário a conscientização de todos os produtores para que seja feito o controle das plantas hospedeiras e o correto uso dos produtos fitossanitários para que não percamos a efetividade dessas tecnologias.
Aula apresentada na disciplina de Fitopatologia Básica, da UFMT campus de Cuiabá.
* Conteitos de nematoides: classificação, anatomia, importância ecológica, ciclo;
* Nematoides relacionados a doenças em plantas: como os nematoides se relacionam a doenças, nematoides e o triângulo - doença, ciclo das relações patógeno-hospedeiro;
- Prinicipais fitonematoides: Meloidogyne spp., Heterodera glycines, Pratylenchus spp., Rotylenchulus reiniformis, Radopholus similis, Nematoides emergentes, Outros nematoides, Nematoides quarentenários.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
O feijoeiro é uma planta de ciclo anual com seu ciclo variando de 65 a 100 dias que apresenta uma morfologia composta por um caule principal, podendo se ramificar, raiz do tipo pivotante apresentando nódulos (FBN), suas folhas são simples e compostas do tipo trifoliolada e possui inflorescência composta por uma quilha que contém o androceu e o gineceu. Ele possui diferentes hábitos de crescimento podendo ser determinado ou indeterminado, ereto, semiereto, prostrado ou trepador.
O feijão apresenta ao todo 11 estádios fenológicos, sendo 5 no vegetativo contando com V0 germinação, V1 emergência, V2 abertura das folhas primárias, V3 primeira trifólio aberto, V4 terceiro trifólio aberto esse último se perpetua até os estádios reprodutivos da planta que são compostos por R5 pré-floração, R6 floração, R7 formação das vagens, R8 enchimento dos grãos e R9 maturação fisiológica. Conhecer esses estádios são fundamentais para a determinação dos tratos culturais.
O feijoeiro é uma planta com alta exigência hídrica, essa exigência pode variar de 250 a 300 mm por ciclo, a depender de diversos fatores, como a cultivar utilizada, condições do solo, entre outros. Cada estádio de desenvolvimento do feijão exige uma quantidade determinada de água, se houver escassez em R6 será o estádio que mais afetará a produtividade pois irá ocorrer abortamento das flores. O feijão é uma planta que exige temperaturas entre 15 e 27ºC e é considerada uma planta fotoneutra, ou seja, a quantidade de luz não afeta diretamente o rendimento dos grãos e nem seu ciclo de vida.
Quanto a fisiologia do feijoeiro é uma planta de metabolismo C3, isso explica essa alta exigência hídrica, pois sem água ela fotorrespira e pode não produzir uma quantidade considerável de matéria seca. Seus principais hormônios são as Giberelinas, Citocininas, Auxinas, Acído Abscisico e Etileno. Quanto sua Ecofisiologia, é uma planta que responde muito a temperatura em qualquer estádio fenológico estabelecendo assim uma temperatura ótima na faixa de 22 a 25ºC.
A soja tem grande importância econômica no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. A cultura é acometida por um grande número de doenças, e esse número aumenta a cada ano. Por isso, conhecer as características das principais doenças e os métodos de controle disponíveis para controlá-las é de extrema importância. Dentre os métodos de controle, o químico é o mais utilizado, em especial os fungicidas. Esse controle químico, porém, só será eficiente se observarmos as tecnologias de aplicação para usá-las de forma eficiente.
O Brasil é hoje um dos países que mais consomem agrotóxicos do mundo, consumindo em média cerca de 1 bilhão de litros na safra 2013/2014. O uso desenfreado de defensivos químicos trás uma série de consequências como contaminação dos alimentos, do solo, da água e animais, além da intoxicação de agricultores. O controle biológico é definido como o uso de indivíduos ou organismos de ocorrência natural para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de pragas e doenças nas plantações. Esse método vem ganhando grande relevância não só na agricultura brasileira como mundial, pois é uma excelente alternativa para a redução de produtos químicos e suas consequências. Dessa forma, se faz necessário saber quais são os tipos de controles biológicos utilizados, agentes biológicos de controle (ABC) e forma de atuação, custos de manejo, além de diversos outros fatores que vão otimizar a utilização do controle biológico.
Em suma, herbicidas são substâncias químicas ou biológicas capazes de matar uma planta
ou suprimir seu crescimento. Existem diversos modos de se classificar um herbicida, dentre
eles, quanto ao mecanismo de ação (ex: Inibidores de ACCase, Auxínicos Inibidores de
Fotossistema), quanto ao grupo químico (ex: bipirilidios), quanto ao ingrediente ativo (ex:
glifosato, paraquat, 2,4-D) , quanto a seletividade (graminicidas, latifolicidas e não
seletivos), quanto ao momento de aplicação (PPI, Pré e Pós emergência das daninhas).
Inibidores de ACCase
São conhecidos também como graminicidas pois possuem seletividade quanto as
dicotiledôneas, isso ocorre por um fator biológico, as monocotiledôneas apresentam uma
maior quantidade da enzima sensível ao inibidor. Conforme agem, estes herbicidas
translocam na planta, são rapidamente absorvidos e apresentam efeitos graduais.
Inibidores do fotossistema I
Muito utilizados como dessecante, e representados por duas moléculas bastente
conhecidas (paraquat e diquat), atuam bloqueando o fluxo de eletrons se ligando a
aceptores, criando peróxidos que destroem os tecidos da planta. São herbicidas não
seletivos, ou seja, afetam tanto monocotiledôneas quanto dicotiledôneas, atuam tão
rapidamente que são classificados como herbicidas de contato por não ter uma translação
siginficativa, agem rapidamente no organismo da planta, trazendo um efeito em um curto
prazo.
Inibidores do fotosssistema II
São similares aos inibidores do fotossistema I quanto a dinâmica de ação, se ligam a
plastoquinona bloquando o fluxo de eletrons, criando peróxidos e destruindo membranas
das plantas. Uma característica marcante do efeito desses herbicidas é a clorose
progressiva das nervuras, existem várias moleculas pertencentes a esse mecanismo de
ação, como Atrazina.
Inibidores da EPSPs
Bloqueiam a enzima enol fosfopiruvato sintase, e por consequência a planta não consegue
formar aminoácidos essenciais para seu desenvolvimento, desta forma, levando a sua
morte. São herbicidas não seletivos e devido a tecnologias de resistência a esse
mecanismo de ação aplicadas a culturas de interesse o glifosato é a molécula mais utilizada
no mundo.
Resistência
Existem basicamente duas formas que levam plantas a adquirirem resistência aos
mecanismos de ação, seja por mutação genética ou por pressão de seleção, essa segunda
opção é geralmente ocasionada por um mal posicionamento de produtos, ao aplicar
constantemente o mesmo ingrediente ativo há uma pressão para selecionar plantas
daninhas resistentes.
O Diário Oficial publicou, em 1 de dezembro, matéria sobre variedades de citros livres de pragas. Os pesquisadores do IAC, Helvécio Della Coletta Filho e Rodrigo Rocha Latado, foram entrevistados.
Artigo científico.
GONÇALVES, P. A. S., SANTOS, J. P., NESI, C. N.
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nardus (L.) Rendle, sobre a incidência de mosca-das-frutas, Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae), em cultivares de ameixeira em sistema orgânico.. Revista Brasileira de Agroecologia (Online). , v.2, p.56 - 62, 2007.
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importadoCristiane Assis
Seminário "Ciência e Tecnologia para a Defesa Agropecuária"
O evento aconteceu nos dias 7 e 8 de dezembro de 2016 e abordou a situação atual, desafios e avanços científicos relacionados às principais pragas e doenças que ameaçam a estabilidade da produção à luz dos novos rumos da defesa agropecuária brasileira.
O programa teve foco nas revisões e artigos científicos publicados no número temático “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovações Frente a Ameaças Sanitárias para a Agropecuária” da revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) de maio de 2016.
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaJoão Siqueira da Mata
O desenvolvimento de modelos de produção agrícola de base ecológica tornou-se necessário para suprir a necessidade crescente de alimentos livres de resíduos tóxicos e ao mesmo tempo, respeitar os preceitos da sustentabilidade, da conservação do meio ambiente e do bem-estar do ser humano. A produção orgânica de hortaliças se enquadra neste contexto e no Brasil, cada vez mais, vem conquistando simpatizantes tanto na agricultura familiar como no seguimento empresarial formado por médios e grandes produtores rurais. Também é preconizada por políticas públicas direcionadas a hortas urbanas e periurbanas.
A transição agroecológica refere-se a um processo gradual de mudança na forma de manejo do agroecossistema, que envolve a passagem de um modelo agroquímico de produção, de alta dependência de insumos externos (fertilizantes e agrotóxicos) para outro modelo de agricultura que incorpore princípios, métodos e tecnologias de base ecológica. As mudanças podem ocorrer em vários níveis: começando pela redução no uso de insumos convencionais; passando para a substituição de práticas e insumos convencionais por técnicas e insumos alternativos; e por fim, pela remodelagem de toda a propriedade conforme os princípios agroecológicos, com elevado aproveitamento dos processos naturais e interações ecológicas. Isto pode levar algum tempo, dependendo do tipo de manejo utilizado anteriormente na propriedade, das condições edafoclimáticas locais e das estratégias agroecológicas adotadas para construção do novo modelo de produção agrícola.
Manejo Integrado de Pragas em cultura de algodoeiro. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI-UFPI, CPCE, 2017.
DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA AGRICOLA
SEMINARIO DOS PROSAS
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
1. Gilberto Júnior dos Santos
Moscas-das-frutas
(Diptera,Tephritidae)
Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio
Disciplina de Fruticultura Prof. Msc. Ruy Borges da Silva
2. As moscas-das-frutas são insetos-pragas que atacam as frutas,
pertencem à família Tephritidae que é uma das maiores dentro da
Ordem Diptera.
Pragas de maior expressão econômica na fruticultura mundial;
Apresentam um ciclo de vida em que seu período larval se
desenvolve especialmente no interior dos frutos.
3.
4. No Brasil existem dois gêneros mais importantes: Anastrepha, com mais de 94
espécies identificadas e Ceratitis com somente uma espécie, a Ceratitis capitata.
O adulto de C. capitata mede de 4 a 5 mm de
comprimento e de 10 a 12 mm de
envergadura; tem coloração
predominantemente amarelo escuro, olhos
castanho-violáceos, tórax preto na face
superior, com desenhos simétricos brancos;
abdome amarelo escuro com duas listras
transversais acinzentadas e amarelas.
Os adultos de Anastrepha spp. Medem
geralmente cerca de 6,5 mm de comprimento,
possuem coloração amarela, tórax marrom e
asas com uma faixa sombreada em forma de
“S”, que vai desde a base até a extremidade e
outra em forma de “V” invertido na borda
posterior. A identificação das espécies é feita
pelo exame do ápice do ovipositor da fêmea.
Macho
Fêmea
5. No mundo, 1 bilhão de dólares são perdidos devido aos danos.
Os danos causados por esse inseto podem ser:
Dano direto na produção, Dano durante a comercialização e
fechamento dos mercados para exportação;
A família Tephritidae apresenta ampla distribuição geográfica com
predominância na região Neotropical, apresentando cerca de 4.352
espécies agrupadas em 481 gêneros, dos quais, somente cinco são
de importância econômica: Anastrepha, Ceratitis, Bactrocera,
Rhagoletis e Toxotrypana.
6. Atualmente, sabe-se que as moscas-
das-frutas (Tephritidae) atacam mais
de 400 espécies de frutas, onde se
podem destacar: mexerica, tangerina,
maçã, ameixa, manga, caju,
seriguela, cajá-manga, goiaba,
pitanga, jabuticaba, jambo, graviola,
acerola.
7. No período de 2012 a 2015, acadêmicos de Agronomia do IFTO/Campus
Araguatins, realizaram trabalho com a intenção de conhecer e estudar as
moscas-das-frutas e seus parasitoides ocorrentes no município de Araguatins no
extremo norte do Tocantins.
Foram coletadas amostras encontradas nas arvores e solos, além de montadas
armadilhas para captura dos insetos.
Foi obtido a relação pupario/fruto e pupario/quilograma de fruto associados as
diferentes espécies de hospedeiras.
As amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Entomologia do Campus e
foram identificados seguindo passos prescritos por pesquisadores do ramo.
8. Espécies Peso (Kg)
Número de
frutos
Número de
pupários
Pupários/Kg Pupários/frutos
Parasitismo
%
Viabilidade
pupal %
Acerola 1,900 450 64 33,68 0,14 9,52 32,81
Amêndoa 1,845 60 8 4,34 0,13 0,00 75,00
Cajá 3,005 283 620 206,32 2,19 20,75 47,42
Carambola 14,550 281 1521 104,54 5,41 1,02 51,35
Goiaba 2,350 37 148 62,98 4,00 0,00 75,68
Laranja 0,920 6 64 69,57 10,67 0,00 68,75
Manga 4,475 21 12 2,68 0,57 0,00 41,67
Maracujá 0,965 7 84 87,05 12,00 0,00 39,29
Seriguela 2,520 129 534 211,90 4,14 18,88 70,41
Total 32,715 1280 3055
Tabela 1 – Peso e número de frutos coletados, pupários/Kg, pupários/frutos, parasitismo (%), Viabilidade pupal (%) e
espécies frutíferas coletadas no município de Araguatins, extremo norte do Tocantins no período de novembro de 2013 a
maio de 2014.
Dos pomares domésticos do município de Araguatins-TO, foram obtidos 1280 frutos de 9 espécies
frutíferas diferentes, dos quais totalizam 32,715 quilos. Deste total, foi obtido 3055 pupários o que
resultou em um índice de infestações que variam de 2,68 a 211,90 por quilograma de frutos que
variam de acordo com a espécie frutífera presente nos pomares (Tabela 1).
9. As amostras das espécies Seriguela e Cajá são os que apresentam
maiores valores em relação a infestação pelos insetos, podemos assim
dizer, que estas espécies possuem maior valor nutritivo e atrativo quando
comparadas com as demais, para as espécies de moscas-das-frutas e
seus parasitoides.
Podemos concluir que alguns frutos possuem maior preferência pelos
insetos, isto por causa, principalmente, das características físicas e
morfológicas que apresentam. Seguindo essas preferências, os
parasitoides também apresentam grande índice de parasitismo nos
respectivos frutos infestados pelas moscas-das-frutas.
11. Os machos liberam feromônios que atraem as
fêmeas para que ocorra a cópula.
O período de pré-oviposição varia de 13 a 19
dias. Nesse período, as fêmeas consomem
alimentos ricos em proteínas para o
desenvolvimento ovariano.
A oviposição é influenciada pela temperatura,
pela luminosidade e por características do
fruto e preferencialmente é feita em frutos
maduros ou em fase de amadurecimento, onde
as fêmeas deixam seus ovos exatamente na
polpa dos frutos, logo abaixo da epiderme.
Vários ovos são colocados no interior do fruto
com auxílio do acúleo (ovipositor). Varias
fêmeas podem ovopositar um mesmo fruto.
Ciclo de vida e reprodução
12.
13. Ciclo de vida e reprodução
O processo de embriogênese depende da
temperatura, e em geral dura 48 horas (à 25º C).
Esses ovos eclodem, originando larvas que vão
se desenvolvendo no interior dessa polpa.
À medida que essas larvas se desenvolvem,
passando por três estágios (larva 1, 2 e 3),
causam uma deterioração dentro do fruto com
o crescimento de bactérias e de fungos,
chegando o fruto a cair no solo.
Essa fase de pupa se dar entre 2 e 8
centímetros enterradas no solo, que permanece
por um período de 10 a 15 dias, dependendo
da temperatura a que estão submetidas.
Após esse período, a pupa sai do solo e
emerge um adulto ainda com as asas enroladas,
que caminha para a copa de uma árvore,
amadurecendo e recomeçando o ciclo.
14. O monitoramento da população na natureza é um fato absolutamente importante,
pois, demonstra como se deve avaliar a população do pomar para que se possam
tomar as medidas de controle mais efetivas.
No Brasil, utiliza-se com frequência a pulverização de inseticidas para o controle
das moscas-das-frutas. Todavia, embora relativamente eficiente, esse método
representa um alto custo para o produtor.
Além disso, a conscientização dos riscos de intoxicação e contaminação
ambiental que esses produtos podem causar, assim como a mudança do perfil do
consumidor, que exige cada vez mais alimentos isentos de resíduos de
agrotóxicos tem impulsionado as pesquisas para a busca de métodos ecológicos
de controle de pragas, especialmente o controle biológico.
15. O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma
filosofia de controle de pragas que procura
preservar e incrementar os fatores de mortalidade
natural, através do uso integrado de todas as
técnicas de combate possíveis, selecionadas com
base nos parâmetros econômicos, ecológicos e
sociológicos.
Visa manter o nível populacional dos insetos numa
condição abaixo do nível de dano econômico,
através da utilização simultânea de diferentes
técnicas ou táticas de controle, de forma
econômica e harmoniosa com o ambiente.
16. A principal função do controle biológico é direcionar o
controle para a praga alvo, reduzindo custos e a
contaminação de animais e do meio ambiente por produtos
químicos.
Diversos agentes de controle (bactérias, fungos, vírus,
nematóides predadores e parasitóides) de tefritídeos são
responsáveis pela redução parcial desta praga e podem ser
utilizados em programas de controle, no entanto, é necessário
realizar mais estudos para desenvolver metodologias e
técnicas de criações para a aplicação no campo.
17. Umas das formas de controle das moscas-das-frutas é conhecendo
seus hábitos e meios onde vivem.
O monitoramento permite conhecer as espécies de moscas mais
frequentes, as densidades e flutuações populacionais e níveis de
controle, aspectos que servem de subsídios aos fruticultores para a
adoção de medidas de controle.
Grau de infestação da praga no pomar; quantificando o dano direto
causado pelas moscas-das-frutas, o nível de atuação dos inimigos
naturais no pomar, identificando os hospedeiros primários,
secundários e potenciais da praga.
18. As finalidades básicas do monitoramento populacional das
moscas-das-frutas podem ser resumidas em:
Pesquisa cientifica – identificação e distribuição de espécies;
Certificação de uma região ou pais quanto à ausência de uma
determinada espécie-praga – área livre;
Programa de erradicação de uma espécie-praga; programa de
manejo integrado.
19. O monitoramento é
fundamental dentro do pomar para
que possamos saber qual o nível
populacional, além de ser
fundamental também nas áreas
onde elas não ocorrem.
Além dessa função, as
armadilhas têm a função de
detectar o surgimento de pragas
exóticas.
Monitoramento
Armadilha McPhail
Armadilha PET
20. As amostras de frutos
maduros ou em
amadurecimento são
coletadas diretamente das
árvores ou do solo (frutos
recém-caídos).
Com a amostragem,
determina-se a relação
pupa/fruto associados às
diferentes espécies
hospedeiras. Fonte: Arquivo pessoal
21. Os frutos coletados são depositados em bandejas plásticas contendo areia
fina, para a obtenção das larvas de último ínstar e/ou pupários.
As bandejas são etiquetadas com informações sobre a data de coleta, o
número e o peso dos frutos, sendo posteriormente cobertas com tecido de
malha fina (voil) e colocadas em local arejado.
Dez dias após o acondicionamento, os frutos serão abertos e examinados
para a retirada das larvas de último ínstar e a areia das bandejas será
submetida ao processo de hidro peneiração, com o auxílio de uma peneira
de malha 1,5 mm2 para a retenção dos pupários.
As larvas e os pupários obtidos são colocados em recipientes plásticos
contendo areia para a emergência dos adultos e fechados com um tecido de
malha fina.
Após a emergência, os adultos são mantidos nos recipientes e
posteriormente, são acondicionados em frascos, com álcool 70% para
conservação e etiquetados para posterior identificação das espécies.
23. Para a identificação das espécimes, realiza-se a
separação dos parasitoides e moscas-das-frutas.
E das moscas-das-frutas foram separados os
machos das fêmeas que somente são possíveis
de serem identificadas até espécie.
O reconhecimento de Anastrepha é baseado no
ápice do ovipositor das fêmeas, para tanto,
algumas fêmeas serão colocadas em posição
ventral em uma lâmina sob microscópio
estereoscópico, e com auxílio de dois estiletes
foi extrovertido o ovipositor.
Posteriormente será usada a chave dicotômica
para espécies de Anastrepha ocorrentes no
Brasil.
Fonte: Arquivo pessoal
24. Os inimigos naturais das
moscas das frutas são
parasitóides pertencentes
principalmente às famílias
Braconidae e Figitidae.
Destacam-se as espécies
dos gêneros Doryctobracon,
Opius e Utetes.
Opius