SlideShare uma empresa Scribd logo
Gilberto Júnior dos Santos
Moscas-das-frutas
(Diptera,Tephritidae)
Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio
Disciplina de Fruticultura Prof. Msc. Ruy Borges da Silva
As moscas-das-frutas são insetos-pragas que atacam as frutas,
pertencem à família Tephritidae que é uma das maiores dentro da
Ordem Diptera.
Pragas de maior expressão econômica na fruticultura mundial;
Apresentam um ciclo de vida em que seu período larval se
desenvolve especialmente no interior dos frutos.
 No Brasil existem dois gêneros mais importantes: Anastrepha, com mais de 94
espécies identificadas e Ceratitis com somente uma espécie, a Ceratitis capitata.
O adulto de C. capitata mede de 4 a 5 mm de
comprimento e de 10 a 12 mm de
envergadura; tem coloração
predominantemente amarelo escuro, olhos
castanho-violáceos, tórax preto na face
superior, com desenhos simétricos brancos;
abdome amarelo escuro com duas listras
transversais acinzentadas e amarelas.
Os adultos de Anastrepha spp. Medem
geralmente cerca de 6,5 mm de comprimento,
possuem coloração amarela, tórax marrom e
asas com uma faixa sombreada em forma de
“S”, que vai desde a base até a extremidade e
outra em forma de “V” invertido na borda
posterior. A identificação das espécies é feita
pelo exame do ápice do ovipositor da fêmea.
Macho
Fêmea
No mundo, 1 bilhão de dólares são perdidos devido aos danos.
Os danos causados por esse inseto podem ser:
Dano direto na produção, Dano durante a comercialização e
fechamento dos mercados para exportação;
A família Tephritidae apresenta ampla distribuição geográfica com
predominância na região Neotropical, apresentando cerca de 4.352
espécies agrupadas em 481 gêneros, dos quais, somente cinco são
de importância econômica: Anastrepha, Ceratitis, Bactrocera,
Rhagoletis e Toxotrypana.
Atualmente, sabe-se que as moscas-
das-frutas (Tephritidae) atacam mais
de 400 espécies de frutas, onde se
podem destacar: mexerica, tangerina,
maçã, ameixa, manga, caju,
seriguela, cajá-manga, goiaba,
pitanga, jabuticaba, jambo, graviola,
acerola.
 No período de 2012 a 2015, acadêmicos de Agronomia do IFTO/Campus
Araguatins, realizaram trabalho com a intenção de conhecer e estudar as
moscas-das-frutas e seus parasitoides ocorrentes no município de Araguatins no
extremo norte do Tocantins.
 Foram coletadas amostras encontradas nas arvores e solos, além de montadas
armadilhas para captura dos insetos.
 Foi obtido a relação pupario/fruto e pupario/quilograma de fruto associados as
diferentes espécies de hospedeiras.
 As amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Entomologia do Campus e
foram identificados seguindo passos prescritos por pesquisadores do ramo.
Espécies Peso (Kg)
Número de
frutos
Número de
pupários
Pupários/Kg Pupários/frutos
Parasitismo
%
Viabilidade
pupal %
Acerola 1,900 450 64 33,68 0,14 9,52 32,81
Amêndoa 1,845 60 8 4,34 0,13 0,00 75,00
Cajá 3,005 283 620 206,32 2,19 20,75 47,42
Carambola 14,550 281 1521 104,54 5,41 1,02 51,35
Goiaba 2,350 37 148 62,98 4,00 0,00 75,68
Laranja 0,920 6 64 69,57 10,67 0,00 68,75
Manga 4,475 21 12 2,68 0,57 0,00 41,67
Maracujá 0,965 7 84 87,05 12,00 0,00 39,29
Seriguela 2,520 129 534 211,90 4,14 18,88 70,41
Total 32,715 1280 3055
Tabela 1 – Peso e número de frutos coletados, pupários/Kg, pupários/frutos, parasitismo (%), Viabilidade pupal (%) e
espécies frutíferas coletadas no município de Araguatins, extremo norte do Tocantins no período de novembro de 2013 a
maio de 2014.
 Dos pomares domésticos do município de Araguatins-TO, foram obtidos 1280 frutos de 9 espécies
frutíferas diferentes, dos quais totalizam 32,715 quilos. Deste total, foi obtido 3055 pupários o que
resultou em um índice de infestações que variam de 2,68 a 211,90 por quilograma de frutos que
variam de acordo com a espécie frutífera presente nos pomares (Tabela 1).
 As amostras das espécies Seriguela e Cajá são os que apresentam
maiores valores em relação a infestação pelos insetos, podemos assim
dizer, que estas espécies possuem maior valor nutritivo e atrativo quando
comparadas com as demais, para as espécies de moscas-das-frutas e
seus parasitoides.
 Podemos concluir que alguns frutos possuem maior preferência pelos
insetos, isto por causa, principalmente, das características físicas e
morfológicas que apresentam. Seguindo essas preferências, os
parasitoides também apresentam grande índice de parasitismo nos
respectivos frutos infestados pelas moscas-das-frutas.
Acondicionamento Acondicionamento
Acondicionamento
Após 10 dias
Fase Larval
Fase Larval
Fase Pupária
Fase Adulta
Os machos liberam feromônios que atraem as
fêmeas para que ocorra a cópula.
O período de pré-oviposição varia de 13 a 19
dias. Nesse período, as fêmeas consomem
alimentos ricos em proteínas para o
desenvolvimento ovariano.
A oviposição é influenciada pela temperatura,
pela luminosidade e por características do
fruto e preferencialmente é feita em frutos
maduros ou em fase de amadurecimento, onde
as fêmeas deixam seus ovos exatamente na
polpa dos frutos, logo abaixo da epiderme.
Vários ovos são colocados no interior do fruto
com auxílio do acúleo (ovipositor). Varias
fêmeas podem ovopositar um mesmo fruto.
Ciclo de vida e reprodução
Ciclo de vida e reprodução
 O processo de embriogênese depende da
temperatura, e em geral dura 48 horas (à 25º C).
Esses ovos eclodem, originando larvas que vão
se desenvolvendo no interior dessa polpa.
 À medida que essas larvas se desenvolvem,
passando por três estágios (larva 1, 2 e 3),
causam uma deterioração dentro do fruto com
o crescimento de bactérias e de fungos,
chegando o fruto a cair no solo.
 Essa fase de pupa se dar entre 2 e 8
centímetros enterradas no solo, que permanece
por um período de 10 a 15 dias, dependendo
da temperatura a que estão submetidas.
 Após esse período, a pupa sai do solo e
emerge um adulto ainda com as asas enroladas,
que caminha para a copa de uma árvore,
amadurecendo e recomeçando o ciclo.
 O monitoramento da população na natureza é um fato absolutamente importante,
pois, demonstra como se deve avaliar a população do pomar para que se possam
tomar as medidas de controle mais efetivas.
 No Brasil, utiliza-se com frequência a pulverização de inseticidas para o controle
das moscas-das-frutas. Todavia, embora relativamente eficiente, esse método
representa um alto custo para o produtor.
 Além disso, a conscientização dos riscos de intoxicação e contaminação
ambiental que esses produtos podem causar, assim como a mudança do perfil do
consumidor, que exige cada vez mais alimentos isentos de resíduos de
agrotóxicos tem impulsionado as pesquisas para a busca de métodos ecológicos
de controle de pragas, especialmente o controle biológico.
 O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma
filosofia de controle de pragas que procura
preservar e incrementar os fatores de mortalidade
natural, através do uso integrado de todas as
técnicas de combate possíveis, selecionadas com
base nos parâmetros econômicos, ecológicos e
sociológicos.
 Visa manter o nível populacional dos insetos numa
condição abaixo do nível de dano econômico,
através da utilização simultânea de diferentes
técnicas ou táticas de controle, de forma
econômica e harmoniosa com o ambiente.
A principal função do controle biológico é direcionar o
controle para a praga alvo, reduzindo custos e a
contaminação de animais e do meio ambiente por produtos
químicos.
Diversos agentes de controle (bactérias, fungos, vírus,
nematóides predadores e parasitóides) de tefritídeos são
responsáveis pela redução parcial desta praga e podem ser
utilizados em programas de controle, no entanto, é necessário
realizar mais estudos para desenvolver metodologias e
técnicas de criações para a aplicação no campo.
Umas das formas de controle das moscas-das-frutas é conhecendo
seus hábitos e meios onde vivem.
O monitoramento permite conhecer as espécies de moscas mais
frequentes, as densidades e flutuações populacionais e níveis de
controle, aspectos que servem de subsídios aos fruticultores para a
adoção de medidas de controle.
Grau de infestação da praga no pomar; quantificando o dano direto
causado pelas moscas-das-frutas, o nível de atuação dos inimigos
naturais no pomar, identificando os hospedeiros primários,
secundários e potenciais da praga.
As finalidades básicas do monitoramento populacional das
moscas-das-frutas podem ser resumidas em:
Pesquisa cientifica – identificação e distribuição de espécies;
Certificação de uma região ou pais quanto à ausência de uma
determinada espécie-praga – área livre;
Programa de erradicação de uma espécie-praga; programa de
manejo integrado.
O monitoramento é
fundamental dentro do pomar para
que possamos saber qual o nível
populacional, além de ser
fundamental também nas áreas
onde elas não ocorrem.
Além dessa função, as
armadilhas têm a função de
detectar o surgimento de pragas
exóticas.
Monitoramento
Armadilha McPhail
Armadilha PET
As amostras de frutos
maduros ou em
amadurecimento são
coletadas diretamente das
árvores ou do solo (frutos
recém-caídos).
Com a amostragem,
determina-se a relação
pupa/fruto associados às
diferentes espécies
hospedeiras. Fonte: Arquivo pessoal
 Os frutos coletados são depositados em bandejas plásticas contendo areia
fina, para a obtenção das larvas de último ínstar e/ou pupários.
 As bandejas são etiquetadas com informações sobre a data de coleta, o
número e o peso dos frutos, sendo posteriormente cobertas com tecido de
malha fina (voil) e colocadas em local arejado.
 Dez dias após o acondicionamento, os frutos serão abertos e examinados
para a retirada das larvas de último ínstar e a areia das bandejas será
submetida ao processo de hidro peneiração, com o auxílio de uma peneira
de malha 1,5 mm2 para a retenção dos pupários.
 As larvas e os pupários obtidos são colocados em recipientes plásticos
contendo areia para a emergência dos adultos e fechados com um tecido de
malha fina.
 Após a emergência, os adultos são mantidos nos recipientes e
posteriormente, são acondicionados em frascos, com álcool 70% para
conservação e etiquetados para posterior identificação das espécies.
Fonte: Arquivo pessoal
 Para a identificação das espécimes, realiza-se a
separação dos parasitoides e moscas-das-frutas.
E das moscas-das-frutas foram separados os
machos das fêmeas que somente são possíveis
de serem identificadas até espécie.
 O reconhecimento de Anastrepha é baseado no
ápice do ovipositor das fêmeas, para tanto,
algumas fêmeas serão colocadas em posição
ventral em uma lâmina sob microscópio
estereoscópico, e com auxílio de dois estiletes
foi extrovertido o ovipositor.
 Posteriormente será usada a chave dicotômica
para espécies de Anastrepha ocorrentes no
Brasil.
Fonte: Arquivo pessoal
Os inimigos naturais das
moscas das frutas são
parasitóides pertencentes
principalmente às famílias
Braconidae e Figitidae.
Destacam-se as espécies
dos gêneros Doryctobracon,
Opius e Utetes.
Opius
Moscas das-frutas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fitopatologia
FitopatologiaFitopatologia
Fitopatologia
Jadson Belem de Moura
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
AgriculturaSustentavel
 
Bicudo no Algodoeiro
Bicudo no AlgodoeiroBicudo no Algodoeiro
Bicudo no Algodoeiro
Geagra UFG
 
Apostila fruticultura
Apostila fruticulturaApostila fruticultura
Apostila fruticulturaRogger Wins
 
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Ítalo Arrais
 
Mip do milho
Mip do milhoMip do milho
Mip do milho
Geovani Santana
 
Manejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaManejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da soja
Sophie Gris
 
Os Fungos
Os FungosOs Fungos
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
Geagra UFG
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle BiológicoJoão Felix
 
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURAENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
Geagra UFG
 
UFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - FitonematoidesUFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - Fitonematoides
Giovani de Oliveira Arieira
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
Geagra UFG
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do Feijão
Killer Max
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
Geagra UFG
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
Geagra UFG
 
Controle biológico
Controle biológicoControle biológico
Controle biológico
unesp
 
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJACONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
Geagra UFG
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
Geagra UFG
 

Mais procurados (20)

Fitopatologia
FitopatologiaFitopatologia
Fitopatologia
 
Apresentação feijao paty e vinicius
Apresentação feijao   paty e viniciusApresentação feijao   paty e vinicius
Apresentação feijao paty e vinicius
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
Bicudo no Algodoeiro
Bicudo no AlgodoeiroBicudo no Algodoeiro
Bicudo no Algodoeiro
 
Apostila fruticultura
Apostila fruticulturaApostila fruticultura
Apostila fruticultura
 
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
 
Mip do milho
Mip do milhoMip do milho
Mip do milho
 
Manejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaManejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da soja
 
Os Fungos
Os FungosOs Fungos
Os Fungos
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle Biológico
 
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURAENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
 
UFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - FitonematoidesUFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - Fitonematoides
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do Feijão
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
 
Controle biológico
Controle biológicoControle biológico
Controle biológico
 
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJACONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
 

Semelhante a Moscas das-frutas

Pragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticulturaPragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticultura
Juan Rodríguez
 
Controle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucesso
Controle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucessoControle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucesso
Controle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucessoRural Pecuária
 
40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia 40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia
Lucio Borges
 
Apostila cb (final)
Apostila cb (final)Apostila cb (final)
Apostila cb (final)
Ivanise Amaral
 
Dori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdf
Dori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdfDori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdf
Dori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdf
Cyntia Silva
 
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologioRelatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologioluancamargodesouza
 
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeiraManejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
David Rodrigues
 
Controle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismosControle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismos
Faculdade Guaraí - FAG
 
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdfPalestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
CarmenRamos248457
 
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeEnraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Aleksander Westphal Muniz
 
IAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragas
IAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragasIAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragas
IAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragas
Agricultura Sao Paulo
 
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Paulo Antonio de Souza Gonçalves
 
Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)
Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)
Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)Frederico Machado Teixeira
 
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importado
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importadoErradicação de fungos em germoplasma vegetal importado
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importado
Cristiane Assis
 
Pragas do eucalipto
Pragas do eucaliptoPragas do eucalipto
Pragas do eucalipto
DarioSousa10
 
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaManejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
João Siqueira da Mata
 
MIP EM ALGODOEIRO (1)
MIP EM ALGODOEIRO (1)MIP EM ALGODOEIRO (1)
MIP EM ALGODOEIRO (1)
Diego Santos
 

Semelhante a Moscas das-frutas (20)

Pragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticulturaPragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticultura
 
Controle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucesso
Controle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucessoControle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucesso
Controle biológico com joaninhas: uma tecnologia de sucesso
 
40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia 40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia
 
Apostila cb (final)
Apostila cb (final)Apostila cb (final)
Apostila cb (final)
 
Dori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdf
Dori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdfDori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdf
Dori-Venzon-et-al-IA-293-Fruteiras.pdf
 
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologioRelatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
 
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeiraManejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
 
Controle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismosControle biológico pela ação de microrganismos
Controle biológico pela ação de microrganismos
 
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdfPalestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
 
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeEnraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
 
IAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragas
IAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragasIAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragas
IAC desenvolve variedades de cítricos livres de pragas
 
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
 
Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)
Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)
Teixeira 2012 técnicas de captura de hymenoptera (insecta)
 
Tratamento de sementes
Tratamento de sementesTratamento de sementes
Tratamento de sementes
 
Original abag
Original abagOriginal abag
Original abag
 
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importado
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importadoErradicação de fungos em germoplasma vegetal importado
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importado
 
Pragas do eucalipto
Pragas do eucaliptoPragas do eucalipto
Pragas do eucalipto
 
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaManejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
 
Pragas da cana
Pragas da canaPragas da cana
Pragas da cana
 
MIP EM ALGODOEIRO (1)
MIP EM ALGODOEIRO (1)MIP EM ALGODOEIRO (1)
MIP EM ALGODOEIRO (1)
 

Mais de Killer Max

Canola, uma cultura promissora
Canola, uma cultura promissoraCanola, uma cultura promissora
Canola, uma cultura promissora
Killer Max
 
Introdução à técnicas experimentais
Introdução à técnicas experimentaisIntrodução à técnicas experimentais
Introdução à técnicas experimentais
Killer Max
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinos
Killer Max
 
Vacinação aftosa e brucelose
Vacinação aftosa e bruceloseVacinação aftosa e brucelose
Vacinação aftosa e brucelose
Killer Max
 
A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)
Killer Max
 
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejoIrrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Killer Max
 
Defesa de Estágio
Defesa de EstágioDefesa de Estágio
Defesa de Estágio
Killer Max
 
Léxico Comum e Léxico Específico dentro da Olericultura
Léxico Comum e Léxico Específico dentro da OlericulturaLéxico Comum e Léxico Específico dentro da Olericultura
Léxico Comum e Léxico Específico dentro da Olericultura
Killer Max
 
Fruticultura Do Tocantins
Fruticultura Do TocantinsFruticultura Do Tocantins
Fruticultura Do Tocantins
Killer Max
 
Projeto de Irrigação no Tocantins
Projeto de Irrigação no TocantinsProjeto de Irrigação no Tocantins
Projeto de Irrigação no TocantinsKiller Max
 
Força Eletromagnética
Força EletromagnéticaForça Eletromagnética
Força Eletromagnética
Killer Max
 
Cultura do arroz
Cultura do arrozCultura do arroz
Cultura do arroz
Killer Max
 
Raças de gado de leite
Raças de gado de leiteRaças de gado de leite
Raças de gado de leite
Killer Max
 
Guia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinosGuia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinos
Killer Max
 
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinosManejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
Killer Max
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinosManejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Killer Max
 
Diferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinosDiferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinos
Killer Max
 
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinosSistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
Killer Max
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
Killer Max
 
Raças Equinas
Raças EquinasRaças Equinas
Raças Equinas
Killer Max
 

Mais de Killer Max (20)

Canola, uma cultura promissora
Canola, uma cultura promissoraCanola, uma cultura promissora
Canola, uma cultura promissora
 
Introdução à técnicas experimentais
Introdução à técnicas experimentaisIntrodução à técnicas experimentais
Introdução à técnicas experimentais
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinos
 
Vacinação aftosa e brucelose
Vacinação aftosa e bruceloseVacinação aftosa e brucelose
Vacinação aftosa e brucelose
 
A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)
 
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejoIrrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
 
Defesa de Estágio
Defesa de EstágioDefesa de Estágio
Defesa de Estágio
 
Léxico Comum e Léxico Específico dentro da Olericultura
Léxico Comum e Léxico Específico dentro da OlericulturaLéxico Comum e Léxico Específico dentro da Olericultura
Léxico Comum e Léxico Específico dentro da Olericultura
 
Fruticultura Do Tocantins
Fruticultura Do TocantinsFruticultura Do Tocantins
Fruticultura Do Tocantins
 
Projeto de Irrigação no Tocantins
Projeto de Irrigação no TocantinsProjeto de Irrigação no Tocantins
Projeto de Irrigação no Tocantins
 
Força Eletromagnética
Força EletromagnéticaForça Eletromagnética
Força Eletromagnética
 
Cultura do arroz
Cultura do arrozCultura do arroz
Cultura do arroz
 
Raças de gado de leite
Raças de gado de leiteRaças de gado de leite
Raças de gado de leite
 
Guia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinosGuia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinos
 
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinosManejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinosManejo reprodutivo de caprinos e ovinos
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos
 
Diferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinosDiferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinos
 
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinosSistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
Raças Equinas
Raças EquinasRaças Equinas
Raças Equinas
 

Último

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Edilson431302
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
BarbaraBeatriz15
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
MariaSantos298247
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
jacctradutora
 

Último (20)

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
 

Moscas das-frutas

  • 1. Gilberto Júnior dos Santos Moscas-das-frutas (Diptera,Tephritidae) Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio Disciplina de Fruticultura Prof. Msc. Ruy Borges da Silva
  • 2. As moscas-das-frutas são insetos-pragas que atacam as frutas, pertencem à família Tephritidae que é uma das maiores dentro da Ordem Diptera. Pragas de maior expressão econômica na fruticultura mundial; Apresentam um ciclo de vida em que seu período larval se desenvolve especialmente no interior dos frutos.
  • 3.
  • 4.  No Brasil existem dois gêneros mais importantes: Anastrepha, com mais de 94 espécies identificadas e Ceratitis com somente uma espécie, a Ceratitis capitata. O adulto de C. capitata mede de 4 a 5 mm de comprimento e de 10 a 12 mm de envergadura; tem coloração predominantemente amarelo escuro, olhos castanho-violáceos, tórax preto na face superior, com desenhos simétricos brancos; abdome amarelo escuro com duas listras transversais acinzentadas e amarelas. Os adultos de Anastrepha spp. Medem geralmente cerca de 6,5 mm de comprimento, possuem coloração amarela, tórax marrom e asas com uma faixa sombreada em forma de “S”, que vai desde a base até a extremidade e outra em forma de “V” invertido na borda posterior. A identificação das espécies é feita pelo exame do ápice do ovipositor da fêmea. Macho Fêmea
  • 5. No mundo, 1 bilhão de dólares são perdidos devido aos danos. Os danos causados por esse inseto podem ser: Dano direto na produção, Dano durante a comercialização e fechamento dos mercados para exportação; A família Tephritidae apresenta ampla distribuição geográfica com predominância na região Neotropical, apresentando cerca de 4.352 espécies agrupadas em 481 gêneros, dos quais, somente cinco são de importância econômica: Anastrepha, Ceratitis, Bactrocera, Rhagoletis e Toxotrypana.
  • 6. Atualmente, sabe-se que as moscas- das-frutas (Tephritidae) atacam mais de 400 espécies de frutas, onde se podem destacar: mexerica, tangerina, maçã, ameixa, manga, caju, seriguela, cajá-manga, goiaba, pitanga, jabuticaba, jambo, graviola, acerola.
  • 7.  No período de 2012 a 2015, acadêmicos de Agronomia do IFTO/Campus Araguatins, realizaram trabalho com a intenção de conhecer e estudar as moscas-das-frutas e seus parasitoides ocorrentes no município de Araguatins no extremo norte do Tocantins.  Foram coletadas amostras encontradas nas arvores e solos, além de montadas armadilhas para captura dos insetos.  Foi obtido a relação pupario/fruto e pupario/quilograma de fruto associados as diferentes espécies de hospedeiras.  As amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Entomologia do Campus e foram identificados seguindo passos prescritos por pesquisadores do ramo.
  • 8. Espécies Peso (Kg) Número de frutos Número de pupários Pupários/Kg Pupários/frutos Parasitismo % Viabilidade pupal % Acerola 1,900 450 64 33,68 0,14 9,52 32,81 Amêndoa 1,845 60 8 4,34 0,13 0,00 75,00 Cajá 3,005 283 620 206,32 2,19 20,75 47,42 Carambola 14,550 281 1521 104,54 5,41 1,02 51,35 Goiaba 2,350 37 148 62,98 4,00 0,00 75,68 Laranja 0,920 6 64 69,57 10,67 0,00 68,75 Manga 4,475 21 12 2,68 0,57 0,00 41,67 Maracujá 0,965 7 84 87,05 12,00 0,00 39,29 Seriguela 2,520 129 534 211,90 4,14 18,88 70,41 Total 32,715 1280 3055 Tabela 1 – Peso e número de frutos coletados, pupários/Kg, pupários/frutos, parasitismo (%), Viabilidade pupal (%) e espécies frutíferas coletadas no município de Araguatins, extremo norte do Tocantins no período de novembro de 2013 a maio de 2014.  Dos pomares domésticos do município de Araguatins-TO, foram obtidos 1280 frutos de 9 espécies frutíferas diferentes, dos quais totalizam 32,715 quilos. Deste total, foi obtido 3055 pupários o que resultou em um índice de infestações que variam de 2,68 a 211,90 por quilograma de frutos que variam de acordo com a espécie frutífera presente nos pomares (Tabela 1).
  • 9.  As amostras das espécies Seriguela e Cajá são os que apresentam maiores valores em relação a infestação pelos insetos, podemos assim dizer, que estas espécies possuem maior valor nutritivo e atrativo quando comparadas com as demais, para as espécies de moscas-das-frutas e seus parasitoides.  Podemos concluir que alguns frutos possuem maior preferência pelos insetos, isto por causa, principalmente, das características físicas e morfológicas que apresentam. Seguindo essas preferências, os parasitoides também apresentam grande índice de parasitismo nos respectivos frutos infestados pelas moscas-das-frutas.
  • 10. Acondicionamento Acondicionamento Acondicionamento Após 10 dias Fase Larval Fase Larval Fase Pupária Fase Adulta
  • 11. Os machos liberam feromônios que atraem as fêmeas para que ocorra a cópula. O período de pré-oviposição varia de 13 a 19 dias. Nesse período, as fêmeas consomem alimentos ricos em proteínas para o desenvolvimento ovariano. A oviposição é influenciada pela temperatura, pela luminosidade e por características do fruto e preferencialmente é feita em frutos maduros ou em fase de amadurecimento, onde as fêmeas deixam seus ovos exatamente na polpa dos frutos, logo abaixo da epiderme. Vários ovos são colocados no interior do fruto com auxílio do acúleo (ovipositor). Varias fêmeas podem ovopositar um mesmo fruto. Ciclo de vida e reprodução
  • 12.
  • 13. Ciclo de vida e reprodução  O processo de embriogênese depende da temperatura, e em geral dura 48 horas (à 25º C). Esses ovos eclodem, originando larvas que vão se desenvolvendo no interior dessa polpa.  À medida que essas larvas se desenvolvem, passando por três estágios (larva 1, 2 e 3), causam uma deterioração dentro do fruto com o crescimento de bactérias e de fungos, chegando o fruto a cair no solo.  Essa fase de pupa se dar entre 2 e 8 centímetros enterradas no solo, que permanece por um período de 10 a 15 dias, dependendo da temperatura a que estão submetidas.  Após esse período, a pupa sai do solo e emerge um adulto ainda com as asas enroladas, que caminha para a copa de uma árvore, amadurecendo e recomeçando o ciclo.
  • 14.  O monitoramento da população na natureza é um fato absolutamente importante, pois, demonstra como se deve avaliar a população do pomar para que se possam tomar as medidas de controle mais efetivas.  No Brasil, utiliza-se com frequência a pulverização de inseticidas para o controle das moscas-das-frutas. Todavia, embora relativamente eficiente, esse método representa um alto custo para o produtor.  Além disso, a conscientização dos riscos de intoxicação e contaminação ambiental que esses produtos podem causar, assim como a mudança do perfil do consumidor, que exige cada vez mais alimentos isentos de resíduos de agrotóxicos tem impulsionado as pesquisas para a busca de métodos ecológicos de controle de pragas, especialmente o controle biológico.
  • 15.  O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma filosofia de controle de pragas que procura preservar e incrementar os fatores de mortalidade natural, através do uso integrado de todas as técnicas de combate possíveis, selecionadas com base nos parâmetros econômicos, ecológicos e sociológicos.  Visa manter o nível populacional dos insetos numa condição abaixo do nível de dano econômico, através da utilização simultânea de diferentes técnicas ou táticas de controle, de forma econômica e harmoniosa com o ambiente.
  • 16. A principal função do controle biológico é direcionar o controle para a praga alvo, reduzindo custos e a contaminação de animais e do meio ambiente por produtos químicos. Diversos agentes de controle (bactérias, fungos, vírus, nematóides predadores e parasitóides) de tefritídeos são responsáveis pela redução parcial desta praga e podem ser utilizados em programas de controle, no entanto, é necessário realizar mais estudos para desenvolver metodologias e técnicas de criações para a aplicação no campo.
  • 17. Umas das formas de controle das moscas-das-frutas é conhecendo seus hábitos e meios onde vivem. O monitoramento permite conhecer as espécies de moscas mais frequentes, as densidades e flutuações populacionais e níveis de controle, aspectos que servem de subsídios aos fruticultores para a adoção de medidas de controle. Grau de infestação da praga no pomar; quantificando o dano direto causado pelas moscas-das-frutas, o nível de atuação dos inimigos naturais no pomar, identificando os hospedeiros primários, secundários e potenciais da praga.
  • 18. As finalidades básicas do monitoramento populacional das moscas-das-frutas podem ser resumidas em: Pesquisa cientifica – identificação e distribuição de espécies; Certificação de uma região ou pais quanto à ausência de uma determinada espécie-praga – área livre; Programa de erradicação de uma espécie-praga; programa de manejo integrado.
  • 19. O monitoramento é fundamental dentro do pomar para que possamos saber qual o nível populacional, além de ser fundamental também nas áreas onde elas não ocorrem. Além dessa função, as armadilhas têm a função de detectar o surgimento de pragas exóticas. Monitoramento Armadilha McPhail Armadilha PET
  • 20. As amostras de frutos maduros ou em amadurecimento são coletadas diretamente das árvores ou do solo (frutos recém-caídos). Com a amostragem, determina-se a relação pupa/fruto associados às diferentes espécies hospedeiras. Fonte: Arquivo pessoal
  • 21.  Os frutos coletados são depositados em bandejas plásticas contendo areia fina, para a obtenção das larvas de último ínstar e/ou pupários.  As bandejas são etiquetadas com informações sobre a data de coleta, o número e o peso dos frutos, sendo posteriormente cobertas com tecido de malha fina (voil) e colocadas em local arejado.  Dez dias após o acondicionamento, os frutos serão abertos e examinados para a retirada das larvas de último ínstar e a areia das bandejas será submetida ao processo de hidro peneiração, com o auxílio de uma peneira de malha 1,5 mm2 para a retenção dos pupários.  As larvas e os pupários obtidos são colocados em recipientes plásticos contendo areia para a emergência dos adultos e fechados com um tecido de malha fina.  Após a emergência, os adultos são mantidos nos recipientes e posteriormente, são acondicionados em frascos, com álcool 70% para conservação e etiquetados para posterior identificação das espécies.
  • 23.  Para a identificação das espécimes, realiza-se a separação dos parasitoides e moscas-das-frutas. E das moscas-das-frutas foram separados os machos das fêmeas que somente são possíveis de serem identificadas até espécie.  O reconhecimento de Anastrepha é baseado no ápice do ovipositor das fêmeas, para tanto, algumas fêmeas serão colocadas em posição ventral em uma lâmina sob microscópio estereoscópico, e com auxílio de dois estiletes foi extrovertido o ovipositor.  Posteriormente será usada a chave dicotômica para espécies de Anastrepha ocorrentes no Brasil. Fonte: Arquivo pessoal
  • 24. Os inimigos naturais das moscas das frutas são parasitóides pertencentes principalmente às famílias Braconidae e Figitidae. Destacam-se as espécies dos gêneros Doryctobracon, Opius e Utetes. Opius