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Prô dia nascer feliz - Susana de Castro

Finalmente a crise da educação brasileira saiu do nicho jornalístico e ganhou a tela dos
cinemas. O documentário de João Jardim, "Pro dia nascer feliz – um filme sobre meninos e
meninas que vivem a pressa de saber quem são" (2006) -- mostra ao telespectador que o
universo escolar tem o mesmo apelo dramático do que, por exemplo, um dos outros temas
preferidos dos documentaristas brasileiros, a favela.

O filme almeja fazer uma radiografia do ensino médio brasileiro. Quatro escolas de espaços
geográficos distantes uma das outras são focadas no filme: uma escola pública de Manari,
no sertão Pernambucano, cidade com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do
país; uma escola publica de Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense, no Rio de
Janeiro; um escola pública de uma cidade na periferia de São Paulo; e, por fim, uma escola
particular de uma bairro classe média alta da cidade de São Paulo. O diretor escolheu
retratar a situação do ensino médio no Brasil a partir do relato de alguns jovens dessas
escolas. A sensação que o telespectador fica depois de ouvir esses relatos é a de que
estamos em um beco sem saída. Se a função do ensino médio é a de preparar esses jovens,
de idade média entre 14 e 17 anos, para ingressar em uma universidade pública ou
conseguir um emprego bem remunerado, então podemos declarar de uma vez por todas que
isso não passa de uma ilusão. De nada adianta propagar pelos quatro ventos que 97% das
crianças em idade escolar freqüentam as escolas no Brasil, se não estamos atentos para a
qualidade do ensino dado. Escolas destruídas, professores sem capacitação, alunos
desmotivados essa é a situação real do ensino brasileiro. As estáticas, como a acima, só
podem indicar que o governo brasileiro resolveu nivelar por baixo, aceitando qualquer
situação em que haja alunos sentados e professores na frente como um situação ideal.

A jovem Valéria, aluna da escola pública em Manari, viaja todos o dias à noite para a cidade
vizinha, pois em sua cidade não há uma escola que tenha ensino médio. Sensível, leitora de
Vinícius e Drummond, demonstra enorme talento poético ao declamar suas poesias para a
câmera. As chances de desenvolver seu talento são mínimas dadas as condições precárias
do seu ensino. Em outra situação, ela certamente seria uma candidata a ingressar no ensino
universitário. Em depoimento ao diretor do filme, uma das professoras desses alunos afirma
que eles chegam desmotivados para estudar e que entre as meninas a única razão de vir a
escola é a oportunidade de paquerar.

Em uma escola pública de Duque de Caxias, Edenilson relata com orgulho seus problemas
indisciplinares na escola para deleite dos colegas que o escutam. Em seguida, o diretor filma
a reunião do conselho em que o destino desse garoto é discutido. Várias professoras
afirmam que ele não passou na sua matéria, entretanto, com o argumento de que a repetição
pode prejudicar mais ainda o desempenho dele, é acordado que ele passará de ano. O único
ambiente em que o jovem parece integrado e feliz é na atividade extra classe de música afro.
Independente do valor cultural que essa atividade certamente tem, fica-nos a sensação de
que a esses jovens a única porta de entrada na sociedade é através das atividades lúdicas,
como a música.

Quando o filme retrata a escola da periferia de São Paulo, o depoimento mais dramático é a
da jovem professora de história, Clara. Vê-se, pela filmagem de sua aula, que ela é uma
professora engajada em problematizar o conteúdo da matéria, em trazer ela para o cotidiano
dos jovens. Além da aula, organiza na biblioteca da escola um fanzine com as poesias dos
jovens e está sempre disposta a ouvir as suas discussões e perguntas sobre temas de seu
interesse. Uma das que participam do encontro relata que antes de participar do fanzine só
queria saber de dormir depois de chegar da escola. Ao descobrir a poesia, descobriu que
podia canalizar sua tristeza para a literatura. Um ano depois, o diretor colhe o depoimento
dessa aluna que já havia terminado a escola e trabalhava dobrando calças numa fábrica. Ela
já não tinha mais o ambiente que lhe propiciava o estimulo para escrever e não escrevia
mais poesias. Vê-se que um simples alento cultural pode ser muito para essa geração
perdida. O diretor colhe também o depoimento da jovem professora de história em sua casa,
em que justifica por que falta muito ao trabalho. Antes, a diretora da escola havia dito que
precisa de um contingente extra de professores para cobrir a ausência dos professores e
mesmo assim muitos dias os alunos voltam para casa sem terem tido uma aula sequer. Clara
justifica suas faltas dizendo que muitas vezes não possui condições psicológicas de dar aula
porque absorve muito dos problemas do alunos. Ela mesmo é obrigada a fazer uma vez por
semana terapia.

A única escola em que ficamos com a sensação de que aí o ensino realmente funciona,
como não poderia deixar de ser, é na escola particular de São Paulo. Aqui, vemos alunos
realmente preocupados com o ensino, vemos as boas instalações do colégio. Dada a
situação confortável em que vivem, esses jovens têm condições de não só dedicarem-se
com afinco aos estudos e com isso ingressarem nas melhores universidades e nos cursos
mais difíceis, quanto de possuir também preocupação social e existencial. Não são seres
bitolados e alienados como acreditamos normalmente que seriam dada a classe social a que
pertencem. Entres esses jovens há a consciência de que vivem numa bolha, apartados da
realidade social do país, e muitos demonstram a preocupação em mudar essa situação.
Além disso, as angústias existenciais que possuem, mostram o quanto a maturidade
intelectual leva à maturidade emocional; em alguns depoimentos, os alunos falam da
preocupação em saber quem são, a preocupação com a morte e a religião. Se todos os
nossos alunos do ensino médio fossem como esses, certamente os altos índices de
desemprego e violência entre os jovens diminuiriam. Essa me parece ser a mensagem do
filme.

No final do documentário, a câmera vai do alto passeando pelos condomínios de alto luxo da
cidade de São Paulo, enquanto em off uma jovem relata como esfaqueou e matou sua
colega de escola e, sob os risos dos outros colegas, justifica, sem remorso, o seu ato
dizendo que a vitima mereceu e já que todo mundo morre mesmo, só havia antecipado o
inevitável. Não teme a punição, pois sabe que como menor não ficará mais de três anos na
prisão. Os outros colegas afirmam que roubam e assaltam depois da escola, pois afinal de
contas todos no país roubam, inclusive os ricos.

É essa a lição que ensinamos para nossos jovens, que todos são ladrão no país e que quem
é menor e mata não vai preso por muito tempo? Isso nos leva a pensar nos jovens que
mataram a criança de seis anos no Rio de janeiro de forma brutal, arrastando o seu corpo
pelas ruas da cidade. Será que no cálculo deles também estava essa fórmula, 'sou menor de
idade e por isso não vou ficar muito tempo na prisão'? Tudo indica que pensem que assim
como podem morrer a qualquer hora, também podem matar a qualquer hora; não têm nada a
perder. A vida para esses jovens é a vida de cada dia, não há perspectiva de uma vida
melhor.
Susana de Castro, filósofa, professora da UFRJ.
Vice coordenadora do GT-Pragmatismo e Filosofia Americana da ANPOF


A escola e o mundo
Carlos Alberto Mattos
postado no site: http://oglobo.globo.com/blogs/docblog/post.asp?cod_Post=47473




Still de Pro Dia Nascer Feliz

Refletindo talvez um esgotamento do tema da violência, alguns documentaristas brasileiros
estão se voltando para uma instância que é a causa profunda das desigualdades sociais. A
educação é o tema de pelo menos três novos filmes. Em Histórias de um Brasil Alfabetizado,
projeto do Ministério da Educação, Bebeto Abrantes mostra a alfabetização de adultos como
rito de passagem tardio para uma vida diferente. Em Caminho da Escola Paraná, Heloísa
Passos enfoca a odisséia de crianças para chegar diariamente à sala de aula. Pro Dia
Nascer Feliz, o mais ambicioso dos três, aborda a escola como microcosmo do país que se
descortina para os jovens brasileiros.

Sem retórica sociológica ou generalizante, o doc de João Jardim (veja o site e o trailer)
cumpre sua pauta delicadamente. O que ele ouviu de alunos e professores de classes
sociais distintas, em três estados brasileiros, não foram "depoimentos" sobre a educação,
mas relatos que, no mais das vezes, apenas rebatem na escola enquanto se fala da vida,
dos limites e aspirações de cada um. O filme poderia ter como subtítulo a frase simples e
objetiva da professora Suzana, de uma escola estadual da periferia de São Paulo: "A escola
não é diferente do mundo".

A edição foi estruturada de maneira a pontuar diferenças e semelhanças entre as situações
de regiões pobres e ricas. Começamos no sertão pernambucano, passamos pela Baixada
Fluminense, a periferia de São Paulo e chegamos a uma escola da elite paulistana. Em
seguida, empreendemos o trajeto contrário, agregando outros assuntos e histórias ao quadro
geral. Nesse percurso, embora certos dilemas típicos da juventude revelem-se comuns a
todas as classes, o que se impõe são as profundas dessemelhanças. Os temas passam do
mais básico (faltam água, transporte, professores, interesse) ao mais sofisticado
(inquietações existenciais, reflexões sobre diferença social). Poderia soar óbvio para quem já
tem consciência de sobra, mas o fato de tudo isso transparecer no âmbito específico da
relação com a escola é que faz a enorme importância de Pro Dia Nascer Feliz.
Absenteísmo, evasão sistemática, pacto de desinteresse entre professores e alunos,
agressões, cansaço e descrença nos métodos de ensino são alguns dos fatos e sintomas
que definem a escola como laboratório do futuro de grande parte do país – bem distante, por
sinal, do enunciado utópico contido no cazuziano título do doc. Se hoje 97% da população
em idade escolar chegam a freqüentar aulas, isso não significa que a situação melhorou
muito desde o "panorama sombrio" de 1962, expresso no filmete pró-educação que abre o
doc.

Há personagens e conversas preciosas ao longo do filme, mas poucos momentos serão mais
esclarecedores dos impasses do sistema educacional do que a reunião do conselho de
professores de uma escola de Duque de Caxias, no Rio. A discussão a respeito da
aprovação de um aluno difícil é um daqueles momentos que desmentem os críticos do
cinema direto: a "mosca na parede" enxerga uma síntese que nenhuma entrevista ou
informação indireta poderia reproduzir.

Felizmente, pro Dia Nascer Feliz não é apenas um doc importante, mas igualmente muito
bem feito. A beleza da fotografia de Gustavo Hadba se integra à proposta de um filme
intimista, mais pessoal que propriamente temático. A edição bem ritmada (do próprio Jardim)
torna mais fácil absorver não só o sentido do que diz cada personagem, mas também a
emoção que acompanha cada fala. Não me lembro de um único momento em que o
entrevistado não esteja expressando algo que lhe soa absolutamente essencial – mesmo
que seja uma aparente indiferença. O tratamento sonoro é de primeira e a trilha sonora de
Dado Villa-Lobos aquece suavemente as pausas do verbal.

Num filme tão coeso, pode causar estranhamento um bloco de falas em off de jovens
criminosos perto do final. Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, suas
imagens não foram gravadas. Uma vez que a tragédia potencial já havia sido implicitamente
sinalizada no filme, a inclusão do áudio chama mais atenção como um corpo estranho na
linguagem e um recurso dramático extremo do que como o alerta pretendido.

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"Prô dia nascer feliz" - Suzana de castro e a "Escola do Mundo" de Carlos Alberto Mattos

  • 1. Prô dia nascer feliz - Susana de Castro Finalmente a crise da educação brasileira saiu do nicho jornalístico e ganhou a tela dos cinemas. O documentário de João Jardim, "Pro dia nascer feliz – um filme sobre meninos e meninas que vivem a pressa de saber quem são" (2006) -- mostra ao telespectador que o universo escolar tem o mesmo apelo dramático do que, por exemplo, um dos outros temas preferidos dos documentaristas brasileiros, a favela. O filme almeja fazer uma radiografia do ensino médio brasileiro. Quatro escolas de espaços geográficos distantes uma das outras são focadas no filme: uma escola pública de Manari, no sertão Pernambucano, cidade com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país; uma escola publica de Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro; um escola pública de uma cidade na periferia de São Paulo; e, por fim, uma escola particular de uma bairro classe média alta da cidade de São Paulo. O diretor escolheu retratar a situação do ensino médio no Brasil a partir do relato de alguns jovens dessas escolas. A sensação que o telespectador fica depois de ouvir esses relatos é a de que estamos em um beco sem saída. Se a função do ensino médio é a de preparar esses jovens, de idade média entre 14 e 17 anos, para ingressar em uma universidade pública ou conseguir um emprego bem remunerado, então podemos declarar de uma vez por todas que isso não passa de uma ilusão. De nada adianta propagar pelos quatro ventos que 97% das crianças em idade escolar freqüentam as escolas no Brasil, se não estamos atentos para a qualidade do ensino dado. Escolas destruídas, professores sem capacitação, alunos desmotivados essa é a situação real do ensino brasileiro. As estáticas, como a acima, só podem indicar que o governo brasileiro resolveu nivelar por baixo, aceitando qualquer situação em que haja alunos sentados e professores na frente como um situação ideal. A jovem Valéria, aluna da escola pública em Manari, viaja todos o dias à noite para a cidade vizinha, pois em sua cidade não há uma escola que tenha ensino médio. Sensível, leitora de Vinícius e Drummond, demonstra enorme talento poético ao declamar suas poesias para a câmera. As chances de desenvolver seu talento são mínimas dadas as condições precárias do seu ensino. Em outra situação, ela certamente seria uma candidata a ingressar no ensino universitário. Em depoimento ao diretor do filme, uma das professoras desses alunos afirma que eles chegam desmotivados para estudar e que entre as meninas a única razão de vir a escola é a oportunidade de paquerar. Em uma escola pública de Duque de Caxias, Edenilson relata com orgulho seus problemas indisciplinares na escola para deleite dos colegas que o escutam. Em seguida, o diretor filma a reunião do conselho em que o destino desse garoto é discutido. Várias professoras afirmam que ele não passou na sua matéria, entretanto, com o argumento de que a repetição pode prejudicar mais ainda o desempenho dele, é acordado que ele passará de ano. O único ambiente em que o jovem parece integrado e feliz é na atividade extra classe de música afro. Independente do valor cultural que essa atividade certamente tem, fica-nos a sensação de que a esses jovens a única porta de entrada na sociedade é através das atividades lúdicas, como a música. Quando o filme retrata a escola da periferia de São Paulo, o depoimento mais dramático é a da jovem professora de história, Clara. Vê-se, pela filmagem de sua aula, que ela é uma professora engajada em problematizar o conteúdo da matéria, em trazer ela para o cotidiano
  • 2. dos jovens. Além da aula, organiza na biblioteca da escola um fanzine com as poesias dos jovens e está sempre disposta a ouvir as suas discussões e perguntas sobre temas de seu interesse. Uma das que participam do encontro relata que antes de participar do fanzine só queria saber de dormir depois de chegar da escola. Ao descobrir a poesia, descobriu que podia canalizar sua tristeza para a literatura. Um ano depois, o diretor colhe o depoimento dessa aluna que já havia terminado a escola e trabalhava dobrando calças numa fábrica. Ela já não tinha mais o ambiente que lhe propiciava o estimulo para escrever e não escrevia mais poesias. Vê-se que um simples alento cultural pode ser muito para essa geração perdida. O diretor colhe também o depoimento da jovem professora de história em sua casa, em que justifica por que falta muito ao trabalho. Antes, a diretora da escola havia dito que precisa de um contingente extra de professores para cobrir a ausência dos professores e mesmo assim muitos dias os alunos voltam para casa sem terem tido uma aula sequer. Clara justifica suas faltas dizendo que muitas vezes não possui condições psicológicas de dar aula porque absorve muito dos problemas do alunos. Ela mesmo é obrigada a fazer uma vez por semana terapia. A única escola em que ficamos com a sensação de que aí o ensino realmente funciona, como não poderia deixar de ser, é na escola particular de São Paulo. Aqui, vemos alunos realmente preocupados com o ensino, vemos as boas instalações do colégio. Dada a situação confortável em que vivem, esses jovens têm condições de não só dedicarem-se com afinco aos estudos e com isso ingressarem nas melhores universidades e nos cursos mais difíceis, quanto de possuir também preocupação social e existencial. Não são seres bitolados e alienados como acreditamos normalmente que seriam dada a classe social a que pertencem. Entres esses jovens há a consciência de que vivem numa bolha, apartados da realidade social do país, e muitos demonstram a preocupação em mudar essa situação. Além disso, as angústias existenciais que possuem, mostram o quanto a maturidade intelectual leva à maturidade emocional; em alguns depoimentos, os alunos falam da preocupação em saber quem são, a preocupação com a morte e a religião. Se todos os nossos alunos do ensino médio fossem como esses, certamente os altos índices de desemprego e violência entre os jovens diminuiriam. Essa me parece ser a mensagem do filme. No final do documentário, a câmera vai do alto passeando pelos condomínios de alto luxo da cidade de São Paulo, enquanto em off uma jovem relata como esfaqueou e matou sua colega de escola e, sob os risos dos outros colegas, justifica, sem remorso, o seu ato dizendo que a vitima mereceu e já que todo mundo morre mesmo, só havia antecipado o inevitável. Não teme a punição, pois sabe que como menor não ficará mais de três anos na prisão. Os outros colegas afirmam que roubam e assaltam depois da escola, pois afinal de contas todos no país roubam, inclusive os ricos. É essa a lição que ensinamos para nossos jovens, que todos são ladrão no país e que quem é menor e mata não vai preso por muito tempo? Isso nos leva a pensar nos jovens que mataram a criança de seis anos no Rio de janeiro de forma brutal, arrastando o seu corpo pelas ruas da cidade. Será que no cálculo deles também estava essa fórmula, 'sou menor de idade e por isso não vou ficar muito tempo na prisão'? Tudo indica que pensem que assim como podem morrer a qualquer hora, também podem matar a qualquer hora; não têm nada a perder. A vida para esses jovens é a vida de cada dia, não há perspectiva de uma vida melhor.
  • 3. Susana de Castro, filósofa, professora da UFRJ. Vice coordenadora do GT-Pragmatismo e Filosofia Americana da ANPOF A escola e o mundo Carlos Alberto Mattos postado no site: http://oglobo.globo.com/blogs/docblog/post.asp?cod_Post=47473 Still de Pro Dia Nascer Feliz Refletindo talvez um esgotamento do tema da violência, alguns documentaristas brasileiros estão se voltando para uma instância que é a causa profunda das desigualdades sociais. A educação é o tema de pelo menos três novos filmes. Em Histórias de um Brasil Alfabetizado, projeto do Ministério da Educação, Bebeto Abrantes mostra a alfabetização de adultos como rito de passagem tardio para uma vida diferente. Em Caminho da Escola Paraná, Heloísa Passos enfoca a odisséia de crianças para chegar diariamente à sala de aula. Pro Dia Nascer Feliz, o mais ambicioso dos três, aborda a escola como microcosmo do país que se descortina para os jovens brasileiros. Sem retórica sociológica ou generalizante, o doc de João Jardim (veja o site e o trailer) cumpre sua pauta delicadamente. O que ele ouviu de alunos e professores de classes sociais distintas, em três estados brasileiros, não foram "depoimentos" sobre a educação, mas relatos que, no mais das vezes, apenas rebatem na escola enquanto se fala da vida, dos limites e aspirações de cada um. O filme poderia ter como subtítulo a frase simples e objetiva da professora Suzana, de uma escola estadual da periferia de São Paulo: "A escola não é diferente do mundo". A edição foi estruturada de maneira a pontuar diferenças e semelhanças entre as situações de regiões pobres e ricas. Começamos no sertão pernambucano, passamos pela Baixada Fluminense, a periferia de São Paulo e chegamos a uma escola da elite paulistana. Em seguida, empreendemos o trajeto contrário, agregando outros assuntos e histórias ao quadro geral. Nesse percurso, embora certos dilemas típicos da juventude revelem-se comuns a todas as classes, o que se impõe são as profundas dessemelhanças. Os temas passam do mais básico (faltam água, transporte, professores, interesse) ao mais sofisticado (inquietações existenciais, reflexões sobre diferença social). Poderia soar óbvio para quem já tem consciência de sobra, mas o fato de tudo isso transparecer no âmbito específico da relação com a escola é que faz a enorme importância de Pro Dia Nascer Feliz.
  • 4. Absenteísmo, evasão sistemática, pacto de desinteresse entre professores e alunos, agressões, cansaço e descrença nos métodos de ensino são alguns dos fatos e sintomas que definem a escola como laboratório do futuro de grande parte do país – bem distante, por sinal, do enunciado utópico contido no cazuziano título do doc. Se hoje 97% da população em idade escolar chegam a freqüentar aulas, isso não significa que a situação melhorou muito desde o "panorama sombrio" de 1962, expresso no filmete pró-educação que abre o doc. Há personagens e conversas preciosas ao longo do filme, mas poucos momentos serão mais esclarecedores dos impasses do sistema educacional do que a reunião do conselho de professores de uma escola de Duque de Caxias, no Rio. A discussão a respeito da aprovação de um aluno difícil é um daqueles momentos que desmentem os críticos do cinema direto: a "mosca na parede" enxerga uma síntese que nenhuma entrevista ou informação indireta poderia reproduzir. Felizmente, pro Dia Nascer Feliz não é apenas um doc importante, mas igualmente muito bem feito. A beleza da fotografia de Gustavo Hadba se integra à proposta de um filme intimista, mais pessoal que propriamente temático. A edição bem ritmada (do próprio Jardim) torna mais fácil absorver não só o sentido do que diz cada personagem, mas também a emoção que acompanha cada fala. Não me lembro de um único momento em que o entrevistado não esteja expressando algo que lhe soa absolutamente essencial – mesmo que seja uma aparente indiferença. O tratamento sonoro é de primeira e a trilha sonora de Dado Villa-Lobos aquece suavemente as pausas do verbal. Num filme tão coeso, pode causar estranhamento um bloco de falas em off de jovens criminosos perto do final. Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, suas imagens não foram gravadas. Uma vez que a tragédia potencial já havia sido implicitamente sinalizada no filme, a inclusão do áudio chama mais atenção como um corpo estranho na linguagem e um recurso dramático extremo do que como o alerta pretendido.