O documento discute o Império Romano, as causas de sua crise, as invasões bárbaras e o surgimento do feudalismo na Europa. Aborda os reinos francos, com destaque para Clóvis e Carlos Magno, e características da organização social, econômica e política durante a Idade Média, como a relação entre senhores e vassalos e o papel da Igreja Católica.
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Povos Bárbaros e Feudalismo
1. Ciências Humanas e suas
Tecnologias – História
Reinos “Bárbaros”
e
Feudalismo
Professor :Renald Santana
Contato: Renaldhistoriador@gmail.com
Visite: www.historiasincretica.blogspot.com.br
2. O Império Romano
Durante séculos os romanos conquistaram
outros povos, dominando um vasto território.
Estas conquistas se davam graças a um
exército organizado e eficiente;
As guerras de conquistas traziam riquezas para
Roma, na forma de saques e escravos;
A máxima extensão do Império Romano se deu
com Trajano, que governou por volta do ano
110 d.C.;
O grande território governado por Roma
dependia muito da presença do exército, que
era dividido em legiões e defendia pontos
estratégicos da fronteira
3. Causas da crise do Império Romano
Enorme extensão territorial do império que
dificultava a administração e controle militar
(defesa)
Com o fim das guerras de conquistas também
diminuíram a entrada de escravos.
Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte
crise na produção de alimentos.
A queda na produção de alimentos gerou a
diminuição na arrecadação de impostos.
4. Causas da crise do Império Romano
Com menos recursos, o império passou a ter
dificuldades em manter o enorme exército;
Crescimento do cristianismo que contestava
as bases políticas do império (guerra,
escravidão, domínio sobre os povos
conquistados) e religiosas (politeísmo e culto
divino do imperador);
Aumento da corrupção no centro do império
(Roma) e nas províncias (regiões conquistadas)
5. Embora muitos fatores possam ser apontados, não resta dúvida que o fator
principal para a dissolução do Império Romano foram as chamas invasões
bárbaras.
Causas da crise do Império Romano
6. Imagem: Invasões Barbaras do Império romano / Autoria de Ewan ar Born / Disponibilizada por Andreasmperu /
GNU Free Documentation License.
Invasões Bárbaras
do Império romano
(100-500 d.C.)
Invasões
7. Povos que viviam fora das fronteiras (sem
cultura greco-romana);
Povos originários da Ásia (hunos),
•Leste europeu (eslavos).
•Norte da Europa (Germânicos)
Quem são povos “BÁRBAROS”?
Germânicos – principal grupo. Visigodos, Ostrogodos, Burgúndios, Vikings,
Vândalos, Suevos, Lombardos, Francos, etc...
Eram rivais: disputavam entre si os
mesmos territórios;
8. Atividade agrícola;
Produziam principalmente cereais, (aveia e o trigo) e trabalhavam também com a
pecuária.
Alguns viviam da saques;
Organização social
Estrutura Familiar bastante sólida;
Prezavam por valores: honra, fidelidade conjugal,
lealdade...
Não possuíam um código de leis escrito.
Decisões jurídicas: Duelos ou Ordálios.
Economia e organização social dos germânicos
9. Politeísta;
•Adoração fundamentada nas forças da
natureza.
•Não construíam templos: Rituais realizados
em ao ar-livre.
•Ofereciam como sacrifício animais e até
humanos.
Religião dos germânicos
11. Um dos povos germânicos (“bárbaros”).
Constituíram um Estado organizado.
Fizeram uma forte aliança com a Igreja
Católica.
Dinastias: Merovíngia. Carolíngia.
Reino dos francos
12. DINASTIA MEROVÍNGIA:
• Clóvis (481-511): primeiro
monarca a converter ao cristianismo
após a queda de Roma.
Carlos Martel (714-741), venceu os
árabes na Batalha de Poitiers,
em 732, impedindo a expansão dos
árabes da Espanha para a França.
Seu sucessor foi seu filho, Pepino, o
Breve, em 751. Pepino criou a Dinastia
Carolíngia.
A Dinastia Merovíngia
ClovisroidesFrancs(465-511)selonFrançois-LouisDejuinne(1786-1844).Peintureréaliséeen1835
conservéeàVersailles,muséenationalduchâteauetdesTrianons
13. Batismo do Rei Clóvis
A imagem mostra o Rei Clóvis sendo batizado. Era o início de uma longa união entre
a Igreja Católica e os francos e, posteriormente, os carolíngios.
14. Dinastia Carolíngia.
Pepino, o Breve:
O fundador da dinastia.
Forte aliado da Igreja Católica.
Fortaleceu as relações pessoais de dependência, através de doações de
benefícios aos cavaleiros fiéis.
Auge: reinado de Carlos Magno (768-814).
Fez do Reino dos Francos a mais extensa unidade administrativa da Europa
ocidental
Campanhas militares apoiadas pela Igreja Católica possibilitaram a expansão
territorial e a difusão do Cristianismo (conversão dos demais povos bárbaros).
A sagração de Carlos Magno por Leão III simbolizou a instauração do Império
do Ocidente como sucessor do Antigo Império Romano
Europa unificada sob um império Universal e Cristão
15.
16. Exercício de fixação
1. Aponte alguns motivos para Causas da crise do Império Romano?
2. De que modo a diminuição na oferta de escravos afetou as grandes
propriedades rurais romanas?
3. Por que os romanos consideravam os germânico como bárbaro ?
4. Cite quatro nomes de grupos germânicos
5. Como era a organização social e política e religiosa dos povos
germânicos?
6. Quem foi o primeiro rei bárbaro a se converter ao cristianismo? Por que ele
fez isso?
7. Como foi o reinado de Carlos Magno?
8. O que é uma DINASTIA? E como ela ocorreu no Reino Franco ?
17. ALTA IDADE MÉDIA: SÉC. V ao SÉC. X
BAIXA IDADE MÉDIA: SÉC. XI ao SÉC. XV
FEUDALISMO:
18. O feudalismo pode ser definido como uma forma de organização
social e política baseada na relação de fidelidade e na dependência
entre os homens.
Conceito de feudalismo
19. Origens do Feudalismo.
Feudalismo = Imp. Romano + Bárbaros
Contribuição dos romanos:
Vila Romana: Senhores romanos
abandonaram as cidades e foram
para os seus latifúndios no campo
(dando origem aos feudos
medievais).
Colonato: muitas pessoas foram
buscar proteção e trabalho nas
terras dos grandes senhores, para
utilizar esta terra, deveriam ceder
metade do que produziam ao
proprietário.
Contribuição dos bárbaros:
Atividade Agropastoril: Atividade
básica destes povos.
Comitatus: Guerreiros juravam
defender seu chefe, este os equipava.
Beneficium: recompensa que os
chefes militares davam aos seus
guerreiros após obterem alguma
conquista.
Direito consuetudinário: leis não
precisam necessariamente estar num
papel ou serem sancionadas ou
promulgadas. Os costumes
transformam-se nas leis.
20. Características do feudalismo
Enfraquecimento do poder central – criação
de feudos; cada senhor feudal criava as leis,
cobrava tributos e administrava a justiça;
Laço de dependência pessoal;
Economia de base agrícola e de subsistência;
Consolidação da Igreja Católica –
organização de grande poder religioso, político
e econômico.
21. Organização Econômica
Economia: agrícola, autossuficiente (subsistência), sem
comércio e moeda;
TERRA = prestígio, status, fonte de riqueza
Divisões do Feudo
Manso senhorial – castelo + melhores terras.
Manso servil – terras arrendadas (lotes = glebas ou tenências).
Manso comunal – bosques e pastos (uso comum)
23. Organização Social...
CLERO = Os que oram...
NOBREZA = Os que guerreiam...
SERVOS= Os que trabalham
Sociedade Estamental : posição social definida pelo nascimento.
24. Relação de vassalagem e suserania
Relações Suserania e Vassalagem:
Suserano: era o nobre que doava um
“beneficium” (feudo) a um outro nobre.
Vassalo: Era o nobre que recebia o
benefício e fazia um juramento de
fidelidade ao suserano.
25. Obrigações pagas pelos servos
Corvéia: Trabalho gratuito dos servos, na
agricultura, construções (pontes, fortificações)...
Banalidades: imposto pago pela utilização da
infra-estrutura do feudo (moinho, forno, celeiro...).
Talha: porcentagem (quase sempre a metade)
entregue ao senhor pela produção no manso servil.
Mão-morta: imposto pago pela morte do chefe da
família, se caso continuassem utilizando as terras.
Capitação: imposto anual pago individualmente
ao senhor feudal.
26. O papel da igreja católica .
O senhor feudal tinha o poder local, o rei na prática, tinha poderes limitados, já a
Igreja tinha o poder universal”.
Proprietária de 1/3 das terras da Europa.
Influenciava a vida e o comportamento das pessoas.
27. O teocentrismo ;
Deus era o centro do
Universo, Deus era a
explicação para todas
as coisas.