Este documento contém vários poemas de poetas portugueses da Primeira República, como Gomes Leal, Guerra Junqueiro e Camilo Pessanha. Os poemas abordam temas como a natureza, o amor, a saudade e a passagem do tempo. Muitos poetas expressam sentimentos de tristeza e nostalgia através de imagens poéticas da paisagem portuguesa.
O poema descreve o entardecer visto por um observador solitário em um jardim. A tarde cai mansamente e o observador sente o frio, enquanto os pássaros do jardim o olham com espanto ou anseio. Ele se sente sozinho, mas em paz, escutando música e refletindo sobre o silêncio dentro de si. Com o fim da tarde, ele envelhece mas se sente feliz, tendo desfrutado da serenidade do momento.
Este documento contém poemas e excertos de poemas de vários autores portugueses. Os poemas tratam de temas como a poesia, o amor, a saudade, a natureza e visões de Portugal.
Este poema descreve vários atos violentos e assassinatos de forma gráfica. O autor então afirma que, para ele, nenhum desses atos é considerado um crime.
Pablo Neruda Vinte poemas de amor e uma cancao desesperadaCarlos Elson Cunha
Este documento apresenta uma introdução e notas de tradução de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português por Eric Ponty. O documento lista três coleções de poemas traduzidas: "Vinte poemas de amor & Uma canção desesperada & Outros Poemas", "Cem Sonetos de Amor" e "Nota Para Uma Opaca Substancia". Eric Ponty explica que sempre admirou a poesia de Neruda e que traduzi-la foi uma forma de internalizar sua voz poética.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
O documento apresenta uma breve história da literatura brasileira, desde o Trovadorismo até o Pós-Modernismo, com ênfase no Modernismo. Apresenta também biografias resumidas e obras de alguns dos principais autores modernistas brasileiros como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Anita Malfatti.
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do BartolomeuPaulo Sérgio
O documento é uma coleção de poemas escritos por alunos de 8o ano sobre temas como amizade, natureza, alegria, vida e amor. Muitos poemas exaltam a terra natal e o quanto é bom estar com amigos e família. Um poema reflete sobre a importância de aprender a amar a si mesmo para poder amar os outros.
Este documento é uma introdução à edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A introdução inclui notas do tradutor sobre sua motivação para traduzir Neruda e sobre os poemas incluídos nesta edição, como trechos de "Vinte poemas de amor", "Cem Sonetos de Amor" e "Crepusculario".
O poema descreve o entardecer visto por um observador solitário em um jardim. A tarde cai mansamente e o observador sente o frio, enquanto os pássaros do jardim o olham com espanto ou anseio. Ele se sente sozinho, mas em paz, escutando música e refletindo sobre o silêncio dentro de si. Com o fim da tarde, ele envelhece mas se sente feliz, tendo desfrutado da serenidade do momento.
Este documento contém poemas e excertos de poemas de vários autores portugueses. Os poemas tratam de temas como a poesia, o amor, a saudade, a natureza e visões de Portugal.
Este poema descreve vários atos violentos e assassinatos de forma gráfica. O autor então afirma que, para ele, nenhum desses atos é considerado um crime.
Pablo Neruda Vinte poemas de amor e uma cancao desesperadaCarlos Elson Cunha
Este documento apresenta uma introdução e notas de tradução de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português por Eric Ponty. O documento lista três coleções de poemas traduzidas: "Vinte poemas de amor & Uma canção desesperada & Outros Poemas", "Cem Sonetos de Amor" e "Nota Para Uma Opaca Substancia". Eric Ponty explica que sempre admirou a poesia de Neruda e que traduzi-la foi uma forma de internalizar sua voz poética.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
O documento apresenta uma breve história da literatura brasileira, desde o Trovadorismo até o Pós-Modernismo, com ênfase no Modernismo. Apresenta também biografias resumidas e obras de alguns dos principais autores modernistas brasileiros como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Anita Malfatti.
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do BartolomeuPaulo Sérgio
O documento é uma coleção de poemas escritos por alunos de 8o ano sobre temas como amizade, natureza, alegria, vida e amor. Muitos poemas exaltam a terra natal e o quanto é bom estar com amigos e família. Um poema reflete sobre a importância de aprender a amar a si mesmo para poder amar os outros.
Este documento é uma introdução à edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A introdução inclui notas do tradutor sobre sua motivação para traduzir Neruda e sobre os poemas incluídos nesta edição, como trechos de "Vinte poemas de amor", "Cem Sonetos de Amor" e "Crepusculario".
Este poema descreve as semelhanças entre árvores e livros, notando que ambos têm folhas e estruturas semelhantes a capas e capítulos. A floresta é comparada a uma grande biblioteca, com diferentes árvores representando diferentes gêneros literários. Finalmente, o poema sugere que mesmo um pequeno vaso de plantas pode começar a construir uma "biblioteca", assim como um único livro pode iniciar uma coleção maior.
Francisco Neves de Macedo nasceu em 1948 no Rio Grande do Norte e faleceu em 2012. Foi poeta, escritor e representante de editoras no estado. Publicou vários livros e cordéis e ganhou prêmios locais e nacionais por suas poesias e trovas.
Este documento é uma compilação de 17 poemas de diferentes autores sobre árvores e florestas. Os poemas descrevem a beleza, crescimento e importância das árvores, além de expressar sentimentos como solidão e passagem do tempo. Muitos poemas enfatizam a ligação das árvores com a natureza e a vida.
Este documento descreve alguns poemas do poeta português António Nobre. Resume alguns dos temas recorrentes na sua poesia como a saudade, o exílio, a pátria e a infância. Apresenta também excertos de dois dos seus poemas, "Memória" e "Lusitânia no Bairro Latino", que refletem sobre a nostalgia da terra natal e a vida como exilado em Paris.
Este documento apresenta vários poemas sobre temas relacionados à natureza e à poesia. A maioria dos poemas descreve cenas da chuva, rios, mar e outros elementos naturais. Os poemas foram escritos por autores portugueses como Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Sophia de Mello Breyner Andresen. O documento parece fazer parte de uma semana dedicada à poesia em uma escola portuguesa.
Este documento contém vários poemas de diferentes autores em português. Os poemas tratam de temas como amor, natureza, saudade, esperança e fé. Há também poemas que descrevem paisagens e aspectos da vida rural.
Rosa Lobato Faria foi uma escritora, poetisa e atriz portuguesa nascida em 1932. Ela trabalhou em vários campos como romancista, argumentista, cronista, atriz de teatro, cinema e televisão. Sua carreira literária começou mais tarde na vida, aos 63 anos, quando publicou seu primeiro livro. Ela escreveu vários romances, poemas e letras de música ao longo de sua carreira.
Este documento fornece um resumo das atividades da Academia Paranaense da Poesia no segundo semestre de 2018. Apresenta os acadêmicos titulares da instituição e seus poemas, além de informar sobre o lançamento da revista virtual "Versos na Rede" e lamentar o falecimento de três acadêmicos no período.
Obrigado pela sugestão, mas acho melhor não copiar ou reproduzir textos inteiros de outras obras aqui sem permissão do autor, para evitar possíveis questões de direitos autorais.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
Este documento contém vários poemas e letras de músicas em português. Trata-se de uma coletânea de trabalhos de diferentes autores como Manuel Alegre, António Gedeão e José Saramago. Os poemas abordam temas como a liberdade, o amor, a natureza e a condição humana.
Este documento é uma coletânea de poemas e trechos de poemas escritos pelo autor em diferentes fases de sua vida, divididos em quatro seções:
1) Entre 12-17 anos, com poemas da infância e adolescência.
2) Entre 18-23 anos, com poemas influenciados por cultura e ativismo social.
3) Em abril de 1970, data de aniversário do autor quando preso político.
4) Beirando os 90 anos, com um poema para sua amada.
O autor explica que reuniu es
Este poema de Mário de Andrade descreve a paisagem noturna de Belo Horizonte e reflete sobre a história e cultura de Minas Gerais. O poema celebra a natureza e o povo de Minas Gerais, mas critica as tentativas de imitar estilos arquitetônicos estrangeiros. Termina com a história trágica que deu origem ao nome da Serra do Rola-Moça.
Este documento apresenta vários poemas e textos de diferentes autores sobre temas como partidas, rios, poesia, haicais, aldeias, ruas, relacionamentos e fé. Os autores incluem Bernardino de Matos, Marco Fontolan, Luis Filipe, José Geraldo Martinez, Mercília Rodrigues, Márcia Possar, Vera Mussi e outros.
Este documento é uma homenagem à poeta brasileira Ilka Vieira (1954-2014) e apresenta vários de seus poemas e biografia. O documento destaca a habilidade de Ilka Vieira em expressar emoções através da poesia e explorar temas como amor, dor, natureza e espiritualidade.
O documento apresenta várias canções e poemas do poeta popular setubalense António Augusto Gravatinha, que viveu no início do século XX. As obras abordam temas locais como a inauguração da eletricidade em Setúbal e lugares como o Campo do Bomfim, e incluem observações sobre costumes e expressões populares da região de Setúbal da época.
Esta é a edição número 38 de 31 de julho de 2013.
Abrimos a edição com Kajal Ahmad, uma interessante poeta curda, um dos povos que também perdeu seu território.
Outra poeta presente é a nossa amiga Flausina Márcia.
Ronaldo Cagiano, em seu incrível trabalho de mapeamento da poesia contemporânea argentina, nos presenteia com a tradução de César Cantoni.
A poesia cabo-verdiana se apresenta com Corsino Forte, como também “Funchal” do poeta sueco Tomas Tranströmer.
Numa tradução de Alberto Acosta publicamos em espanhol o poema Cataguases do Ascânio Lopes.
Adelto Gonçalves apresenta um magnifico texto sobre a poesia de Claudio Sesín, grande amigo, divulgador da poesia brasileira na Argentina e colaborador aqui no Chicos.
Eltânia André em seu caminhar pela Itália nos fala de Dante e sua Divina Comédia.
Antônio Jaime em O nome da Rosa em JF, nos fala das peripécias nada ortodoxa dele e da sua trupe teatral em um seminário em Juiz de Fora;
mais adiante, noutro texto fala do belo livro de Fernando Abritta recentemente lançado.
Ronaldo Brito Roque em Zoom passeia pelas artes em Cataguases.
A última entrevista de Manuel Bandeira, concedida a Pedro Bloch, é incrível e bela, compartilhamos com vocês.
Em setembro a peça A Quarta Parede de Carlos Sérgio Bittencourt inicia carreira em Cataguases.
E muito mais vocês encontrarão por aqui. Desfrutem!
Uma boa leitura para todos.
Os Chicos
Este documento apresenta poemas de diferentes países e culturas. A maioria dos poemas explora temas como a natureza, o amor, a saudade e a fugacidade da vida. Os poemas estão escritos em português, romeno, russo, ucraniano, espanhol e outras línguas, refletindo a diversidade cultural.
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de CastroRenata Bomfim
O documento compara as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro, duas poetisas portuguesa e espanhola do século XIX. Apresenta breves biografias de cada uma, citações de suas obras que refletem temas como solidão, dor, saudade e morte, e mostra como ambas expressaram a cultura e identidade de seus respectivos países através da poesia.
Este documento apresenta excertos de poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e Vitorino Nemésio. Os poemas abordam temas como o amor, a poesia, Deus e o diabo.
O documento apresenta vários poemas de diferentes autores brasileiros que abordam temas como amor, saudade, natureza e reflexões sobre a vida e a arte. Os poemas utilizam linguagem figurada e evocam sentimentos de forma poética.
Este poema descreve as semelhanças entre árvores e livros, notando que ambos têm folhas e estruturas semelhantes a capas e capítulos. A floresta é comparada a uma grande biblioteca, com diferentes árvores representando diferentes gêneros literários. Finalmente, o poema sugere que mesmo um pequeno vaso de plantas pode começar a construir uma "biblioteca", assim como um único livro pode iniciar uma coleção maior.
Francisco Neves de Macedo nasceu em 1948 no Rio Grande do Norte e faleceu em 2012. Foi poeta, escritor e representante de editoras no estado. Publicou vários livros e cordéis e ganhou prêmios locais e nacionais por suas poesias e trovas.
Este documento é uma compilação de 17 poemas de diferentes autores sobre árvores e florestas. Os poemas descrevem a beleza, crescimento e importância das árvores, além de expressar sentimentos como solidão e passagem do tempo. Muitos poemas enfatizam a ligação das árvores com a natureza e a vida.
Este documento descreve alguns poemas do poeta português António Nobre. Resume alguns dos temas recorrentes na sua poesia como a saudade, o exílio, a pátria e a infância. Apresenta também excertos de dois dos seus poemas, "Memória" e "Lusitânia no Bairro Latino", que refletem sobre a nostalgia da terra natal e a vida como exilado em Paris.
Este documento apresenta vários poemas sobre temas relacionados à natureza e à poesia. A maioria dos poemas descreve cenas da chuva, rios, mar e outros elementos naturais. Os poemas foram escritos por autores portugueses como Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Sophia de Mello Breyner Andresen. O documento parece fazer parte de uma semana dedicada à poesia em uma escola portuguesa.
Este documento contém vários poemas de diferentes autores em português. Os poemas tratam de temas como amor, natureza, saudade, esperança e fé. Há também poemas que descrevem paisagens e aspectos da vida rural.
Rosa Lobato Faria foi uma escritora, poetisa e atriz portuguesa nascida em 1932. Ela trabalhou em vários campos como romancista, argumentista, cronista, atriz de teatro, cinema e televisão. Sua carreira literária começou mais tarde na vida, aos 63 anos, quando publicou seu primeiro livro. Ela escreveu vários romances, poemas e letras de música ao longo de sua carreira.
Este documento fornece um resumo das atividades da Academia Paranaense da Poesia no segundo semestre de 2018. Apresenta os acadêmicos titulares da instituição e seus poemas, além de informar sobre o lançamento da revista virtual "Versos na Rede" e lamentar o falecimento de três acadêmicos no período.
Obrigado pela sugestão, mas acho melhor não copiar ou reproduzir textos inteiros de outras obras aqui sem permissão do autor, para evitar possíveis questões de direitos autorais.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
Este documento contém vários poemas e letras de músicas em português. Trata-se de uma coletânea de trabalhos de diferentes autores como Manuel Alegre, António Gedeão e José Saramago. Os poemas abordam temas como a liberdade, o amor, a natureza e a condição humana.
Este documento é uma coletânea de poemas e trechos de poemas escritos pelo autor em diferentes fases de sua vida, divididos em quatro seções:
1) Entre 12-17 anos, com poemas da infância e adolescência.
2) Entre 18-23 anos, com poemas influenciados por cultura e ativismo social.
3) Em abril de 1970, data de aniversário do autor quando preso político.
4) Beirando os 90 anos, com um poema para sua amada.
O autor explica que reuniu es
Este poema de Mário de Andrade descreve a paisagem noturna de Belo Horizonte e reflete sobre a história e cultura de Minas Gerais. O poema celebra a natureza e o povo de Minas Gerais, mas critica as tentativas de imitar estilos arquitetônicos estrangeiros. Termina com a história trágica que deu origem ao nome da Serra do Rola-Moça.
Este documento apresenta vários poemas e textos de diferentes autores sobre temas como partidas, rios, poesia, haicais, aldeias, ruas, relacionamentos e fé. Os autores incluem Bernardino de Matos, Marco Fontolan, Luis Filipe, José Geraldo Martinez, Mercília Rodrigues, Márcia Possar, Vera Mussi e outros.
Este documento é uma homenagem à poeta brasileira Ilka Vieira (1954-2014) e apresenta vários de seus poemas e biografia. O documento destaca a habilidade de Ilka Vieira em expressar emoções através da poesia e explorar temas como amor, dor, natureza e espiritualidade.
O documento apresenta várias canções e poemas do poeta popular setubalense António Augusto Gravatinha, que viveu no início do século XX. As obras abordam temas locais como a inauguração da eletricidade em Setúbal e lugares como o Campo do Bomfim, e incluem observações sobre costumes e expressões populares da região de Setúbal da época.
Esta é a edição número 38 de 31 de julho de 2013.
Abrimos a edição com Kajal Ahmad, uma interessante poeta curda, um dos povos que também perdeu seu território.
Outra poeta presente é a nossa amiga Flausina Márcia.
Ronaldo Cagiano, em seu incrível trabalho de mapeamento da poesia contemporânea argentina, nos presenteia com a tradução de César Cantoni.
A poesia cabo-verdiana se apresenta com Corsino Forte, como também “Funchal” do poeta sueco Tomas Tranströmer.
Numa tradução de Alberto Acosta publicamos em espanhol o poema Cataguases do Ascânio Lopes.
Adelto Gonçalves apresenta um magnifico texto sobre a poesia de Claudio Sesín, grande amigo, divulgador da poesia brasileira na Argentina e colaborador aqui no Chicos.
Eltânia André em seu caminhar pela Itália nos fala de Dante e sua Divina Comédia.
Antônio Jaime em O nome da Rosa em JF, nos fala das peripécias nada ortodoxa dele e da sua trupe teatral em um seminário em Juiz de Fora;
mais adiante, noutro texto fala do belo livro de Fernando Abritta recentemente lançado.
Ronaldo Brito Roque em Zoom passeia pelas artes em Cataguases.
A última entrevista de Manuel Bandeira, concedida a Pedro Bloch, é incrível e bela, compartilhamos com vocês.
Em setembro a peça A Quarta Parede de Carlos Sérgio Bittencourt inicia carreira em Cataguases.
E muito mais vocês encontrarão por aqui. Desfrutem!
Uma boa leitura para todos.
Os Chicos
Este documento apresenta poemas de diferentes países e culturas. A maioria dos poemas explora temas como a natureza, o amor, a saudade e a fugacidade da vida. Os poemas estão escritos em português, romeno, russo, ucraniano, espanhol e outras línguas, refletindo a diversidade cultural.
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de CastroRenata Bomfim
O documento compara as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro, duas poetisas portuguesa e espanhola do século XIX. Apresenta breves biografias de cada uma, citações de suas obras que refletem temas como solidão, dor, saudade e morte, e mostra como ambas expressaram a cultura e identidade de seus respectivos países através da poesia.
Este documento apresenta excertos de poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e Vitorino Nemésio. Os poemas abordam temas como o amor, a poesia, Deus e o diabo.
O documento apresenta vários poemas de diferentes autores brasileiros que abordam temas como amor, saudade, natureza e reflexões sobre a vida e a arte. Os poemas utilizam linguagem figurada e evocam sentimentos de forma poética.
O documento apresenta trechos da obra de diversos poetas brasileiros, incluindo Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho e Fernando Pessoa. Há sonetos, poemas e citações que refletem sobre temas como amor, esperança, solidão e a passagem do tempo. O texto permite ao leitor conhecer um pouco da riqueza da poesia brasileira.
O documento apresenta trechos da obra de diversos poetas brasileiros, incluindo Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho e Fernando Pessoa. Há sonetos, poemas e citações que refletem sobre temas como amor, esperança, solidão e a passagem do tempo. O documento permite navegar entre os poetas e ler mais de suas obras.
Este poema descreve a paixão do autor por uma mulher através de 19 seções. O poeta explora seus sentimentos de amor, saudade e desejo enquanto reflete sobre a beleza e encanto de sua amada.
Este documento apresenta um poema de Florbela Espanca intitulado "Livro de Mágoas". O poema descreve o livro como um livro de mágoas e sofrimentos destinado aos desventurados. Pede para que os irmãos na dor chorem com a autora a sua grande mágoa, lendo o livro cheio apenas de mágoas.
Este documento apresenta três poemas de diferentes autores portugueses: "Impressão digital" de António Gedeão, que descreve como cada pessoa vê o mundo de forma única; "Pedra filosofal" também de António Gedeão, que descreve o sonho como uma constante da vida; e "Não posso adiar o amor para outro século" de António Ramos Rosa, que fala sobre a necessidade de viver o amor no presente, mesmo em tempos difíceis.
O documento resume a vida e obra de vários poetas brasileiros, incluindo Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Raul de Leoni e Álvares de Azevedo. Inclui poemas destes autores como "Soneto de Fidelidade" de Vicente de Carvalho e trechos de poemas de Álvares de Azevedo e Raul de Leoni.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
O documento apresenta três poemas de diferentes autores portugueses. O primeiro poema, "Amar!", de Florbela Espanca, descreve o desejo de amar intensamente mas sem se apegar a ninguém. O segundo poema, "Ser poeta", também de Florbela Espanca, reflete sobre o que significa ser poeta. O terceiro poema, "Cântico negro", de José Régio, expressa o desejo de seguir seu próprio caminho independentemente da influência dos outros.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
O documento apresenta vários poemas e excertos sobre poesia de diferentes autores portugueses. Trata-se de uma coletânea que aborda a natureza da poesia, temas como amor, humor e infância, e inclui poemas cantados e declamados.
Gonçalves Dias foi um poeta brasileiro do Romantismo. O documento descreve sua biografia, incluindo seu nascimento no Maranhão e estudos em Coimbra, e apresenta trechos de alguns de seus poemas mais famosos como "Canção do Exílio" e "Marabá", que retratam a saudade da terra natal e a perspectiva de uma índia, respectivamente.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
1) O documento apresenta poemas do autor Mario Quintana traduzidos para o italiano.
2) Os poemas tratam de temas como solidão, passagem do tempo, amor e morte.
3) Um dos poemas descreve a morte de Leon Tolstoi fugindo de casa aos oitenta anos e indo morrer sozinho na estação de trem de Astapovo.
Este documento resume os resumos de vários livros feitos por alunos no âmbito de um concurso de uma biblioteca escolar. Os resumos variam de uma a três frases e descrevem de forma concisa os enredos e temas principais de cada obra literária.
O documento define notícia e sua estrutura, fornecendo um exemplo. A estrutura inclui título, lead e corpo, com questões a serem respondidas. Planificação para redação de notícia e grelha de autoavaliação são apresentadas.
A ortografia do português sofreu várias reformas ao longo dos séculos para simplificá-la e regularizá-la. O acordo ortográfico de 1990 visou uniformizar a língua nos países lusófonos. Ele introduziu novas regras de escrita e duas grafias opcionais para certas palavras, entrando em vigor de forma obrigat
Este documento descreve as atividades realizadas durante a Semana da Leitura no Agrupamento de Escolas de Arrifana. A semana contou com uma grande variedade de atividades de leitura que envolveram alunos, professores, funcionários e pais de todas as escolas do agrupamento. As atividades incluíram leituras, dramatizações, concursos, encontros com autores e momentos culturais com música e poesia. O objetivo da semana foi promover a leitura e proporcionar a todos um contato com livros e hist
O documento descreve as atividades planejadas para o Dia Europeu das Línguas, incluindo a apresentação de um poema em português, uma peça de teatro em três idiomas, uma canção francesa e duas danças escocesas.
A cerimónia de entrega de prémios do Grande C realizou-se em Cascais, onde foram distinguidos os melhores produtos e serviços do ano. Empresas de diferentes setores receberam prémios por excelência e inovação. O evento reuniu centenas de empresários e marcou o fim de mais um ano econômico em Portugal.
A lista apresenta os 12 livros mais lidos entre 2010-2011, com as posições de 1o a 3o lugar, 4o a 5o lugar, 6o a 7o lugar e 8o lugar, sem mencionar os títulos das obras ou autores.
Este documento fornece dicas para pesquisar corretamente na internet de forma eficiente, incluindo como escolher as palavras-chave, usar operadores booleanos e selecionar sites confiáveis. Recomenda preferir sites institucionais portugueses e evitar blogs e sites de autoria desconhecida, anotando as fontes consultadas. Também discute a ferramenta Diigo para organizar sites de referência.
1) A missão da biblioteca escolar é contribuir para o sucesso do projeto educativo da escola, promovendo o pensamento crítico e competências de informação.
2) O catálogo coletivo permite localizar documentos disponíveis na biblioteca da escola e em outras bibliotecas do concelho.
3) A Classificação Decimal Universal organiza os documentos em dez classes temáticas representadas por números.
O documento fornece 10 dicas para desenvolver a literacia de informação em estudantes, incluindo informá-los sobre ética na internet, identificar fontes, colaborar com a biblioteca escolar, valorizar o processo de pesquisa, adotar modelos de pesquisa, ensinar partes de trabalhos acadêmicos, incentivar análise de ideias, acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos, exigir citações e bibliografias, e solicitar reflexão sobre os trabalhos produzidos. A conclusão é que seguir estas dicas ensina o processo de pesquisa
Portugal tem uma das moedas mais ricas e variadas do mundo devido à sua longa história e domínio colonial. Ao longo dos séculos, Portugal emitiu moedas em ouro, prata e cobre com diferentes valores e durante diferentes períodos políticos, como a 1a República e o Estado Novo. Atualmente, a moeda de Portugal é o Euro, introduzido em 2002.
This document is about nature and humanity's relationship with the natural world. It states that nature is something we live with every day and wants what's best for us, yet we often do not respect what it provides or the living creatures within it. It asks why, when nature gives us life, abundance, and beauty, we respond by disrespecting the environment, harming living things, and bringing death instead of protecting the natural world for future generations. It encourages the reader to take action now on behalf of nature before it's too late.
A princesa Antília se apaixonou por um pastor depois de escutar sua bela música na flauta. Eles passaram tardes felizes juntos, mas quando o pastor pediu a mão dela em casamento, o rei proibiu o relacionamento e expulsou o pastor. De tanto chorar pela separação, as lágrimas de Antília e do pastor formaram duas lagoas coloridas no Vale das Sete Cidades.
Um álbum de desenhos feito por alunos do 1o ciclo de uma escola portuguesa em outubro de 2010. Os desenhos foram inspirados por uma história contada para comemorar o mês das bibliotecas escolares e mostram cenas da história "Sábios como camelos".
Apresentação de Arrifana, trabalho realizado em Área de Projecto pelos alunos do 9ºA, no âmbito do projecto "Viajar", a ser desenvolvido no Agrupamento.
O documento descreve o Rancho Folclórico de São Martinho de Escapães, fundado em 1993 para promover a cultura e tradições locais. O rancho, composto por cerca de 50 membros de todas as idades, preserva usos, costumes e instrumentos musicais tradicionais através de apresentações e celebrações como o Dia de São Martinho.
O documento descreve o Dia Internacional do Holocausto, comemorado em 27 de janeiro, data em que o exército soviético libertou o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Também fornece informações sobre o significado do termo "Holocausto" e os grupos perseguidos pelos nazistas.
O documento discute os benefícios da leitura para o desenvolvimento pessoal e intelectual. A leitura ajuda a desenvolver o espírito crítico, a criatividade e a maturidade. Também ocupa o tempo livre de forma saudável e combate a ociosidade e a violência. A leitura em família traz grandes benefícios para as crianças e deve ser incentivada.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
2. GOMES LEAL 1848-1921 Os gemidos da árvore A Árvore, em pé, no meio das planuras,cheia de riso e flor, verduras, passarinhos,- Ela é o guarda-sol dos frutos e dos ninhos.- É o tecto nupcial das conversadas puras. O humilde cavador que foiça as ervas durasdos broncos matagais e escalrachos maninhos,sob ela faz o seu leito, ao cruzar os caminhos,torrado da soalheira ou nas sombras escuras. Contudo, o Homem ingrato esquece a Árvore amigae prefere a Cidade e a balbúrdia inimiga,onde a alma corrompe em orgias triviais. Mas a Árvore lá fica, a espreitar nas ramadascomo a mãe lacrimosa, a olhar sempre as estradas- a ver se o filho volta à cabana dos pais!
3. GUERRA JUNQUEIRO 1850-1923 Nessa tremenda ansiedade É que tu verteste, flor, A tua imensa piedade Na minha infinita dor!...Eu era a sombra funesta E tu o clarão doirado; Juntámo-nos, que é que resta? Um céu de Maio estrelado.Quando vais serena e calma, Linda, inefável, como és, Vou pondo sempre a minha alma No sítio onde pões os pés.Corre o mundo, (o mundo é estreito) Podes mil mundos correr, Que hás-de calcar o meu peito sempre por ti a bater.
4. CAMILO PESSANHA 1867-1926 Passou o Outono já, já torna o frio...- Outono de seu riso magoado.Álgido Inverno! Oblíquo o sol, gelado...- O sol, e as águas límpidas do rio. Águas claras do rio! Águas do rio,Fugindo sob o meu olhar cansado,Para onde me levais meu vão cuidado?Aonde vais, meu coração vazio?
5. EUGÉNIO DE CASTRO 1869-1944 Chuva de Setembro Chuvinha miúda… chove, chove, Molhando a eira, inchando a uva… Mãos d’ anjo fazem rendas d’ água, Prendem-me aqui grades de chuva… Chuvinha miúda… chove, chove, Nos pinheirais, dentro de mim… Lembra-me agora aquela tarde Em que também chovia assim… Quanto chorámos nessa hora, Que já de nós tão longe vai! Chuvinha miúda… chove… chove… Sonhos d’ amor, chorai, chorai…
6. Balada da neve Batem leve, levemente, como quem chama por mim. Será chuva? Será gente? Gente não é, certamente e a chuva não bate assim. É talvez a ventania: mas há pouco, há poucochinho, nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho... Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente? Não é chuva, nem é gente, nem é vento com certeza. Fui ver. A neve caía do azul cinzento do céu, branca e leve, branca e fria...Há quanto tempo a não via! E que saudades, Deus meu! Olho-a através da vidraça. Pôs tudo da cor do linho. Passa gente e, quando passa, os passos imprime e traça na brancura do caminho... AUGUSTO GIL 1873-1929 Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança, e noto, por entre os mais, os traços miniaturais duns pezitos de criança... E descalcinhos, doridos... a neve deixa inda vê-los, primeiro, bem definidos, depois, em sulcos compridos, porque não podia erguê-los!... Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!... Porque padecem assim?!... E uma infinita tristeza, uma funda turbação entra em mim, fica em mim presa. Cai neve na Natureza e cai no meu coração.
7. TEIXEIRA DE PASCOAES 1877-1952 Os olhos dos animais Que triste o olhar do cão! Até parece Mais um queixume, um íntimo lamento Da noite interior que lhe escurece O coração, que é todo sentimento. E os mansos bois soturnos! Que tormento, Em seus olhos, tão calmos, transparece… E os olhos da ovelhinha e do jumento! Que tristes! Só o vê-los entristece… Chora, em todo o crepúsculo, a tristeza. E, além dos ser humano, a Natureza É lívida penumbra feita de ais… Por isso, o vosso olhar de escuridão É mais lágrima ainda que visão, Ó pobres e saudosos animais!
8. AFONSO LOPES VIEIRA 1878-1946 Os burros Cuidadosos,os burrinhosvão andandopor caminhos.Levam sacos,levam lenha…Pesa a cargaque é tamanha!Levam coisasp'ró mercado,no alforgetão pesado.E transportamtudo, tudo,no seu passotão miúdo. Tão miúdo Tão esperto Que anda tanto Por ser certo Do seu dono Que seria Sem o burro? Que faria? E esse dono Quando é mau Dá-lhe, dá-lhe Com um pau! E o burrinho Sofre então… Tem nos olhos O perdão!
9. ANTÓNIO CORREIA DE OLIVEIRA 1879-1960 O perfumeO que sou eu? – O Perfume, Dizem os homens. – Serei. Mas o que sou nem eu sei... Sou uma sombra de lume!Rasgo a aragem como um gume De espada: Subi. Voei.Onde passava, deixeiA essência que me resume.Liberdade, eu me cativo: Numa renda, um nada, eu vivo Vida de Sonho e Verdade!Passam os dias, e em vão! – Eu sou a Recordação; Sou mais, ainda: a Saudade.
10. FERNANDO PESSOA 1888-1935 Gato que brincas na ruaGato que brincas na rua Gato que brincas na rua Como se fosse na cama,Invejo a sorte que é tuaPorque nem sorte se chama.Bom servo das leis fataisQue regem pedras e gentes,Que tens instintos geraisE sentes só o que sentes.És feliz porque és assim,Todo o nada que és é teu.Eu vejo-me e estou sem mim,Conheço-me e não sou eu.
11. ANTÓNIO ALEIXO 1899-1949 É fácil a qualquer cãoTirar cordeiros da relva.Tirar a presa ao leãoÉ difícil nesta selva.
12. MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO 1890-1916 Fim Quando eu morrer batam em latas, Rompam aos saltos e aos pinotes, Façam estalar no ar chicotes, Chamem palhaços e acrobatas! Que o meu caixão vá sobre um burro Ajaezado à andaluza… A um morto nada se recusa E eu quero por força ir de burro!
13. ALMADA NEGREIROS 1893-1970 MOMENTO DE POESIA Se escrevo ou leio ou desenho ou pinto, Logo me sinto tão atrasado No que devo à eternidade, Que começo a empurrar pra diante o tempo E empurro-o, empurro-a à bruta Como empurra um atrasado, Até que cansado me julgo satisfeito. (Tão gémeos são A fadiga e a satisfação!) Em troca, se vou por aí Sou tão inteligente a ver tudo o que não é comigo, Compreendo tão bem o que não me diz respeito, Sinto-me tão chefe do que está fora de mim, Dou conselhos tão bíblicos aos aflitos de uma aflição que não é a minha, Que, sinceramente, não sei qual é melhor: Se estar sozinho em casa a dar à manivela da vida, Se ir por aí e ser Rei de tudo o que não é meu.
14. FLORBELA ESPANCA 1894-1930 Árvores do Alentejo Horas mortas... Curvada aos pés do MonteA planície é um brasido e, torturadas,As árvores sangrentas, revoltadas,Gritam a Deus a bênção duma fonte!E quando, manhã alta, o sol posponteA oiro a giesta, a arder, pelas estradas,Esfíngicas, recortam desgrenhadasOs trágicos perfis no horizonte!Árvores! Corações, almas que choram,Almas iguais à minha, almas que imploramEm vão remédio para tanta mágoa!Árvores! Não choreis! Olhai e vede:Também ando a gritar, morta de sede,Pedindo a Deus a minha gota de água!
15. Palavras de um avestruz todo gris Arrancam-me as penas E eu sofro sem dizer nada: - Sou ave Bem educada. E, se quisesse, Podia Morder-lhes as mãos morenas, A esses que sem piedade Me roubam estas penas que me cobrem; E, no entanto, Sem o mais breve gemido, O meu corpo Vai ficando Desguarnecido... E, elas, Aquelas Que se enfeitam, doidamente, Com estas penas formosas - Que são minhas! Passam por mim, desdenhosas, Em gargalhadas mesquinhas. Sim; eu sofro sem dizer nada: - Sou ave Bem educada. ANTÓNIO BOTTO 1897-1959
16. JOSÉ GOMES FERREIRA 1900-1985 Borboleta verde Borboleta verde, Aqui não há flores. - Procuras nas pedras Jardins interiores? Borboleta verde, Aqui não há zumbidos. - Procuras nas pedras Perfumes dormidos? Borboleta verde, Aqui só há calçadas. - Procuras nas pedras As flores geladas? Borboleta verde Chama quase morta. - Também eu, também Aos tombos nas pedras Não encontro a Porta.
17. Fim de Outono Fim de outono... Folhas mortas... Sol doente... Nostalgia... Tudo seco pelas hortas, Grandes lágrimas no chão Nem uma flor pelos montes, Tudo numa quietação Soluça numa oração O triste cantar das fontes. Fim de outono... Folhas mortas... Sol doente... Nostalgia... A terra fechou as portas Aos beijos do sol ardente, E agora está na agonia... Valha à terra agonizante A Santa Virgem Maria! Fim de Outono... Folhas mortas... Sol doente... Nostalgia... FERNANDA DE CASTRO 1900-1994
18. JOSÉ RÉGIO 1901-1969 Fado português O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava. Ai, que lindeza tamanha, meu chão, meu monte, meu vale, de folhas, flores, frutas de oiro, vê se vês terras de Espanha, areias de Portugal, olhar ceguinho de choro. Na boca dum marinheiro do frágil barco veleiro, morrendo a canção magoada, diz o pungir dos desejos do lábio a queimar de beijos que beija o ar, e mais nada, que beija o ar, e mais nada. Mãe, adeus. Adeus, Maria. Guarda bem no teu sentido que aqui te faço uma jura: que ou te levo à sacristia, ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura. Ora eis que embora outro dia, quando o vento nem bulia e o céu o mar prolongava, à proa de outro veleiro velava outro marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava.
19. VITORINO NEMÉSIO 1901-1978 Regresso Cavalo e cavaleiro o vento adornam Com uma pata e uma pluma; À tarde unidos tornam, Um estante de sangue numa rosa de espuma. Tanta pressa, afinal, para coisa nenhuma.
20. PEDRO HOMEM DE MELLO 1904-1984 Galgos Quando são mansos, parecem lírios. Parecem rosas quando são bravos. A igreja é bosque, cheio de círios, Gótica igreja, cheia de cravos. Leves, tão leves! Leves, esguios… Não sujam praias; não lembram gente. E, reflectidos nas águas dos rios, Dir-se-iam asas… E a água não mente! Deram as rússias aos portugueses! Cães de fidalgo. Cães de solar. Ó meus irmãos, parai, por vezes, Parai a vê-los, que vão findar!
21. Poema das árvores As árvores crescem sós. E a sós florescem.Começam por ser nada. Pouco a poucose levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,e os frutos dão sementes,e as sementes preparam novas árvores.E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.Sós.De dia e de noite.Sempre sós.Os animais são outra coisa.Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,fazem amor e ódio, e vão à vidacomo se nada fosse.As árvores, não.Solitárias, as árvores,exauram terra e sol silenciosamente.Não pensam, não suspiram, não se queixam.Estendem os braços como se implorassem;com o vento soltam ais como se suspirassem;e gemem, mas a queixa não é sua.Sós, sempre sós.Nas planícies, nos montes, nas florestas,A crescer e a florir sem consciência.Virtude vegetal viver a sósE entretanto dar flores. ANTÓNIO GEDEÃO 1906-1997
22. MIGUEL TORGA 1907-1995 SEGREDO Sei um ninho.E o ninho tem um ovo.E o ovo, redondinho,Tem lá dentro um passarinhoNovo. Mas escusam de me atentar:Nem o tiro, nem o ensino.Quero ser um bom meninoE guardarEste segredo comigo.E ter depois um amigoQue faça o pinoA voar...
23. ALICE GOMES 1910-1983 Zumbido A menina andava no jardim a dançar com o jasmim. O menino andava no pomar as cerejas a provar. Um zângão surgiu a menina fugiu. O menino mexeu na colmeia. Que coisa tão feia!... O enxame irritou. O zângão zangado atacou e uma abelha picou. A mão do menino inchou Mas ele não chorou. Gato que brincas na rua
24. BIBLIOGRAFIA O século XX português: personalidades que marcaram uma época – 1ª ed., Lisboa: Texto Editora, 2000 http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/historialit.htm [consultado em 09-06-2010] http://www.vidaslusofonas.pt/asvidas.htm [consultado em 09-06-2010] http://www.leme.pt/biografias/80mulheres/castro.html