O documento discute três gerações de poetas brasileiros do romantismo, abordando seus principais temas e estilos poéticos. Apresenta Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo como representantes da primeira geração, focada em temas como amor cortês e nacionalismo. Discute a segunda geração com Casimiro de Abreu e seus poemas sobre saudade e amor. E a terceira geração é representada por Castro Alves, conhecido por sua poesia ab
1. O documento discute o arcadismo e neoclassicismo nos séculos XVIII, que buscavam simplicidade em oposição ao barroco;
2. Apresenta poemas de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga que ilustram esses estilos através do uso de temas pastorais e mitológicos;
3. Discutem a poesia de outros autores como Basílio da Gama e Bocage no contexto do pré-romantismo brasileiro do século XVIII.
História das literaturas portuguesa e brasileira cáráter pendular (aula)rafabebum
O documento descreve a evolução literária no Brasil, alternando entre períodos de predomínio da razão e da emoção. É dividido em 11 textos exemplificativos de diferentes movimentos literários como o Barroco, Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. O documento analisa como a literatura reflete o vaivém entre a primazia da razão ou da emoção em cada época.
O documento apresenta informações sobre obras do Renascimento italiano e português, incluindo pinturas de Rafael e Leonardo da Vinci, bem como biografia e obras literárias de Luís Vaz de Camões. Há resumos sobre seus principais poemas "Os Lusíadas" e "Rimas", além de menções a episódios épicos como "Inês de Castro" e "Adamastor".
O documento resume as principais características estéticas do Romantismo, como a linguagem adjetivada e subjetiva, a ênfase na emoção, o escapismo e a identificação com a natureza. Algumas obras representativas são mencionadas, como Ossiã, Werther e Iracema.
O poema descreve uma cena noturna de uma alameda, onde se ouve ao longe uma flauta a tocar melodiosamente sob a luz da lua. A música parece flutuar no ar e desvanecer-se lentamente no silêncio.
O documento discute a prosa romântica no Brasil, focando em autores como José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo. Alencar cultivou romances indianistas, históricos e regionais. Seu livro Iracema promove a miscigenação entre colonizadores e nativos. O romance regional Til retrata a vida na fazenda e questões sociais.
O documento discute a poesia brasileira entre 1930-1945, mencionando poetas como Manuel Bandeira e Cecília Meireles. Apresenta poemas destes e de outros autores, comentando suas temáticas e estilos, como a irreverência da fase inicial ou a angústia existencial posterior. Também aborda a poesia de cunho político inspirada na Inconfidência Mineira.
O documento discute o período entre a Idade Média e o Renascimento em Portugal, caracterizado pelo classicismo e transição entre fundamentos medievais e renascentistas. Apresenta exemplos de poesia palaciana como o Cancioneiro Geral, e o teatro de Gil Vicente, notadamente seus autos e farsas com temas religiosos e de crítica social.
1. O documento discute o arcadismo e neoclassicismo nos séculos XVIII, que buscavam simplicidade em oposição ao barroco;
2. Apresenta poemas de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga que ilustram esses estilos através do uso de temas pastorais e mitológicos;
3. Discutem a poesia de outros autores como Basílio da Gama e Bocage no contexto do pré-romantismo brasileiro do século XVIII.
História das literaturas portuguesa e brasileira cáráter pendular (aula)rafabebum
O documento descreve a evolução literária no Brasil, alternando entre períodos de predomínio da razão e da emoção. É dividido em 11 textos exemplificativos de diferentes movimentos literários como o Barroco, Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. O documento analisa como a literatura reflete o vaivém entre a primazia da razão ou da emoção em cada época.
O documento apresenta informações sobre obras do Renascimento italiano e português, incluindo pinturas de Rafael e Leonardo da Vinci, bem como biografia e obras literárias de Luís Vaz de Camões. Há resumos sobre seus principais poemas "Os Lusíadas" e "Rimas", além de menções a episódios épicos como "Inês de Castro" e "Adamastor".
O documento resume as principais características estéticas do Romantismo, como a linguagem adjetivada e subjetiva, a ênfase na emoção, o escapismo e a identificação com a natureza. Algumas obras representativas são mencionadas, como Ossiã, Werther e Iracema.
O poema descreve uma cena noturna de uma alameda, onde se ouve ao longe uma flauta a tocar melodiosamente sob a luz da lua. A música parece flutuar no ar e desvanecer-se lentamente no silêncio.
O documento discute a prosa romântica no Brasil, focando em autores como José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo. Alencar cultivou romances indianistas, históricos e regionais. Seu livro Iracema promove a miscigenação entre colonizadores e nativos. O romance regional Til retrata a vida na fazenda e questões sociais.
O documento discute a poesia brasileira entre 1930-1945, mencionando poetas como Manuel Bandeira e Cecília Meireles. Apresenta poemas destes e de outros autores, comentando suas temáticas e estilos, como a irreverência da fase inicial ou a angústia existencial posterior. Também aborda a poesia de cunho político inspirada na Inconfidência Mineira.
O documento discute o período entre a Idade Média e o Renascimento em Portugal, caracterizado pelo classicismo e transição entre fundamentos medievais e renascentistas. Apresenta exemplos de poesia palaciana como o Cancioneiro Geral, e o teatro de Gil Vicente, notadamente seus autos e farsas com temas religiosos e de crítica social.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil de 1902 a 1922, marcado por um hibridismo artístico. Destaca obras literárias influentes do período como Os Sertões de Euclides da Cunha e Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, além de autores como Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.
O documento apresenta trechos da poesia de três poetas brasileiros da virada do século XIX para o XX: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia. Os poemas destacam a descrição objetiva da natureza, dos sentimentos e da condição humana de forma melancólica.
Este documento descreve alguns poemas do poeta português António Nobre. Resume alguns dos temas recorrentes na sua poesia como a saudade, o exílio, a pátria e a infância. Apresenta também excertos de dois dos seus poemas, "Memória" e "Lusitânia no Bairro Latino", que refletem sobre a nostalgia da terra natal e a vida como exilado em Paris.
O documento resume o Arcadismo em Portugal e no Brasil, incluindo suas origens, características e principais autores. O Arcadismo originou-se na Itália no século XVII e se espalhou para Portugal e Brasil, onde floresceu entre os séculos XVIII e XIX. Autores como Filinto Elísio, Bocage, Gonzaga, Costa e Santa Rita Durão escreveram sob a estética arcadista, valorizando a simplicidade, a natureza e o amor.
O documento resume um plano de aula sobre o Arcadismo como escola literária no Brasil no século 18. Ele apresenta os principais objetivos, características e autores do movimento arcadista, como Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão. O documento também discute o contexto histórico e as origens do Arcadismo no Brasil e em Portugal.
O documento discute a obra e vida de Oswald de Andrade, um importante expoente do Modernismo brasileiro. Apresenta breves resumos de seus principais textos como o Manifesto Antropofágico, poemas como "Pau-Brasil" e o romance "Memórias Sentimentais de João Miramar".
O documento descreve o Arcadismo no Brasil no século XVIII, incluindo suas principais características e representantes. O Arcadismo desenvolveu-se em Minas Gerais durante o ciclo do ouro e valorizava uma linguagem simples e a vida no campo. Poetas como Gonzaga, Costa e Basílio da Gama escreveram sobre amor, natureza e uma vida tranquila longe da cidade.
O documento resume a segunda geração da poesia romântica brasileira, destacando seus principais autores e obras. Álvares de Azevedo é apontado como o autor mais importante por seu livro "Lira dos Vinte Anos" que aborda a face solar e idealizada da vida ("Ariel") e a face noturna e irônica ("Caliban"). Bernardo Guimarães escreve poemas de visão corrosiva e irônica da vida através de obras como "A Orgia dos Duendes". Já Casimiro de Ab
O documento resume as principais obras e autores do Arcadismo no Brasil, como Santa Rita Durão e seu poema épico Caramuru, Basílio da Gama e seu poema O Uruguai, e Tomás Antônio Gonzaga e suas obras Cartas Chilenas e Marília de Dirceu.
O documento descreve o movimento literário Arcadismo, que ocorreu entre os séculos XVIII e XIX em Portugal e no Brasil. As principais características foram a idealização da paisagem campestre, a fuga para um mundo idealizado e a valorização da razão e da ciência. Alguns dos principais autores mencionados foram Bocage, Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão.
O documento discute características do estilo barroco, como o dualismo, o fusionismo e o pessimismo. Apresenta exemplos de obras de arte barrocas de El Greco que ilustram essas características, além de religiosidade conflituosa e atitude lúdica. Também discute poetas como Gregório de Matos e características da poesia barroca no Brasil colonial.
1 - O documento apresenta informações sobre a vida e obra do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage.
2 - Bocage publicou apenas três volumes de poemas conhecidos como Rimas, entre 1791 e 1804. Alguns de seus versos eróticos e satíricos circularam de forma clandestina.
3 - O pensamento liberal e irreverente de Bocage causou sua prisão após a divulgação de obras como a "Epístola a Marília" e o soneto dedicado a Napoleão, consideradas uma ameaça
Gonçalves Dias foi um poeta brasileiro do Romantismo. O documento descreve sua biografia, incluindo seu nascimento no Maranhão e estudos em Coimbra, e apresenta trechos de alguns de seus poemas mais famosos como "Canção do Exílio" e "Marabá", que retratam a saudade da terra natal e a perspectiva de uma índia, respectivamente.
O documento resume as principais características estilísticas e temáticas das Liras de Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga. Em especial, destaca-se a presença de elementos neoclássicos e pré-românticos, assim como a descrição da natureza idealizada e da atmosfera bucólica que permeiam as composições.
O documento resume a obra Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga, poema arcadista do século XVIII que narra o amor proibido entre o pastor Dirceu e a pastora Marília. O poema é dividido em duas partes, a primeira escrita antes da prisão do autor e a segunda na prisão, onde expressa a saudade de Marília.
O documento discute o arcadismo na literatura, apresentando suas principais características como a idealização da vida no campo, o uso de convenções como a fuga da cidade e a busca pelo equilíbrio. Também lista alguns dos principais poetas arcádicos como Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel e exemplifica o estilo através de sonetos e líricas.
(Aula 2) tipos de informações textuais e extra textuaisRaquel de Souza
O documento discute diferentes tipos de informações textuais e extra-textuais como pressupostos, subentendidos, implícitos e inferências. Também aborda a intertextualidade em literatura, pintura e publicidade, mostrando como textos podem dialogar entre si através de variações como paráfrase e paródia.
Este documento descreve os principais autores e características do Modernismo em Portugal no início do século XX. A primeira geração, conhecida como Geração Orpheu, incluiu Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros. Mário de Sá-Carneiro destacou-se por sua poesia pessimista e angustiada que refletia sua crise existencial, culminando em seu suicídio aos 26 anos. Fernando Pessoa criou vários heterônimos, incluindo o mestre bucólico Al
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil de 1902 a 1922, marcado por um hibridismo artístico. Destaca obras literárias influentes do período como Os Sertões de Euclides da Cunha e Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, além de autores como Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.
O documento apresenta trechos da poesia de três poetas brasileiros da virada do século XIX para o XX: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia. Os poemas destacam a descrição objetiva da natureza, dos sentimentos e da condição humana de forma melancólica.
Este documento descreve alguns poemas do poeta português António Nobre. Resume alguns dos temas recorrentes na sua poesia como a saudade, o exílio, a pátria e a infância. Apresenta também excertos de dois dos seus poemas, "Memória" e "Lusitânia no Bairro Latino", que refletem sobre a nostalgia da terra natal e a vida como exilado em Paris.
O documento resume o Arcadismo em Portugal e no Brasil, incluindo suas origens, características e principais autores. O Arcadismo originou-se na Itália no século XVII e se espalhou para Portugal e Brasil, onde floresceu entre os séculos XVIII e XIX. Autores como Filinto Elísio, Bocage, Gonzaga, Costa e Santa Rita Durão escreveram sob a estética arcadista, valorizando a simplicidade, a natureza e o amor.
O documento resume um plano de aula sobre o Arcadismo como escola literária no Brasil no século 18. Ele apresenta os principais objetivos, características e autores do movimento arcadista, como Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão. O documento também discute o contexto histórico e as origens do Arcadismo no Brasil e em Portugal.
O documento discute a obra e vida de Oswald de Andrade, um importante expoente do Modernismo brasileiro. Apresenta breves resumos de seus principais textos como o Manifesto Antropofágico, poemas como "Pau-Brasil" e o romance "Memórias Sentimentais de João Miramar".
O documento descreve o Arcadismo no Brasil no século XVIII, incluindo suas principais características e representantes. O Arcadismo desenvolveu-se em Minas Gerais durante o ciclo do ouro e valorizava uma linguagem simples e a vida no campo. Poetas como Gonzaga, Costa e Basílio da Gama escreveram sobre amor, natureza e uma vida tranquila longe da cidade.
O documento resume a segunda geração da poesia romântica brasileira, destacando seus principais autores e obras. Álvares de Azevedo é apontado como o autor mais importante por seu livro "Lira dos Vinte Anos" que aborda a face solar e idealizada da vida ("Ariel") e a face noturna e irônica ("Caliban"). Bernardo Guimarães escreve poemas de visão corrosiva e irônica da vida através de obras como "A Orgia dos Duendes". Já Casimiro de Ab
O documento resume as principais obras e autores do Arcadismo no Brasil, como Santa Rita Durão e seu poema épico Caramuru, Basílio da Gama e seu poema O Uruguai, e Tomás Antônio Gonzaga e suas obras Cartas Chilenas e Marília de Dirceu.
O documento descreve o movimento literário Arcadismo, que ocorreu entre os séculos XVIII e XIX em Portugal e no Brasil. As principais características foram a idealização da paisagem campestre, a fuga para um mundo idealizado e a valorização da razão e da ciência. Alguns dos principais autores mencionados foram Bocage, Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão.
O documento discute características do estilo barroco, como o dualismo, o fusionismo e o pessimismo. Apresenta exemplos de obras de arte barrocas de El Greco que ilustram essas características, além de religiosidade conflituosa e atitude lúdica. Também discute poetas como Gregório de Matos e características da poesia barroca no Brasil colonial.
1 - O documento apresenta informações sobre a vida e obra do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage.
2 - Bocage publicou apenas três volumes de poemas conhecidos como Rimas, entre 1791 e 1804. Alguns de seus versos eróticos e satíricos circularam de forma clandestina.
3 - O pensamento liberal e irreverente de Bocage causou sua prisão após a divulgação de obras como a "Epístola a Marília" e o soneto dedicado a Napoleão, consideradas uma ameaça
Gonçalves Dias foi um poeta brasileiro do Romantismo. O documento descreve sua biografia, incluindo seu nascimento no Maranhão e estudos em Coimbra, e apresenta trechos de alguns de seus poemas mais famosos como "Canção do Exílio" e "Marabá", que retratam a saudade da terra natal e a perspectiva de uma índia, respectivamente.
O documento resume as principais características estilísticas e temáticas das Liras de Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga. Em especial, destaca-se a presença de elementos neoclássicos e pré-românticos, assim como a descrição da natureza idealizada e da atmosfera bucólica que permeiam as composições.
O documento resume a obra Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga, poema arcadista do século XVIII que narra o amor proibido entre o pastor Dirceu e a pastora Marília. O poema é dividido em duas partes, a primeira escrita antes da prisão do autor e a segunda na prisão, onde expressa a saudade de Marília.
O documento discute o arcadismo na literatura, apresentando suas principais características como a idealização da vida no campo, o uso de convenções como a fuga da cidade e a busca pelo equilíbrio. Também lista alguns dos principais poetas arcádicos como Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel e exemplifica o estilo através de sonetos e líricas.
(Aula 2) tipos de informações textuais e extra textuaisRaquel de Souza
O documento discute diferentes tipos de informações textuais e extra-textuais como pressupostos, subentendidos, implícitos e inferências. Também aborda a intertextualidade em literatura, pintura e publicidade, mostrando como textos podem dialogar entre si através de variações como paráfrase e paródia.
Este documento descreve os principais autores e características do Modernismo em Portugal no início do século XX. A primeira geração, conhecida como Geração Orpheu, incluiu Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros. Mário de Sá-Carneiro destacou-se por sua poesia pessimista e angustiada que refletia sua crise existencial, culminando em seu suicídio aos 26 anos. Fernando Pessoa criou vários heterônimos, incluindo o mestre bucólico Al
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
Este poema de Castro Alves descreve uma tarde no mar, onde o poeta reflete sobre a fugacidade da vida e da memória. Ele se lembra de seus amigos ausentes e compara seus próprios poemas a espumas flutuantes no mar, que levam lembranças, assim como as ondas levam a saudade dos marinheiros. O poema exalta a importância da literatura e dos livros para preservar a memória das pessoas e das nações.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. Os escravos são mostrados dançando ao som de chicotes em meio a gritos, sangue e lágrimas. O poeta pergunta a Deus se tal cena de horror pode existir perante os céus e pede ao mar e aos ventos que apaguem tal atrocidade.
O poema descreve cenas de horror a bordo de um navio negreiro, com escravos africanos sofrendo maus-tratos, violência e crueldade. O poeta critica a bandeira do Brasil por permitir tal atrocidade e pede que heróis do país interfiram para acabar com o tráfico de escravos.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel. Ele questiona como tal atrocidade pode ocorrer sob os céus e pede que a bandeira brasileira não seja manchada cobrindo tal infâmia.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel, que ignora sua agonia. No final, o poeta lamenta que a bandeira de seu país seja usada para cobrir tal atrocidade.
O documento descreve a poesia romântica brasileira, dividida em duas gerações. A primeira geração (nacionalista) enfatizou o nacionalismo, indianismo e cor local, com destaque para Gonçalves de Magalhães. A segunda geração (ultrarromântica) foi marcada pelo excesso de subjetivismo e emoção, com Álvares de Azevedo e seu pessimismo, e Casimiro de Abreu e sua poesia mais ingênua e sentimental.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a dança forçada dos escravos ao som do chicote, enquanto o capitão ri da cena. O poeta implora a Deus e aos elementos naturais para apagarem tamanho horror.
Este documento é um catálogo de livros de poesia publicados pela Livraria São José no Rio de Janeiro, incluindo vários livros de Vinícius de Moraes e outros autores como Gildo Lopes, Milton Mendes e Stella Leonardos. O catálogo lista os títulos, autores e preços de cada livro.
Este documento é um livro de poemas de Vinícius de Moraes publicado entre 1949-1956. Contém poemas como "A Hora Íntima", "Menino Morto pelas Ladeiras de Ouro-Prêto" e "Poema dos Olhos da Amada". O livro foi publicado pela Livraria São José em 1959.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a terrível dança forçada dos escravos em cadeias sob a ameaça do chicote, enquanto o capitão ignora seus sofrimentos. No final, o poeta apela para que o Brasil ponha fim ao comércio de escravos e à desonra de usar sua bandeira para cobrir tal crueldade.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil e na França, seu surgimento e principais características. O Parnasianismo brasileiro foi influenciado pelo francês, porém não foi uma reprodução exata, dando ênfase à subjetividade ao invés do cientificismo. Os principais poetas parnasianos brasileiros foram Raimundo Correia, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Francisca Júlia.
Este documento apresenta um plano de aula para o ensino médio sobre poesia e produção de poemas. O plano inclui discussões introdutórias sobre imagens de poesia, leitura e análise de poemas selecionados, atividades em grupo, aulas expositivas e produção de poemas originais pelos alunos relacionados a temas sociais.
O documento descreve as três gerações do Romantismo no Brasil, destacando os principais temas e autores de cada uma. A primeira geração enfatizou o nacionalismo e o indianismo, retratando os índios livres na natureza. A segunda geração se concentrou na morte e no pessimismo. A terceira geração, liderada por Castro Alves, abordou temas sociais como a abolição da escravidão.
Este documento descreve o Romantismo no Brasil no século XIX, dividindo-o em três gerações literárias e apresentando alguns de seus principais expoentes e obras, como Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães e I-Juca-Pirama de Gonçalves Dias.
O documento resume a primeira geração da poesia romântica no Brasil, destacando autores e obras. A poesia de Gonçalves Dias celebra o indígena e a natureza brasileira, enquanto a de Gonçalves de Magalhães promove o nacionalismo e a formação da identidade nacional. Ambos contribuíram para a consolidação do Romantismo no país.
O documento apresenta vários poemas de diferentes autores brasileiros que abordam temas como amor, saudade, natureza e reflexões sobre a vida e a arte. Os poemas utilizam linguagem figurada e evocam sentimentos de forma poética.
A segunda geração do Romantismo brasileiro é marcada por temas como a angústia, o sofrimento e a dor existencial. Os principais expoentes desta geração foram Álvares de Azevedo, Fagundes Varela e Casimiro de Abreu. Lord Byron foi uma grande influência e inspiração para estes poetas, que se voltaram para temas mais subjetivos e introspectivos em vez de temas nacionais. O livro de Álvares de Azevedo em 1853 é considerado o marco inicial desta segunda gera
A segunda geração do Romantismo brasileiro é marcada por temas como angústia, sofrimento e dor existencial, em contraste com a primeira geração que focava em índios, natureza e pátria. A publicação do livro de Álvares de Azevedo em 1853 é considerada o início desta segunda geração, que também inclui Fagundes Varela e Casimiro de Abreu. Lord Byron influenciou fortemente esta geração com seu ultra-romantismo, cinismo e pessimismo.
O documento discute o conceito de amor na literatura do Renascimento, apresentando exemplos de poemas de Tomás Antônio Gonzaga e Luís Vaz de Camões que descrevem os efeitos do amor. Também menciona a noção de mímesis, ou imitação do amado, encontrada nos poetas Petrarca e Cláudio Manuel da Costa.
- O documento discute a obra épica "Os Lusíadas" de Luís Vaz de Camões, que celebra a história de Portugal e suas conquistas marítimas. Também menciona os poemas "Inês de Castro" e "Velho do Restelo", além da figura do gigante Adamastor.
1. O documento é uma apostila sobre literatura portuguesa que discute o Renascimento e o Classicismo, com ênfase na obra de Camões;
2. Apresenta trechos e análise de poemas de Camões, incluindo sonetos de sua fase lírica e paradoxos da fase barroca;
3. Fornece exemplos de conceitos literários como antítese, paradoxo e oxímoro.
O documento apresenta informações sobre o livro "Dois Irmãos" de 2000, incluindo o prólogo, personagens como Zana e Halim, a família estabelecida em Manaus entre a 2a Guerra Mundial e os anos 1970, e conceitos como bricolagem e polifonia literária.
O documento discute a obra literária "Nós Matamos o Cão Tinhoso" de Luís Bernardo Honwana, incluindo uma análise detalhada do primeiro conto do livro. Também fornece contexto histórico sobre Moçambique, como a guerra anticolonial e a guerra civil, e discute termos e expressões usadas nos contos.
O documento descreve a obra de Machado de Assis, principal expoente do Realismo no Brasil. O resumo destaca que Machado evitou teorias deterministas e foi influente com suas obras que utilizavam ironia sutil, metalinguagem e criticavam as aparências frágeis da sociedade, como em Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba.
O poema é dividido em 5 partes que descrevem os eventos da Inconfidência Mineira de 1789: (1) apresenta personagens no cenário mineiro, (2) descreve a conspiração da Inconfidência, (3) detalha a morte de líderes, (4) fala do exílio de outros, (5) menciona a chegada da rainha Maria 1a ao Brasil depois de ficar louca. O poema utiliza a forma do romance para universalizar o tema da liberdade.
Romanceiro da Inconfidência - análise.pdfrafabebum
1. O Romanceiro da Inconfidência é uma obra poética de Cecília Meireles que narra os eventos da Inconfidência Mineira de 1789 através de 85 romances e outros poemas.
2. A obra descreve o contexto histórico e social de Minas Gerais no século 18, incluindo a febre do ouro, figuras como Tiradentes, e os acontecimentos que levaram à rebelião e sua repressão.
3. Os romances retratam os personagens e ambientes de forma humanizada com o uso de técn
O documento discute o realismo no Brasil a partir de 1881, focando na obra de Machado de Assis. Apresenta detalhes sobre a vida e obra de Machado, especialmente seu romance Quincas Borba, incluindo personagens, locais e temas como humanitismo e ironia.
O documento analisa o romance Quincas Borba de Machado de Assis, descrevendo a trama, personagens e temas principais da obra como a busca por status social e a exploração do protagonista Rubião por outros personagens.
O documento apresenta:
1) Uma análise da obra poética de Gregório de Matos, poeta satírico brasileiro do século XVII;
2) Informações biográficas sobre o autor e o contexto histórico no qual viveu;
3) Explicações sobre os principais temas e estilos presentes em sua poesia, incluindo poesia satírica, lírica e religiosa.
O documento descreve a sinopse do livro "Nove Noites" de Rafael Gallo. O livro é um romance jornalístico em 19 capítulos que investiga a vida e morte misteriosa do antropólogo americano Buell Quain na década de 1930 através de nove encontros entre um jornalista e Manoel Perna, que conheceu Quain.
Luís da Silva, protagonista frustrado do romance, comete um assassinato após se sentir rejeitado e incapaz frente ao rival Julião Tavares. A narrativa explora temas existencialistas como a liberdade individual e a responsabilidade pelos atos. A linguagem introspectiva de Luís da Silva revela sua angústia por meio de um fluxo de consciência que mistura passado e presente.
O documento resume trechos do livro Angústia de Graciliano Ramos. Apresenta personagens como Luís da Silva, o narrador, e Marina, além de locais em Maceió. Há descrições da linguagem seca e agressiva de Graciliano Ramos e dos personagens em processo de degradação psicológica.
O documento contém vários poemas curtos sobre temas como amor, natureza, crítica social e poesia infantil. Muitos poemas exploram o tema do amor através de descrições da beleza feminina ou declarações de devoção ao amor. Outros poemas abordam temas como a bomba atômica em Hiroshima ou a condição dos trabalhadores. Há também um poema infantil descrevendo uma casa engraçada sem estrutura.
O documento discute brevemente o impressionismo e o expressionismo, estilos artísticos que privilegiam a subjetividade e a distorção da realidade. Também resume partes de um romance, falando sobre o narrador Sérgio e o diretor Aristarco de uma escola, descrito como um homem obcecado consigo mesmo.
O romance retrata cinco dias na vida de diversos personagens em Porto Alegre entre sábado e quarta-feira. Através das histórias de Clarimundo, Noel, Salustiano, Chinita, Teotônio Leitão Leiria e outros, aborda questões sociais da época como desigualdade, injustiça e hipocrisia na sociedade burguesa durante o governo de Getúlio Vargas.
1) O diário de Helena Morley fornece um relato detalhado da vida de uma adolescente na Diamantina do final do século XIX; 2) Sua visão pragmática e questionadora levam-na a duvidar de superstições e explicações tradicionais; 3) Seu universo social inclui família, amigos e uma variedade de pessoas de diferentes classes sociais na cidade.
O documento resume o romance "Minha Vida de Menina", descrevendo sua estrutura em forma de diário, seu enredo de 1893 a 1895, e sua protagonista Heleninha, uma menina inteligente porém desbocada e desajeitada que relata sua vida familiar, escolar e os costumes da época em Diamantina.
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Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
4. − temas: amor cortês
rafabebum.blogspot.com
Enfim te vejo! - enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te,
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado
A não lembrar-me de ti!
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São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;
Uns olhos cor de esperança
Uns olhos por que morri;
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Eu amo seus olhos tão negros, tão puros,
de vivo fulgor;
seus olhos que exprimem tão doce harmonia,
que falam de amores com tanta poesia,
com tanto pudor.
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
assim é que são;
eu amo esses olhos que falam de amores
com tanta paixão.
6. − temas: amor cortês, saudosismo,
índio
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Pindorama
= terra de palmeiras
7. − temas: amor cortês, saudosismo,
índio
− ritmo expressivo
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“I-Juca Pirama” = o que é digno de morrer
Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
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Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte.
Diz uma - vida, outra - morte;
Uma - loucura, outra - amor.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,
Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São uns olhos verdes, verdes,
Que pode também brilhar;
Não são de um verde embaçado,
Mas verdes da cor do padro,
Mas verdes da cor do mar.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Como se lê num espelho
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,
Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós, ó meus amigos
Se vos perguntam por mi,
Que eu vivo só da lembrança
De uns olhos da cor da esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos da cor do mar;
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,
Que, ai de mi!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!
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a) Álvares de Azevedo
Lira dos Vinte Anos (poesia lírica)
− tematiza o amor e o erotismo fantasiosos
Oh! quantas vezes, ideal mimoso,
Não encheste minh'alma de ventura,
Quando louco, sedento e arquejante
Meus tristes lábios imprimi ardentes
No poento vidro que te guarda o sono!
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− às vezes, satanismo e ironia
No inferno estão suavíssimas belezas,
Cleópatras, Helenas, Eleonoras;
Lá se namora em boa companhia,
Não pode haver inferno com Senhoras!
Se é verdade que os homens gozadores,
Amigos de no vinho ter consolos,
Foram com Satanás fazer colônia,
Antes lá que no Céu sofrer os tolos!
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− prenúncios de morte
− tom de dor, desalento,
desencanto
Jazigo de Álvares de Azevedo, Cemitério
São João Batista, Rio de Janeiro
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b) Casimiro de Abreu
− tematiza a saudade e o amor
(virginal)
c) Fagundes Varela
− “Cântico do Calvário”: poema
ao filho falecido
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(Condoreira, Hugoana ou Social)
− poesia que eleva os ânimos
− presença de aves de grande porte e alto voo
(condor, águia, albatroz)
condor
dos
Andes
− imagens grandiosas
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Espumas Flutuantes (poesia lírica)
− expressa a consciência do fim da vida
− tematiza o amor carnal (e concreto)
Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
— Árabe errante, vou dormir à tarde
A sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fria. Castro Alves aos 20 anos
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Morrer... quando este mundo é um paraíso,
E a alma um cisne de douradas plumas:
Não! o seio da amante é um lago virgem...
Quero boiar à tona das espumas.
Vem! formosa mulher — camélia pálida,
Que banharam de pranto as alvoradas,
Minh'alma é a borboleta, que espaneja
O pó das asas lúcidas, douradas ...
− reproduz imagens da natureza
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Os Escravos (poesia social)
− tema: Liberdade
A praça! A praça é do povo
Como o céu é do condor
É o antro onde a liberdade
Cria águias em seu calor.
Senhor!... pois quereis a praça?
Desgraçada a populaça
Só tem a rua de seu...
Ninguém vos rouba os castelos
Tendes palácios tão belos...
Deixai a terra ao Anteu. Praça Castro Alves, Salvador-BA
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− linguagem grandiloquente
− figuras de linguagem
− antíteses
Não! Não eram dous povos os que abalavam
Naquele instante o solo ensangüentado...
Era o porvir - em frente do passado,
A liberdade - em frente à escravidão.
Era a luta das águias - e do abutre,
A revolta do pulso - contra os ferros,
O pugilato da razão - com os erros,
O duelo da treva - e do clarão! ...
(“Ode ao Dous de Julho”)
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− linguagem grandiloquente
− figuras de linguagem
− antíteses
− hipérboles
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
(“Vozes d’África”)
− apóstrofes (vocativos)
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− linguagem grandiloquente
− figuras de linguagem
− antíteses
− hipérboles
− apóstrofes
− metáforas
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
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'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
III
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
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Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
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Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
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Eu sinto em mim o borbulhar do gênio,
Vejo além um futuro radiante:
Avante! — brada-me o talento n'alma
E o eco ao longe me repete — avante! —
O futuro... o futuro... no seu seio...
Entre louros e bênçãos dorme a glória!
Após — um nome do universo n’alma,
Um nome escrito no Panteon da história.
E a mesma voz repete funerária:
Teu Panteon — a pedra mortuária!
Morrer — é ver extinto dentre as névoas
O fanal, que nos guia na tormenta:
Condenado — escutar dobres de sino,
— Voz da morte, que a morte lhe lamenta —
Ai! morrer — é trocar astros por círios,
Leito macio por esquife imundo,
Trocar os beijos da mulher — no visco
Da larva errante no sepulcro fundo,
Ver tudo findo... só na lousa um nome,
Que o viandante a perpassar consome.
E eu sei que vou morrer... dentro em meu peito
Um mal terrível me devora a vida:
Triste Ahasverus, que no fim da estrada,
Só tem Por braços uma cruz erguida.
Sou o cipreste, qu'inda mesmo florido,
Sombra de morte no ramal encerra!
Vivo — que vaga sobre o chão da morte,
Morto — entre os vivos a vagar na terra.
no Campo Santo
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Boa noite, Maria! Eu vou-me embora.
A lua nas janelas bate em cheio...
Boa noite, Maria! É tarde... é tarde...
Não me apertes assim contra teu seio.
Boa noite!... E tu dizes – Boa noite.
Mas não digas assim por entre beijos...
Mas não me digas descobrindo o peito,
– Mar de amor onde vagam meus desejos.