O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel, que ignora sua agonia. No final, o poeta lamenta que a bandeira de seu país seja usada para cobrir tal atrocidade.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. Os escravos são mostrados dançando ao som de chicotes em meio a gritos, sangue e lágrimas. O poeta pergunta a Deus se tal cena de horror pode existir perante os céus e pede ao mar e aos ventos que apaguem tal atrocidade.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a dança forçada dos escravos ao som do chicote, enquanto o capitão ri da cena. O poeta implora a Deus e aos elementos naturais para apagarem tamanho horror.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a terrível dança forçada dos escravos em cadeias sob a ameaça do chicote, enquanto o capitão ignora seus sofrimentos. No final, o poeta apela para que o Brasil ponha fim ao comércio de escravos e à desonra de usar sua bandeira para cobrir tal crueldade.
O poema descreve cenas de horror a bordo de um navio negreiro, com escravos africanos sofrendo maus-tratos, violência e crueldade. O poeta critica a bandeira do Brasil por permitir tal atrocidade e pede que heróis do país interfiram para acabar com o tráfico de escravos.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel. Ele questiona como tal atrocidade pode ocorrer sob os céus e pede que a bandeira brasileira não seja manchada cobrindo tal infâmia.
1) O poema descreve a dolorosa viagem de escravos africanos em um navio negreiro através do Atlântico rumo ao Brasil. 2) As condições no porão superlotado e insalubre do navio são desumanas, com escravos amontoados, doentes e morrendo. 3) O poema pede aos céus que apaguem tal horror e sofrimento, ou que uma tempestade afunda o navio para libertar os escravos de seu tormento.
1) O poema descreve a dolorosa viagem de escravos africanos em um navio negreiro através do Atlântico rumo ao Brasil. 2) Os escravos são separados de suas famílias, culturas e terra natal na África e submetidos a condições desumanas no porão superlotado e insalubre do navio. 3) O poema pede aos céus que apaguem tamanho sofrimento e horror, questionando como Deus pode permitir tanta injustiça.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. Os escravos são mostrados dançando ao som de chicotes em meio a gritos, sangue e lágrimas. O poeta pergunta a Deus se tal cena de horror pode existir perante os céus e pede ao mar e aos ventos que apaguem tal atrocidade.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a dança forçada dos escravos ao som do chicote, enquanto o capitão ri da cena. O poeta implora a Deus e aos elementos naturais para apagarem tamanho horror.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a terrível dança forçada dos escravos em cadeias sob a ameaça do chicote, enquanto o capitão ignora seus sofrimentos. No final, o poeta apela para que o Brasil ponha fim ao comércio de escravos e à desonra de usar sua bandeira para cobrir tal crueldade.
O poema descreve cenas de horror a bordo de um navio negreiro, com escravos africanos sofrendo maus-tratos, violência e crueldade. O poeta critica a bandeira do Brasil por permitir tal atrocidade e pede que heróis do país interfiram para acabar com o tráfico de escravos.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. O poeta presencia o sofrimento dos escravos dançando ao som do chicote sob o comando de um capitão cruel. Ele questiona como tal atrocidade pode ocorrer sob os céus e pede que a bandeira brasileira não seja manchada cobrindo tal infâmia.
1) O poema descreve a dolorosa viagem de escravos africanos em um navio negreiro através do Atlântico rumo ao Brasil. 2) As condições no porão superlotado e insalubre do navio são desumanas, com escravos amontoados, doentes e morrendo. 3) O poema pede aos céus que apaguem tal horror e sofrimento, ou que uma tempestade afunda o navio para libertar os escravos de seu tormento.
1) O poema descreve a dolorosa viagem de escravos africanos em um navio negreiro através do Atlântico rumo ao Brasil. 2) Os escravos são separados de suas famílias, culturas e terra natal na África e submetidos a condições desumanas no porão superlotado e insalubre do navio. 3) O poema pede aos céus que apaguem tamanho sofrimento e horror, questionando como Deus pode permitir tanta injustiça.
O "Auto da Barca do Inferno" representa a travessia de almas recém-falecidas no rio Estige, onde encontram duas barcas: uma conduzindo ao Paraíso, comandada por um Anjo, e outra ao Inferno, comandada pelo Diabo. Vários personagens tentam embarcar, mas só aqueles que viveram virtuosamente conseguem entrar na barca do Paraíso, enquanto os pecadores são levados à barca do Inferno.
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
O documento apresenta trechos de Os Lusíadas de Luís de Camões que refletem sobre a condição humana e a sociedade portuguesa da época. Os trechos abordam temas como a ingratidão da pátria para com os poetas, as dificuldades da navegação, a ganância e a necessidade que levam os homens a se voltarem contra si mesmos e uns aos outros.
Este poema de Castro Alves descreve uma tarde no mar, onde o poeta reflete sobre a fugacidade da vida e da memória. Ele se lembra de seus amigos ausentes e compara seus próprios poemas a espumas flutuantes no mar, que levam lembranças, assim como as ondas levam a saudade dos marinheiros. O poema exalta a importância da literatura e dos livros para preservar a memória das pessoas e das nações.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
Este documento apresenta uma análise do episódio do Gigante Adamastor no poema "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. O episódio é dividido em duas partes, onde Adamastor aparece como narrador e personagem, descrevendo os sofrimentos que os portugueses enfrentarão em suas viagens. Adamastor revela sua história, como um dos Titãs que se apaixonou por Tétis e foi amaldiçoado por Júpiter a viver no Cabo das Tormentas.
O último homem, Ahasverus, encontra Prometeu, que revela que uma nova raça de homens irá povoar a terra após a extinção da raça humana atual. Prometeu diz a Ahasverus que ele será o elo entre as duas raças, servindo como rei para a nova raça de homens que irá surgir.
Este poema descreve uma grande tempestade que atinge a frota de Vasco da Gama em sua viagem para a Índia. A tripulação luta bravamente contra os ventos e ondas furiosas, temendo pela própria vida. Vasco da Gama ora a Deus por proteção. Ao nascer do dia, a tempestade começa a se acalmar graças à intervenção da deusa Vênus, que convence os ventos a se aquietarem. Ao avistarem terra, Vasco da Gama agradece a Deus por tê-los salvado.
1) O documento descreve o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça teatral representada para o rei Manuel I de Portugal no século XVI. 2) A peça retrata uma cena no momento após a morte, onde as almas chegam a um rio e devem embarcar em um dos dois barcos, um conduzindo ao paraíso e outro ao inferno. 3) Várias almas interagem com os diabos que conduzem o barco do inferno, tentando embarcar no barco errado ou fugir de seu destino no inferno.
1) Os marinheiros partiram de Belém com sentimentos de ansiedade e felicidade por explorar novas terras.
2) Eles se prepararam espiritualmente para a viagem após prepararem as naus.
3) Pessoas nas praias sentiram tristeza, desespero e saudade ao verem os marinheiros partirem, enquanto a natureza também pareceu chorar.
1) O documento é um auto de moralidade escrito por Gil Vicente que descreve a chegada de pessoas recentemente falecidas a um rio onde devem embarcar em um dos dois barcos, um para o paraíso e outro para o inferno;
2) O primeiro a chegar é um fidalgo que tenta embarcar no barco do paraíso mas é rejeitado por seu comportamento na vida;
3) Ele então embarca no barco do inferno junto com um onzeneiro também recusado no barco do paraíso, onde são recebidos pelo
O documento resume as estrofes 84-104 do Canto IV de Os Lusíadas de Camões. A primeira parte (estrofes 84-93) descreve as despedidas emotivas em Belém antes da partida da frota de Vasco da Gama para a Índia. A segunda parte (estrofes 94-104) apresenta o Velho do Restelo criticando a viagem por considerá-la arriscada e questionável.
1) O Adamastor apresenta-se como senhor do mar desconhecido e ameaça os portugueses que queriam devassar os seus domínios secretos, profetizando castigos futuros.
2) O Adamastor revela ter sido um gigante que andou em guerra contra deuses, apaixonando-se por Tétis. Enganado, transformou-se no Cabo das Tormentas.
3) Vasco da Gama pede a Deus que remova as profecias trágicas do Adamastor após este desaparecer, chorando.
Este documento descreve os últimos momentos de vida de uma velha. Enquanto ela está morrendo, é visitada por uma figura misteriosa chamada Avejão, que coloca em dúvida a vida dedicada à religião e caridade que ela levou. O Avejão sugere que ela viveu uma mentira e que seu sacrifício foi em vão. A velha fica perturbada ao questionar se desperdiçou sua vida.
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)Susana Sobrenome
Na despedida em Belém antes da viagem de Vasco da Gama, as pessoas choravam e lamentavam a partida dos marinheiros (a,f). Vasco da Gama não permitiu despedidas formais para evitar mais sofrimento (h). Eles rezaram para obter a proteção de Deus antes de zarparem rumo à incerteza do oceano (d).
Este interior de serpentes alegres, de Péricles PradeBlogPP
Este documento é uma coleção de poemas de 1963 do autor brasileiro Péricles Prade intitulado "Este Interior de Serpentes Alegres". Os poemas exploram temas como a natureza, a morte, o passado e as emoções humanas de uma perspectiva introspectiva e filosófica.
Este documento contém vários poemas e letras de músicas em português. Trata-se de uma coletânea de trabalhos de diferentes autores como Manuel Alegre, António Gedeão e José Saramago. Os poemas abordam temas como a liberdade, o amor, a natureza e a condição humana.
O primeiro poema descreve o mar como um elemento que traz o mundo e une todas as pessoas. O segundo fala sobre a identidade portuguesa do autor e seu nascimento em Portugal. O terceiro é uma canção infantil sobre preferir brincadeiras à guerra.
Este episódio descreve uma violenta tempestade enfrentada por Vasco da Gama e sua tripulação durante sua viagem para a Índia, com Vasco da Gama rezando para pedir ajuda divina, e Vênus intervindo para acalmar os ventos através das ninfas, levando à chegada segura na Índia.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
1) Uma grande tempestade se aproxima com ventos fortes, nuvens escuras e ondas altas e negras.
2) O poeta reflete sobre a fugacidade da esperança e deseja ter o poder da tempestade para viajar pelo mundo e ser livre.
3) Ele invoca a morte para acabar com sua vida aborrida, mas reconsidera e decide enfrentar seu destino com fé em Deus.
O "Auto da Barca do Inferno" representa a travessia de almas recém-falecidas no rio Estige, onde encontram duas barcas: uma conduzindo ao Paraíso, comandada por um Anjo, e outra ao Inferno, comandada pelo Diabo. Vários personagens tentam embarcar, mas só aqueles que viveram virtuosamente conseguem entrar na barca do Paraíso, enquanto os pecadores são levados à barca do Inferno.
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
O documento apresenta trechos de Os Lusíadas de Luís de Camões que refletem sobre a condição humana e a sociedade portuguesa da época. Os trechos abordam temas como a ingratidão da pátria para com os poetas, as dificuldades da navegação, a ganância e a necessidade que levam os homens a se voltarem contra si mesmos e uns aos outros.
Este poema de Castro Alves descreve uma tarde no mar, onde o poeta reflete sobre a fugacidade da vida e da memória. Ele se lembra de seus amigos ausentes e compara seus próprios poemas a espumas flutuantes no mar, que levam lembranças, assim como as ondas levam a saudade dos marinheiros. O poema exalta a importância da literatura e dos livros para preservar a memória das pessoas e das nações.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
Este documento apresenta uma análise do episódio do Gigante Adamastor no poema "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. O episódio é dividido em duas partes, onde Adamastor aparece como narrador e personagem, descrevendo os sofrimentos que os portugueses enfrentarão em suas viagens. Adamastor revela sua história, como um dos Titãs que se apaixonou por Tétis e foi amaldiçoado por Júpiter a viver no Cabo das Tormentas.
O último homem, Ahasverus, encontra Prometeu, que revela que uma nova raça de homens irá povoar a terra após a extinção da raça humana atual. Prometeu diz a Ahasverus que ele será o elo entre as duas raças, servindo como rei para a nova raça de homens que irá surgir.
Este poema descreve uma grande tempestade que atinge a frota de Vasco da Gama em sua viagem para a Índia. A tripulação luta bravamente contra os ventos e ondas furiosas, temendo pela própria vida. Vasco da Gama ora a Deus por proteção. Ao nascer do dia, a tempestade começa a se acalmar graças à intervenção da deusa Vênus, que convence os ventos a se aquietarem. Ao avistarem terra, Vasco da Gama agradece a Deus por tê-los salvado.
1) O documento descreve o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça teatral representada para o rei Manuel I de Portugal no século XVI. 2) A peça retrata uma cena no momento após a morte, onde as almas chegam a um rio e devem embarcar em um dos dois barcos, um conduzindo ao paraíso e outro ao inferno. 3) Várias almas interagem com os diabos que conduzem o barco do inferno, tentando embarcar no barco errado ou fugir de seu destino no inferno.
1) Os marinheiros partiram de Belém com sentimentos de ansiedade e felicidade por explorar novas terras.
2) Eles se prepararam espiritualmente para a viagem após prepararem as naus.
3) Pessoas nas praias sentiram tristeza, desespero e saudade ao verem os marinheiros partirem, enquanto a natureza também pareceu chorar.
1) O documento é um auto de moralidade escrito por Gil Vicente que descreve a chegada de pessoas recentemente falecidas a um rio onde devem embarcar em um dos dois barcos, um para o paraíso e outro para o inferno;
2) O primeiro a chegar é um fidalgo que tenta embarcar no barco do paraíso mas é rejeitado por seu comportamento na vida;
3) Ele então embarca no barco do inferno junto com um onzeneiro também recusado no barco do paraíso, onde são recebidos pelo
O documento resume as estrofes 84-104 do Canto IV de Os Lusíadas de Camões. A primeira parte (estrofes 84-93) descreve as despedidas emotivas em Belém antes da partida da frota de Vasco da Gama para a Índia. A segunda parte (estrofes 94-104) apresenta o Velho do Restelo criticando a viagem por considerá-la arriscada e questionável.
1) O Adamastor apresenta-se como senhor do mar desconhecido e ameaça os portugueses que queriam devassar os seus domínios secretos, profetizando castigos futuros.
2) O Adamastor revela ter sido um gigante que andou em guerra contra deuses, apaixonando-se por Tétis. Enganado, transformou-se no Cabo das Tormentas.
3) Vasco da Gama pede a Deus que remova as profecias trágicas do Adamastor após este desaparecer, chorando.
Este documento descreve os últimos momentos de vida de uma velha. Enquanto ela está morrendo, é visitada por uma figura misteriosa chamada Avejão, que coloca em dúvida a vida dedicada à religião e caridade que ela levou. O Avejão sugere que ela viveu uma mentira e que seu sacrifício foi em vão. A velha fica perturbada ao questionar se desperdiçou sua vida.
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)Susana Sobrenome
Na despedida em Belém antes da viagem de Vasco da Gama, as pessoas choravam e lamentavam a partida dos marinheiros (a,f). Vasco da Gama não permitiu despedidas formais para evitar mais sofrimento (h). Eles rezaram para obter a proteção de Deus antes de zarparem rumo à incerteza do oceano (d).
Este interior de serpentes alegres, de Péricles PradeBlogPP
Este documento é uma coleção de poemas de 1963 do autor brasileiro Péricles Prade intitulado "Este Interior de Serpentes Alegres". Os poemas exploram temas como a natureza, a morte, o passado e as emoções humanas de uma perspectiva introspectiva e filosófica.
Este documento contém vários poemas e letras de músicas em português. Trata-se de uma coletânea de trabalhos de diferentes autores como Manuel Alegre, António Gedeão e José Saramago. Os poemas abordam temas como a liberdade, o amor, a natureza e a condição humana.
O primeiro poema descreve o mar como um elemento que traz o mundo e une todas as pessoas. O segundo fala sobre a identidade portuguesa do autor e seu nascimento em Portugal. O terceiro é uma canção infantil sobre preferir brincadeiras à guerra.
Este episódio descreve uma violenta tempestade enfrentada por Vasco da Gama e sua tripulação durante sua viagem para a Índia, com Vasco da Gama rezando para pedir ajuda divina, e Vênus intervindo para acalmar os ventos através das ninfas, levando à chegada segura na Índia.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
1) Uma grande tempestade se aproxima com ventos fortes, nuvens escuras e ondas altas e negras.
2) O poeta reflete sobre a fugacidade da esperança e deseja ter o poder da tempestade para viajar pelo mundo e ser livre.
3) Ele invoca a morte para acabar com sua vida aborrida, mas reconsidera e decide enfrentar seu destino com fé em Deus.
E-book de Alexandre Herculano, A tempestadeCarla Crespo
1) O poema descreve uma tempestade violenta com ondas altas e ventos fortes que assolam o mar;
2) O poeta expressa seu desejo de ser como a tempestade, livre e poderoso, capaz de dominar os elementos da natureza;
3) No entanto, reconhece que está preso em um corpo mortal e seu espírito não pode voar livremente como a tempestade.
O documento discute três gerações de poetas brasileiros do romantismo, abordando seus principais temas e estilos poéticos. Apresenta Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo como representantes da primeira geração, focada em temas como amor cortês e nacionalismo. Discute a segunda geração com Casimiro de Abreu e seus poemas sobre saudade e amor. E a terceira geração é representada por Castro Alves, conhecido por sua poesia ab
Este documento apresenta um plano de aula para o ensino médio sobre poesia e produção de poemas. O plano inclui discussões introdutórias sobre imagens de poesia, leitura e análise de poemas selecionados, atividades em grupo, aulas expositivas e produção de poemas originais pelos alunos relacionados a temas sociais.
Este documento contém poemas e excertos de poemas de vários autores portugueses. Os poemas tratam de temas como a poesia, o amor, a saudade, a natureza e visões de Portugal.
O documento resume a vida e obra do poeta brasileiro Castro Alves. [1] Nasceu na Bahia e estudou Direito em Recife e São Paulo, [2] foi um importante escritor romântico que se dedicou particularmente à denúncia da escravidão através de sua "Poesia Social", [3] sendo seu poema mais famoso "Navio Negreiro" que descreve de forma impactante a travessia dos escravos.
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
O documento resume o poema "O Navio Negreiro" de Castro Alves, descrevendo sua estrutura e temas. O poema denuncia o tráfico de escravos através de uma narrativa que contrasta a vida livre dos africanos em sua terra natal com o sofrimento dos escravos aprisionados no porão do navio negreiro.
Este documento contém vários poemas portugueses relacionados ao mar. Os poemas descrevem a relação emocional de Portugal com o mar através das lágrimas e sacrifícios, a beleza e perigos do mar, assim como preocupações ambientais sobre a poluição dos oceanos.
O poema e a pintura descrevem a terrível situação dos escravos transportados em porões de navios negreiros. Os escravos eram amontoados em porões insalubres e sofriam maus-tratos, como correntes e chicotadas. Muitos acabavam morrendo durante a longa viagem através do Atlântico.
O poema descreve a tragédia ocorrida no cais de Pindjiguiti em 3 de agosto de 1959, quando o povo da Guiné-Bissau foi massacrado após protestar contra o domínio colonial português. O poema evoca a inquietação de Bissau naquela manhã fatídica, o vento de morte soprando no cais, e o povo morrendo massacrado durante os protestos, apesar de seus gritos de impotência. O poema clama pela libertação e independência de África dos domínios
O poema descreve um homem de São Vicente, Cabo Verde, que nasceu e cresceu na Ponta da Praia. Ele deseja cantar sobre sua terra, acompanhar sua dor, nobreza e pobreza.
O poema descreve um homem de São Vicente, Cabo Verde, que nasceu e cresceu na Ponta da Praia. Ele deseja cantar sobre sua terra, acompanhar sua dor, nobreza e pobreza.
O poema descreve a viagem de um navio negreiro pelo oceano. Ao longo de três partes, o poeta assume a perspectiva de uma águia que sobrevoa o navio e observa os marinheiros de diferentes nacionalidades cantando canções típicas de seus países. O poema critica o tráfico de escravos por meio dessa viagem pelo mar.
Este poema descreve as semelhanças entre árvores e livros, notando que ambos têm folhas e estruturas semelhantes a capas e capítulos. A floresta é comparada a uma grande biblioteca, com diferentes árvores representando diferentes gêneros literários. Finalmente, o poema sugere que mesmo um pequeno vaso de plantas pode começar a construir uma "biblioteca", assim como um único livro pode iniciar uma coleção maior.
O poema descreve a terrível realidade de um navio negreiro chamado Castro Alves, onde escravos africanos eram transportados em condições desumanas. Os escravos são forçados a dançar sob a mira de chicotes enquanto choram e gritam de dor e desespero. O capitão ri da agonia dos escravos e ordena que continuem dançando para a diversão da tripulação.
Este documento é um resumo de trechos do livro "Clepsidra" de Camilo Pessanha. O texto contém 11 poemas do autor que abordam temas como natureza, amor, desejo e melancolia. O documento foi digitalizado pela Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro para fins educacionais.
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os LusíadasAnaGomes40
1. A tripulação avista uma nuvem negra e temível que os assusta.
2. Dentro da nuvem aparece a figura gigantesca e ameaçadora do Adamastor.
3. O Adamastor profere terríveis profecias sobre os perigos e desastres que encontrará a expedição de Vasco da Gama.
O documento discute o surgimento do Romantismo no Brasil no século XIX, abordando suas principais causas e características. A primeira geração de românticos brasileiros era nacionalista e exaltava elementos da cultura indígena, enquanto a segunda geração era mais pessimista e abordava temas como tédio e morte. Figuras importantes como Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves contribuíram para o desenvolvimento do movimento no país.
Este documento descreve o projeto "Literatura na Rede" que incentiva a leitura e a escrita entre as participantes do programa "Mulheres Mil" no IFC Videira. O projeto envolveu as mulheres na produção de suas próprias histórias de vida, que foram compiladas neste livro. O objetivo era valorizar as experiências e ensinamentos das mulheres.
Rapunzel é criada por uma bruxa em uma torre alta. Um príncipe ouve sua voz e planeja sua fuga, mas a bruxa descobre e corta os cabelos de Rapunzel. No final, Rapunzel e o príncipe se encontram e vivem felizes para sempre.
Este documento apresenta uma adaptação de cinco contos de fadas clássicos feita por estudantes de pedagogia. Apresenta-se a história original de Branca de Neve contada pela avó e uma versão mais assustadora contada pelo avô. As crianças ouvem as duas versões e demonstram preferências diferentes. No dia seguinte, a avó conta a história dos Três Porquinhos de forma tradicional e o avô conta uma versão alternativa.
O conto descreve como um casal sonha com a possibilidade de ter ganhado na loteria após o marido encontrar o número da série premiada no jornal. Eles imaginam como gastariam o dinheiro e como suas vidas melhorariam. No entanto, quando verificam o número do bilhete, descobrem que não ganharam. Isso faz com que percebam os defeitos um do outro e seu descontentamento com a vida que levam.
Charamikin recorda com nostalgia os tempos passados em que a cidade tinha mais vida cultural, com apresentações de atores, cantores e artistas estrangeiros. Ele descreve alguns desses eventos passados, como saraus de beneficência organizados por ele e sua esposa Ana Pavlovna para ajudar feridos de guerra e vítimas de incêndios. No entanto, Charamikin reconhece que a energia e o entusiasmo da juventude já não são os mesmos, explicando a falta de eventos culturais na cidade atualmente.
(1) Sacha Smirnoff dá um candelabro indecente de presente ao médico Kochelkoff como agradecimento por ter salvado sua vida; (2) o médico dá o mesmo presente indecente ao advogado Ukhoff; (3) o advogado dá o mesmo presente indecente ao ator cômico Chachkine.
1) Uma farmacêutica não consegue dormir e observa dois oficiais visitarem a farmácia de madrugada;
2) Eles flertam com ela e a fazem rir, quebrando sua rotina de tédio;
3) Um dos oficiais retorna sozinho e ela percebe que se apaixonou, sentindo-se infeliz em seu casamento.
O conto descreve uma menina de 13 anos, Varka, que cuida de um bebê à noite enquanto luta contra o sono exaustivo. Ela sonha com sua família pobre e deseja desesperadamente dormir, mas teme ser punida se adormecer. Seu sofrimento é ignorado pelos patrões cruéis que a forçam a trabalhar o dia todo sem descanso.
O documento apresenta o primeiro ato da peça "As Três Irmãs" de Anton Tchekhov. As irmãs Prozorov, Olga, Macha e Irina, conversam sobre sua vida na cidade de província após a morte de seu pai um ano antes. Irina expressa seu desejo de mudar para Moscou, enquanto outros personagens como Tuzenbach e Chebutikin entram na sala.
Um drama na caca & outros contos anton tchekhovLRede
O documento apresenta um resumo de um livro de contos de Anton Tchekhov, incluindo um prólogo e vários contos curtos. O prólogo introduz o leitor ao primeiro capítulo da narrativa de um ex-juiz de instrução criminal sobre um caso real que presenciou.
Um drama na caca & outros contos anton tchekhovLRede
O documento apresenta um resumo de um livro de contos de Anton Tchekhov, incluindo um prólogo e vários contos curtos. O prólogo introduz o leitor ao primeiro capítulo de uma narrativa mais longa do autor intitulada "Um Drama na Caça", na qual o narrador é um ex-juiz de instrução criminal.
O conto descreve a descoberta de um elegante capote em uma entidade de caridade e as reflexões que ele desperta sobre a vida do pai alcoólatra das personagens. O irmão convence a protagonista que o capote não seria apropriado para o pai devido aos riscos em sua situação, mas afirma que serviria perfeitamente a ele.
O documento apresenta diálogos entre um ateu moribundo, Ricardo, e um presbítero protestante em um hospital. Ricardo rejeita veementemente as tentativas do presbítero de fazê-lo arrepender-se de seus pecados e aceitar a fé cristã antes de morrer, declarando-se niilista e ateu até o fim.
O documento apresenta o início do romance "Encarnação" de José de Alencar, descrevendo a personagem Amália, uma bela e alegre moça de 18 anos que não acredita no amor e vê o casamento apenas como uma obrigação social futura. Também introduz a personagem do Sr. Hermano, um homem misterioso que vive isolado em sua propriedade e alterna entre períodos de sociabilidade e introspecção.
1) O documento apresenta uma coleção de sonetos do poeta Cruz e Souza intitulada "Últimos Sonetos".
2) A coleção contém mais de 50 sonetos sobre temas como dor, morte, amor e espiritualidade.
3) O texto fornece o índice dos sonetos, mas não resume o conteúdo de nenhum deles.
1. O Navio Negreiro, de Castro Alves
Texto proveniente de:
A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro <http://www.bibvirt.futuro.usp.br>
A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo
Permitido o uso apenas para fins educacionais.
Texto-base digitalizado por:
Jornal da Poesia - http://www.e-net.com.br/seges/poesia.html
Este material pode ser redistribuído livremente, desde que não seja alterado, e que as informações acima
sejam mantidas. Para maiores informações, escreva para <bibvirt@futuro.usp.br>.
Estamos em busca de patrocinadores e voluntários para nos ajudar a manter este projeto. Se você quer
ajudar de alguma forma, mande um e-mail para <parceiros@futuro.usp.br> ou
<voluntario@futuro.usp.br>
O NAVIO NEGREIRO
Castro Alves
I
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
2. Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.
II
Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
3. Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!
Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...
III
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
4. No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
V
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
5. N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
6. Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
VI
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!