SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA
U.T.I.
 O Planejamento e projeto devem ser baseados em padrões de admissão de paciente, fluxo de
visitantes e funcionários, e na necessidade de instalações de apoio (posto de enfermagem,
armazenamento, parte burocrática, exigências administrativas e educacionais) e serviços que são
peculiares à instituição individual em questão.
 Segundo normas para projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde4(E.A.S.), 1995, a
organização físico funcional de internação de paciente em regime de terapia intensiva deve:
 Proporcionar condições de internar pacientes críticos em ambientes individuais e ou coletivos conforme
grau de risco, faixa etária, patologia e requisitos de privacidade;
 Executar e registrar assistência médica e de enfermagem intensiva;
 Prestar apoio diagnóstico-laboratorial, de imagem e terapêutico 24 horas;
 Manter condições de monitoramento e assistência respiratória contínua;
 Prestar assistência nutricional e distribuir alimentos aos pacientes;
 Manter pacientes com morte encefálica, nas condições de permitir a retirada de órgãos para transplantes,
quando consentida.
PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA
U.T.I.
 Localização
 Cada UTI deve ser uma área geográfica distinta dentro do hospital,
quando possível, com acesso controlado, sem trânsito para outros
departamentos.
 Sua localização deve ter acesso direto e ser próxima de elevador,
serviço de emergência, centro cirúrgico, sala recuperação pós-
anestésica, unidades intermediárias de terapia e serviço de laboratório
e radiologia.
PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA
U.T.I.
 Número de Leitos
 Os leitos necessários para fornecer uma cobertura segura e adequada para pacientes gravemente doentes num
hospital, dependem da população do hospital, quantidade de cirurgias, grau do compromisso de cuidados
intensivos pela administração do hospital, pelos médicos e enfermeiros, e dos recursos institucionais.
 Um método empírico frequentemente relatado é que um hospital geral deveria destinar 10% da capacidade de
leitos para UTI "sugere que 15 a 20% de todos os pacientes precisam de cuidados intensivos".
 Uma UTI deve existir com no mínimo cinco leitos, em hospitais com capacidade para cem ou mais leitos.
 Estabelecimentos especializados em cirurgia, cardiologia e em emergência devem fazer cálculo específico.
 O ideal considerado do ponto de vista funcional, são oito a doze leitos pôr unidade. Caso se indique maior
número de leitos, esta deve ser dividida em subunidades.
 Esta divisão proporciona maior eficiência de atendimento da equipe de trabalho.
PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA
U.T.I.
 Forma da Unidade
 A disposição dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista.6
 A área comum proporciona observação contínua do paciente, é indicada a separação dos leitos pôr divisórias
laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes.
 As unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotados de painéis de vidro para facilitar a
observação dos pacientes. Nesta forma de unidade é necessário uma central de monitorização no posto de
enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa e freqüência cardíaca.
 Unidades com quartos fechados proporcionam maior privacidade aos pacientes, redução do nível de ruído e
possibilidade de isolamento dos pacientes infectados e imunossuprimidos.
 A unidade mista combina os dois tipos de forma e tem sido adotada com bons resultados.6
 Salas de isolamento é recomendável e cada instalação de saúde deve considerar a necessidade de salas de
isolamento compressão positiva e negativa nestas salas. Esta necessidade, vai depender, principalmente da
população de pacientes e dos requisitos do Departamento de Saúde Pública.1
PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA
U.T.I.
ÁREA DE INTERNAÇÃO
 Os pacientes devem ficar localizados de modo que a visualização direta ou
indireta, seja possível durante todo o tempo, permitindo a monitorização do
estado dos pacientes, sob as circunstâncias de rotina e de emergência.
 O projeto preferencial é aquele que permite uma linha direta de visão, entre o
paciente e o posto de enfermagem.
 Os sinais dos sistemas de chamada dos pacientes, os alarmes dos equipamentos
de monitorização e telefones se somam à sobrecarga auditiva nas U.T.Is.
 O Conselho Internacional de Ruído, tem recomendado que o nível de ruídos nas
áreas de terapia aguda dos hospitais não ultrapassem 45dB(A) durante o dia,
40dB(A) durante a noite e 20dB(A) durante a madrugada.
ÁREA DE INTERNAÇÃO
 Tem-se observado que o nível de ruído na maioria dos hospitais esta entre 50 e
70dB(A) e, em alguns casos ocasionais, acima desta faixa.
 Pôr estas razões, devem ser utilizados pisos que absorvam os sons, levando-se
em consideração os aspectos de manter o controle das infecções hospitalares, da
manutenção e movimentação dos equipamentos.
 As paredes e os tetos devem ser construídos de materiais com alta capacidade de
absorção acústica.
 Atenuadores e defletores nos tetos podem ajudar a reduzir a reverberação dos
sons. As aberturas das portas devem ser defasadas para reduzir a transmissão dos
sons.
POSTO DE ENFERMAGEM
 O posto de enfermagem deve ser centralizado, no mínimo
um para cada doze leitos e prover uma área confortável,
de tamanho suficiente para acomodar todas as funções da
equipe de trabalho, com dimensões mínimas de 8m2.
 Cada posto deve ser servido pôr uma área de serviços
destinada ao preparo de medicação, com dimensão
mínima de 8m2 e ser localizada anexo ao posto de
enfermagem.
 Deve haver iluminação adequada de teto para tarefas
específicas, energia de emergência, instalação de água
fria, balcão, lavabo, um sistema funcional de estocagem
de medicamentos, materiais e soluções e um relógio de
parede deve estar presente.
POSTO DE ENFERMAGEM
 Espaço adequado para terminais de computador
e impressoras é essencial quando forem
utilizados sistemas informatizados.
 Deve ser previsto espaço adequado para se
colocar os gráficos de registros médicos e de
enfermagem.
 Os formulários de registro médicos e impressos
devem estar armazenados em prateleiras ou
armários de modo que possam ser facilmente
acessados pôr todas as pessoas que requeiram o
seu uso.
SALA DE UTENSÍLIOS LIMPOS E SUJOS
 As salas de utensílios limpos e sujos devem ser separadas e que não estejam
interligadas.
 Os pisos devem ser cobertos com materiais sem emendas ou junções, para
facilitar a limpeza.1
 A sala de utensílios limpos é utilizada para armazenar suprimentos limpos e
esterilizados, podendo também acondicionar roupas limpas.
 Prateleiras e armários para armazenagem devem estar em locais acima do
solo, facilitando a limpeza do piso.
 A sala de materiais sujos(expurgo), deve ser localizada fora da área de
circulação da unidade.
SALA DE UTENSÍLIOS LIMPOS E SUJOS
 Pode ter uma pia e um tanque, ambos com torneiras misturadoras de
água fria e quente para desinfecção e preparo de materiais.
 Deve ser projetada para abrigar roupa suja antes de encaminhar ao
destino, dispor de mecanismos para descartar itens contaminados
com substâncias e fluidos corporais.
 Recipientes especiais devem ser providenciados para descartar
agulhas e outros objetos perfurocortantes.1
 Para desinfecção dos materiais não descartáveis é necessário dois
recipientes com tampa, um para materiais de borracha e vidro e
outro para materiais de inox , ou uma máquina processadora.
ÁREAS DOS PACIENTES
Banheiro de Pacientes
 Localizado na área de internação da unidade (geral ) ou anexo ao quarto
(isolamento).
 Todos os banheiros e sanitários de pacientes internados devem ter duchas
higiênicas e chuveiro.1,6
Copa de Pacientes
 Local destinado ao serviço de nutrição e dietética, sendo receptora e
distribuidora das dietas dos pacientes da unidade.
 Deve ter pia, geladeira e lixo específico para desprezar restos de alimentos.
Sala de Serviços Gerais
 Sala destinada a guarda de materiais e soluções utilizadas
na limpeza e desinfecção da Unidade.
 Deve ser provida de tanque e prateleiras suspensas.
Sala de Procedimentos Especiais
 Se uma sala de procedimentos especiais é desejada, sua localização deve
ser dentro, ou adjacente à UTI, podendo atender diversas U.T.Is. próximas.
 Deve ser de fácil acesso, o tamanho suficiente para acomodar os
equipamentos e as pessoas necessárias.
 As capacidades de monitorização, equipamentos, serviços de apoio e
condições de segurança devem ser compatíveis com serviços fornecidos
pela UTI.
 As áreas de trabalho e armazenamento devem ser adequados o suficiente
para manter todos os suprimentos necessários e permitir o desempenho
de todos os procedimentos sem que haja a necessidade da saída de
pessoas da sala
Armazenamento de Equipamentos
 Uma área para guardar os
equipamentos que não estão em uso
ativo, deve ser planejada.
 A localização deve ser de fácil acesso e
espaço adequado para pronta
localização e remoção do
equipamento desejado.
 Deve ser previsto tomadas elétricas
aterradas em número suficiente para
permitir a recarga dos equipamentos
operados a bateria.
Laboratório
 Todas as U.T.Is. devem ter serviço de
laboratório clínico disponível vinte e quatro
horas pôr dia.
 Quando o laboratório central do hospital não
puder atender as necessidades da UTI, um
laboratório satélite dentro da, ou adjacente à
UTI deve ser capaz de fornecer os testes
químicos e hematológicos mínimos, incluindo
análises de gases do sangue arterial.
Sala de Reuniões
 Uma área distinta ou separada próxima de cada U.T.I.
ou de cada grupo de U.T.Is., deve ser projetada para
observar e armazenar as radiografias, estudar e
discutir os casos dos pacientes.
 Um negatoscópio ou carrossel de tamanho
adequado deve estar presente para permitir a
observação simultânea de uma série de radiografias.
 Sala de Estudos
 Uma sala de estudos para equipe multidisciplinar da
U.T.I. deve ser planejada para educação continuada,
ensino dos funcionários ou aulas multidisciplinares
sobre terapia dos pacientes.
 Deve estar previsto recursos audiovisual, equipamentos
informatizados interativos para auto aprendizado e
referências médicas, enfermagem e outros.1
Área de descanso
 Área de Descanso dos Funcionários
 Uma sala de descanso deve ser prevista em cada U.T.I.
ou grupamento de U.T.Is, para prover um local
privado, confortável e com ambiente descontraído.
 Deve existir sanitários masculinos e femininos
dotados de chuveiro e armários. Uma copa com
instalações adequadas para armazenamento e
preparo de alimentos, incluindo uma geladeira, um
fogão elétrico e ou forno microondas.
 A sala de descanso precisa estar ligada à U.T.I. pôr um
sistema de intercomunicação.
 Conforto Médico e de Enfermagem
 Deve ser próximo à área de internação, de fácil
acesso, com instalações sanitárias e chuveiro. A sala
deve ser ligada à U.T.I. pôr telefone e ou sistema de
intercomunicação.
Área para visitantes
 Recepção da U.T.I.
 Cada U.T.I. ou agrupamento de U.T.Is. deve ter uma área para
controlar o acesso de visitantes. Sua localização deve ser planejada
de modo que os visitantes se identifiquem antes de entrar.
 Pôr ser uma unidade de acesso restrito é desejável que a entrada
para os profissionais de saúde, seja separada dos visitantes e um
sistema de intercomunicação com as áreas da U.T.I. efetivo.
 Sala de Espera de Visitantes
 Área indispensável, deve ser localizada próximo de cada U.T.I. ou
agrupamento de U.T.Is., destinada aos familiares de pacientes,
enquanto aguardam informações ou são preparados para visita na
unidade.
 O acesso de visitantes deve ser controlado pela recepção. Um
bebedouro e sanitários devem ser localizados dentro da área ou
próximo a ela.
 São desejáveis para este ambiente cores vivas, carpete, janelas,
iluminação indireta e suave.
 Deve ser previsto telefones públicos, sofás, cadeiras retas e
reclináveis, terminais de circuito interno de TV e materiais
educativos.
Módulo de Pacientes
 Os módulos dos pacientes devem ser projetados para apoiar todas as funções necessárias
de saúde.
 A área de cada leito deve ser suficiente para conter todos os equipamentos e permitir livre
movimentação da equipe par atender às necessidades de terapia do paciente.
 Segundo as Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistênciais de Saúde, o
quarto fechado para adulto ou adolescente deve ter dimensão mínima de 12 m2, com
distância de 1,0 metro entre paredes e leito, exceto cabeceira.
 A área coletiva deve ter dimensões mínimas para 10 m2, distância de 1,0 metro entre
paredes e 2,0 metros entre leitos.
 O quarto de isolamento é recomendável, deve ser dotado de banheiro privativo e de área
específica para recipientes estanques de roupa limpa e suja e de lavatório. Na ausência de
isolamento, o quarto privativo tem flexibilidade para, sempre que for requerida proteção
coletiva, operar como isolamento.
 Cada módulo de U.T.I. deve ter um alarme de parada cardíaca interligado no posto de
enfermagem, sala de reuniões, sala de descanso dos funcionários e demais salas com
chamada.
Módulo de Pacientes
 No projeto da U.T.I. um ambiente que minimize o stress do paciente e dos funcionários deve ser
planejado, incluindo iluminação natural e vista externa.
 As janelas são aspectos importantes de orientação sensorial e o maior número possível das
salas deve ter janelas para indicação de dia/noite.
 Para controlar o nível de iluminação pode utilizar cortinas, toldos externos, vidros pintados ou
reflexivos.
 Outros recursos para melhorar a orientação sensorial dos pacientes pode incluir a provisão de
calendário, relógio, rádio, televisão e ramal telefônico.
 A instalação de T.V. deve ficar fora do alcance dos pacientes e operados pôr controle remoto.
 As considerações de conforto devem incluir métodos para estabelecer a privacidade dos
pacientes. O uso de persianas, cortinas, biombos e portas controlam o contato do paciente com
a área ao redor.
 Uma poltrona deve estar disponível a beira do leito para visita de familiares. A escolha das cores
das paredes proporcionam descanso e propicia ambiente tranquilo.
Planejamento área UTI menos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Rafaela Amanso
 
arrumação de leito.pptx
arrumação de leito.pptxarrumação de leito.pptx
arrumação de leito.pptxluciaitsp
 
Slide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoSlide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoLuana Santos
 
Humanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergência
Humanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergênciaHumanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergência
Humanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergênciaAroldo Gavioli
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Aline Bandeira
 
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02Carine Silvestrini
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasJéssica Ferreira
 
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptxFaceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptxCELEYCOELHODESOUZA
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaRivanilcede
 
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.ppt
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.pptImportância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.ppt
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.pptValdemilsonVieira
 
161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...
161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...
161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...Avelino Lopes
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemFernando Dias
 
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Adriana Saraiva
 

Mais procurados (20)

Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem
 
Uti
UtiUti
Uti
 
arrumação de leito.pptx
arrumação de leito.pptxarrumação de leito.pptx
arrumação de leito.pptx
 
Slide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoSlide Centro Cirúrgico
Slide Centro Cirúrgico
 
Aula 01 O Hospital
Aula 01 O HospitalAula 01 O Hospital
Aula 01 O Hospital
 
Monitorização UTI
Monitorização UTIMonitorização UTI
Monitorização UTI
 
Aula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTIAula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTI
 
Humanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergência
Humanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergênciaHumanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergência
Humanização, acolhimento e classificação de risco em urgência e emergência
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
 
Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1
 
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgias
 
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptxFaceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésica
 
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.ppt
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.pptImportância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.ppt
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.ppt
 
161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...
161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...
161731905 conceitos-basicos-em-enfermagem-perioperatoria-e-terminologia-cirur...
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
 
Aula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicosAula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicos
 
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
 

Semelhante a Planejamento área UTI menos

aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdfaula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdfTARCIA1
 
Introdução Enfermagem na UTI (1jj).pptx
Introdução Enfermagem na UTI  (1jj).pptxIntrodução Enfermagem na UTI  (1jj).pptx
Introdução Enfermagem na UTI (1jj).pptxPedroRobertoCostaLob
 
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigjAULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigjElainneChrisFerreira
 
4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.ppt
4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.ppt4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.ppt
4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.pptJackeline Moraes
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Rosimeyre Lira
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341voceduardomscsousa
 
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptxIntrodução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptxJooHenriqueCarvallho
 
Instrumentação cirúrgica aula completa.pptx
Instrumentação cirúrgica aula completa.pptxInstrumentação cirúrgica aula completa.pptx
Instrumentação cirúrgica aula completa.pptxMilkaPassos1
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Aline Bandeira
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 
Apostila centro cirurgico
Apostila centro cirurgicoApostila centro cirurgico
Apostila centro cirurgicoWilmar Ribeiro
 
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptxRRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptxJooHenriqueCarvallho
 
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)Kayo Alves Figueiredo
 
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptxssuser51d27c1
 
Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)GeaneSilva33
 

Semelhante a Planejamento área UTI menos (20)

Hist rico uti
Hist rico utiHist rico uti
Hist rico uti
 
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdfaula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
 
Introdução Enfermagem na UTI (1jj).pptx
Introdução Enfermagem na UTI  (1jj).pptxIntrodução Enfermagem na UTI  (1jj).pptx
Introdução Enfermagem na UTI (1jj).pptx
 
enfermagem cirugica
enfermagem cirugicaenfermagem cirugica
enfermagem cirugica
 
AULA UTI.pptx
AULA UTI.pptxAULA UTI.pptx
AULA UTI.pptx
 
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigjAULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
 
4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.ppt
4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.ppt4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.ppt
4-aula-centrocirurgico_estruturafisica.ppt
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
 
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptxIntrodução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
 
Instrumentação cirúrgica aula completa.pptx
Instrumentação cirúrgica aula completa.pptxInstrumentação cirúrgica aula completa.pptx
Instrumentação cirúrgica aula completa.pptx
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
UNIDADE DO PACIENTE
UNIDADE DO PACIENTEUNIDADE DO PACIENTE
UNIDADE DO PACIENTE
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Apostila centro cirurgico
Apostila centro cirurgicoApostila centro cirurgico
Apostila centro cirurgico
 
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptxRRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
 
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
 
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
 
Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)
 

Último

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 

Último (13)

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 

Planejamento área UTI menos

  • 1. PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA U.T.I.  O Planejamento e projeto devem ser baseados em padrões de admissão de paciente, fluxo de visitantes e funcionários, e na necessidade de instalações de apoio (posto de enfermagem, armazenamento, parte burocrática, exigências administrativas e educacionais) e serviços que são peculiares à instituição individual em questão.  Segundo normas para projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde4(E.A.S.), 1995, a organização físico funcional de internação de paciente em regime de terapia intensiva deve:  Proporcionar condições de internar pacientes críticos em ambientes individuais e ou coletivos conforme grau de risco, faixa etária, patologia e requisitos de privacidade;  Executar e registrar assistência médica e de enfermagem intensiva;  Prestar apoio diagnóstico-laboratorial, de imagem e terapêutico 24 horas;  Manter condições de monitoramento e assistência respiratória contínua;  Prestar assistência nutricional e distribuir alimentos aos pacientes;  Manter pacientes com morte encefálica, nas condições de permitir a retirada de órgãos para transplantes, quando consentida.
  • 2. PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA U.T.I.  Localização  Cada UTI deve ser uma área geográfica distinta dentro do hospital, quando possível, com acesso controlado, sem trânsito para outros departamentos.  Sua localização deve ter acesso direto e ser próxima de elevador, serviço de emergência, centro cirúrgico, sala recuperação pós- anestésica, unidades intermediárias de terapia e serviço de laboratório e radiologia.
  • 3. PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA U.T.I.  Número de Leitos  Os leitos necessários para fornecer uma cobertura segura e adequada para pacientes gravemente doentes num hospital, dependem da população do hospital, quantidade de cirurgias, grau do compromisso de cuidados intensivos pela administração do hospital, pelos médicos e enfermeiros, e dos recursos institucionais.  Um método empírico frequentemente relatado é que um hospital geral deveria destinar 10% da capacidade de leitos para UTI "sugere que 15 a 20% de todos os pacientes precisam de cuidados intensivos".  Uma UTI deve existir com no mínimo cinco leitos, em hospitais com capacidade para cem ou mais leitos.  Estabelecimentos especializados em cirurgia, cardiologia e em emergência devem fazer cálculo específico.  O ideal considerado do ponto de vista funcional, são oito a doze leitos pôr unidade. Caso se indique maior número de leitos, esta deve ser dividida em subunidades.  Esta divisão proporciona maior eficiência de atendimento da equipe de trabalho.
  • 4. PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA U.T.I.  Forma da Unidade  A disposição dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista.6  A área comum proporciona observação contínua do paciente, é indicada a separação dos leitos pôr divisórias laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes.  As unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotados de painéis de vidro para facilitar a observação dos pacientes. Nesta forma de unidade é necessário uma central de monitorização no posto de enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa e freqüência cardíaca.  Unidades com quartos fechados proporcionam maior privacidade aos pacientes, redução do nível de ruído e possibilidade de isolamento dos pacientes infectados e imunossuprimidos.  A unidade mista combina os dois tipos de forma e tem sido adotada com bons resultados.6  Salas de isolamento é recomendável e cada instalação de saúde deve considerar a necessidade de salas de isolamento compressão positiva e negativa nestas salas. Esta necessidade, vai depender, principalmente da população de pacientes e dos requisitos do Departamento de Saúde Pública.1
  • 5. PLANEJAMENTO DA ÁREA DE UMA U.T.I.
  • 6. ÁREA DE INTERNAÇÃO  Os pacientes devem ficar localizados de modo que a visualização direta ou indireta, seja possível durante todo o tempo, permitindo a monitorização do estado dos pacientes, sob as circunstâncias de rotina e de emergência.  O projeto preferencial é aquele que permite uma linha direta de visão, entre o paciente e o posto de enfermagem.  Os sinais dos sistemas de chamada dos pacientes, os alarmes dos equipamentos de monitorização e telefones se somam à sobrecarga auditiva nas U.T.Is.  O Conselho Internacional de Ruído, tem recomendado que o nível de ruídos nas áreas de terapia aguda dos hospitais não ultrapassem 45dB(A) durante o dia, 40dB(A) durante a noite e 20dB(A) durante a madrugada.
  • 7. ÁREA DE INTERNAÇÃO  Tem-se observado que o nível de ruído na maioria dos hospitais esta entre 50 e 70dB(A) e, em alguns casos ocasionais, acima desta faixa.  Pôr estas razões, devem ser utilizados pisos que absorvam os sons, levando-se em consideração os aspectos de manter o controle das infecções hospitalares, da manutenção e movimentação dos equipamentos.  As paredes e os tetos devem ser construídos de materiais com alta capacidade de absorção acústica.  Atenuadores e defletores nos tetos podem ajudar a reduzir a reverberação dos sons. As aberturas das portas devem ser defasadas para reduzir a transmissão dos sons.
  • 8. POSTO DE ENFERMAGEM  O posto de enfermagem deve ser centralizado, no mínimo um para cada doze leitos e prover uma área confortável, de tamanho suficiente para acomodar todas as funções da equipe de trabalho, com dimensões mínimas de 8m2.  Cada posto deve ser servido pôr uma área de serviços destinada ao preparo de medicação, com dimensão mínima de 8m2 e ser localizada anexo ao posto de enfermagem.  Deve haver iluminação adequada de teto para tarefas específicas, energia de emergência, instalação de água fria, balcão, lavabo, um sistema funcional de estocagem de medicamentos, materiais e soluções e um relógio de parede deve estar presente.
  • 9. POSTO DE ENFERMAGEM  Espaço adequado para terminais de computador e impressoras é essencial quando forem utilizados sistemas informatizados.  Deve ser previsto espaço adequado para se colocar os gráficos de registros médicos e de enfermagem.  Os formulários de registro médicos e impressos devem estar armazenados em prateleiras ou armários de modo que possam ser facilmente acessados pôr todas as pessoas que requeiram o seu uso.
  • 10. SALA DE UTENSÍLIOS LIMPOS E SUJOS  As salas de utensílios limpos e sujos devem ser separadas e que não estejam interligadas.  Os pisos devem ser cobertos com materiais sem emendas ou junções, para facilitar a limpeza.1  A sala de utensílios limpos é utilizada para armazenar suprimentos limpos e esterilizados, podendo também acondicionar roupas limpas.  Prateleiras e armários para armazenagem devem estar em locais acima do solo, facilitando a limpeza do piso.  A sala de materiais sujos(expurgo), deve ser localizada fora da área de circulação da unidade.
  • 11. SALA DE UTENSÍLIOS LIMPOS E SUJOS  Pode ter uma pia e um tanque, ambos com torneiras misturadoras de água fria e quente para desinfecção e preparo de materiais.  Deve ser projetada para abrigar roupa suja antes de encaminhar ao destino, dispor de mecanismos para descartar itens contaminados com substâncias e fluidos corporais.  Recipientes especiais devem ser providenciados para descartar agulhas e outros objetos perfurocortantes.1  Para desinfecção dos materiais não descartáveis é necessário dois recipientes com tampa, um para materiais de borracha e vidro e outro para materiais de inox , ou uma máquina processadora.
  • 12. ÁREAS DOS PACIENTES Banheiro de Pacientes  Localizado na área de internação da unidade (geral ) ou anexo ao quarto (isolamento).  Todos os banheiros e sanitários de pacientes internados devem ter duchas higiênicas e chuveiro.1,6 Copa de Pacientes  Local destinado ao serviço de nutrição e dietética, sendo receptora e distribuidora das dietas dos pacientes da unidade.  Deve ter pia, geladeira e lixo específico para desprezar restos de alimentos.
  • 13. Sala de Serviços Gerais  Sala destinada a guarda de materiais e soluções utilizadas na limpeza e desinfecção da Unidade.  Deve ser provida de tanque e prateleiras suspensas.
  • 14. Sala de Procedimentos Especiais  Se uma sala de procedimentos especiais é desejada, sua localização deve ser dentro, ou adjacente à UTI, podendo atender diversas U.T.Is. próximas.  Deve ser de fácil acesso, o tamanho suficiente para acomodar os equipamentos e as pessoas necessárias.  As capacidades de monitorização, equipamentos, serviços de apoio e condições de segurança devem ser compatíveis com serviços fornecidos pela UTI.  As áreas de trabalho e armazenamento devem ser adequados o suficiente para manter todos os suprimentos necessários e permitir o desempenho de todos os procedimentos sem que haja a necessidade da saída de pessoas da sala
  • 15. Armazenamento de Equipamentos  Uma área para guardar os equipamentos que não estão em uso ativo, deve ser planejada.  A localização deve ser de fácil acesso e espaço adequado para pronta localização e remoção do equipamento desejado.  Deve ser previsto tomadas elétricas aterradas em número suficiente para permitir a recarga dos equipamentos operados a bateria.
  • 16. Laboratório  Todas as U.T.Is. devem ter serviço de laboratório clínico disponível vinte e quatro horas pôr dia.  Quando o laboratório central do hospital não puder atender as necessidades da UTI, um laboratório satélite dentro da, ou adjacente à UTI deve ser capaz de fornecer os testes químicos e hematológicos mínimos, incluindo análises de gases do sangue arterial.
  • 17. Sala de Reuniões  Uma área distinta ou separada próxima de cada U.T.I. ou de cada grupo de U.T.Is., deve ser projetada para observar e armazenar as radiografias, estudar e discutir os casos dos pacientes.  Um negatoscópio ou carrossel de tamanho adequado deve estar presente para permitir a observação simultânea de uma série de radiografias.  Sala de Estudos  Uma sala de estudos para equipe multidisciplinar da U.T.I. deve ser planejada para educação continuada, ensino dos funcionários ou aulas multidisciplinares sobre terapia dos pacientes.  Deve estar previsto recursos audiovisual, equipamentos informatizados interativos para auto aprendizado e referências médicas, enfermagem e outros.1
  • 18. Área de descanso  Área de Descanso dos Funcionários  Uma sala de descanso deve ser prevista em cada U.T.I. ou grupamento de U.T.Is, para prover um local privado, confortável e com ambiente descontraído.  Deve existir sanitários masculinos e femininos dotados de chuveiro e armários. Uma copa com instalações adequadas para armazenamento e preparo de alimentos, incluindo uma geladeira, um fogão elétrico e ou forno microondas.  A sala de descanso precisa estar ligada à U.T.I. pôr um sistema de intercomunicação.  Conforto Médico e de Enfermagem  Deve ser próximo à área de internação, de fácil acesso, com instalações sanitárias e chuveiro. A sala deve ser ligada à U.T.I. pôr telefone e ou sistema de intercomunicação.
  • 19. Área para visitantes  Recepção da U.T.I.  Cada U.T.I. ou agrupamento de U.T.Is. deve ter uma área para controlar o acesso de visitantes. Sua localização deve ser planejada de modo que os visitantes se identifiquem antes de entrar.  Pôr ser uma unidade de acesso restrito é desejável que a entrada para os profissionais de saúde, seja separada dos visitantes e um sistema de intercomunicação com as áreas da U.T.I. efetivo.  Sala de Espera de Visitantes  Área indispensável, deve ser localizada próximo de cada U.T.I. ou agrupamento de U.T.Is., destinada aos familiares de pacientes, enquanto aguardam informações ou são preparados para visita na unidade.  O acesso de visitantes deve ser controlado pela recepção. Um bebedouro e sanitários devem ser localizados dentro da área ou próximo a ela.  São desejáveis para este ambiente cores vivas, carpete, janelas, iluminação indireta e suave.  Deve ser previsto telefones públicos, sofás, cadeiras retas e reclináveis, terminais de circuito interno de TV e materiais educativos.
  • 20. Módulo de Pacientes  Os módulos dos pacientes devem ser projetados para apoiar todas as funções necessárias de saúde.  A área de cada leito deve ser suficiente para conter todos os equipamentos e permitir livre movimentação da equipe par atender às necessidades de terapia do paciente.  Segundo as Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistênciais de Saúde, o quarto fechado para adulto ou adolescente deve ter dimensão mínima de 12 m2, com distância de 1,0 metro entre paredes e leito, exceto cabeceira.  A área coletiva deve ter dimensões mínimas para 10 m2, distância de 1,0 metro entre paredes e 2,0 metros entre leitos.  O quarto de isolamento é recomendável, deve ser dotado de banheiro privativo e de área específica para recipientes estanques de roupa limpa e suja e de lavatório. Na ausência de isolamento, o quarto privativo tem flexibilidade para, sempre que for requerida proteção coletiva, operar como isolamento.  Cada módulo de U.T.I. deve ter um alarme de parada cardíaca interligado no posto de enfermagem, sala de reuniões, sala de descanso dos funcionários e demais salas com chamada.
  • 21. Módulo de Pacientes  No projeto da U.T.I. um ambiente que minimize o stress do paciente e dos funcionários deve ser planejado, incluindo iluminação natural e vista externa.  As janelas são aspectos importantes de orientação sensorial e o maior número possível das salas deve ter janelas para indicação de dia/noite.  Para controlar o nível de iluminação pode utilizar cortinas, toldos externos, vidros pintados ou reflexivos.  Outros recursos para melhorar a orientação sensorial dos pacientes pode incluir a provisão de calendário, relógio, rádio, televisão e ramal telefônico.  A instalação de T.V. deve ficar fora do alcance dos pacientes e operados pôr controle remoto.  As considerações de conforto devem incluir métodos para estabelecer a privacidade dos pacientes. O uso de persianas, cortinas, biombos e portas controlam o contato do paciente com a área ao redor.  Uma poltrona deve estar disponível a beira do leito para visita de familiares. A escolha das cores das paredes proporcionam descanso e propicia ambiente tranquilo.