O documento discute as rotinas de atendimento odontológico em pacientes especiais com deficiência intelectual, enfatizando a importância de um tratamento precoce e diferenciado, com o uso de contenção física e química quando necessário para promover o conforto e colaboração do paciente.
Apostila completa montada com base no livro de Haddad, Eduardo Andrade e Malaamed. Contem objetivamente orientações sobre doenças sistêmicas e condições patológicas, ao qual requerem cuidado especial no atendimento, alem de informações sobre farmacologia e interpretação de exames.
Apostila completa montada com base no livro de Haddad, Eduardo Andrade e Malaamed. Contem objetivamente orientações sobre doenças sistêmicas e condições patológicas, ao qual requerem cuidado especial no atendimento, alem de informações sobre farmacologia e interpretação de exames.
Manual de biossegurança da clínica Dental Care desenvolvido em 2014 com o intuito de padronizar os processos de biossegurança e aumentar o cuidado com a segurança da equipe profissional e paciente.
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]André Milioli Martins
Slides e vídeo com um resumo de periodontia falando sobre a Classificação dos Retalhos Periodontais, tema bastante importante tanto para a prática clínica, quanto para a resolução de provas de concurso público para dentistas.
Para assistir o vídeo com a aula sobre a Classificação dos Retalhos Periodontais, acesse: https://youtu.be/mSn6XQ99mlY
Abordagem comportamental na Saúde na Doença em OdontopediatriaMariana Cademartori
Aula ministrada à convite para a Residência Multiprofissional em Saúde da Criança sobre a abordagem comportamental no processo saúde-doença em Odontopediatria.
Manual de biossegurança da clínica Dental Care desenvolvido em 2014 com o intuito de padronizar os processos de biossegurança e aumentar o cuidado com a segurança da equipe profissional e paciente.
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]André Milioli Martins
Slides e vídeo com um resumo de periodontia falando sobre a Classificação dos Retalhos Periodontais, tema bastante importante tanto para a prática clínica, quanto para a resolução de provas de concurso público para dentistas.
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Apresentação de casos clinico_Sedação e doenças reumaticas 2 (1).pptxKilvioMenesesCosta
A sedação consciente é uma técnica que tem sido usada cada vez mais pelos cirurgiões dentistas no Brasil. O método baseia-se na inalação de uma mistura dos gases oxigênio e óxido nitroso pelo paciente durante todo o procedimento odontológico. Esta mistura garante a mínima diminuição da consciência, durante a qual o paciente mantém a respiração por seus próprios meios e responde adequadamente aos estímulos físicos e verbais. Desta forma, proporciona conforto e tranquilidade ao paciente, aumentando a segurança no atendimento, e causando uma sensação de bem-estar e relaxamento após a consulta, mas sem tirar-lhe a consciência.
O medo afeta a tolerância à dor, por isso estímulos dolorosos podem ser exagerados em pacientes ansiosos. A terapêutica com óxido nitroso auxilia o paciente a tornar-se mais calmo e relaxado durante a consulta, aumentando progressivamente sua autoconfiança durante o atendimento odontológico.Óxido Nitroso tem cheiro?
Por ser uma sedação, na maioria das vezes, inalatória, muitos pacientes têm dúvidas se o gás tem cheiro. Quando a sedação é realizada por inalação, utiliza-se um equipamento que mistura oxigênio e óxido nitroso, que é incolor e de odor levemente adocicado. Sim, tem um cheirinho bom!
Mas às vezes se faz necessário que a sedação seja endovenosa. Neste caso, deve ser realizada por um anestesista habilitado, que aplica uma medicação na veia. O paciente dorme, não vivenciando o tratamento odontológico realizado. Sendo assim, todo procedimento operatório pode ser realizado em um só dia.
Mas adultos precisam de sedação consciente?
Promover um tratamento mais humano e sem traumas é um dos grandes objetivos de qualquer profissional da saúde. No entanto, mesmo com todos os cuidados, muitos pacientes continuam a ter medo de dentista, principalmente se vivenciaram traumas anteriormente. Esses, geralmente, só vão ao dentista quando sentem dor e não há outra solução.
A fobia de dentista é real e impossibilita a pessoa de cuidar da saúde bucal como deveria, visitando o dentista regularmente e usando a técnica mais eficiente e segura quando se trata dos cuidados com o seu sorriso: a prevenção. A sedação consciente, além de reduzir a ansiedade do paciente e aumentar o seu conforto no tratamento, pode também, a longo prazo, extinguir esse sentimento de medo só de pensar no dentista.
E os efeitos da sedação consciente? O que acontece depois?
O que acontece depois da inalação do gás é uma diminuição ou um controle da ansiedade de forma progressiva, permitindo um aumento do relaxamento e, consequentemente, da confiança da pessoa. Após atingir um estado de maior tranquilidade, o procedimento é iniciado, sendo que a pessoa irá continuar consciente e reagindo a estímulos. No final da consulta, a pessoa pode voltar às suas atividades, sem limitações, pois volta ao seu estado de consciência normal
AIA - Grupo III Atençao Integral em Odontogeriatria.pptxMuniza Alfredo
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Slides - Atenção à Saúde Bucal de Pacientes com Necessidades Especiais.pdfJosu170867
O material, elaborado pela professora Alessandra Rodrigues de Camargo, descreve a necessidade de um olhar especial do ponto de vista de saúde oral, à pacientes com NEE.
Rotinas de atendimento odontológico em pacientes especiais com deficiência intelectual
1. Rotinas de Atendimento
Odontológico em Pacientes
Especiais com Deficiência Intelectual
Orientador: Prof. Dr. Vitorio Bonacin
Marcelo Eidi Cho
Priscila Alves Teixeira
2. INTRODUÇÃO
• O paciente especial:
Gullikson (1973): não pode receber educação regular por
se desviarem intelectual, física, social ou emocional em
relação aos padrões.
Elias (1995): necessita de atenção particular e abordagens
específicas.
OMS (1996): pacientes com deficiência intelectual de
acordo com o grau de comprometimento requer ou não
atenção hospitalar.
Abreu (2009): aquele que apresenta uma condição que o
faça necessitar de atenção diferenciada.
3. INTRODUÇÃO
• O portador de deficiência intelectual:
– Dividido em 3 grupos: leve, moderada e profunda.
Leve: instabilidade emocional, mas pode ser condicionado
para ajustar os comportamentos.
Moderada: pode se tornar um semi dependente através de
uma estreita supervisão.
Profunda: capacidade mínima de funcionamento sensório-
motor, dependência de um ambiente totalmente
estruturado e supervisão contínua.
(Fourniol, 1998)
4. INTRODUÇÃO
• O portador de deficiência intelectual:
Fourniol (1998): perdem seus dentes precocemente por
apresentarem doenças não tratadas por negligência.
Glassman (2003): apresentam maior prevalência de
problemas dentais e dentes perdidos, devido a
precariedade da higiene e maior dificuldade em receber
tratamento.
5. TRATAMENTO
• Deve ser iniciado precocemente, assim que a
condição sistêmica for avaliada (Cançado Figueiredo,
2008)
• Tentar promover a participação do paciente através
da demonstração e educação. Se o paciente for
incapaz, envolver um cuidador para monitoramento
da saúde bucal. (Waldman, 2012)
6. TRATAMENTO
• O portador de deficiência intelectual na clínica:
Toledo (1986): podem apresentar algumas dificuldades no
manejo e no tratamento odontológico.
Dougherty (2009): muitos podem ser tratados com
acomodações especiais mínimas, alguns necessitam de
técnicas de gerenciamento como dessensibilização,
medicamentos, imobilização, sedação e anestesia geral.
CRO (2010): planejamento não se baseia somente no
aspecto odontológico, mas no comportamento e
colaboração do paciente.
7. TRATAMENTO
• Dificuldades:
Específicas: motoras, falta de comunicação, hiper ou
hipomotricidade muscular, sialorréia, macroglossia,
microdontia, microtomia.
Inespecíficas: falta de profissionais habilitados, barreiras
arquitetônicas, discriminação com o paciente, falta de
compreensão da família do paciente em relação a
importância do tratamento odontológico.
(Duailibi e Duailibi, 1998)
8. CONTENÇÃO FÍSICA
Tillis (1993): desde uso de abridores de boca até a
restrição de movimento
Contenção ativa: feita pelos pais, acompanhantes ou auxiliar.
Contenção passiva: bloco de mordida, pacote pediátrico ou
papoose board.
10. TRATAMENTO
• Contenção física:
Através de dispositivos apropriados para este
fim, impedindo a movimentação involuntária.
(HADDAD, 2009)
Indicado para pacientes com movimentos involuntários
constantes e desordens que impeçam seu posicionamento
na cadeira, e os não
colaboradores, agitados, agressivos, onde não há indicação
de anestesia geral. (Elias, 2007)
11. CONTENÇÃO FÍSICA
Marega (2005): formas de contenção física
Corpo – embrulho pediátrico com lençol, lençol e faixas
em napa e velcron, lençol e ataduras em crepe, kit
estabilizador, holding therapy (terapia do abraço), pais
e/ou auxiliar.
12. CONTENÇÃO FÍSICA
Marega (2005): formas de contenção física
Extremidades: lençol e ataduras, braceletes rígidos
envolvidos com espuma e velcron nos cotovelos e
joelhos, pais e/ou auxiliar.
13. CONTENÇÃO FÍSICA
Marega (2005): formas de contenção física
Cabeça: apoio de cabeça, travesseiro centralizador, pais
e/ou auxiliar
14. CONTENÇÃO FÍSICA
Marega (2005): formas de contenção física
Abertura bucal: dedal em PVC, abridores de boca de
madeira, metal ou borracha, abridor de boca metálico
MOLT, abridor de boca whitehead, blocos de mordida em
borracha colocados entre as arcadas.
15. CONTENÇÃO FÍSICA
• A equipe deve ser treinada para a realização de uma
contenção coordenada, calma e segura.
• O paciente deve ser observado continuamente pela
equipe durante o tratamento
• O objetivo deve ser de provocar um relaxamento do
paciente.
(CRO – DF 2010)
16. TRATAMENTO
• Contenção química:
Deve ser feito quando são esgotadas as possibilidades não
farmacológicas
Possibilidade de uso de drogas, sedação consciente.
Mantem o paciente em um estado mínimo de depressão
Aumenta o limiar da dor, melhorando a tolerância
Pacientes que apresentam medo, ansiedade, imaturidade
e hiperatividade, com reflexo de ânsia, e que não foi
possível condicionamento ou contenção física.
Silva (2009)
17. CONTENÇÃO QUÍMICA
o Sedação consciente:
• Foi possibilitada ao cirurgião dentista a partir da
Resolução CFO 51/04. (CFO 2004)
• A sedação consciente é o procedimento de escolha
na maioria dos tratamentos.
• Pode ser utilizado vários tipos de drogas, entre eles o
óxido nitroso, hidrato de cloral e os
benzodiazepínicos. (Menezes, 2010)
18. CONTENÇÃO QUÍMICA
o Sedação consciente:
• Via inalatória com mistura de óxido nitroso e
oxigênio.
• A concentração máxima não pode passar 70% de
óxido nitroso para 30% de oxigênio.
• A utilização de óxido nitroso com outro sedativo
pode causar uma mudança de sedação consciente
para sedação profunda de difícil controle.
19. CONTENÇÃO QUÍMICA
o Sedação consciente:
• Benzodiazepínicos são as drogas mais utilizadas.
• Os mais empregados na odontologia são:
diazepam, lorazepam, alprazolam, midazolam e
triazolam.
• A sedação consciente via endovenosa não é
permitida no consultório odontológico.
(Silva, 2009)
20. CONTENÇÃO QUÍMICA
o Anestesia geral:
• Pode ser realizada apenas por médicos anestesistas em
ambiente hospitalar. (CFM, 1978)
• Indicado para tratamento de pacientes especiais com severas
restrições físicas e mentais, necessidades de tratamentos
acumulados em portadores de doenças sistêmicas. (American
Academy of Pediatric Dentistry, 2004)
• A realização do tratamento sob anestesia geral, quando bem
indicada apresenta resultados bastante satisfatórios.
(Modesto, 1991)
21. CONCLUSÃO
• O paciente especial requer um atendimento
diferenciado, com muita atenção e preparo do
profissional.
• Além das limitações dos pacientes, existem
dificuldades como a discriminação, falta de
profissionais habilitados e acessibilidade que devem
ser solucionados.
• É preciso saber identificar os graus de deficiência, as
necessidades especiais e estar preparado para as
possíveis complicações que podem ocorrem.
Notas do Editor
Elias.... Por um período de tempo ou indefinidamente
Haddad…. Não deve ser interpretado como punição e sim como medida auxiliar para o tratamento ser realizado com segurançaElias... Exemplo de paciente... Paralisia cerebral...
sedação consciente é o termo empregado para descrever o estado controlado de diminuição da consciência que permitam a manutenção de reflexos protetores, deglutição e tosse.Hidrato de cloral – sedativo e hipnótico
Sedação via endovenosa devem ser administradas em hospitais.
Sedação via endovenosa devem ser administradas em hospitais.