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ATENÇÃO A SAÚDE BUCAL DE
PACIENTES COM NECESSIDADES
ESPECIAIS
Profa. Dra. Alessandra Rodrigues de Camargo
ESPECIALIDADE
Odontologia para Pacientes Especiais
- 2a. Assembleia Nacional de Especialidades
Odontológicas (ANEO)
- Resolução CFO 22/2001, seção XI, artigo 31
ESPECIALIDADE
- Prevenção, diagnóstico, tratamento e proservação dos problemas de
saúde bucal de pacientes com alteração biopsicossocial;
- Leva em consideração o adoecimento do homem;
- Inter, multi e transdisciplinar (Atendimento integral);
- Nível ambulatorial, hospitalar e home care.
CONCEITO
"Todo indivíduo que apresenta comprometimento físico,
intelectual, social ou emocional, de caráter transitório ou
permanente, e que necessite de abordagem odontológica
diferenciada."
CFO
DISTÚRBIOS
NEUROPSICOMOTORES
DOENÇAS SISTÊMICAS
CRÔNICAS
ONCOLOGIA
DOENÇAS INFECTO-
CONTAGIOSAS
DEFICIÊNCIAS
SENSORIAIS
DEFICIÊNCIAS FÍSICAS
Rolim, 2011
ESTIMATIVA
- Mais de 1 bilhão da população mundial;
- Prevalência em aumento;
- Envelhecimento populacional (DSC);
No Brasil: Dado indisponível.
World Report on Disability, 2011
Estimativa epidemiológica
Censo, 2010
Estimativa epidemiológica
- Estimativa 270.000 pessoas no
Brasil com Síndrome de Down
(Movimento Down)
- Estimativa 300.000 pessoas no
Brasil com Síndrome de Down
(Projeto Down)
Estimativa epidemiológica
- Autismo no Brasil: Estimativa 2007
– 1.000.000 de casos segundo
Projeto Autismo
http://www.revistaautismo.com.br/edic-o-0/numero-impressionante-uma-em-cada-110-criancas-tem-autismo
Estimativa epidemiológica
- Paralisia Cerebral no Brasil:
- Estimativa para países em
desenvolvimento é de 7 para
1.000 nascidos vivos.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf
PNE: Acesso à Serviços
- Pobre atenção à saúde;
- Baixo nível educacional;
- Menor participação na economia;
- Características exacerbadas em um população com baixo nível sócio-
econômico;
- População em envelhecimento.
ODONTOLOGIA E PNE NO BRASIL
- Instituições;
- Órgãos públicos;
- Odontologia Hospitalar;
- Integrantes de equipes multidisciplinares;
- Grupos isolados (assistência privada).
Atenção primária
Atenção secundária
Atenção terciária
Percurso Terapêutico
Caderno de Atenção Básica nº 17 – MS 2008
Encaminhamento
Caderno de Atenção Básica nº 17 – MS 2008
Encaminhamento
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Encaminhamento
Little JW. Manejo Odontológico do Paciente Clinicamente Comprometido
Quando discutimos as necessidades de adequação do plano de tratamento
odontológico para o atendimento de pacientes com necessidades especiais
devemos ter como base a:
AVALIAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE
Tratamento Odontológico
NECESSIDADES ODONTOLÓGICAS
COLABORAÇÃO
SAÚDE GERAL
Little JW. Manejo Odontológico do Paciente Clinicamente Comprometido
Avaliação de risco
De Nova Garcia et al., 2008
Avaliação de risco
Escala modificada de Frank et al para avaliação do comportamento
Categoria 1
Claramente negativo
Sem qualquer tipo de cooperação
Categoria 2
Negativo
Sinais fracos de cooperação
Categoria 3
Positivo
Aceita tratamento com
precaução
Categoria 4
Muito cooperativo
Nenhum sinal de resistência
De Nova Garcia et al., 2008
Avaliação de risco
Escala modificada de Houpt et al para avaliação do movimento
1. Movimentos bruscos constantes que interrompem o exame
2. Movimentos constantes que impedem o exame
3. Movimentos controlados que não interferem como procedimento
4. Sem movimentação
Necessidades Odontológicas
• Tratamento preventivo (Profilaxias, raspagens)
• Tratamento restaurador (Dentística)
• Tratamento cirúrgico (Biópsias, exodontias)
NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
Técnicas de manejo comportamental
CONTENÇÃO
FÍSICA
ESTABILIZAÇÃO
FÍSICA
NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
Tecnologias assistivas
• Terapia do abraço
Técnicas de estabilização
NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
• Posição joelho a joelho
Técnicas de estabilização
NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
• Auxiliar contendo a cabeça do paciente
Técnicas de estabilização
NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
– “Calça da vovó”
Técnicas de estabilização
NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
Roteiro para Tomada de Decisão Clínica
• 1º Passo – Avaliação inicial do paciente:
Levar em consideração doença de base
(Ex. paralisia cerebral, autismo, ...)
Grau de colaboração para com o exame físico
(Baseadas em escalas balisadoras)
Roteiro para Tomada de Decisão Clínica
• 2º Passo – Avaliação clínica odontológica:
– Pacientes Categorias 3 e 4 (escala modificada de Frank)
– Pacientes Categorias 3 e 4 (escala modificada de Houpt)
A 1a escolha de tratamento sempre deve recair sobre a abordagem
ambulatorial.
Técnicas de estabilização física podem ser consideradas caso haja
necessidade.
Roteiro para Tomada de Decisão Clínica
• 3º Passo – Uso de sedação:
– Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Frank)
– Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Houpt)
Efetuada por profissionais capacitados
Suporte para recorrências disponível
Poucas necessidades odontológicas
Roteiro para Tomada de Decisão Clínica
• 4º Passo – Anestesia geral:
– Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Frank)
– Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Houpt)
Pacientes com maiores necessidades odontológicas
Equipe multiprofissional
Ambiente hospitalar
Colaboração do paciente desnecessária
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  • 1. ATENÇÃO A SAÚDE BUCAL DE PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS Profa. Dra. Alessandra Rodrigues de Camargo
  • 2. ESPECIALIDADE Odontologia para Pacientes Especiais - 2a. Assembleia Nacional de Especialidades Odontológicas (ANEO) - Resolução CFO 22/2001, seção XI, artigo 31
  • 3. ESPECIALIDADE - Prevenção, diagnóstico, tratamento e proservação dos problemas de saúde bucal de pacientes com alteração biopsicossocial; - Leva em consideração o adoecimento do homem; - Inter, multi e transdisciplinar (Atendimento integral); - Nível ambulatorial, hospitalar e home care.
  • 4. CONCEITO "Todo indivíduo que apresenta comprometimento físico, intelectual, social ou emocional, de caráter transitório ou permanente, e que necessite de abordagem odontológica diferenciada." CFO
  • 5.
  • 7. ESTIMATIVA - Mais de 1 bilhão da população mundial; - Prevalência em aumento; - Envelhecimento populacional (DSC); No Brasil: Dado indisponível. World Report on Disability, 2011
  • 9. Estimativa epidemiológica - Estimativa 270.000 pessoas no Brasil com Síndrome de Down (Movimento Down) - Estimativa 300.000 pessoas no Brasil com Síndrome de Down (Projeto Down)
  • 10. Estimativa epidemiológica - Autismo no Brasil: Estimativa 2007 – 1.000.000 de casos segundo Projeto Autismo http://www.revistaautismo.com.br/edic-o-0/numero-impressionante-uma-em-cada-110-criancas-tem-autismo
  • 11. Estimativa epidemiológica - Paralisia Cerebral no Brasil: - Estimativa para países em desenvolvimento é de 7 para 1.000 nascidos vivos. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf
  • 12. PNE: Acesso à Serviços - Pobre atenção à saúde; - Baixo nível educacional; - Menor participação na economia; - Características exacerbadas em um população com baixo nível sócio- econômico; - População em envelhecimento.
  • 13. ODONTOLOGIA E PNE NO BRASIL - Instituições; - Órgãos públicos; - Odontologia Hospitalar; - Integrantes de equipes multidisciplinares; - Grupos isolados (assistência privada).
  • 14. Atenção primária Atenção secundária Atenção terciária Percurso Terapêutico
  • 15. Caderno de Atenção Básica nº 17 – MS 2008 Encaminhamento
  • 16. Caderno de Atenção Básica nº 17 – MS 2008 Encaminhamento
  • 17. Caderno de Atenção Básica nº 17 – MS 2008 Encaminhamento
  • 18.
  • 19. Little JW. Manejo Odontológico do Paciente Clinicamente Comprometido Quando discutimos as necessidades de adequação do plano de tratamento odontológico para o atendimento de pacientes com necessidades especiais devemos ter como base a: AVALIAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE Tratamento Odontológico
  • 20. NECESSIDADES ODONTOLÓGICAS COLABORAÇÃO SAÚDE GERAL Little JW. Manejo Odontológico do Paciente Clinicamente Comprometido Avaliação de risco
  • 21. De Nova Garcia et al., 2008 Avaliação de risco Escala modificada de Frank et al para avaliação do comportamento Categoria 1 Claramente negativo Sem qualquer tipo de cooperação Categoria 2 Negativo Sinais fracos de cooperação Categoria 3 Positivo Aceita tratamento com precaução Categoria 4 Muito cooperativo Nenhum sinal de resistência
  • 22. De Nova Garcia et al., 2008 Avaliação de risco Escala modificada de Houpt et al para avaliação do movimento 1. Movimentos bruscos constantes que interrompem o exame 2. Movimentos constantes que impedem o exame 3. Movimentos controlados que não interferem como procedimento 4. Sem movimentação
  • 23. Necessidades Odontológicas • Tratamento preventivo (Profilaxias, raspagens) • Tratamento restaurador (Dentística) • Tratamento cirúrgico (Biópsias, exodontias)
  • 24. NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC Técnicas de manejo comportamental CONTENÇÃO FÍSICA ESTABILIZAÇÃO FÍSICA
  • 25. NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC Tecnologias assistivas
  • 26. • Terapia do abraço Técnicas de estabilização NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
  • 27. • Posição joelho a joelho Técnicas de estabilização NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
  • 28. • Auxiliar contendo a cabeça do paciente Técnicas de estabilização NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
  • 29. – “Calça da vovó” Técnicas de estabilização NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR HU/UFSC
  • 30. Roteiro para Tomada de Decisão Clínica • 1º Passo – Avaliação inicial do paciente: Levar em consideração doença de base (Ex. paralisia cerebral, autismo, ...) Grau de colaboração para com o exame físico (Baseadas em escalas balisadoras)
  • 31. Roteiro para Tomada de Decisão Clínica • 2º Passo – Avaliação clínica odontológica: – Pacientes Categorias 3 e 4 (escala modificada de Frank) – Pacientes Categorias 3 e 4 (escala modificada de Houpt) A 1a escolha de tratamento sempre deve recair sobre a abordagem ambulatorial. Técnicas de estabilização física podem ser consideradas caso haja necessidade.
  • 32. Roteiro para Tomada de Decisão Clínica • 3º Passo – Uso de sedação: – Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Frank) – Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Houpt) Efetuada por profissionais capacitados Suporte para recorrências disponível Poucas necessidades odontológicas
  • 33. Roteiro para Tomada de Decisão Clínica • 4º Passo – Anestesia geral: – Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Frank) – Pacientes Categorias 1 e 2 (escala modificada de Houpt) Pacientes com maiores necessidades odontológicas Equipe multiprofissional Ambiente hospitalar Colaboração do paciente desnecessária