SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
Baixar para ler offline
V 7.2.3.1
Tabwin32
Programa de Análise Exploratória
DATASUS - MS
REFERÊNCIAS
CONCLUSÃO
METODOLOGIA
SAÚDE PÚBLICA
PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE
HUMANA, NO MUNICÍPIO DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, NO
PERÍODO DE 2007 A 2017
Neuder Wesley França da Silva
1 Mestre em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Secretaria de Estado de Saúde Pública. E-mail nwvet@Hotmail.com
INTRODUÇÃO
Leptospirose é uma doença infecciosa bacteriana (Leptospira) com
transmissão associada de humanos com urina de roedores infectados. É
endémica tornando-se epidêmica em período chuvosos, em cidades sob
enchentes e quando em condições inadequada de saneamento e alta
infestação de roedores infectados, sendo o município de Belém, detentor
de condições favoráveis ao surgimento da doença. Desta feita, objetivou-
se analisar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de leptospirose no
município de Belém-PA.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Acidente de trabalho com exposição a material
biológico. In: Guia de Vigilância em Saúde; volume único [Internet]. 3º ed. Brasília: Ministério da
Saúde; 2019. p. 595-614.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS Nº 204, de 7 de fevereiro de 2016. Define a Lista
Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá
outras providências.
RIO DE JANEIRO. Cenário epidemiológico: leptospirose no Estado RJ. 2017 e 2018 (1º
trimestre). Boletim epidemiológico leptospirose, Rio de Janeiro, 001, abri. 2018.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 3- Frequência de casos de leptospirose, segundo a situação de risco ocorrida nos 30 dias
que antecederam os primeiros sintomas, Belém/PA, 2007 a 2017.
A leptospirose em Belém representa um problema de saúde pública,
atingindo de criança a idoso, principalmente em meses de maior
pluviosidade, bem como ratifica-se a presença de diversas situações de
risco para surgimento da leptospirose, principalmente nos bairros Guamá,
Montese e Jurunas, e casos de óbitos.
Realização: Apoio:
Observou-se 595 notificações, sendo 69,08% confirmadas por critério
clínico-laboratorial e 30,92% clínico-epidemiológico, com maior
frequência em 2008 (13,61%) e menor em 2012 (4,37%); usualmente
ocorrendo entre janeiro e maio (67,06%) (Figura 1), período de maior
pluviosidade local; no sexo masculino (78,66%); atingindo adultos
(69,08%), adolescentes (16,47%), idosos (11,09%) e crianças (3,36%)
(Figura 2); dona de casa (42,26%), estudante (28,10%) e pedreiro
(10,62%); na zona urbana (99,16%); principalmente nos bairros do Guamá
(13,11%), Montese (10,92%) e Jurunas (8,40%) (Tabela 1). As situações de
risco foram: sinais de roedores (69,24%), seguido de água/lama de
enchentes (60,34%), lixo/entulho (45,38%), contato com roedores
diretamente (38,32%), terreno baldio (29,92%), fossa, caixa de gordura ou
esgoto (20,67%) (Figura 3). O ambiente de infecção foi domiciliar
(53,28%) e laboral (15,13%), sendo os principais sinais/sintomas: febre
(94,96%), mialgia (90,25%) e cefaleia (83,70%), com evoluções para cura
(78,49%) e óbito pela doença (13,95%) (Figura 4).
Realizou-se estudo descritivo quantitativo do banco de dados da
leptospirose no SINAN, por município de residência, entre 2007 e 2017.
Fonte: SINAN/SESPA
Figura 1- Frequência de casos de leptospirose, segundo mês de ocorrência, Belém/PA, 2007 a 2017.
Fonte: SINAN/SESPA
67,06%
SEXO
Idoso
(> 60 anos)
468
(78,66%)
127
(21,34%)
FAIXA ETÁRIA
20
(3,36%)
98
(16,47%)
411
(69,08%)
66
(11,09%)
Adultos
(19 e 59 anos)
Adolescente
(12 e 18 anos)
Criança
(< 12 anos)
Figura 2- Frequência de casos de leptospirose, segundo sexo e faixa etária, Belém/PA, 2007 a 2017.
Fonte: SINAN/SESPA
Figura 4- Frequência de casos de leptospirose,
segundo a evolução, Belém/PA, 2007 a 2017.
Fonte: SINAN/SESPA
BAIRROS Nº %
Guamá 78 13,11
Montese 65 10,92
Jurunas 50 8,40
Pedreira 36 6,05
Tapanã 33 5,55
Marco 29 4,87
Sacramenta 24 4,03
Outros 280 47,06
Total 595 100,00
Tabela 1- Frequência de casos de leptospirose,
segundo o bairro de residência, Belém/PA,
2007 a 2017.
Fonte: SINAN/SESPA
Apenas ilustra os meses de maior pluviosidade,
não estando relacionados aos valores no gráfico.
N= 595
N= 595
N= 595
N= 595N= 595
Gerador de
Gráficos, tabelas e
análise estatística
Banco de dados Tabuladores de dados

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...
As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...
As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...Luis Antunes
 
Novo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacteriana
Novo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacterianaNovo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacteriana
Novo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacterianaMinistério da Saúde
 
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011Débora Freire
 
1326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 6
1326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 61326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 6
1326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 6Albeerto Junioor
 
Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006davibeber
 
Estudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e Bubalina
Estudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e BubalinaEstudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e Bubalina
Estudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e BubalinaCâmaras Setoriais
 
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3   sis e doenças de notificação compulsóriaAula 3   sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsóriaNarafgf
 
Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016
Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016
Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016Alexandre Naime Barbosa
 
Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina
Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose BovinaApresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina
Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose BovinaFernando Alzamora
 
Esporotricose Humana A culpa não é do gato
Esporotricose Humana A culpa não é do gatoEsporotricose Humana A culpa não é do gato
Esporotricose Humana A culpa não é do gatoAlexandre Naime Barbosa
 
Lançada a campanha de Hepatites Virais
Lançada a campanha de Hepatites ViraisLançada a campanha de Hepatites Virais
Lançada a campanha de Hepatites ViraisMinistério da Saúde
 

Mais procurados (20)

As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...
As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...
As ciências geográficas e a vigilância epidemiológica e entomológica das doen...
 
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no BrasilSituação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
Situação Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas no Brasil
 
Tuberculose bovina
Tuberculose bovinaTuberculose bovina
Tuberculose bovina
 
Novo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacteriana
Novo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacterianaNovo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacteriana
Novo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacteriana
 
9314
93149314
9314
 
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011
 
1326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 6
1326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 61326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 6
1326720530262 be v. 6, n. 1, 2004, p. 6
 
Vigilancia Epidemiologica - parte03-final
Vigilancia Epidemiologica - parte03-finalVigilancia Epidemiologica - parte03-final
Vigilancia Epidemiologica - parte03-final
 
Cartilha dengue
Cartilha dengueCartilha dengue
Cartilha dengue
 
8ª Assembleia do CONASS – Vacina da Dengue - informe SES/PR
8ª Assembleia do CONASS – Vacina da Dengue - informe SES/PR8ª Assembleia do CONASS – Vacina da Dengue - informe SES/PR
8ª Assembleia do CONASS – Vacina da Dengue - informe SES/PR
 
Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006Endoparasitoses caes monte negro 2006
Endoparasitoses caes monte negro 2006
 
Estudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e Bubalina
Estudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e BubalinaEstudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e Bubalina
Estudo da Incidência de Brucelose e Prevalência da Tuberculose Bovina e Bubalina
 
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3   sis e doenças de notificação compulsóriaAula 3   sis e doenças de notificação compulsória
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsória
 
Incidencia E Epidemiologia
Incidencia E EpidemiologiaIncidencia E Epidemiologia
Incidencia E Epidemiologia
 
Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016
Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016
Aedes aegypti dificuldades erradicacao revista da APM Fev 2016
 
Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina
Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose BovinaApresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina
Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina
 
Esporotricose Humana A culpa não é do gato
Esporotricose Humana A culpa não é do gatoEsporotricose Humana A culpa não é do gato
Esporotricose Humana A culpa não é do gato
 
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
 
Lançada a campanha de Hepatites Virais
Lançada a campanha de Hepatites ViraisLançada a campanha de Hepatites Virais
Lançada a campanha de Hepatites Virais
 
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
Situação Atual da Vigilância da EsporotricoseSituação Atual da Vigilância da Esporotricose
Situação Atual da Vigilância da Esporotricose
 

Semelhante a Perfil clínico leptospirose Belém

FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASFATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASCamilaPinheiro96
 
apresentacao artigo SGH.pptx
apresentacao artigo SGH.pptxapresentacao artigo SGH.pptx
apresentacao artigo SGH.pptxssuserc9ef031
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3joelma88
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3joelma88
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3joelma88
 
Apostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdf
Apostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdfApostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdf
Apostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdfAdrieneDelduck
 
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicoseConsenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicoseArquivo-FClinico
 
Texto Dengue - Tocantins
Texto   Dengue - TocantinsTexto   Dengue - Tocantins
Texto Dengue - TocantinsCLEAN LOURENÇO
 
Pesquisa Ministério da Saúde sobre Arboviroses
Pesquisa Ministério da Saúde sobre ArbovirosesPesquisa Ministério da Saúde sobre Arboviroses
Pesquisa Ministério da Saúde sobre ArbovirosesPortal NE10
 
Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...
Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...
Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Fatores de riscos associados a transmissão da malária
Fatores de riscos associados a transmissão da maláriaFatores de riscos associados a transmissão da malária
Fatores de riscos associados a transmissão da maláriaRaullyan Borja Lima e Silva
 
IEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de casoIEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de casoufrj
 
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdfComunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdfsaulo montenegro
 
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdfComunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdfsaulo montenegro
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoFlávia Salame
 

Semelhante a Perfil clínico leptospirose Belém (20)

FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASFATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
 
Doença de chagas no brasil
Doença de chagas no brasilDoença de chagas no brasil
Doença de chagas no brasil
 
apresentacao artigo SGH.pptx
apresentacao artigo SGH.pptxapresentacao artigo SGH.pptx
apresentacao artigo SGH.pptx
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3
 
Trabalho ii
Trabalho iiTrabalho ii
Trabalho ii
 
Bloco iii texto b
Bloco iii   texto bBloco iii   texto b
Bloco iii texto b
 
Apostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdf
Apostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdfApostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdf
Apostila_Dengue_Núcleo Telessaúde SC UFSC.pptx.pdf
 
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicoseConsenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
 
Texto Dengue - Tocantins
Texto   Dengue - TocantinsTexto   Dengue - Tocantins
Texto Dengue - Tocantins
 
Pesquisa Ministério da Saúde sobre Arboviroses
Pesquisa Ministério da Saúde sobre ArbovirosesPesquisa Ministério da Saúde sobre Arboviroses
Pesquisa Ministério da Saúde sobre Arboviroses
 
Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...
Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...
Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite b e pelo plasmódio em lábr...
 
Fatores de riscos associados a transmissão da malária
Fatores de riscos associados a transmissão da maláriaFatores de riscos associados a transmissão da malária
Fatores de riscos associados a transmissão da malária
 
IEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de casoIEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de caso
 
FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”
FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”
FEBRE AMARELA “ Novos Desafios e a Estratégia Paulista de Enfrentamento”
 
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdfComunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
 
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdfComunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
Comunicação de Risco vírus Langya nº 08 _2022_ final.pdf
 
Sarampo.pdf
Sarampo.pdfSarampo.pdf
Sarampo.pdf
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
 

Mais de Neuder Wesley

Calendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdf
Calendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdfCalendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdf
Calendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdfNeuder Wesley
 
Calendário Lunar 2023.pdf
Calendário Lunar 2023.pdfCalendário Lunar 2023.pdf
Calendário Lunar 2023.pdfNeuder Wesley
 
Doença de chagas epi 2021
Doença de chagas epi 2021Doença de chagas epi 2021
Doença de chagas epi 2021Neuder Wesley
 
Calendário lunar 2022
Calendário lunar 2022Calendário lunar 2022
Calendário lunar 2022Neuder Wesley
 
Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021
Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021
Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021Neuder Wesley
 
Calendário lunar 2021
Calendário lunar 2021Calendário lunar 2021
Calendário lunar 2021Neuder Wesley
 
Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021
Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021
Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021Neuder Wesley
 
Doença de Chagas Aguda
Doença de Chagas AgudaDoença de Chagas Aguda
Doença de Chagas AgudaNeuder Wesley
 
Calendário Lunar 2019
Calendário Lunar 2019Calendário Lunar 2019
Calendário Lunar 2019Neuder Wesley
 
Calendário Epidemiológico 2020 - Meningite
Calendário Epidemiológico 2020 - MeningiteCalendário Epidemiológico 2020 - Meningite
Calendário Epidemiológico 2020 - MeningiteNeuder Wesley
 
Calendário Lunar 2020
Calendário Lunar 2020Calendário Lunar 2020
Calendário Lunar 2020Neuder Wesley
 
Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...
Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...
Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...Neuder Wesley
 
Panfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de Chagas
Panfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de ChagasPanfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de Chagas
Panfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de ChagasNeuder Wesley
 
Febre tifoide cartaz
Febre tifoide  cartazFebre tifoide  cartaz
Febre tifoide cartazNeuder Wesley
 
Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...
Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...
Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...Neuder Wesley
 
Vacina contra Febre Amarela
Vacina contra Febre AmarelaVacina contra Febre Amarela
Vacina contra Febre AmarelaNeuder Wesley
 
Calendário DEPI 2018
Calendário DEPI 2018Calendário DEPI 2018
Calendário DEPI 2018Neuder Wesley
 
Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018Neuder Wesley
 
Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018Neuder Wesley
 
Calendário lunar 2017
Calendário lunar 2017Calendário lunar 2017
Calendário lunar 2017Neuder Wesley
 

Mais de Neuder Wesley (20)

Calendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdf
Calendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdfCalendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdf
Calendário Lunar 2024 Neuder Wesley.pdf
 
Calendário Lunar 2023.pdf
Calendário Lunar 2023.pdfCalendário Lunar 2023.pdf
Calendário Lunar 2023.pdf
 
Doença de chagas epi 2021
Doença de chagas epi 2021Doença de chagas epi 2021
Doença de chagas epi 2021
 
Calendário lunar 2022
Calendário lunar 2022Calendário lunar 2022
Calendário lunar 2022
 
Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021
Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021
Informe epidemiológico doença de Chagas aguda jan-Jun 2021
 
Calendário lunar 2021
Calendário lunar 2021Calendário lunar 2021
Calendário lunar 2021
 
Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021
Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021
Calendário epidemiológico - Doença de Chagas - 2021
 
Doença de Chagas Aguda
Doença de Chagas AgudaDoença de Chagas Aguda
Doença de Chagas Aguda
 
Calendário Lunar 2019
Calendário Lunar 2019Calendário Lunar 2019
Calendário Lunar 2019
 
Calendário Epidemiológico 2020 - Meningite
Calendário Epidemiológico 2020 - MeningiteCalendário Epidemiológico 2020 - Meningite
Calendário Epidemiológico 2020 - Meningite
 
Calendário Lunar 2020
Calendário Lunar 2020Calendário Lunar 2020
Calendário Lunar 2020
 
Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...
Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...
Avistamento da avifauna no município de Juruti, baixo Amazonas, estado do Par...
 
Panfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de Chagas
Panfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de ChagasPanfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de Chagas
Panfleto - Dia Mundial de Combate a Doença de Chagas
 
Febre tifoide cartaz
Febre tifoide  cartazFebre tifoide  cartaz
Febre tifoide cartaz
 
Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...
Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...
Evaluation of human anti-rabies notification from 2000 to 2015 in the state o...
 
Vacina contra Febre Amarela
Vacina contra Febre AmarelaVacina contra Febre Amarela
Vacina contra Febre Amarela
 
Calendário DEPI 2018
Calendário DEPI 2018Calendário DEPI 2018
Calendário DEPI 2018
 
Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018
 
Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018Calendário lunar 2018
Calendário lunar 2018
 
Calendário lunar 2017
Calendário lunar 2017Calendário lunar 2017
Calendário lunar 2017
 

Último

dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 

Último (15)

dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 

Perfil clínico leptospirose Belém

  • 1. V 7.2.3.1 Tabwin32 Programa de Análise Exploratória DATASUS - MS REFERÊNCIAS CONCLUSÃO METODOLOGIA SAÚDE PÚBLICA PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE HUMANA, NO MUNICÍPIO DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, NO PERÍODO DE 2007 A 2017 Neuder Wesley França da Silva 1 Mestre em Saúde e Produção Animal na Amazônia. Secretaria de Estado de Saúde Pública. E-mail nwvet@Hotmail.com INTRODUÇÃO Leptospirose é uma doença infecciosa bacteriana (Leptospira) com transmissão associada de humanos com urina de roedores infectados. É endémica tornando-se epidêmica em período chuvosos, em cidades sob enchentes e quando em condições inadequada de saneamento e alta infestação de roedores infectados, sendo o município de Belém, detentor de condições favoráveis ao surgimento da doença. Desta feita, objetivou- se analisar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de leptospirose no município de Belém-PA. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Acidente de trabalho com exposição a material biológico. In: Guia de Vigilância em Saúde; volume único [Internet]. 3º ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2019. p. 595-614. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS Nº 204, de 7 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. RIO DE JANEIRO. Cenário epidemiológico: leptospirose no Estado RJ. 2017 e 2018 (1º trimestre). Boletim epidemiológico leptospirose, Rio de Janeiro, 001, abri. 2018. RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 3- Frequência de casos de leptospirose, segundo a situação de risco ocorrida nos 30 dias que antecederam os primeiros sintomas, Belém/PA, 2007 a 2017. A leptospirose em Belém representa um problema de saúde pública, atingindo de criança a idoso, principalmente em meses de maior pluviosidade, bem como ratifica-se a presença de diversas situações de risco para surgimento da leptospirose, principalmente nos bairros Guamá, Montese e Jurunas, e casos de óbitos. Realização: Apoio: Observou-se 595 notificações, sendo 69,08% confirmadas por critério clínico-laboratorial e 30,92% clínico-epidemiológico, com maior frequência em 2008 (13,61%) e menor em 2012 (4,37%); usualmente ocorrendo entre janeiro e maio (67,06%) (Figura 1), período de maior pluviosidade local; no sexo masculino (78,66%); atingindo adultos (69,08%), adolescentes (16,47%), idosos (11,09%) e crianças (3,36%) (Figura 2); dona de casa (42,26%), estudante (28,10%) e pedreiro (10,62%); na zona urbana (99,16%); principalmente nos bairros do Guamá (13,11%), Montese (10,92%) e Jurunas (8,40%) (Tabela 1). As situações de risco foram: sinais de roedores (69,24%), seguido de água/lama de enchentes (60,34%), lixo/entulho (45,38%), contato com roedores diretamente (38,32%), terreno baldio (29,92%), fossa, caixa de gordura ou esgoto (20,67%) (Figura 3). O ambiente de infecção foi domiciliar (53,28%) e laboral (15,13%), sendo os principais sinais/sintomas: febre (94,96%), mialgia (90,25%) e cefaleia (83,70%), com evoluções para cura (78,49%) e óbito pela doença (13,95%) (Figura 4). Realizou-se estudo descritivo quantitativo do banco de dados da leptospirose no SINAN, por município de residência, entre 2007 e 2017. Fonte: SINAN/SESPA Figura 1- Frequência de casos de leptospirose, segundo mês de ocorrência, Belém/PA, 2007 a 2017. Fonte: SINAN/SESPA 67,06% SEXO Idoso (> 60 anos) 468 (78,66%) 127 (21,34%) FAIXA ETÁRIA 20 (3,36%) 98 (16,47%) 411 (69,08%) 66 (11,09%) Adultos (19 e 59 anos) Adolescente (12 e 18 anos) Criança (< 12 anos) Figura 2- Frequência de casos de leptospirose, segundo sexo e faixa etária, Belém/PA, 2007 a 2017. Fonte: SINAN/SESPA Figura 4- Frequência de casos de leptospirose, segundo a evolução, Belém/PA, 2007 a 2017. Fonte: SINAN/SESPA BAIRROS Nº % Guamá 78 13,11 Montese 65 10,92 Jurunas 50 8,40 Pedreira 36 6,05 Tapanã 33 5,55 Marco 29 4,87 Sacramenta 24 4,03 Outros 280 47,06 Total 595 100,00 Tabela 1- Frequência de casos de leptospirose, segundo o bairro de residência, Belém/PA, 2007 a 2017. Fonte: SINAN/SESPA Apenas ilustra os meses de maior pluviosidade, não estando relacionados aos valores no gráfico. N= 595 N= 595 N= 595 N= 595N= 595 Gerador de Gráficos, tabelas e análise estatística Banco de dados Tabuladores de dados