As mortes por hepatites aumentaram 4,7% no Brasil em 2010, com aumentos nos óbitos por hepatites A, B e C. Apesar disso, o número de casos das três hepatites caiu 26,1%. O Ministério da Saúde lançou uma campanha de prevenção às hepatites B e C para conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce, que é a melhor forma de evitar agravamento dos casos.

1. Saúde na mídia Brasília, 29 de julho de 2011
O Estado de S. Paulo/BR
Ministério da Saúde | Alexandre Padilha
Mortes por hepatites sobem 4,7% no País
VIDA
"Diagnóstico precoce é a melhor maneira de evitar
que os casos se agravem", disse o secretário de vi-
gilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
A pasta lembra que as hepatites B e C são doenças si-
lenciosas. A B é mais frequente entre pessoas de 20 a
49 anos e a C predomina entre pessoas de 30 a 59
anos.
"São totalmente diferentes. O decréscimo dos casos
de hepatite A está relacionado a saneamento. Am-
pliamos a vacinação contra hepatite B. E a C, que não
tem vacina, depende de ações de conscientização",
disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Torcida. No evento, Padilha ganhou uma camisa do Flamengo
Após ampliar a vacina de hepatite B para jovens de
até 24 anos, o governo deve estender em 2012 a faixa
Aumento de óbitos nos três tipos da doença contrasta para pessoas de até 29 anos, informou Padilha. Para
com a queda no número de casos; Ministério da Saú- isso, serão necessárias 45 milhões de doses extras pa-
de lança campanha de prevenção ra atender 15 milhões de pessoas a mais (são três do-
ses por pessoa).
Rafael Moraes Moura - O Estado de S.Paulo
A pasta lançou ontem, Dia Mundial de Luta contra as
O total de óbitos atribuído às hepatites A, B e C au- Hepatites Virais, uma campanha de prevenção às he-
mentou em 2010 no País, comparado a 2009, di- patites B e C, com material informativo, cartazes, ví-
vulgou o Ministério da Saúde. Em 2010, as três deos para TV e o site hepatitesvirais.com.br.
hepatites somaram 2.518 óbitos, ante 2.406 ve-
rificados em 2009 (alta de 4,7%), segundo o novo
Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais.
Isoladamente, houve aumento nos óbitos em cada
uma delas - na A (de 46 para 52), na B (de 481 para
534) e na C (de 1.879 para 1.932). Mas o número de
casos das três hepatites caiu (26,1%). Casos da A caí-
ram de 10.743 para 5.943, da B, de 14.468 para
11.700, e da C, de 10.240 para 8.557.
Das três, a hepatite C foi a que mais matou entre 2000
e 2010 -14.873 óbitos, dos quais 58,3% ocorreram na
Região Sudeste e 23,4% na Sul. Dos óbitos por he-
patite C, 60,7% foram constatados em homens. No
mesmo período foram registrados 4.978 óbitos cau-
sados por hepatite B e 608 por hepatite A.
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