1) Os casos de Doença de Chagas Aguada aumentaram 19,6% em 2021 em relação a 2020, atingindo principalmente adultos entre 19-59 anos residentes na zona rural.
2) A maioria dos casos ocorreu por via oral, em domicílio, e foi diagnosticada por exame parasitológico direto, com alta taxa de tratamento específico e evolução para pacientes vivos, exceto por um óbito gestante.
3) Os Centros Regionais de Saúde 6o e 8o e as Regiões de Tocantins e
Perfil epidemiológico da Doença de Chagas aguda no Pará em 2021
1. Marajó II
Marajó I
Xingu
Tocantins
Tapajós
Rio Caetés
Metropolitana III
Metropolitana II
Metropolitana I
Lago de Tucuruí
Carajás
Baixo Amazonas
Araguaia
8º CRS
6º CRS
13º CRS
12º CRS
11º CRS
10º CRS
9º CRS
7º CRS
5º CRS
4º CRS
3º CRS
2º CRS
1º CRS
Em 2021 foram
confirmados
Descartados Ignorado/branco Inconclusivos
1.225 77 203
Zona de Residência
Modo de infecção
137
275 Grupo etário
Criança Adolescente Adulto Idoso
39 40 168 28
14,2% 14,5% 61,1% 10,2%
1.780 Notificações
138
49,8%
Evolução
6,9%
86,5% 6,5%
Local de infecção
205
Domicílio
2,9%
265
Vivo
96,4% 0,4%
8
1
Óbito p/ DCA
74,5%
17
6,2%
53
19,3%
Outros Ignorado
casos de
DCA
50,2%
Urbana Rural
por via oral Vetorial Ignorado
Sexo
38,5% 59,6%
Critério de confirmação
Laboratorial
98,2% 1,8%
270 5
238 19 18
106 164
1,5%
4
Exame parasitológico direto - Notificados
realizaram
64,5% 9,3%
166
Positivo Negativo
55,2%
983
Não realizaram
11,1%
434
197
24,4%
Os adultos (19-59 anos) representam a maioria dos casos
Conclusões
Em 2021 os casos de DCA aumentaram 19,6% em relação a 2020.
Abrangeu amplamente indivíduos de ambos os sexos, na faixa economicamente
ativa e residentes da zona rural.
Predominaram as infecções por via oral, em domicílio, diagnosticados
laboratorialmente por exame parasitológico direto, com evolução para
pacientes vivos e um óbito em gestante.
A DCA possuiu 76,4% de ocorrência durante o 2º semestre, principalmente em
setembro.
O 6ºCRS e 8ºCRS foram as regionais que mais apresentaram casos de DCA, da
mesma forma que as Regiões de Tocantins e Marajó II.
Recomendações: Cumprir meta de 100% do tratamento específico; melhorar
vigilância ativa visando abolir casos inconclusivos e ignorados na classificação
final e obedecer o tempo de encerramento oportuno de 60 dias, que conta a
partir da data de notificação. Inserir dados provenientes de investigações de
surto, no Módulo surto no SINAN.
Incidência no estado de
casos por 10 mil
habitantes
0,3
Fechamento oportuno em 68,5%
das notificações
Tratamento específico em 86,5%
dos casos
Periurbana
0,4%
1
DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NO PARÁ Perfil epidemiológico 2021
Aumento de 19,6% em relação a 2020
4,6% 220,8% 2.155,6%
Aumento de 24,1%
em relação a 2020
Aumento de 10,3% em relação a 2020.
Confirmados por período
76,4% durante
o 2º semestre
1.149
exame parasitológico direto
Percentuais em relação a 2020 N= 275
Fonte: Neuder Wesley França da Silva. Dados extraídos do SINAN/SESPA. Atualizando em: 22 fev. 2022
Gestantes/Trimestres
1º 2º 3º
20,0%
1 2 2
Aumento de 54,4%
em relação a 2020
40,0%
40,0%
Óbito outras
causas
0,4%
1
Clínico-epidemiológico
1 óbito
Municípios de residência
Centros Regionais e Regiões de Saúde
0
4
0
8
47
1
6
6
0
101
6
21
75
47
1
4
6
2
54
21
75
4
6
8
0
47
-
-
-
-
-
-
49
2
6
1
2
57
21
65
5
2
2
0
18
0
5
0
4
49
2
8
1
0
73
2
21
65
N= 275
A DCA abrangeu
27,8% dos
municípios do Pará
7 municípios
representaram 52,7%
dos casos de DCA
2021
2020 2021 2020
Regional Região
6º e 8º CRS
representaram 46,9%
-
Tocantins e Marajó II
abrangeram 64,0%
Surtos
Média de 10
casos mensalmente
1º Q
17,5%
2º Q
22,2%
3º Q
64,4%
N
N N
N
Variação em
relação a 2020
157 pessoas
envolvidas
Surto em 13,9% dos
município do estado
30,0% no 8º CRS