1) O documento discute o comportamento operante, diferenciando-o do comportamento respondente e explicando que ele é controlado por suas consequências passadas, não por estímulos antecedentes.
2) A Lei do Efeito de Thorndike é apresentada, explicando que respostas seguidas de reforço tendem a se repetir, enquanto respostas seguidas de punição tendem a se extinguir.
3) Skinner contribui definindo comportamentos operantes como aqueles cuja frequência é determinada pelas consequências que eles produzem no amb
O documento discute extinção respondente e operante. A extinção operante envolve suspender o reforçamento de uma resposta, levando à diminuição gradual de sua frequência até níveis pré-treinamento. A extinção respondente envolve apresentar um estímulo condicionado sem o estímulo incondicionado, levando à diminuição gradual do reflexo condicionado. Ambos os processos requerem histórico de condicionamento prévio para ocorrer.
O documento discute a diferenciação da resposta, modelagem e reforço condicionado. Explica que 1) a diferenciação da resposta ocorre quando parte das respostas de uma classe operante são reforçadas de acordo com um novo critério, enquanto outras não são, 2) a modelagem envolve sucessivas diferenciações para instalar uma nova resposta não presente no repertório do sujeito, e 3) o reforço condicionado envolve reforçar respostas cada vez mais próximas de uma resposta-alvo desejada.
Este documento discute o comportamento governado por regras versus o comportamento modelado por contingências. Comportamento governado por regras é antecedido por uma descrição das contingências de reforço, enquanto o comportamento modelado é estabelecido pelas próprias contingências. Exemplos ilustram como as crianças podem aprender por exposição direta às contingências ou por instruções sobre as contingências. Experimentos mostram que o comportamento governado por regras é menos flexível a mudanças nas contingências.
Este documento discute diferentes esquemas de reforçamento, incluindo reforçamento contínuo, intervalo fixo e variável. Esquemas de reforçamento especificam a relação entre respostas e reforços. Por exemplo, um esquema de intervalo fixo reforça uma resposta após um intervalo de tempo consistente, enquanto um esquema de intervalo variável usa intervalos inconsistentes. A compreensão dos esquemas de reforçamento é importante para explicar por que certos comportamentos são mantidos.
1) O documento discute esquemas complexos de reforçamento como DRL, DRH, DRO, DRA e DRI, que visam modificar taxas de respostas.
2) Esquemas de tempo fixo e variável (FT e VT) podem levar a comportamentos supersticiosos temporários.
3) DRL reforça taxas baixas de resposta, enquanto DRH reforça taxas altas, ambos podendo ser usados para modificar comportamentos.
O documento discute o controle de estímulos no comportamento, especificamente a discriminação e generalização. A discriminação ocorre quando a probabilidade de uma resposta depende do estímulo presente, como comer quando há comida no garfo. Estímulos discriminativos controlam a probabilidade de uma resposta ocorrer. Generalização ocorre quando organismos respondem de forma semelhante a vários estímulos.
O documento discute o controle aversivo no comportamento operante, definindo estímulos aversivos e punição. O reforçamento negativo fortalece respostas através da eliminação ou evitação de estímulos aversivos, enquanto a punição enfraquece respostas através da apresentação de estímulos aversivos. Exemplos ilustram fuga, que interrompe estímulos aversivos, e esquiva, que evita esses estímulos.
Modelagem e manutenção do comportamentoCaio Maximino
Aula 4 da disciplina "Fundamentos Teóricos em Psicologia II - Comportamentalismo", do Curso de Psicologia da Unifesspa (2016)
Leitura crítica do capítulo 6 do livro "Ciência e Comportamento Humano", de B. F. Skinner
O documento discute extinção respondente e operante. A extinção operante envolve suspender o reforçamento de uma resposta, levando à diminuição gradual de sua frequência até níveis pré-treinamento. A extinção respondente envolve apresentar um estímulo condicionado sem o estímulo incondicionado, levando à diminuição gradual do reflexo condicionado. Ambos os processos requerem histórico de condicionamento prévio para ocorrer.
O documento discute a diferenciação da resposta, modelagem e reforço condicionado. Explica que 1) a diferenciação da resposta ocorre quando parte das respostas de uma classe operante são reforçadas de acordo com um novo critério, enquanto outras não são, 2) a modelagem envolve sucessivas diferenciações para instalar uma nova resposta não presente no repertório do sujeito, e 3) o reforço condicionado envolve reforçar respostas cada vez mais próximas de uma resposta-alvo desejada.
Este documento discute o comportamento governado por regras versus o comportamento modelado por contingências. Comportamento governado por regras é antecedido por uma descrição das contingências de reforço, enquanto o comportamento modelado é estabelecido pelas próprias contingências. Exemplos ilustram como as crianças podem aprender por exposição direta às contingências ou por instruções sobre as contingências. Experimentos mostram que o comportamento governado por regras é menos flexível a mudanças nas contingências.
Este documento discute diferentes esquemas de reforçamento, incluindo reforçamento contínuo, intervalo fixo e variável. Esquemas de reforçamento especificam a relação entre respostas e reforços. Por exemplo, um esquema de intervalo fixo reforça uma resposta após um intervalo de tempo consistente, enquanto um esquema de intervalo variável usa intervalos inconsistentes. A compreensão dos esquemas de reforçamento é importante para explicar por que certos comportamentos são mantidos.
1) O documento discute esquemas complexos de reforçamento como DRL, DRH, DRO, DRA e DRI, que visam modificar taxas de respostas.
2) Esquemas de tempo fixo e variável (FT e VT) podem levar a comportamentos supersticiosos temporários.
3) DRL reforça taxas baixas de resposta, enquanto DRH reforça taxas altas, ambos podendo ser usados para modificar comportamentos.
O documento discute o controle de estímulos no comportamento, especificamente a discriminação e generalização. A discriminação ocorre quando a probabilidade de uma resposta depende do estímulo presente, como comer quando há comida no garfo. Estímulos discriminativos controlam a probabilidade de uma resposta ocorrer. Generalização ocorre quando organismos respondem de forma semelhante a vários estímulos.
O documento discute o controle aversivo no comportamento operante, definindo estímulos aversivos e punição. O reforçamento negativo fortalece respostas através da eliminação ou evitação de estímulos aversivos, enquanto a punição enfraquece respostas através da apresentação de estímulos aversivos. Exemplos ilustram fuga, que interrompe estímulos aversivos, e esquiva, que evita esses estímulos.
Modelagem e manutenção do comportamentoCaio Maximino
Aula 4 da disciplina "Fundamentos Teóricos em Psicologia II - Comportamentalismo", do Curso de Psicologia da Unifesspa (2016)
Leitura crítica do capítulo 6 do livro "Ciência e Comportamento Humano", de B. F. Skinner
Discriminação e controle de estímulos 1Caio Maximino
Aula 5 da disciplina "Fundamentos teóricos em Psicologia III - Comportamentalismo", ministrada ao Curso de Psicologia da Unifesspa em 2016
Leitura crítica do capítulo 7 ("Discriminação operante") do livro "Ciência e Comportamento Humano, de B. F. Skinner
[1] A aula discute os conceitos de reflexo condicionado e incondicionado, e introduz o conceito de "operante" de Skinner, que se refere a classes de comportamento cujas probabilidades são modificadas pelas consequências ambientais.
[2] São analisadas as propriedades quantitativas dos operantes e o fenômeno da extinção.
[3] O conceito de "reforçador" é discutido, notando-se que é circular definí-lo como aquilo que aumenta a probabilidade de resposta, sem estabelecer
Discriminação e controle de estímulos 2Caio Maximino
Aula 6 da disciplina "Fundamentos teóricos em Psicologia II - Comportamentalismo", ministrada ao Curso de Psicologia da Unifesspa (2016).
Textos discutidos: Caps. VII e VIII do livro "Ciência e Comportamento Humano" (B. F. Skinner); Caps. 1 e 2 do livro "Controle de Estímulos e Comportamento Operante. Uma (Nova) Introdução" (Sério et al.)
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamentoNarayane Farias
1. O documento descreve um experimento sobre reforçamento contínuo e extinção da resposta de pressão à barra em ratos. 2. Foram realizados cinco exercícios: medição do nível operante, treino ao bebedouro, modelagem da resposta, reforçamento contínuo e extinção da resposta. 3. Os resultados mostraram que é possível estabelecer a aprendizagem através dos conceitos behavioristas, porém a dificuldade em condicionar o animal foi considerável.
O documento apresenta os principais conceitos da aprendizagem de acordo com as teorias do comportamento, incluindo o condicionamento clássico e operante. Aborda experiências de Pavlov e Thorndike, conceitos como reforço, modelagem social e fatores que influenciam a aprendizagem como a idade, inteligência e motivação.
Este documento discute a aprendizagem por condicionamento operante. Ele define aprendizagem e condicionamento operante, explora os experimentos iniciais de Thorndike e Skinner, e explica como o reforço e a punição afetam o comportamento.
O documento discute os conceitos de reforço positivo, reforço negativo, punição positiva e punição negativa. Questiona se a distinção entre punição positiva e negativa é suficiente e se a punição negativa sempre pune a resposta alvo de forma imediata e eficiente como a punição positiva. Conclui que a definição de punição negativa pode ser aprimorada considerando diferenças na operação em relação a outros conceitos como extinção e timeout.
O documento discute os principais conceitos da aprendizagem operante, incluindo:
1) Comportamentos operantes que produzem consequências no ambiente;
2) Diferentes tipos de reforço e punição e seus efeitos no comportamento;
3) Teorias de Thorndike e Skinner sobre como as contingências de reforço e punição moldam o comportamento.
O documento discute as diferenças entre comportamentos respondentes e operantes, destacando que: (1) comportamentos respondentes são reflexos enquanto comportamentos operantes podem variar mais e dependem de reforçamento; (2) respondentes são elicidados enquanto operantes são emitidos; (3) apenas operantes dependem de consequências para serem aprendidos.
O documento discute a diferença entre comportamento modelado pelas contingências (CMC) e comportamento governado por regras (CGR). CMC é adquirido diretamente por consequências, enquanto CGR depende de instruções verbais. Regras podem facilitar a aprendizagem, mas também podem diminuir a sensibilidade às contingências. Várias variáveis afetam o equilíbrio entre seguir regras e ser sensível às contingências.
Este documento discute os processos mentais, aprendizagem e identidade. Aborda conceitos como cognição, emoção, conação, percepção, memória, aprendizagem implícita e condicionamento clássico e operante. O documento tem como objetivos caracterizar a mente humana e explicar diferentes processos cognitivos, emocionais e conativos, assim como analisar o papel destes processos na vida diária e na construção da identidade.
Este documento resume os principais conceitos da Análise do Comportamento sobre os reflexos inatos e aprendidos. Em três frases:
1) A Análise do Comportamento estuda as interações entre organismos e seu ambiente, considerando reflexos como respostas automáticas a estímulos;
2) Existem reflexos inatos, característicos de espécies, e reflexos aprendidos, variáveis entre indivíduos, obedecendo a leis como intensidade-magnitude e limiar;
3) Essas leis descrevem como características dos
O documento discute conceitos fundamentais do comportamento respondente, incluindo reflexos inatos e aprendidos. Aborda reflexos incondicionados e condicionados de Pavlov, destacando os termos estímulo, resposta e contingência entre eles. Explora também determinantes do condicionamento como características dos estímulos e número de emparelhamentos.
O documento discute os principais tópicos da psicologia experimental, incluindo sua origem como ciência, os primeiros estudos de Weber-Fechner e Wundt, o método experimental, e os tipos de aprendizagem como não associativa (habituação, potenciação, sensibilização) e associativa (estampagem, condicionamento clássico).
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalizaçãoPsicologia_2015
O documento discute conceitos fundamentais de controle de estímulos, discriminação e generalização de estímulos no comportamento. Ele explica que a história de reforçamento determina quais estímulos antecedentes controlam uma resposta e que a generalização permite que novas respostas ocorram diante de estímulos semelhantes. Também aborda classes de estímulos, encadeamento de respostas e aplicações desses conceitos.
O documento discute os conceitos-chave da análise funcional do comportamento em três frases ou menos:
1) A análise funcional do comportamento estuda as unidades funcionais do comportamento humano e suas relações com eventos ambientais, substituindo explicações mentais por descrições funcionais.
2) Ela analisa o comportamento em termos de relações funcionais entre variáveis, ao invés de causas, buscando identificar a função dos comportamentos para os indivíduos.
3) A análise funcional é usada na terapia comportamental para especificar verbal
O documento discute os processos cognitivos, emocionais e conativos da mente humana. Aborda temas como aprendizagem, memória, inteligência e percepção. Apresenta diferentes perspectivas sobre a motivação humana e descreve processos como aprendizagem implícita, condicionamento clássico e aprendizagem associativa.
O documento descreve os conceitos fundamentais do condicionamento clássico de Pavlov, incluindo estímulos condicionados e incondicionados, respostas condicionadas e incondicionadas, e como novos reflexos são aprendidos através do emparelhamento de estímulos. Também discute técnicas como a extinção respondente, contracondicionamento e generalização respondente usadas no tratamento de fobias e emoções.
[1] O documento discute os conceitos de privação, saciação e operações estabelecedoras no behaviorismo. [2] Explora a diferença entre operações estabelecedoras e discriminação e analisa os conceitos de "necessidade", "instinto" e "impulso" sob a perspectiva da análise experimental do comportamento. [3] Aborda como as operações estabelecedoras podem ser usadas para entender e tratar problemas de comportamento.
Este documento discute os principais tipos de aprendizagem estudados na psicologia, incluindo aprendizagem por associação e aprendizagem por observação. Aprendizagem por associação envolve condicionamento clássico e operante. Condicionamento clássico envolve a associação de estímulos condicionados com estímulos incondicionados e foi estudado inicialmente por Pavlov em cães.
[1] O documento descreve eventos ambientais e comportamentais, definindo-os como ações que afetam ou são afetadas pelo comportamento de um organismo. [2] Eventos ambientais podem ser antecedentes ou consequentes ao comportamento, e internos ou externos, públicos ou privados. [3] Eventos comportamentais são as ações do organismo, que podem ser públicas ou privadas.
O documento discute o behaviorismo de acordo com Pavlov e Skinner. Explica que Pavlov estudou o reflexo condicionado através de experimentos com cães, enquanto Skinner desenvolveu o condicionamento operante e defendeu o uso de reforços positivos no ensino. O texto também descreve as máquinas de ensinar desenvolvidas por Skinner para aplicar os princípios do behaviorismo na educação.
Discriminação e controle de estímulos 1Caio Maximino
Aula 5 da disciplina "Fundamentos teóricos em Psicologia III - Comportamentalismo", ministrada ao Curso de Psicologia da Unifesspa em 2016
Leitura crítica do capítulo 7 ("Discriminação operante") do livro "Ciência e Comportamento Humano, de B. F. Skinner
[1] A aula discute os conceitos de reflexo condicionado e incondicionado, e introduz o conceito de "operante" de Skinner, que se refere a classes de comportamento cujas probabilidades são modificadas pelas consequências ambientais.
[2] São analisadas as propriedades quantitativas dos operantes e o fenômeno da extinção.
[3] O conceito de "reforçador" é discutido, notando-se que é circular definí-lo como aquilo que aumenta a probabilidade de resposta, sem estabelecer
Discriminação e controle de estímulos 2Caio Maximino
Aula 6 da disciplina "Fundamentos teóricos em Psicologia II - Comportamentalismo", ministrada ao Curso de Psicologia da Unifesspa (2016).
Textos discutidos: Caps. VII e VIII do livro "Ciência e Comportamento Humano" (B. F. Skinner); Caps. 1 e 2 do livro "Controle de Estímulos e Comportamento Operante. Uma (Nova) Introdução" (Sério et al.)
Relatório - Reforço contínuo e extinção de um comportamentoNarayane Farias
1. O documento descreve um experimento sobre reforçamento contínuo e extinção da resposta de pressão à barra em ratos. 2. Foram realizados cinco exercícios: medição do nível operante, treino ao bebedouro, modelagem da resposta, reforçamento contínuo e extinção da resposta. 3. Os resultados mostraram que é possível estabelecer a aprendizagem através dos conceitos behavioristas, porém a dificuldade em condicionar o animal foi considerável.
O documento apresenta os principais conceitos da aprendizagem de acordo com as teorias do comportamento, incluindo o condicionamento clássico e operante. Aborda experiências de Pavlov e Thorndike, conceitos como reforço, modelagem social e fatores que influenciam a aprendizagem como a idade, inteligência e motivação.
Este documento discute a aprendizagem por condicionamento operante. Ele define aprendizagem e condicionamento operante, explora os experimentos iniciais de Thorndike e Skinner, e explica como o reforço e a punição afetam o comportamento.
O documento discute os conceitos de reforço positivo, reforço negativo, punição positiva e punição negativa. Questiona se a distinção entre punição positiva e negativa é suficiente e se a punição negativa sempre pune a resposta alvo de forma imediata e eficiente como a punição positiva. Conclui que a definição de punição negativa pode ser aprimorada considerando diferenças na operação em relação a outros conceitos como extinção e timeout.
O documento discute os principais conceitos da aprendizagem operante, incluindo:
1) Comportamentos operantes que produzem consequências no ambiente;
2) Diferentes tipos de reforço e punição e seus efeitos no comportamento;
3) Teorias de Thorndike e Skinner sobre como as contingências de reforço e punição moldam o comportamento.
O documento discute as diferenças entre comportamentos respondentes e operantes, destacando que: (1) comportamentos respondentes são reflexos enquanto comportamentos operantes podem variar mais e dependem de reforçamento; (2) respondentes são elicidados enquanto operantes são emitidos; (3) apenas operantes dependem de consequências para serem aprendidos.
O documento discute a diferença entre comportamento modelado pelas contingências (CMC) e comportamento governado por regras (CGR). CMC é adquirido diretamente por consequências, enquanto CGR depende de instruções verbais. Regras podem facilitar a aprendizagem, mas também podem diminuir a sensibilidade às contingências. Várias variáveis afetam o equilíbrio entre seguir regras e ser sensível às contingências.
Este documento discute os processos mentais, aprendizagem e identidade. Aborda conceitos como cognição, emoção, conação, percepção, memória, aprendizagem implícita e condicionamento clássico e operante. O documento tem como objetivos caracterizar a mente humana e explicar diferentes processos cognitivos, emocionais e conativos, assim como analisar o papel destes processos na vida diária e na construção da identidade.
Este documento resume os principais conceitos da Análise do Comportamento sobre os reflexos inatos e aprendidos. Em três frases:
1) A Análise do Comportamento estuda as interações entre organismos e seu ambiente, considerando reflexos como respostas automáticas a estímulos;
2) Existem reflexos inatos, característicos de espécies, e reflexos aprendidos, variáveis entre indivíduos, obedecendo a leis como intensidade-magnitude e limiar;
3) Essas leis descrevem como características dos
O documento discute conceitos fundamentais do comportamento respondente, incluindo reflexos inatos e aprendidos. Aborda reflexos incondicionados e condicionados de Pavlov, destacando os termos estímulo, resposta e contingência entre eles. Explora também determinantes do condicionamento como características dos estímulos e número de emparelhamentos.
O documento discute os principais tópicos da psicologia experimental, incluindo sua origem como ciência, os primeiros estudos de Weber-Fechner e Wundt, o método experimental, e os tipos de aprendizagem como não associativa (habituação, potenciação, sensibilização) e associativa (estampagem, condicionamento clássico).
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalizaçãoPsicologia_2015
O documento discute conceitos fundamentais de controle de estímulos, discriminação e generalização de estímulos no comportamento. Ele explica que a história de reforçamento determina quais estímulos antecedentes controlam uma resposta e que a generalização permite que novas respostas ocorram diante de estímulos semelhantes. Também aborda classes de estímulos, encadeamento de respostas e aplicações desses conceitos.
O documento discute os conceitos-chave da análise funcional do comportamento em três frases ou menos:
1) A análise funcional do comportamento estuda as unidades funcionais do comportamento humano e suas relações com eventos ambientais, substituindo explicações mentais por descrições funcionais.
2) Ela analisa o comportamento em termos de relações funcionais entre variáveis, ao invés de causas, buscando identificar a função dos comportamentos para os indivíduos.
3) A análise funcional é usada na terapia comportamental para especificar verbal
O documento discute os processos cognitivos, emocionais e conativos da mente humana. Aborda temas como aprendizagem, memória, inteligência e percepção. Apresenta diferentes perspectivas sobre a motivação humana e descreve processos como aprendizagem implícita, condicionamento clássico e aprendizagem associativa.
O documento descreve os conceitos fundamentais do condicionamento clássico de Pavlov, incluindo estímulos condicionados e incondicionados, respostas condicionadas e incondicionadas, e como novos reflexos são aprendidos através do emparelhamento de estímulos. Também discute técnicas como a extinção respondente, contracondicionamento e generalização respondente usadas no tratamento de fobias e emoções.
[1] O documento discute os conceitos de privação, saciação e operações estabelecedoras no behaviorismo. [2] Explora a diferença entre operações estabelecedoras e discriminação e analisa os conceitos de "necessidade", "instinto" e "impulso" sob a perspectiva da análise experimental do comportamento. [3] Aborda como as operações estabelecedoras podem ser usadas para entender e tratar problemas de comportamento.
Este documento discute os principais tipos de aprendizagem estudados na psicologia, incluindo aprendizagem por associação e aprendizagem por observação. Aprendizagem por associação envolve condicionamento clássico e operante. Condicionamento clássico envolve a associação de estímulos condicionados com estímulos incondicionados e foi estudado inicialmente por Pavlov em cães.
[1] O documento descreve eventos ambientais e comportamentais, definindo-os como ações que afetam ou são afetadas pelo comportamento de um organismo. [2] Eventos ambientais podem ser antecedentes ou consequentes ao comportamento, e internos ou externos, públicos ou privados. [3] Eventos comportamentais são as ações do organismo, que podem ser públicas ou privadas.
O documento discute o behaviorismo de acordo com Pavlov e Skinner. Explica que Pavlov estudou o reflexo condicionado através de experimentos com cães, enquanto Skinner desenvolveu o condicionamento operante e defendeu o uso de reforços positivos no ensino. O texto também descreve as máquinas de ensinar desenvolvidas por Skinner para aplicar os princípios do behaviorismo na educação.
O documento discute os conceitos fundamentais do behaviorismo, incluindo: 1) O behaviorismo foi inaugurado por John B. Watson em 1913 e foca no estudo das interações entre indivíduos e ambientes; 2) Comportamentos operantes, como apertar uma alavanca para receber água, podem ser reforçados ou punidos para modelar o aprendizado; 3) Técnicas como reforço, extinção e discriminação são usadas para modificar comportamentos.
[1] O documento apresenta os conceitos fundamentais da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para o tratamento de crianças com autismo, incluindo reforçadores, reforçamento positivo e negativo, punição, antecedentes, respostas e consequências de comportamentos. [2] É explicado como escolher reforçadores que funcionem com cada criança e como usar esquemas de reforçamento contínuo e intermitente. [3] Também são descritos os efeitos colaterais da punição e por que não deve ser us
O documento descreve um estudo que investigou se relações arbitrárias de comparação entre estímulos (como A < B < C) podem modular a frequência de respostas e a magnitude dos respondentes eliciados na presença desses estímulos. Participantes tiveram relações de comparação estabelecidas entre figuras e um deles foi pareado com choque elétrico. Os resultados mostraram que as relações modulavam as respostas e respondentes de acordo com a ordem estabelecida, apoiando a Teoria das Molduras Relacionais.
Como aprender e dominar qualquer assuntokimuraaa011
Um artigo sobre as principais técnicas para se tornar um estudante de alto nível em qualquer assunto. Aprenda como cérebro funciona, como memorizar mais facilmente e reter o conhecimento para sempre. Iremos aprnder sobre técnicas de memorização, curva do esquecimento, formas de aumtar a retenção e muito mais
O ambientalismo e a abordagem behavioristaGLEYDSON ROCHA
O documento discute a abordagem behaviorista em ambientalismo. Apresenta os conceitos-chave do behaviorismo como estímulo-resposta, reforço e punição. Detalha experimentos seminais de Ivan Pavlov sobre condicionamento clássico e de Thorndike e Skinner sobre condicionamento operante. Explica como esses processos podem influenciar o aprendizado e comportamento humanos.
1. O documento discute os processos de aprendizagem, incluindo condicionamento clássico e operante.
2. O condicionamento clássico envolve a associação entre estímulos para antecipar eventos, enquanto o operante envolve a associação entre comportamentos e consequências.
3. Um exemplo mostra como os princípios de condicionamento clássico foram aplicados para tentar reduzir ataques de coiotes a ovelhas, mas a solução não foi duradoura.
Objetivos Psicologia - Teste Nº4 (12ºAno)Maria Freitas
O documento discute diversos conceitos relacionados à psicologia, incluindo: 1) a diferença entre condicionamento clássico e operante; 2) a lei do efeito de Thorndike; 3) a teoria do reforço de Skinner; 4) a aprendizagem social de Bandura; 5) definições de inteligência e tipos de inteligência; 6) a escala métrica de inteligência de Binet; 7) as teorias de Spearman e Gardner sobre inteligência.
O documento discute as principais abordagens da psicologia, incluindo o behaviorismo de Watson, Pavlov e Skinner. O behaviorismo enfatiza o comportamento observável e como ele é moldado pela interação entre o organismo e o ambiente através dos processos de condicionamento, reforço e extinção.
1) O documento discute os desafios na interação entre usuários e objetos do cotidiano, quando esses objetos possuem indicações pouco claras ou frustrantes de operação.
2) É argumentado que objetos do dia a dia deveriam ter operações mais intuitivas, evitando confusões comuns, como se uma porta deve ser puxada ou empurrada.
3) O texto também aborda como erros comuns na interação com objetos ocorrem por falta de visibilidade e feedback adequados, e como esses princípios devem ser levados em conta no
1) O documento descreve os princípios do behaviorismo, abordando conceitos como condicionamento respondente, condicionamento operante, reforço positivo e negativo, extinção e punição.
2) O behaviorismo estuda o comportamento e sua relação com o meio ambiente, considerando estímulos e respostas como unidades básicas.
3) Skinner desenvolveu a análise experimental do comportamento, focando no condicionamento operante, no qual os comportamentos são mantidos ou modificados de acordo com suas consequências.
1. O documento discute as características das questões filosóficas e do agir humano, distinguindo entre ações voluntárias e involuntárias.
2. Aborda o problema filosófico do livre-arbítrio e as perspectivas incompatibilista e compatibilista sobre a compatibilidade entre livre-arbítrio e determinismo.
3. Apresenta as teorias incompatibilistas, como o determinismo radical e o libertismo, e a teoria compatibilista de que livre-arbítrio e determinismo podem coexistir.
O documento discute a psicologia da aprendizagem, abordando conceitos como ensino, aprendizagem, características da aprendizagem e etapas do processo de aprendizagem. A aprendizagem é definida como uma mudança de comportamento resultante da experiência e ocorre ao longo da vida humana, sendo fundamental para o desenvolvimento e adaptação do indivíduo. Diferentes teóricos contribuíram para a conceituação moderna de aprendizagem.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) A psicologia da aprendizagem estuda os mecanismos psicológicos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, seja em contextos formais ou informais.
2) O processo de ensino envolve quem ensina, quem é ensinado e o que é ensinado, pressupondo um objetivo a ser alcançado cognitiva, afetiva ou motoricamente.
3) A aprendizagem é modificação do comportamento resultante da experiência que permite ao ser humano
O documento discute os conceitos-chave da psicologia da aprendizagem, incluindo: (1) definições de aprendizagem segundo autores como McConnell e Gagné; (2) fatores que influenciam a aprendizagem como situação estimuladora, pessoa que aprende e resposta; (3) tipos de aprendizagem como aprendizagem de sinais, estímulo-resposta, cadeias motoras e verbais, e discriminação. O documento também fornece exemplos históricos da evolução do entendimento da aprendizagem desde a Gr
1) O documento discute os conceitos básicos da Análise do Comportamento Aplicada, incluindo o comportamento respondente e operante.
2) Comportamentos são aprendidos através da interação com o ambiente e são modelados por reforçadores positivos ou punitivos.
3) A Análise do Comportamento estuda como estímulos, respostas e consequências moldam o comportamento no tempo.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma focada no que a pessoa é internamente vs outra focada no que a pessoa faz e como o ambiente influencia seu comportamento.
2) Argumenta que quando nos conhecemos, estamos observando respostas fisiológicas a estímulos, não processos mentais internos.
3) Defende que valores e autoconhecimento surgem das contingências ambientais que reforçam certo comportamento, não de um "eu" interno.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma baseada em introspecção e empatia, focando no que a pessoa "é"; outra baseada em observação do comportamento e seus determinantes ambientais.
2) Argumenta-se que o autoconhecimento se dá principalmente pela observação de estímulos e respostas, não de processos mentais internos, e que sentimentos e estados mentais são subprodutos do ambiente, não causas de comportamento.
3) Defende-se que uma abordagem behaviorista não desvaloriza o ser humano e
1. FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
PASSO 6 Condicionamento/Comportamento Operante
Objetivos: 1) Diferenciar comportamento respondente e operante; 2) Definir e dar exemplos de contingências
operantes; 3) Identificar as funções reforçadora e discriminativa dos estímulos; 4) Identificar os termos da
contingências (de 2 e 3 termos) em exemplos dados; 5) Definir e Diferenciar reforçadores primários de
secundários.
O CONDICIONAMENTO OPERANTE
Estudamos no Passo 5 que os comportamentos respondentes são reações imediatas, automáticas, que os
organismos apresentam quando são colocados em contato com estímulos1 antecedentes que exercem a função
eliciadora (S R). Há, porém, uma infinidade de outros comportamentos que podemos encontrar todos dias no
nosso cotidiano e que não se enquadram nesse modelo explicativo, ou seja, há respostas que ocorrem sem terem
sido eliciadas por um estímulo antecedente específico, nem incondicional e nem condicional. Como explicar,
então, esta imensa gama de ações humanas que não se encaixam em tal modelo? Como explicar, por exemplo, as
ações que parecem reguladas pela intenção e pelo propósito? Quando venho para a aula de FPE, pego o ônibus
com a intenção de chegar na aula no horário para assinar a lista ou então venho para (com o objetivo de)
conversar com as monitoras sobre uma dúvida que me incomodou o final de semana inteiro. Os dois exemplos não
parecem se enquadrar no paradigma respondente e mais ainda, exigem que eu pense em um evento mental, a
intenção, como causadora da ação presente. Mas, então, como a análise do comportamento poderia explicar de
forma não mentalista os comportamentos complexos que tradicionalmente são descritos como intencionais ou
propositais?
De fato, Skinner (1989) descreve a área que você estudará a partir de agora como uma alternativa científica
ao argumento mentalista que apela para intenções e propósitos. A noção de operante seria o substituto das
explicações teleológicas2. Mas qual o problema de usarmos explicações intencionais? Há pelo menos duas razões
para duvidar da eficiência explicativa desse modelo. Em primeiro lugar, por definição, um evento futuro ainda não
aconteceu, logo, ele não existe. Algo que não existe não poderia afetar o que quer que seja. Em segundo lugar, o
que chamamos de intenção na verdade parece descrever uma relação de controle por coisas que já aconteceram,
direta e indiretamente, no passado e não no futuro. Há uma história que faz com que em certas ocasiões certas
ações sejam mais prováveis (acontecem com mais freqüência) que outras. Quando digo que coloquei a comida no
microondas para esquentar a comida, posso, a princípio, achar que fiz isso sob controle da comida quente que,
quando liguei o aparelho, ainda não existia (estaria no futuro), mas posso alternativamente explicar a mesma ação
focalizando que: (a) Já fiz isso antes3 e quando coloquei a primeira vez a comida no microondas o resultado da
minha ação foi a comida ter mudado de estado: de frio para quente, sendo que quente ela fica mais apetitosa e fria
me dá náuseas. (b) Quando digo que faço isso para esquentar a comida, na verdade, estou contando de forma
resumida e disfarçada o que aconteceu no passado e que controla minha ação agora: o que fiz no passado produziu
certas conseqüências no mundo, algumas deram certo outras não, que acabaram selecionando certos padrões de
responder atual. Nossa alternativa para a intenção é entendê-la como o produto de uma história complexa e
particular, onde devemos olhar para o passado e para o presente e não para o futuro (para uma discussão mais
detalhada, ver Baum, 1999, caps. 4 e 5).
Quando você chega na sala de aula, é bem possível que um dos estímulos que logo se apresentem seja a fala
do(a) professor(a) dizendo bom dia/tarde. Na presença desse estímulo, existe uma probabilidade de você responder
dizendo bom dia (ou outra coisa educada de preferência), mas essa probabilidade não envolve a eliciação da
resposta. Isso quer dizer que o fato do (a) professor(a) ter dito bom dia não elicia a resposta de dizer bom dia. É
muito mais razoável pensar que a ocorrência ou não da resposta de dizer bom dia, neste caso, esteja relacionada às
conseqüências passadas dessa resposta. Assim, a probabilidade de você responder ou não dizendo bom dia será
maior ou menor dependendo das conseqüências que esse tipo de comportamento já teve nesse tipo de situação na
sua história. Não foi a primeira vez que você foi exposto a uma situação social na qual um evento ambiental foi
apresentado e que para ele, socialmente, certas respostas verbais foram construídas, sendo algumas descritas como
adequadas (são tradicionalmente reforçadas no grupo) e outras como inadequadas (são tradicionalmente
1 Note que um estímulo é necessariamente uma parte do ambiente capaz de afetar o responder. Há eventos no universo que não
são eventos ambientais no sentido que adotamos aqui, pois há eventos no universo que não possuem a função de ambiente, não
mantendo uma relação de dependência com a ação de um organismo. Portanto, ambiente é uma parte do universo que afeta uma
ação. Estímulo é uma parte do ambiente que mantém esse intercâmbio com o responder.
2 Em uma explicação teleológica o comportamento presente ocorreria supostamente em função de um evento no futuro. Assim,
quando eu digo que aperto o botão 4 no elevador para chegar ao quarto andar, estou dizendo que fiz algo agora (quando estou no
térreo) sob controle de um evento que está ainda para acontecer (chegar no quarto andar).
3 Você poderia dizer, então: Mas por que eu coloquei a comida no microondas pela primeira vez, quando ainda não havia uma
história que pudesse explicar minha ação? Boa pergunta. Felizmente há algumas respostas para ela. A aprendizagem pode ocorrer
de forma direta ou indireta. Vamos focalizar aqui basicamente a direta, mas no comportamento humano é mais freqüente que
aprendamos algo ao ver o que outros fizeram ou ao sermos instruídos, por regras, em como fazê-lo. No caso da primeira vez que
usamos o microondas, possivelmente vimos alguém usando ou alguém nos explicou como ou lemos a respeito. São todas formas
indiretas de aprendermos e todas podem ser descritas através de intercâmbios organismo/ambiente, com fontes de controle no
presente e no passado.
2. Curso de Introdução à Análise Experimental do Comportamento Passo 6 2
enfraquecidas, por punição e extinção, no grupo).
Assim, suponhamos que, em outras situações semelhantes, ocorridas com você desde a infância, quando você
respondeu adequadamente ao cumprimento das pessoas, seus pais lhe elogiaram, a pessoa sorriu e começou uma
conversa interessante, sua relação com essas pessoas melhorou, você passou a ser conhecido como uma pessoa
educada entre outras coisas (todas essas são conseqüências do comportamento de cumprimentar outrem). Além
disso, quando você não respondeu adequadamente ao cumprimento das pessoas, seus pais lhe repreenderam, o
grupo social se tornou menos receptivo a você etc. Neste caso, a probabilidade de você responder dizendo bom dia
quando o professor lhe diz o mesmo é muito grande em função de conseqüências produzidas pelo cumprimentar
no passado. Observe que a análise que estamos fazendo do comportamento de cumprimentar o professor está
levando em conta os eventos conseqüentes a este comportamento: Eventos no ambiente que se seguiram a certas
respostas e que acabaram alterando a probabilidade de respostas similares voltarem a ocorrer no futuro.
Bom, mas este foi só um exemplo particular dessa nova categoria de comportamentos que você vai conhecer a
partir de agora: os comportamentos que, ao invés de serem eliciados por estímulos (condicionados ou
incondicionados) antecedentes, são controlados por suas conseqüências passadas e por eventos presentes que
antecederam a produção dessas mesmas conseqüências. A estes comportamentos que são mantidos por seus
conseqüentes no passado chamamos de COMPORTAMENTOS OPERANTES.
São exemplos de comportamentos operantes: ler este passo, jogar uma pedra, escrever uma palavra, abrir uma
porta, pensar, pressionar uma barra. Você consegue descrever o que uniria exemplos tão formalmente distintos?
Esqueça a aparência, a morfologia, e veja como em todos não há estímulos eliciadores, mas sim uma história de
consequenciação que poderia indicar a fonte de controle das ações mencionadas. Quando pensamos ao contar de
forma privada quantas velas estão sobre o bolo de aniversário da Gracy, estamos agindo e produzindo certas
conseqüências verbais que antes foram aprendidas de forma pública, quando contávamos em voz alta e a
professora podia fazer as correções necessárias4. Quando um rato pressiona uma barra essa resposta, como o
contar, também produz conseqüências que acabam afetando a freqüência dessa classe de respostas. Para
entendermos tanto o contar privado quanto a pressão à barra temos que olhar para o que aconteceu no passado
depois que as respostas ocorreram.
Em 1898, E. L. Thorndike, a partir de seus experimentos com gatos, propôs a Lei do Efeito como um
enunciado que tentava esclarecer aquele tipo de comportamento que hoje chamamos de operante. Thorndike
colocava um gato numa caixa (que ele chamava de caixa-problema), a qual continha uma espécie de trinco que,
uma vez destravado, permitia a abertura da porta e a saída da caixa. Thorndike observou que, nas primeiras vezes
em que o gato era colocado na caixa-problema, ele se debatia intensivamente e, num determinado momento, num
de seus movimentos, conseguia destravar o trinco e sair da caixa. À medida que mais e mais vezes o gato era
colocado na caixa, menos movimentos desordenados ele apresentava e mais rapidamente ele conseguia destravar
o trinco. Thorndike, então, propôs a Lei do Efeito para explicar aqueles comportamentos que produziam efeitos
positivos ao sujeito e que, por isso, eram repetidos mais e mais vezes.
A Lei do Efeito:
As respostas para uma situação, que são seguidas por um estado recompensador de eventos, vão
ser fortalecidas e vão se tornar respostas habituais para aquela situação. As respostas que reduzem a
probabilidade de alcançar um estado recompensador (isto é, punições, fracassos) vão diminuir em
força.
4 Para uma apresentação de como Watson e Skinner descrevem e discutem o pensar, ver Santos (1998).
4. Curso de Introdução à Análise Experimental do Comportamento Passo 6 4
Observe que a figura da página 4 e as figuras da página 5 mostram uma curva de aprendizagem padrão: O
tempo gasto para resolver a tarefa era maior nas primeiras tentativas e vai gradualmente diminuindo ao longo dos
experimentos. Ou seja, a exposição continuada a mesma tarefa levava a melhoria na sua execução (no caso, um
tempo menor para resolvê-la). Mas o que acontece ao longo de casa sessão experimental que leva a redução do
tempo gasto? Veja no esquema acima a comparação entre o conjunto de respostas emitidas na primeira tentativa
e o mesmo conjunto de respostas emitidas após algumas tentativas. Comportamentos como arranhar as barras,
empurrar o forro da caixa, escavar a porta e uivar que ocorriam em grande freqüência no início (quanto mais
grossa a linha da seta, mais freqüente a resposta), passam a ser emitidas com baixa probabilidade após algumas
tentativas. Por outro lado, a resposta de pressionar a barra que ocorria poucas vezes na primeira tentativa passa a
ser a mais fortemente emitida após algumas sessões. O gráfico acima mostra o mesmo processo ao focalizar como
as respostas que não levam a resolução da tarefa (em linhas contínuas) começam em alta freqüência, mas
gradualmente vão deixando de ocorrer. Em contraste, as duas respostas que produzem por conseqüência a
resolução da tarefa (linhas pontilhadas), iniciam em baixa freqüência e vão gradual e sistematicamente
aumentando de freqüência. Logo, o processo visto mais de perto nos mostra que não se trata apenas de
aprendizagem por mera repetição, mas essencialmente por consequenciação: as respostas produzem diferentes
conseqüências, algumas (como sair da caixa) aumentam a freqüência das respostas que as produziram e outras
(como manter o animal na caixa fechada e longe da comida), levam a queda na freqüência das respostas que as
geraram.
Na década de 30, Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), ao pesquisar os reflexos usando ratos como
animais de laboratório verificou duas coisas: (1) nem toda ação dos animais podia com facilidade ser atribuída a
eventos antecedentes da forma relatada por Pavlov (ocorriam tanto ações sem qualquer modificação ambiental
antecedente como havia estímulos que ora produziam respostas ora não) e (2) dependendo de qual era a
conseqüência de uma ação, sua freqüência aumentava, sem que houvesse um aumento na freqüência de algum
estímulo antecedente que a pudesse estar eliciando.
Foi então que Skinner, também baseado nos estudos anteriores de Thorndike, propôs que nem todas as
ações eram reflexas*, mas que havia uma categoria de comportamentos operantes cuja principal característica era
a de OPERAR NO AMBIENTE PRODUZINDO CONSEQUÊNCIAS E SENDO AFETADAS POR ELAS. A
5. Curso de Introdução à Análise Experimental do Comportamento Passo 6 5
freqüência5 dessas ações seria determinada pelas conseqüências que elas produziam no ambiente, e os estímulos
antecedentes apenas indicavam a ocasião em que essas ações (respostas) foram consequenciadas no passado de
certa maneira. Aos eventos ambientais conseqüentes que aumentavam a freqüência das ações, Skinner chamou de
estímulos reforçadores, ou simplesmente reforços.
Veja que o fenômeno observado por Thorndike era o mesmo, mas a explicação era diferente. Enquanto
Thorndike atribuía o aumento da freqüência a sensação agradável e a redução da freqüência a sensação
desagradável, Skinner deslocava a explicação para fora dos animais: as conseqüências em si mesmas (sair da caixa
e ficar na caixa fechada), e não as sensações que poderiam estar relacionadas a elas, seriam as variáveis
responsáveis pelas mudanças nas freqüências das respostas. Além disso, as medidas comportamentais feitas por
cada um eram diferentes. Enquanto Thorndike priorizava o tempo gasto em cada tentativa e o número de
respostas classificadas como certas e erradas, Skinner propôs o estudo direto da freqüência de uma classe de
respostas ao longo de uma mesma sessão, com um equipamento onde o número de respostas era automaticamente
contado, como a pressão à barra na Caixa de Condicionamento Operante.
Ao falarmos de operante, estamos, então, começando a entrar no terreno dos comportamentos mais
complexos:
"O comportamento que é governado pelo ambiente como resultado do procedimento clássico
(comportamento respondente) é restrito a respostas que já eram evocadas pelos estímulos eliciadores.
…Claramente, respostas reflexas sozinhas não podem ser o material com o qual se constitui o
comportamento complexo. O procedimento operante, no qual o estímulo eliciador é contingente (*)
a uma resposta arbitrária tem o potencial de selecionar comportamento complexo. Porque a resposta
é arbitrária, qualquer resposta ou combinação de respostas é candidata para inclusão na relação
ambiente-comportamento selecionada." (Donahoe e Palmer, 1994, p.68, parênteses incluídos).
Tanto no trabalho de Pavlov como no de Thorndike e Skinner, o método adotado foi o método
experimental e as explicações aceitas e propostas eram sempre o estabelecimento de relações entre o fenômeno
que se pretendia explicar (Variável Dependente) e os fenômenos que o produziam (Variáveis Independentes).
A partir do trabalho de Skinner, o estudo experimental do comportamento baseado na distinção entre os
comportamentos respondente e operante passou a ser conhecido como Análise Experimental do Comportamento
ou Análise Funcional do Comportamento. A unidade de análise adotada foi a contingência6, de dois termos no
caso dos reflexos e de três termos ou tríplice no caso do comportamento operante, que enfatiza as relações entre
os eventos comportamentais e os eventos ambientais a elas imediatamente antecedentes e subseqüentes.
Já dissemos anteriormente, de outra forma, que os eventos ambientais imediatamente subseqüentes a um
comportamento operante afetam a probabilidade de ocorrência futura desse comportamento. Esta afirmação é
verdadeira, entretanto, para a probabilidade de ocorrência do comportamento na situação em que ele ocorreu e foi
seguido pelo evento determinado. Se um indivíduo se age em uma dada situação e esta resposta é seguida por uma
conseqüência que constatamos ter uma função reforçadora7, a probabilidade desse comportamento ocorrer no
futuro aumenta para aquela situação ou para situações semelhantes, de forma que quando ocorrer de novo a
mesma situação, será mais provável que esse sujeito se comporte da mesma maneira anteriormente reforçada. Na
contingência operante temos, portanto: 1) uma situação (estímulo antecedente); 2) uma resposta
(comportamento) e 3) uma conseqüência (estímulo conseqüente). Retorne ao Passo 2 e você encontrará alguns
exemplos de contingências operantes nos quais será possível encontrar estes três elementos da contingência.
O estímulo antecedente (estímulo discriminativo ou SD) exerce uma função que chamamos de
discriminativa. Quando uma resposta ocorre, ela ocorre em um dado contexto. Após a ocorrência da resposta
certos eventos se seguem a ela e alguns deles acabam afetando a sua probabilidade de ocorrência futura. Mas note
que ele afeta a probabilidade da resposta ocorrer em um dado contexto. Assim, os eventos antecedentes no
operante controlam uma probabilidade maior de ocorrência da resposta em função de uma história prévia de
consequenciação, quando tais conseqüências selecionaram um padrão de responder diante de certos aspectos do
mundo e não de outros. Em suma: Uma resposta acontece em algum lugar e é seguida por certas conseqüências. A
probabilidade dessa resposta é afetada na presença de certos eventos e estes, então, passam a controlá-la no
futuro. A probabilidade de Carlos dizer bom dia (R) na presença de Mislene (SD) aumenta quando Mislene também
lhe diz bom dia (SR); A aproximação do ônibus Guamá Conselheiro (SD) hoje aumenta a probabilidade de que eu
faça sinal (R), pois no passado as conseqüências foram a parada do ônibus (SR) e depois ter chegado em casa (SR).
Ao pegar no início indiferenciadamente (com a mesma probabilidade) também o Guamá Pte. Vargas, fui parar
muito longe de minha casa e tive que voltar andando (S aversivo). Então, apesar da resposta de dar sinal ter sido
reforçada com a parada do ônibus em ambos os casos, a conseqüência final no segundo foi punitiva e não
5 A história na verdade é mais longa e complicada (ver Todorov, 2002).
6 Freqüência de um comportamento refere-se ao número de ocorrências de um certo tipo de resposta em um determinado intervalo
de tempo.
7 Dizemos que um evento é contingente a um comportamento quando a ocorrência da resposta altera a probabilidade de ocorrência
do evento; o evento e a resposta mantêm uma relação de dependência.
6. Curso de Introdução à Análise Experimental do Comportamento Passo 6 6
reforçadora. Veja como o mesmo tipo de resposta (dar sinal) produziu diferentes conseqüências (chegar em casa e
ficar longe de casa) na presença de diferentes eventos antecedentes (Guamá-Conselheiro e Guamá-Pte. Vargas). O
responder foi, assim, selecionado por uma conseqüência específica na presença de um evento também específico.
Se as alterações no ambiente aumentarem a probabilidade dessa mesma resposta (R) voltar a ocorrer diante dessa
mesma situação (SD) dizemos que a conseqüência foi reforçadora (estímulo reforçador - SR).
Esquematicamente representamos a tríplice contingência do seguinte modo:
SD R SR
Esse é um princípio semelhante ao que, no senso comum, se resume da seguinte maneira: repetimos o que dá
certo e evitamos o que dá errado. Em um nível científico, sabemos que existe um paralelo entre a seleção de
respostas no comportamento operante e a seleção de características orgânicas na Seleção Natural de Darwin. Para
uma comparação detalhada, ver Baum (1999, cap. 4).
É muito importante destacar aqui que a conseqüência de um comportamento operante só pode
ser considerada como um reforço (ou seja, só podemos atribuir a função reforçadora ao estímulo
conseqüente) quando a freqüência desse comportamento aumenta após a apresentação contingente
desse estímulo conseqüente. Não podemos definir, a priori, que elogios, por exemplo, são estímulos
reforçadores para todos os comportamentos de todas as pessoas. Para algumas pessoas tímidas, por exemplo,
homenagens e elogios públicos podem ser constrangedores a tal ponto que reduzem a freqüência da resposta que os
gerou. Então, para atestar a função reforçadora do estímulo é preciso verificar o efeito que esse estímulo provoca,
quando apresentado contingentemente a uma resposta operante. Se se verifica aumento da freqüência da resposta
é porque o estímulo exerce, de fato, a função reforçadora:
Para os organismos inferiores, somente modificações ambientais muito específicas funcionam
como reforço: apresentação de comida, água, acesso a contato sexual, modificações de
temperatura, etc. Já o ser humano tem seu comportamento alterado por uma gama enorme de
reforços, dos mais variados tipos, o que permite que os mais variados e complexos
comportamentos sejam adquiridos (Galvão e de Rose, 1977).
Aos estímulos cuja função reforçadora é incondicionada, ou seja, não depende de uma história prévia de
condicionamento, mas sim, decorrem da história da espécie à qual pertence o indivíduo, damos o nome de
reforçadores primários ou incondicionados. Ou seja, eles não precisaram passar por condição alguma na história
do indivíduo para terem essa função. São exemplos de reforçadores primários: alimento, água, contato sexual,
certos tipos de contato físico. Àquela gama enorme de estímulos que funcionam como reforçadores de maneira
condicionada, ou seja, passa a exercer a função reforçadora durante a história do indivíduo (história ontogenética)
e em decorrência de pareamentos com estímulos reforçadores incondicionados (e condicionados), damos o nome
de reforçadores secundários ou condicionados. Elogios, aprovação social, dinheiro são exemplos de eventos
reforçadores que só passam a exercer essa função após uma história de pareamentos à qual se submete o indivíduo.
Em outras palavras, se esses eventos funcionam como reforçadores isso não pode ser explicado por características
da espécie, mas pela história de pareamento de reforçadores incondicionados e condicionados com estímulos
inicialmente neutros.
Acerca dos estímulos reforçadores, podemos afirmar que:
(...) muitas vezes, o que funciona como reforço para o comportamento de um indivíduo (um
aluno, por exemplo), não tem efeito para o comportamento de outro. Desta forma, para a ação
de um indivíduo, somente a obtenção da solução correta (em um problema de matemática, por
exemplo) não funciona como reforço e, se o comportamento não for seguido por notas, pontos
ou qualquer outra coisa do gênero, sofrerá extinção (enfraquecerá). Para a ação de outros
indivíduos, ainda, notas, pontos, soluções corretas, etc, não funcionam como reforço e, se o
comportamento não resolver algum problema prático (p. ex. de construção, planejamento,
vendas, etc) ele sofrerá extinção. Um problema importante no ensino escolar é que estas
modificações não funcionam como reforços para a maior parte da ação das pessoas, o que obriga
os professores a apresentarem outras modificações ambientais, mediadas, como notas pontos,
elogios, etc. Estas conseqüências funcionam como reforços para a maior parte do comportamento
dos alunos mas tem graves problemas: um deles é que, fora da escola, elas não são apresentadas e o
comportamento sofre extinção - enfraquece e deixa de ser apresentado (Galvão e de Rose, 1977,
parênteses acrescentados).
Vamos a um exemplo de controle do comportamento operante através de contingência envolvendo
estímulo reforçador. Doces na prateleira de um supermercado (SD) podem controlar uma variedade muito grande
de respostas operantes de uma criança que acompanha a mãe nas compras. Para efeito do nosso exemplo, vamos
selecionar duas apenas. Na presença do SD, a criança pede um doce para a mãe (Resposta 1) e a mãe não lhe dá
ouvidos (resposta não reforçada). A criança pode emitir R1 várias vezes sem que a relação entre o SD e a R1 seja
reforçada (com o sabor adocicado das guloseimas - SR). A criança, então, pode emitir uma outra resposta
7. Curso de Introdução à Análise Experimental do Comportamento Passo 6 7
operante, como por exemplo fazer birra (Resposta 2). Para evitar um vexame, a mãe resolve dar o doce (SR)
requerido pela criança através da R2. O que pode resultar desse acontecimento é o fortalecimento (reforçamento)
da resposta de fazer birra (R2) na presença de doces no supermercado (SD). Esse pode ser um bom exemplo para
você exercitar o que aprendeu até aqui: monte o diagrama da contingência operante (SD R SR) na qual a R2 foi
reforçada.
Perceba que, na contingência operante o SD não elicia a resposta operante, mas sinaliza qual contingência
está em vigor, isto é, qual a resposta que, se emitida, terá maior probabilidade de ser seguida de um estímulo
reforçador. A discriminação desses tipos de contingências não está presente desde que nascemos. Cada indivíduo
possui uma história de reforçamento em determinadas situações, sendo que alguns aspectos dessas situações
passam a funcionar como Estímulo Discriminativo, selecionando respostas, ou seja, alterando a probabilidade de
ocorrência de um determinado tipo de respostas e não de outro.
Analisando o comportamento
Por motivos de didática, temos tratado os comportamentos operante e respondente como categorias
comportamentais apartadas, dicotômicas até. Isso foi necessário, até aqui, porque julgamos que facilita a
aprendizagem desses conceitos. Na realidade cotidiana, entretanto, as coisas não são bem assim. A seguir,
apresentaremos, através de um exemplo, como as funções eliciadora, reforçadora e discriminativa dos estímulos
estão muito ligadas.
Há um cão que freqüenta mais assiduamente o Restaurante Universitário da UFPA do que qualquer
estudante. Sua história de exposição às contingências daquele ambiente já determinaram que ele, diante de um
estudante sentado e com um prato de comida cheio (SD), emita a resposta de tocar com a pata direita a perna do
estudante (R) e então receba comida (SR). É bem verdade que nem sempre é essa a conseqüência para a resposta
de tocar a perna do estudante com a pata, mas não convém aqui abordar a questão da intermitência do reforço ou
a punição (estudaremos isso alguns passos a diante). Observe que, se estivermos interessados em estudar a resposta
operante de tocar a perna do estudante (emitida pelo cachorro e não por uma estudante, é claro), atribuiremos à
comida a função reforçadora dessa resposta e o estudante sentado à mesa será o estímulo discriminativo que
distingue a ocasião em que a resposta, se emitida, será reforçada das situações em que ela não será reforçada (por
exemplo, quando não houver estudantes no restaurante ou quando só houver estudantes de prato vazio).
Estudante Tocar a Comida
SD Perna SR
R
Perceba, entretanto, que COMIDA é um estímulo eliciador incondicionado (ver Passo 5). A comida elicia
incondicionadamente a resposta de salivar. Desse modo, o mesmo estímulo que assume a função reforçadora da
resposta operante, também exerce a função eliciadora da resposta de salivar. Neste caso, teríamos o seguinte
diagrama:
Estudante Tocar a perna Comida
Operante SD R SR
Respondente Si Ri - Salivar
Continuando a análise dos componentes respondentes da situação-exemplo dada, poderíamos considerar que
o Si (comida) é sempre antecedido do Sn (estudante sentado). Perceba que o estudante sentado à mesa está sendo
aqui considerado um estímulo neutro porque não elicia, desde sempre, o respondente salivar. Bom, mas se o
estímulo Sn sempre antecede o Si (comida), então, aos poucos, ele começará a adquirir essa função eliciadora,
tornando-se, no final do processo, um estímulo eliciador condicionado (Sc). Isso explicaria porque o nosso sujeito
em questão (o cão) saliva, em certas circunstâncias, diante do estudante sentado à mesa (Sc), mesmo que não haja
comida (Si) presente. O diagrama, neste caso, ficaria assim:
8. Curso de Introdução à Análise Experimental do Comportamento Passo 6 8
Estudante Tocar a perna Comida
SD R SR
Sn + Si Ri - Salivar
Após n pareamentos desse tipo
Estudante Salivar
Sc Rc
Essa junção dos dois tipos de análise (operante e respondente) pode parecer muito complicada, a princípio,
mas vai se tornando mais clara na medida em que você examina novos exemplos. Aliás, essa dificuldade de
analisar os comportamentos de modo mais global, em oposição à facilidade de analisar cada aspecto
separadamente, pode ser análoga à relativa facilidade de analisar os comportamentos em laboratório (onde
separamos as variáveis e estudamos algumas poucas de cada vez) e a dificuldade de analisarmos os
comportamentos no cotidiano, no contexto de uma intervenção clínica, por exemplo, ou em uma escola etc. Que
tal você tentar fazer uma análise dos componentes operantes e respondentes da situação-exemplo da criança no
supermercado, citada anteriormente? Você poderá também se propor a fazer a mesma análise de outros exemplos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nem sempre somos conscientes da função discriminativa dos estímulos. Sabemos, por exemplo, andar na
cidade e dobrar as esquinas certas para chegar a nosso destino, mas não sabemos, muitas vezes, dizer quais são cada
um dos aspectos do ambiente que exercem a função discriminativa, isto é, que sinalizam a disponibilidade de
reforço para virar, seguir etc. Ou seja, nos comportamos adequadamente e não nos perdemos na cidade, apesar de
nem sempre podermos verbalizar quais os aspectos do ambiente (estímulos) estamos discriminando. Na verdade,
na evolução das espécies, a capacidade de reagir diferencialmente a aspectos do ambiente em função da história de
associação destes eventos ambientais com estímulos reforçadores (eliciadores) primários desenvolveu-se muito
antes do surgimento da linguagem.
Também é possível verificar que nem sempre as razões alegadas para nossas ações correspondem às
variáveis que, de fato, nos levam a agir. Podemos supor que as contingências presentes na história de uma pessoa
podem mudar as funções dos estímulos, em um processo de condicionamento em que o comportamento verbal é
desnecessário, suprimido, ou é mais conseqüência do que fator determinante.
REFERÊNCIAS
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ARTMED.
Galvão, O.F. e de Rose, J.C.C. (1977) Apostila sem título, de uso restrito à disciplina Psicologia da Educação 1
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP.
Santos, A. C. S. (1998). Análise conceitual de pensamento sob a perspectiva do behaviorismo. Psicologia
Argumento, 16 (22), 119-140.
Skinner, B. F. (1989). Ciência e comportamento humano. 7ª Edição. São Paulo: Martins Fontes.
Todorov, J. C. (2002). A evolução do conceito de operante. Psicologia: Teoria & Pesquisa, 18 (2), 123-127.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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Keller, F. S. & Schoenfeld, W. N. (1974). Princípios de psicologia. São Paulo: EPU.
Millenson, J. R. (1975). Princípios de análise do comportamento. Brasília: Coordenada.
Pessotti, I. (198 ). A pré-história do condicionamento. São Paulo: Hucitec/EDUSP.
Whaley, D. L. & Malott, R. W. (1975). Princípios elementares do Comportamento. Vols. I e II. São Paulo:
EPU.0