O documento discute os conceitos de antígenos e anticorpos, incluindo suas definições, estruturas e funções. Antígenos são moléculas que induzem a produção de anticorpos, enquanto anticorpos são proteínas produzidas em resposta aos antígenos. Os anticorpos se ligam especificamente aos determinantes antigênicos dos antígenos e exercem funções como neutralização, opsonização e ativação do complemento.
Revista BIOFARM (UEPB). Autores: Franklyn Relli Nunes da Silva, Renan Diêgo Vieira Nogueira, Edvaldo Balbino Junior,
Denise Nascimento Pereira, Willian Charles da Silva Moura, Cayque de Sousa Farias, Laís Santos da Silva, Rita de Cássia Ramos Vieira, Sávio Benvindo Ferreira, Harley da Silva Alves, Ana Claudia Dantas de Medeiros, Zilka Nanes Lima (Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande - PB)
Módulo Introdução à Bacteriologia.
Aula a ser ministrada na Especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande - Paraíba
Módulo Introdução à Bacteriologia.
Aula a ser ministrada na Especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande - Paraíba
Slides utilizados em aula extra da disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica nos cursos de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
Nesta aula é explorado todas as características dos parasitos, a discussão sobre a imunidade inata prevalece sobre a imunidade adquirida (esta será explorada em aulas posteriores). Apesar dos detalhes da Imunidade adquirida não serem discutidas em detalhes agora, aqui estão a Imunidade Ativa e Imunidade Passiva - que estão contidas dentro da Imunidade adquirida.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia - Universidade Estadual da Paraíba.
Proposta: Apresentar os conceitos básicos da disciplina fazendo correlação com a história da ciência Imunologia.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Estes slides ainda estão em fase de elaboração. A cada vez que eu atualizar, recarregarei o arquivo aqui no site. Quem tiver alguma sugestão, favor deixar nos comentários.
Esta é uma das partes do preenchimento do Curriculo Lattes que o iniciante mais "peleja" para decidir o melhor caminho. Foi este motivo que me incentivou na elaboração deste material. Espero que contribua para elucidar dúvidas.
Contato: zilkananeslima@gmail.com
Diagnóstico Laboratorial nas infecções virais. Aula ministrada no módulo Virologia Clínica da especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. [Nos dias 28 e 29 de Maio de 2017]
Viroses humanas. Aula ministrada no módulo Virologia Clínica da especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. {Dias 28 e 29 de Maio de 2017]
Imunidade aos vírus Aula ministrada na Especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. Contato: zilkananeslima@gmail.com
Revisão de Virologia Básica para Especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau no conteúdo Virologia Clínica. Contato: zilkananeslima@gmail.com
Esta é a primeira aula de Microbiologia Básica ministrada para o curso de Farmácia. Aqui demonstra-se as diferenças entre vírus, bactérias, fungos leveduriformes e filamentosos, protozoários e helmintos. Além de conceituar taxonomia e introduzir nomenclatura destes organismos.
Slides utilizados em seminário apresentado na Disciplina Seminários Integrados no curso de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB - campus I). Esta disciplina tem como principal objetivo apresentar as competências do profissional farmacêutico.
Mais de Profª. Zilka Nanes Lima - UEPB - Microbiologia e Imunologia (17)
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.rafapr7799
Neste artigo abrangente e inspirador, oferecemos um guia completo para mulheres que desejam emagrecer de maneira saudável e sustentável, focando em receitas deliciosas e nutritivas para preparar no conforto de casa. Com 42 receitas detalhadas que atendem a todos os gostos e necessidades, desde saladas e sopas até smoothies e refeições completas, cada prato é fácil de preparar e vem com informações calóricas precisas. As receitas são práticas, utilizando ingredientes acessíveis e técnicas simples, tornando possível seguir uma dieta saudável sem complicações. Além disso, destacamos a importância da reeducação alimentar, mostrando como pequenas mudanças nos hábitos alimentares podem resultar em grandes melhorias na saúde e no controle de peso. A reeducação envolve aprender a escolher alimentos mais nutritivos e balancear as refeições, promovendo uma relação saudável com a comida. A disciplina e a incorporação de exercícios físicos simples, mas eficazes, também são enfatizadas como fundamentais para acelerar o metabolismo, queimar calorias e fortalecer o corpo. Nosso artigo vai além de uma simples coleção de receitas; ele é um guia motivador e prático para transformar sua alimentação e estilo de vida. Ao adotar hábitos alimentares saudáveis e incorporar exercícios físicos regulares, você estará no caminho certo para alcançar a perda de peso de maneira eficaz. E para maximizar seus resultados, apresentamos nosso produto exclusivo e completo para emagrecimento, que oferece planos personalizados e suporte contínuo, adaptados às suas necessidades específicas. Com nosso programa, você terá todas as ferramentas necessárias para alcançar e manter uma vida saudável e equilibrada, garantindo que sua jornada de emagrecimento seja bem-sucedida e sustentável. Este artigo é sua oportunidade de começar uma nova etapa de bem-estar e autoconfiança, proporcionando-lhe receitas saborosas, dicas práticas e um plano eficaz para atingir seus objetivos de perda de peso de forma saudável e duradoura.
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
2. ANTÍGENOS e ANTICORPOS
Fonte: http://www.biomedicinabrasil.com/2013/11/interacoes-
antigeno-anticorpo.html
ANTÍGENOS → são moléculas que induzem a
formação de anticorpos por serem reconhecidos
como “non self” pelo sistema imunológico.
ANTICORPOS → são proteínas produzidas pelo
sistema imunológico em resposta a presença de
antígenos.
Os anticorpos são glicoproteínas, também
chamadas de imunoglobulinas (Ig) ou
gamaglobulinas, produzidas pelos linfócitos B
especificamente em reação a determinado
antígeno.
Fontes: Stites; Terr, 2008. Levinson, 2016.Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS Fonte: http://escolakids.uol.com.br/caracteristicas-
do-sistema-imunitario.htm
3. ORIGEM DOS ANTÍGENOS
ANTÍGENOS EXÓGENOS: Moléculas externas ao organismo.
Entram por inalação, ingestão ou injeção.
ANTÍGENOS SOLÚVEIS: Não estão fixados as células.
São proteínas, glicoproteínas, lipoproteínas.
ANTÍGENOS PARTICULADOS: Estão fixados em células (humanas,
bacterianas, fúngicas, de protozoários, de helmintos) e nas partículas virais.
ANTÍGENOS ENDÓGENOS: São aqueles gerados dentro de uma célula, como
resultado do metabolismo celular normal, ou devido a infecções.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS ABBAS. Imunologia Celular e Molecular - 7ª Ed. 2012
Fonte:
http://www.imgrum.org/tag/antigeno
4. CARACTERÍSTICAS DOS ANTÍGENOS
→ São estruturas solúveis ou particuladas reconhecidas
pelo organismo como estranhas ou “non self”.
Apresentam 2 propriedades:
ANTIGENICIDADE: capacidade de reagir com anticorpos.
IMUNOGENICIDADE: capacidade de induzir resposta imune específica e
gerar formação de anticorpos específicos.
Todas as substâncias imunogênicas são também antigênicas.
O inverso não é verdadeiro.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS Fonte: Levinson, 2016.
Fonte:
http://www.ageracaociencia.com/tag/anti
geno/
5. DETERMINANTES ANTIGÊNICOS (EPÍTOPOS)
→ São grupos químicos na molécula do
antígeno que podem induzir a produção de
anticorpos ou reagir com ele.
→ Em geral, um determinante antigênico é
constituído por aproximadamente 5 aminoácidos
ou açucares.
→ A maioria dos antígenos são multivalentes, ou
seja, apresentam múltiplos epítopos.
→ A estrutura tridimensional global da molécula é
o principal critério para a especificidade
antigênica.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS Fonte: Levinson, 2016.
Determinantes antigênicos são usualmente
limitados àquelas porções do antígeno que
são acessíveis a anticorpos mostrados em
preto para esta proteína contendo ferro.
Fonte:
http://www.microbiologybook.org/Portuguese/im
muno-port-chapter3.htm
6. Anticorpos são específicos para epítopos.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgeno
Fonte: http://pt-
br.aia1317.wikia.com/wiki/Anticorpos_e_Ant%C3%ADgenos_I?file=Ep%C
3%ADtopo.jpg
7. NATUREZA QUÍMICA DOS IMUNÓGENOS
↑ Proteínas
A grande maioria dos imunógenos são proteínas. Estas podem ser proteínas
puras ou elas podem ser glicoproteínas ou lipoproteínas. Em geral, proteínas
são usualmente muito bons imunógenos.
↑ Polissacarídeos
Polissacarídeos puros e lipopolissacarídeos são bons imunógenos.
Ácidos Nucleicos ↓↓
Ácidos nucleicos são usualmente pobremente imunogênicos . Entretanto, eles
podem se tornar imunogênicos quando em fita simples ou quando complexado
com proteínas.
Lipídios ↓↓
Em geram lipídios são não-imunogênicos, embora eles possam ser haptenos.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS ABBAS. Imunologia Celular e Molecular - 7ª Ed. 2012
Fonte:
http://alunosonline.uol.com.br/biologia/
anticorpos.html
8. HAPTENOS
- São pequenas moléculas que jamais poderiam induzir uma resposta imune quando
administradas sozinhas, mas que o fazem quando acopladas a uma molécula carreadora.
- Haptenos livres, entretanto, podem reagir com produtos da resposta imune depois que
tais produtos são lançados, ou seja, são antigênicos.
- Uma substância que não é imunogênica, mas que pode reagir com os produtos de uma
resposta imune específica.
- Haptenos têm a propriedade de antigenicidade, mas não imunogenicidade.
Exemplo: Produtos de degradação
da penicilina (grupo peniciloil)
podem se combinar “in vivo” com
proteínas do receptor, formando
conjugados hapteno-proteína
→ Reação alérgica à droga.
Fonte: https://www.ligos.lt/lt/terminai/haptenai/1037/
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
9. FATORES QUE INFLUENCIAM A IMUNOGENICIDADE
Contribuição do Imunógeno
Estranheza: O sistema imune normalmente discrimina entre o
próprio e não próprio de modo que somente moléculas estranhas
são imunogênicas.
Tamanho molecular: Em geral, quanto maior a molécula mais
imunogênica ela poderá ser (maior que 10.000 daltons). Existem
exceções: insulina (6.000 daltons) e glucagon (3.600 daltons).
Composição Química: Em geral, quanto mais complexa
quimicamente a substância for mais imunogênica ela será. Os
determinantes antigênicos são criados pela sequência primária dos
resíduos no polímero e/ou pela estrutura secundária, terciária ou
quaternária da molécula.
Forma física: Em geral antígenos particulados são mais
imunogênicos do que os solúveis e antígenos desnaturados mais
imunogênicos do que a forma nativa.
Degradabilidade: Antígenos que são facilmente fagocitados são
geralmente mais imunogênicos.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS Fonte: Levinson, 2016. http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter3.htm
Contribuição do Sistema Biológico
Fatores Genéticos: Algumas substâncias são imunogênicas em um
indivíduo, mas não em outros (isto é, responsivos e não
responsivos).
Idade: Usualmente os muito jovens e os muito idosos têm
diminuída a habilidade de montar uma resposta imune em resposta
a um imunógeno.
Método de Administração
Dose: Há uma dose de antígeno acima ou abaixo da qual a
resposta imune não será ótima.
Via: Geralmente a via subcutânea é melhor que a via intravenosa ou
intragástrica.
Adjuvantes: Substâncias que podem aumentar a resposta imune a
um antígeno são chamadas adjuvantes. O uso de adjuvantes,
entretanto, é freqüentemente prejudicado pelos efeitos colaterais
como febre e inflamação.
10. TIPOS DE ANTÍGENOS
→ Antígenos T-independentes
- Estimularm diretamente as células B a
produzirem anticorpos sem a necessidade
da célula T auxiliar.
- Em geral são polissacarídeos.
- São caracterizados pelo mesmo
determinante antigênico repetido muitas
vezes.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS Fonte: http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter3.htm
→ Antígenos T-dependentes
- Não estimulam diretamente a produção de
anticorpos sem a ajuda das células T
auxiliares.
- São proteínas.
- Superantígenos ativam policlonalmente
uma grande fração de células T.
- Estruturalmente esses antígenos são
caracterizados por algumas cópias de
determinantes antigênicos muito diferentes.
11. Anticorpos são específicos para epítopos.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS Fonte: http://pt-br.aia1317.wikia.com/wiki/Anticorpos_e_Ant%C3%ADgenos_I
12. Anticorpo se encaixa no antígeno → por ligações de hidrogênio,
interações hidrofóbicas, forças eletrostáticas e forças de van der
Waals.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://seu-sangue.blogspot.com.br/2012/06/capitulo-4-
defesa-imunologica-do-corpo.html
Anticorpo (esquerda) e ebola vírus (dezenas deles, à direita, como
vistos ao microscópio eletrônico de varredura). Duas
nanoestruturas de ocorrência natural: o bem e o mal do mundo
nano, sob o prisma humano, claro.
Fonte: http://nanohoje.blogspot.com.br/2011/06/planejamento-verde-nanotecnologia-esta.html
13. ANTICORPOS
5 classes de anticorpos:
IgG – IgA – IgM – IgD - IgE
→ São proteínas globulínicas (imunoglobulinas ou
gamagobulinas) que reagem especificamente com o
antígeno que estimulou sua produção.
→ Frações globulínicas (α1, α2, β e γ)
→ 20 % das proteínas séricas são anticorpos.
Fonte: http://clinicamedicahuwc.blogspot.com.br/2012/07/eletroforese-de-
proteinas-uma-exame.html
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
14. FUNÇÕES + IMPORTANTES
ANTICORPOS:
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
↑ Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAffGYAJ/imuno-anticorpos-
antigenos?part=2
↓ Fonte: https://prezi.com/db6jmecff13e/anticorpos-cataliticos-cabs/ ↑ Fonte: https://pt.slideshare.net/anabzizou/imunidade-12676528
↓ Fonte:https://en.wikipedia.org/wiki/Immunoglobulin_A
↓ Opsonização
Fonte: http://merciacallou.blogspot.com.br/2011/02/relacionando-opsonizacao-
com-fagocitose.html
Ativação do
complemento
pela via
clássica →
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/antigenos
↑ IgA previne ligação de
germes nas mucosas.
Neutralização de toxinas, ↓ vírus e bactérias
-Enzimática
16. PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS ANTICORPOS
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Imunoglobulina Principais funções
IgG* - Anticorpo da resposta 2aria. - Fixa complemento.
- Opsonização de bactérias.
- Neutraliza toxinas bacterianas e vírus. -*Cruza a placenta.
IgA - IgA secretora compete com receptores bacterianos e virais nas
mucosas. Não fixa complemento.
IgM - Produzida na resposta 1aria. - Fixa complemento.
- É receptor de antígenos em linfócitos B. - Não cruza a placenta.
IgD - Função incerta. - Encontrado na superfície de linfócitos B e no soro.
IgE - Medeia a hipersensibilidade imediata.
- Principal defesa contra vermes. - Não fixa o complemento.
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
17. ESTRUTURA BÁSICA DA IMUNOGLOBULINA
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://www.infoescola.com/sistema-imunologico/anticorpos/
1. Cadeias:
Pesadas H (Heavy)
e Leves L (Light)
2. Regiões variáveis e
constantes
3. Pontes dissulfeto
4. Região da dobradiça
5. Domínios
6. Oligossacarídeos
-Na extremidade aminoterminal =
Fab (liga-se ao antígeno)
-Na extremidade carboxiterminal =
Fc (se liga a células, fixa
complemento, é responsável pela
passagem transplacentária)
18. ESTRUTURA BÁSICA – IMUNOGLOBULINA G – FORMA DE “Y”
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://www.msdlatinamerica.com/profissionais_da_saude/manual_merck/secao_12/secao_12_146.html
19. ESTRUTURA BÁSICA – IMUNOGLOBULINA G
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://www.msdmanuals.com/pt-
pt/casa/doen%C3%A7as-
imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-
imunol%C3%B3gico/imunidade-adquirida
1. Cadeias: As cadeias pesadas e leves são idênticas na mesma molécula de anticorpo.
1.1 Cadeias pesadas (H) H do inglês Heavy. Massa molecular = 50.000 a 70.000
São distintas em cada tipo de anticorpo.
1.2 Cadeias leves (L) L do inglês Light. Massa molecular = 25.000
Podem ser do tipo κ (kappa) ou λ (lambda).
No mesmo anticorpo são idênticas.
Ocorrem em todos os tipos.
2. Regiões variáveis (V) e constantes (C):
2.1 Cadeia pesada (H)
2.1.1 VH = 110 aminoácidos
2.1.2 CH = 330 – 440 aminoácidos
2.2 Cadeia leve (L)
2.2.1 VL = 110 aminoácidos
2.1.2 CL = 110 aminoácidos
3. Pontes dissulfeto: intercadeias e intracadeias.
20. Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Isotipos Símbolo da cadeia
pesada (Heavy)
% de Ig total no soro
IgG γ(Gamma)
75 %
IgA α(Alpha)
15 %
IgM μ (Mu)
9 %
IgD δ(Delta)
0,2 %
IgE ε (Épsilon)
0,004 %
DIFERENÇAS DOS ANTICORPOS EM SUAS CADEIAS PESADAS (H)
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
21. ESTRUTURA BÁSICA – IMUNOGLOBULINA G
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte:
https://commons.wikimed
ia.org/wiki/File:Anticorps.
png
4. Região da dobradiça: É a região com a qual os braços da molécula de anticorpo forma um Y.
Neste local há flexibilidade na molécula. A papaína cliva ligações peptídicas nesta região.
5. Domínios: São segmentos repetidos com dobramento tridimensional.
2.1 Domínios de cadeia pesada
2.1.1 VH
2.1.2 CH1- CH2 – CH3 [apenas em IgG, IgD e IgA]
CH1- CH2 – CH3 – CH4 [apenas em IgM e IgE ]
2.2 Domínios de cadeia leve
2.2.1 VL
2.1.2 CL
3. Oligossacarídeos: carboidratos acoplados ao domínio CH2.
Sítio de ligação do complemento.
Fonte:
http://www.asmabronquica.com.br/
medical/tratamento_asma_omalizu
mabe.html
22. CLIVAGEM COM PAPAÍNA
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: https://gl.wikipedia.org/wiki/Papa%C3%ADna
Fonte:
https://pt.slideshare.net/labimuno/anticorpos-
estrutura-1189605
Fab = fragmento que se liga
ao antígeno ( do inglês,
“fragment antigen-binding”).
N-terminal
---------------------------------
Fc= fração cristalizável (do
inglês, “fragment cristal
fraction”)
Carboxi-terminal
Fonte: http://brasilnabolivia.blogspot.com.br/2014/09/imunogenose-
antigenos-pag.html
23. Imunoglobulina G
cadeia γH (Gamma)
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte:
http://www.microbiologybook.org/Por
tuguese/immuno-port-chapter4.htm
- É divalente, possui duas regiões Fab.
- Fórmula molecular: H2L2
- Predomina na resposta secudária.
- Monomêrica
- Único anticorpo que atravessa a barreira
transplacentária sendo o Ac mais abundante
em recém´-nascidos.
- Fixa o complemento
- Possui quatro isotipos: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4.
- IgG2 é dirigido contra Ags polissacarídeos de capsulas
bacterianas. Fagócitos tem receptores γ H → opsonização.
- IgG1 corresponde a 65% das IgGs (meia-vida de 21 dias).
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
24. Imunoglobulina A
cadeia α H(Alpha)
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-
port-chapter4.htm
1. IgA Monomérica: sérica (H2L2)
2. IgA Dimérica (H4L4):
- É a principal imunoglobulina das secreções (colostro,
saliva, lágrima e tratos – respiratório, intestinal e genital).
- A função da IgA dimérica é impedir a ligação de micro-
organismos nas mucosas.
- A cadeia J (do inglês, “joining”) é sintetizada pelas
células epiteliais e conferem a IgG secretória a
capacidade de atravessar a superfície de mucosas e
proteger contra a degradação no trato intestinal.
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
25. Imunoglobulina M
cadeia μ H (Mu)
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte:
http://imunologiafamed.blogspo
t.com.br/2005/06/8-resposta-
imune-humoral.html/
1. IgM pentamérica (meia-vida de 10 dias)
- Possui dez regiões Fab. Tem maior avidez pelo Ag.
- Cadeia J liga monômeros por pontes dissulfeto entre
regiões Fc.
- Fórmula molecular: H10L10
- Predomina na resposta primária.
- Boa fixadora do complemento.
- Boa aglutinadora.
- Primeiro Ac a ser produzido pelo RN.
- Primeiro Ac sintetizado pelos linfócitos B virgens
quando são estimuladas pelo antígeno.
2. IgM monomérica
- Encontrada na superfície de células B virgens (naives)
onde atua como receptor de ligação ao antígeno (BcR).
Fonte:
https://pt.slideshare.net/
labimuno/linfcitos-b
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
26. Imunoglobulina D
cadeia δ H (Delta)
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter4.htm
- IgD é monomérica - (H2L2)
- Seu papel no soro é incerto.
- IgD é primariamente encontrada em
superfícies de célula B virgens (naives) onde
funciona como um receptor para antígeno. IgD
na superfície de células B tem aminoácidos
extras na região C-terminal para ancoramento
à membrana. Ela também se associa com as
cadeias beta de Ig-alfa e Ig-beta.
Fonte: http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-
chapter4.htm - Levinson, 2016. Capítulo 59.
27. Imunoglobulina E
cadeia ε H (Épsilon)
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-
chapter4.htm
- Monomérica – (H2L2)
- Medeia a hipersensibilidade imediata (anafilaxia) :
Região Fc se liga a mastócitos e basófilos
funcionando assim como receptor de antígeno; os
alérgenos então se ligam de forma cruzada
promovendo a liberação de histamina.
- Participa das defesas contra helmintos: A Ig E
específica para antígenos dos vermes ligam-se a
eosinófilos desencadenando a resposta de
Citotoxicidade Celular Dependente de Anticorpos
(ADCC).
Fonte:
http://www.asmabronquica.com.br/medical/infl
amacao_alergica.html
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
28. ISOTIPOS, ALOTIPOS E IDIOTIPOS:
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg7dEAA/i
munologia?part=3
- ISOTIPOS: diferenças em suas regiões constantes de
suas cadeias pesadas. Exemplos: Os tipos de anticorpos. O
isotipo IgG tem 4 subtipos, IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4.
- ALOTIPOS: diferentes indivíduos possuem diferentes
alelos que codificam as cadeias L (light) e H (heavy).
- IDIOTIPOS: são os determinantes antigênicos presentes
na região hipervaríavel da molécula de um anticorpo X.
Sendo assim se forma um outro anticorpo Y em resposta ao
anticorpo X, ou seja, um anti-anticorpo ou anti-
gamaglobulina.
Fonte:
http://www.biomedicinapadrao.com.br/2014/03/para-
que-serve-tecnica-de-imunofixacao.html
Fonte: https://imunologia96.wordpress.com/category/doencas-reumaticas/
Fonte: Levinson, 2016. Capítulo 59.
29. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
- Levinson, W. Microbiologia Médica e Imunologia. 13a Edição. Ed. ArtMed.
Porto Alegre – RS, 2016.
- Abbas,A.K.; Linchtman,A.H.; Pillai, S. Imunologia Básica: Funções e Distúrbios
do Sistema Imunológico. 4ª edição. Editora Elsevier, Rio de Janeiro – RJ.
2014.
- Roitt, I.M.; Brostoff, J.; Male, D.K. – Imunologia. 6ª edição. Editora Manole,
Barueri – SP. 2003.
- Stites, D.P., Teer, A.R. – Imunologia Básica. . 1a Edição. Ed. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro – RJ. 2008.
- Playfair, J.H.L.; Chain, B.M. – Imunologia Básica: Guia ilustrado de conceitos
fundamentais. 9ª edição. Editora Manole, Barueri-SP. 2013.
30. O SISTEMA
IMUNE NÃO
PERDOA...
zilkananeslima@gmail.com
...NEM EU.
VAMOS “COMPLEMENTAR” O
ASSUNTO ESTUDANDO MAIS SOBRE
O SISTEMA COMPLEMENTO.
Profª.Zilka: ANTÍGENOS-ANTICORPOS
Fonte: http://www.ageracaociencia.com/wp-
content/uploads/2016/03/946138_458258617700169_3717676765037045179_n.png
32. :
Sistemas de cascata
→ proteases ativadas
sequencialmente em
poucos segundos
100908070605040302010
≈ SISTEMA COMPLEMENTO
≈ SISTEMA DE COAGULAÇÃO
≈ SISTEMA FIBRINOLÍTICO
≈ SISTEMA DE CININAS
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
34. SISTEMAS DE PROTEASES PLASMÁTICAS
Sistema complemento → produzindo anafilatoxinas – C3a;
Sistema de coagulação → resultando na ativação de trombina, que cliva e fibrinogênio solúvel
circulante, produzindo um coágulo de fibrina insolúvel. Além disso, durante a clivagem do fibrinogênio,
a fibrina gera fibrinopeptídeos, que aumentam a permeabilidade vascular e são quimiotáticos para
leucócitos;
Sistema fibrinolítico → visando limitar o processo de coagulação, por meio da clivagem da fibrina,
solubilizando assim o coágulo de fibrina. Sem a fibrinólise e os outros mecanismos reguladores, o início
da cascata da coagulação poderia resultar em coagulação contínua e irrevogável de toda a
vascularização;
Sistema das cininas → na qual há a produção de cininas ativas, como a
bradicinina, que provoca o aumento da permeabilidade vascular, dilatação
arteriolar, contração do músculo liso dos brônquios e dor quando injetada na pele.
As proteínas circulantes de quatro sistemas inter-relacionados estão ligados em diversos aspectos da reação inflamatória.
http://www.infoescola.com/bioquimica/mediadores-quimicos-da-inflamacao-derivados-do-plasma-sanguineo/COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
35. Quando precisamos de resposta imediata
→ sistemas de cascata são ativados
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
38. SISTEMA COMPLEMENTO
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
→ Consiste em aproximadamente 20 proteínas
encontradas normalmente no soro.
→ “COMPLEMENTO” refere-se à habilidade dessas
proteínas em complementar os efeitos de outros
componentes do sistema imune.
→ Importante componente do sistema imune inato.
Fonte: Levinson, 2016.
Efeitos principais:
(1) Opsonização, ou seja, intensifica a fagocitose.
(2) Lise de células bacterianas, de aloenxertos e tumorais.
(3) Geração de mediadores que participam da inflamação e atraem
neutrófilos.
Fonte: https://www.slideshare.net/douglasmaia771/sistema-complemento-
37501724
39. SISTEMA COMPLEMENTO
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
Efeitos biológicos:
(1) Opsonização: As opsoninas C3b e C4b intensificam a fagocitose ligando a bactérias e vírus.
Em fagócitos, como o macrófago, tem receptor de C3b e C4b.
(2) Quimiotaxia: C5a → atrai PMN e intensifica adesão ao endotélio
Complexo C5,6,7 → atrai PMN
(3) Anafilaxia: C5a é a mais potente anafilotoxina. C3a, C4a → elas promovem a liberação
de histamina dos mastócitos - ↑ permeabilidade vascular e ↑contração da musculatura
lisa (broncoespasmo).
(4) Citólise: Inserção de C5b,6,7,8,9 na membrana celular → entrada de água e eletrólitos
→ LISE de células bacterianas, tumorais, fúngicas, eritrócitos,...
(5) Intensificação da produção de anticorpos: através da ligação de C3b a receptores na
superfície de linfócitos B.
Fonte: Levinson, 2016.
40. ATIVAÇÃO DA VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO
Antígeno Anticorpo C1q
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
41. SISTEMA COMPLEMENTO
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
→ A ativação do complemento requer a
clivagem de pró-enzimas tornando-as
ativas.
(1)VIA CLÁSSICA
(2)VIA DA LECTINA
(1)VIA DA ALTERNATIVA
Fonte: Levinson, 2016.
A VIA CLÁSSICA é ativada
pelo complexo antígeno-anticorpo
especifico sendo importante na
IMUNIDADE ADQUIRIDA.
AS VIAS DA LECTINA E
ALTERNATIVA são ativadas por
moléculas presentes na superfície
de patógenos sendo importantes
na IMUNIDADE INATA.
42. COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
__ __
C2 → C2a + C2b
“a” –fragmentos
pequenos*
“b” – fragmentos
grandes*
* Nomenclatura ATUAL seguida
por Levinson, mas não por todos
os autores.
Levinson, 2016.
- Uma linha sobreposta sobre
um complexo indica que este
está enzimaticamente ativo.
C3 convertase –
C4b2b ou C4b2a?
→ C4b2a é
a nomenclatura atual
45. SISTEMA COMPLEMENTO (VIA CLÁSSICA)
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
→ Complexos Ag-Ac ativam C1q em presença de Ca2+
→ C1 é composto por três proteínas: C1q,C1r e C1s.
→ C1q se liga a porção Fc de IgG ou de IgM.
→ C1 cliva C4 e C2, os fragmentos formam C4b ̅2b ̅ (a C3 convertase), que agora cliva C3 sérica
(forma nativa tem um tioéster intacto) em C3a ̅ e C3b ̅.
→ C3b ̅ fará parte do complexo C4b ̅,2b ̅,3b ̅ (a C5 convertase), que clivará C5 em C5a ̅ e C5b ̅.
→ C5b ̅ integra o complexo de ataque à membrana (MAC), onde se ajuntam C6, C7, C8 e C9,
promovendo a formação do poro na superfície da célula levando citólise.
Fonte: Levinson, 2016.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAQxIAE/sistema-complemento-nos-mecanismos-inatos-
defesa-organica?part=3
46. SISTEMA COMPLEMENTO (VIA DA LECTINA)
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
→ MBL* (Lectina ligante de manose)
se liga a resíduos terminais
de manose dos carboidratos
microbianos. *Também pode
ser chamada de MBP
(Proteína ligadora de manana).
→ Proteases (MASP) se complexam a MBL e cliva C4 e C2.
→ Os fragmentos formam C4b ̅2b ̅ (a C3 convertase), que agora cliva C3 sérica (forma nativa tem
um tioéster intacto) em C3a ̅ e C3b ̅.
→ C3b ̅ fará parte do complexo C4b ̅,2b ̅,3b ̅ (a C5 convertase), que clivará C5 em C5a ̅ e C5b ̅.
→ C5b ̅ integra o complexo de ataque à membrana (MAC), onde se ajuntam C6, C7, C8 e C9,
promovendo a formação do poro na superfície da célula levando citólise.
Fonte: Levinson, 2016.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAQxIAE/sistema-complemento-nos-mecanismos-
inatos-defesa-organica?part=3
* MBL é estruturalmente similar ao
C1q da via clássica.
47. SISTEMA COMPLEMENTO (VIA DA LECTINA)
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg0y4AB/capitulo-imuno-basica?part=4
49. SISTEMA COMPLEMENTO (VIA ALTERNATIVA)
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
Fonte: http://www.wikiwand.com/es/Tio%C3%A9ster
Tioéster→ É ativada quando C3 (H2O)
[forma alterada de C3 na qual a ligação
tioéster foi hidrolisada] na presença de
Mg2+ liga-se ao Fator B.
(Stites; Terr, 2008).
→ Complexo proteíco se liga a
superfície microbiana.
→ Ou quando C3b [com um tio éster clivado
originado na via clássica] é depositado na
superfície de um micro-organismo e forma
ligações covalentes estáveis com
(lipo)polissacarídeos, proteínas ou lipídeo A.
-{Ex: Endotoxina de bactérias Gram-
negativas, ácidos teicóicos de bactérias
Gram-positivas, parede celular fúngica,
envelopes virais} → C3b na presença de
Mg2+ liga-se ao Fator B.
(Abbas; Lichtman; Pillai, 2013)
→ O Fator B é clivado pela protease plasmática D ̅ e o fragmento Bb permanece ligado à C3b
formando do complexo C3b ̅Bb ̅ (C3 convertase da via alternativa).
→ Moléculas de C3b ̅Bb ̅ ligam-se a outra molécula adicional de C3b ̅ formando o complexo C3b ̅Bb ̅3b ̅
(C5 convertase da via alternativa) que clivará C5 em C5a ̅ e C5b ̅.
→ C5b ̅ integra o complexo de ataque à membrana, onde se ajuntam C6, C7, C8 e C9, promovendo a
formação do poro na superfície da célula levando citólise. (Levinson, 2016)
50. SISTEMA COMPLEMENTO (MAC em todas as vias)
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
→ C5b ̅6 ̅7 ̅8 ̅ 9 ̅ = MAC (do inglês “membrane attack complex”),
C9 polimeriza-se para formar um poro na membrana.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfifkAG/aula-complemento2
VIAALTERNATIVA
52. REGULAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO
EM MAMÍFEROS
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
(1) Inibidor de C1 (plasmático): Impede a reunião do complexo C1, que consiste nas
proteínas C1q, C1r e C1s, e bloqueia a ativação do complemento pela via clássica.
(2) Fator H (plasmático): liga-se a C3b impedindo a ativação da via alternativa.
(3) DAF = Fator aceleração de decaimento (proteína de membrana): Ligada a lipídios na
superfície de células de mamíferos que impede a formação do complexo de ataque a
membrana. Ação: liga-se a C4b e C3b; assim desloca C3b de Bb e C2b de C4b. (do inglês
decay-accelerating fator)
(4) Anticorpos livres: IgG e IgM não ligados ao antígeno deixam o sítio de ligação ao
componente C1q indisponível.
Fonte: Levinson, 2016.
53. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COMPLEMENTO - Profª.Zilka Nanes
- LEVINSON, W. Microbiologia Médica e Imunologia. 13a Edição. Ed. ArtMed. Porto Alegre –
RS, 2016.
- Abbas,A.K.; Linchtman,A.H.; Pillai, S. Imunologia Básica: Funções e Distúrbios do Sistema
Imunológico. 4ª edição. Editora Elsevier, Rio de Janeiro – RJ. 2014.
- Roitt, I.M.; Brostoff, J.; Male, D.K. – Imunologia. 6ª edição. Editora Manole, Barueri – SP.
2003.
- Stites, D.P., Teer, A.R. – Imunologia Básica. . 1a Edição. Ed. Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro – RJ. 2008.
- Playfair, J.H.L.; Chain, B.M. – Imunologia Básica: Guia ilustrado de conceitos fundamentais.
9ª edição. Editora Manole, Barueri-SP. 2013.