O documento descreve os principais conceitos da imunologia clínica, incluindo a estrutura e função dos anticorpos, suas subclasses, e a relação com os antígenos. Também aborda a resposta imune inata e adaptativa, assim como a memória imunológica e as respostas primária e secundária aos antígenos.
2. Histórico – descoberta de ANTICORPOS e
relação com ANTÍGENOS.
• O sistema imune é capaz de garantir a
proteção mais eficaz de indivíduos, numa
população, contras os mais diversos tipos de
agentes infecciosos como:
– Bactérias
– Vírus
– Fungos
– parasitas
3. Histórico – descoberta de ANTICORPOS e
relação com ANTÍGENOS.
• Resposta imune inata
I. Barreiras contra infecções
como a pele;
II. Células fagocitárias e
sistema complemento;
III. Proteínas de fase aguda
(PCR)
IV. Citosinas inflamatórias;
V. Células natural Killer (NK);
VI. Eosinófilos
• Resposta imune adaptativa
I. Estrutura e função de
anticorpos;
II. Anticorpos alguns
componentes do S.C.
III. Base celular de formação
de anticorpos
IV. Memória imunológica
V. Vacinas
VI. Respostas, primária e
secundária
4. Histórico – descoberta de ANTICORPOS e
relação com ANTÍGENOS.
• A RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA é iniciada
quanto há um reconhecimento específico dos
antígenos seja por anticorpos e alguns
componentes do Sistema Complemento,
sejam por meio do receptor de antígenos dos
linfócitos T (TCR);
5. Um pouco de história
• Há mais de um século o
conceito de
discriminação entre o
“próprio e o “não
próprio” pelo sistema
imune foi introduzido
por bateriologista Paul
Ehrlich,
aproximadamente em
1890.
7. • O termo “balas mágicas” foi criado por Ehrlich,
dando origem ao conceito de “receptores
específicos” em Biologia.
– Nem todos os corantes coram os tecidos – receptores
• 1890 – nascia a Imunologia com um ramo da
Bacteriologia Médica, ela própria um ramo
nascente da Medicina experimental criado por
Tasteur e Koch.
Um pouco de história
8. • Paul Ehrlich –
prêmio Nobel de
Medicina em 1908
• Introdução do
conceito do que é
“próprio de o não
próprio” pelo
sistema imune”
9. Relação de ANTICORPOS com
ANTÍGENOS
• A reação do anticorpo contra antígeno é
conhecida com antígeno-anticorpo.
– Os anticorpos são glicoproteinas presentes no sangue
do hospedeiro;
– Antígenos são quaisquer substâncias dos agentes
infecciosos que ao serem introduzidos no hospedeiro
são capazes de desencadearem a resposta imune com
o reconhecimento e produção de anticorpos e
ativação de células do sistema imune;
10. • O reconhecimento dos anticorpos dos
diversos antígenos presentes em diferentes
patógenos envolve ligações reversíveis e não
covalentes como:
– Pontes de hidrogênio
– Interações hidrofóbicas
– Interações van der waals
– Ligações iônicas
Relação de ANTICORPOS com
ANTÍGENOS
11. • AFINIDADE – força de ligação entre anticorpo e
antígeno;
• Kd – kilodauton (unidade de massa de medida)
– Descrever a concentração dos antígenos para ocupar
os locais de ½ das moléculas de anticorpos presentes
em uma solução com anticorpo.
– Um Kd menor indica uma interação de afinidade
mais forte e maior;
• Concentração menor de antígenos se faz necessária para
ocupar os espaços de ligação.
Relação de ANTICORPOS com
ANTÍGENOS
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14. • O soro de um indivíduo imunizado conterá uma
mistura de anticorpos com diferentes afinidades
ao antígeno de determinado patógeno.
• AVIDEZ – força total de ligação entre anticorpo e
antígenos;
– Região de dobradiça dos anticorpos possuem
flexibilidade que permite um único anticorpo seja
capaz de se ligar a antígenos multivalentes por mais
de um local de ligação.
Relação de ANTICORPOS com
ANTÍGENOS
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18. • Embora a afinidade de qualquer um dos locais
de ligação ao antígeno será a mesma para
cada epítopo (porção específica do antígeno
no qual se liga ao anticorpo), a força de
ligação do anticorpo ao antígeno deverá levar
em consideração a ligação a todos os locais de
todos os epítopos do antígeno disponível.
Relação de ANTICORPOS com
ANTÍGENOS
19. Anticorpos – estrutura, subclasses e
funções.
• Os ANTICORPOS se encontram presentes tanto em
fluidos corpóreos como na superfície de um número
limitado de tipos celulares;
• Os linfócitos B são as únicas células capazes de
produzir anticorpos e quando se inicia esta produção,
passam a ser chamados de PLASMÓCITOS.
• Em um indivíduo adulto saudável com 70Kg é capaz de
produzir cerca de 3g de anticorpos por dia
20. Estrutura Molecular dos Anticorpos
• Os diferentes anticorpos, também denominados
IMUNOGLOBULINAS ou isotipos compartilham
as mesmas características estruturais básicas.
• Variáveis nos locais que se ligam aos antígenos;
• A variabilidade de IMUNOGLOBULINAS permite a
ligação de diferentes anticorpos a número grande
de antígenos. Variação de 107 ou 109
• Cada molécula de anticorpo tem um núcleo
simétrico composto de duas cadeias leves (V)
24kD e duas cadeias pesadas (C) 55 ou 77kD.
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22. Diferentes subclasses de anticorpos
(isotipos)
• Classes e subclasses diferentes em relação às
suas cadeias pesadas.
– SUBCLASSES = ISOTIPOS
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27. Principais Funções dos anticorpos e
suas classes e subclasses
• As diferentes funções dos anticorpos são
desencadeadas pela capacidade de ligação
específica aos diferentes antígenos e também,
por serem capazes de interagir com outras
moléculas efetoras do sistema imune, como o
sistema complemento, e diferentes células do
S.I.
28. • FUNÇÕES EFETORAS
– Dependência da interação dos anticorpos com os
diversos antígenos – presentes no hospedeiro
– Interação com antígenos próprios – doenças
autoimunes
Principais Funções dos anticorpos e
suas classes e subclasses
29. • ESPECIFICIDADE
– Aspecto fundamental para o reconhecimento ao
antígeno, aonde as moléculas de anticorpos
podem se ligarem especificamente aos
antígenos, apresentando diferenças pequenas
entre suas estruturas bioquímicas.
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37. Reação Cruzada
• Anticorpos que são produzidos em resposta
aos micróbios, apresentam reação cruzada
aos antígenos do próprio hospedeiro.
39. • A resposta das moléculas de anticorpo variam
dependendo do tipo de antígeno, envolvendo
vários tipos celulares da resposta imune como
macrófagos e linfócitos T, a história prévia de
exposição ao antígeno e o local anatômico de
entrada deste antígeno.
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41. Funções das classes de anticorpos
• RECONHECIMENTO DE ANTIGENOS
• NEUTRALIZAÇÃO
• ELIMINAÇÃO DE PATÓGENOS E DE SUAS
TOXINAS
• A eliminação dos antígenos que é mediada
por anticorpos requer a participação de
outros sistemas efetores da resposta imune
como os macrófagos e S.C.
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43. • Os macrófagos e as células dendríticas = APC
• Interações com os antígenos por meio do
complexo principal de histocompatibilidade
(MHC);
– MHC – grande região genômica capaz de
apresentar antígenos próprios e não próprios.
Funções das classes de anticorpos
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46. • MHC1 – em todas as células nucleadas
• MHC2 – só aparecem em células apresentadoras de antígenos.
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48. • MHC1 – LT CD8 (citotóxicos)
• MHC2 – LT CD4(helper – auxiliar)
Então...
MHC1 – ativa LT CD8 (citotóxicos) para antígenos
intracelular
MHC2 – ativa LT CD4 (helper) antígenos
extracelular, capacita as células fagocíticas em
destruir a vesícula
49. • O sistema complemento é formado por mais
de 30 proteínas presentes no soro ou na
parede celular de diferentes tipos celulares de
hospedeiros e patógenos e pode ser ativado
por três vias diferentes;
– CLÁSSICA
– ALTERNATIVA
– LECTINA
Funções das classes de anticorpos
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51. • As funções dos anticorpos estão condicionados à
forma como são produzidos;
• Os anticorpos são primeiramente gerados a partir
de seus primeiros contatos com o antígeno
RESPOSTA PRIMÁRIA e quando interagem
através de segundo contato RESPOSTA
SECUNDÁRIA, são derivados da ativação de
linfócitos B denominados Linfócitos B de
memória.
Funções das classes de anticorpos
52. A resposta secundária se desenvolve mais rapidamente, de forma mais
intensa e duradoura, apresentando quantidades maiores de anticorpos do
que a reposta primária.
53. • A) 1ª exposição – primeiro contato com o
antígeno desencadeia resposta imune primária,
durante a qual são ativados linfócitos B e T que se
diferenciam em células efetoras e de memória.
54. • B) e C) 1 e 2 exposições – eliminando os antígenos, as
células efetoras desaparecem, permanecendo as células de
memória que promoverão uma resposta secundária mais
rápida, intensa e prolongada frente a um segundo contato
com o antígeno que desencadeou a resposta primária