Este documento discute:
1) A diferença entre escrita, alfabetização e letramento;
2) Como a escola pode produzir bons leitores, enfatizando a compreensão desde as primeiras etapas da alfabetização;
3) Como alfabetizar letrando, utilizando atividades de comunicação que demonstrem a função social da escrita.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e forneçam mais dados sobre o desempenho do veículo para reguladores. Os fabricantes teriam que mostrar que sistemas autônomos são seguros antes de colocá-los à venda.
1) A leitura é uma habilidade essencial na sociedade moderna e é exigida em diversos campos como o trabalho e o exercício da cidadania.
2) A leitura é uma prática social que depende do contexto, como a finalidade e o gênero textual, e também é um processo individual e dialógico de interpretação.
3) Ser um leitor competente requer dominar estratégias e procedimentos de leitura que permitam a compreensão crítica dos textos em diferentes situações sociais.
O texto conta a história de um rato que desapareceu e as consequências em cadeia disso, com cada personagem ou objeto sendo procurado ("Cadê?") até que no final a região Nordeste do Brasil também não é mais encontrada.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
Este documento lista 9 regras para os alunos seguirem na sala de aula com a professora Sofia. A primeira regra é ouvir a professora quando ela está falando. As outras regras incluem ouvir e seguir instruções com cuidado, trabalhar com atenção e empenho, levantar o dedo antes de falar, falar baixo ou em silêncio, ocupar o tempo livre sem perturbar os colegas, ser educado com a professora e colegas, ser amigo de todos e não magoar ninguém, e manter a sala
Este documento apresenta uma ficha pedagógica sobre o livro infantil "Corre corre, cabacinha". O resumo é:
1) A história conta a aventura de uma velhinha que encontra um lobo, um urso e um leão que querem comê-la, mas ela consegue enganá-los.
2) O livro baseia-se num conto popular português e usa ilustrações coloridas para contar a narrativa.
3) A ficha fornece informações sobre a autora, ilustrador, e
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e forneçam mais dados sobre o desempenho do veículo para reguladores. Os fabricantes teriam que mostrar que sistemas autônomos são seguros antes de colocá-los à venda.
1) A leitura é uma habilidade essencial na sociedade moderna e é exigida em diversos campos como o trabalho e o exercício da cidadania.
2) A leitura é uma prática social que depende do contexto, como a finalidade e o gênero textual, e também é um processo individual e dialógico de interpretação.
3) Ser um leitor competente requer dominar estratégias e procedimentos de leitura que permitam a compreensão crítica dos textos em diferentes situações sociais.
O texto conta a história de um rato que desapareceu e as consequências em cadeia disso, com cada personagem ou objeto sendo procurado ("Cadê?") até que no final a região Nordeste do Brasil também não é mais encontrada.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
Este documento lista 9 regras para os alunos seguirem na sala de aula com a professora Sofia. A primeira regra é ouvir a professora quando ela está falando. As outras regras incluem ouvir e seguir instruções com cuidado, trabalhar com atenção e empenho, levantar o dedo antes de falar, falar baixo ou em silêncio, ocupar o tempo livre sem perturbar os colegas, ser educado com a professora e colegas, ser amigo de todos e não magoar ninguém, e manter a sala
Este documento apresenta uma ficha pedagógica sobre o livro infantil "Corre corre, cabacinha". O resumo é:
1) A história conta a aventura de uma velhinha que encontra um lobo, um urso e um leão que querem comê-la, mas ela consegue enganá-los.
2) O livro baseia-se num conto popular português e usa ilustrações coloridas para contar a narrativa.
3) A ficha fornece informações sobre a autora, ilustrador, e
O documento apresenta informações biográficas do escritor Sérgio Capparelli e resumos de alguns de seus poemas, incluindo "Minha Sombra", "Ponto" e "A casa da Dona Rata". Também fornece sugestões para trabalhar os poemas em sala de aula.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera avançada, tela grande e bateria de longa duração por um preço acessível. O aparelho tem como objetivo atrair mais consumidores para a marca e aumentar sua participação no competitivo mercado de smartphones.
Os sinais para pontuação são recursos gráficos próprios da linguagem escrita. Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da fala. Basicamente, têm como finalidade:
1) Assinalar as pausas e as inflexões de voz (entoação) na leitura;
2) Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas;
3) Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade.
Este documento contém vários poemas infantis curtos que abordam temas como animais, chuva, brincadeiras, santos e o famoso conto de Chapeuzinho Vermelho.
Análise do poema os sapos, de manuel bandeirama.no.el.ne.ves
A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu em três dias intercalados em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Vários artistas apresentaram trabalhos visando uma reação da imprensa ao novo movimento. No entanto, os jornais criticaram fortemente os eventos, refletindo a incompreensão e escândalo do público presente.
O CCR (Concreto Compactado com Rolo) ou Concreto rolado é um concreto seco e compactado com rolos compressores que pode ser usado como base para placas de concreto ou na construção de barragens. Sua execução é rápida através do uso intensivo de equipamentos e apresenta propriedades mecânicas semelhantes ao concreto convencional apesar de sua aparência mais seca. O Brasil foi um dos países que mais estudou a técnica do CCR, sendo o segundo país com mais barragens construídas com este
Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção automatizados sejam seguros e éticos. A legislação também estabeleceria um quadro para testes e certificação de veículos autônomos.
As frutas e legumes comprados no mercado animadamente discutem suas qualidades e benefícios para a saúde. No entanto, Dona Maricota aparece e transforma as frutas em compota e os legumes em sopão, encerrando a discussão.
Poema Leilão de Jardim - Cecilia MeirelesApresentação1Marisabss
O poema descreve um leilão imaginário de elementos de um jardim, incluindo flores, borboletas, pássaros, caracóis, lagartos, formigueiros e sapos. A última estrofe revela que este é um leilão poético criado por vários autores.
O documento descreve a história dos Três Reis Magos, que ao verem uma nova estrela brilhante no céu souberam que o novo Rei havia nascido e decidiram segui-la até encontrarem Jesus em Belém, onde ofereceram presentes que representavam Sua realeza, divindade e humanidade.
Este documento descreve duas dinâmicas realizadas em um encontro com pais de catequese para ilustrar a importância da parceria entre a família e a Igreja na formação das crianças. A primeira dinâmica usa balões para simbolizar as crianças "saindo de casa" e os pais expressam medo de "soltá-los". A segunda mostra como a catequista não consegue cuidar de todas as crianças sozinha, necessitando do apoio dos pais como uma equipe.
O menino branco Miguel embarca em uma viagem e conhece meninos de diferentes cores em diversas terras. Ele faz amigos com meninos amarelos, pretos, vermelhos e castanhos, e aprende com cada um que é bom ser da cor deles. Ao retornar para casa, Miguel passa a acreditar que é bom ser de todas as cores.
O A estava sozinho até que apareceu o E. Logo depois surgiram o I, O e U, formando um grupo de vogais. As vogais ficaram felizes em estar juntas e passaram a brincar de formar palavras.
Este documento fornece informações sobre advérbios em português. Apresenta as classificações dos advérbios, exemplos de cada classe e locuções adverbiais. Também inclui um exercício para identificar advérbios em frases.
Baixe o Livro 'Zumbi o pequeno guerreiro' em PDFAugusto Bertotto
www.soescola.com
Baixe o Livro 'Zumbi o pequeno guerreiro' em PDF
O Quilombo dos Palmares durou mais de cem anos e seu líder mais conhecido foi Zumbi, que atualmente faz parte da galeria oficial de heróis brasileiros. Como terá sido a infância de Zumbi? Incomodado por essa pergunta e usando livremente sua imaginação, Kayodê cria uma história com muita reflexão, ação e também humor. Este livro convida o leitor a fazer uma pequena viagem e traz subsídios para se conhecer um pouco mais a história afro-brasileira.
* Todo o livro está disponível em PDF e você pode baixar com apenas um CLIQUE e com uma excelente qualidade.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas esperam que o produto ajude a empresa a crescer em novos mercados e aumentar sua receita nos próximos anos.
O documento é uma instrução para uma criança sobre como terminar a leitura de uma história e chamar a professora para relatar que terminou. Ele pergunta o nome da história lida e o que paz significa para a criança, e então instrui a chamar a professora após terminar para relatar o término da leitura.
O documento descreve a paralisia cerebral, incluindo suas causas, sintomas, tipos e formas de tratamento. A PC ocorre devido a lesões cerebrais antes, durante ou após o nascimento e pode afetar os movimentos, aprendizagem e outras funções. O diagnóstico é feito entre 2-3 anos de idade e exames de imagem podem identificar o tipo e gravidade da lesão. O tratamento envolve terapias, medicamentos e tecnologias assistivas para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
A inclusão é uma realidade concreta. Ter ou não alunos portadores de necessidades especiais junto com os de ensino regular é uma discussão diária. Há os que afirmam ser improdutivo, enquanto outros defendem esta prática veementemente. Cada criança é única e especial. Prova disso é ter um aluno com Paralisia Cerebral em classe regular do 3º ano. O trabalho é desenvolvido na Escola General Osório com Paulo Gabriel (8 anos). A experiência deste ano letivo de 2012 é sem sombra de dúvida, extraordinária. Gabriel, como prefere ser chamado, lê, calcula e participa das aulas com dedicação, alegria e entusiasmo. Dedicação que deve ser creditada também à mãe, que permanece na escola para qualquer auxílio necessário. Gabriel, como constatam a diretora da escola e a mãe, desenvolveu-se muito este ano. Seu avanço é diariamente comprovado. Paralisia Cerebral: reinventando o cotidiano apresenta os trabalhos desenvolvidos com ele, fotos e vídeos de atividades realizadas em aula.
O documento apresenta informações biográficas do escritor Sérgio Capparelli e resumos de alguns de seus poemas, incluindo "Minha Sombra", "Ponto" e "A casa da Dona Rata". Também fornece sugestões para trabalhar os poemas em sala de aula.
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Os sinais para pontuação são recursos gráficos próprios da linguagem escrita. Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da fala. Basicamente, têm como finalidade:
1) Assinalar as pausas e as inflexões de voz (entoação) na leitura;
2) Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas;
3) Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade.
Este documento contém vários poemas infantis curtos que abordam temas como animais, chuva, brincadeiras, santos e o famoso conto de Chapeuzinho Vermelho.
Análise do poema os sapos, de manuel bandeirama.no.el.ne.ves
A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu em três dias intercalados em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Vários artistas apresentaram trabalhos visando uma reação da imprensa ao novo movimento. No entanto, os jornais criticaram fortemente os eventos, refletindo a incompreensão e escândalo do público presente.
O CCR (Concreto Compactado com Rolo) ou Concreto rolado é um concreto seco e compactado com rolos compressores que pode ser usado como base para placas de concreto ou na construção de barragens. Sua execução é rápida através do uso intensivo de equipamentos e apresenta propriedades mecânicas semelhantes ao concreto convencional apesar de sua aparência mais seca. O Brasil foi um dos países que mais estudou a técnica do CCR, sendo o segundo país com mais barragens construídas com este
Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção automatizados sejam seguros e éticos. A legislação também estabeleceria um quadro para testes e certificação de veículos autônomos.
As frutas e legumes comprados no mercado animadamente discutem suas qualidades e benefícios para a saúde. No entanto, Dona Maricota aparece e transforma as frutas em compota e os legumes em sopão, encerrando a discussão.
Poema Leilão de Jardim - Cecilia MeirelesApresentação1Marisabss
O poema descreve um leilão imaginário de elementos de um jardim, incluindo flores, borboletas, pássaros, caracóis, lagartos, formigueiros e sapos. A última estrofe revela que este é um leilão poético criado por vários autores.
O documento descreve a história dos Três Reis Magos, que ao verem uma nova estrela brilhante no céu souberam que o novo Rei havia nascido e decidiram segui-la até encontrarem Jesus em Belém, onde ofereceram presentes que representavam Sua realeza, divindade e humanidade.
Este documento descreve duas dinâmicas realizadas em um encontro com pais de catequese para ilustrar a importância da parceria entre a família e a Igreja na formação das crianças. A primeira dinâmica usa balões para simbolizar as crianças "saindo de casa" e os pais expressam medo de "soltá-los". A segunda mostra como a catequista não consegue cuidar de todas as crianças sozinha, necessitando do apoio dos pais como uma equipe.
O menino branco Miguel embarca em uma viagem e conhece meninos de diferentes cores em diversas terras. Ele faz amigos com meninos amarelos, pretos, vermelhos e castanhos, e aprende com cada um que é bom ser da cor deles. Ao retornar para casa, Miguel passa a acreditar que é bom ser de todas as cores.
O A estava sozinho até que apareceu o E. Logo depois surgiram o I, O e U, formando um grupo de vogais. As vogais ficaram felizes em estar juntas e passaram a brincar de formar palavras.
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O Quilombo dos Palmares durou mais de cem anos e seu líder mais conhecido foi Zumbi, que atualmente faz parte da galeria oficial de heróis brasileiros. Como terá sido a infância de Zumbi? Incomodado por essa pergunta e usando livremente sua imaginação, Kayodê cria uma história com muita reflexão, ação e também humor. Este livro convida o leitor a fazer uma pequena viagem e traz subsídios para se conhecer um pouco mais a história afro-brasileira.
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O documento descreve a paralisia cerebral, incluindo suas causas, sintomas, tipos e formas de tratamento. A PC ocorre devido a lesões cerebrais antes, durante ou após o nascimento e pode afetar os movimentos, aprendizagem e outras funções. O diagnóstico é feito entre 2-3 anos de idade e exames de imagem podem identificar o tipo e gravidade da lesão. O tratamento envolve terapias, medicamentos e tecnologias assistivas para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
A inclusão é uma realidade concreta. Ter ou não alunos portadores de necessidades especiais junto com os de ensino regular é uma discussão diária. Há os que afirmam ser improdutivo, enquanto outros defendem esta prática veementemente. Cada criança é única e especial. Prova disso é ter um aluno com Paralisia Cerebral em classe regular do 3º ano. O trabalho é desenvolvido na Escola General Osório com Paulo Gabriel (8 anos). A experiência deste ano letivo de 2012 é sem sombra de dúvida, extraordinária. Gabriel, como prefere ser chamado, lê, calcula e participa das aulas com dedicação, alegria e entusiasmo. Dedicação que deve ser creditada também à mãe, que permanece na escola para qualquer auxílio necessário. Gabriel, como constatam a diretora da escola e a mãe, desenvolveu-se muito este ano. Seu avanço é diariamente comprovado. Paralisia Cerebral: reinventando o cotidiano apresenta os trabalhos desenvolvidos com ele, fotos e vídeos de atividades realizadas em aula.
Este documento trata sobre la enseñanza y el aprendizaje de la lectura en personas con discapacidad motora. Explica que la discapacidad motora incluye dificultades para manipular objetos y moverse, y las barreras en el contexto. La parálisis cerebral es el déficit motor más común, y puede ser espástica, atáxica o discinética. También puede haber problemas cognitivos, de comunicación o sensoperceptivos asociados. Se describen métodos sintéticos y analíticos para la enseñanza
O documento discute paralisia cerebral (PC), definindo-a como uma encefalopatia crônica não progressiva da infância caracterizada por alterações de movimentos e postura. Descreve os principais sinais da PC, incluindo espasticidade, ataxia, tremor, dismetria e disartria. Também aborda a epidemiologia, fatores de risco, classificações e aspectos bucais relacionados à PC.
O documento discute a paralisia cerebral, definindo-a como um distúrbio do movimento e tônus persistente causado por lesão cerebral não progressiva. Apresenta as principais classificações da paralisia cerebral de acordo com o tônus muscular afetado (espástica, atetósica e atáxica), assim como os principais fatores etiológicos. Também descreve as características motora e funcional de cada forma.
O documento descreve o Projeto Assistencial Novo Céu, uma instituição filantrópica que acolhe pessoas com paralisia cerebral. A instituição oferece cuidados multidisciplinares a 60 pessoas atualmente e busca captar recursos para expandir sua capacidade para 80 pessoas. O documento também fornece informações sobre como empresas e indivíduos podem colaborar com doações financeiras e materiais.
Este documento fornece receitas para crianças com Paralisia Cerebral para ajudar a lidar com problemas nutricionais comuns como desnutrição, obstipação, obesidade, refluxo gastroesofágico e disfagia. Inclui 14 receitas com instruções de preparação detalhadas.
O documento discute recomendações para a construção de escolas inclusivas no Brasil, abordando tópicos como: (1) familiarização com a Declaração de Salamanca, que defende a educação para todos; (2) reflexão sobre as implicações práticas da Declaração, como ajustes necessários em projetos pedagógicos e práticas docentes; (3) educação especial e necessidades educacionais especiais.
Trabalho Desporto Para Deficientes Ana Filipa Paradelofibutterfly
O documento lista vários esportes que pessoas com deficiências podem praticar, incluindo atletismo, basquetebol, boccia, ciclismo, equitação, esgrima, futebol, goalball, halterofilismo, judô, natação, rugby, tênis de mesa, tênis, tiro, tiro com arco e vôlei sentado. Muitos desses esportes foram adaptados para atletas com deficiências motoras, visuais ou outras limitações físicas.
A palavra ataxia tem origem gregra e significa desorganização;
“O conceito de ataxia designa a falta de coordenação dos diversos grupos musculares que participam do movimento. O distúrbio pode referir-se tanto a velocidade e amplitude do movimento como na direção e na força com a qual ele é realizado.”
Caracterizada pela presença de dismetria (desorientação espacial/distância), disdiadococinesia (dificuldade em movimentos rápidos e alternados), decomposição de movimentos (aceleração/desaceleração) e disartria (
A principal função do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos, quando ocorre uma lesão do cerebelo as crianças com lesão apresentam ataxia ou seja, marcha “cambaleante” por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, pouca coordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo.
O documento descreve diversos tipos de deficiências físicas e intelectuais, incluindo paralisia, nanismo, deficiência visual e auditiva. Também discute deficiência múltipla, surdocegueira, ataxia, autismo e a importância de tratar todas as pessoas com respeito.
The document is a Portuguese language storybook titled "The Three Little Pigs" written by Simone Helen Drumond Ischkanian for educating students about autism. It contains the story followed by sections for a school, teacher, student, grade and class to be filled in. The purpose is to help teach children about autism through the well-known story.
[1] O documento discute as condutas clínicas e éticas do cirurgião dentista no atendimento de pacientes com necessidades especiais. [2] Pacientes com necessidades especiais geralmente possuem higiene oral precária e são mais propensos a doenças periodontais e cáries devido a limitações motoras e uso de medicamentos. [3] Para esses pacientes, pode ser necessário contenções físicas ou psicológicas, e em alguns casos a anestesia geral é a melhor opção de tratamento.
Este documento discute estratégias para a alfabetização inclusiva de crianças com deficiência. Ele aborda:
1) A importância de criar ambientes alfabetizadores que favoreçam a aprendizagem de todas as crianças;
2) O uso de jogos e brincadeiras como recursos didáticos inclusivos para a apropriação do sistema alfabético;
3) Estratégias específicas para alfabetizar crianças com deficiências visuais, auditivas, motora e intelectual.
O documento apresenta um quadro comparativo de diferentes tendências pedagógicas, descrevendo o papel da escola, os conteúdos, métodos, relação professor-aluno e manifestações de cada uma. As tendências incluem a pedagogia liberal tradicional, a progressista renovadora, a tecnicista, a libertadora inspirada por Paulo Freire, a libertária e a crítico-social dos conteúdos.
Pessoas portadoras de necessidades especiais são aqueles com deficiências físicas, sensoriais ou mentais que os tornam "diferentes". Embora possam ter limites, eles ainda sonham e merecem respeito como seres humanos com os mesmos direitos e deveres dos demais. A coragem e força de vontade são necessárias para superar os desafios.
Este projeto visa conscientizar alunos do 2o ano sobre a importância do meio ambiente através de 3 aulas que abordam recursos naturais, interferência humana e formas de preservação, envolvendo diversas disciplinas. As atividades incluem pesquisas, debates, músicas e produção de mensagens sobre cuidados com o meio ambiente.
I. As crianças aprenderam as regras da biblioteca e como cuidar dos livros.
II. Foram contadas várias histórias no momento do conto, incluindo "A Lagarta Raio de Lua", "O Nabo Gigante" e "Sou especial porque sou eu!".
III. As atividades na biblioteca ensinaram valores como a amizade, a solidariedade e a aceitação das diferenças.
Sugestões de palavras e expressões para uso em RelatórioTela Souza
O documento fornece sugestões de palavras e expressões mais adequadas para usar em relatórios escolares ao invés de termos pejorativos. As sugestões enfatizam descrever observações sobre o desenvolvimento e comportamento dos alunos de forma construtiva.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita nas crianças e como incentivar a leitura em sala de aula. A leitura é essencial para reduzir o fracasso escolar, mas as crianças precisam ser motivadas a gostar de ler através de técnicas como contar histórias e tornar a leitura uma atividade prazerosa, não obrigatória. A leitura compartilhada é uma estratégia eficaz para aproximar as crianças do mundo letrado.
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITAcefaprodematupa
Este documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita em crianças. A leitura é essencial para a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal e a resolução de problemas como o fracasso escolar. Professores devem incentivar a leitura de forma prazerosa para despertar o interesse das crianças, ao invés de torná-la uma obrigação. A leitura compartilhada é uma estratégia eficaz para aproximar crianças do mundo da leitura e da escrita.
O documento discute a alfabetização de crianças e como a prática pedagógica deve estar alinhada com a proposta curricular. Ele apresenta cinco eixos essenciais para a alfabetização: oralidade, leitura, apropriação do sistema de escrita, produção de texto e valorização da cultura escrita. Além disso, fornece exemplos de como professores aplicam esses eixos em sala de aula.
O documento discute a importância da leitura como forma prazerosa de aprendizagem e desenvolvimento. Ele enfatiza a necessidade de envolver a comunidade escolar no incentivo à leitura, incluindo pais, professores e funcionários. Também destaca a importância do professor como mediador na seleção de textos adequados e no uso de estratégias pedagógicas para motivar os alunos.
Este documento discute a importância da leitura e apresenta fundamentos para entender o processo de leitura. Aborda a leitura como uma atividade cognitiva e social complexa, que vai além da decodificação. Destaca que um leitor competente precisa de habilidades que podem ser ensinadas ao longo da vida, e não apenas na alfabetização inicial. Aponta como o professor pode ajudar os alunos a compreender melhor diferentes tipos de texto.
Este documento apresenta uma pesquisa sobre as concepções e práticas pedagógicas de leitura na Educação de Jovens e Adultos em uma escola pública em Cuiabá, MT. A pesquisa objetiva entender os diferentes modos de leitura dos alunos e refletir sobre o ensino e aprendizagem da leitura. Os dados preliminares indicam que a leitura ocupa lugar de destaque na sala de aula por meio de variedade de gêneros textuais e instiga elementos de construção do texto.
1. O projeto tem como objetivo desenvolver alunos leitores críticos e participativos por meio da leitura compartilhada diária.
2. A leitura é justificada pela intenção de proporcionar aos alunos interação com o mundo letrado e descobrir o prazer da leitura.
3. O público-alvo são alunos do 1o ao 5o ano do ensino fundamental, e o projeto será implementado ao longo do ano letivo com eventos comemorativos.
1) O projeto tem como objetivo desenvolver habilidades de leitura e escrita em alunos do 1o ao 5o ano do ensino fundamental para formar cidadãos críticos por meio da leitura diária.
2) A justificativa é que muitos alunos não gostam de ler, o que afeta negativamente seu desempenho escolar. O projeto visa incentivar o hábito da leitura.
3) O material inclui livros literários e informativos de qualidade para criar um acervo de leitura na sala de a
O documento discute as práticas de leitura nos anos iniciais da educação básica e sua importância no processo de aprendizagem. Ele apresenta os resultados de uma pesquisa de campo sobre como a leitura é ensinada nos primeiros anos escolares e como isso contribui para o desenvolvimento dos alunos. O documento enfatiza o papel fundamental do professor em promover o gosto pela leitura por meio de atividades lúdicas e em desenvolver habilidades para formar leitores competentes.
O documento discute diversos aspectos da leitura na escola, incluindo: 1) A importância de se trabalhar com diferentes objetivos, modalidades e textos para caracterizar as práticas de leitura; 2) A necessidade de planejamento para as práticas de leitura escolar, incorporando as necessidades dos alunos; 3) A diferença entre simplesmente "mandar o aluno ler" e envolvê-lo significativamente nas situações de leitura.
RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI Sérgio Roberto G...christianceapcursos
O documento discute as relações essenciais para a formação de leitores no século XXI, argumentando que a família, a escola e as novas tecnologias desempenham papéis importantes. A família e a escola devem incentivar o hábito da leitura desde cedo, enquanto as novas tecnologias podem facilitar o acesso aos livros e à leitura. Professores precisam usar estratégias criativas que integrem tecnologia de forma a engajar os alunos e promover o desenvolvimento
O documento discute a importância da leitura na educação de crianças e estudantes. Ele argumenta que a escola deve incentivar o hábito da leitura e proporcionar experiências que despertem o interesse dos alunos, já que a realidade atual os afasta da leitura. A leitura é vista como essencial para o desenvolvimento dos estudantes e para que possam compreender melhor o mundo.
Este documento descreve um projeto de leitura para desenvolver habilidades de leitura e escrita entre estudantes. O projeto visa promover a motivação para a leitura através da biblioteca escolar, disponibilizando diversos materiais e organizando atividades para estudantes e professores.
O documento discute estratégias para incentivar o hábito da leitura entre alunos, como visitas à biblioteca, contação de histórias e músicas. O objetivo é fazer com que a leitura seja prazerosa e significativa para as crianças e ajude no seu desenvolvimento.
O documento descreve o Projeto Ler+ da Escola de Ensino Fundamental e Médio “Alto Rio Possmoser”. O projeto tem como objetivo oportunizar o acesso a obras literárias e desenvolver a competência leitora dos alunos das 5a a 8a séries do Ensino Fundamental e 1o ao 3o ano do Ensino Médio através de atividades como pesquisa, produção de murais e uma Mostra Literária.
1) A leitura e escrita são dinâmicas constantes na proposta da Rede Salesiana de Escolas, que busca desenvolver essas habilidades nos estudantes.
2) A leitura deve estar ligada à realidade para ser significativa, não sendo um ato passivo, mas sim um processo complexo influenciado por diversos fatores.
3) Desenvolvimentistas como Piaget, Vygotsky e Ferreiro contribuíram para entender como as crianças aprendem a ler e escrever, mostrando que a aprendizagem é construída
Este projeto visa promover o hábito da leitura entre os alunos através de atividades semanais de incentivo à leitura e um concurso de produções sobre a importância da leitura. O projeto ocorrerá de maio a novembro de 2009 com reuniões de planejamento e avaliação com professores.
1) O documento explora as práticas de leitura na educação infantil, analisando práticas em salas de escolas públicas e privadas no Recife.
2) Foram observadas aulas e entrevistadas professoras, identificando diversas práticas de leitura comuns a todas as salas, como roda de história.
3) Nas escolas públicas, as crianças tinham acesso controlado aos livros, diferente das escolas privadas onde o acesso era livre.
1) O documento discute a importância da contação de histórias na formação de leitores, justificando a necessidade de investigar estratégias para melhorar o ensino da leitura.
2) Atualmente, os alunos parecem não gostar de ler ou não saber ler, o que pode estar relacionado à falta de formação dos professores como leitores.
3) A contação de histórias é proposta como uma estratégia possível para engajar os alunos e formá-los como leitores críticos.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de um blog para estimular a leitura de contos de autores gaúchos entre estudantes do ensino médio. O objetivo era motivar os alunos a ler e comentar os contos, aproveitando as vantagens das novas tecnologias. A pesquisa analisou os benefícios da leitura para a formação dos estudantes e como o blog pode ajudar a despertar o interesse pela leitura de literatura.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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2. 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (PDE)
LETRAMENTO E PARALISIA CEREBRAL
CURITIBA, 2007
3. 3
COORDENADORA DO PROGRAMA NA UFPR
Leila de Locco
ORIENTADORA
Miriam Aparecida Graciano de Souza Pan
Departamento de Psicologia -UFPR
AUTORA
Joana Schiliam Ferraz
Professora PDE
4. 4
PREFÁCIO
A sociedade contemporânea está cada vez mais fundamentada na
escrita, que, hoje, não se restringe ao suporte do papel, pois também está
amplamente inserida nos meios eletrônicos. Dessa maneira, a simples
aquisição do código escrito não é o bastante para que o indivíduo compreenda
os diferentes gêneros de linguagem aos quais está exposto. Para que isso
ocorra é necessário que esteja inserido nas práticas culturais de leitura e
escrita, ou seja, letrado. O processo de letramento se difere da alfabetização,
pois implica que se aprenda a ler e a escrever em um contexto no qual essas
práticas façam sentido. Assim, são compreendidos tanto a apropriação das
técnicas de alfabetização quanto o espaço de convívio e o hábito de utilização
da escrita e da leitura.
Nesse trabalho, enfocamos o processo de letramento escolar para
alunos com paralisia cerebral. Esses alunos necessitam de ajudas e apoios
intensos, pois a suas próprias condições de vida as impõem, tais como
dificuldades para andar, sentar, manter a cabeça posicionada adequadamente,
falar, utilizar as mãos para segurar objetos ou escrever, organizar a escrita
espacialmente no papel, ler textos escritos com letras pequenas. Por isso, são
necessárias adaptações para mediar o processo de aprendizagem, onde são
fundamentais as interações e as interlocuções que ocorrem em todas as
situações de vida desses alunos.
Este documento foi pensado na forma de perguntas e respostas
para facilitar a localização das questões que frequentemente são levantadas
pelos professores. Entretanto não tem a pretensão de esgotar a temática
apresentada, mas objetiva levantar no professor algumas inquietações, que o
leve a pesquisar, enriquecer e superar as possíveis lacunas deixadas.
Joana Schiliam Ferraz
5. 5
SUMÁRIO
1 QUAL A DIFERENÇA ENTRE ESCRITA, ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO?..................................................................................................6
2 COMO A ESCOLA PODE PRODUZIR BONS LEITORES?............................7
3 COMO ALFABETIZAR LETRANDO?...................................………………...10
4 O QUE É PARALISIA CEREBRAL?.............................................................11
5 O QUE É COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA?................................................15
6 COMO INTRODUZIR A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA AMPLIADA
ESCRITA NA ESCOLA?...................................................................................16
7 COMO CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL PODEM TER ACESSO
AO COMPUTADOR?........................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................20
6. 6
É importante que se diga que apesar de estarem indissolúvel e
inevitavelmente ligados entre si, escrita, alfabetização e letramento nem
sempre têm sido enfocados como um conjunto pelos estudiosos. Contudo a
relação entre eles é aquela do produto e do processo: enquanto os
sistemas de escrita são um produto cultural, a alfabetização e o letramento
são processos de aquisição de um sistema escrito.
A alfabetização é o processo de apropriação da leitura e escrita,
geralmente realizado na escola por meio da adoção de encaminhamentos
metodológicos específicos, planejados e sistematizados para esse fim. Na
alfabetização, está em foco o domínio do código, ou seja, a compreensão
das relações entre fonemas (sons) e grafemas, pois sua natureza
compreende o domínio de habilidades de decodificação (ler) e codificação
(escrever) próprios da mecânica da escrita.
Segundo Pan (2006, p.71):
O ensino da escrita nas sociedades letradas, tecnológicas, tem como objetivo
potencializar o cidadão para lidar com as estruturas de poder. Ser capaz de usar a
leitura e a escrita não significa apenas adquirir uma maior mobilidade na sociedade,
mas significa também usar esse conhecimento como meio de tomar consciência da
realidade e transformá-la. O domínio dos diversos usos e funções da escrita envolve
o acesso a outros mundos públicos e institucionais (mídia, tecnologia, burocracia) e a
possibilidade de acesso ao poder.
Já, o letramento, não se refere apenas às práticas escolares de
alfabetização, mas a todas as práticas que envolvem as pessoas que
convivem nos meios letrados. É inegável que nossa relação com o meio
cultural seja mediada pela leitura e pela escrita em quase todas as
atividades que realizamos. Esse universo de significações decorrentes da
interação ativa entre leitura e escrita nas práticas sociais tem efeitos que
possibilitam o letramento do sujeito, ainda que ele não tenha sido
formalmente alfabetizado na escola.
O letramento representa o coroamento de um processo histórico de
transformação e diferenciação no uso de instrumentos mediadores.
Representa também a causa da elaboração de formas mais sofisticadas do
comportamento humano, o que Vygotsky denominou “processos mentais
1. Qual a diferença entre escrita, alfabetização e letramento?
7. 7
superiores”, tais como: raciocínio abstrato, memória ativa, resolução de
problemas, etc.
Em termos sociais mais amplos, o letramento é apontado como sendo
produto do desenvolvimento do comércio, da diversificação dos meios de
produção e da complexidade crescente da agricultura. Ao mesmo tempo,
dentro de uma visão dialética, torna-se uma causa de transformações
históricas profundas, com o aparecimento da máquina a vapor, da
imprensa, do telescópio, e da sociedade industrial como um todo.
A temática do letramento vem sendo discutida em diferentes áreas,
com importantes contribuições da lingüística. A pesquisadora de destaque
nas últimas décadas é Magda Soares.
Produzir bons leitores é um desafio para a escola em todas as partes
do mundo. Do ensino fundamental à universidade, professores se queixam
de que a maioria dos alunos lê mal e não sabe usar os livros para estudar.
Pais, educadores e editores lamentam que o gosto pela leitura esteja
desaparecendo.
O bom leitor não se faz por acaso. Muitos são formados na infância,
em famílias que lhes podem oferecer contato com a literatura infantil e em
escolas que proporcionam experiências positivas no início da alfabetização.
A maneira pela qual o alfabetizador encara o ato de ler determina, em
grande parte, sua maneira de ensinar. Praticamente todo o trabalho de
alfabetização em nossas escolas (seja qual for o método adotado) parte do
pressuposto de que o importante é ensinar o mecanismo de decodificação,
porque depois a compreensão virá automaticamente.
O pressuposto está errado. Antes mesmo de ensinar a decodificar as
letras e os sons, é preciso mostrar aos alunos o que se ganha, o que se
aprende com a leitura, mas isso só será possível por meio de atividades
que façam sentido, que visem a compreensão da leitura desde as etapas
iniciais da alfabetização. Caso contrário, muitos continuarão pensando que
a leitura é uma tarefa difícil, complicada e inútil.
2. Como a escola pode produzir bons leitores?
8. 8
A leitura é mais eficiente quando os leitores conhecem as convenções,
as características, o tipo de estrutura própria do texto cuja leitura vão iniciar.
Livros didáticos, reportagens, fotonovelas, fábulas, crônicas, poesias e
contos são escritos diferentemente. Suas estruturas diversas obedecem
convenções nem sempre muito claras para leitores iniciantes. Quanto mais
se conhece as convenções de gênero, mais fácil é abordar o texto com
segurança.
O professor precisa ensinar o leitor a compreender as intenções
comunicativas do autor. O texto foi escrito para informar, divertir, apresentar
uma argumentação, transmitir ordens, vender um produto ou o quê? Quanto
mais o leitor souber sobre o autor, suas intenções e condições de produção
do texto – em que época, em que lugar, por que foi escrito -, mais
facilmente o leitor criará expectativas que serão muito úteis para ajudá-lo na
interpretação.
O leitor não deve apenas ter expectativas sobre o que o autor vai
comunicar, mas deve ter uma razão para fazer a leitura. Os objetivos do
leitor determinam as suas estratégias de leitura e o ritmo que imprime à
atividade.
Dependendo daquilo que se busca – informação, distração, idéias
novas ou confirmação de outras já conhecidas -, a leitura é feita de modo
diferente. Quando quer apenas localizar uma data, um nome, um número
de telefone, uma informação precisa, a atenção do leitor pode ser
eficientemente dirigida para a busca daquele único detalhe, descartando o
que não interessa a seus objetivos imediatos.
Quando se quer estudar, aprender por meio do texto, naturalmente a
leitura é mais elaborada, mais vagarosa: é preciso destacar os argumentos
principais, verificar conclusões, fazer a ligação entre o que já conhecemos e
as idéias novas expostas pelo autor.
Quanto mais se sabe sobre o gênero do texto, as intenções do autor e
sobre o próprio tema, tanto mais eficiente será a leitura. Pode-se dialogar
com o autor, concordar ou discordar, fazer perguntas e procurar respostas.
Pode-se criticar. As experiências anteriores de leitura e de vida, no sentido
amplo, influenciam as atitudes do leitor e a sua capacidade de interpretar e
criticar.
9. 9
O gosto pela leitura pode ser cultivado desde a alfabetização. A
maioria dos pesquisadores da área da leitura dizem que é preciso mostrar
às crianças que saber ler é “fazer acordar as histórias” que dormem nos
livros. Atividades de leitura bem selecionadas mostram aos alunos que eles
se alfabetizam para aprender, para divertir-se, e para fins práticos, como ler
um cartaz, um aviso. Essa sensibilização deve ser acompanhada de leitura
livre, não guiada. As diferentes hipóteses de leitura (memorização de texto,
adivinhação do que pode estar escrito, invenção de história a partir da
gravura) podem ser feitas desde muito cedo. Se a criança vai se enganar,
compreender mal, não importa, dizem os autores. O importante é o que ela
faz para entender bem.
A seguir destacamos algumas condições de êxito na aprendizagem da
leitura:
1) Valorizar a oralidade da criança e sua cultura fora da escola, que
não deve ser encarada como uma subcultura.
2) Formar um ambiente favorável à leitura e à escrita na escola,
principalmente quando há desigualdades sociais. Organizar os cantos de
leitura para atividades não guiadas, valorizar as situações espontâneas de
leitura.
3) Lembrar que a escrita não é transcrição do oral. Para a criança que
começa a escrever, essa é uma das maiores dificuldades, pois aprender a
escrever não se resume a aprender a escrever o que se diz. Aliás, o que se
diz espontaneamente, quando é transcrito, parece extremamente cansativo
e desagradável de ler. Alguns tentam, erradamente, ensinar a criança falar
como se escreve, ou a escrever como se fala. É preciso lidar com duas
ordens diferentes, a da língua escrita e da língua oral.
De acordo com Soares (2004), “é possível alfabetizar letrando, isto é,
podemos ensinar crianças e adultos a ler, a conhecer os sons que as letras
representam e, ao mesmo tempo, com a mesma ênfase, convidá-los a se
tornarem leitores, a participares da aventura do conhecimento implícita no
ato de ler”.
10. 10
Para alfabetizar, letrando, deve haver um trabalho intencional de
sensibilização, por meio de atividades específicas de comunicação, por
exemplo: escrever para alguém que não está presente (bilhetes,
correspondência escolar), contar uma história por escrito, produzir um jornal
escolar, um cartaz, etc. para demonstrar que a escrita tem função social.
Nessa etapa de sensibilização, o aluno deve ser ajudado para
compreender as exigências das variações da escrita, de acordo com o
gênero de texto, o leitor potencial, os objetivos do autor, etc.
Carvalho (2005, p. 69) sugere alguns tipos de textos, de uso corrente
na vida social, que devem ser trabalhados ao longo do ensino fundamental,
em diferentes projetos e em diferentes momentos:
1) Narrativas (histórias de autoria conhecida, ou não; contos de
fadas; histórias do folclore, lendas; histórias de vida; “casos” da
vida cotidiana).
2) Lista (de compras, de coisas a fazer, de heróis favoritos, de
personagens, de meninos e meninas, de brincadeiras, etc.).
3) Poemas (para serem aprendidos de cor, para serem recitados
ou lidos silenciosamente).
4) Receitas de cozinha (receitas simples e econômicas podem
eventualmente ser preparadas na escola).
5) Quadrinhos (crianças não só lêem, mas produzem suas
próprias histórias).
6) Bilhetes, cartas e telegramas.
7) Convites (para festas escolares, exposições, reuniões de pais).
8) Cartazes, textos de propaganda (para promover campanhas).
9) Agendas e diários (textos de natureza íntima).
10) Textos didáticos (de Português, Matemática, Estudos Sociais,
Ciências, etc.).
11) Reportagens (sobre o que está acontecendo na escola, no
bairro, na cidade, no Brasil, no mundo).
12) Relatórios de visita ou de pesquisa.
3. Como alfabetizar letrando?
11. 11
13) Documentos da vida cotidiana (cheques, requerimentos,
certidões, formulários, etc.).
14) Bulas (de remédio de uso comum).
15) Normas e instruções (como montar um brinquedo, organizar
um jogo, etc.)
A autora propõe ainda, que se observe em cada tipo de texto:
• A situação social em que o texto foi ou será usado: uma carta
ou bilhete; um convite; um artigo ou uma reportagem, um
requerimento, uma certidão, uma lista, etc. aparecem em
contextos sociais diferentes.
• O local ou locais em que o texto foi ou será encontrado: na rua,
na escola, no jornal, no mercado, no tribunal, na televisão, etc.
• A “silhueta” do texto. As formas gráficas de uma receita de
cozinha, de um poema, de uma lista são diferentes.
Contudo, o que se propõe é fazer a criança trabalhar desde cedo com
textos variados, porém familiarizar-se com a diversidade textual não é trabalho
para apenas um ano letivo, é tarefa que se estende por todo o ensino básico.
Tornar-se letrado, ou formar-se leitor, é aprender sobre autores, seus
modos de pensar, intenções, interlocutores, idéias e valores; é aprender sobe
gêneros, sobre a forma pela qual os textos se organizam, a partir do título,
obedecendo a certas convenções, e desdobrando-se parágrafo por parágrafo
para exprimir idéias. É principalmente aprender a dialogar com os autores,
refletindo sobre o que eles nos dizem e comparando as suas com as nossas
próprias idéias.
Contudo, nem todos os alunos se apropriam da leitura e da escrita da
forma convencional, alguns requerem ajudas e apoios intensos, como é o caso
dos alunos com paralisia cerebral.
A paralisia cerebral não é uma doença e sim uma lesão cerebral que
ocorre antes, durante ou dentro dos primeiros dias após o nascimento.
4- O que é paralisia cerebral?
12. 12
‘Paralisia cerebral’ é uma expressão abrangente para diversos distúrbios que
afetam a capacidade infantil para se mover e manter a postura e o equilíbrio.
Esses distúrbios são causados por uma lesão cerebral [..]. Essa lesão não
prejudica os músculos nem os nervos que os conectam à medula espinhal –
apenas a capacidade do cérebro de controlar esses músculos. Dependendo de
sua localização e gravidade, a lesão cerebral que causa os distúrbios de
movimento de uma criança também pode causar outros problemas que incluem
deficiência mental, convulsões, distúrbios de linguagem, transtornos de
aprendizagem e problemas de visão e de audição (GERALIS, 2007).
É importante ressaltar que mesmo com muitas definições dadas ao
termo paralisia cerebral, todos os autores assinalam algumas características de
fundamental importância para a compreensão dessa disfunção cerebral:
• Paralisia cerebral não é doença, mas uma condição especial,
que frequentemente ocorre em crianças antes, durante ou logo
após o parto, e quase sempre é resultado da falta de
oxigenação no cérebro.
• Os efeitos da paralisia cerebral variam grandemente de pessoa
para pessoa. Na forma mais leve, a paralisia cerebral pode
resultar em movimentos desajeitados ou em controle deficiente
das mãos. Na sua forma mais severa, a paralisia cerebral pode
resultar em falta de controle muscular, afetando profundamente
os movimentos globais e a fala.
• A paralisia cerebral é um termo genérico para descrever um
grupo heterogêneo de déficits motores. Podem ser
apresentados por diferentes classificações. Nesse trabalho
apresentaremos duas: por tipo clínico e pela divisão da
localização da lesão no corpo.
A classificação por tipo clínico, tenta especificar o tipo de alteração de
movimento que a criança apresenta:
1- Espástica: Os músculos são muito tensos, o que limita ou
impossibilita os movimentos do corpo. A criança espástica é dura demais para
13. 13
mover-se, todo movimento é lento e exige um grande esforço. É o tipo mais
comum de paralisia cerebral;
2- Extrapiramidal: A lesão ocorreu em uma região do cérebro
chamada núcleos da base. Os músculos possuem um grau de tensão variável,
o que resulta em uma realização de movimentos indesejáveis, involuntários. É
o segundo tipo mais comum de paralisia cerebral e pode ser dividido em:
2.1- Atetóide: Há variação no grau de tensão dos músculos das
extremidades do corpo (em relação aos braços, essa variação ocorre nas
mãos), levando à realização de movimentos lentos, contínuos e indesejáveis,
que são muito difíceis de dosar e controlar. A criança atetóide tem grande
dificuldade de realizar o movimento voluntário e manter a mesma postura por
muito tempo;
2.2- Coréico:Há variação no grau de tensão dos músculos das raízes
dos membros (em relação ao braço, esta variação ocorre nos ombros), levando
à realização de movimentos rápidos e indesejáveis. A criança coréica pode ter
dificuldade para realizar o movimento voluntário;
2.3- Distônico: Há um aumento repentino da tensão do músculo,
levando à fixação temporária de um segmento do corpo em uma postura
extrema;
3- Atáxico: A lesão ocorreu em uma região do cérebro chamada
cerebelo, responsável, entre outras coisas, pelo equilíbrio. Os movimentos são
incoordenados e bruscos. Pode haver a presença de certo tremor. A criança
atáxica tem dificuldade em manter uma postura parada. É um tipo raro de
paralisia cerebral.
Cabe ressaltar que é muito comum haver uma combinação desses
tipos de paralisia cerebral apresentados, caracterizando o que alguns autores
chamam de paralisia cerebral mista.
Dependendo da localização da lesão, os tipos abaixo apresentam
subdivisões que poderíamos chamar de anatômicas:
14. 14
Fonte: BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e
material pedagógico para a educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos
pedagógicos adaptados. Brasília: MEC/Seesp, 2002, Fascículo 1.
Todas as dificuldades elencadas acima não constituem motivo para se
deixar de lado o processo pedagógico de alunos com paralisia cerebral.
Experiências bem sucedidas demonstram que os mesmos podem avançar no
processo educacional tanto quanto qualquer aluno. Para isso é apropriado o
uso da comunicação alternativa.
A comunicação alternativa/aumentativa contempla os recursos e
estratégias que complementam ou trazem alternativas para a fala de difícil
compreensão ou inexistente (pranchas de comunicação e vocalizadores
portáteis). As estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem
acesso ao conteúdo pedagógico (livros digitais, softwares para leitura, livros
com caracteres ampliados) e facilitadores de escrita, com engrossadores de
Diparesia: Quando os membros superiores apresentam melhor
função que os membros inferiores, isto é, quando eles
apresentam menos acometimento.
Hemiparesia: Quando apenas um lado do corpo é acometido,
podendo ser o lado direito ou esquerdo.
Tetraparesia: Quando os quarto membros estão igualmente
comprometidos.
5- O que é Comunicação Alternativa?
15. 15
lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e
periféricos (mouse, teclado, acionadores especiais).
A comunicação é considerada alternativa quando o aluno não
apresenta outra forma de comunicação e, considerada ampliada quando o
aluno possui alguma comunicação, mas essa não é suficiente para as suas
trocas sociais. A comunicação alternativa oportuniza a esse aluno, participar
das aulas indicando ao professor o que aprendeu, externando suas dúvidas e
anseios, debatendo assuntos pertinentes de seu interesse.
Pelosi (2003), Nunes (2004) e Mansini (2006), explicam que o termo
Comunicação Alternativa não pode ser confundido como um recurso que irá
substituir a fala, mas uma comunicação de suporte, um apoio suplementar à
fala, como uma contribuição para o aluno ser compreendido.
De acordo com Nunes (2004, p.4), “65% das crianças com seqüelas
de paralisia cerebral têm dificuldade ou até incapacidade absoluta de mover o
aparelho fonoarticulatório de forma a produzir qualquer palavra inteligível”.
Para esses casos a autora recomenda uma forma viável de comunicação que
consiste no emprego de sistemas alternativos baseados em sinais/símbolos
pictográficos, ideográficos e arbitrários. Para definir estas outras formas de
comunicação que substituem ou suplementam as funções da fala são usados
os termos Comunicação Alternativa e Comunicação Ampliada ou Suplementar.
O primeiro passo, segundo Pelosi (2004), é fazer uma avaliação do
potencial da criança para o desempenho da escrita. O resultado dessa
avaliação pode ser bastante diverso, com crianças lentas, muito lentas,
crianças com necessidades de adaptações e crianças sem possibilidade de
escrita convencional, ou seja, a possibilidade de escrita com as mãos utilizando
qualquer tipo de letra.
6- Como introduzir a comunicação alternativa ampliada
escrita na escola?
16. 16
• A criança lenta – é capaz de segurar o lápis, escrever seu
nome e qualquer outra coisa que seja solicitada pelo professor.
Apesar de ser mais lenta, consegue escrever todo o conteúdo
da sua série. O professor dará um pouco mais de tempo para
que a criança realize as suas atividades e não precisará
introduzir nenhum recurso alternativo.
Uma criança de primeira série necessitará escrever menos do que uma
de terceira série. Essa mesma criança poderá vir a precisar de um recurso
alternativo mais tarde, se não conseguir melhorar sua coordenação motora no
decorrer desse percurso.
• A criança muito lenta – apresenta a escrita convencional, mas
não consegue copiar as atividades do quadro, fazer ditado no
mesmo tempo dos colegas, responder às provas etc. Essa
criança necessitará de recursos alternativos para melhorar seu
desempenho escolar. Esses recursos podem ser:
- Carbono – um colega de turma faz a cópia dos trabalhos com
carbono para a criança que necessita de Comunicação
Alternativa e Ampliada (CAA).
- Gravador - utilizado pela criança para gravar as aulas das
séries mais adiantadas, que são depois transcritas por ela ou
por algum familiar; e pode também ser utilizado como registro
de resposta das provas dissertativas.
- Máquina elétrica – esse recurso pode trazer muita velocidade
para as crianças com dificuldades motoras. A máquina elétrica
deve funcionar à pilha, para que a criança possa sentar em
qualquer lugar da sala; ser leve, para poder ser transportada
diariamente de casa para a escola e ter um visor, para que a
criança possa rever a sua escrita antes de ser impressa.
- Computador – este recurso requer que a criança tenha
autonomia em sua utilização.
17. 17
Frequentemente, o trabalho da Comunicação Alternativa escrita não se
restringe ao uso de uma única solução. A mesma criança pode ter o trabalho
copiado com carbono por um colega, fazer o dever de casa em uma máquina
elétrica e realizar suas provas de ciências ou história oralmente, com o uso de
um gravador.
• A criança que não consegue segurar o lápis – crianças com
dificuldades motoras podem apresentar dificuldade em manter
o lápis na mão ou serem muito incoordenadas, Para essas
crianças, será necessária a avaliação e a orientação de um
terapeuta ocupacional, as quais permitirão determinar o recurso
mais adequado para desenvolver sua funcionalidade.
A criança que não possui a escrita – para a criança que não
apresenta habilidades motoras para a escrita, são necessários outros recursos
para facilitar o seu processo escolar, tais como alfabeto móvel, palavras,
frases, números confeccionados em vários materiais. A criança faz a seleção
das letras e as organiza formando as palavras. Quando ela não tiver habilidade
motora para pegar as letras, estas podem ser apontadas pela criança ou pela
professora.
As crianças podem realizar a escrita com o auxílio de letras, palavras,
frases e números confeccionados em vários materiais.
As particularidades das crianças com necessidades educacionais
especiais são bastante diversas e não é diferente quando se pensa na sua
aproximação ao computador. Segundo Pelosi (1999), essas necessidades tão
singulares se dividem em quatro grupos:
• Crianças que não precisam de recursos especiais – são
aquelas que apresentam alguma dificuldade de acesso, mas
não o bastante para necessitar de adaptações.
6- Como crianças com paralisia cerebral podem ter acesso
ao computador?
18. 18
• Crianças que necessitam de adaptações no seu próprio
corpo – são as que se beneficiam de órteses, colocadas nas
mãos ou nos dedos, que facilitam o teclar. Algumas necessitam
de pulseira de peso para diminuir a incoordenação e outras de
faixas para restringir os movimentos dos braços.
• Crianças que necessitam de adaptação do computador –
são possíveis várias adaptações:
- colméia de acrílico – a colméia é uma placa confeccionada
de acrílico transparente onde são feitos furos do tamanho das
teclas. A função dos furos é facilitar o acesso da criança ao
teclado sem que ela aperte todas as letras ao mesmo tempo.
Esse recurso é também usado para a máquina elétrica.
- teclados alternativos – os teclados alternativos podem ser
reduzidos ou ampliados. O teclado expandido possui letras
maiores, em alto contraste e com menor número de informações
na prancha. O teclado reduzido é utilizado quando a pessoa tem
boa coordenação, mas pequena amplitude de movimento. O
teclado reduzido possui um tamanho bastante inferior ao de um
teclado convencional.
- teclado sensível – o teclado sensível é uma prancha que
pode ser programada em zonas e tamanhos variáveis. Funciona
associado a um programa que realiza a seleção do número de
informações e controla o local de pressão, pode estar ou não
associado a um sintetizador de voz.
- mouse adaptado – existem vários modelos: mouse com cinco
botões, cada um deles faz o cursor andar para uma direção e o
último é o do click ou double click; mouse cujo movimento do
cursor acontece através de rolos; mouse de formato de caneta,
entre outros.
- tela sensível ao toque – a criança com o dedo na tela
comanda o cursor do mouse.
19. 19
• Crianças que necessitam de programas especiais – as
crianças que necessitam programas especiais são aquelas que
vão interagir com o computador com o auxílio de acionadores
externos, por não serem capazes de utilizar o teclado e o
mouse, mesmo adaptados.
Exemplos de programas especiais criados no Brasil para trabalhar a
CAA são o Comunique (Pelosi, 1996) os sistemas da linha Imago (Capovilla,
Macedo, Duduchi, Capovilla & Thiers 1997) o LM Brain (panhan, 1998) e o
Teclado Comunique (Pelosi, 2003).
20. 20
Referências:
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para a
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