Este documento fornece orientações técnicas para o projeto "Escolas Prioritárias" que visa melhorar o ensino e a aprendizagem em 781 escolas. Ele apresenta o cronograma de trabalho com 4 fases que incluem oficinas técnicas para professores coordenadores sobre competências e habilidades para produção textual integrada às mídias digitais. O documento também discute gêneros textuais, currículo de língua portuguesa e como abordar as necessidades dos alunos da geração Z.
2. Orientação Técnica
Competências e Habilidades para
Produção Textual integrada às
Mídias Digitais
Responsáveis: Prof.ª Tânia Nunes – PCNP de Língua Portuguesa
Prof. ª Flavia Santos – PCNP de Tecnologia Educacional
4. Projeto Escolas Prioritárias
Orientações Técnicas que visam a subsidiar
as 35 Diretorias de Ensino (DE) e as 781
Escolas Prioritárias a elas jurisdicionadas,
bem como a atuação dos gestores e
professores na implementação dos objetivos,
metodologias, procedimentos e/ou práticas
pedagógicas, curriculares e administrativos,
direcionados à melhoria do ensino e da
aprendizagem.
5. Cronograma de Trabalho
Fase 1
10/09
OT : Língua Portuguesa nas Escolas Prioritárias
Público alvo: PCNP de LP das Diretorias de Ensino
Lestes: 1,2,3,4 , Guarulhos Norte e Norte 2
Local: Diretoria Leste 1
Pauta:
Apresentação do projeto e proposta de trabalho
Vivências de atividades
Construção de pauta coletiva
6. Cronograma de trabalho
Fase 2
Entre 10/09 e 07/10
OT :Língua Portuguesa nas Escolas Prioritárias
Público Alvo : Professores Coordenadores e
Professores de LP do ciclo II e EM
Pauta:
Apresentação do projeto e proposta de
trabalho
Vivência de atividades (análise das
habilidades com menos de 50% de acerto no
Saresp )
7. Cronograma de trabalho
Fase 3
Mês de outubro
Reprodução da OT :Língua Portuguesa nas Escolas
Prioritárias
Mediação: Professor que compareceu a OT de formação
em 24/09
Público Alvo : Professores de LP do ciclo II e EM
Pauta:
Apresentação do projeto e proposta de trabalho
Vivência de atividades (análise das habilidades com
menos de 50% de acerto no Saresp )
Elaboração do Registro
8. Cronograma de trabalho
Fase 4
Encontro com os PCNPs de LP
Entre 10/10 e 13/10
Local: Leste 1
Objetivos :
Compartilhar as experiências e resultados
das OTs no Núcleo Pedagógico e nas Escolas
Prioritárias
Acompanhar a aplicação das atividades
elaboradas junto aos alunos
10. Proposta de trabalho
OT : Habilidades e competências para produção
textual integrada as mídias digitais
Público alvo: Professores de ciclo II e EM das 27
escolas prioritárias
Carga horária de 04 horas
Ação a ser desenvolvida: Elaboração de uma
sequência de atividades para
desenvolvimento/aprofundamento de uma
habilidade com menor índice de acerto
identificadas pelas planilhas de resultado das
avaliações diagnosticas de LP.
11. Objetivos
Refletir sobre as necessidades de atuação
junto aos alunos para superação das
defasagens de aprendizagem;
Discutir possibilidades de intervenções
pedagógicas para que os alunos
melhorem seu desempenho ;
12. Objetivos
Elaborar atividades com foco no
desenvolvimento das habilidades em que
são notadas maiores fragilidades no
processo de aprendizagem;
Compartilhar e partilhar experiências de
na elaboração de atividades com base nas
habilidades e competências das Matrizes
de referência do Saresp
15. Habilidade
• O conceito de habilidade provém do termo latino habilĭtas
e refere-se à capacidade e à disposição para (fazer)
algo, decorrente da experiência e prática do saber.
• A habilidade pode ser uma aptidão inata ou
desenvolvida. A prática, o treino e a experiência
permitem que um sujeito consiga melhorar as suas
habilidades (“Tenho aulas de piano para incrementar as
minhas habilidades musicais”).
16. Habilidade
• No contexto educacional significa “Saber fazer”, ou seja, a
capacidade de realizar determinada tarefa, física ou mental
• Significa, também, produzir resultados com o
conhecimento que se possui. Neste sentido, diz respeito
à pessoa conseguir fazer algum uso real do conhecimento
que têm, produzindo algo efetivamente.
17. Competência
• Existem inúmeras definições de competência.
Uma delas seria a de Philippe Perrenoud, que
diz “Competência é a faculdade de mobilizar
um conjunto de recursos cognitivos (saberes,
capacidades, informações etc.) para solucionar
com pertinência e eficácia uma série de
situações.”
•
Em linhas gerais, pode ser entendida como o
conjunto CHA (Conhecimento,
Habilidades e Atitudes) que um indivíduo
dispõe para que sejam mobilizados em uma
situação específica.
20. Gêneros textuais
São discursos orais e escritos, que
possuem suas estruturas socialmente
reconhecidas e aceitas;
Por se manterem sempre muito parecidos
e com características comuns, são
considerados enunciados estáveis;
E se propõem a atingir intenções
comunicativas em situações específicas;
21. Schneuwly e Dolz
Publicaram um quadro onde as tipologias
são cruzadas com os gêneros. Desse
quadro é possível deduzir que é tão
importante ensinar as tipologias
quanto os gêneros. Para os dois
autores, há cinco tipologias que é preciso
considerar no ensino de língua
22. Gêneros Orais e Escritos na
Escola (Schneuwly e Dolz)
Capacidade de
Domínios sociais Aspectos Exemplo de gêneros
linguagem
de comunicação tipológicos orais e escritos
dominante
Conto de Fadas, fábula,
lenda, narrativa de
Mimeses de ação aventura, narrativa de
através da criação da ficção cientifica, narrativa
intriga no domínio do de enigma, narrativa
Cultura Literária verossímil mítica, sketch ou história
Narrar
Ficcional engraçada, biografia
romanceada, romance,
•
•
Mimeses – imitar
Verossímil – semelhante ao
romance histórico,
real , coerente novela fantástica, conto,
crônica literária, adivinha
piada.
23. Gêneros Orais e Escritos na
Escola (Schneuwly e Dolz)
Capacidade de
Domínios sociais Aspectos Exemplo de gêneros
linguagem
de comunicação tipológicos orais e escritos
dominante
Relato de experiência
vivida, relato de viagem,
diário íntimo,
testemunho, anedota ou
Documentação e Representação pelo caso, autobiografia,
memorização discurso de curriculum vitae,
Relatar
das ações experiências vividas, notícia, reportagem,
humanas situadas no tempo. crônica social, crônica
esportiva, histórico,
relato histórico, ensaio
ou perfil biográfico,
biografia.
24. Gêneros Orais e Escritos na
Escola (Schneuwly e Dolz)
Capacidade de
Domínios sociais Aspectos Exemplo de gêneros
linguagem
de comunicação tipológicos orais e escritos
dominante
Textos de opinião, diálogo
argumentativo, carta de
leitor, carta de solicitação,
deliberação informal,
Sustentação,
debate regrado,
Discussão de refutação e
assembleia, discurso de
problemas sociais Argumentar negociação de
defesa (advocacia),
controversos tomadas de
discurso de acusação
posição.
(advocacia), resenha
crítica, artigos de opinião
ou assinados, editorial,
ensaio.
25. Gêneros Orais e Escritos na
Escola (Schneuwly e Dolz)
Capacidade de
Domínios sociais Aspectos Exemplo de gêneros
linguagem
de comunicação tipológicos orais e escritos
dominante
Texto expositivo,
exposição oral, seminário,
conferência, comunicação
oral, palestra, entrevista de
Apresentação especialista, verbete, artigo
Transmissão e
textual de enciclopédico, texto
construção de Expor
diferentes formas explicativo, tomada de
saberes
dos saberes notas, resumo de textos
expositivos e explicativos,
resenha, relatório científico,
relatório oral de
experiência.
26. Gêneros Orais e Escritos na
Escola (Schneuwly e Dolz)
Domínios Capacidade de Exemplo de
Aspectos
sociais de linguagem gêneros orais
tipológicos
comunicação dominante e escritos
Instruções de
montagem,
receita,
Regulação mútua regulamento,
Instruções e Descrever
de regras de jogo,
prescrições ações
comportamentos instruções de
uso, comandos
diversos, textos
prescritivos.
27. O Currículo de Língua Portuguesa
Nos procedimentos tradicionais, a língua
é tratada como uma coisa morta, dividida
em partes. O aluno aprende sílabas numa
época, substantivos na outra, análise
sintática mais tarde. As aulas de gramática
não são ligadas com as aulas de redação.
As aulas de redação parecem não ter
nada a ver com a aprendizagem de leitura.
28. O Currículo de Língua Portuguesa
As capacidades de leitura são
consideradas "naturais", como se, ao
aprender a decifrar as letras e as sílabas, o
entendimento de todo e qualquer texto
estivesse garantido.
Essa divisão do ensino de língua em
gramática e ortografia, redação e leitura
torna as aulas estáticas e o aprendizado
segmentado
29. O que revelaram os resultados
apresentados nas
Planilhas de Resultado da Avaliação
Diagnóstica
30.
31.
32.
33.
34. E o nosso aluno, o tem achado das
aulas de Língua Portuguesa ?
Por regra geral, os alunos não veem
ligação entre as partes, é uma língua que
não está em funcionamento nos
momentos de comunicação.
A disciplina é
apenas mais um
objeto de estudo
35. Conflito de gerações
1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Veteranos
Baby
Boomers
Geração
X Geração
Y
Geração
Z
36. Geração Z
•Nascidos aproximadamente a partir
dos anos 2000
• Já nasceram sob o advento da
internet e do boom tecnológico.
•Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é
noticiado em tempo real e muitas vezes esse volume imenso
acaba tornando tudo obsoleto em pouco tempo.
• A vida no virtual é fácil e bem desenvolvida, mas têm
dificuldades em relacionamentos interpessoais ou ausência da
capacidade de ser ouvinte, o que dá o nome de “Geração
Silenciosa”.
37. Para eles estas maravilhas da pós-modernidade não são nada
estranhas, mas impossível imaginar o mundo sem eles.
38. Quem é o nosso aluno de hoje?
jovens conectados, criativos,
críticos, confiantes, curiosos,
capazes de criar conceitos,
congregar pessoas e
confrontar ideias, e se
adaptam facilmente a um
mundo de novidades e de
informações
Para se trabalhar com esses
jovens, é necessário
desenvolver atividades
diversificadas e dinâmicas,
com objetivos bem definidos,
para que eles possam se
motivar a adquirir novas
competências e habilidades.
39. Abordagem Pedagógica
Devido essa mudança no perfil do aluno se
faz- se necessário modificar a abordagem
feita em uma aula tradicional, pelo simples
fato deles compreenderem o mundo sob
uma ótica dinâmica, interativa e tecnológica.
40. Abordagem Pedagógica
O grande desafio do educador nesse
século é agregar as tecnologias
disponíveis a sua área de conhecimento,
reformulando sua prática pedagógica e
sua concepção sobre avaliação
41. Avaliação
Avaliar não é uma tarefa fácil, pois exige do
professor
a capacidade de julgar,
atribuir valor,
interpretar informação e
agir conforme o caso.
47. Situação de Aprendizagem
em Língua Portuguesa para
desenvolvimento de habilidades para leitura
e produção textual
48. Situações de aprendizagem
Atividade desenvolvida na
Orientação Técnica: “Competências e
habilidades, para leitura e produção
textual integrada às mídias digitais”
D.E. Leste 4 – 19/10/201
49. Síntese
Público Alvo
Tempo Previsto:
Conteúdos e temas:
Competências e habilidades:
Estratégias:
Recursos:
Avaliação :