1. POLO UNIEDUCAÇÃO 7109
CURSO: PEDAGOGIA-LICENCIATURA
DISCIPLINA: Literatura Infantil
Profª Ma.
ALUNAS:
Emercy Alves de Souza RA: 8111712531
Gersimene Ribeiro de Carvalho Assis RA : 420493
Vivian Alves de Souza RA: 428596
Hubia Paiva Neto RA 423418
GOIÂNIA, 21/05/2015
2. Introdução
O estudo realizado tem por objetivo, verificar a contribuição da literatura infantil no
desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Ao longo dos anos, a educação preocupa-se
em contribuir para a formação de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade. Isso porque
se vive em uma sociedade onde as trocas sociais acontecem rapidamente, seja através da leitura, da
escrita, da linguagem oral ou visual.
A literatura infantil começou na Europa, no século XVIII, nessa época a criança começava,
efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da
sua literatura, porém, como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir de fato o
público infantil, os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os
contos de fadas.
A Literatura Infantil constituiu-se como gênero durante o século XVII. O aparecimento da
Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo
"status" concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se,
antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se
converterem em instrumento dela. É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um
ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da
vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.
3. Contextualizando Literatura Infantil
Vivemos em um mundo contemporâneo, em meio a tantas tecnologias,
redes sociais e jogos interativos que consomem, em alguns casos, até 12 horas do
dia de uma criança, existem poucas oportunidades de suscitar o seu imaginário e,
em consequência, a elaboração de suas ideias e de seus conflitos internos. Jogos
não elaboram conflitos, porque, na maioria dos casos, são violentos e sem nenhum
valor psíquico.
A literatura infantil tem de fato uma grande relevância na vida da criança,
ela propicia que sejam trabalhados diversos fatores que serão primordiais para seu
desenvolvimento cognitivo, suas emoções e também aspectos de cidadania.
Abramovich (1997) pontua que a partir do contato com um texto literário de
qualidade a criança é capaz de pensar, perguntar, questionar, ouvir outras opiniões,
debater e reformular seu pensamento. Nessa perspectiva, o professor deve
proporcionar as crianças, o acesso a diversos tipos de literatura infantis para o
crescimento crítico, reflexivo e emotivo das mesmas.
4. A importância de ouvir histórias
O primeiro contato da criança com um texto é feito, em geral, oralmente. É pela voz da mãe e do
pai, contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas tendo a gente como personagem,
narrativas de quando eles eram crianças e tanta, tanta coisa mais... Contadas durante o dia, numa tarde de
chuva ou à noite, antes de dormir, preparando para o sono gostoso e reparador , embalado por uma voz
amada... É poder rir, sorrir, gargalhar com as situações vividas pelos personagens, com a ideia do conto ou
com o jeito de escrever de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de
gozação.
Os livros infantis atuais, cheios de ilustrações, recursos gráficos
dos mais variados, materiais diversos e estilos diversificados,
portadores de histórias tradicionais ou contos modernos, são capazes de
prender a atenção do pequeno leitor e abrir portas para o universo
mágico e misterioso da leitura, resultando em inúmeras e importantes
aprendizagens, ao passo que ajuda a despertar o gosto pelo ato de ler e
consequentemente auxiliam no processo não só de alfabetização, mas
letramento do indivíduo.
5. Analise dos filmes: Deu a louca na Chapeuzinho, A garota da capa
vermelha e chapeuzinho vermelho.
Todo mundo conhece a história de Chapeuzinho Vermelho...ou pensa que conhece. Isso
tudo vai mudar porque ninguém jamais viu seu conto de fadas preferido desse jeito – de cabeça para
baixo, virado pelo avesso e reinventado como uma comédia sobre um ato ilícito animado por
computador, que afinal revela a chocante investigação do crime real por trás da lenda.
Finalmente, a história completa de como Chapeuzinho, Vovozinha, o Lenhador e o Lobo
se juntaram como suspeitos de um crime num caso que quase enganou a lei. Com narração inventiva,
coragem e espiritualidade, os cineastas Cory & Todd e Tony Leech trazem às telas uma história para
jovens, para jovens de espírito e todo mundo entre uma coisa e outra.
“Deu a Louca na Chapeuzinho” começa no fim da história e retorna ao seu início... Tudo
começa quando uma mistura de detetives e policiais peludos e plumados chegam à casa da Vovozinha
no bosque para atender a uma chamada de distúrbio doméstico. A princípio, parece apenas outro caso
comum de lenhador atacando um lobo vestido de vovozinha, com uma combinação de acusações
criminais que incluem invasão de domicílio, intenção de comer e o porte de machado sem licença.
Mas as aparências enganam. À medida que o educado detetive Nicky Flippers e o chefe de
polícia sempre de nariz torcido (ou será de nariz peludo?) Grizzly, e o companheiro oficial de polícia
Bill Stork questionam os traiçoeiros suspeitos, eles descobrem que cada um tem uma história
completamente diferente, embora igualmente louca e confusa, para contar. Não apenas isso, mas parece
que o crime tem relação com o infame “Goody Bandit”, que tem atacado os bosques para roubar as
inestimáveis receitas que mantêm a floresta cheia de bolinhos.
6. Fazer essa crítica é complicado pois temos que saber separar as
pessoas e valoriza las também.
Sabemos que existem muitas pessoas que gostam de viver como as
cigarras elas passam a juventude se divertido e quando chega na velhice elas
não tem se quer uma casa então são obrigadas a viver pedindo ajuda a um e
outro e nem sempre as pessoas ajudam porém existem muitas que são como
as formigas do conto do Walt Disney que reconhece a importância que
aquelas pessoas fizeram em suas vidas dos momentos felizes que passaram
juntas e na hora que eles precisam são ajudados sim e com amor.
Esses contos são muitos reais em nossas sociedades existem
muitas cigarras e muitas formigas boas e formigas MÁS.
7. “Da teoria á analise do texto” (COELHO,2010,P.142)
'Literatura Infantil' inscreve-se na linha de pensamentos
que, em à crescente complexidade e desumanização do
mundo atual, busca novas soluções para a reintegração
harmoniosa eu-mundo, que se faz urgente. Daí pelo começo
- pela criança, pelo seu imaginário e sua possível
descoberta da vida real, através do ouvir, ler, contar ou
inventar histórias... como tem acontecido desde as origens
do tempo.
9. Conclusão
O presente estudo nos possibilitou uma grande reflexão sobre a importância da literatura infantil
no desenvolvimento da criança, tanto no aspecto cognitivo, emocional e social.
O estudo possibilita a percepção da importância da literatura infantil, pois de fato quando trabalhado de
maneira coerente e que atenda ao desenvolvimento infantil, aumenta e melhora o comportamento leitor das
crianças. A forma como os professores conta história faz diferença também nesse comportamento em
relação às leituras.
Esse estudo confirma que a infância é um período de “extrema vulnerabilidade” e que os pais
podem ajudar as crianças a desenvolver suas habilidades cognitivas, proporcionando um ambiente
estimulante.
Mas, para que a criança se beneficie desse maravilhoso mundo literário, é preciso dedicação e
exemplo da família, além de estímulos na escola e em outros meios sociais onde ela convive. A criança
segue modelos. Isso é fato. Se em seu ambiente houver estímulos e hábitos de leitura, certamente ela
adotará esse hábito e se tornará um adolescente e um adulto que valorizará a literatura e todos os seus
benefícios. Além disso, nos momentos de leitura, principalmente durante a contação de histórias, a criança
se interessa porque pode manter o adulto perto dela.
10. Referências Bibliográficas
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Trad. Arlene Caetano. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. In: Textos de intervenção.
São Paulo: Duas cidades, 1972.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
____________________. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das
origens indo-européias ao Brasil contemporâneo. São Paulo: Ática, 1991. (Série
princípios 88).
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo:
Ática, 1995.
PAOLO, Maria José. Literatura infantil. São Paulo: Ática, 1996.
https://www.youtube.com/watch?v=UleHGh7yOX8