O documento discute o manejo de pacientes difíceis, definindo suas características comuns e abordagens para melhor comunicação. Problemas relacionados aos pacientes, profissionais de saúde e sistemas de saúde são analisados, e estratégias úteis são propostas, como ouvir mais e falar menos, melhorar a empatia e estabelecer limites.
O documento discute autismo e transtorno do déficit de atenção, descrevendo seus sintomas, causas, epidemiologia e tratamentos. O autismo afeta o desenvolvimento e é mais comum em homens, enquanto o transtorno do déficit de atenção mostra hiperatividade e falta de foco. Ambos requerem apoio multidisciplinar e paciência.
O documento discute como comunicar más notícias aos pacientes de forma ética e eficaz. Ele destaca a importância de avaliar o estado emocional do paciente, fornecer informações gradualmente e oferecer apoio, além de discutir protocolos como o SPIKES para guiar a comunicação.
O documento fornece uma lista detalhada das principais lesões cutâneas, classificadas em alterações de cor, elevações edematosas, formações sólidas, coleções líquidas, alterações de espessura e perdas e reparações teciduais. Além disso, apresenta exemplos de lesões cutâneas específicas como escoriação, comedão e milia.
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...ONCOcare
O documento discute a fisiopatologia da desnutrição em pacientes com câncer de estômago, cólon e pâncreas. A desnutrição é comum nesses pacientes, com taxas de prevalência variando de 30% a 85% dependendo do local do câncer. O câncer e seu tratamento podem causar anorexia, alterações metabólicas, déficits energéticos e distúrbios nos macronutrientes, levando à perda de peso. A desnutrição está associada a piores resultados do tratamento e sobrevida
O documento discute aspectos gerais sobre lípides e lipoproteínas, classificação e tratamento de dislipidemias. É destacado que fosfolipídeos compõem membranas celulares, triglicérides armazenam energia e colesterol é precursor de hormônios. Quatro classes principais de lipoproteínas transportam lípides na corrente sanguínea. O tratamento envolve medidas nutricionais, atividade física e fármacos como estatinas e fibratos.
Apresentação autismo para maiores de 11anoscatialipa
O documento discute o autismo, definindo-o como uma perturbação social e de comunicação que afeta o comportamento da criança. Detalha características comuns em crianças autistas como dificuldades de interação social, comunicação não-verbal, comportamentos repetitivos e sensibilidade sensorial. Aponta que o autismo é um espectro e não uma doença, e que embora não tenha cura, a terapia pode melhorar progressos.
O documento explica os procedimentos para requerer benefícios previdenciários no INSS, incluindo: (1) agendar atendimento pelo portal ou Central 135 do INSS; (2) a perícia médica avalia a incapacidade para o trabalho e pode conceder auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; (3) se o pedido for negado, o segurado pode solicitar uma reconsideração com nova perícia.
A Paralisia Cerebral é uma perturbação do controle da postura e movimento que resulta de uma anomalia ou lesão no cérebro em desenvolvimento, podendo afetar diferentes partes do corpo. As principais causas incluem falta de oxigênio no nascimento, partos difíceis, infecções cerebrais e traumatismo craniano. Existem várias terapias e tecnologias de apoio para melhorar a mobilidade e comunicação de pessoas com Paralisia Cerebral.
O documento discute autismo e transtorno do déficit de atenção, descrevendo seus sintomas, causas, epidemiologia e tratamentos. O autismo afeta o desenvolvimento e é mais comum em homens, enquanto o transtorno do déficit de atenção mostra hiperatividade e falta de foco. Ambos requerem apoio multidisciplinar e paciência.
O documento discute como comunicar más notícias aos pacientes de forma ética e eficaz. Ele destaca a importância de avaliar o estado emocional do paciente, fornecer informações gradualmente e oferecer apoio, além de discutir protocolos como o SPIKES para guiar a comunicação.
O documento fornece uma lista detalhada das principais lesões cutâneas, classificadas em alterações de cor, elevações edematosas, formações sólidas, coleções líquidas, alterações de espessura e perdas e reparações teciduais. Além disso, apresenta exemplos de lesões cutâneas específicas como escoriação, comedão e milia.
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...ONCOcare
O documento discute a fisiopatologia da desnutrição em pacientes com câncer de estômago, cólon e pâncreas. A desnutrição é comum nesses pacientes, com taxas de prevalência variando de 30% a 85% dependendo do local do câncer. O câncer e seu tratamento podem causar anorexia, alterações metabólicas, déficits energéticos e distúrbios nos macronutrientes, levando à perda de peso. A desnutrição está associada a piores resultados do tratamento e sobrevida
O documento discute aspectos gerais sobre lípides e lipoproteínas, classificação e tratamento de dislipidemias. É destacado que fosfolipídeos compõem membranas celulares, triglicérides armazenam energia e colesterol é precursor de hormônios. Quatro classes principais de lipoproteínas transportam lípides na corrente sanguínea. O tratamento envolve medidas nutricionais, atividade física e fármacos como estatinas e fibratos.
Apresentação autismo para maiores de 11anoscatialipa
O documento discute o autismo, definindo-o como uma perturbação social e de comunicação que afeta o comportamento da criança. Detalha características comuns em crianças autistas como dificuldades de interação social, comunicação não-verbal, comportamentos repetitivos e sensibilidade sensorial. Aponta que o autismo é um espectro e não uma doença, e que embora não tenha cura, a terapia pode melhorar progressos.
O documento explica os procedimentos para requerer benefícios previdenciários no INSS, incluindo: (1) agendar atendimento pelo portal ou Central 135 do INSS; (2) a perícia médica avalia a incapacidade para o trabalho e pode conceder auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; (3) se o pedido for negado, o segurado pode solicitar uma reconsideração com nova perícia.
A Paralisia Cerebral é uma perturbação do controle da postura e movimento que resulta de uma anomalia ou lesão no cérebro em desenvolvimento, podendo afetar diferentes partes do corpo. As principais causas incluem falta de oxigênio no nascimento, partos difíceis, infecções cerebrais e traumatismo craniano. Existem várias terapias e tecnologias de apoio para melhorar a mobilidade e comunicação de pessoas com Paralisia Cerebral.
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um distúrbio de ansiedade caracterizado por obsessões e compulsões. Pode ter causas psicológicas, como aprendizagem errônea, e biológicas, como alterações nos níveis de serotonina no cérebro. Os principais sintomas são pensamentos obsessivos e rituais compulsivos para aliviar a ansiedade.
O documento discute a biologia e genética da diabetes, focando no pâncreas, nos tipos de diabetes, sintomas e complicações. Descreve como o pâncreas produz insulina, os tipos I e II de diabetes, sintomas como fome excessiva e sede, e complicações como retinopatia, nefropatia e neuropatia.
1) Co-dependentes são pessoas afetadas pela convivência com dependentes químicos e têm dificuldade em pedir ajuda.
2) Co-dependentes tentam esconder os problemas do dependente químico ao invés de incentivar tratamento, mantendo um "carrossel da dependência".
3) A melhor ajuda para co-dependentes é se desapegar emocionalmente do dependente, priorizar os próprios sentimentos e viver suas próprias vidas.
O documento discute o distúrbio bipolar, incluindo seus tipos, sintomas, fatores de risco e modalidades de tratamento. É descrito os estágios da mania e da depressão e como afetam o humor, pensamento e comportamento da pessoa. O tratamento envolve terapias psicológicas como terapia individual, de grupo e familiar, além de medicação psiquiátrica.
O documento resume as principais causas, classificações, sintomas e tratamentos de demências, incluindo demência de Alzheimer, demência vascular, demência frontotemporal e transtorno cognitivo leve. Aborda a prevalência, critérios diagnósticos, exames auxiliares e manejo clínico destas condições neurológicas.
O documento discute doenças mentais, incluindo depressão, ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Ele explica que as doenças mentais resultam de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, e descreve os sintomas, causas e tratamentos típicos para cada transtorno.
O documento descreve o transtorno afetivo bipolar, uma doença psiquiátrica crônica caracterizada por alternância no humor entre depressão e euforia/exaltação. Apresenta as formas da doença, sintomas de depressão e mania, e aborda o diagnóstico e tratamento, incluindo medicamentos, apoio familiar e estabilidade como parte integral do manejo da condição.
O documento discute o transtorno bipolar, caracterizado pela alternância entre fases de depressão e euforia. Fatores genéticos e neuroquímicos estão envolvidos. O tratamento envolve medicamentos e terapia, mas não há cura, apenas controle dos sintomas.
O documento discute a hipertensão arterial sistêmica (HAS), definindo-a como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. A HAS está associada a alterações funcionais e estruturais nos órgãos-alvo como coração, encéfalo e rins, aumentando o risco de eventos cardiovasculares. O documento também fornece informações sobre os fatores de risco, sintomas, classificação e tratamento da HAS, incluindo mudanças no estilo de vida como dieta equilibrada,
O documento discute os cinco tipos de Transtornos do Espectro Autístico (TEA): Transtorno Autístico, Transtorno de Asperger, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Invasivo Global. Os TEA apresentam problemas de comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. Cada transtorno tem critérios diagnósticos específicos, mas compartilham características comuns.
Dinâmicas de grupo podem ser usadas para tratar dependentes químicos de forma efetiva. Elas incluem atividades para autoconhecimento, integração do grupo, psicoeducação sobre dependência química, e treinamento de habilidades para prevenir recaídas. A comunicação não violenta ajuda os participantes a expressarem suas necessidades sem julgamentos.
Guia de Tratamento para Dependentes QuímicosCITRAT
O documento fornece informações sobre opções de tratamento para dependentes químicos, incluindo tratamento voluntário, involuntário e em clínicas de recuperação. Orienta sobre a importância de consultoria especializada e de um plano de tratamento individualizado antes de decidir sobre a melhor abordagem.
O documento discute o autocuidado apoiado para pessoas com doenças crônicas. Aborda os sentimentos complexos do adoecimento, a necessidade de novas adaptações com doenças crônicas e o controle do tratamento. Também descreve o modelo dos 5 As para fornecer autocuidado apoiado: avaliação, aconselhamento, acordo, assistência e acompanhamento. A atenção básica deve capacitar pessoas a gerenciarem suas próprias condições por meio deste modelo.
A forma como a comunicação de uma notícia difícil é realizada terá repercussão na relação entre profissional - paciente/familiar e influenciará no enfrentamento e compreensão do adoecimento, no processo de tratamento e no grau de sofrimento dos envolvidos.
A tarefa de transmitir más notícias pode ser melhorada pela compreensão dos aspectos subjetivos envolvidos e de sua abordagem como um processo passo-a-passo, aplicando-se princípios bem estabelecidos de comunicação e aconselhamento.
Material de 07 de fevereiro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A senhora Ivonete, de 78 anos, está sendo avaliada para depressão após a morte de seu marido há um mês. Ela apresenta sintomas de tristeza, falta de energia e dificuldade para dormir. Recentemente, tentou suicídio ingerindo muitos comprimidos para dormir. O diagnóstico mais provável é depressão maior severa com sintomas psicóticos.
O documento descreve os sintomas, causas e tratamento da esquizofrenia. A esquizofrenia é uma doença mental grave que causa mudanças na personalidade, pensamento e isolamento social. Os sintomas incluem alucinações, delírios e alterações de humor, e geralmente surgem entre os 16 e 25 anos. O diagnóstico é feito por um psiquiatra e o tratamento envolve medicamentos antipsicóticos e terapia.
1) O documento discute as funções e responsabilidades de um cuidador de idosos, incluindo atividades diárias de cuidado e apoio ao idoso.
2) É explicado que cuidadores podem atuar de forma formal, informal ou profissional, e devem seguir valores como lealdade, honestidade e respeito.
3) As qualificações, campo de atuação e deveres de um cuidador são detalhados.
Este documento resume a hipertensão arterial, definindo-a como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Descreve a importância da HAS como doença cardiovascular crônica e prevenível, além de abordar sua definição, histórico, epidemiologia, fisiopatologia, lesões em órgãos-alvo, diagnóstico e tratamento.
O documento discute problemas de saúde mental em Portugal, incluindo altas taxas de ansiedade e depressão entre os portugueses. Também aborda distúrbios de sono como insônia e problemas alimentares como distúrbios alimentares. Explica a diferença entre psiquiatras, psicólogos e psicanalistas e descreve sintomas comuns de depressão.
ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE IDOSO HOSPITALIZADO E O PAPEL DO PSICÓLOGO HO...biacastro
Costuma-se dizer que o idoso terá sua velhice como conseqüência do que foi sua vida até então. A personalidade é uma construção. Ninguém é o que é por acaso. É fruto da maneira como viveu cada uma das etapas da vida, dos objetos e desejos que cultivou durante a vida. A confiança e a segurança são fatores decisivos no equilíbrio psíquico do idoso. A saúde mental do idoso pode ser entendida como equilíbrio psíquico resultante da interação da pessoa com a realidade, ou seja, o meio. Estar hospitalizado para o idoso é um processo árduo no qual o mesmo pode sentir-se deprimido, necessitando de um suporte psicológico condizente durante seu processo de hospitalização.
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um distúrbio de ansiedade caracterizado por obsessões e compulsões. Pode ter causas psicológicas, como aprendizagem errônea, e biológicas, como alterações nos níveis de serotonina no cérebro. Os principais sintomas são pensamentos obsessivos e rituais compulsivos para aliviar a ansiedade.
O documento discute a biologia e genética da diabetes, focando no pâncreas, nos tipos de diabetes, sintomas e complicações. Descreve como o pâncreas produz insulina, os tipos I e II de diabetes, sintomas como fome excessiva e sede, e complicações como retinopatia, nefropatia e neuropatia.
1) Co-dependentes são pessoas afetadas pela convivência com dependentes químicos e têm dificuldade em pedir ajuda.
2) Co-dependentes tentam esconder os problemas do dependente químico ao invés de incentivar tratamento, mantendo um "carrossel da dependência".
3) A melhor ajuda para co-dependentes é se desapegar emocionalmente do dependente, priorizar os próprios sentimentos e viver suas próprias vidas.
O documento discute o distúrbio bipolar, incluindo seus tipos, sintomas, fatores de risco e modalidades de tratamento. É descrito os estágios da mania e da depressão e como afetam o humor, pensamento e comportamento da pessoa. O tratamento envolve terapias psicológicas como terapia individual, de grupo e familiar, além de medicação psiquiátrica.
O documento resume as principais causas, classificações, sintomas e tratamentos de demências, incluindo demência de Alzheimer, demência vascular, demência frontotemporal e transtorno cognitivo leve. Aborda a prevalência, critérios diagnósticos, exames auxiliares e manejo clínico destas condições neurológicas.
O documento discute doenças mentais, incluindo depressão, ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Ele explica que as doenças mentais resultam de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, e descreve os sintomas, causas e tratamentos típicos para cada transtorno.
O documento descreve o transtorno afetivo bipolar, uma doença psiquiátrica crônica caracterizada por alternância no humor entre depressão e euforia/exaltação. Apresenta as formas da doença, sintomas de depressão e mania, e aborda o diagnóstico e tratamento, incluindo medicamentos, apoio familiar e estabilidade como parte integral do manejo da condição.
O documento discute o transtorno bipolar, caracterizado pela alternância entre fases de depressão e euforia. Fatores genéticos e neuroquímicos estão envolvidos. O tratamento envolve medicamentos e terapia, mas não há cura, apenas controle dos sintomas.
O documento discute a hipertensão arterial sistêmica (HAS), definindo-a como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. A HAS está associada a alterações funcionais e estruturais nos órgãos-alvo como coração, encéfalo e rins, aumentando o risco de eventos cardiovasculares. O documento também fornece informações sobre os fatores de risco, sintomas, classificação e tratamento da HAS, incluindo mudanças no estilo de vida como dieta equilibrada,
O documento discute os cinco tipos de Transtornos do Espectro Autístico (TEA): Transtorno Autístico, Transtorno de Asperger, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Invasivo Global. Os TEA apresentam problemas de comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. Cada transtorno tem critérios diagnósticos específicos, mas compartilham características comuns.
Dinâmicas de grupo podem ser usadas para tratar dependentes químicos de forma efetiva. Elas incluem atividades para autoconhecimento, integração do grupo, psicoeducação sobre dependência química, e treinamento de habilidades para prevenir recaídas. A comunicação não violenta ajuda os participantes a expressarem suas necessidades sem julgamentos.
Guia de Tratamento para Dependentes QuímicosCITRAT
O documento fornece informações sobre opções de tratamento para dependentes químicos, incluindo tratamento voluntário, involuntário e em clínicas de recuperação. Orienta sobre a importância de consultoria especializada e de um plano de tratamento individualizado antes de decidir sobre a melhor abordagem.
O documento discute o autocuidado apoiado para pessoas com doenças crônicas. Aborda os sentimentos complexos do adoecimento, a necessidade de novas adaptações com doenças crônicas e o controle do tratamento. Também descreve o modelo dos 5 As para fornecer autocuidado apoiado: avaliação, aconselhamento, acordo, assistência e acompanhamento. A atenção básica deve capacitar pessoas a gerenciarem suas próprias condições por meio deste modelo.
A forma como a comunicação de uma notícia difícil é realizada terá repercussão na relação entre profissional - paciente/familiar e influenciará no enfrentamento e compreensão do adoecimento, no processo de tratamento e no grau de sofrimento dos envolvidos.
A tarefa de transmitir más notícias pode ser melhorada pela compreensão dos aspectos subjetivos envolvidos e de sua abordagem como um processo passo-a-passo, aplicando-se princípios bem estabelecidos de comunicação e aconselhamento.
Material de 07 de fevereiro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A senhora Ivonete, de 78 anos, está sendo avaliada para depressão após a morte de seu marido há um mês. Ela apresenta sintomas de tristeza, falta de energia e dificuldade para dormir. Recentemente, tentou suicídio ingerindo muitos comprimidos para dormir. O diagnóstico mais provável é depressão maior severa com sintomas psicóticos.
O documento descreve os sintomas, causas e tratamento da esquizofrenia. A esquizofrenia é uma doença mental grave que causa mudanças na personalidade, pensamento e isolamento social. Os sintomas incluem alucinações, delírios e alterações de humor, e geralmente surgem entre os 16 e 25 anos. O diagnóstico é feito por um psiquiatra e o tratamento envolve medicamentos antipsicóticos e terapia.
1) O documento discute as funções e responsabilidades de um cuidador de idosos, incluindo atividades diárias de cuidado e apoio ao idoso.
2) É explicado que cuidadores podem atuar de forma formal, informal ou profissional, e devem seguir valores como lealdade, honestidade e respeito.
3) As qualificações, campo de atuação e deveres de um cuidador são detalhados.
Este documento resume a hipertensão arterial, definindo-a como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Descreve a importância da HAS como doença cardiovascular crônica e prevenível, além de abordar sua definição, histórico, epidemiologia, fisiopatologia, lesões em órgãos-alvo, diagnóstico e tratamento.
O documento discute problemas de saúde mental em Portugal, incluindo altas taxas de ansiedade e depressão entre os portugueses. Também aborda distúrbios de sono como insônia e problemas alimentares como distúrbios alimentares. Explica a diferença entre psiquiatras, psicólogos e psicanalistas e descreve sintomas comuns de depressão.
ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE IDOSO HOSPITALIZADO E O PAPEL DO PSICÓLOGO HO...biacastro
Costuma-se dizer que o idoso terá sua velhice como conseqüência do que foi sua vida até então. A personalidade é uma construção. Ninguém é o que é por acaso. É fruto da maneira como viveu cada uma das etapas da vida, dos objetos e desejos que cultivou durante a vida. A confiança e a segurança são fatores decisivos no equilíbrio psíquico do idoso. A saúde mental do idoso pode ser entendida como equilíbrio psíquico resultante da interação da pessoa com a realidade, ou seja, o meio. Estar hospitalizado para o idoso é um processo árduo no qual o mesmo pode sentir-se deprimido, necessitando de um suporte psicológico condizente durante seu processo de hospitalização.
2008 ROA, OLIVEIRA, SAVASSI et al. Medicina Centrada nas PessoasLeonardo Savassi
ROA, R. ; Oliveira, ACD ; SAVASSI, L. C. M. ; SOUZA, A. L. C. ; Dias, R.B. . Abordagem Centrada nas Pessoas. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 5, p. 245-259, 2009.
1. O documento apresenta um protocolo clínico para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada no estado de Santa Catarina.
2. O transtorno de ansiedade generalizada é caracterizado por preocupação excessiva e crônica sobre diferentes temas, associada a tensão aumentada.
3. O protocolo descreve os critérios de diagnóstico, diferenciais diagnósticos e abordagens de tratamento para o transtorno de ansiedade generalizada na atenção primária.
O documento descreve a origem e fundamentos dos Grupos Balint, criados por Michael Balint em 1950 na Inglaterra para discutir casos clínicos entre médicos e melhorar a relação médico-paciente. Os Grupos Balint utilizam discussões de casos para identificar categorias como "o médico como droga", "organização da doença" e "função apostólica" e assim melhorar o atendimento. Os Grupos Balint trazem benefícios como redução do estresse e burnout entre profissionais de saúde.
O documento discute transtornos mentais comuns e somatização na atenção primária. Apresenta três casos clínicos de pacientes com diferentes problemas: 1) Francisco com transtorno ansioso e crises de pânico, 2) Márcia com síndrome depressiva, e 3) Marlene com somatização crônica. Discute a abordagem desses transtornos na atenção primária, enfatizando a importância do diagnóstico e tratamento adequados dos problemas de saúde mental.
O documento discute a abordagem de atenção centrada na pessoa no sistema de saúde, sugerindo que ela considere os aspectos físicos, socioculturais e psíquicos do indivíduo. A atenção centrada na pessoa coloca o indivíduo no centro do processo de cuidados, diferentemente da abordagem centrada na doença.
O documento resume a história da psicologia hospitalar no Brasil desde 1954 e conceitos relacionados como saúde holística. Também discute a atuação do psicólogo no hospital, incluindo diferenças em relação à clínica, técnicas utilizadas e focos como o paciente, família e equipe.
O documento fornece orientações para pacientes que receberam um diagnóstico de doença reumática, enfatizando a importância de se tornar um "Paciente Ativo e Responsável" através de três passos chaves: se informar sobre a doença e tratamentos, ser responsável pelo próprio tratamento, e estabelecer uma boa relação com a equipe médica.
O documento discute a relação médico-paciente ao longo da história da medicina, desde a era mágico-religiosa até a era técnico-científica contemporânea. Aborda como a medicina foi se tornando mais focada no corpo do que na subjetividade do paciente e como a tecnologia impactou essa relação, tanto de forma positiva quanto negativa. Também discute conceitos como doença, sofrimento e somatização, defendendo uma abordagem mais humanizada e menos mecanicista do paciente.
O documento discute tipos de tratamento para dependência química, incluindo terapia cognitivo-comportamental, entrevista motivacional, prevenção de recaída e terapia familiar. Também descreve qualidades necessárias para profissionais, como disponibilidade, persistência e ética.
O documento discute cuidados na saúde mental e formação de técnicos de auxiliar de saúde. Os principais objetivos incluem identificar conceitos de saúde mental, alterações mentais e comportamentais, e especificidades dos cuidados com alterações mentais. Também explica que as tarefas dos técnicos de auxiliar de saúde devem ser sempre realizadas sob orientação e supervisão de profissionais de saúde.
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
O documento discute o processo de enfermagem em saúde mental, com foco na teoria de Hildegard Peplau e nas dinâmicas da relação terapêutica entre enfermeiro e paciente. Aborda subpapéis da enfermagem, fases do relacionamento, impasses terapêuticos e técnicas de comunicação.
enfermagem em saúde mental 1º aula pendencias.pptxFabianeSousa11
O documento apresenta o currículo de Fabiane Olegario, especialista em saúde mental e assistência social. Ela possui experiência como assistente social, coordenadora de saúde mental e docente. Seus contatos incluem telefone, email e Instagram.
Este documento fornece 7 perguntas que os pacientes devem fazer aos seus médicos para estabelecer uma parceria efetiva na busca pela saúde. As perguntas visam descobrir se o médico dá ênfase a estilo de vida saudável, se está disposto a explicar exames e tratar cada paciente de forma personalizada. O objetivo é encontrar um médico que seja um parceiro e não apenas prescreva remédios.
O documento discute cuidados na saúde mental. Ele aborda conceitos como saúde mental versus doença mental, sinais de alerta de problemas de saúde mental, e alterações comuns no comportamento, pensamento, humor e comunicação associadas a distúrbios mentais. Ele também fornece orientações sobre como lidar com problemas de comunicação em pacientes com distúrbios como a doença de Alzheimer.
O documento discute os princípios da Medicina Integrativa, que visa tratar o paciente de forma holística considerando fatores físicos, mentais, espirituais e sociais. A medicina convencional é muitas vezes rápida demais e focada demais na doença em vez da pessoa. A Medicina Integrativa usa terapias convencionais e complementares de forma segura e eficaz para facilitar a cura do paciente.
O documento discute os princípios da Medicina Integrativa, que visa tratar o paciente de forma holística considerando fatores físicos, mentais, espirituais e sociais. A Medicina Integrativa combina terapias convencionais com complementares buscando a melhor abordagem para facilitar a cura do paciente de forma segura. O objetivo é envolver o paciente no processo de cura e considerá-lo como um sistema complexo.
O documento discute os Transtornos Globais do Desenvolvimento, incluindo o Transtorno Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno de Asperger. Ele descreve os sintomas, diagnóstico e tratamentos desses transtornos, destacando que ainda não existe cura, mas intervenções como terapias comportamentais e educacionais podem ajudar a reduzir os desafios associados.
JaneiroBranco.pptx cuidados com a saude mentalLedianeDias
Janeiro é dedicado à conscientização sobre saúde mental. A Campanha Janeiro Branco busca chamar atenção para o tema e estratégias de prevenção e combate ao sofrimento emocional. A cor branca e janeiro simbolizam recomeços e reflexão sobre a vida.
Conceitos básicos sobre abuso de medicamentos
Aula dada pelo Professo Paulo Cesar Trevisol-Bittencourt para o Curso de Medicina da UFSC em Dezembro de 2010. Publicado com a permissão do autor.
Este documento resume as principais características e classificação das miopatias. As miopatias são um grupo de doenças que afetam os músculos e apresentam fraqueza muscular proximal, atrofia muscular proximal e reflexos tendinosos diminuídos ou ausentes. As causas podem ser distrofias musculares hereditárias, miopatias metabólicas, inflamatórias, infecciosas, endócrinas ou tóxicas. O documento descreve cada uma dessas categorias e fornece exemplos de condições específic
O documento discute a neurocisticercose, uma doença causada pelo parasita Taenia solium que pode infectar o sistema nervoso central humano. A neurocisticercose pode causar epilepsia, distúrbios mentais e outras complicações graves e é a principal causa de epilepsia no Brasil. O documento explica como a doença é transmitida, diagnosticada e tratada, enfatizando que medidas simples de higiene pessoal e saneamento básico podem prevenir a sua ocorrência.
A neurocisticercose é uma doença parasitária causada pelo cisto larval do Taenia solium no sistema nervoso central, que pode causar epilepsia e outros problemas neurológicos. É transmitida pela ingestão de ovos do parasita através de alimentos e água contaminados. Sua prevenção requer medidas de higiene pessoal e saneamento básico, bem como a disseminação de informações sobre a doença.
A revisão de literatura discute as características clínicas que diferenciam crises epilépticas de crises não-epilépticas psicogênicas (CNEP), incluindo movimentos durante as crises, sintomas pós-ictais, achados no eletroencefalograma e níveis de prolactina sérica. O artigo também aborda a história do diagnóstico e compreensão das CNEP.
A Anemia Falciforme é uma doença genética que causa várias complicações como anemia, dor, derrames cerebrais e problemas pulmonares e sexuais. A reabilitação é essencial para tratar essas complicações, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prevenir problemas futuros através de exercícios, terapias, orientações e tratamentos médicos.
O documento discute o tratamento da dor mielopática através da lesão do trato de Lissauer e do corno posterior da medula espinhal. A dor crônica após lesão medular afeta de 65% a 79% dos pacientes e é incapacitante em 12% a 30%. O procedimento é indicado para casos refratários de dor paroxística associada a hiperpatia e alodínea. Um bom resultado depende da indicação precisa do procedimento e do conhecimento do potencial funcional do paciente.
O documento discute os efeitos negativos do imobilismo no corpo humano, incluindo perda de força muscular, contraturas articulares, problemas metabólicos e depressão. É recomendado prevenir esses efeitos através de estimulação sensorial precoce e exercícios para manter a mobilidade e força muscular.
O documento discute a Síndrome da Falha Cirúrgica na Coluna (SFCC), definida como dor crônica persistente após procedimento cirúrgico na coluna. Apresenta sua epidemiologia, etiologias, avaliação diagnóstica e abordagens de tratamento, enfatizando a importância de equipes multiprofissionais.
O documento discute a reabilitação de pacientes após acidentes vasculares encefálicos. A reabilitação precoce traz vantagens como menor risco de complicações e maior aproveitamento da neuroplasticidade. A reabilitação na fase aguda foca na prevenção de deformidades e úlceras, enquanto a reabilitação na fase pós-aguda objetiva recuperar funcionalidades como marcha, fala, alimentação e atividades diárias. Complicações comuns incluem espasticidade, ossificação heterotóp
1) O documento discute lesões no manguito rotador, especificamente as hipóteses extrínsecas e intrínsecas para sua ocorrência.
2) A hipótese extrínseca envolve a compressão do manguito rotador pelo arco coracoacromial, enquanto a hipótese intrínseca é a degeneração do tendão relacionada à idade.
3) O tratamento conservador envolve alívio da dor, reabilitação e infiltração de corticoides, com cirurgia indicada para casos refractários.
1) O documento discute lesões do plexo braquial, incluindo causas, classificações, exames, tratamentos cirúrgicos e paralisia obstétrica.
2) A paralisia obstétrica ocorre em 0,1-0,4% dos partos e é causada principalmente por distócia do ombro, podendo resultar em lesões de C5-C6 ou C5-C6-C7.
3) O tratamento inclui inicialmente fisioterapia, podendo requerer depois cirurgia precoce ou tardia para cor
O documento discute a dor em pessoas com paralisia cerebral. Em três frases, cobre que a dor nessa população é subvalorizada, que há escalas para avaliar a dor em não-comunicantes, e que o tratamento deve ser individualizado e envolver a equipe multidisciplinar.
O documento discute erros inatos do metabolismo (EIM), abordando sua incidência, diagnóstico e classificação. Apesar de cada doença ser rara individualmente, a incidência cumulativa de todos os EIM é de aproximadamente 1 em 5.000 nascidos vivos. O diagnóstico precoce é crucial para evitar danos permanentes à criança, mas é frequentemente subestimado. O documento fornece diretrizes para a investigação clínica e laboratorial de pacientes suspeitos de EIM.
O documento discute o conceito e tratamento da dor neuropática. Resume que a dor neuropática é causada por lesão no sistema nervoso e causa sensações como queimação e formigamento. Lista principais causas como diabetes, herpes-zoster e compressão de nervos. Explica que o diagnóstico envolve exames físicos e de imagem, e que o tratamento é multiprofissional, envolvendo métodos não medicamentosos, como TENS, e fármacos como antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes e opióides
Este documento discute sobre fasceíte plantar, metatarsalgia e neuroma de Morton. A fasceíte plantar causa dor no calcanhar devido ao estiramento excessivo da fáscia plantar, com tratamento conservador geralmente eficaz. A metatarsalgia causa dor no antepé pela pressão excessiva nos metatarsos, comum em atletas, e seu tratamento envolve alongamentos, fortalecimentos e alívio da pressão. O neuroma de Morton causa dor e parestesias nos dedos por fibrose perineural
1. O PACIENTE DIFÍCIL
(Dr Marcelo Benedet Tournier – UFSC)
Médico Fisiatra com posgrad. em Dor
www.tournier.tk
“A Sra M. tem 45 anos de idade. É diabética, hipertensa, obesa e portadora de
dislipidemia severa. Também sofre de depressão e cefaléia crônica diária.
Seus indicadores clínicos e laboratoriais estão sempre descompensados. Ela não
segue orientações de nenhum tipo e está ganhando cada vez mais peso. Nesta
consulta, está demandando do profissional medicamentos para emagrecer, pois cada
vez que fica nervosa “desconta na comida”.
Quando a prescrição destes medicamentos lhe é negada, ela fica agressiva, entrando
em conflito com o médico dizendo a ele que ele não a entende e não tem idéia de
como é terrível viver com tanto peso e tantas doenças.”
15% dos pacientes que atendemos são considerados difíceis.
São características comuns dos pacientes difíceis:
Múltiplas consultas sem motivo claro em um curto espaço de tempo
Não aparenta melhora com os tratamentos propostos
Conflitos constantes envolvendo o paciente, em várias esferas sociais (com
cônjuge, família, colegas de trabalho, vizinhos...)
Foco em assuntos aparentemente sem relação direta com o problema
2. COMUNICAÇÃO
Muitos dos problemas relacionados ao manejo de pacientes difíceis se dá por má
comunicação.
Evidências mostram que uma boa comunicação:
Aumenta a satisfação do paciente com o tratamento
Aumenta a satisfação profissional do médico/profissional de saúde
Melhora o prognóstico dos pacientes
Diminui o nº processos por erro médico
Para uma abordagem mais adequada a estes pacientes, deve-se prestar atenção em
problemas relacionados a três esferas:
Pacientes
Profissionais de Saúde
Sistemas de Saúde
Problemas relacionados aos pacientes
O “Paciente Estressado” é reconhecido como:
Aquele que usa excessivamente os recursos do sistema de saúde
Frequentemente tem alterações psiquiátricas
Apresenta várias alterações somáticas associadas ao quadro, como
o Dores (em um ou mais lugares do corpo, ou até no corpo todo)
o Queixas vagas de Fadiga, Tontura
o Insônia
o Hipocondríase (Preocupação excessiva com doenças, remédios e
questões relacionadas ao corpo)
3. Um número considerável destes pacientes tem alterações de personalidade que se
encaixam no Eixo II do DSM-IV:
Transtorno de personalidade Borderline (Limítrofe) – Aqueles que levam tudo
aos extremos, como “tudo ou nada”,”8 ou 80”
Transtorno de personalidade Esquizóide - Falta de interesse em relações
sociais, tendência ao isolamento e à introspecção e frieza emocional.
Transtorno de personalidade Histriônica – Tendência a dramatizar seus
comportamentos; Chama a atenção de todos a qualquer custo; Manipula e
seduz com muita frequência
Transtorno de personalidade Narcisista – Auto-erotismo: Culto frenético pela
própria pessoa
Transtorno de personalidade Anti-social (Sociopata) – Impulsivo, despreza
normas e leis de convívio social. Indiferente aos sentimentos e desejos dos
outros. Geralmente é manipulador e talentoso
Mesmo que tenha alterações subclínicas discretas, estas podem atrapalhar bastante
na relação profissional – paciente.
Profissional de Saúde
Geralmente os profissionais que encontram mais problemas com os pacientes difíceis
são aqueles que trabalham demais e que têm menos experiência.
O perfil de profissional que se preocupa em excesso com diagnósticos também
encontra dificuldades, já que estes casos envolvem, com muita frequência, múltiplos
diagnósticos.
Profissionais que atendem muito rapidamente estes pacientes têm a tendência de
serem mal vistos por eles, pois se sentem ignorados, tendendo a retornar mais vezes
para suprir esta carência pela atenção do profissional.
4. Sistema de Saúde
Na nossa realidade, o Sistema de Saúde também colabora para gerar pacientes
difíceis, pois temos poucas vagas para tratamentos especializados (necessários com
frequência para estes casos), difícil acesso a medicamentos que poderiam melhorar o
quadro clínico dos pacientes, assim como exames complementares para auxiliar no
diagnóstico mais adequado.
Manejo dos pacientes difíceis
Alguns dos princípios abaixo podem ajudar a melhorar a relação profissional-paciente,
assim como no prognóstico e na aderência ao tratamento.
Duas perguntas para perceber alterações psiquiátricas:
1. Em alguns casos, ir direto ao ponto com o “paciente estressado” pode ajudar
(Você parece bem irritado. Pode me contar o por quê?)
2. Perguntar ao paciente se os problemas de saúde estão prejudicando suas
tarefas domésticas/profissionais/sociais/de lazer ajuda a estabelecer metas e
planos a serem seguidos
Caso as respostas sejam positivas, há forte indício de necessidade de tratamento.
Uso de Psicofármacos: Podem ajudar nos pacientes disfóricos, muito ansiosos ou
com altos níveis de agressividade. Recomenda-se utilizar um tratamento breve de
Inibidores de Recaptação Seletiva de Serotonina (IRSS), durando cerca de 6
semanas. É importante explicar ao paciente que a medicação tem objetivo de reduzir
o impacto dos sintomas psiquiátricos na saúde do paciente. Muito cuidado para que
não se dê uma impressão de que seu problema é “psicológico”, o que não é verdade.
5. Cuidando de quem cuida
Aos Profissionais de Saúde, é fundamental que reconheçam seus limites. O aforisma
Ayurveda de que “a Medicina é a arte de enganar a doença enquanto a natureza faz a
sua parte” deve ser incorporado às nossas práticas diárias. Quando presentes, as
frustrações com casos que nos marcaram negativamente devem ser trabalhadas e
compartilhadas.
Higiene mental: Fazer atividade física regularmente, dormir o número de horas que o
seu corpo precisa para restaurar suas energias e ter momentos de prazer (boa
comida, bom sexo, boas companhias, bons livros e boas artes, reflexão e
espiritualidade) também são fundamentais, não só para nossos pacientes, mas para
todos os Profissionais da Saúde manterem-se saudáveis.
Estratégias úteis para a abordagem de pacientes difíceis
Ouvir mais e falar menos: Em média, um médico deixa uma pessoa falar por
cerca de 20 segundos antes de interrompê-la pela primeira vez. Após a
primeira interrupção, o paciente não consegue falar mais de 10 segundos sem
ser interrompido novamente. Em casos drásticos, fita adesiva tipo “Silver tape”
pode ser usada para vedar a boca do profissional, deixando o paciente se
expressar à vontade.
Melhorar a empatia – Empatia é definida como a capacidade de perceber e
sentir o estado emocional do seu próximo, sem que se necessite de
comunicação verbal. O contato com as artes tende a melhorar a empatia,
especialmente aquelas em que se envolve a expressão corporal (música,
teatro, dança...)
Transferir o ônus do tratamento ao doente – Costumo dizer que 50% do
tratamento está nas mãos do paciente. Em alguns casos, pode ser até mais,
mas é vital que ele entenda que o maior responsável (e interessado) em
melhorar é ele.
6. Seja firme e estabeleça limites – Alguns pacientes costumam “exagerar na
dose” quanto à atenção dos profissionais – procurando o serviço de saúde
semanalmente sem uma real necessidade, telefonando várias vezes ao
médico, etc. Quando perceber algum comportamento que sugira este tipo de
manipulação do paciente sobre o profissional, é importante que este seja rígido
com o paciente, colocando as partes da relação em seu devido lugar.
Sugestões de leitura:
O Corpo Fala - A Linguagem Silenciosa da Comunicação Não-verbal. Pierre Weil
& Roland Tompakow. Editora Vozes (Uma maneira simples, elegante e divertida de
aprender linguagem corporal. Uma excelente forma de melhorar a sua empatia!)
O Cérebro do Futuro - A Revolução do Lado Direito do Cérebro. Daniel Pink.
Editora Elsevier – Campus (O autor cita seis habilidades que são importantes para os
profissionais do futuro – Design, Empatia, Narrativa, Sinfonia, Brincadeira e
Significado. Ele explica que há uma correlação muito grande entre elas e os
profissionais da saúde, nos ajudando a sermos não somente melhores profissionais,
mas pessoas mais felizes).
Referência
HAAS L J, LEISER J P, MAGILL M K. Management of the Difficult Patient.
American Family Physician 2005:10:2063-2068.
Link para o artigo: http://www.aafp.org/afp/2005/1115/p2063.html