As recentes políticas de universalização do ensino básico no Brasil foram capazes levar o aluno para a escola regular. Entretanto, uma grande parcela da população, mesmo com o amparo da legislação, ainda não está inserida no ensino regular de maneira satisfatória: os deficientes auditivos. Mesmo aqueles que estão integrados são impactados pela falta de apoio pedagógico das escolas e, principalmente, pela baixa de qualificação dos professores que não possui os requisitos mínimos necessários para se lidar com a Educação Especial. Dessa maneira, a conclusão deste artigo é que qualquer política educacional que vise atender ao aluno surdo deve, primordialmente, passar pela qualificação técnica dos professores, como meio de estabelecer uma comunicação eficiente e eficaz com os alunos. Sem essa mudança de paradigma, o ensino dos deficientes auditivos ainda terá importantes barreiras para serem superadas, causando prejuízo significativos no processo de aprendizagem do aluno surdo.
O documento descreve a história da educação especial no Brasil e no mundo, desde a exclusão e segregação de pessoas com deficiência até os movimentos atuais de inclusão. Inicialmente, a deficiência era vista como castigo divino ou doença a ser tratada, levando à segregação. Posteriormente, passou-se a enxergar a deficiência sob uma perspectiva científica e médica, surgindo instituições de ensino especial. Mais recentemente, com os movimentos de direitos humanos, passou-se a defender a integração e incl
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
O papel do professor frente à inclusão de crianças com autismoAmanda Barbosa
Este slide foi criado com o intuito de apresentar uma pesquisa realizada em uma escola de tempo integral do municipio de Arapiraca-AL. O objetivo dessa pesquisa foi investigar o papel do professor frente à inclusão da criança com autismo na rede regular de ensino. Neste mesmo slide compartilho citações de Renata Mousinho, Silvana Maria Nunes e Marcela Rodriguez Coscia.
Este documento descreve um projeto de intervenção educacional inclusiva para um aluno com autismo em uma turma de terceiro ano. O projeto visava promover a interação entre pares e em grupo para desenvolver as competências do aluno, como leitura, escrita e comunicação, assim como sua socialização e autonomia. Os resultados indicaram melhorias significativas nas áreas acadêmicas e sociais do aluno.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
O documento fornece informações sobre diversos tipos de deficiência, como física, auditiva, visual e intelectual. Ele explica cada deficiência, suas causas, características e formas de auxiliar pessoas com deficiência na escola por meio de adaptações e acessibilidade.
A Comunidade Aprender Criança, Instituto Glia, ABDA e mais 18 instituições e Associações têm a honra de apresentar a versão para download gratuito da Cartilha da Inclusão Escolar.
Trata-se da primeira Cartilha com diretrizes claras e objetivas, que não se restringe à criança com deficiência, nem tampouco, de forma mais ampla, àquelas com necessidades educacionais especiais, mas contempla toda criança, em sua vasta diversidade de habilidades e dificuldades.
1) O documento discute deficiência intelectual, incluindo mitos, desafios, enfoques teóricos e perspectivas.
2) É analisado o histórico da deficiência intelectual e a importância da escola na vida dessas pessoas.
3) Autoridades como Piaget, Vygotsky e Leontiev são citadas para discutir a aprendizagem e desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual.
O documento descreve a história da educação especial no Brasil e no mundo, desde a exclusão e segregação de pessoas com deficiência até os movimentos atuais de inclusão. Inicialmente, a deficiência era vista como castigo divino ou doença a ser tratada, levando à segregação. Posteriormente, passou-se a enxergar a deficiência sob uma perspectiva científica e médica, surgindo instituições de ensino especial. Mais recentemente, com os movimentos de direitos humanos, passou-se a defender a integração e incl
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
O papel do professor frente à inclusão de crianças com autismoAmanda Barbosa
Este slide foi criado com o intuito de apresentar uma pesquisa realizada em uma escola de tempo integral do municipio de Arapiraca-AL. O objetivo dessa pesquisa foi investigar o papel do professor frente à inclusão da criança com autismo na rede regular de ensino. Neste mesmo slide compartilho citações de Renata Mousinho, Silvana Maria Nunes e Marcela Rodriguez Coscia.
Este documento descreve um projeto de intervenção educacional inclusiva para um aluno com autismo em uma turma de terceiro ano. O projeto visava promover a interação entre pares e em grupo para desenvolver as competências do aluno, como leitura, escrita e comunicação, assim como sua socialização e autonomia. Os resultados indicaram melhorias significativas nas áreas acadêmicas e sociais do aluno.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
O documento fornece informações sobre diversos tipos de deficiência, como física, auditiva, visual e intelectual. Ele explica cada deficiência, suas causas, características e formas de auxiliar pessoas com deficiência na escola por meio de adaptações e acessibilidade.
A Comunidade Aprender Criança, Instituto Glia, ABDA e mais 18 instituições e Associações têm a honra de apresentar a versão para download gratuito da Cartilha da Inclusão Escolar.
Trata-se da primeira Cartilha com diretrizes claras e objetivas, que não se restringe à criança com deficiência, nem tampouco, de forma mais ampla, àquelas com necessidades educacionais especiais, mas contempla toda criança, em sua vasta diversidade de habilidades e dificuldades.
1) O documento discute deficiência intelectual, incluindo mitos, desafios, enfoques teóricos e perspectivas.
2) É analisado o histórico da deficiência intelectual e a importância da escola na vida dessas pessoas.
3) Autoridades como Piaget, Vygotsky e Leontiev são citadas para discutir a aprendizagem e desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual.
Apresentação sobre Educação de Surdos para os professores da Prefeitura de Vale Verde - Agosto de 2008
Contato: vanessadagostim@gmail.com
Site: www.vendovozes.com
O documento discute a inclusão escolar, definindo-a como a inserção de todos os alunos nas salas de aula regulares sem exceção. Isso requer mudanças no modelo educativo para valorizar as diferenças e garantir o acesso de todos ao conhecimento. Também é necessário reorganizar as escolas com foco no ensino para todos e formar professores comprometidos com uma pedagogia inclusiva.
O documento discute a inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em três frases:
1) A legislação brasileira garante o direito à educação inclusiva desses estudantes, mas sua implementação na prática escolar enfrenta desafios relacionados ao acesso, permanência e aprendizagem.
2) É necessária uma abordagem multidisciplinar e o uso de estratégias pedagógicas diferenciadas, como o Plano Educacional Individualizado, para promover a participação e progresso desses al
1) O documento discute a inclusão escolar de alunos com necessidades especiais na rede de ensino estadual.
2) A inclusão significa garantir acesso contínuo à educação para todos, aceitando as diferenças individuais.
3) Criar uma escola inclusiva exige que o projeto pedagógico incorpore a diversidade e promova o trabalho coletivo entre professores.
O documento apresenta três tópicos principais:
1) Educação especial, definindo o termo e descrevendo a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência.
2) Educação inclusiva, diferenciando-a da educação especial e descrevendo seus princípios e desafios.
3) Tecnologias assistivas, definindo o termo e apresentando exemplos de como esses recursos podem auxiliar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O documento discute o papel dos sujeitos envolvidos na educação especial, incluindo mediadores escolares, professores e escolas. Ele explica que mediadores devem ajudar crianças com necessidades adicionais no ambiente escolar regular, enquanto trabalham em parceria com professores e escolas. Além disso, destaca a importância da educação inclusiva e de mudanças estruturais para atender melhor as necessidades de todos os alunos.
Atendimento educacional especializado à pessoa com surdezSimônica Salgado
O documento discute a educação de pessoas surdas, enfatizando a abordagem bilíngue usando a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o português. Apresenta três modalidades educacionais para surdos e descreve o Atendimento Educacional Especializado, que promove o acesso aos conhecimentos escolares nas duas línguas.
1. O documento apresenta um projeto de mestrado sobre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem de estudantes com esse transtorno.
2. O objetivo geral é reconhecer os sintomas do TDAH para que os professores obtenham conhecimentos sobre o transtorno e possam melhor orientar a aprendizagem dos estudantes.
3. A pesquisa irá investigar como os professores lidam com situações de conflito e quais
Este documento descreve a evolução histórica da educação de surdos ao longo dos tempos, desde a antiguidade até à atualidade. Aborda os principais educadores e suas contribuições, assim como as metodologias utilizadas, tendo havido uma transição das abordagens baseadas na língua gestual para métodos oralistas, e posteriormente o desenvolvimento de modelos bilingues.
Reflexões sobre Transtorno do Espectro Autista realizados a partir da palestra do Prof. Dr. Marcio Moacyr Vasconcelos (UFF) no 38 Congresso Brasileiro de Pediatria. Alguns dados foram atualizados, outros tiveram a linguagem adequada ao público leigo.
O documento fornece um resumo sobre autismo, definindo-o como uma disfunção global do desenvolvimento que afeta a comunicação, relacionamentos e resposta ao ambiente. Ele discute a história, estatísticas, características, diagnóstico e tratamento do autismo, concluindo que embora permanente, o autismo pode ser tratado de forma eficaz com uma equipe multidisciplinar e inclusão social.
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento discute a diferença entre o movimento de integração escolar e o movimento de inclusão. O movimento de integração visava a inserção parcial de alunos com deficiência nas escolas regulares, enquanto o movimento de inclusão defende a educação de todos os alunos juntos, independentemente de suas diferenças, por meio de transformações profundas no sistema educacional. O documento também descreve a evolução histórica desses movimentos e suas principais características.
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan♥Marcinhatinelli♥
Este documento discute a inclusão escolar no Brasil, abordando pontos a favor e contra. Analisa a relação entre igualdade e diferença no contexto educacional e como políticas inclusivas exigem atenção às peculiaridades de cada aluno sem discriminação. Também destaca a importância da formação de professores para atender a todos os estudantes e as mudanças necessárias no sistema de ensino para garantir a educação como direito de todos.
O documento discute a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil no Brasil. Ele traça o contexto histórico da inclusão educacional no país e os documentos legais que a apoiam, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Também discute a importância da formação de professores em uma perspectiva inclusiva para apoiar crianças com necessidades especiais.
É o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocadas pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência , gêneros, preconceito social ou preconceito racial. Um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas.
Nesse sentido, para estabelecer uma ação de inclusão social, primeiramente é necessário observar e identificar quais seriam aqueles que estariam sistematicamente excluídos da sociedade, ou seja, que não gozam dos seus benefícios e direitos básicos, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros. Inclusão Social é oferecer oportunidades de acesso a bens e serviços a todos.
1) O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE), abordando seu histórico, conceito, público-alvo e organização.
2) A Política Nacional de Educação Especial de 2008 propõe a inclusão de todos os alunos na educação regular, com o apoio do AEE.
3) O AEE consiste em atividades complementares ou suplementares prestadas na escola regular para garantir a participação de alunos com deficiência ou altas habilidades.
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
O documento descreve a linha do tempo da história da educação de surdos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Começa com a exclusão de surdos na Grécia Antiga e continua com períodos de segregação e abandono na Idade Média e Moderna. No século XVIII, surge o primeiro pesquisador a desenvolver um método de ensino para surdos. Ao longo dos séculos, houve controvérsias entre métodos orais e de língua de sinais, culminando no Congresso de Milão que proibiu a língua de sina
Alex is an innovative man who wants to improve the world. He believes children who collect garbage need sustainable activities. With government and private support, he creates a program bringing containers filled with art, technology, and toys to children living in garbage dumps. The truck visits many children, leaving them with new feelings and ideas, and promises to return with different activities each time.
Este documento describe varias propuestas de cambio para la cadena hotelera JEPAMA ante factores como la apertura de nuevos competidores y la crisis del sector turístico. Las principales propuestas son abrir hoteles en nuevos destinos emergentes, mejorar los restaurantes existentes y abrir nuevos, lanzar una nueva marca de bienestar, crear un sistema de reservas en línea, relanzar los hoteles de lujo e incrementar la seguridad. Los agentes clave de cambio serían el corporativo de la cadena, los directores de hotel y
Apresentação sobre Educação de Surdos para os professores da Prefeitura de Vale Verde - Agosto de 2008
Contato: vanessadagostim@gmail.com
Site: www.vendovozes.com
O documento discute a inclusão escolar, definindo-a como a inserção de todos os alunos nas salas de aula regulares sem exceção. Isso requer mudanças no modelo educativo para valorizar as diferenças e garantir o acesso de todos ao conhecimento. Também é necessário reorganizar as escolas com foco no ensino para todos e formar professores comprometidos com uma pedagogia inclusiva.
O documento discute a inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em três frases:
1) A legislação brasileira garante o direito à educação inclusiva desses estudantes, mas sua implementação na prática escolar enfrenta desafios relacionados ao acesso, permanência e aprendizagem.
2) É necessária uma abordagem multidisciplinar e o uso de estratégias pedagógicas diferenciadas, como o Plano Educacional Individualizado, para promover a participação e progresso desses al
1) O documento discute a inclusão escolar de alunos com necessidades especiais na rede de ensino estadual.
2) A inclusão significa garantir acesso contínuo à educação para todos, aceitando as diferenças individuais.
3) Criar uma escola inclusiva exige que o projeto pedagógico incorpore a diversidade e promova o trabalho coletivo entre professores.
O documento apresenta três tópicos principais:
1) Educação especial, definindo o termo e descrevendo a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência.
2) Educação inclusiva, diferenciando-a da educação especial e descrevendo seus princípios e desafios.
3) Tecnologias assistivas, definindo o termo e apresentando exemplos de como esses recursos podem auxiliar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O documento discute o papel dos sujeitos envolvidos na educação especial, incluindo mediadores escolares, professores e escolas. Ele explica que mediadores devem ajudar crianças com necessidades adicionais no ambiente escolar regular, enquanto trabalham em parceria com professores e escolas. Além disso, destaca a importância da educação inclusiva e de mudanças estruturais para atender melhor as necessidades de todos os alunos.
Atendimento educacional especializado à pessoa com surdezSimônica Salgado
O documento discute a educação de pessoas surdas, enfatizando a abordagem bilíngue usando a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o português. Apresenta três modalidades educacionais para surdos e descreve o Atendimento Educacional Especializado, que promove o acesso aos conhecimentos escolares nas duas línguas.
1. O documento apresenta um projeto de mestrado sobre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem de estudantes com esse transtorno.
2. O objetivo geral é reconhecer os sintomas do TDAH para que os professores obtenham conhecimentos sobre o transtorno e possam melhor orientar a aprendizagem dos estudantes.
3. A pesquisa irá investigar como os professores lidam com situações de conflito e quais
Este documento descreve a evolução histórica da educação de surdos ao longo dos tempos, desde a antiguidade até à atualidade. Aborda os principais educadores e suas contribuições, assim como as metodologias utilizadas, tendo havido uma transição das abordagens baseadas na língua gestual para métodos oralistas, e posteriormente o desenvolvimento de modelos bilingues.
Reflexões sobre Transtorno do Espectro Autista realizados a partir da palestra do Prof. Dr. Marcio Moacyr Vasconcelos (UFF) no 38 Congresso Brasileiro de Pediatria. Alguns dados foram atualizados, outros tiveram a linguagem adequada ao público leigo.
O documento fornece um resumo sobre autismo, definindo-o como uma disfunção global do desenvolvimento que afeta a comunicação, relacionamentos e resposta ao ambiente. Ele discute a história, estatísticas, características, diagnóstico e tratamento do autismo, concluindo que embora permanente, o autismo pode ser tratado de forma eficaz com uma equipe multidisciplinar e inclusão social.
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento discute a diferença entre o movimento de integração escolar e o movimento de inclusão. O movimento de integração visava a inserção parcial de alunos com deficiência nas escolas regulares, enquanto o movimento de inclusão defende a educação de todos os alunos juntos, independentemente de suas diferenças, por meio de transformações profundas no sistema educacional. O documento também descreve a evolução histórica desses movimentos e suas principais características.
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan♥Marcinhatinelli♥
Este documento discute a inclusão escolar no Brasil, abordando pontos a favor e contra. Analisa a relação entre igualdade e diferença no contexto educacional e como políticas inclusivas exigem atenção às peculiaridades de cada aluno sem discriminação. Também destaca a importância da formação de professores para atender a todos os estudantes e as mudanças necessárias no sistema de ensino para garantir a educação como direito de todos.
O documento discute a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil no Brasil. Ele traça o contexto histórico da inclusão educacional no país e os documentos legais que a apoiam, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Também discute a importância da formação de professores em uma perspectiva inclusiva para apoiar crianças com necessidades especiais.
É o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocadas pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência , gêneros, preconceito social ou preconceito racial. Um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas.
Nesse sentido, para estabelecer uma ação de inclusão social, primeiramente é necessário observar e identificar quais seriam aqueles que estariam sistematicamente excluídos da sociedade, ou seja, que não gozam dos seus benefícios e direitos básicos, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros. Inclusão Social é oferecer oportunidades de acesso a bens e serviços a todos.
1) O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE), abordando seu histórico, conceito, público-alvo e organização.
2) A Política Nacional de Educação Especial de 2008 propõe a inclusão de todos os alunos na educação regular, com o apoio do AEE.
3) O AEE consiste em atividades complementares ou suplementares prestadas na escola regular para garantir a participação de alunos com deficiência ou altas habilidades.
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
O documento descreve a linha do tempo da história da educação de surdos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Começa com a exclusão de surdos na Grécia Antiga e continua com períodos de segregação e abandono na Idade Média e Moderna. No século XVIII, surge o primeiro pesquisador a desenvolver um método de ensino para surdos. Ao longo dos séculos, houve controvérsias entre métodos orais e de língua de sinais, culminando no Congresso de Milão que proibiu a língua de sina
Alex is an innovative man who wants to improve the world. He believes children who collect garbage need sustainable activities. With government and private support, he creates a program bringing containers filled with art, technology, and toys to children living in garbage dumps. The truck visits many children, leaving them with new feelings and ideas, and promises to return with different activities each time.
Este documento describe varias propuestas de cambio para la cadena hotelera JEPAMA ante factores como la apertura de nuevos competidores y la crisis del sector turístico. Las principales propuestas son abrir hoteles en nuevos destinos emergentes, mejorar los restaurantes existentes y abrir nuevos, lanzar una nueva marca de bienestar, crear un sistema de reservas en línea, relanzar los hoteles de lujo e incrementar la seguridad. Los agentes clave de cambio serían el corporativo de la cadena, los directores de hotel y
Este documento describe los programas de gestión de la innovación en las empresas. Explica que la innovación es un proceso que se puede gestionar y debe alinearse estratégicamente con los objetivos del negocio. También presenta los objetivos de un programa de gestión de la innovación, que incluyen definir la estrategia, el modelo operacional, instalar un proceso formal e impulsar una cultura orientada a la innovación. Finalmente, promueve la implementación de dichos programas utilizando plataformas tecnológicas y metodologías probadas.
Este documento ofrece consejos sobre el emprendimiento y las startups. Explica que una startup busca crear un modelo de negocios escalable y repetible. Resalta que para tener éxito, una idea requiere un buen producto, equipo y actitud de ejecución. Recomienda comenzar con un producto mínimo viable, validarlo con los primeros usuarios y mejorarlo gradualmente.
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Gestión del cambio. 10 claves para ver la crisis como oportunidad y salir for...Alfredo Diez
El documento describe cómo la mayoría de personas se sienten abrumadas por situaciones de crisis, mientras que los verdaderos líderes enfrentan las circunstancias desfavorables y salen fortalecidos. También invita a las personas a conocer 10 claves para convertirse en un líder a través de videos en una dirección de YouTube.
O documento discute a inclusão escolar de alunos com deficiência em três frases: (1) Aborda o conceito de inclusão versus integração e como a integração separava alunos em "normais" e "deficientes"; (2) Explora as dimensões da acessibilidade na educação, incluindo arquitetônica, comunicacional e metodológica; (3) Argumenta que a inclusão requer mais recursos nas escolas, como pessoal especializado e equipamentos diferenciados, para atender à diversidade de alunos.
O documento discute a história da educação inclusiva no Brasil desde a Conferência Mundial de Educação da UNESCO em 1990. Ele destaca leis importantes como a Declaração de Salamanca de 1994 e a Lei Brasileira de Inclusão de 2007. O texto também aborda desafios como a falta de materiais em Libras e professores capacitados, além de sugerir mudanças nos projetos político-pedagógicos para promover a inclusão real de alunos surdos.
Este relatório apresenta uma pesquisa sobre a inclusão de alunos com deficiência auditiva no ensino médio, analisando suas interações com professores e colegas e o processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa incluiu revisão bibliográfica sobre o tema e entrevista com um professor de escola estadual de Mococa.
As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...Nit Portal Social
Profissionais especializados devem utilizar práticas pedagógicas a fim de integrar os alunos e suas necessidades peculiares. Sendo, portanto, indispensável uma formação continuada e eficiente para docentes e técnicos envolvidos no processo.
1) O documento discute as políticas e ações afirmativas para a inclusão de pessoas surdas no ensino superior em Mato Grosso do Sul, analisando as condições de acesso e permanência no contexto da educação inclusiva.
2) É feita uma análise de documentos normativos e pesquisas realizadas entre 2006-2010, além de reflexões sobre experiências de implementação do Projeto Incluir na Universidade Federal da Grande Dourados.
3) Os resultados apontam melhorias no acesso e permanência de acadêmicos surdos,
Este documento discute modalidades e programas de atendimento para alunos com altas habilidades/superdotação em escolas brasileiras, incluindo agrupamento, aceleração e enriquecimento curricular. Também aborda a legislação brasileira relevante e as dificuldades de identificar e atender adequadamente esses alunos.
Políticas de Inclusão e Educação Bilíngue para SurdosDanielle Souza
Trabalho apresentado no 7º Encontro Internacional de Formação de Professores e o 8º Fórum Permanente de Inovação Educacional, Formação de Professores e os Desafios da Prática da Educação Contemporânea, na UNIT.
Este artigo descreve pesquisas sobre o uso de tecnologia assistiva na formação inicial de professores para educação inclusiva de estudantes com deficiência visual. As pesquisas apontaram preocupação com o aprendizado destes estudantes e apoio em leis de inclusão, mas também falta de domínio de técnicas de produção de tecnologia assistiva entre professores, dificultando a inclusão. Tecnologias assistivas para cegueira e baixa visão na formação de professores ainda são incipientes e precisam de maior rigor.
A inclusão-da-pessoa-surda-especificidades-no-âmbito-educacionalJunior Sales
1) O documento discute a inclusão de pessoas surdas no ambiente escolar considerando suas especificidades linguísticas e culturais. 2) Ao longo da história, pessoas surdas sofreram exclusão na educação e priorizava-se o desenvolvimento da fala em detrimento da aprendizagem. 3) Atualmente, a inclusão proposta no Brasil não tem garantido acesso à educação de qualidade para surdos, já que a comunicação oral dominante nas escolas regulares dificulta a aprendizagem.
1) O documento discute a inclusão de alunos surdos no ensino regular do Paraná a partir da perspectiva de professores;
2) Os professores citam dificuldades relacionadas a sua falta de conhecimento sobre surdez e LIBRAS e dificuldades dos alunos surdos;
3) Conclui-se que a inclusão requer escolas e sociedade inclusivas, com professores capacitados e comprometidos com a educação de todos.
Este documento discute o papel da didática docente na permanência de alunos nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Apresenta o surgimento histórico da EJA no Brasil e no município de Sobral-CE. Argumenta que é importante o professor ter formação adequada e saber adaptar suas aulas aos diferentes níveis dos alunos para evitar desistências. Defende que a relação professor-aluno deve ser de diálogo, com os alunos como sujeitos criadores do próprio processo de aprendizagem.
Este documento descreve um projeto de curso de especialização em educação de jovens e adultos na diversidade e inclusão social para professores e profissionais da educação da Paraíba. O curso terá duração de 16 meses com 360 horas, sendo 60 horas presenciais e 300 horas a distância. O curso visa capacitar os profissionais de educação para melhor atender aos desafios da educação de jovens e adultos considerando a diversidade e a inclusão social.
Acessibilidade arquitetônica, deficiência física e o direito à educaçãorevistas - UEPG
Este documento analisa a acessibilidade arquitetônica em quatro escolas municipais de Pinhais, Paraná, sob a perspectiva do direito à educação de qualidade. A pesquisa utilizou um questionário com 122 itens para avaliar os espaços das escolas e entrevistas com as diretoras. Os resultados mostraram que as escolas não cumprem plenamente as normas de acessibilidade, mantendo desigualdades. É necessário adaptar os espaços e ampliar as políticas de inclusão.
1) O documento discute a abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez na perspectiva da inclusão escolar.
2) Foi escrito por Carla Barbosa Alvez, Josimário de Paula Ferreira e Mirlene Macedo Damázio e publicado pelo Ministério da Educação em 2010.
3) Apresenta a educação especial e a inclusão escolar, com foco na abordagem bilíngue para surdos.
O documento discute a inclusão escolar no Brasil, definindo-a como a inclusão de crianças com deficiência no ensino regular para romper preconceitos. Apresenta a história da educação especial no Brasil e movimentos internacionais a favor da inclusão. Resume os tipos de deficiência discutidos no documento, incluindo altas habilidades, deficiência intelectual, visual, auditiva, física e problemas de aprendizagem.
Este documento fornece informações sobre o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). O PROEJA tem como objetivo oferecer educação profissional e ensino médio para jovens e adultos que não completaram seus estudos anteriormente. O documento descreve o perfil dos estudantes do PROEJA e argumenta que metodologias ativas de ensino são importantes para engajar estudantes com diferentes experiências de vida e aprendizagem.
O documento discute os conceitos de deficiência, acessibilidade e inclusão no contexto da educação. Ele também analisa os desafios e problemas encontrados na implementação de políticas inclusivas no Brasil, como a falta de orientação adequada para professores e estruturas escolares não adaptadas.
PROCESSO INCLUSIVO E A FORMAÇÃO INICIAL DO(A) PEDAGOGO(A) FRENTE AO ATENDIMEN...ProfessorPrincipiante
Este estudo decorre da necessidade em implementar pesquisas sobre o processo inclusivo, visando a formação incial do(a) pedagogo(a) com relevante aprofundamento teórico-metodológico, por intermédio do qual críticamente pretendemos estabelecer relação entre conhecimentos científicos, que são resultantes do contato com base em um referencial adequado e a prática de ensino. A investigação apresenta como objeto o desvelamento de algumas das políticas educacionais e normas vigentes em relação ao atendimento educacional especializado, realizado nas salas de recursos. Como objetivo maior, pretendemos contribuir para a construção da práxis pedagógica dos profissionais que atuam junto aos serviços de apoio às crianças com necessidades educacionais especiais. Especificamente, buscamos evidenciar que o processo de inclusão escolar se efetivará com a participação de todos os envolvidos no contexto educacional de maneira contínua e exaustiva. É um trabalho de análise permanente sobre as práticas docentes estabelecidas, concebendo a educação especial com os mesmos objetivos da educação geral, incluída em todos os níveis e modalidades da educação. Nesse sentido realizaremos uma investigação documental e bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico e dialético. No transcorrer dessa pequisa conseguimos desenvolver o aprimoramento de conhecimentos e, nessa andança, produziu-se o “novo” para contribuir com o aprofundamento teórico-metodológico no cenário educacional.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
O Ensino do Deficiente Auditivo no Brasil: panorama atual
1. *Professor de matemática do ensino público e particular no Estado de São Paulo: marco.julio@outlook.com
O Ensino do Deficiente Auditivo no Brasil: panorama
atual
Marco Júlio Cícero de Araujo
Resumo: As recentes políticas de universalização do ensino básico no Brasil foram capazes
levar o aluno para a escola regular. Entretanto, uma grande parcela da população, mesmo com
o amparo da legislação, ainda não está inserida no ensino regular de maneira satisfatória: os
deficientes auditivos. Mesmo aqueles que estão integrados são impactados pela falta de apoio
pedagógico das escolas e, principalmente, pela baixa de qualificação dos professores que não
possui os requisitos mínimos necessários para se lidar com a Educação Especial. Dessa maneira,
a conclusão deste artigo é que qualquer política educacional que vise atender ao aluno surdo
deve, primordialmente, passar pela qualificação técnica dos professores, como meio de
estabelecer uma comunicação eficiente e eficaz com os alunos. Sem essa mudança de
paradigma, o ensino dos deficientes auditivos ainda terá importantes barreiras para serem
superadas, causando prejuízo significativos no processo de aprendizagem do aluno surdo.
Palavras chave: deficiência auditiva, surdez, educação, ensino.
2. 2
1. INTRODUÇÃO
A inclusão de alunos com deficiência auditiva na escola regular é um tema bastante
discutido entre os educadores. Ainda não existe um consenso sobre a melhor maneira de se
educar um aluno surdo. Pode-se afirmar que a educação de um aluno surdo deve levar em
consideração diferentes aspectos. De acordo com (Tenor, 2008), o tema (ensino do aluno
surdo), “vem sendo abordado e partir de diferentes perspectivas, dentre elas os direitos da
pessoa com deficiência e o exercício da cidadania, a exposição à língua de sinais ou ao
português e a modalidade de ensino”
Nas últimas décadas, em especial a partir dos anos setenta, o número de publicações
sobre o tema aumentou significativamente, focados na integração do aluno deficiente com
ouvintes. Esta integração tinha como objetivo colocar o aluno surdo em contato com os alunos
ouvintes, com o claro objetivo de mostrar que a pessoa deficiente era uma pessoa normal.1
Segundo (Redondo e Carvalho, 2000), “o que se caracteriza o aluno (surdo ou não) é
sua capacidade de aprendizagem, e não a deficiência que apresenta. Existe um sujeito
potencial, no qual se deve investir”.
Marques (1999, p. 38) apud Redondo e Carvalho, (2000), reafirmam esta questão,
considerando que não há impedimento para que o aluno surdo adquira uma linguagem e
desenvolva sua capacidade de representação. Porém, os mecanismos mentais de um aluno
ouvinte e surdo envolvidos neste processo não são os mesmos.
Apesar das recentes conquistas de direitos fundamentais em relação à inclusão, em
especial o acesso à educação básica, ainda são necessários inúmeros avanços, tanto legais
quanto sociais, para que as pessoas com surdez tenham à sua disposição os mesmos recursos
dos alunos ouvintes no Brasil.
Em relação à legislação, a Constituição Federal assegura que exista um atendimento
educacional para as pessoas especiais, sejam em ambiente escolar regular ou especializado, uma
vez que a Carta Magna assegura que a educação é um direito para todos.
1
Neste sentido, diversos autores mostram que, ainda hoje, a deficiência auditiva é rodeada de preconceitos.
Acredita-se que o aluno surdo não possua a mesma inteligência de alunos ouvintes e seu processo de
aprendizagem pode ser prejudicado. Também, muitos autores consideram que o aluno surdo não será capaz de
acompanhar o conteúdo escolar e defendem a criação de escolas especiais para eles. Um trabalho que aborda este
preconceito de maneira bastante explícita é: WITKOSKI, S. A. (2001): “Educação de Surdos e Preconceito –
bilinguismo na vitrine e bimodalismo precário no estoque”. [Tese de doutorado, 255 p]. Universidade Federal do
Paraná. Curitiba.
3. 3
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD)2
possui um capítulo específico sobre
educação especial (Capítulo V: A Educação Especial). A Língua Brasileira de Sinais – Libras,
foi regulamentada no Brasil pelo do Decreto nº 5.626, de 22/12/2005. Este decreto
regulamentou a Lei nº 10.436, de 24/04/2002 e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19/12/2000.3
Com
isso, foram legitimadas a atuação e formação profissional de tradutores e intérpretes de Libras
e Língua Portuguesa. Além disso, o Decreto instituiu a obrigatoriedade do ensino de Libras na
educação básica e no ensino superior (cursos de licenciatura e fonoaudiologia) e regulamentou
a formação de professores de Libras.
Neste sentido, a inclusão do aluno deficiente passa a ser vista como um processo que
tem como objetivo incluir as pessoas com necessidades especiais (sejam elas auditivas, motoras,
visual, etc.) em toda a sociedade, preparando-as para desempenharem de maneira adequada seu
papel na sociedade.
Entretanto, apesar da legislação e das políticas educacionais serem inclusivas e darem
condições, em teoria, para que os alunos deficientes auditivos sejam incluídos no sistema de
ensino brasileiro, na prática, existe um problema de implementação e operacionalização destas
medidas. O que se pode afirmar é que o modelo atual de educação, colocado em prática no
Brasil, possui falhas e não está sendo capaz de educar o aluno com deficiência de maneira
satisfatória.
2. EDUCAÇÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO NO BRASIL
O Ministério da Saúde considera como Deficiência Auditiva o que consta no art.70, do
capítulo IX, das disposições finais do Decreto n° 5.296, de 2004: Deficiência Auditiva perda
bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas
frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz. Podendo variar de níveis, sendo assim
possível classificar as pessoas de acordo com seu grau de perda auditiva avaliada em decibéis.
Uma classificação amplamente utilizada no meio acadêmico é a de Roeser & Downs,
Martinez (2000) apud Redondo e Carvalho, (2000), que classificam os limiares de audição para
os indivíduos, considerando sete classes distintas: (i) audição normal; (ii) deficiência auditiva
2
Lei nº 9.394/96.
3
A Lei nº 10.436/02 dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Já a Lei 10.098/00, Estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências.
4. 4
suave; (iii) deficiência auditiva leve; (iv) deficiência auditiva moderada; (v) deficiência auditiva
moderadamente severa; (vi) deficiência auditiva severa; e, (vii) deficiência auditiva profunda.
A partir deste entendimento, inúmeras políticas educacionais foram propostas visando a
inclusão do aluno com deficiência auditiva.
No Brasil, a partir das últimas décadas houve um processo de universalização do acesso
à educação básica para as crianças. Diversas políticas educacionais, aliadas ao promulgado na
Carga Magna e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) asseguram e obrigam que o
aluno esteja matriculado em curso regular no ensino básico, ao mesmo tempo que tornam a
educação um direito de todos os cidadãos brasileiros.
Seguindo este caminho a Educação Especial também assegurou seu lugar no ensino
básico brasileiro. Com isso, os alunos deficientes auditivos, que não tinham assegurado o direito
para usufruir de um processo regular de ensino, passaram a contar com a obrigatoriedade do
Estado prover meios para que fossem incorporados à escola, diminuindo a distância, na teoria,
entre o aluno ouvinte e o surdo.
Entretanto, segundo Bueno (1994, p. 28), “a maior parte dos deficientes auditivos
continua não sendo atendida por quaisquer processos de educação ou reabilitação, o que
confirma a assertiva de que o princípio constitucional de acesso ao ensino fundamental, neste
caso, está muito distante de ser atendido”. De acordo com Greguol, Gobbi e Carraro (2013):
Ao serem considerados os alunos com necessidades educacionais especiais,
estima-se que no Brasil atualmente existam em torno de 2.500.000 em idade
escolar (4 aos 17 anos), sendo que destes menos de um milhão frequentam
regularmente uma escola (INEP, 2012). Desta forma, o número de alunos com
necessidades educacionais especiais matriculados atualmente nas escolas
representaria 1,7% do número total de alunos existentes. Dados do Ministério
da Educação também dão conta que, a partir de 2008, houve uma mudança no
perfil de procura por escolas entre alunos com necessidades educacionais
especiais, com a maior parte das matrículas sendo realizadas em escolas
regulares (MEC, 2012).
Contudo, notou-se que este processo de oferta de escolarização especial este processo
de universalização contribuiu para a marginalização dos alunos surdos. Bueno (1994), afirma
que este processo, “parece responder muito mais ao processo de legitimação da marginalidade
social do que à ampliação das oportunidades educacionais a crianças que possuem alterações
que prejudicam sua escolarização no ensino regular”.
Aliado a este problema, é necessário considerar também que o aluno que ultrapassa a
barreira do acesso à escola, ainda enfrenta um caminho bastante difícil, na medida em que,
5. 5
embora as propostas educacionais tenham como objetivo o pleno desenvolvimento de suas
capacidades, a realidade é bem diferente. Isso é demonstrado pelo fato de que, ao final do ciclo
básico nas séries iniciais, o aluno surdo ainda não é capaz de ler e escrever satisfatoriamente ou
dominar de maneira adequada os conteúdos acadêmicos necessários. (Tenor, 2008)
Existem alguns fatores que permeiam esta defasagem do aprendizado do aluno surdo:
(i) a forma de linguagem que será ensinada pelos professores; (ii) a falta de qualificação dos
professores; e, (iii) escolas especiais x escolas regulares.
Em relação à forma de linguagem, ainda existe uma discussão entre os que defendem o
oralismo, o bilinguismo, a comunicação total e a linguagem de libras. No Brasil, a
aprendizagem por meio de Libras foi tardiamente aceita pelos estudiosos em geral. (Inácio,
2009). Contudo, atualmente, os especialistas afirmam que a Linguagem Brasileira de Sinais
deve ser a utilizada nas escolas para o ensino dos alunos surdos. Segundo Quadros (2002-2003)
apud Inácio (2009):
A aquisição da linguagem em crianças surdas deve acontecer através de uma
língua visual-espacial. No caso do Brasil, através da língua de sinais brasileira.
Isso independe de propostas pedagógicas (desenvolvimento da cidadania,
alfabetização, aquisição do português, aquisição dos conhecimentos, etc.), pois
é algo que deve ser pressuposto. Diante do fato de crianças surdas virem para a
escola sem uma língua adquirida, a escola precisa estar atenta a programas que
garantam o acesso à língua de sinais brasileira mediante a interação social e
cultural com pessoas surdas.
Já em relação à qualificação dos professores, existe um grande gargalo, na medida em
que “um bom número de professores não está habilitado, ou então, submeteu-se a processos
de formação de emergência, de curta duração”. Bueno, (1994). Se considerarmos os cursos de
licenciatura que estão em funcionamento no Brasil, praticamente nenhum possui mais de 20
horas de Libras. Além disso, os cursos emergenciais também não cumprem uma carga horária
mínima considerada para aperfeiçoamento, de 180 horas.
Greguol, Gobbi e Carraro (2013) constatam que:
Ainda neste país, nota-se que as diretrizes governamentais são claras com
relação à capacitação de professores para atuar com alunos com necessidades
educacionais especiais. Por outro lado no Brasil, embora tenham ocorrido
grandes avanços no que se refere à legislação que sustenta a formação docente,
ainda existe uma carência de parâmetros mais específicos sobre os conteúdos
mínimos necessários para que os professores tenham maiores subsídios para
promover a inclusão com qualidade.
6. 6
De acordo com Imbernón (2007, p. 20) apud Gomes (2012):
”as inovações introduzem-se lentamente no campo educacional, mas
além dessa lentidão endêmica, não podemos ignorar outros fatores: o
ambiente de trabalho dos professores, o clima e o incentivo profissional,
a formação tão padronizada que eles recebem”, desse modo, o professor
não estimula o aluno, surgindo a falta de interesse. Outros fatores
abordados na pesquisa é a falta de material didático, e apoio pedagógico.
Obviamente, para haver mudanças positivas a escola deve solicitar
“material e pessoal às Secretárias de Educação municipais e estaduais, as
quais terão que providenciar com urgência, ainda que através de
convênios, parcerias etc.” (FÁVERO; PANTOJA E MONTOAN, 2007,
p. 39).
Um outro ponto que é alvo de bastante polêmica é a discussão entre o oferecimento de
escolas especiais e escolas regulares para os deficientes auditivos. Grande parte dos estudos
indicam que não existem evidências científicas para a segregação entre os alunos surdos e
ouvintes.4,5
. Ao mesmo tempo, deve-se estar atento para que a escola seja preparada para esta
integração, tanto do ponto de vista de infraestrutura, materiais didáticos e capacitação dos
professores.
Esta premissa parte do pressuposto de que a escola deve ser capaz de promover o
sentimento de igualdade entre os alunos, proporcionando tanto a inclusão quanto a interação
entre eles. Vale lembrar que é dever da escola “promover o desenvolvimento físico, cognitivo,
afetivo, moral e social dos alunos com necessidades educativas especiais e, ao mesmo tempo,
facilitar-lhes a integração na sociedade como membros ativos”. (Gomes, 2012)
De maneira resumida, Bueno, (1994, p. 25-26), enumera as principais questões sobre a
educação do deficiente auditivo no Brasil.
Mesmo nos centros mais desenvolvidos, não tem dado conta sequer do princípio
constitucional de acesso à escolaridade das crianças dos sete aos 14 anos, estágio que,
de alguma forma, a educação regular já atingiu. [...] No caso da Educação Especial isto
não se confirma, já que as estimativas têm mostrado que apenas 10 a 15% da população
4
Ver Bueno (1994) e Damázio (2005).
5
Gomes (2012), afirma que: “estudos realizados na última década do século XX e início do século XXI, apontam
pontos positivos à educação de alunos com surdez e deficientes auditivos na escola comum elegem a valorização
das diferenças no convívio social e o reconhecimento do potencial de cada indivíduo para Poker (2001 apud
Damázio 2007, p.13) “afirma que as trocas simbólicas provocam a capacidade representativa desses alunos,
favorecendo o desenvolvimento do pensamento e do conhecimento, em ambientes heterogêneos de
aprendizagem””.
7. 7
deficiente em idade escolar conseguem receber alguma forma de atendimento
educacional.
Os resultados, mesmo considerando apenas o acesso ao mínimo conhecimento básico,
deixam muito a desejar, pois a maioria da clientela não consegue ultrapassar os níveis
iniciais de escolaridade e, dentro dela, mal consegue se apropriar do conhecimento
matemático básico e da linguagem escrita.
O número de deficientes auditivos incorporados ao ensino regular é irrisório, embora já
se tenham acumulado evidências de que a deficiência auditiva não acarreta, em si,
qualquer prejuízo educacional.
As divergências entre os processos de reabilitação não têm, na prática, revertido em
melhoria efetiva na qualidade do atendimento terapêutico educacional à maioria da
população deficiente auditiva.
3. CONCLUSÕES
Nos últimos anos, é notável o aumento da discussão acerca da inclusão escolar dos
deficientes auditivos. Muitos estudos abordam o tema sobre os mais variados aspectos: direitos
e deveres dos cidadãos, modalidade de ensino e tipo de linguagem adotada. Entretanto, um dos
personagens mais importantes do processo, aparentemente, não está sendo levado em
consideração da forma como deveria (pelo menos, em relação aos estudos sobre inclusão): os
professores.
Neste sentido, o ponto que mais distancia alunos surdos e professores é a falta de uma
língua comum entre eles. Falta um interlocutor que seja capaz de estabelecer a comunicação
dentro do ambiente escolar para que o aluno com deficiência auditiva seja capaz de aprender e
construir os conhecimentos necessários para sua vida acadêmica (seja na escola ou na
universidade).
É necessária, então, a qualificação técnica dos professores para lidarem de maneira
adequada e profissional com estes alunos na classe regular. Pela formação oferecida pelas
principais faculdades de licenciatura no Brasil, o currículo dedicado à Linguagem Brasileira de
Sinais é bastante insatisfatório para suprir a demanda de um aluno surdo. Além disso, falta um
embasamento pedagógico necessário para que o professor saiba lidar com as dificuldades dos
8. 8
alunos deficientes, inerentes à situação da surdez. Vale lembrar, mais uma vez, que a deficiência
auditiva não é sinônimo de falta de capacidade intelectual.
Por fim, a conclusão deste artigo é que, ultrapassada a primeira etapa, da universalização
do acesso ao ensino para o jovem deficiente auditivo, as políticas educacionais deveriam, o
mais rápido possível, repensar a capacitação dos professores. Sem a correta qualificação dos
profissionais da educação, nenhum programa voltado para os alunos surdos surtirá efeito e a
situação continuará como a atual, onde aluno deficiente auditivo está apenas parcialmente
inserido ao ensino regular.
9. 9
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