1) O documento discute a inclusão de pessoas surdas no ambiente escolar considerando suas especificidades linguísticas e culturais. 2) Ao longo da história, pessoas surdas sofreram exclusão na educação e priorizava-se o desenvolvimento da fala em detrimento da aprendizagem. 3) Atualmente, a inclusão proposta no Brasil não tem garantido acesso à educação de qualidade para surdos, já que a comunicação oral dominante nas escolas regulares dificulta a aprendizagem.
O documento discute a história da educação inclusiva no Brasil, desde a segregação de pessoas com deficiência até os dias atuais de inclusão escolar. Apresenta as principais fases históricas da educação especial no país e conceitos como integração e inclusão. Também aborda a legislação nacional e internacional relacionada à educação inclusiva.
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento descreve as Competências Gerais e Específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental e Médio definidas pela BNCC. As dez Competências Gerais irão nortear o trabalho das escolas e professores em todos os componentes curriculares, sendo trabalhadas de forma contínua e articulada aos conteúdos. As Competências Específicas de Linguagens definem habilidades a serem desenvolvidas com os alunos nessa área do conhecimento.
Este documento fornece orientações sobre cinco temas transversais para o planejamento escolar de 2012: Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Educação Fiscal, Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação em Saúde. Inclui um breve histórico da Educação Ambiental e define os princípios e objetivos de cada tema transversal de acordo com a legislação brasileira.
Este documento descreve uma pesquisa sobre possibilidades interdisciplinares entre arte e matemática na formação de professores. A pesquisa está sendo realizada com professores de arte e matemática de uma escola pública e com estudantes desses cursos. O objetivo é pesquisar formas de usar metodologias interdisciplinares no ensino e promover a cooperação entre a formação inicial e continuada de professores.
O documento discute a formação de professores para ensinar ciências nas séries iniciais e características do ensino de ciências nessas séries. Analisa programas de disciplinas sobre metodologia do ensino de ciências em instituições paulistas, verificando ênfase nos aspectos metodológicos em detrimento dos conteúdos científicos e, em alguns casos, dissociação da prática de ensino.
O documento descreve o processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em Minas Gerais, incluindo: (1) a elaboração do Currículo Referência de MG com base na BNCC; (2) as próximas etapas como a revisão dos projetos pedagógicos e a formação de professores; e (3) como a BNCC e o currículo serão materializados nas escolas por meio de decisões curriculares.
O documento discute a história da educação inclusiva no Brasil, desde a segregação de pessoas com deficiência até os dias atuais de inclusão escolar. Apresenta as principais fases históricas da educação especial no país e conceitos como integração e inclusão. Também aborda a legislação nacional e internacional relacionada à educação inclusiva.
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento descreve as Competências Gerais e Específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental e Médio definidas pela BNCC. As dez Competências Gerais irão nortear o trabalho das escolas e professores em todos os componentes curriculares, sendo trabalhadas de forma contínua e articulada aos conteúdos. As Competências Específicas de Linguagens definem habilidades a serem desenvolvidas com os alunos nessa área do conhecimento.
Este documento fornece orientações sobre cinco temas transversais para o planejamento escolar de 2012: Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Educação Fiscal, Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação em Saúde. Inclui um breve histórico da Educação Ambiental e define os princípios e objetivos de cada tema transversal de acordo com a legislação brasileira.
Este documento descreve uma pesquisa sobre possibilidades interdisciplinares entre arte e matemática na formação de professores. A pesquisa está sendo realizada com professores de arte e matemática de uma escola pública e com estudantes desses cursos. O objetivo é pesquisar formas de usar metodologias interdisciplinares no ensino e promover a cooperação entre a formação inicial e continuada de professores.
O documento discute a formação de professores para ensinar ciências nas séries iniciais e características do ensino de ciências nessas séries. Analisa programas de disciplinas sobre metodologia do ensino de ciências em instituições paulistas, verificando ênfase nos aspectos metodológicos em detrimento dos conteúdos científicos e, em alguns casos, dissociação da prática de ensino.
O documento descreve o processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em Minas Gerais, incluindo: (1) a elaboração do Currículo Referência de MG com base na BNCC; (2) as próximas etapas como a revisão dos projetos pedagógicos e a formação de professores; e (3) como a BNCC e o currículo serão materializados nas escolas por meio de decisões curriculares.
1) O documento discute como elaborar um currículo integrado que integra trabalho e ensino para a formação profissional.
2) Um currículo integrado articula dinamicamente trabalho e ensino, prática e teoria, ensino e comunidade, baseando-se nas características sócio-culturais do contexto.
3) A elaboração de um currículo integrado envolve definir atribuições profissionais, organizar em áreas de atribuições, identificar competências e conhecimentos necessários e relacioná-los em uma estr
O documento discute a educação inclusiva na perspectiva da educação especial, enfatizando a importância da diferenciação pedagógica e do uso de recursos adequados para atender às necessidades de cada aluno. Também aborda o papel da mediação no processo de aprendizagem de estudantes com deficiência intelectual.
[1] O documento descreve um módulo sobre animação de crianças realizado por uma estudante. [2] O módulo incluiu atividades como desenhos, discussões sobre animação, e trabalhos em grupo sobre brinquedos. [3] A estudante concluiu que o módulo foi gratificante por ter aprendido novas coisas sobre animação infantil.
O documento discute as metodologias ativas na educação, destacando seus principais princípios como o protagonismo do aluno, a colaboração e a ação-reflexão. Também apresenta as bases teóricas dessas metodologias como o construtivismo e conectivismo, além de exemplos de modalidades como analíticas, imersivas e ágeis.
O documento discute os estágios de aquisição da linguagem em crianças. Começa com a introdução do tópico e uma breve história. Em seguida, descreve os principais estágios de aquisição como balbucio inicial, primeiras palavras e frases. Também discute teorias como a de Chomsky sobre aspectos inatos da linguagem. Por fim, resume os principais estágios e conclusões sobre o processo natural de aquisição da linguagem em crianças.
Este documento apresenta um trabalho de investigação sobre as expectativas de alunos de Educação Social relativamente à sua inserção no mercado de trabalho. O estudo utilizou entrevistas semi-estruturadas com um aluno do 1o ano e um do 3o ano para recolher dados sobre suas motivações, percepções do curso e perspectivas profissionais. A análise dos resultados mostrou que embora o curso corresponda às expectativas iniciais, há dúvidas sobre a preparação para o mercado de trabalho e as áreas de atuação da profissão.
Este estágio ajudou a prática diária da autora, pois o processo de educar é infinito e novas estratégias e habilidades são necessárias para responder às demandas em mudança da educação, especialmente na educação infantil. A autora observou a aplicação de formas dinâmicas e significativas que estimulam as crianças a buscarem e construírem coisas novas. Assistir um profissional em ação ajuda a refletir e superar limitações, sendo um momento enriquecedor que leva a continuar a dedicação.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute a interdisciplinaridade e a transversalidade no ensino, definindo-as como a integração de diferentes áreas do conhecimento e a conexão entre conhecimentos escolares e questões da vida real.
2) Como proposta de atividade interdisciplinar e transversal, o documento apresenta um projeto de construção de cata-ventos que envolve pesquisa, matemática e artes.
3) O projeto inclui cinco atividades para a construção de c
O documento discute a educação inclusiva no Brasil em três frases:
1) A educação inclusiva substituiu a educação especial no Brasil após 1994 para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na educação regular.
2) Os desafios da educação inclusiva incluem a formação de professores e a adaptação dos ambientes escolares e currículos para atender alunos com necessidades diversas.
3) A inclusão social depende da preparação de toda a comunidade escolar e do apoio a professores para
Este relatório investiga o cotidiano escolar da Escola de Educação Básica Getúlio Vargas em Florianópolis através da análise de sua estrutura física, entorno escolar e alunos. A estrutura física e organização da escola são examinadas, assim como sua relação com a comunidade vizinha. Os alunos são caracterizados através de entrevistas que revelam suas percepções e expectativas.
O documento discute a importância da relação entre a escola, a família e a comunidade para o processo educativo. A participação de todos é essencial para o bom desenvolvimento do aluno. A escola deve disponibilizar atividades que envolvam a família e a comunidade para apoiar o aprendizado.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
O documento descreve a linha do tempo da história da educação de surdos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Começa com a exclusão de surdos na Grécia Antiga e continua com períodos de segregação e abandono na Idade Média e Moderna. No século XVIII, surge o primeiro pesquisador a desenvolver um método de ensino para surdos. Ao longo dos séculos, houve controvérsias entre métodos orais e de língua de sinais, culminando no Congresso de Milão que proibiu a língua de sina
A Comunidade Aprender Criança, Instituto Glia, ABDA e mais 18 instituições e Associações têm a honra de apresentar a versão para download gratuito da Cartilha da Inclusão Escolar.
Trata-se da primeira Cartilha com diretrizes claras e objetivas, que não se restringe à criança com deficiência, nem tampouco, de forma mais ampla, àquelas com necessidades educacionais especiais, mas contempla toda criança, em sua vasta diversidade de habilidades e dificuldades.
Este documento é um relatório de estágio contendo informações sobre o aluno, a escola, a empresa, as atividades desenvolvidas e as disciplinas relacionadas ao estágio. O relatório inclui seções como identificação, introdução, referencial teórico, descrição da empresa, descrição das atividades, considerações finais e anexos.
Este documento discute o preconceito linguístico na escola e formas de preveni-lo. A pesquisa foi realizada com professores da Escola Alberto Torres em Porto de Moz, Pará, utilizando questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que o preconceito linguístico interfere no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, porém existem medidas que podem ser tomadas na escola para amenizá-lo, como trabalhar as diferentes variantes linguísticas em sala de aula e conscientizar sobre a diversidade da língua.
O documento descreve as observações de um estágio de ensino médio em filosofia. A professora usa bom humor para tornar as aulas dinâmicas e envolver os alunos. Ela incentiva a participação dos estagiários e dos alunos, criando um ambiente de confiança. O estágio ofereceu a oportunidade de aprender sobre a importância do ser humano no processo educativo.
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...cefaprodematupa
Este artigo analisa a educação inclusiva no Brasil através da história do tratamento de pessoas com necessidades especiais. Discute como a educação evoluiu de exclusão para inclusão ao longo dos séculos, com avanços legais no século XX defendendo os direitos destas pessoas. No entanto, ainda há desafios para que a inclusão aconteça na prática nas escolas regulares.
Este documento discute a educação inclusiva no Brasil. Ele resume a legislação brasileira sobre educação inclusiva, como a LDB de 1996, e analisa a evolução histórica do tratamento de pessoas com necessidades educacionais especiais, da segregação no passado para a inclusão promovida hoje. O documento também discute os desafios de implementar educação inclusiva na prática.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
A influncia da libras no processo educacional de estudantes surdos em escola ...mardone visgueira
O documento discute a influência da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no processo educacional de estudantes surdos em escolas regulares. Aborda a história da educação de surdos e como a inclusão da Libras no currículo escolar tem proporcionado melhores condições de ensino-aprendizagem para esses estudantes, vistos não mais como tendo déficit cognitivo.
Políticas de Inclusão e Educação Bilíngue para SurdosDanielle Souza
Trabalho apresentado no 7º Encontro Internacional de Formação de Professores e o 8º Fórum Permanente de Inovação Educacional, Formação de Professores e os Desafios da Prática da Educação Contemporânea, na UNIT.
1) O documento discute como elaborar um currículo integrado que integra trabalho e ensino para a formação profissional.
2) Um currículo integrado articula dinamicamente trabalho e ensino, prática e teoria, ensino e comunidade, baseando-se nas características sócio-culturais do contexto.
3) A elaboração de um currículo integrado envolve definir atribuições profissionais, organizar em áreas de atribuições, identificar competências e conhecimentos necessários e relacioná-los em uma estr
O documento discute a educação inclusiva na perspectiva da educação especial, enfatizando a importância da diferenciação pedagógica e do uso de recursos adequados para atender às necessidades de cada aluno. Também aborda o papel da mediação no processo de aprendizagem de estudantes com deficiência intelectual.
[1] O documento descreve um módulo sobre animação de crianças realizado por uma estudante. [2] O módulo incluiu atividades como desenhos, discussões sobre animação, e trabalhos em grupo sobre brinquedos. [3] A estudante concluiu que o módulo foi gratificante por ter aprendido novas coisas sobre animação infantil.
O documento discute as metodologias ativas na educação, destacando seus principais princípios como o protagonismo do aluno, a colaboração e a ação-reflexão. Também apresenta as bases teóricas dessas metodologias como o construtivismo e conectivismo, além de exemplos de modalidades como analíticas, imersivas e ágeis.
O documento discute os estágios de aquisição da linguagem em crianças. Começa com a introdução do tópico e uma breve história. Em seguida, descreve os principais estágios de aquisição como balbucio inicial, primeiras palavras e frases. Também discute teorias como a de Chomsky sobre aspectos inatos da linguagem. Por fim, resume os principais estágios e conclusões sobre o processo natural de aquisição da linguagem em crianças.
Este documento apresenta um trabalho de investigação sobre as expectativas de alunos de Educação Social relativamente à sua inserção no mercado de trabalho. O estudo utilizou entrevistas semi-estruturadas com um aluno do 1o ano e um do 3o ano para recolher dados sobre suas motivações, percepções do curso e perspectivas profissionais. A análise dos resultados mostrou que embora o curso corresponda às expectativas iniciais, há dúvidas sobre a preparação para o mercado de trabalho e as áreas de atuação da profissão.
Este estágio ajudou a prática diária da autora, pois o processo de educar é infinito e novas estratégias e habilidades são necessárias para responder às demandas em mudança da educação, especialmente na educação infantil. A autora observou a aplicação de formas dinâmicas e significativas que estimulam as crianças a buscarem e construírem coisas novas. Assistir um profissional em ação ajuda a refletir e superar limitações, sendo um momento enriquecedor que leva a continuar a dedicação.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute a interdisciplinaridade e a transversalidade no ensino, definindo-as como a integração de diferentes áreas do conhecimento e a conexão entre conhecimentos escolares e questões da vida real.
2) Como proposta de atividade interdisciplinar e transversal, o documento apresenta um projeto de construção de cata-ventos que envolve pesquisa, matemática e artes.
3) O projeto inclui cinco atividades para a construção de c
O documento discute a educação inclusiva no Brasil em três frases:
1) A educação inclusiva substituiu a educação especial no Brasil após 1994 para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na educação regular.
2) Os desafios da educação inclusiva incluem a formação de professores e a adaptação dos ambientes escolares e currículos para atender alunos com necessidades diversas.
3) A inclusão social depende da preparação de toda a comunidade escolar e do apoio a professores para
Este relatório investiga o cotidiano escolar da Escola de Educação Básica Getúlio Vargas em Florianópolis através da análise de sua estrutura física, entorno escolar e alunos. A estrutura física e organização da escola são examinadas, assim como sua relação com a comunidade vizinha. Os alunos são caracterizados através de entrevistas que revelam suas percepções e expectativas.
O documento discute a importância da relação entre a escola, a família e a comunidade para o processo educativo. A participação de todos é essencial para o bom desenvolvimento do aluno. A escola deve disponibilizar atividades que envolvam a família e a comunidade para apoiar o aprendizado.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
O documento descreve a linha do tempo da história da educação de surdos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Começa com a exclusão de surdos na Grécia Antiga e continua com períodos de segregação e abandono na Idade Média e Moderna. No século XVIII, surge o primeiro pesquisador a desenvolver um método de ensino para surdos. Ao longo dos séculos, houve controvérsias entre métodos orais e de língua de sinais, culminando no Congresso de Milão que proibiu a língua de sina
A Comunidade Aprender Criança, Instituto Glia, ABDA e mais 18 instituições e Associações têm a honra de apresentar a versão para download gratuito da Cartilha da Inclusão Escolar.
Trata-se da primeira Cartilha com diretrizes claras e objetivas, que não se restringe à criança com deficiência, nem tampouco, de forma mais ampla, àquelas com necessidades educacionais especiais, mas contempla toda criança, em sua vasta diversidade de habilidades e dificuldades.
Este documento é um relatório de estágio contendo informações sobre o aluno, a escola, a empresa, as atividades desenvolvidas e as disciplinas relacionadas ao estágio. O relatório inclui seções como identificação, introdução, referencial teórico, descrição da empresa, descrição das atividades, considerações finais e anexos.
Este documento discute o preconceito linguístico na escola e formas de preveni-lo. A pesquisa foi realizada com professores da Escola Alberto Torres em Porto de Moz, Pará, utilizando questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que o preconceito linguístico interfere no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, porém existem medidas que podem ser tomadas na escola para amenizá-lo, como trabalhar as diferentes variantes linguísticas em sala de aula e conscientizar sobre a diversidade da língua.
O documento descreve as observações de um estágio de ensino médio em filosofia. A professora usa bom humor para tornar as aulas dinâmicas e envolver os alunos. Ela incentiva a participação dos estagiários e dos alunos, criando um ambiente de confiança. O estágio ofereceu a oportunidade de aprender sobre a importância do ser humano no processo educativo.
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...cefaprodematupa
Este artigo analisa a educação inclusiva no Brasil através da história do tratamento de pessoas com necessidades especiais. Discute como a educação evoluiu de exclusão para inclusão ao longo dos séculos, com avanços legais no século XX defendendo os direitos destas pessoas. No entanto, ainda há desafios para que a inclusão aconteça na prática nas escolas regulares.
Este documento discute a educação inclusiva no Brasil. Ele resume a legislação brasileira sobre educação inclusiva, como a LDB de 1996, e analisa a evolução histórica do tratamento de pessoas com necessidades educacionais especiais, da segregação no passado para a inclusão promovida hoje. O documento também discute os desafios de implementar educação inclusiva na prática.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
A influncia da libras no processo educacional de estudantes surdos em escola ...mardone visgueira
O documento discute a influência da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no processo educacional de estudantes surdos em escolas regulares. Aborda a história da educação de surdos e como a inclusão da Libras no currículo escolar tem proporcionado melhores condições de ensino-aprendizagem para esses estudantes, vistos não mais como tendo déficit cognitivo.
Políticas de Inclusão e Educação Bilíngue para SurdosDanielle Souza
Trabalho apresentado no 7º Encontro Internacional de Formação de Professores e o 8º Fórum Permanente de Inovação Educacional, Formação de Professores e os Desafios da Prática da Educação Contemporânea, na UNIT.
O documento discute os desafios da inclusão de pessoas surdas na comunidade escolar no Brasil. Analisa como as políticas governamentais favorecem a inclusão, mas escolas públicas em Caxias-MA ainda não estão totalmente preparadas. Também discute o papel da família e da escola no processo de inclusão, destacando a necessidade de profissionais qualificados e recursos adequados para atender estudantes surdos de forma efetiva.
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeitoElvira Horácio
O documento discute a importância da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para o desenvolvimento da linguagem e identidade de crianças surdas. Aponta que a LIBRAS deve ser adquirida de forma natural como primeira língua, permitindo que crianças surdas construam suas habilidades cognitivas e sociais da mesma forma que crianças ouvintes. Também discute a necessidade de inserir crianças surdas na comunidade surda para apoiar sua formação cultural e identitária.
O documento discute a educação de pessoas surdas, argumentando que (1) o debate entre gestualistas e oralistas deve ser superado para que se foque no potencial individual de cada pessoa surda, (2) a educação especial deve estimular os processos perceptivos, cognitivos e linguísticos das pessoas surdas para que se desenvolvam plenamente, e (3) a abordagem bilíngue que usa a Língua Brasileira de Sinais e a língua portuguesa escrita é essencial para o sucesso educacional das pessoas surdas.
1. O documento discute os fundamentos históricos da educação de surdos, desde o isolamento inicial até as discussões do Congresso de Milão em 1880 e a proibição da Língua Brasileira de Sinais por mais de 100 anos.
2. A história mostra que a educação de surdos melhorou quando professores passaram a valorizar a Língua Brasileira de Sinais, mas o oralismo continuou sendo usado.
3. Atualmente há um desafio de construir uma história que reconheça a cultura surda, valorize a L
O documento discute as políticas de escolarização de alunos surdos na rede regular de ensino do município de Japeri no Rio de Janeiro. A pesquisa revelou que, apesar do esforço inicial, a rede enfrenta dificuldades como falta de preparo dos professores, carência de atendimento especializado e avaliação equivocada dos alunos, comprometendo seu progresso.
1) O documento discute a inclusão de alunos surdos no ensino regular do Paraná a partir da perspectiva de professores;
2) Os professores citam dificuldades relacionadas a sua falta de conhecimento sobre surdez e LIBRAS e dificuldades dos alunos surdos;
3) Conclui-se que a inclusão requer escolas e sociedade inclusivas, com professores capacitados e comprometidos com a educação de todos.
O documento discute a educação escolar de pessoas com surdez, propondo uma abordagem bilíngue que valorize tanto a Língua Brasileira de Sinais quanto a Língua Portuguesa. A política nacional de educação inclusiva defende novas práticas pedagógicas para minimizar barreiras e promover qualidade para todos. As escolas devem oferecer atendimento educacional especializado para alunos surdos no contra turno, com professores capacitados e intérpretes. O bilinguismo é apontado como fonte de comunicação
Este documento discute a história da inclusão/exclusão de surdos nas escolas. Ao longo dos séculos, a educação de surdos foi elaborada sob a perspectiva dos ouvintes, ignorando as capacidades e a diferença dos surdos. Recentemente, a "inclusão" na verdade forçou os surdos a se adaptarem às escolas de ouvintes, ameaçando sua identidade cultural e língua.
OS DESAFIOS FORMATIVOS DO PRIMEIRO CURSO BILÍNGUE DE PEDAGOGIA DA AMÉRICA LATINAProfessorPrincipiante
Neste texto temos por objetivo discutir os desafios formativos do primeiro Curso Bilíngue
de Pedagogia da América Latina, implantado em 2006, no Instituto Nacional de Educação
de Surdos, localizado no Rio de Janeiro, Brasil. Este curso que promove a inclusão tem
como proposta formar professores, surdos e ouvintes, para atuar na Educação Infantil,
nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na gestão de processos educacionais.
Neste trabalho vamos apresentar as singularidades deste processo de formação,
contextualizando o campo em que se insere este curso, e para tal utilizaremos as
contribuições de Pierre Bourdieu (1992, 1996). Em seguida descreveremos o formato do
curso incluindo as atividades formadoras teóricas e práticas, através de seus estágios
supervisionados, e finalmente proporemos nossa reflexão a cerca das implicações deste
curso na formação, na constituição da identidade e na inserção profissional destes
pedagogos. Para tal, utilizaremos conceitos formulados por Maurice Tardif (2000), Menga
Lüdke (2001, 2004, 2008), Maria do Céu Roldão (2007, 2009) entre outros. Cremos que
este estudo possa nos dar pistas sobre o modo como os novos professores estão sendo
formados e orientados para enfrentarem os desafios da docência, principalmente no que
se refere às questões específicas da educação de surdos.
Consideramos fundamental fazer uma breve introdução sobre o campo onde este curso
está inserido, pois entendemos que o campo e a posição ocupada por ele no pensamento
da educação de surdos pode nos dizer bastante das lutas concorrenciais que ocorrem em
seu interior. (BOURDIEU, 1992)
As recentes políticas de universalização do ensino básico no Brasil foram capazes levar o aluno para a escola regular. Entretanto, uma grande parcela da população, mesmo com o amparo da legislação, ainda não está inserida no ensino regular de maneira satisfatória: os deficientes auditivos. Mesmo aqueles que estão integrados são impactados pela falta de apoio pedagógico das escolas e, principalmente, pela baixa de qualificação dos professores que não possui os requisitos mínimos necessários para se lidar com a Educação Especial. Dessa maneira, a conclusão deste artigo é que qualquer política educacional que vise atender ao aluno surdo deve, primordialmente, passar pela qualificação técnica dos professores, como meio de estabelecer uma comunicação eficiente e eficaz com os alunos. Sem essa mudança de paradigma, o ensino dos deficientes auditivos ainda terá importantes barreiras para serem superadas, causando prejuízo significativos no processo de aprendizagem do aluno surdo.
1. O documento discute a educação de crianças surdas no Brasil, abordando desafios como a falta de recursos em escolas públicas e poucos professores qualificados.
2. É argumentado que o uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é essencial para a comunicação e aprendizagem de crianças surdas, mas que as escolas comuns não estão adequadamente preparadas para recebê-las.
3. O desenvolvimento da escrita em português por crianças surdas também é examinado, com a
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964Ivan Machado
1. A educação de surdos passou por diversas mudanças ao longo da história, saindo do isolamento no século XVI para métodos que usavam a língua de sinais ou a oralização.
2. O Congresso de Milão em 1880 declarou a superioridade do método oral, levando à hegemonia do modelo oralista por um século e banimento da língua de sinais.
3. A partir da década de 1960, estudos passaram a reconhecer a língua de sinais como uma língua legítima, valorizando a
1) O documento discute as dificuldades encontradas por professoras na alfabetização de crianças com necessidades especiais na Escola Municipal Tomáz Guimarães.
2) Apresenta um breve histórico sobre o tratamento de pessoas com necessidades especiais ao longo da história e a importância da Declaração de Salamanca para a inclusão escolar.
3) Aborda a relevância do processo de alfabetização para a integração das crianças e o papel do professor nesse processo, especialmente no caso de crianças com necess
O documento discute a educação bilíngüe para alunos surdos no Brasil. Ele explica que a Libras é a língua natural dos surdos e deve ser ensinada desde cedo, enquanto o português é ensinado como segunda língua. Isso garante que os alunos surdos tenham acesso igual ao conhecimento e possam se desenvolver plenamente.
O documento discute a evolução dos termos relacionados à educação de pessoas com deficiência, de "integração" para "inclusão". Explica que "integração" significava a adaptação do aluno ao sistema escolar regular, enquanto "inclusão" promove o acesso de qualidade de todos os alunos ao currículo regular com apoio quando necessário. Também lista e define os principais tipos de deficiência.
Semelhante a A inclusão-da-pessoa-surda-especificidades-no-âmbito-educacional (20)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
A inclusão-da-pessoa-surda-especificidades-no-âmbito-educacional
1. 1
A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA: ESPECIFICIDADES NO ÂMBITO
EDUCACIONAL
Wilma Pastor de Andrade Sousa1
wilmapastor@gmail.com
Resumo
Este texto tem como objetivo discutir a inclusão da pessoa surda no espaço
escolar a partir das especificidades que lhes são inerentes, tendo como foco as
políticas públicas de educação inclusiva proposta no Brasil. Primeiramente,
faremos uma breve retrospectiva do contexto sócio-histórico vivido pelos
surdos. Posteriormente, discutiremos algumas questões emergentes que têm
servido de barreiras, impedindo que a educação seja acessível, de qualidade e
que a pessoa surda tenha uma aprendizagem significativa.
Palavras-chave: Inclusão. Pessoa surda. Especificidades. Educação.
LA INCLUSIÓN DE LA PERSONA SORDA: ESPECIFICIDADES EN EL
ÁMBITO EDUCACIONAL.
Resumen
Este texto tiene como objetivo discutir la inclusión de la persona sorda en el
espacio escolar a partir de las especificidades que les son inherentes, teniendo
como foco las políticas públicas de la educación inclusiva propuesta en el
Brasil. Primero, haremos una breve retrospección del contexto socio histórico
vivido por los sordos. Posteriormente, discutiremos algunos puntos emergentes
que han servido de barreras, obstaculizando que la educación sea accesible,
de calidad y que la persona sorda tenga un aprendiaje significativo.
Palabras clave: Inclusión. Persona sorda. Especificidades. Educación.
A inclusão educacional da pessoa surda tem sido tratada nos últimos
anos a partir de diversos ângulos, e em meio a opiniões nem sempre aceitas
por grande parte da comunidade surda. Referimo-nos neste texto,
exclusivamente, aos surdos usuários da língua de sinais, visto que o nosso
objetivo é discutir as especificidades na inclusão educacional da pessoa surda,
1
Doutora em Linguística pelo Proling - Universidade Federal da Paraíba. Professora do
Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais, no Centro de Educação da
Universidade Federal de Pernambuco.
2. 2
que não tem possibilidade de adquirir naturalmente a língua da comunidade
linguística majoritária – a língua oral –.
Antes, porém, faremos algumas considerações sobre o contexto sócio-
histórico que marcou o processo educacional das pessoas com deficiência e,
em especial, dos surdos. A sociedade tem registrado ao longo da história da
educação uma prática de exclusão que atinge todo e qualquer ser desviante do
padrão social estabelecido. Essa exclusão social avançou posteriormente para
o atendimento dentro das instituições de forma segregado, passando pela
prática da integração social e, atualmente, pela filosofia da inclusão social
(SASSAKI, 2003).
Durante grande parte do século XX fomos espectadores de uma prática
educacional sedimentada nos paradigmas da categoria clínica. Nesse modelo
clínico-terapêutico, que conduzia o processo educacional, a preocupação
estava centrada na falha, na limitação, na deficiência, na falta e não naquilo
que o sujeito era capaz de fazer, ou melhor, de aprender e de como aprender
de modo significativo. Quase sempre o fracasso na educação de surdos era
atribuído as limitações deles, desconsiderando-se a falta de conhecimento dos
profissionais sobre quem é esse sujeito, e de que forma ele percebe e
compreende o mundo. Não se concebia o indivíduo como pessoa integral, com
sua diferença específica, nem se investia em discussões voltadas para as
questões pedagógicas.
Segundo Skliar (1998, p.11), “a surdez constitui uma diferença a ser
politicamente reconhecida; a surdez é uma experiência visual; a surdez é uma
identidade múltipla ou multifacetada e, finalmente, a surdez está localizada
dentro do discurso sobre a deficiência”. Corroborando essa ideia, conforme
Wilcox e Wilcox (2005), o professor surdo norte-americano Ben Bahan propôs
que os surdos fossem chamados de “pessoas visuais”, em razão de a
percepção que eles têm do mundo ocorrer prioritariamente pelo canal visual. É
interessante lembrar que “experiência visual” significa usar a visão em
substituição da audição como meio de comunicação. Essa característica, no
entanto, tem sido comumente ignorada por quem pensa a educação pelo viés
do ouvinte, cujo canal primário de informação é a audição.
3. 3
Nesse sentido, a escola priorizava os exames audiológicos para saber
qual a possibilidade de aquisição e desenvolvimento de linguagem oral, visto
que, estranhamente, a educação de surdos era pensada em termos de língua e
não em termos educacionais. A preocupação do professor era a de estimular a
fala do surdo, deixando em segundo plano os conteúdos curriculares para
alunos ouvintes da mesma série. Entretanto, a maior parte dos surdos
profundos, educados na perspectiva Oralista, não desenvolveu uma fala
socialmente satisfatória, resultando em um atraso de desenvolvimento global
significativo.
Diante dessa realidade, o fracasso do Oralismo e os avanços das
pesquisas sobre línguas de sinais deram origem a novas propostas
pedagógico-educacionais em relação à educação da pessoa surda, surgindo,
nos anos 70, a filosofia da Comunicação Total. Essa filosofia também não
favoreceu o desenvolvimento linguístico do surdo, mas possibilitou, de maneira
efetiva, o contato da comunidade surda com os sinais e a sua aprendizagem,
servindo de transição do Oralismo para o Bilinguismo.
De acordo com Dorziat (2002), com o Bilinguismo, a urgência em prover
o surdo da expressão oral e/ou gestos artificiais, como critério básico para seu
desenvolvimento cognitivo, não tinha mais razão de ser. A linguagem não mais
foi vista como mera articulação oral ou como gestos comunicativos usados em
uma estrutura de língua oral. O respeito à língua de sinais e o seu
reconhecimento possibilitaram que o surdo tivesse acesso a linguagem em
tempo real, mediante a apreensão e expressão de uma língua que se lhe
apresenta de forma natural, devido a sua estrutura visoespacial.
Historicamente, a exclusão escolar foi legitimada nas políticas e práticas
educacionais. Essa realidade começou a mudar a partir da visão dos direitos
humanos e do conceito de cidadania fundamentados no reconhecimento das
diferenças e na participação dos sujeitos, independente de suas diferenças,
com base em uma visão norteada pelo viés da inclusão.
Segundo Mazzotta (2003), a defesa da cidadania e do direito à
educação das pessoas com deficiência é atitude recente em nossa sociedade,
manifestando-se através de medidas isoladas de indivíduos ou grupos. A
4. 4
conquista e o reconhecimento de alguns direitos dessas pessoas, e nessa
etiqueta estão os surdos, são registrados como elementos integrantes de
políticas sociais, a partir de meados do século passado. No Brasil, a
comunidade surda registrou em sua trajetória lutas, realizações, frustrações,
sucessos e fracassos. Algumas dessas batalhas aconteceram na tentativa de
que fossem cumpridas as determinações postas na legislação vigente.
A nossa Constituição Federal de 1988 define, no artigo 205, a educação
como um direito de todos e, no artigo 206, inciso I, estabelece a igualdade de
condições de acesso e permanência na escola como um dos princípios para o
ensino. Encontramos aqui um direito instituído, mas como viabilizá-lo para o
surdo? Como garantir a esse sujeito acesso ao ensino, permanência no âmbito
educacional e educação de qualidade, se a língua majoritária de circulação no
espaço escolar é a língua oral?
Além da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a partir dos
anos noventa novas formas de interpretação da questão da desigualdade e do
acesso das camadas populares a bens e serviços começaram a ficar mais
definidas. Outros documentos internacionais como a Declaração Mundial sobre
Educação para Todos (1990), a Declaração de Salamanca (1994) e a
Convenção de Guatemala (1999), passaram, então, a influenciar no Brasil a
elaboração de leis e ações relacionadas às políticas públicas de educação
inclusiva.
A Declaração de Salamanca constitui-se em importante documento
elaborado durante a Conferência Mundial de Educação Especial, realizada na
Espanha de 07 a 10 de junho de 1994. Esse documento defende que o
princípio norteador da escola deve ser o de propiciar a mesma educação a
todas as crianças, adaptando-as às demandas delas. Reconhece, também, a
importância da língua de sinais e a necessidade de garantir que todas as
pessoas surdas tenham acesso ao ensino na língua de sinais de seu país.
Chamamos a atenção para o fato de que, ao considerar a língua de sinais
como uma peculiaridade na educação de surdos, a Declaração de Salamanca
aponta princípios norteadores para um ensino de qualidade para o surdo, tendo
5. 5
como eixo principal uma língua acessível, condição sine qua non para uma
aprendizagem significativa.
Elaborada com base nesses documentos internacionais, a atual Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDBEN, Lei nº 9394/96, estabelece
no capítulo V, art. 58, que a educação dos “alunos com necessidades
especiais” deve acontecer preferencialmente na rede regular de ensino.
Destacamos o termo “preferencialmente”, ou seja, prioritariamente e não
obrigatoriamente, exclusivamente. Esse mesmo artigo diz também que, nos
casos em que as necessidades específicas do aluno impeçam que ele se
desenvolva satisfatoriamente nas classes existentes, este teria o direito de ser
educado em classe ou serviço especializado. Para Souza e Góes (1999), o
surdo faz parte desses casos.
Compreendemos que a inclusão da forma como está posta tem
possibilitado a um número significativo de surdos o acesso à escola, no que
corresponde ao espaço físico, mas eles continuam sem acesso à educação. Os
surdos permanecem amargando o constrangimento de estarem em uma sala
de aula – palco por excelência da aprendizagem –, alheios ao saber que circula
nesse espaço. Por isso, constantemente, deparamo-nos com relatos de surdos
que militam em prol da inclusão social, mas rejeitam a inclusão educacional no
modelo desenhado. Ou seja, marcado por configurações ideológicas que
desconsideram as peculiaridades inscritas no “jeito surdo de ser”, no dizer de
Strobel (2008), presente na forma como batem palmas, no uso da língua de
sinais ou como são nomeados, através de sinais.
Uma das maiores barreiras constatadas na inserção de alunos surdos
em sala de aula regular diz respeito ao tipo de comunicação
predominantemente usada nesses ambientes – a comunicação oral –, no nosso
caso através da língua portuguesa. Entendemos que o surdo tem uma
especificidade linguística, e que esta faz de sua inserção no âmbito
educacional uma situação peculiar, diferente daquela geralmente vivenciada
por alunos com outras necessidades educacionais específicas, a exemplo da
pessoa com deficiência intelectual, visual, motora, dentre outras. Nestes casos,
a língua oral lhes é devidamente acessível, logo, o processo de ensino
6. 6
aprendizagem não sofre interferência devido à modalidade da língua em uso,
não é atravessado por uma comunicação truncada e fragmentada como
geralmente ocorre com a pessoa surda.
Conforme já mencionamos, essa discussão sobre as especificidades em
relação ao aluno surdo não tem sido entendida pacificamente, ao contrário, tem
gerado polêmicas e opiniões divergentes entre os estudiosos na área de
educação. Encontramos por um lado um grupo que defende a inclusão do
surdo no ensino regular, respaldando-se no direito de igualdade e nos
prováveis benefícios surgidos no contato com os demais alunos. Por outro
lado, existe um grupo que discorda dessa ideia, baseando-se no
reconhecimento político da surdez como característica cultural específica de
um grupo social, linguisticamente diferente.
Na opinião de pesquisadores como Lopes (2005) e Strobel (2008), a
escola regular acaba privando o surdo do importante contato com seus pares.
Esses autores defendem que é nesse contato que o surdo aprende a ser surdo,
ou seja, a se identificar com seus iguais, a se apropriar de sua língua e a
ingressar na sua cultura, construindo a sua identidade e se organizando
enquanto grupo social.
A esse respeito, é interessante refletir no que Sá (2005, p. 188) defende
ao afirmar que “escola inclusiva não é sinônimo de escola regular”. Na opinião
dessa autora, e nós comungamos desse pensamento, a escola passa a ser
inclusiva quando ela se constitui significativa, possibilitando que a
aprendizagem efetivamente aconteça. Vale ressaltar que as políticas públicas
de educação inclusiva garantem o direito a todo cidadão brasileiro a uma
educação plena e significativa. Entretanto, inquieta-nos saber se a escola
regular, no atual contexto em que vivem os surdos no Brasil, está sendo
significativa?
A LDBEN/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem
assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos
para atender às suas necessidades. Contudo, a realidade do aluno surdo é
outra, a escola continua oferecendo programas educacionais voltados para
ouvintes e elaborados, na maioria, por ouvintes. São exíguos os programas
7. 7
que têm a participação de surdos e, portanto, consideram o seu modo de viver:
sua cultura, sua língua, suas necessidades e seus interesses. Enfim,
compreendem e respeitam as suas especificidades no processo de inclusão
escolar, dando-lhes o direito de serem pessoas diferentes e não deficientes.
Quadros (1997) chama a atenção para o currículo escolar, que deverá
incluir os conteúdos desenvolvidos nas escolas regulares, alterando apenas a
forma de serem trabalhados, que deve ser na Libras. A adequação no currículo
que venha a favorecer uma aprendizagem verdadeira para o surdo é por vezes
confundida com a retirada de conteúdos, ou mesmo com a mutilação no ensino
da Língua Portuguesa, como forma de “facilitá-lo”. A escola age como se os
surdos precisassem de um ensino mais fácil, entendendo que eles não têm
competência para aprender igual aos ouvintes, como se a capacidade cognitiva
desses sujeitos fosse deficitária.
Nas últimas décadas, relevantes avanços nas políticas públicas
brasileira vêm difundindo a ideia da pessoa surda como alguém diferente
linguisticamente. A partir das mobilizações dos movimentos surdos e da
promulgação de leis de acessibilidade, muitas posturas foram modificadas.
Após a LDBEN/96, houve um marco significativo nas ações relacionadas à
educação de surdos. Destacamos a grande conquista que foi o reconhecimento
da Libras como meio legal de comunicação e expressão de pessoas surdas
brasileiras, através da assinatura da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
Posteriormente, essa lei foi regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de
dezembro de 2005, definindo as formas institucionais para o uso e a difusão da
Libras e da Língua Portuguesa, objetivando o acesso das pessoas surdas à
educação.
Sem dúvida, temos vivido um momento ímpar na história de educação de
surdos no Brasil depois da promulgação desse decreto, pois ele aponta para a
necessidade de a Libras estar presente no cotidiano escolar das pessoas
surdas. Para que isso se concretize, necessário se faz que as instituições de
ensino superior formem profissionais capacitados, adotando uma política
linguístico-educacional de formação do futuro professor, através de mudanças
no currículo nos cursos de Pedagogia e de licenciaturas em geral. Essas
8. 8
medidas viabilizam um contexto bilíngue para os surdos, à medida que
considera a Libras como primeira língua (L1) e a Língua Portuguesa como
segunda língua (L2), conforme determina o Decreto nº 5.626. Essa política
linguística para comunidades surdas no âmbito educacional necessita implantar
a educação bilíngue como direito, incluindo adultos fluentes em Libras e
intérpretes de Libras no quadro de profissionais surdos, além de outras
medidas que garantam não apenas a implantação dessa política, mas,
sobretudo, a sua efetivação. Esse decreto garante o direito de o aluno surdo ter
acesso à educação mediante o ensino bilíngue desde a educação infantil, seja
em escolas públicas ou privadas.
Vale salientar que a inserção do profissional intérprete em sala de aula
pode minimizar as dificuldades comunicativas do surdo, devido aos problemas
linguísticos geralmente enfrentados pela comunidade surda no espaço escolar.
Contudo, a inclusão almejada e descrita na legislação não é atingida
plenamente, ainda que com a presença do intérprete. Lacerda (2000) mostra
isso através de um estudo realizado com o objetivo de investigar a dinâmica e
as peculiaridades das relações pedagógicas em uma sala de aula inclusiva.
Dentre as muitas questões que têm surgido como barreiras na educação
do surdo, para que se efetive uma aprendizagem significativa, destacamos a
falta de qualificação profissional do intérprete. A presença desse profissional,
como já colocado, tem viabilizado o acesso do surdo no cotidiano escolar, mas
não tem garantido a permanência e a qualidade do ensino. A falta de domínio
do assunto a ser interpretado, resulta em acréscimo, supressão ou, ainda pior,
em equívocos de informações que comprometem a compreensão dos
conteúdos ensinados pelo professor ouvinte. Outra barreira importante diz
respeito ao fato de a maioria dos surdos serem filhos de pais ouvintes, motivo
pelo qual costumam chegar à escola sem o conhecimento da língua de sinais.
Como resultado disso, eles levam um tempo longo para usufruírem do trabalho
do intérprete.
Parece haver uma contradição entre os princípios inspiradores da
inclusão e a sua prática, pois sob a égide da inclusão os surdos sentem-se
9. 9
excluídos do processo de ensino-aprendizagem. Por tudo isso, urge um olhar
acerca das especificidades na inclusão escolar da pessoa surda, para que ela
usufrua de uma educação de qualidade na atual política pública educacional
que proclama o direito igualitário à educação. Na nossa compreensão, trata-se
de um direito ao acesso à educação, não devendo ser confundido com o direito
a uma educação igualitária, no sentido de a escola oferecer um ensino pautado
em metodologias padronizadas, desconsiderando, muitas vezes, as
singularidades existentes na educação do indivíduo surdo.
Gostaríamos de finalizar deixando claro que não somos contra a
inclusão, pelo contrário, nossa intenção é refletir sobre as ações praticadas que
têm servido de barreiras para que haja uma inclusão educacional efetiva.
Entendemos que as peculiaridades na educação do surdo devem ser
consideradas e respeitadas, como parte integrante de uma política educacional
inclusiva que garanta a TODOS o direito à educação.
Para isso, é necessário que a escola crie espaços para que a pessoa
surda possa manifestar-se culturalmente, nas suas formas particulares de
expressão. Escola para surdos, regular ou inclusiva? Não importa, a luta
consiste, tão somente, em uma escola que reflita a situação sociolinguística e
histórica desses sujeitos, propiciando-lhes uma aprendizagem significativa,
com reais condições para tal.
Referências
BRASIL. Constituição; República Federativa do Brasil. Brasília: Senado
Federal, Centro Gráfico,1988.
_________. Declaração de Salamanca e de ação sobre necessidades
educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
_________. Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação
nacional. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília: MEC, 1996.
_________.Lei de Libras. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível
em: http://www.mec.gov.br/legis/pdf/lei10436.pdf. Acesso em: 04 de fevereiro
de 2011.
_________. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm.
Acesso: 04 de fevereiro de 2011.
10. 10
_________. Declaração universal dos direitos humanos (1948). Disponível
em: http//portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm.
Acesso em: 04 de fevereiro de 2011.
DORZIAR, A. Concepções de ensino de professores de surdos. Educação
Online. Nº 15. 2002. Disponível em: http://www.educacaoonline.pro.br. Acesso
em: 20 de abril de 2010.
GUATEMALA, Convenção interamericana para a eliminação de todas as
formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. De 28 de
maio de 1999. Assembléia Geral: – 29º período ordinário de sessões, tema 34
da agenda de 1999. Original em espanhol.
LOPES, M. C. A natureza educável do surdo: a normalização surda no espaço
da escola de surdos. IN: THOMA, A. S.; LOPES, M.C. (Org.) A invenção da
surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação.
Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas
públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
QUADROS, R. M. .Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
SÁ, N. L. Cultura, poder e educação de surdos. São Paulo: Paulinas, 2006.
SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. 5. ed. Rio
de Janeiro: WVA, 2003.
SOUZA, R. M; GÓES, M. C. R. O ensino de surdos na escola inclusiva:
considerações sobre o excludente contexto da inclusão: IN: C SKLIAR (Org.)
Atualidades da educação bilíngue para surdos. V. 1. Porto Alegre:
Mediação, 1999, p. 163-188.
SKLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora
Mediação, 1998.
STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2008.
UNICEF. Declaração mundial sobre educação para todos. Satisfação das
Necessidades Básicas de Aprendizagem. Jomtiem, 1990.
WILCOX, S.; WILCOX, P. P. Aprender a ver. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005.