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ATENÇÃO ÀS
MULHERES
O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
A integração sistêmica de ações e serviços de saúde e a
qualificação dos seus profissionais garante a redução da
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O CUIDADO EM REDE E A
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
O Brasil
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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano
Razão da Mortalidade Materna – Brasil
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM, MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos – SINASC | Nota: Os dados dos anos de 2017 e 2018 são preliminares. Dados sem fator de correção
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PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
Rede Cegonha
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PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
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O CUIDADO EM REDE E A
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
• Suficiência de leitos obstétricos (Risco Habitual e Alto Risco)
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
Erradicar!
• Pontos de superlotação;
• Peregrinação de gestantes no momento do parto.
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
• Promover a vinculação da gestante tanto ao pré-natal quanto à unidade de referência
para o parto
• Garantir estrutura adequada para o atendimento perinatal na rede (ambiência, recursos
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Organização em Rede da Assistência Perinatal
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
1. Vinculação e acompanhamento sistemático do pré-natal de baixo e alto risco;
2. Garantia de atenção ao pré-natal por equipe multiprofissional baseada em evidências;
3. Vinculação para o parto desde o inicio do pré-natal (pré-regulação);
4. Articulação das Unidades Básicas com unidades responsáveis pelo Pré-Natal de Risco e
com as Maternidades de referência;
5. Implantação do Acolhimento com Classificação de Risco em todas as maternidades;
6. Garantia de assistência ao parto e nascimento por equipe multiprofissional e baseada em
evidências;
Ações para Organização da Rede Perinatal
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PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
7. Garantia do transporte hospitalar seguro;
8. Promoção da atenção a Saúde Reprodutiva e Sexual na Atenção Primária e nas
maternidades (ganho de oportunidade);
9. Ampliação dos serviços de atenção à mulher Vítima de Violência Sexual;
10. Ampliação das maternidades com certificação Iniciativa Hospital Amigo da Criança e
Amiga da Mulher – UNICEF;
11. Ampliação dos espaços de discussão entre os pontos de atenção – Fórum Perinatal e
Câmara Técnica (maternidades, atenção primária, regulação, gestão, etc.);
Ações para Organização da Rede Perinatal
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PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
12. Acesso universal aos testes rápidos em todos os níveis da assistência;
13. Monitoramento periódico dos indicadores do SINASC e do SIM e de indicadores dos
processos de cuidado perinatal e seus resultados;
14. Monitoramento da razão da mortalidade materna e neonatal;
15. Discussão dos óbitos maternos e neonatais com as unidades hospitalares, bem como
com os respectivos Comitês de Óbito, levantando as fragilidades e as possíveis resoluções;
16. Ampliação da articulação entre a Atenção Primária, Atenção Hospitalar e Regulação;
Ações para Organização da Rede Perinatal
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17. Agilidade na comunicação dos casos de morbidade materna grave que estejam em
unidade hospitalar sem suporte clínico ou tecnológico adequado para a resolução do caso,
em busca de resolutividade em tempo oportuno;
18. Ampliação das vias de comunicação em busca de captação de leitos de suporte intensivo
obstétrico e neonatal para Regulação.
Ações para Organização da Rede Perinatal
A comunicação organizacional deve ser vista como uma estratégia a
fim de desenvolver competências nas lideranças e pode representar
um mecanismo estratégico na direção de melhoria dos resultados.
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O CUIDADO EM REDE E A
PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL
“A gestão do cuidado na rede de atenção à saúde busca a
organização dos serviços de saúde com foco na integração
da linha de cuidado, a fim de que as gestantes possam
reduzir a peregrinação para busca de leitos hospitalares no
trabalho de parto e a mortalidade materno-infantil”.
Pinto, 2015
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Referências
• Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema
Único de Saúde – SUS – a Rede Cegonha.
• Brasil. Conselho Federal de Medicina. Parecer CFM Nº 14/2017. Uso do WhatsApp em ambiente hospitalar.
• Filippi V, Chou D, Ronsmans C, et al. Levels and Causes of Maternal Mortality and Morbidity. In: Black RE, Laxminarayan R,
Temmerman M, et al., editors. Reproductive, Maternal, Newborn, and Child Health: Disease Control Priorities, Third Edition
(Volume 2). Washington (DC): The International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank; 2016 Apr 5.
Chapter 3. doi: 10.1596/978-1-4648-0348-2_ch3.
• PNUD Brasil. www.br.undp.org/content/brazil/pt/home.html
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
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Material de 10 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL A integração sistêmica de ações e serviços de saúde e a qualificação dos seus profissionais garante a redução da mortalidade materna e perinatal.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL Objetivos: • Apresentar como a organização dos componentes da Rede de Atenção à Saúde podem contribuir para redução da morte materna e perinatal.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL Um Compromisso Mundial... • OMS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (2030) –> Objetivo Global 03 e 05 • Harmonia entre: a economia, o meio ambiente e a sociedade • “...buscam concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas... • ... Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos.” PNUD Brasil, 2019 Levels and Causes of Maternal Mortality and Morbidity (2016) • Países de baixa renda são responsáveis por 99% dos óbitos maternos. • Na América Latina e Caribe a principal causa de óbito materno é a Hipertensão.
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL O Brasil 0 20 40 60 80 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Ano Razão da Mortalidade Materna – Brasil Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM, MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC | Nota: Os dados dos anos de 2017 e 2018 são preliminares. Dados sem fator de correção Assistência de qualidade e de fácil acesso às gestantes possibilita reconhecer precocemente fatores de risco para morbidade e mortalidade materna, permitindo intervenções adequadas e em tempo oportuno.
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL • Trata-se de um desenho organizacional baseado em atributos, sistematizado para responder as condições de saúde através de um ciclo de atendimento continuo e integral, envolvendo todos os níveis de assistência à saúde. • Os elementos primordiais são baseados no conhecimento da população e do território, o desenho de uma estrutura organizacional e de um modelo de Atenção à Saúde. Rede de Atenção à Saúde (RAS) Ministério da Saúde - Portaria 1459 de 24 de junho de 2011 São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. (Ministério da Saúde, 2010)
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL Rede Cegonha Rede de Atenção que inclui 4 componentes: Pré-Natal Parto e Nascimento Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança Sistema Logístico (transporte e regulação) Objetivos: • Fomentar a implantação de um novo modelo de atenção à saúde, ao parto, nascimento e saúde da criança; • Organizar a Rede de Atenção à saúde materna e infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade; • Reduzir a mortalidade materna e neonatal.
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL O cuidado em Rede necessita de articulação entre os diferentes entes da assistência, sejam entre unidades de saúde ou entre setores de uma mesma unidade. O Cuidado em Rede O grande desafio é o cuidado baseado na integralidade e na troca de informações, um verdadeiro trabalho em equipe que supera muros. • Atenção Primária • Policlínicas – Pré-natal de alto risco • Maternidades • Centros de Parto Normal/Casas de Parto • Serviços de Imagem
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL AtençãoPrimáriadeSaúde (Pré-nataldequalidade) Acolhimento com Classificação de Risco (Responsabilização e Resolutividade) Transporte Seguro (Elo na integração da assistência - pré-regulação) Boas Práticas no Parto e Nascimento (Gestão do Cuidado) Vinculação com a maternidade referência (Integração) Acesso ao planejamento reprodutivo A interface entre a Atenção Primária à Saúde e a Atenção Hospitalar mediada pela Regulação são eixos primordiais para melhoria da qualidade. Ministério da Saúde - Portaria 1459 de 24 de junho de 2011 A articulação entre os diversos níveis de assistência, proporciona a garantia ao acesso em níveis de maior complexidade, assim como o retorno à Atenção Primária.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL • Suficiência de leitos obstétricos (Risco Habitual e Alto Risco) • Distribuição geográfica da população e dos pontos de atenção • Integração entre os pontos de atenção • Regulação de leitos obstétricos e neonatais • Qualificação e formação das equipes • Sistema de monitoramento de indicadores Questões Importantes para o Planejamento
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL Erradicar! • Pontos de superlotação; • Peregrinação de gestantes no momento do parto.
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL • Promover a vinculação da gestante tanto ao pré-natal quanto à unidade de referência para o parto • Garantir estrutura adequada para o atendimento perinatal na rede (ambiência, recursos humanos, equipamentos, insumos, etc.) • Minimizar as desigualdades regionais no acesso aos leitos obstétricos • Erradicar a peregrinação das gestantes e a superlotação nas maternidades • Garantir a linha de cuidado após a alta • Garantir a presença do acompanhante em todos os níveis do programa • Garantir que o momento do nascimento seja de celebração e prazer Organização em Rede da Assistência Perinatal
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL 1. Vinculação e acompanhamento sistemático do pré-natal de baixo e alto risco; 2. Garantia de atenção ao pré-natal por equipe multiprofissional baseada em evidências; 3. Vinculação para o parto desde o inicio do pré-natal (pré-regulação); 4. Articulação das Unidades Básicas com unidades responsáveis pelo Pré-Natal de Risco e com as Maternidades de referência; 5. Implantação do Acolhimento com Classificação de Risco em todas as maternidades; 6. Garantia de assistência ao parto e nascimento por equipe multiprofissional e baseada em evidências; Ações para Organização da Rede Perinatal
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL 7. Garantia do transporte hospitalar seguro; 8. Promoção da atenção a Saúde Reprodutiva e Sexual na Atenção Primária e nas maternidades (ganho de oportunidade); 9. Ampliação dos serviços de atenção à mulher Vítima de Violência Sexual; 10. Ampliação das maternidades com certificação Iniciativa Hospital Amigo da Criança e Amiga da Mulher – UNICEF; 11. Ampliação dos espaços de discussão entre os pontos de atenção – Fórum Perinatal e Câmara Técnica (maternidades, atenção primária, regulação, gestão, etc.); Ações para Organização da Rede Perinatal
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL 12. Acesso universal aos testes rápidos em todos os níveis da assistência; 13. Monitoramento periódico dos indicadores do SINASC e do SIM e de indicadores dos processos de cuidado perinatal e seus resultados; 14. Monitoramento da razão da mortalidade materna e neonatal; 15. Discussão dos óbitos maternos e neonatais com as unidades hospitalares, bem como com os respectivos Comitês de Óbito, levantando as fragilidades e as possíveis resoluções; 16. Ampliação da articulação entre a Atenção Primária, Atenção Hospitalar e Regulação; Ações para Organização da Rede Perinatal
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL 17. Agilidade na comunicação dos casos de morbidade materna grave que estejam em unidade hospitalar sem suporte clínico ou tecnológico adequado para a resolução do caso, em busca de resolutividade em tempo oportuno; 18. Ampliação das vias de comunicação em busca de captação de leitos de suporte intensivo obstétrico e neonatal para Regulação. Ações para Organização da Rede Perinatal A comunicação organizacional deve ser vista como uma estratégia a fim de desenvolver competências nas lideranças e pode representar um mecanismo estratégico na direção de melhoria dos resultados.
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL “A gestão do cuidado na rede de atenção à saúde busca a organização dos serviços de saúde com foco na integração da linha de cuidado, a fim de que as gestantes possam reduzir a peregrinação para busca de leitos hospitalares no trabalho de parto e a mortalidade materno-infantil”. Pinto, 2015
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL Referências • Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS – a Rede Cegonha. • Brasil. Conselho Federal de Medicina. Parecer CFM Nº 14/2017. Uso do WhatsApp em ambiente hospitalar. • Filippi V, Chou D, Ronsmans C, et al. Levels and Causes of Maternal Mortality and Morbidity. In: Black RE, Laxminarayan R, Temmerman M, et al., editors. Reproductive, Maternal, Newborn, and Child Health: Disease Control Priorities, Third Edition (Volume 2). Washington (DC): The International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank; 2016 Apr 5. Chapter 3. doi: 10.1596/978-1-4648-0348-2_ch3. • PNUD Brasil. www.br.undp.org/content/brazil/pt/home.html
  • 19. ATENÇÃO ÀS MULHERES portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 10 de outubro de 2019 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção às Mulheres Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. O CUIDADO EM REDE E A PREVENÇÃO DA MORTE MATERNA E PERINATAL