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NOMENCLATURA DAS PLANTAS
CULTIVADAS
NOMENTCLATURA DAS PLANTAS
Os nomes dados às plantas cultivadas
(CULTIVARES) seguem o Código Internacional de
Nomenclatura de Plantas Cultivadas, mantendo-se
os nomes científicos segundo o Código
Internacional de Nomenclatura Botânica.
Deve-se lembrar que os nomes vulgares como
Amendoim, Batata, Café, etc., não seguem código
algum.
Com o advento do Registro e Patente de cultivares,
no Brasil, a descrição e a nomenclatura correta
Foto: Cultivar de amendoim BR1.
tornou-se uma exigência ao melhorista.
O QUE É UMA CULTIVAR?
Cultivar: Termo que designa variedade cultivada. É um conjunto
de indivíduos distintos dos demais por qualquer característica
(morfológica, fisiológica, citológica, química, etc.) que se
mantenha através de reprodução (sexuada ou assexuada).
Necessita,
porém,
possuir
características
agrícolas
interessantes como boa produção, resistência a pragas, etc.
Obs.: O uso do termo cultivar deve ser preferido ao invés de
Variedade que pode ser confundido com o termo Variedade
utilizado como categoria botânica. Porém, caso queira manter
o termo variedade deve-se citar da seguinte maneira:
Coffea arabica L. var. (CV) Mundo Novo.
Os nomes de cultivares propostos não devem ser os mesmos
dos nomes botânicos ou comuns. Ex.: Camélia `Rose’.
Na foto mostrada, Maracujá ‘Amarelo’, não deve ser usado, pois, existirão outros amarelos.
CLONE
É um conjunto geneticamente uniforme de indivíduos, que
podem ser de natureza quimeral, derivados originalmente
de um único indivíduo por propagação vegetativa, tais
como: estacas, enxertos ou aporquia. Indivíduos
propagados por mutação floral formam uma cultivar
distinta da planta original. Ex: Fraxinus excelsior
‘Westhof´s Glorie’; batata ‘Bintje’; Cynodon dactylon
‘Coastal’, etc.

A palavra clone pode ser abreviada (cl.). Desta maneira
pode-se utilizar duas formas: Fraxinus excelsior cl.
Westhof’s Glorie ou Fraxinus excelsior ‘Westhof’s Glorie’.
LINHA
Uma linha é um conjunto de indivíduos,
aparentemente uniforme, propagados sexualmente.

A propagação pode ser por sementes ou esporos, e
sua estabilidade é mantida pela seleção para um
padrão. Exemplo: Triticum aestivum ‘Marquis’;
Petunia ‘Rosy Morn’.
CONJUNTO DE INDIVÍDUOS
DIRERENTES
Um conjunto de indivíduos pode mostrar
diferenças genéticas, mas tendo uma ou mais
características pelas quais eles possam ser
diferenciáveis de outras cultivares.
Ex: Cultivar ‘Preto’, de feijoeiro, apresentam uma maioria de
sementes pretas, mas, podem aparecer sementes variando de preto
claro a escuro. Varia, ainda, o tamanho dos grãos.
LINHAGEM

A prática de designar uma seleção melhorada, de
uma cultivar, como sendo uma linhagem, não é
adotada no Código. Qualquer seleção mostrando
suficientes diferenças dos pais é tida como uma
nova cultivar.

Foto: Cultivar de amendoim BR1.
SEMELHANÇA

Uma nova cultivar, originada por seleção ou
mutação de outra cultivar, mas com a qual
mantenha forte semelhança, deve receber um nome
que indique estas seleções. Ex: Maçã ‘Crinson
Foto: Cultivar de amendoim BR1.
Branley’ é um mutante da ‘Branley’s Seedling’.
NOMES LATINOS

Novas cultivares não devem receber nomes latinos.
- Somente aquelas lançadas até 01/01/1959, ainda
podem utilizar nomes latinos. Ex: Hibiscus syriacus
‘Totus Albus’. Se foi utilizado nome latino dever
ser considerado nome ilegítimo e dado novo nome.
- O nome da cultivar deve conter de 1 a 3 palavras,
no máximo.
Foto: Cultivar de amendoim BR1.
NOMES INADMISSÍVEIS

1. O nome botânico ou comum de um gênero ou o nome comum de
uma espécie. Ex: Populus ‘Eucaliptus’.
2. Os nomes de cultivares de origem híbrida formados pela
combinação de epítetos latinos das espécies que deram origem.
Ex: Camellia japonica X Camellia saluenensis ‘Salujapica’.
3. Nomes incluindo a palavra “variedade” ou “forma”. Ex:
Potentilla fruticosa ‘Jackman’s var.
4. Nomes pessoais traduzidos. Ex: ‘Charles’ para ‘Karl’ ou ‘Karel’.
Foto: Cultivar de amendoim BR1.

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Nomenclatura iac parte 1

  • 2. NOMENTCLATURA DAS PLANTAS Os nomes dados às plantas cultivadas (CULTIVARES) seguem o Código Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas, mantendo-se os nomes científicos segundo o Código Internacional de Nomenclatura Botânica. Deve-se lembrar que os nomes vulgares como Amendoim, Batata, Café, etc., não seguem código algum. Com o advento do Registro e Patente de cultivares, no Brasil, a descrição e a nomenclatura correta Foto: Cultivar de amendoim BR1. tornou-se uma exigência ao melhorista.
  • 3. O QUE É UMA CULTIVAR? Cultivar: Termo que designa variedade cultivada. É um conjunto de indivíduos distintos dos demais por qualquer característica (morfológica, fisiológica, citológica, química, etc.) que se mantenha através de reprodução (sexuada ou assexuada). Necessita, porém, possuir características agrícolas interessantes como boa produção, resistência a pragas, etc. Obs.: O uso do termo cultivar deve ser preferido ao invés de Variedade que pode ser confundido com o termo Variedade utilizado como categoria botânica. Porém, caso queira manter o termo variedade deve-se citar da seguinte maneira: Coffea arabica L. var. (CV) Mundo Novo. Os nomes de cultivares propostos não devem ser os mesmos dos nomes botânicos ou comuns. Ex.: Camélia `Rose’. Na foto mostrada, Maracujá ‘Amarelo’, não deve ser usado, pois, existirão outros amarelos.
  • 4. CLONE É um conjunto geneticamente uniforme de indivíduos, que podem ser de natureza quimeral, derivados originalmente de um único indivíduo por propagação vegetativa, tais como: estacas, enxertos ou aporquia. Indivíduos propagados por mutação floral formam uma cultivar distinta da planta original. Ex: Fraxinus excelsior ‘Westhof´s Glorie’; batata ‘Bintje’; Cynodon dactylon ‘Coastal’, etc. A palavra clone pode ser abreviada (cl.). Desta maneira pode-se utilizar duas formas: Fraxinus excelsior cl. Westhof’s Glorie ou Fraxinus excelsior ‘Westhof’s Glorie’.
  • 5. LINHA Uma linha é um conjunto de indivíduos, aparentemente uniforme, propagados sexualmente. A propagação pode ser por sementes ou esporos, e sua estabilidade é mantida pela seleção para um padrão. Exemplo: Triticum aestivum ‘Marquis’; Petunia ‘Rosy Morn’.
  • 6. CONJUNTO DE INDIVÍDUOS DIRERENTES Um conjunto de indivíduos pode mostrar diferenças genéticas, mas tendo uma ou mais características pelas quais eles possam ser diferenciáveis de outras cultivares. Ex: Cultivar ‘Preto’, de feijoeiro, apresentam uma maioria de sementes pretas, mas, podem aparecer sementes variando de preto claro a escuro. Varia, ainda, o tamanho dos grãos.
  • 7. LINHAGEM A prática de designar uma seleção melhorada, de uma cultivar, como sendo uma linhagem, não é adotada no Código. Qualquer seleção mostrando suficientes diferenças dos pais é tida como uma nova cultivar. Foto: Cultivar de amendoim BR1.
  • 8. SEMELHANÇA Uma nova cultivar, originada por seleção ou mutação de outra cultivar, mas com a qual mantenha forte semelhança, deve receber um nome que indique estas seleções. Ex: Maçã ‘Crinson Foto: Cultivar de amendoim BR1. Branley’ é um mutante da ‘Branley’s Seedling’.
  • 9. NOMES LATINOS Novas cultivares não devem receber nomes latinos. - Somente aquelas lançadas até 01/01/1959, ainda podem utilizar nomes latinos. Ex: Hibiscus syriacus ‘Totus Albus’. Se foi utilizado nome latino dever ser considerado nome ilegítimo e dado novo nome. - O nome da cultivar deve conter de 1 a 3 palavras, no máximo. Foto: Cultivar de amendoim BR1.
  • 10. NOMES INADMISSÍVEIS 1. O nome botânico ou comum de um gênero ou o nome comum de uma espécie. Ex: Populus ‘Eucaliptus’. 2. Os nomes de cultivares de origem híbrida formados pela combinação de epítetos latinos das espécies que deram origem. Ex: Camellia japonica X Camellia saluenensis ‘Salujapica’. 3. Nomes incluindo a palavra “variedade” ou “forma”. Ex: Potentilla fruticosa ‘Jackman’s var. 4. Nomes pessoais traduzidos. Ex: ‘Charles’ para ‘Karl’ ou ‘Karel’. Foto: Cultivar de amendoim BR1.