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Neuropatias Periféricas
Carlos Antonio Scardovelli
Neuropatias Periféricas
 O sistema nervoso periférico se encontra
fora do crânio e da coluna ( que contem o
sistema nervoso central).
 Compreende os nervos cranianos ( exceto o
primeiro e o segundo), as raizes nervosas
sensitivas e motoras, os plexos: cervical,
braquial e lombo sacral, os nervos espinais
e o sistema nervoso autônomo.
Neuropatias Periféricas
 Classificação:
 Pelo modo de instalação:
aguda- até uma semana
sub aguda- até um mês
crônica- acima de um mês
 Pelo tipo de fibra:
motora- sensitiva- autonômica e mista.
Neuropatias Periféricas
 Classificação:
 Pela espessura da fibra:
grossa- fina- mista
 Pela distribuição:
proximal- distal- difusa
 Pelo padrão:
mononeuropatia- mononeuropatia múltipla
e polineuropatia
Neuropatias Periféricas
 Classificação:
 Pela patologia:
degeneração axonal
desmielinização
mista
Neuropatias Periféricas
 Nomenclatura:
 Polineuropatia: quando ocorre alteração dos
nervos de forma simétrica, distal e bilateral.
Ex: neuropatipatia alcoólica.
 Polirradiculopatia: quando ocorre alteração
das raízes espinais. Ex: herps- zoster
 Polirradiculoneuropatia: quando ocorre
comprometimento de raízes e nervos
periféricos. Ex: Guillain- Barré
Neuropatias Periféricas
 Quadro clinico:
 Alterações:
Motoras
Sensitivas
Reflexas
Autonômicas
Tróficas
Neuropatias Periféricas
 Quadro clinico:
 As polineuropatias geralmente começam
pelos pés, pernas e depois mãos e braços.
Ex: neuropatias carenciais.
 A atrofia muscular é mais pronunciada nas
neuropatias com lesão axonal.
 A hipotonia ocorre devido a interrupção do
arco-reflexo.
Neuropatias Periféricas
 Quadro clinico:
 Hipo ou arreflexia profunda esta presente
por lesão do segundo neurônio motor.
 Alteração da sensibilidade predomina em
“bota e luva”.
 Parestesia é referida como queimação ou
formigamento.
 Hiperestesia quando ocorre resposta
exagerada a um estimulo.
Neuropatias Periféricas
 Quadro clinico:
 Ataxia sensitiva por perda da propriocepção.
 Alterações tróficas e deformidades ocorrem
por perda da sensibilidade.
 Alterações autonômicas: desidrose,
hipotenção ortostática, imponência sexual,
incontinência urinária e fecal, megacolom.
Neuropatias Periféricas
 Diagnóstico:
 A anamnese e o exame neurológico são
fundamentais para o direcionamento em:
distúrbios metabólicos, tóxico- carenciais,
infecciosos ou imune- mediados.
Neuropatias Periféricas
 Exames laboratoriais:
Hemograma
Glicemia
Uréia- creatinina
Hormônios tireoidianos
Fatores reumatoides
Fatores anti nucleo
Dosagem de vit B12
Sorologia para hepatite e HIV.
Neuropatias Periféricas
 Diagnósticos:
 Eletroneuromiografia:
Confirma o diagnostico de neuropatia
Classifica o padrão da mesma
 Biópsia do nervo sural:
Detecta: vasculites, neuropatia amilóide,
hanseníase ou neuropatia hereditária.
Neuropatias Periféricas
 Neuropatias metabólicas:
Diabética
Por Hipotireoidismo
Renal
Hepática
Acromegálica
Neuropatias Periféricas
 Neuropatia diabética:
 Incidência de 7,5 á 50% conforme aumenta
o tempo de doença.
 Pode ser do tipo polineuropatia simétrica,
mononeuropatia simples ( nervos cranianos)
ou mononeuropatia multipla.
 Tratamento: controle da diabete
controle da dor: anti convulsivantes, anti
depressivos e neurolépticos.
Neuropatias Periféricas
 Neuropatias tóxico- carenciais:
Amiodarona Dapsona
Cloranfenicol Disulfiram
Cloroquina izoniazida
Colchicina Metronidazol
Nitrofurantoina Fenitoina
Piridoxina Talidomida
Sinvastatina
Neuropatias Periféricas
 Neuropatia por metais:
Arsênico ( alterações gastro- intestinais)
Chumbo ( predominância no radial)
Tálio ( alopécia)
 Neuropatia alcoólica:
Predomina nos membros inferiores e se
acompanha de alterações sensitivas,
hiperestesia e abolição do reflexo aquileu.
Neuropatias Periféricas
 Neuropatias carenciais:
Por deficiência de vitaminas:B1- tiamina,
B6- piridoxina, B12- cobalamina e
Vitamina -E .
 Neuropatias infecciosas:
HIV, hanseníase, varicela- zoster e de Lyme
(borrelia burgdorferi- carrapato)
Neuropatias Periféricas
 Neuropatia imune- mediada:
 Polirradiculoneurite aguda ( Guillaim-
Barré): Predominantemente motora,
ascendente, simétrica, com pouca alteração
sensitiva, precedida por infecção viral ou
bacteriana. Liquor: dissociação proteino-
citológica. Tratamento: plasmaférese-
himunoglobulina.
 Polirradiculoneurite crônica: corticóides
Neuropatias Periféricas
 Diversas:
Vasculitica – Paraneoplásica – Hereditária
Por lesão de plexo: braquial- lombossacro.
Por lesão de nervos: mediano, ulnar, radial,
fibular comum ( peroneiro) e tibial posterior.

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  • 2. Neuropatias Periféricas  O sistema nervoso periférico se encontra fora do crânio e da coluna ( que contem o sistema nervoso central).  Compreende os nervos cranianos ( exceto o primeiro e o segundo), as raizes nervosas sensitivas e motoras, os plexos: cervical, braquial e lombo sacral, os nervos espinais e o sistema nervoso autônomo.
  • 3. Neuropatias Periféricas  Classificação:  Pelo modo de instalação: aguda- até uma semana sub aguda- até um mês crônica- acima de um mês  Pelo tipo de fibra: motora- sensitiva- autonômica e mista.
  • 4. Neuropatias Periféricas  Classificação:  Pela espessura da fibra: grossa- fina- mista  Pela distribuição: proximal- distal- difusa  Pelo padrão: mononeuropatia- mononeuropatia múltipla e polineuropatia
  • 5. Neuropatias Periféricas  Classificação:  Pela patologia: degeneração axonal desmielinização mista
  • 6. Neuropatias Periféricas  Nomenclatura:  Polineuropatia: quando ocorre alteração dos nervos de forma simétrica, distal e bilateral. Ex: neuropatipatia alcoólica.  Polirradiculopatia: quando ocorre alteração das raízes espinais. Ex: herps- zoster  Polirradiculoneuropatia: quando ocorre comprometimento de raízes e nervos periféricos. Ex: Guillain- Barré
  • 7. Neuropatias Periféricas  Quadro clinico:  Alterações: Motoras Sensitivas Reflexas Autonômicas Tróficas
  • 8. Neuropatias Periféricas  Quadro clinico:  As polineuropatias geralmente começam pelos pés, pernas e depois mãos e braços. Ex: neuropatias carenciais.  A atrofia muscular é mais pronunciada nas neuropatias com lesão axonal.  A hipotonia ocorre devido a interrupção do arco-reflexo.
  • 9. Neuropatias Periféricas  Quadro clinico:  Hipo ou arreflexia profunda esta presente por lesão do segundo neurônio motor.  Alteração da sensibilidade predomina em “bota e luva”.  Parestesia é referida como queimação ou formigamento.  Hiperestesia quando ocorre resposta exagerada a um estimulo.
  • 10. Neuropatias Periféricas  Quadro clinico:  Ataxia sensitiva por perda da propriocepção.  Alterações tróficas e deformidades ocorrem por perda da sensibilidade.  Alterações autonômicas: desidrose, hipotenção ortostática, imponência sexual, incontinência urinária e fecal, megacolom.
  • 11. Neuropatias Periféricas  Diagnóstico:  A anamnese e o exame neurológico são fundamentais para o direcionamento em: distúrbios metabólicos, tóxico- carenciais, infecciosos ou imune- mediados.
  • 12. Neuropatias Periféricas  Exames laboratoriais: Hemograma Glicemia Uréia- creatinina Hormônios tireoidianos Fatores reumatoides Fatores anti nucleo Dosagem de vit B12 Sorologia para hepatite e HIV.
  • 13. Neuropatias Periféricas  Diagnósticos:  Eletroneuromiografia: Confirma o diagnostico de neuropatia Classifica o padrão da mesma  Biópsia do nervo sural: Detecta: vasculites, neuropatia amilóide, hanseníase ou neuropatia hereditária.
  • 14. Neuropatias Periféricas  Neuropatias metabólicas: Diabética Por Hipotireoidismo Renal Hepática Acromegálica
  • 15. Neuropatias Periféricas  Neuropatia diabética:  Incidência de 7,5 á 50% conforme aumenta o tempo de doença.  Pode ser do tipo polineuropatia simétrica, mononeuropatia simples ( nervos cranianos) ou mononeuropatia multipla.  Tratamento: controle da diabete controle da dor: anti convulsivantes, anti depressivos e neurolépticos.
  • 16. Neuropatias Periféricas  Neuropatias tóxico- carenciais: Amiodarona Dapsona Cloranfenicol Disulfiram Cloroquina izoniazida Colchicina Metronidazol Nitrofurantoina Fenitoina Piridoxina Talidomida Sinvastatina
  • 17. Neuropatias Periféricas  Neuropatia por metais: Arsênico ( alterações gastro- intestinais) Chumbo ( predominância no radial) Tálio ( alopécia)  Neuropatia alcoólica: Predomina nos membros inferiores e se acompanha de alterações sensitivas, hiperestesia e abolição do reflexo aquileu.
  • 18. Neuropatias Periféricas  Neuropatias carenciais: Por deficiência de vitaminas:B1- tiamina, B6- piridoxina, B12- cobalamina e Vitamina -E .  Neuropatias infecciosas: HIV, hanseníase, varicela- zoster e de Lyme (borrelia burgdorferi- carrapato)
  • 19. Neuropatias Periféricas  Neuropatia imune- mediada:  Polirradiculoneurite aguda ( Guillaim- Barré): Predominantemente motora, ascendente, simétrica, com pouca alteração sensitiva, precedida por infecção viral ou bacteriana. Liquor: dissociação proteino- citológica. Tratamento: plasmaférese- himunoglobulina.  Polirradiculoneurite crônica: corticóides
  • 20. Neuropatias Periféricas  Diversas: Vasculitica – Paraneoplásica – Hereditária Por lesão de plexo: braquial- lombossacro. Por lesão de nervos: mediano, ulnar, radial, fibular comum ( peroneiro) e tibial posterior.