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NEGOCIAÇÃ
    O
Origem
A origem do termo negociação remonta ao latim
   negocium, palavra formada pela junção dos
termos nec (nem, não) + ocium (ócio, repouso),
  cujo significado estrito é o de atividade difícil,
                    trabalhosa.
 Seu uso mais frequente, porém, tanto no latim
quanto no português, gira em torno de comércio,
     tráfico, relações comerciais, transação,
                combinação, ajuste.
O que é
         NEGOCIAÇÃO
   Nierenberg (1981), negociação é uma atividade que
     “pode afetar profundamente qualquer tipo de
     relacionamento humano e produzir benefícios
        duradouros para todos os participantes”.


    Pollan & Levine (1994) afirmam que a negociação é
“Uma das habilidades mais importantes para se tornar bem
 sucedido pessoalmente, financeiramente e nos negócios.
Você está envolvido em
 Negociações quase que constantemente com:

Membros da sua família,
Amigos e conhecidos,
Todas as pessoas do local onde você trabalha,
Clientes e consumidores finais,
Todos aqueles de quem você compra
(produtos ou seviços),
Outros motoristas na rua,
Outros pedestres que você encontra...
DEZ HABILIDADES NECESSÁRIAS
       A UM NEGOCIADOR


1. Ser um bom ouvinte

Quando se escuta atentamente e sem interrupções,
você esta aberto a entender a mensagem da outra
pessoa e conseguir informações que poderão ser de
valia no processo. Na medida em que você ouve
atentamente e sem interrupções habilita-se para
decodificar a mensagem do outro lado e obter
informações que poderão ser úteis ao processo.
2.Desenvolver um espírito negocial

Grandes negociadores têm ciência que é possível
que tudo poder ser negociado, mas para isto o
ambiente precisa ser declaradamente de
negociação. A agressividade deve ceder lugar ao
consenso no processo, para que se possa alcançar
o objetivo planejado. É primordial ter em mente
que por mais difícil pareça um acordo sempre
haverá a possibilidade de alternativas.
3. Planejar

Quando se participa de um evento sujeito a
negociação, faz-se necessário desprender parte do
tempo a estudar e entender as variáveis que possam
vir a interferir na mesma. Muitas vezes é necessário
pré-negociar internamente recursos, prazos,
especificações, metas, condições de pagamento, etc.
Portanto, deve-se ir a uma reunião de negociação
com todo o dever de casa diligentemente realizado.
Isto lhe dará muita segurança no processo.
4. Mirar alto

Uma vez buscados com legitimidade, os objetivos
deverão buscar sempre o ponto máximo, pois ao
lutar-se por mais em uma negociação pode-se obter
mais. Por exemplo, se pode vender por 1000 e o
mercado paga 1200, esta será a faixa inicial! Na
outra ponta, se pode pagar à vista, mas for
interessante fazê-lo em 60 dias busque inicialmente
esta alternativa!
5. Ser paciente

Um dos principais erros do negociador brasileiro é a
impaciência, quase todas às vezes oriundas por metas
irrealistas ou necessidade de logo fechar o acordo. Pode-se
até fechar com um resultado, diga-se de passagem, razoável,
mas poderia torná-lo ótimo se não fosse à impaciência que
na realidade atropela o processo e elimina possibilidades de
mais ganho. Estando com um bom planejamento pode-se
torna o processo mais produtivo sem necessitar ser refém da
impaciência. Ás vezes uma reunião de negociação que se
estendeu por uma ou duas horas além do previsto pode
trazer excelente compensação.
6. Visar à satisfação

Negociação é uma estrada de mão dupla. Tanto um quanto o
outro negociador deverão estar legitimamente
comprometidos na busca de um resultado altamente
satisfatório. Mas, não terá sido negociação de fato se
somente um lado alcançar seus objetivos e o outro ficar com a
sensação de perda ou frustração. Por isto, é preciso visar à
satisfação do processo como um todo e lutar para obter o
máximo possível. O outro lado certamente fará o mesmo e aí
tem-se um resultado otimizado para ambos os lados, com
satisfação de todos e sem frustrações de ambas as partes.
7. Ter cuidado com a primeira oferta

Se planeja-se bem, se identifica-se com a zona de
possível acordo e suas alternativas, se é paciente e
ouve durante o processo o grau de autoconfiança
será elevado e a primeira oferta do outro lado será
apenas um balizador para sua argumentação
buscando obter concessões.
8. Ser ético

No ambiente em que se viver a todo o momento
surgem arranhões à ética: na política, na justiça e
nos negócios. A realidade mostra que agir
eticamente nas negociações traz inúmeras
vantagens. A maior delas tem a ver com quem está
negociando, agindo com correção e exigindo
respeito torna-se conhecido como um negociador
confiável com o qual pode-se travar os mais duros
embates na certeza de lisura e resultados
concretos.
9. Troque as concessões

Negociar é sobretudo trocar concessões de
um lado para o outro em busca da conclusão
de um acordo. É primordial ter concessões
estudadas na fase de planejamento e
procurar incluí-las no rol das alternativas para
fechamento do negócio.
10. Ser empático

Ter em mente que o processo de negociação é um evento
fortemente alicerçado na dimensão humana: são pessoas
que o fazem evoluir para um acordo. Pessoas que possuem
crescentes aspirações pessoais e profissionais, que
carregam uma série de influências e desejam obter o
melhor resultado possível, então é mais que fundamental
ver o outro lado como um parceiro, sendo compreensivo
quanto a possíveis dificuldades pessoais. Dando este toque
humano ao processo estará fazendo algo mais por uma
conclusão satisfatória.
OS QUATRO ELEMENTOS
            FUDAMENTAIS

LEGITIMIDADE

É o pressuposto básico e realista de possibilidade, alcance e
realização do objetivo, assim como das possíveis
alternativas para sua consolidação. Metas exageradas ou
acanhadas são um dos complicadores da legitimidade. É
preciso ser realista, estudar o ambiente intra e extra da
negociação ajustando-as ao factível, ao possível de ser
alcançado dentro de ações buscando um alcance realista
dos resultados.
INFORMAÇÃO

O moderno negociador, seja de que área for, é um
profissional que administra o máximo de informação possível,
tanto de dentro quanto de fora, utilizando-a para o
balizamento e exploração de sua posição no evento. Melhor
negocia quem melhor gerencia a informação obtida e
disponibilizada sobre o motivo do encontro. Não deve-se dar
seqüência a um processo negocial sem que toda a informação
esteja sob seu efetivo controle.
TEMPO

Quem administra convenientemente o elemento tempo
praticamente está no comando do evento. Estabelecer uma
agenda de negociação com o “oponente” é o primeiro passo e
poderá facilitar muito ao controle temporal. Esta agenda deverá
especificar não somente os itens a serem discutidos como
também o responsável por cada um deles e a duração prevista
de cada discussão. Por outro lado não se deve ir para uma
negociação sem que tenha tido tempo para criteriosa
preparação e planejamento. Negociações derivadas de
urgências ou imprevistos são, na verdade, uma restrição ao
tempo e comprometem os resultados.
PODER

Quando se negocia, por exemplo, em nome da Corporação X o
outro lado o verá não como “fulano”, mas, sobretudo como a
Corporação X. Isto demanda a necessidade de estabelecer-se
nitidamente a amplitude do poder para conduzir o processo e
decidir no que for necessário até a obtenção do melhor acordo.
Portanto verifique e estabeleça seu poder antes da negociação e
pré-negocie internamente os seus limites fixando claramente sua
amplitude. Pode ser que a partir de determinadas situações a
palavra final seja de um gerente, coordenador ou diretor. Se isto
for o caso esta pessoa estará como co-participe do processo em
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NEGOCIAÇÃO: ORIGEM E HABILIDADES

  • 2. Origem A origem do termo negociação remonta ao latim negocium, palavra formada pela junção dos termos nec (nem, não) + ocium (ócio, repouso), cujo significado estrito é o de atividade difícil, trabalhosa. Seu uso mais frequente, porém, tanto no latim quanto no português, gira em torno de comércio, tráfico, relações comerciais, transação, combinação, ajuste.
  • 3. O que é NEGOCIAÇÃO Nierenberg (1981), negociação é uma atividade que “pode afetar profundamente qualquer tipo de relacionamento humano e produzir benefícios duradouros para todos os participantes”. Pollan & Levine (1994) afirmam que a negociação é “Uma das habilidades mais importantes para se tornar bem sucedido pessoalmente, financeiramente e nos negócios.
  • 4. Você está envolvido em Negociações quase que constantemente com: Membros da sua família, Amigos e conhecidos, Todas as pessoas do local onde você trabalha, Clientes e consumidores finais, Todos aqueles de quem você compra (produtos ou seviços), Outros motoristas na rua, Outros pedestres que você encontra...
  • 5. DEZ HABILIDADES NECESSÁRIAS A UM NEGOCIADOR 1. Ser um bom ouvinte Quando se escuta atentamente e sem interrupções, você esta aberto a entender a mensagem da outra pessoa e conseguir informações que poderão ser de valia no processo. Na medida em que você ouve atentamente e sem interrupções habilita-se para decodificar a mensagem do outro lado e obter informações que poderão ser úteis ao processo.
  • 6. 2.Desenvolver um espírito negocial Grandes negociadores têm ciência que é possível que tudo poder ser negociado, mas para isto o ambiente precisa ser declaradamente de negociação. A agressividade deve ceder lugar ao consenso no processo, para que se possa alcançar o objetivo planejado. É primordial ter em mente que por mais difícil pareça um acordo sempre haverá a possibilidade de alternativas.
  • 7. 3. Planejar Quando se participa de um evento sujeito a negociação, faz-se necessário desprender parte do tempo a estudar e entender as variáveis que possam vir a interferir na mesma. Muitas vezes é necessário pré-negociar internamente recursos, prazos, especificações, metas, condições de pagamento, etc. Portanto, deve-se ir a uma reunião de negociação com todo o dever de casa diligentemente realizado. Isto lhe dará muita segurança no processo.
  • 8. 4. Mirar alto Uma vez buscados com legitimidade, os objetivos deverão buscar sempre o ponto máximo, pois ao lutar-se por mais em uma negociação pode-se obter mais. Por exemplo, se pode vender por 1000 e o mercado paga 1200, esta será a faixa inicial! Na outra ponta, se pode pagar à vista, mas for interessante fazê-lo em 60 dias busque inicialmente esta alternativa!
  • 9. 5. Ser paciente Um dos principais erros do negociador brasileiro é a impaciência, quase todas às vezes oriundas por metas irrealistas ou necessidade de logo fechar o acordo. Pode-se até fechar com um resultado, diga-se de passagem, razoável, mas poderia torná-lo ótimo se não fosse à impaciência que na realidade atropela o processo e elimina possibilidades de mais ganho. Estando com um bom planejamento pode-se torna o processo mais produtivo sem necessitar ser refém da impaciência. Ás vezes uma reunião de negociação que se estendeu por uma ou duas horas além do previsto pode trazer excelente compensação.
  • 10. 6. Visar à satisfação Negociação é uma estrada de mão dupla. Tanto um quanto o outro negociador deverão estar legitimamente comprometidos na busca de um resultado altamente satisfatório. Mas, não terá sido negociação de fato se somente um lado alcançar seus objetivos e o outro ficar com a sensação de perda ou frustração. Por isto, é preciso visar à satisfação do processo como um todo e lutar para obter o máximo possível. O outro lado certamente fará o mesmo e aí tem-se um resultado otimizado para ambos os lados, com satisfação de todos e sem frustrações de ambas as partes.
  • 11. 7. Ter cuidado com a primeira oferta Se planeja-se bem, se identifica-se com a zona de possível acordo e suas alternativas, se é paciente e ouve durante o processo o grau de autoconfiança será elevado e a primeira oferta do outro lado será apenas um balizador para sua argumentação buscando obter concessões.
  • 12. 8. Ser ético No ambiente em que se viver a todo o momento surgem arranhões à ética: na política, na justiça e nos negócios. A realidade mostra que agir eticamente nas negociações traz inúmeras vantagens. A maior delas tem a ver com quem está negociando, agindo com correção e exigindo respeito torna-se conhecido como um negociador confiável com o qual pode-se travar os mais duros embates na certeza de lisura e resultados concretos.
  • 13. 9. Troque as concessões Negociar é sobretudo trocar concessões de um lado para o outro em busca da conclusão de um acordo. É primordial ter concessões estudadas na fase de planejamento e procurar incluí-las no rol das alternativas para fechamento do negócio.
  • 14. 10. Ser empático Ter em mente que o processo de negociação é um evento fortemente alicerçado na dimensão humana: são pessoas que o fazem evoluir para um acordo. Pessoas que possuem crescentes aspirações pessoais e profissionais, que carregam uma série de influências e desejam obter o melhor resultado possível, então é mais que fundamental ver o outro lado como um parceiro, sendo compreensivo quanto a possíveis dificuldades pessoais. Dando este toque humano ao processo estará fazendo algo mais por uma conclusão satisfatória.
  • 15. OS QUATRO ELEMENTOS FUDAMENTAIS LEGITIMIDADE É o pressuposto básico e realista de possibilidade, alcance e realização do objetivo, assim como das possíveis alternativas para sua consolidação. Metas exageradas ou acanhadas são um dos complicadores da legitimidade. É preciso ser realista, estudar o ambiente intra e extra da negociação ajustando-as ao factível, ao possível de ser alcançado dentro de ações buscando um alcance realista dos resultados.
  • 16. INFORMAÇÃO O moderno negociador, seja de que área for, é um profissional que administra o máximo de informação possível, tanto de dentro quanto de fora, utilizando-a para o balizamento e exploração de sua posição no evento. Melhor negocia quem melhor gerencia a informação obtida e disponibilizada sobre o motivo do encontro. Não deve-se dar seqüência a um processo negocial sem que toda a informação esteja sob seu efetivo controle.
  • 17. TEMPO Quem administra convenientemente o elemento tempo praticamente está no comando do evento. Estabelecer uma agenda de negociação com o “oponente” é o primeiro passo e poderá facilitar muito ao controle temporal. Esta agenda deverá especificar não somente os itens a serem discutidos como também o responsável por cada um deles e a duração prevista de cada discussão. Por outro lado não se deve ir para uma negociação sem que tenha tido tempo para criteriosa preparação e planejamento. Negociações derivadas de urgências ou imprevistos são, na verdade, uma restrição ao tempo e comprometem os resultados.
  • 18. PODER Quando se negocia, por exemplo, em nome da Corporação X o outro lado o verá não como “fulano”, mas, sobretudo como a Corporação X. Isto demanda a necessidade de estabelecer-se nitidamente a amplitude do poder para conduzir o processo e decidir no que for necessário até a obtenção do melhor acordo. Portanto verifique e estabeleça seu poder antes da negociação e pré-negocie internamente os seus limites fixando claramente sua amplitude. Pode ser que a partir de determinadas situações a palavra final seja de um gerente, coordenador ou diretor. Se isto for o caso esta pessoa estará como co-participe do processo em “stdand-by” (sobreaviso) para ser acionada, se necessário.