1) O documento discute a morna, uma canção popular de Cabo Verde, e como ela incorpora elementos da oralidade, do crioulo e da poesia.
2) O poeta Eugénio Tavares procurou manter a relação direta entre poesia e oralidade ao "reler" a morna e trazê-la para a escrita.
3) A morna representa a fusão entre canto, dança e poesia, capturando a essência do povo e lugar de Cabo Verde.
- O documento é um livro intitulado "Griots - culturas africanas: linguagem, memória, imaginário" que contém artigos de vários autores sobre culturas e literaturas africanas.
- O livro inclui uma apresentação que discute o papel dos griots na preservação da cultura oral africana através da música e da poesia e como isso influenciou a música nas Américas.
- Também contém um prefácio que enfatiza a importância de se conhecer e divulgar as raízes cultura
O documento apresenta diversos exemplos de variação linguística no português brasileiro, incluindo variações geográficas, sociais e históricas, por meio de poemas, músicas, trechos literários e transcrições de fala. São abordados temas como identidade regional, classes sociais e mudanças no vocabulário ao longo do tempo.
Terceira aplicação do enem 2014, identidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O texto discute a literatura de cordel no Brasil, destacando que ela continua viva apesar da falta de apoio e da concorrência de outros meios de comunicação. O cordel preserva a memória cultural do povo nordestino, transmitindo seus costumes, linguagem e tradições.
Um estudo breve sobre as questões avaliadas no Enem na área de Linguagens e c...jupaulino
Este documento fornece dicas para se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As três principais dicas são: organizar o tempo de estudo, aproveitar o ano letivo fazendo resumos e exercícios, e não se esquecer de relaxar entre os estudos. O documento também discute habilidades avaliadas e ferramentas online para estudar para o ENEM.
O documento apresenta três habilidades avaliadas pelo ENEM: 1) dominar linguagens e compreender fenômenos; 2) enfrentar situações-problema; 3) identificar elementos que organizam textos de diferentes gêneros. A compreensão dessas habilidades é essencial para responder adequadamente às questões do exame.
Flor do lácio o latim o que quer, oque pode esta línguaUNEB
Este capítulo discute o latim e seu importante legado cultural para a sociedade ocidental. A língua latina foi fundamental para a consolidação do Império Romano e permitiu a comunicação entre romanos e povos conquistados, promovendo a integração cultural. O latim sobreviveu à queda do Império e transmitiu a história romana por meio de suas heranças linguística e literária, que ainda influenciam a sociedade contemporânea.
Terceira aplicação do enem 2014: Aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
Terceira aplicação do ENEM-2014, Terceira aplicação do ENEM-2014 resolvida e comentada, Aspectos gramaticais no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, ENEM-2014 resolvido e comentado
Segunda aplicação do enem 2014, identidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O documento discute a identidade nacional brasileira e a importância da língua portuguesa para a constituição desta identidade. Olavo Bilac defende a preservação da raça, história e língua brasileiras, elementos essenciais para a autorreferência do povo como brasileiro.
- O documento é um livro intitulado "Griots - culturas africanas: linguagem, memória, imaginário" que contém artigos de vários autores sobre culturas e literaturas africanas.
- O livro inclui uma apresentação que discute o papel dos griots na preservação da cultura oral africana através da música e da poesia e como isso influenciou a música nas Américas.
- Também contém um prefácio que enfatiza a importância de se conhecer e divulgar as raízes cultura
O documento apresenta diversos exemplos de variação linguística no português brasileiro, incluindo variações geográficas, sociais e históricas, por meio de poemas, músicas, trechos literários e transcrições de fala. São abordados temas como identidade regional, classes sociais e mudanças no vocabulário ao longo do tempo.
Terceira aplicação do enem 2014, identidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O texto discute a literatura de cordel no Brasil, destacando que ela continua viva apesar da falta de apoio e da concorrência de outros meios de comunicação. O cordel preserva a memória cultural do povo nordestino, transmitindo seus costumes, linguagem e tradições.
Um estudo breve sobre as questões avaliadas no Enem na área de Linguagens e c...jupaulino
Este documento fornece dicas para se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As três principais dicas são: organizar o tempo de estudo, aproveitar o ano letivo fazendo resumos e exercícios, e não se esquecer de relaxar entre os estudos. O documento também discute habilidades avaliadas e ferramentas online para estudar para o ENEM.
O documento apresenta três habilidades avaliadas pelo ENEM: 1) dominar linguagens e compreender fenômenos; 2) enfrentar situações-problema; 3) identificar elementos que organizam textos de diferentes gêneros. A compreensão dessas habilidades é essencial para responder adequadamente às questões do exame.
Flor do lácio o latim o que quer, oque pode esta línguaUNEB
Este capítulo discute o latim e seu importante legado cultural para a sociedade ocidental. A língua latina foi fundamental para a consolidação do Império Romano e permitiu a comunicação entre romanos e povos conquistados, promovendo a integração cultural. O latim sobreviveu à queda do Império e transmitiu a história romana por meio de suas heranças linguística e literária, que ainda influenciam a sociedade contemporânea.
Terceira aplicação do enem 2014: Aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
Terceira aplicação do ENEM-2014, Terceira aplicação do ENEM-2014 resolvida e comentada, Aspectos gramaticais no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, ENEM-2014 resolvido e comentado
Segunda aplicação do enem 2014, identidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O documento discute a identidade nacional brasileira e a importância da língua portuguesa para a constituição desta identidade. Olavo Bilac defende a preservação da raça, história e língua brasileiras, elementos essenciais para a autorreferência do povo como brasileiro.
O documento descreve brevemente os conceitos de biosfera e ecossistema, definindo a biosfera como o conjunto de ambientes onde vivem os seres vivos e o ecossistema como unidades menores que compõem a biosfera, como florestas e lagos. O texto também menciona que os ecossistemas possuem mecanismos que regulam a reprodução e migração dos organismos dentro deles.
O documento discute as identidades musicais brasileiras e como a música sertaneja se tornou o gênero mais popular no Brasil, ouvido por mais da metade da população. Uma pesquisa pioneira realizada pelo IBOPE entre 2012-2013 mostrou que o sertanejo é o gênero musical preferido dos brasileiros, seguido da MPB e do pagode. Outros gêneros em ascensão são o funk e o gospel, especialmente entre as classes C, D e E.
O texto aborda a prática do "internetês", caracterizada por simplificações na escrita influenciadas pela fala. Alguns criticam essa prática como degradação da língua, enquanto outros a veem como variante legítima. O texto discute a ideia de pureza da escrita versus a natural evolução proporcionada pelo uso da tecnologia.
Este documento resume duas questões da primeira aplicação do ENEM de 2013 sobre identidades brasileiras. A primeira questão trata da quadrilha e como ela se desenvolveu de forma particular no Rio de Janeiro. A segunda questão analisa uma charge sobre o controle do pensamento.
PEB II - PORTUGUÊS - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSValdeci Correia
Simulado com questões de provas de concursos públicos realizados em todo país, sobreo cargo de PEB II - PORTUGUÊS. Testes atualizados e com gabarito, em formato pdf. Arquivo digital (e-book). Acesse o site: www.vcsimulados.com.br e compre a versão completa (50 questões) por R$: 6,00.
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSValdeci Correia
O documento apresenta 10 questões sobre literatura brasileira que abordam diferentes tópicos como o estilo narrativo de Macunaíma de Mário de Andrade, os gêneros literários como a crônica e a função do público para o escritor de acordo com Antonio Candido.
O documento discute a variante linguística, apresentando exemplos de variação histórica, regional, sociocultural e gírias. Também menciona que o tema variante linguística caiu no ENEM entre 2009-2012.
1) O documento discute a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para ingresso no ensino superior e o acesso a bolsas de estudo; 2) O ENEM avalia competências e habilidades do candidato por meio de questões sobre diversas disciplinas; 3) São apresentados exemplos reais de questões do ENEM sobre literatura, língua portuguesa e artes.
1) O documento discute os assuntos mais recorrentes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) desde 2009, incluindo interpretação de texto, gêneros textuais e normas culta e popular.
2) São listados dez tópicos frequentes no ENEM, como funções da linguagem, figuras de linguagem e literatura.
3) O texto orienta o que estudar em Linguagens para o ENEM, focando em interpretação de texto, gêneros textuais e norma culta e popular.
Segunda aplicação do enem 2016: iIdentidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O documento discute a cultura do hip hop, que surgiu nas periferias das cidades como forma de expressão das experiências vividas por seus praticantes e de interpretação da realidade social. O hip hop busca encontrar saídas e fornecer alternativas à população excluída, colocando-se em oposição à miséria, às drogas, ao crime e à violência.
TEATRALIDADE E TRADIÇÃO ORAL EM O ROMANCE DA NAU CATARINETA, DE ALTIMAR PIMEN...UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
1) O documento analisa o poema "O Romance da Nau Catarineta", extraído do livro "A Barca" de Altimar Pimentel, investigando sua ligação com a tradição oral e a teatralidade popular nordestina.
2) A pesquisa descreve a estrutura e os temas do poema, incluindo o canibalismo e tentações diabólicas enfrentadas pela tripulação faminta.
3) O estudo conclui que o poema transmite aspectos da cultura e história portuguesa através de sua
Este documento discute a importância do latim na língua portuguesa moderna. O autor argumenta que o latim ainda exerce grande influência no português através de palavras e expressões incorporadas à linguagem cotidiana e científica. Aprender latim ajuda a compreender melhor as origens e estrutura da gramática portuguesa.
O documento discute a contribuição de palavras lexicais no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Apresenta exemplos de palavras estrangeiras presentes na letra de uma canção de Chico Buarque que caracterizam estrangeirismos na língua portuguesa. Também aborda uma questão do ENEM de 2012 sobre o tema.
O documento discute a importância da linguagem e da expressão para comunidades marginalizadas. Em três frases, o documento apresenta poemas que exploram as vozes de mulheres negras ao longo das gerações e sua luta por liberdade através da linguagem. Também discute o direito fundamental de escrita e leitura para todos e como a literatura feita por pessoas do povo quebra estereótipos. Por fim, reflete sobre reinventar a língua portuguesa de forma a representar melhor experiências e pensamentos locais.
O documento discute um livro de poesia de Lopito Feijóo chamado "Lex & Cal Doutrina". O livro usa jogos metafóricos e reinvenção da morfologia das palavras. Críticos literários elogiam como o livro quebra as regras gramaticais e expande os significados das palavras. O livro é dividido em três seções que desafiam o leitor a decifrar os significados profundos.
Este documento descreve um ciclo de seis ateliês de escrita que irão ocorrer aos sábados em Fafe, Portugal. Os ateliês irão focar em temas como o corpo, mitologia, cores, silêncio, desejo e tempo. Cada sessão terá uma palavra-tema e incluirá tempo para criação escrita e discussão sobre o tema. O objetivo é proporcionar um espaço para experimentação criativa e debate cultural.
Padrões linguísticos, Padrões linguísticos no ENEM, Compreensão textual no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte,
Da contribuição nebrijiana à variante linguística: castelhano e espanhol uma ...Elaine Teixeira
1) O documento discute a contribuição de Antonio de Nebrija para a língua castelhana com a publicação da primeira gramática em 1492 e como isso influenciou as variantes linguísticas entre o espanhol da Espanha e o castelhano da América.
2) Existem diferenças linguísticas como pronúncia, vocabulário e gramática entre o espanhol e o castelhano devido às conquistas históricas da Espanha e misturas com outras línguas.
3) Apesar das variantes, o espan
O documento discute as variações linguísticas em diferentes níveis e contextos. Apresenta os principais tipos de variação como lexical, fonética, morfológica e sintática. Também aborda as variações diatópicas, diafásicas e diastráticas de acordo com fatores geográficos, situacionais e sociais. Por fim, discute brevemente a sociolinguística e seu papel no estudo dessas variações linguísticas.
Este documento fornece listas de exercícios para a recuperação do 1o ano em diferentes disciplinas. Inclui questões de apostilas de Português, Matemática, História, Geografia, Física, Educação Física, Química, Biologia, Inglês, Espanhol, Redação, Literatura e Sociologia. As listas indicam os volumes, capítulos, páginas e questões específicas a serem realizadas para cada disciplina.
Feliz dia do amigo questões comentadas - motta - cespe 2014Hugo Mendes
Este documento fornece resumos de três questões sobre Direito Administrativo para o concurso CESPE/UnB de 2014. As respostas são comentadas pelo professor Rodrigo Motta e abordam temas como a organização administrativa, atos administrativos e regime jurídico administrativo.
O documento descreve brevemente os conceitos de biosfera e ecossistema, definindo a biosfera como o conjunto de ambientes onde vivem os seres vivos e o ecossistema como unidades menores que compõem a biosfera, como florestas e lagos. O texto também menciona que os ecossistemas possuem mecanismos que regulam a reprodução e migração dos organismos dentro deles.
O documento discute as identidades musicais brasileiras e como a música sertaneja se tornou o gênero mais popular no Brasil, ouvido por mais da metade da população. Uma pesquisa pioneira realizada pelo IBOPE entre 2012-2013 mostrou que o sertanejo é o gênero musical preferido dos brasileiros, seguido da MPB e do pagode. Outros gêneros em ascensão são o funk e o gospel, especialmente entre as classes C, D e E.
O texto aborda a prática do "internetês", caracterizada por simplificações na escrita influenciadas pela fala. Alguns criticam essa prática como degradação da língua, enquanto outros a veem como variante legítima. O texto discute a ideia de pureza da escrita versus a natural evolução proporcionada pelo uso da tecnologia.
Este documento resume duas questões da primeira aplicação do ENEM de 2013 sobre identidades brasileiras. A primeira questão trata da quadrilha e como ela se desenvolveu de forma particular no Rio de Janeiro. A segunda questão analisa uma charge sobre o controle do pensamento.
PEB II - PORTUGUÊS - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSValdeci Correia
Simulado com questões de provas de concursos públicos realizados em todo país, sobreo cargo de PEB II - PORTUGUÊS. Testes atualizados e com gabarito, em formato pdf. Arquivo digital (e-book). Acesse o site: www.vcsimulados.com.br e compre a versão completa (50 questões) por R$: 6,00.
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSValdeci Correia
O documento apresenta 10 questões sobre literatura brasileira que abordam diferentes tópicos como o estilo narrativo de Macunaíma de Mário de Andrade, os gêneros literários como a crônica e a função do público para o escritor de acordo com Antonio Candido.
O documento discute a variante linguística, apresentando exemplos de variação histórica, regional, sociocultural e gírias. Também menciona que o tema variante linguística caiu no ENEM entre 2009-2012.
1) O documento discute a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para ingresso no ensino superior e o acesso a bolsas de estudo; 2) O ENEM avalia competências e habilidades do candidato por meio de questões sobre diversas disciplinas; 3) São apresentados exemplos reais de questões do ENEM sobre literatura, língua portuguesa e artes.
1) O documento discute os assuntos mais recorrentes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) desde 2009, incluindo interpretação de texto, gêneros textuais e normas culta e popular.
2) São listados dez tópicos frequentes no ENEM, como funções da linguagem, figuras de linguagem e literatura.
3) O texto orienta o que estudar em Linguagens para o ENEM, focando em interpretação de texto, gêneros textuais e norma culta e popular.
Segunda aplicação do enem 2016: iIdentidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O documento discute a cultura do hip hop, que surgiu nas periferias das cidades como forma de expressão das experiências vividas por seus praticantes e de interpretação da realidade social. O hip hop busca encontrar saídas e fornecer alternativas à população excluída, colocando-se em oposição à miséria, às drogas, ao crime e à violência.
TEATRALIDADE E TRADIÇÃO ORAL EM O ROMANCE DA NAU CATARINETA, DE ALTIMAR PIMEN...UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
1) O documento analisa o poema "O Romance da Nau Catarineta", extraído do livro "A Barca" de Altimar Pimentel, investigando sua ligação com a tradição oral e a teatralidade popular nordestina.
2) A pesquisa descreve a estrutura e os temas do poema, incluindo o canibalismo e tentações diabólicas enfrentadas pela tripulação faminta.
3) O estudo conclui que o poema transmite aspectos da cultura e história portuguesa através de sua
Este documento discute a importância do latim na língua portuguesa moderna. O autor argumenta que o latim ainda exerce grande influência no português através de palavras e expressões incorporadas à linguagem cotidiana e científica. Aprender latim ajuda a compreender melhor as origens e estrutura da gramática portuguesa.
O documento discute a contribuição de palavras lexicais no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Apresenta exemplos de palavras estrangeiras presentes na letra de uma canção de Chico Buarque que caracterizam estrangeirismos na língua portuguesa. Também aborda uma questão do ENEM de 2012 sobre o tema.
O documento discute a importância da linguagem e da expressão para comunidades marginalizadas. Em três frases, o documento apresenta poemas que exploram as vozes de mulheres negras ao longo das gerações e sua luta por liberdade através da linguagem. Também discute o direito fundamental de escrita e leitura para todos e como a literatura feita por pessoas do povo quebra estereótipos. Por fim, reflete sobre reinventar a língua portuguesa de forma a representar melhor experiências e pensamentos locais.
O documento discute um livro de poesia de Lopito Feijóo chamado "Lex & Cal Doutrina". O livro usa jogos metafóricos e reinvenção da morfologia das palavras. Críticos literários elogiam como o livro quebra as regras gramaticais e expande os significados das palavras. O livro é dividido em três seções que desafiam o leitor a decifrar os significados profundos.
Este documento descreve um ciclo de seis ateliês de escrita que irão ocorrer aos sábados em Fafe, Portugal. Os ateliês irão focar em temas como o corpo, mitologia, cores, silêncio, desejo e tempo. Cada sessão terá uma palavra-tema e incluirá tempo para criação escrita e discussão sobre o tema. O objetivo é proporcionar um espaço para experimentação criativa e debate cultural.
Padrões linguísticos, Padrões linguísticos no ENEM, Compreensão textual no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte,
Da contribuição nebrijiana à variante linguística: castelhano e espanhol uma ...Elaine Teixeira
1) O documento discute a contribuição de Antonio de Nebrija para a língua castelhana com a publicação da primeira gramática em 1492 e como isso influenciou as variantes linguísticas entre o espanhol da Espanha e o castelhano da América.
2) Existem diferenças linguísticas como pronúncia, vocabulário e gramática entre o espanhol e o castelhano devido às conquistas históricas da Espanha e misturas com outras línguas.
3) Apesar das variantes, o espan
O documento discute as variações linguísticas em diferentes níveis e contextos. Apresenta os principais tipos de variação como lexical, fonética, morfológica e sintática. Também aborda as variações diatópicas, diafásicas e diastráticas de acordo com fatores geográficos, situacionais e sociais. Por fim, discute brevemente a sociolinguística e seu papel no estudo dessas variações linguísticas.
Este documento fornece listas de exercícios para a recuperação do 1o ano em diferentes disciplinas. Inclui questões de apostilas de Português, Matemática, História, Geografia, Física, Educação Física, Química, Biologia, Inglês, Espanhol, Redação, Literatura e Sociologia. As listas indicam os volumes, capítulos, páginas e questões específicas a serem realizadas para cada disciplina.
Feliz dia do amigo questões comentadas - motta - cespe 2014Hugo Mendes
Este documento fornece resumos de três questões sobre Direito Administrativo para o concurso CESPE/UnB de 2014. As respostas são comentadas pelo professor Rodrigo Motta e abordam temas como a organização administrativa, atos administrativos e regime jurídico administrativo.
O documento discute os sinais de pontuação mais comuns e como utilizá-los corretamente: ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos. Explica que a pontuação serve para representar pausas e entonações da fala escrita. Apresenta exemplos de uso de cada sinal.
1) O documento discute estruturas celulares como o retículo endoplasmático liso e rugoso, que sintetizam proteínas e hormônios.
2) É apresentada uma figura de células com diferentes organelas e os alunos devem identificar quais moléculas cada tipo de célula pode secretar.
3) Há perguntas sobre funções do citoesqueleto e localização da água no citosol.
Este documento apresenta 15 questões comentadas sobre a Lei de Improbidade Administrativa. Os principais pontos abordados são: 1) os sujeitos passivos e ativos da lei; 2) a prescrição das ações de improbidade; 3) a vedação de transação ou conciliação em ações de improbidade.
Estrutura da língua - discurso direto e indiretoCarlos Gomes
O documento discute as diferenças entre discurso direto e indireto. No discurso direto, as palavras exatas da personagem são reproduzidas. No discurso indireto, as palavras são relatadas na terceira pessoa e os tempos verbais e pronomes são alterados. Transformações adicionais incluem advérbios de tempo e lugar.
Cabo Verde é um arquipélago localizado na costa oeste da África, composto por 10 ilhas vulcânicas habitadas e várias desabitadas. Sua história começou com a colonização portuguesa no século 15, e hoje é uma república democrática com uma economia em crescimento baseada no turismo e serviços. A cultura cabo-verdiana é uma mistura única de influências africanas e portuguesas expressas na música, língua e religião do povo.
Caderno do aluno química 1 ano vol 1 2014 2017Diogo Santos
Este documento fornece informações sobre um caderno de química para estudantes do ensino médio. Ele inclui um prefácio encorajando os alunos a aprender sobre as transformações químicas que ocorrem no mundo cotidiano e discute alguns tópicos importantes que serão abordados, como produção e uso de combustíveis. O documento também apresenta duas situações de aprendizagem sobre produção e usos da cal e reconhecimento de evidências de transformações químicas.
Este documento fornece instruções sobre como converter frases entre discurso direto e indireto em português. Explica as diferenças de tempo verbal, pronome e advérbio entre os dois tipos de discurso e fornece exemplos para praticar a conversão.
1) O documento apresenta o plano de ensino de Língua Portuguesa para alunos do 1o ano do Ensino Fundamental.
2) Os conteúdos incluem alfabeto, vogais, consoantes, sílabas, substantivos e outros.
3) Os objetivos são desenvolver habilidades de leitura e escrita dos alunos com atividades práticas sobre os conteúdos.
O documento apresenta o plano anual de ensino do 1o ano do Ensino Fundamental da EMEF “Amilton Monteiro da Silva”. O plano descreve os objetivos gerais e específicos para as áreas de Português e Matemática, bem como as habilidades que os alunos devem adquirir ao longo do ano letivo. O plano também detalha as metodologias que serão utilizadas para auxiliar no desenvolvimento das habilidades propostas.
Este documento contém 20 páginas com exercícios de matemática sobre números e operações para o 2o ano. Os exercícios incluem cálculos aditivos e subtrativos, ordenação numérica, decomposições numéricas, problemas verbais e preenchimento de tabelas.
Ficha de reforço sobre discurso direto e discurso indiretoSílvia Baltazar
O documento fornece exemplos das diferenças entre discurso direto e indireto, incluindo alterações nos pronomes, tempos verbais e advérbios. O discurso direto usa aspas e outros sinais, enquanto o discurso indireto não. O resumo fornece quadros comparando como frases são transformadas de uma forma a outra.
Livro o mundo da carochinha-fichas-de-matematica-2º-anoRosa Maria
Este documento fornece 9 fichas de avaliação mensal e 2 testes intermédios modelo para o 2o ano de Matemática. As fichas incluem exercícios de adição, subtração, classificação, geometria e interpretação de gráficos.
O documento discute as diferenças entre discurso direto e indireto. No discurso direto, as falas das personagens são apresentadas de forma literal, enquanto no discurso indireto elas são reproduzidas pelo narrador e sofrem alterações como mudanças nos tempos verbais e pronomes. O texto lista exemplos de verbos que introduzem cada tipo de discurso e explica as principais alterações gramaticais entre os dois.
1) O documento explica os conceitos de juros compostos, capitalização e taxas de juros. Juros compostos fazem o rendimento crescer de forma exponencial ao longo do tempo, diferentemente dos juros simples que crescem de forma linear.
2) É dado um exemplo numérico de aplicação de R$ 1.000 a 2% ao mês durante 5 meses para ilustrar o cálculo de juros compostos.
3) A fórmula geral para cálculo de juros compostos é apresentada: Mont
Etnolinguismo luso africano na formação do brasilhistoriapucgoias
O documento discute a história etnolinguística luso-africana e a formação das línguas portuguesa e africanas, especialmente as línguas bantos, que se mesclaram no Brasil e deram origem ao povo brasileiro heterogêneo. Aborda brevemente a história da língua portuguesa e as migrações dos povos bantos da África para o Brasil, destacando a influência dessas línguas na formação da língua portuguesa falada no país.
Semana de Letras 2008 - Letras e Telas de AngolaRicardo Riso
A palestra discute a produção literária e artística de Angola, Cabo Verde e Moçambique nas últimas décadas, destacando obras que questionam conceitos sobre arte africana e representam a diversidade cultural desses países. Autores como Ondjaki, João Tala e José Craveirinha são citados como exemplos de como a literatura reflete incertezas políticas e sonhos do cotidiano.
Este documento é um livro sobre culturas africanas que contém 15 artigos acadêmicos sobre temas como a literatura, poesia e imaginário de autores africanos e afrodescendentes. Os artigos abordam tópicos como a representação de elementos da natureza na poesia de Mia Couto de Moçambique, o papel de escritoras na luta contra o racismo, a identidade plural na obra A Princesa Russa e a construção do império colonial português na África.
A Realidade Cantada: a canção enquanto complemento interdiscursivo para liter...REVISTANJINGAESEPE
Barth da Silva Silva, G. (2021). A Realidade Cantada: a canção enquanto complemento interdiscursivo para literatura africana de língua portuguesa: A Realidade Cantada: the song as an interdiscursive complement to Portuguese-speaking African literature. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 371–381. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/805
Este documento fornece informações sobre países e regiões lusófonas. Descreve como o português é falado em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Macau e Timor-Leste, e apresenta exemplos de cultura em alguns desses lugares.
1. O documento apresenta uma edição da revista "Educação em Linha" que tem como tema a cultura árabe e seus valores na educação.
2. A revista contém artigos de diversos autores abordando tópicos como a influência da cultura árabe na língua portuguesa, na literatura e arquitetura brasileiras, e a presença de imigrantes e descendentes árabes no país.
3. Além dos artigos, a revista traz entrevistas, resenhas de livros e apresenta a calig
1) A literatura de cordel é uma forma de poesia popular brasileira originalmente oral e depois impressa em folhetos.
2) Os autores recitam os versos de forma melodiosa acompanhados de viola para conquistar o público.
3) A literatura de cordel se desenvolveu principalmente no Nordeste e Sul do Brasil e é caracterizada pela poesia popular transmitida de geração em geração.
1. O documento discute o romance "Flagelados do Vento Leste", de Manuel Lopes, e como a paisagem e o meio ambiente são elementos importantes na obra, revelando aspectos sociais e políticos de Cabo Verde.
2. A narrativa representa um período de seca na ilha de Santo Antão através dos personagens Nhô Isé, um agricultor obstinado, e as constantes mudanças climáticas.
3. Após um breve período de chuvas, as condições voltam a piorar,
Este documento discute a origem e características da literatura de cordel, com foco em como sua preservação e divulgação pode contribuir para a formação de leitores, especialmente entre as classes menos favorecidas. A literatura de cordel surgiu na Europa nos séculos XVI-XVIII e chegou ao Nordeste brasileiro no século XIX, onde se popularizou devido à sua simplicidade e capacidade de abordar temas locais. O cordel é caracterizado por poemas rimados impressos em folhetos baratos que tratam de assuntos popul
Este artigo analisa como Bruno de Menezes em "Batuque" e Dalcídio Jurandir em "Chove nos campos de Cachoeira" representam a presença africana na Amazônia, de forma coletiva e individual respectivamente. Em "Batuque", a cultura africana é vista através de manifestações grupais no terreiro, enquanto em "Chove nos campos de Cachoeira" é representada pelo personagem Alfredo e sua luta contra o preconceito internalizado.
O documento descreve a literatura de cordel como uma forma de poesia popular nordestina impressa que registra eventos históricos e culturais do povo. Ela surgiu na Idade Média como cantigas de trovadores e se desenvolveu no Nordeste brasileiro a partir do século XVIII, quando poetas populares passaram a recitar versos em feiras.
O documento discute as influências culturais mútuas entre Portugal, Galiza e Brasil, especialmente no que se refere à tradição oral, língua e manifestações culturais. Apresenta exemplos como vocabulário e gírias compartilhados, a presença de personagens históricas e lendárias galegas no Brasil, assim como semelhanças em música, dança, religião e culinária. Também destaca a identidade linguística e colaboração entre linguistas desses países.
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Apresenta pontos positivos da lei que torna obrigatório esse ensino, como ajudar alunos negros e brancos a conhecerem melhor a história e a sociedade brasileira. Também discute a representação inadequada da África e da cultura afro em livros didáticos, propondo uma abordagem mais completa e respeitosa da diversidade cultural africana.
O documento discute a variação da língua portuguesa no tempo, espaço e socialmente. A língua varia de acordo com a região em que é falada, resultando em dialetos, e também varia entre classes sociais. O português europeu, brasileiro e africano desenvolveram características distintas ao longo do tempo devido a fatores geográficos e de contato com outras línguas.
O documento discute a literatura surda no Brasil, incluindo a produção de materiais literários em Língua Brasileira de Sinais e Português. Apresenta desafios como a falta de insumos educacionais acessíveis e a dificuldade de divulgação das obras surdas. Também destaca a importância do estímulo literário para o desenvolvimento das crianças surdas.
VARIEDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASILuniversigatas
1) O documento é um trabalho acadêmico sobre as variedades da língua portuguesa no Brasil, produzido por alunas do 1o semestre de Letras. 2) Aborda dialetos regionais como o do Norte, Nordeste e o gaúcho. 3) Inclui referências bibliográficas e explicações sobre origens e influências nos diferentes dialetos.
O documento discute as influências culturais africanas na cultura brasileira, incluindo a culinária, música, dança, religião e língua. Ele destaca como elementos culturais africanos, como o samba, o candomblé e palavras da língua, se tornaram parte integrante da identidade brasileira.
1. A canção reflete sobre a língua portuguesa no Brasil no contexto pós-ditadura militar, valorizando a diversidade linguística do país.
2. Defende a superioridade da "prosa poética" de autores como Guimarães Rosa em relação ao português de Portugal.
3. Propõe uma abordagem antropofágica e criativa da língua, incorporando influências de outros idiomas e culturas.
1) O documento apresenta a introdução de uma pesquisa sobre o povo e religião Guarani.
2) A pesquisa é dividida em cinco partes principais: estudo do povo Guarani, mitos Guarani, pesquisa de campo, textos analisados e conclusão.
3) A introdução fornece contexto sobre diferentes perspectivas históricas do povo Guarani, a metodologia da pesquisa e o escopo dos capítulos.
Este documento discute a representação da natureza na literatura brasileira e como ela foi usada para representar a nação. A natureza foi frequentemente descrita de forma a enfatizar a beleza do Brasil e justificar a civilização. No entanto, autores como Machado de Assis e Borges escaparam deste controle ideológico, representando a natureza de forma mais subjetiva e livre da necessidade de refletir a nação. O documento também analisa como a literatura passou a ocultar as relações de exploração da natureza sob o progresso tra
1. Os textos indígenas refletem uma visão de mundo onde há uma integração e identificação com a natureza, reconhecendo animais, plantas e elementos naturais como parte de sua comunidade e memória ancestral.
2. As narrativas indígenas representam suas culturas sem hierarquizar humanos e não-humanos, mostrando uma relação de totalidade e bem comum onde todos os seres, visíveis ou invisíveis, são parte do conhecimento sobre a vida.
3. Enquanto os povos indígenas preservam
Este documento discute três caminhos pós-humanos na literatura: 1) A ficção de Jorge Luis Borges explora a noção de antiphysis para questionar os limites entre o físico e o não-físico. 2) A ficção científica utiliza a figura do ciborgue para confrontar o estado pós-humano do homem e explorar a humanização da máquina. 3) Os hipertextos digitais permitem novas formas de produção textual que colaboram com as máquinas em vez de se opor a elas.
O documento discute a apropriação e reescrita de mitos no hipertexto digital. Primeiramente, aborda como os mitos permanecem atuais ao responderem ao "e daí?" e se transformarem de acordo com o suporte e ênfase. Também discute como a interação entre autor e leitor no hipertexto permite novas narrativas e apropriações dos mitos literários. Por fim, analisa como a intertextualidade permite desmontar e remontar os mitos através da combinação de elementos textuais de diferentes obras.
Este documento discute como o discurso literário é transformado pela narrativa do leitor no contexto do hipertexto digital. Ele explora como os leitores podem reelaborar obras literárias usando recursos hipermidiáticos e como isso afeta a representação e percepção do discurso literário. O documento também analisa como as mudanças na sociedade afetam o discurso e a construção de gêneros textuais.
1) O documento discute a leitura e escrita no ambiente digital, especificamente textos escritos por leitores baseados em obras literárias que leram.
2) Estes textos demonstram como novos gêneros surgem no ambiente virtual e como leitores ganham autonomia ao criar suas próprias perspectivas.
3) Ao escreverem estas histórias, os leitores preenchem espaços vazios deixados pelas obras originais, realizando as possibilidades interpretativas do leitor.
Este documento discute como os cibergêneros permitem a investigação de gêneros literários que surgem na internet e como isso possibilita a atualização dos mitos literários. O documento também analisa a função do ethos nas narrativas virtuais, que é a construção de uma imagem do autor para causar boa impressão no público.
Recife Luanda Raproximacoes Historicas E CulturaisFabiana Miranda
Este documento discute as reaproximações históricas e culturais entre Recife e Luanda através do comércio de escravos. Apresenta evidências de que houve um grande fluxo de angolanos, especialmente de Luanda, para Pernambuco entre os séculos XVIII e XIX. Também destaca o papel dos holandeses na aproximação entre as duas cidades no século XVII, quando dominaram o Recife e conquistaram Luanda.
Recife Luanda Raproximacoes Historicas E Culturais
Mornas e oralidade
1. MORNAS CABOVERDIANAS: ORALIDADE, CRIOULISMO E POESIA
Fabiana Móes Miranda
(Universidade Federal de Pernambuco - UFPE)
RESUMO: Em Cabo Verde, a língua portuguesa e os dialetos locais criaram um crioulismo que se
insere nas canções e na poesia. A morna, canção popular do arquipélago e expressão máxima do
crioulo, foi “relida” pelo poeta e compositor Eugénio Tavares que procurou manter a relação direta
entre poesia e oralidade.
PALAVRAS-CHAVE: África, Crioulo, Mornas, Eugénio Tavares
1. INDRODUÇÃO
O objetivo deste artigo é fazer uma articulação entre poesia e canção no domínio
da África lusófona, especificamente Cabo Verde, verificando a articulação
intersemiótica do texto escrito melodiado para a criação da morna: forma de canção
mais representativa do espírito do povo caboverdiano. O que nos interessa é a
recaracterização da morna, que passa de uma modalidade predominantemente oral para
uma modalidade escrita, através de escritores como Eugénio Tavares. Neste sentido,
observamos que tornou-se necessário aos poetas/compositores “criarem” uma
correspondente gráfica para o crioulo (língua em que é cantada a morna) e/ou a tradução
do sentimento do homem crioulo de Cabo Verde para a grafia lusófona.
Margarida Brito (1998), em seu artigo Breves apontamentos sobre as formas
musicais existentes em Cabo Verde, observa que a
Morna é a forma musical cultivada em todas as ilhas de Cabo Verde.
De andamento lento, em compasso quaternário simples, esta música,
que é a que mais caracteriza o caboverdeano, quanto à sua origem tem
sido objecto de atenção e de preocupação de vários estudiosos como
Baltazar Lopes, Aurélio Gonçalves, Jorge Monteiro, Félix Monteiro,
Manuel Ferreira, Eutrópio Lima da Cruz e Vasco Martins. Que a
Morna sofreu evoluções é um facto inegável, muito embora tenha
conservado o seu ritmo. Basta analisarmos e compararmos as mornas
das várias gerações, mesmo as mais antigas chegadas até nós, como é
o caso de Brada Maria, considerada a mais antiga de Cabo Verde, e
segundo Eugénio Tavares, oriunda da ilha Brava. Tem um andamento
um pouco menos lento que as posteriores, o tema é único sem partes
contrastantes e o ritmo é menos sincopado. (sic)
Talvez seja este “andamento lento” que permita que a antropóloga Juliana Braz
Dias, ao estudar a origem da morna, tenha encontrado discussões sobre a semelhança
desta forma de canção com o fado português e tenha recolhido depoimentos de que a
morna era cantada pelos escravos, vindo daí o seu caráter de lamento, tristeza e luto.
Ainda, segundo esta autora, a morna deve ser vista em seus momentos distintos,
ora como objeto da cultura popular, ora como objeto para a construção de uma
identidade caboverdiana, muitas vezes, sendo usada como símbolo da resistência da
Colônia e sua independência cultural.
1
2. 2. ORALIDADE E PERFORMANCE
Um dos aspectos característicos das literaturas orais não é o fato de estarem
atrelados a uma tradição oral, mas o fato de se manterem atualizadas pelas performances
dos contadores de histórias. O que chamaremos de performance é a “tradução” corporal
(vocal) da narrativa tradicional de uma determinada comunidade. Neste caso, também é
adequado definir a narrativa tradicional de forma que abranja mitos, contos populares e
situações cotidianas.
No continente africano, é comum lembrarmos a oralidade como uma forma
permanente de alicerce e construção memorialista: como alicerce porque oferece as
bases da tradição oral, e como força de construção e reconstrução da memória no que
resgata traços da cultura dos países africanos, mesmo quando diferenciados por etnias e
abalados pelo colonialismo ou por guerras locais. A manutenção de uma coletividade
vai além de uma busca de identidade, o griot (generalizadamente, o contador africano),
muitas vezes, pode desempenhar o papel do indivíduo dentro da comunidade. Ou seja,
através de sua performance narrativa, reorganiza o mundo e o lugar do homem neste
mundo.
Como já observado por Lourenço Rosário (1989) em Narrativas Africanas de
Expressão Oral, o conto oral africano não corresponde ao mito cosmológico e
antropogênico europeu. Segundo o autor, os povos africanos procuram explicar a
origem das coisas (animadas ou inanimadas), ou construir um sentido “moralizador”
para as regras e interdições das comunidades. Como no conto O rapaz que raptou uma
rapariga, que fala sobre os costumes do casamento e que “quebrar” essas regras
provoca desgraças, pois o costume faz parte da tradição e manutenção dos laços da
comunidade e por isso deve ser respeitado e perpetuado pelas novas gerações.
A consciência da importância da expressão oral para os povos africanos tem
determinado seu estudo literário. Muitos escritores de origem africana se reportam à
tradição oral na elaboração de seus textos e, de forma semelhante, muitos críticos de
literatura africana problematizam a existência de uma literatura oral. Para críticos como
Karin Barber (2005), Text and performance in Africa, a narrativa oral de um griot deve
ser entextualizada a partir da performance, ou seja, o próprio ato de contar num
determinado momento deve ser levado em consideração como um “suporte” para a
literatura.
Rosário (1989) ainda afirma que a diferença entre literatura escrita e literatura
oral se encontra nas mesmas oposições saussurianas entre língua/fala. Tanto a literatura
escrita como a oral são “atos criativos verbais”, mas em uma, a objetivação se dá a
partir do nível da fala (escrita) e na outra ao nível da língua (oral). Neste sentido, a
literatura oral tem parte de sua construção nos elementos extralingüísticos. Isso não quer
dizer que a literatura oral não tenha uma estrutura a ser seguida, mas que estas estruturas
podem ser acopladas durante a narrativa, segundo a necessidade do seu contador e
seguindo a recepção dos ouvintes.
Cada um destes elementos da oralidade nos leva a refletir sobre a interposição da
tradição narrativa africana e a língua portuguesa levada e imposta pelos colonizadores,
principalmente porque a língua do colonizador se tornou oficial como escrita, tornando
“bilíngues” estes países. Esse bilinguismo se perfaz tanto entre os dialetos africanos e a
língua português, como entre a escrita e a oralidade. No arquipélago de Cabo Verde esta
junção permitiu a construção de um crioulismo que foi constantemente “explorado” na
escrita literária.
2
3. Neste contexto, a oralidade e a experiência criativa entre seus falantes (no
sentido de Labov), se extrapola na criação de uma experiência estética, ou seja, poética,
que se verifica no domínio do contador de histórias, pois a fala do contador é mítica e,
também, cotidiana. Esta “lírica dialetal” é movida pelo passado do conto e em prol do
presente da comunidade.
3. CRIOULO E POESIA
Nas ilhas caboverdianas, no século XVI, a relação entre senhores portugueses e
escravos africanos, trazidos de várias partes da África, se estabeleceu com a “síntese” da
fala dialetal dos africanos com a “distorção” da sintaxe lusitana. O crioulo é uma língua
essencialmente oral existente nas ilhas de Cabo Verde e sofre grandes variações
dialéticas de uma para outra.
A idealização de uma grafia fonética do crioulo teve lugar com a luta pela
independência e autonomia em relação a Portugal, de quem Cabo Verde foi colônia até
1975. Uma ortografia caboverdiana significava (e ainda significa) o reconhecimento
político de emancipação. Por isso, devemos levar em consideração que os poetas que
optaram por escrever os seus poemas em crioulo, o fizeram com consciência destas
transformações sócio-políticas e culturais. Poetas, como Eugénio Tavares, ligados ao
movimento Pré-Claridade (conhecido como Nativismo), utilizaram-se deste
“bilinguismo” correspondente à relação Metrópole/Colônia para exercerem a crítica
contra a administração local/colonial (neste caso utilizavam o português) e para
conscientizarem o povo (neste caso utilizavam o crioulo). O próprio Eugénio Tavares
defendia a criação de uma escrita fonética do crioulo de Cabo Verde, o que de certa
forma não é possível, uma vez que não existe uma uniformidade nas falas em todas as
ilhas do arquipélago.
A inserção do crioulo na poesia e na prosa dos escritores caboverdianos possuia,
no fim do século XIX e começo do século XX, um estatuto político-cultural que
pretendia, também, chegar ao público não alfabetizado (grande maioria), procurando,
como afirma Lima (2005), recriar a identidade do povo através de sua realidade
histórica. Mas, como podemos observar, esta inserção e transposição já é uma recriação,
a partir do momento em que pretende “fixar” na linguagem escrita características de
uma linguagem oral. Podemos dizer que é justamente neste “entrelugar” que se encontra
a originalidade do fazer poético e que é, certamente, um dos muitos desafios para as
literaturas lusófonas.
A questão do crioulo como língua nacional de Cabo Verde é constantemente
retomada. Em entrevista ao jornal África, Oswaldo Osório (apud Venâncio, 1987)
menciona a capacidade do crioulo em representar melhor o “interior” dos caboverdianos
e se reporta a obras ficcionais como Oju d’agu de Manuel Veiga, escrito em crioulo e
publicado pelo Instituto Caboverdiano do Livro, 1987. Entretanto, Osório também
adverte que o crioulo como língua gráfica não é conhecido pela população. Então, o
crioulo representa a fala que se estende na poesia e na prosa como consciência e estética
caboverdiana.
3. EUGÉNIO DE TAVARES E AS MORNAS
Eugênio Tavares (1867 – 1930) nasceu na Ilha Brava e não pertence aos muitos
autores que se formaram em Portugal. Jornalista e escritor, foi um autodidata
preocupado com as questões sociais e administrativas de Cabo Verde. Talvez seja esse o
3
4. motivo pelo qual Venâncio (1992), em Literatura e poder na África lusófona, acusa os
autores deste período pré-claridoso de não tentarem uma independência política da
Metrópole, pois estes eram antes preocupados com a administração interna das ilhas que
negligenciava estrutura e educação para a população e a isto se acrescentava as grandes
secas e fomes nas ilhas caboverdianas - tema também tratado pelo claridoso Manuel
Lopes em Flagelados do Vento Leste.
Vimos na introdução a definição musical do que seria a morna, mas vejamos
agora a definição de Eugénio Tavares, considerado o “reformador” da morna, além de
criador da Troupe Musical Bravense, que se propunha a disseminar a morna pelo
mundo, e que escreveu em 1932 o livro Mornas: cantigas crioulas,
A Morna é originária da Ilha da Boavista. Passou depois às outras
ilhas, adaptando-se e tomando a feição psíquica de cada povo, como
que num gráfico de ascenção ou descenção em sua expressão artística.
Na Boavista não se elevou na linha sentimental; antes, planou baixo,
rebuscando os ridículos de cada drama de amor; cantando o perfil
caricatural de cada episódio grotesco, ironizando fracassos amorosos,
sublimando a comédia gentílica das Moias (naufrágios de navios tão
frequentes nas costas da ilha), tudo no estilo leve e arrebicado que
afeiçoa a vida despreocupada do povo boavisense, o mais alegre, e o
mais amorável de entre as gentes do Arquipélago. Música elegante
psicatada de sorrisos finos e harmonias ligeiras. Na Ilha Brava a terra
em que os homens casam com o mar, como no poema de Pierre Loti, a
dulcíssima estância da saudade, mercê da vida aventureira e trágica do
seu povo a morna fixou os olhos no mar e no espaço azul, e adquiriu
essa linha sentimental, essa doçura harmoniosa que caracteriza as
canções bravenses. Elevou-se de riso a pranto, e finou, amorosamente,
pelo portuguesíssimo diapasão da saudade. (sic.)
Podemos observar que tanto Tavares quanto Brito ressaltam a morna em seu
aspecto “nativo”, étnico, ou seja, como criação que traduz a essência de um lugar. Mas,
se as temáticas das letras da morna são importantes para a compreensão de suas
características, é a sua expressão que se coloca como uma fusão de canto, dança e
poesia o que chama a atenção para o aspecto multiexpressivo desta forma de canção.
Os textos orais, neste caso os africanos, como assinala Ruth Finnegan (2005),
The How of Literature, são objetos artísticos não apenas textualizados, mas
frequentemente musicados e dançados. Por isso, o termo performance se torna tão
importante quando se pretende estudar, em literatura, os textos da tradição oral.
Ainda vale dizer que a morna também é marcada por perspectivas políticas que a
colocam no centro de narrativas nacionalistas, ora como recebendo influencia da
“civilidade’ portuguesa, ora como “mito” de origem caboverdiano, criada pela
observação do movimento do mar (DIAS: 2006). Esta autora apresenta o relato de um
caboverdiano músico que afirmava que a melodia da morna apareceu no período da
escravidão, quando um navio brasileiro carregado de escravos encalhou na Boa Vista.
Assim, destacam-se mais uma confluência crioula da morna, com origens lusitanas,
africanas e brasileiras. Ao compasso melódico da morna, cada ilha de Cabo Verde foi
acrescentando suas próprias marcas/falas como já mencionamos. Interessa-nos agora a
passagem gráfica desta lírica para a forma de poesia. Vejamos A força de Cretcheu de
Eugénio Tavares.
4
5. A Força de Cretcheu
Ca tem nada na es bida
Mas grande que amor
Se Deus ca tem medida
Amor inda é maior.
Maior que mar, que céu
Mas, entre tudo cretcheu
De meu inda é maior
Cretcheu más sabe,
É quel que é di meu
Ele é que é tchabe
Que abrim nha céu.
Cretcheu más sabe
É quel qui crem
Ai sim perdel
Morte dja bem
Ó força de chetcheu,
Que abrim nha asa em flôr
Dixam bá alcança céu
Pa'n bá odja Nôs Senhor
Pa'n bá pedil semente
De amor cuma ês di meu
Pa'n bem dá tudo djente
Pa tudo bá conché céu
Eugénio Tavares, em sua fala transformou as cantigas de colheitas e de pescarias
em poesia “arranjada” e grafada. Se o crioulo é a língua usada, o sentimento é português
como o que encontramos nas redondilhas camonianas:
Saudosa dor,
eu bem vos entendo;
mas não me defendo,
porque ofendo Amor
se fosseis maior
em maior valia
vos estimaria
Não se trata aqui de arriscar uma comparação ou incitarmos a um
“derivacionismo”, antes é uma consciência da relação mesmo/diverso, dentro do que
propõe Edouard Glissant. Podemos dizer que o elemento português da canção Força de
Cretcheu é estranho ao espaço mítico da narrativa africana. Entretanto, não é estranho
dentro do crioulismo dos países africanos para o qual a língua portuguesa é o universal
(o mesmo) para a expressão caboverdiana (o diverso).
No conto mencionado acima, por exemplo, o rapaz e a “rapariga” fugiram para
se casar longe da comunidade, impedidos pelas respectivas famílias. A moça morre e é
enterrada fora do solo de seu nascimento, mas sua alma não descansa até ser levada de
volta para o lugar “dos seus mais velhos”. A morte é parte do pagamento por
desobedecer o interdito dado pela comunidade. Na tradição oral, a força da comunidade
é maior que o amor individual, universalizado, expressado na literatura portuguesa.
Esta breve consideração é para que possamos entender a conjunção de elementos
nativos ou estrangeiros que orientam a poesia/canção de Cabo Verde e dos demais
países colonizados. Há toda espécie de confrontos e apropriações nas criações literárias
5
6. dos autores na África lusófona em que poesia, oralidade e crioulismo se encontram num
diálogo permanente e inventivo. Neste caso podemos também dialogar com as
semelhanças e, da mesma forma, com as diferenças.
REFERÊNCIAS
BARBER, Karin. Text and Performance in Africa. Oral Tradition, 20/2, 2005: 264-277.
DIAS, Juliana Braz. A Origem da Morna e a Originalidade Cabo-Verdiana. Disponível
em
<http://www.apantropologia.net/publicacoes/actascongresso2006/cap2/JulianaVF.pdf>
FERREIRA, Manuel. Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa - I. 1ª Ed.
Instituto de Cultura portuguesa, 1977.
FINNEGAN, Ruth. The How of Literature. Oral Tradition, 20/2, 2005: 164-187.
GLISSANT, Edouard. O Mesmo e o Diverso. Trad. Normélia Parise. In: Le discours
antillais. Paris: Seuils, 1981. P. 190-201
LABOV, William. The transformation of Experience in Narrative Syntax. In: Language
in the inner City. Oxford: Basil Blackwell, 1972. p. 354 – 396.
LIMA, Antônio Germano. EUGÈNIO TAVARES: Contribuição para a Investigação
Histórico-Cultural da Sociedade Cabo-Verdiana. Disponível em
<http://bdigital.cv.unipiaget.org:8080/dspace/bitstream/123456789/189/1/Texto%20E.
Tavars.pdf>
PINA, Maria da Graça Gomes de. O Crioulo na Poesia Caboverdiana da Primeira
Metade do Século XX. Revista Crioula. Nº 4, Novembro de 2008. Disponível em:
<http://www.fflch.usp.br/dlcv/revistas/crioula/edicao/04/Dossie%20-
%20Maria%20da%20Graca%20G.%20de%20Pina.pdf>
ROSÁRIO, Lourenço Joaquim da Costa. A Narrativa Africana de Expressão Oral
Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1989.
VENÂNCIO, José Carlos. Literatura e Poder na África Lusófona. Lisboa: Ministério da
Educação. Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1992.
Sites:
eugeniotavares.org
6