1. O documento discute o romance "Flagelados do Vento Leste", de Manuel Lopes, e como a paisagem e o meio ambiente são elementos importantes na obra, revelando aspectos sociais e políticos de Cabo Verde.
2. A narrativa representa um período de seca na ilha de Santo Antão através dos personagens Nhô Isé, um agricultor obstinado, e as constantes mudanças climáticas.
3. Após um breve período de chuvas, as condições voltam a piorar,
[1] A Recóleo é a primeira empresa de Belo Horizonte a receber licença para reciclar óleo de cozinha usado. [2] O óleo usado jogado no esgoto pode poluir uma milhão de litros de água, o equivalente ao consumo de uma pessoa por 14 anos. [3] Ao levar o óleo usado para a Recóleo, você recebe produtos de limpeza ou dinheiro em troca e ajuda a preservar o meio ambiente.
O documento apresenta a biografia do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, destacando que ele nasceu em 1908 em Minas Gerais, estudou medicina e várias línguas, estreou na literatura em 1929 e publicou obras fundamentais como Sagarana e Grande Sertão: Veredas. Sua posse na Academia Brasileira de Letras em 1967 ocorreu com grande emoção e ele faleceu três dias depois.
Este documento fornece perguntas de verificação da compreensão sobre o livro "O Principezinho" de Saint-Exupéry. As perguntas cobrem detalhes sobre o autor, resumos de cada capítulo, caracterização de personagens e mensagens-chave. O objetivo é avaliar a compreensão do leitor sobre os principais elementos da narrativa e temas do famoso conto.
Este documento apresenta três questões sobre exercícios de metrificação poética. A primeira questão pede para identificar o verso que não apresenta caráter clássico, a segunda questão pede para identificar os versos em redondilha menor, e a terceira questão pede para identificar os versos que não são heptassílabos. As respostas comentadas fornecem explicações detalhadas sobre o número de sílabas métricas em cada verso para justificar as respostas escolhidas.
O documento define e explica as características do gênero literário miniconto. Apresenta exemplos de minicontos famosos e destaca valores importantes como concisão, narratividade, efeito, abertura e exatidão. Explica que um miniconto deve caber em poucas palavras ou um parágrafo, contando uma história de forma concisa mas completa.
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela EspancaAdilson P Motta Motta
Este documento analisa as figuras de linguagem presentes nos poemas de Florbela Espanca. Identifica e classifica metáforas, gradações, personificações e outras figuras em poemas específicos. Também resume o estudo das figuras de linguagem como recursos expressivos e interpretativos importantes na obra da poetisa.
1) Euclides da Cunha foi um importante escritor brasileiro conhecido por sua obra "Os Sertões" que descreve a Guerra de Canudos; 2) Sua principal obra "Os Sertões" retrata de forma fiel a realidade do Nordeste brasileiro e os motivos da Guerra de Canudos; 3) Euclides da Cunha foi assassinado prematuramente aos 43 anos por um amante de sua esposa.
O documento discute a obra "O Alienista" de Machado de Assis. Aborda a estrutura da narrativa, os elementos como enredo, personagens, tempo e espaço. Também fala sobre o autor e a época histórica. Explora as teorias do protagonista Simão Bacamarte sobre a loucura e o desfecho da história.
[1] A Recóleo é a primeira empresa de Belo Horizonte a receber licença para reciclar óleo de cozinha usado. [2] O óleo usado jogado no esgoto pode poluir uma milhão de litros de água, o equivalente ao consumo de uma pessoa por 14 anos. [3] Ao levar o óleo usado para a Recóleo, você recebe produtos de limpeza ou dinheiro em troca e ajuda a preservar o meio ambiente.
O documento apresenta a biografia do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, destacando que ele nasceu em 1908 em Minas Gerais, estudou medicina e várias línguas, estreou na literatura em 1929 e publicou obras fundamentais como Sagarana e Grande Sertão: Veredas. Sua posse na Academia Brasileira de Letras em 1967 ocorreu com grande emoção e ele faleceu três dias depois.
Este documento fornece perguntas de verificação da compreensão sobre o livro "O Principezinho" de Saint-Exupéry. As perguntas cobrem detalhes sobre o autor, resumos de cada capítulo, caracterização de personagens e mensagens-chave. O objetivo é avaliar a compreensão do leitor sobre os principais elementos da narrativa e temas do famoso conto.
Este documento apresenta três questões sobre exercícios de metrificação poética. A primeira questão pede para identificar o verso que não apresenta caráter clássico, a segunda questão pede para identificar os versos em redondilha menor, e a terceira questão pede para identificar os versos que não são heptassílabos. As respostas comentadas fornecem explicações detalhadas sobre o número de sílabas métricas em cada verso para justificar as respostas escolhidas.
O documento define e explica as características do gênero literário miniconto. Apresenta exemplos de minicontos famosos e destaca valores importantes como concisão, narratividade, efeito, abertura e exatidão. Explica que um miniconto deve caber em poucas palavras ou um parágrafo, contando uma história de forma concisa mas completa.
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela EspancaAdilson P Motta Motta
Este documento analisa as figuras de linguagem presentes nos poemas de Florbela Espanca. Identifica e classifica metáforas, gradações, personificações e outras figuras em poemas específicos. Também resume o estudo das figuras de linguagem como recursos expressivos e interpretativos importantes na obra da poetisa.
1) Euclides da Cunha foi um importante escritor brasileiro conhecido por sua obra "Os Sertões" que descreve a Guerra de Canudos; 2) Sua principal obra "Os Sertões" retrata de forma fiel a realidade do Nordeste brasileiro e os motivos da Guerra de Canudos; 3) Euclides da Cunha foi assassinado prematuramente aos 43 anos por um amante de sua esposa.
O documento discute a obra "O Alienista" de Machado de Assis. Aborda a estrutura da narrativa, os elementos como enredo, personagens, tempo e espaço. Também fala sobre o autor e a época histórica. Explora as teorias do protagonista Simão Bacamarte sobre a loucura e o desfecho da história.
Augusto dos Anjos was a Brazilian poet and teacher born in 1884 who helped pioneer modernist poetry in Brazil. He wrote poems influenced by symbolism and parnasianism that expressed themes of melancholy, pessimism, and an obsession with death. His work progressed through phases from less original works to more complex and reflective poems that addressed spirituality and the universe. He published his only book "Eu" in 1912 and died in 1914.
O documento resume o poema "O Navio Negreiro" de Castro Alves, descrevendo sua estrutura e temas. O poema denuncia o tráfico de escravos através de uma narrativa que contrasta a vida livre dos africanos em sua terra natal com o sofrimento dos escravos aprisionados no porão do navio negreiro.
Joaquim Maria Machado de Assis foi um importante escritor brasileiro nascido em 1839. Ele é considerado um dos fundadores do realismo no Brasil e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Suas principais obras incluem Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Quincas Borba.
O documento discute as diferenças entre linguagem subjetiva e objetiva. A linguagem subjetiva expressa a visão pessoal do autor sobre um assunto e está presente em poesia, pensamentos e ficção. A linguagem objetiva procura fornecer informações precisas e fatos, encontrada principalmente em textos jornalísticos, científicos e acadêmicos.
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...Franklin Oliveira
Este documento descreve um estudo de caso sobre a gestão ambiental em postos de gasolina no município de Lauro de Freitas, Bahia. O estudo avaliou a situação atual da gestão ambiental nos postos através de visitas, entrevistas e um workshop. Como resultado, observou-se uma melhoria significativa no sistema de gestão adotado pelos postos após o monitoramento realizado.
O documento discute o desenvolvimento sustentável e sua relação com o crescimento econômico. Ele define desenvolvimento sustentável e explica que requer um equilíbrio entre os aspectos econômico, social e ambiental. Também descreve como o atual modelo de crescimento econômico ameaça a sustentabilidade do planeta e medidas que têm sido tomadas para assegurar a sustentabilidade, como protocolos internacionais e preservação do patrimônio natural.
Tipologia textual - descrição e narraçãoGedalias .
O documento discute tipologias textuais e apresenta os objetivos de estudar o texto literário, o texto narrativo e o texto descritivo. Aborda as características desses tipos de texto e fornece exemplos para ilustrar cada um.
O romance Angústia de Graciliano Ramos descreve a degradação psicológica e social de seu protagonista Luís da Silva através de três planos temporais: o presente, a infância e o passado recente. Luís se sente inferiorizado e frustrado com sua vida sem propósito em Maceió, recordando com nostalgia seu avô e sua origem no interior de Alagoas.
O documento discute as energias hidráulica e de carvão, comparando suas vantagens e desvantagens. A energia hidráulica é uma escolha mais segura e limpa do que o carvão, pois não emite poluentes e gases de efeito estufa como o dióxido de carbono. Embora o carvão seja mais prático, deve-se apostar na energia hidráulica para proteger o meio ambiente.
O documento descreve características do Romantismo brasileiro da segunda geração, incluindo um exacerbado egocentrismo e sentimentalismo. Dois poemas exemplificam esses temas, "Lembrança de Morrer" de Álvares de Azevedo e a canção "Exagerado" de Cazuza, que expressam amor não correspondido e paixão intensa.
O documento descreve o contexto e as principais características do Realismo e Naturalismo no Brasil na segunda metade do século XIX. O Realismo iniciou-se em 1881 com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas por Machado de Assis, enquanto o Naturalismo iniciou-se no mesmo ano com a publicação de O Mulato por Aluísio de Azevedo. O documento detalha os principais autores, obras e características dessas correntes literárias no período, como a objetividade, a análise do
A literatura do século 16 no Brasil se desenvolveu principalmente para descrever a terra e os indígenas para a Coroa Portuguesa e converter os nativos ao cristianismo. Dois gêneros dominantes foram a literatura informativa de viajantes e missionários jesuítas, que produziram textos e peças teatrais com esse objetivo.
1) O documento é um resumo de Macário, um drama romântico de Álvares de Azevedo.
2) A peça é dividida em dois episódios não lineares, com Macário no Brasil e na Itália.
3) Macário é um jovem cínico e descrente que é acompanhado por Satã, enquanto Penseroso é mais sentimental.
O documento resume as principais características estilísticas e temáticas das Liras de Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga. Em especial, destaca-se a presença de elementos neoclássicos e pré-românticos, assim como a descrição da natureza idealizada e da atmosfera bucólica que permeiam as composições.
Este documento fornece orientações sobre como redigir uma redação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), abordando tópicos como estrutura, introdução, desenvolvimento, conclusão e tipos de argumentação. O texto destaca a importância de apresentar claramente uma tese e defendê-la ao longo do texto por meio de argumentos, exemplos e propostas de solução.
O documento descreve o gênero discursivo da crônica, seu desenvolvimento no Brasil e suas principais características. A crônica surgiu como um relato cronológico de fatos históricos, mas no Brasil consolidou-se como gênero literário a partir de 1930, graças a escritores como Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo. As crônicas costumam ser curtas, narradas em primeira pessoa e abordar fatos cotidianos de forma pessoal e leve, podendo ser descritivas, narrativ
O documento discute as diferenças entre texto literário e não literário. Textos literários usam linguagem opaca e plurissignificativa para contar histórias que não precisam ser factualmente precisas, enquanto textos não literários usam linguagem clara e objetiva para informar ou explicar fatos reais. Exemplos ilustram como a mesma situação pode ser descrita de forma literária ou não literária. A polissemia, ou múltiplos significados, é característica da linguagem literária.
O documento discute os gêneros literários lírico e épico. No gênero lírico, apresenta as espécies soneto, elegia, ode e hai cai. No gênero épico, descreve aspectos gerais como enredo, personagens, tempo e espaço; e espécies como epopeia, romance, novela e conto.
Trovadorismo, Novelas de Cavalaria e HumanismoCrisBiagio
O documento resume três períodos literários da Idade Média: o Trovadorismo, as Novelas de Cavalaria e o Humanismo. O Trovadorismo trata da poesia de amor produzida por trovadores itinerantes. As Novelas de Cavalaria narram as façanhas heroicos de cavaleiros seguindo um código de honra. O Humanismo emerge no século XV promovendo novos desenvolvimentos nas artes e na literatura como a obra de Dante Alighieri e o teatro de Gil Vicente em Portugal.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre os novos gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital, discutindo como as inovações tecnológicas afetam a linguagem e o processo de ensino-aprendizagem. Os artigos abordam temas como e-mail, blogs, chats e hipertexto, analisando suas características e implicações na comunicação contemporânea.
1. Os textos indígenas refletem uma visão de mundo onde há uma integração e identificação com a natureza, reconhecendo animais, plantas e elementos naturais como parte de sua comunidade e memória ancestral.
2. As narrativas indígenas representam suas culturas sem hierarquizar humanos e não-humanos, mostrando uma relação de totalidade e bem comum onde todos os seres, visíveis ou invisíveis, são parte do conhecimento sobre a vida.
3. Enquanto os povos indígenas preservam
Este documento discute três caminhos pós-humanos na literatura: 1) A ficção de Jorge Luis Borges explora a noção de antiphysis para questionar os limites entre o físico e o não-físico. 2) A ficção científica utiliza a figura do ciborgue para confrontar o estado pós-humano do homem e explorar a humanização da máquina. 3) Os hipertextos digitais permitem novas formas de produção textual que colaboram com as máquinas em vez de se opor a elas.
Augusto dos Anjos was a Brazilian poet and teacher born in 1884 who helped pioneer modernist poetry in Brazil. He wrote poems influenced by symbolism and parnasianism that expressed themes of melancholy, pessimism, and an obsession with death. His work progressed through phases from less original works to more complex and reflective poems that addressed spirituality and the universe. He published his only book "Eu" in 1912 and died in 1914.
O documento resume o poema "O Navio Negreiro" de Castro Alves, descrevendo sua estrutura e temas. O poema denuncia o tráfico de escravos através de uma narrativa que contrasta a vida livre dos africanos em sua terra natal com o sofrimento dos escravos aprisionados no porão do navio negreiro.
Joaquim Maria Machado de Assis foi um importante escritor brasileiro nascido em 1839. Ele é considerado um dos fundadores do realismo no Brasil e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Suas principais obras incluem Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Quincas Borba.
O documento discute as diferenças entre linguagem subjetiva e objetiva. A linguagem subjetiva expressa a visão pessoal do autor sobre um assunto e está presente em poesia, pensamentos e ficção. A linguagem objetiva procura fornecer informações precisas e fatos, encontrada principalmente em textos jornalísticos, científicos e acadêmicos.
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...Franklin Oliveira
Este documento descreve um estudo de caso sobre a gestão ambiental em postos de gasolina no município de Lauro de Freitas, Bahia. O estudo avaliou a situação atual da gestão ambiental nos postos através de visitas, entrevistas e um workshop. Como resultado, observou-se uma melhoria significativa no sistema de gestão adotado pelos postos após o monitoramento realizado.
O documento discute o desenvolvimento sustentável e sua relação com o crescimento econômico. Ele define desenvolvimento sustentável e explica que requer um equilíbrio entre os aspectos econômico, social e ambiental. Também descreve como o atual modelo de crescimento econômico ameaça a sustentabilidade do planeta e medidas que têm sido tomadas para assegurar a sustentabilidade, como protocolos internacionais e preservação do patrimônio natural.
Tipologia textual - descrição e narraçãoGedalias .
O documento discute tipologias textuais e apresenta os objetivos de estudar o texto literário, o texto narrativo e o texto descritivo. Aborda as características desses tipos de texto e fornece exemplos para ilustrar cada um.
O romance Angústia de Graciliano Ramos descreve a degradação psicológica e social de seu protagonista Luís da Silva através de três planos temporais: o presente, a infância e o passado recente. Luís se sente inferiorizado e frustrado com sua vida sem propósito em Maceió, recordando com nostalgia seu avô e sua origem no interior de Alagoas.
O documento discute as energias hidráulica e de carvão, comparando suas vantagens e desvantagens. A energia hidráulica é uma escolha mais segura e limpa do que o carvão, pois não emite poluentes e gases de efeito estufa como o dióxido de carbono. Embora o carvão seja mais prático, deve-se apostar na energia hidráulica para proteger o meio ambiente.
O documento descreve características do Romantismo brasileiro da segunda geração, incluindo um exacerbado egocentrismo e sentimentalismo. Dois poemas exemplificam esses temas, "Lembrança de Morrer" de Álvares de Azevedo e a canção "Exagerado" de Cazuza, que expressam amor não correspondido e paixão intensa.
O documento descreve o contexto e as principais características do Realismo e Naturalismo no Brasil na segunda metade do século XIX. O Realismo iniciou-se em 1881 com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas por Machado de Assis, enquanto o Naturalismo iniciou-se no mesmo ano com a publicação de O Mulato por Aluísio de Azevedo. O documento detalha os principais autores, obras e características dessas correntes literárias no período, como a objetividade, a análise do
A literatura do século 16 no Brasil se desenvolveu principalmente para descrever a terra e os indígenas para a Coroa Portuguesa e converter os nativos ao cristianismo. Dois gêneros dominantes foram a literatura informativa de viajantes e missionários jesuítas, que produziram textos e peças teatrais com esse objetivo.
1) O documento é um resumo de Macário, um drama romântico de Álvares de Azevedo.
2) A peça é dividida em dois episódios não lineares, com Macário no Brasil e na Itália.
3) Macário é um jovem cínico e descrente que é acompanhado por Satã, enquanto Penseroso é mais sentimental.
O documento resume as principais características estilísticas e temáticas das Liras de Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga. Em especial, destaca-se a presença de elementos neoclássicos e pré-românticos, assim como a descrição da natureza idealizada e da atmosfera bucólica que permeiam as composições.
Este documento fornece orientações sobre como redigir uma redação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), abordando tópicos como estrutura, introdução, desenvolvimento, conclusão e tipos de argumentação. O texto destaca a importância de apresentar claramente uma tese e defendê-la ao longo do texto por meio de argumentos, exemplos e propostas de solução.
O documento descreve o gênero discursivo da crônica, seu desenvolvimento no Brasil e suas principais características. A crônica surgiu como um relato cronológico de fatos históricos, mas no Brasil consolidou-se como gênero literário a partir de 1930, graças a escritores como Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo. As crônicas costumam ser curtas, narradas em primeira pessoa e abordar fatos cotidianos de forma pessoal e leve, podendo ser descritivas, narrativ
O documento discute as diferenças entre texto literário e não literário. Textos literários usam linguagem opaca e plurissignificativa para contar histórias que não precisam ser factualmente precisas, enquanto textos não literários usam linguagem clara e objetiva para informar ou explicar fatos reais. Exemplos ilustram como a mesma situação pode ser descrita de forma literária ou não literária. A polissemia, ou múltiplos significados, é característica da linguagem literária.
O documento discute os gêneros literários lírico e épico. No gênero lírico, apresenta as espécies soneto, elegia, ode e hai cai. No gênero épico, descreve aspectos gerais como enredo, personagens, tempo e espaço; e espécies como epopeia, romance, novela e conto.
Trovadorismo, Novelas de Cavalaria e HumanismoCrisBiagio
O documento resume três períodos literários da Idade Média: o Trovadorismo, as Novelas de Cavalaria e o Humanismo. O Trovadorismo trata da poesia de amor produzida por trovadores itinerantes. As Novelas de Cavalaria narram as façanhas heroicos de cavaleiros seguindo um código de honra. O Humanismo emerge no século XV promovendo novos desenvolvimentos nas artes e na literatura como a obra de Dante Alighieri e o teatro de Gil Vicente em Portugal.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre os novos gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital, discutindo como as inovações tecnológicas afetam a linguagem e o processo de ensino-aprendizagem. Os artigos abordam temas como e-mail, blogs, chats e hipertexto, analisando suas características e implicações na comunicação contemporânea.
1. Os textos indígenas refletem uma visão de mundo onde há uma integração e identificação com a natureza, reconhecendo animais, plantas e elementos naturais como parte de sua comunidade e memória ancestral.
2. As narrativas indígenas representam suas culturas sem hierarquizar humanos e não-humanos, mostrando uma relação de totalidade e bem comum onde todos os seres, visíveis ou invisíveis, são parte do conhecimento sobre a vida.
3. Enquanto os povos indígenas preservam
Este documento discute três caminhos pós-humanos na literatura: 1) A ficção de Jorge Luis Borges explora a noção de antiphysis para questionar os limites entre o físico e o não-físico. 2) A ficção científica utiliza a figura do ciborgue para confrontar o estado pós-humano do homem e explorar a humanização da máquina. 3) Os hipertextos digitais permitem novas formas de produção textual que colaboram com as máquinas em vez de se opor a elas.
This paper analyzes how attitudes toward redistribution in the US have changed over time from 1972 to 2010 using data from the General Social Survey. The authors find that while overall support for redistribution has remained flat, the determinants of those attitudes have changed significantly. Younger people and those with lower incomes or less education now support redistribution more, while the attitudes of older people and those with higher incomes or more education have become more polarized. Non-white groups also showed higher support for redistribution, but this difference has decreased over time. These results suggest preferences around redistribution in the US have become more stratified along socioeconomic lines in recent decades.
Este documento discute os diferentes estilos de aprendizagem e como eles afetam a educação. Ele descreve quatro estilos principais - interativo, analítico, pragmático e dinâmico - e como cada um prefere aprender de maneiras diferentes. Também enfatiza que os educadores precisam entender esses diferentes estilos para ensinar de forma mais eficaz e inclusiva.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos acadêmicos sobre estudos da língua portuguesa, incluindo discussões sobre prefixos, análise estilística, linguagem midiática, adjetivação, ensino de língua portuguesa, arquivos linguísticos, ortografia, discurso jurídico e projetos pedagógicos. A coletânea foi organizada como homenagem aos professores Evanildo Bechara e Olmar Guterres e reúne trabalhos apresentados no V Seminário Integrado de
O documento discute a apropriação e reescrita de mitos no hipertexto digital. Primeiramente, aborda como os mitos permanecem atuais ao responderem ao "e daí?" e se transformarem de acordo com o suporte e ênfase. Também discute como a interação entre autor e leitor no hipertexto permite novas narrativas e apropriações dos mitos literários. Por fim, analisa como a intertextualidade permite desmontar e remontar os mitos através da combinação de elementos textuais de diferentes obras.
Análise da Gramática Reflexiva de Cereja e CocharWendell Santos
O documento apresenta um resumo do livro "Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação" de William Cereja e Thereza Cochar. O livro é dividido em cinco partes abordando linguagem, fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Ele utiliza exemplos do português falado para tornar os conceitos mais claros e inclui exercícios. O público-alvo são estudantes e qualquer pessoa interessada em aprimorar o uso da língua portuguesa.
Este documento apresenta um resumo de um artigo acadêmico sobre a percepção da paisagem no romance "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra", do escritor moçambicano Mia Couto. O artigo analisa como o espaço geográfico da Ilha Luar-do-Chão é representado na obra e os significados simbólicos do rio na narrativa.
1) O documento discute a morna, uma canção popular de Cabo Verde, e como ela incorpora elementos da oralidade, do crioulo e da poesia.
2) O poeta Eugénio Tavares procurou manter a relação direta entre poesia e oralidade ao "reler" a morna e trazê-la para a escrita.
3) A morna representa a fusão entre canto, dança e poesia, capturando a essência do povo e lugar de Cabo Verde.
Este documento analisa o conto "Nessa poeira não vem mais seu pai", escrito por Augusto Proença. O conto retrata a vida de uma família de peões em uma fazenda no Pantanal brasileiro e como a morte repentina do pai afeta o filho pequeno. O autor usa o conto para representar o estilo de vida rústico e a forte identidade dos trabalhadores pantaneiros. A narrativa se baseia em eventos históricos reais da região do Pantanal e mistura ficção e veracidade para explor
1) O documento apresenta informações sobre direitos autorais de uma obra literária disponibilizada gratuitamente para pesquisa e estudo acadêmico, sendo proibida sua venda ou uso comercial.
2) A organização Le Livros disponibiliza conteúdo de domínio público e propriedade intelectual gratuitamente para promover o acesso ao conhecimento.
3) O prefácio contextualiza a obra O Tempo e o Vento de Erico Verissimo e sua importância na literatura brasileira como uma reflexão sobre a formação do Brasil e a
O documento apresenta um resumo sobre a literatura guineense e analisa o poema "Nas noites de N'Djimpol" de Hélder Proença. A literatura guineense desenvolveu-se tardiamente devido ao atraso socioeconômico da Guiné-Bissau. O poema descreve a luta dos guineenses pela liberdade e construção da identidade nacional, representando a fase de literatura de combate da Guiné pós-independência.
O documento resume:
1) O Humanismo em Portugal no século XV, marcado pela historiografia de Fernão Lopes, prosa didática e poesia palaciana.
2) As principais características da historiografia de Fernão Lopes, considerado o pai da história portuguesa.
3) Os tipos de produção literária do período, incluindo a prosa didática para educar a nobreza.
Este documento discute a relação entre desterritorialização e forma literária na literatura brasileira contemporânea, especialmente no contexto da experiência urbana. Apresenta exemplos de obras que ilustram a complexificação dos recursos formais e da prática literária em resposta à recente história do país, marcada pelo crescimento urbano. Discute também como certas obras literaturas ilustradas operam uma imposição representacional que pode restringir a perspectiva histórica em vez de ampliá-la.
Revisional de estilos de época 01, quinhentismoma.no.el.ne.ves
O documento descreve:
1) A América como uma terra vasta habitada por diversas tribos selvagens com diferentes línguas e animais bizarros.
2) Que as árvores permanecem verdes o ano todo, mas a madeira não é comparável à europeia.
3) Que os homens andam nus devido às altas temperaturas entre os trópicos.
OS BRASILEIROS E LITERATURA LATINO AMERICANA.pdfAna Soares
1) O documento discute a literatura latino-americana e brasileira, comparando suas semelhanças e diferenças.
2) Há debates sobre se existe uma literatura latino-americana unificada ou se devem ser consideradas literaturas nacionais separadas.
3) As literaturas brasileira e latino-americanas compartilham traços comuns devido à história de colonização e influências, mas há também diferenças regionais dentro do Brasil.
Este documento discute o romance Cães da Província de Luiz Antonio de Assis Brasil, que tem como protagonista o dramaturgo José Joaquim de Campos Leão, conhecido como Qorpo-Santo. O resumo explora como a obra mistura ficção e história através da figura de Qorpo-Santo, questionando a verdade histórica e a construção da realidade por meio da linguagem.
O documento apresenta um plano de aula sobre a literatura romântica no Brasil para alunos do 2o ano do ensino médio. O plano descreve os objetivos da aula, o conteúdo sobre o Romantismo no Brasil, os recursos que serão utilizados e as etapas para execução da aula, incluindo leitura de textos literários românticos e produção de filmes baseados nessas obras.
O documento apresenta um plano de aula sobre a literatura romântica no Brasil para alunos do 2o ano do ensino médio. O plano descreve os objetivos da aula, o conteúdo sobre o Romantismo no Brasil, os recursos que serão utilizados e as etapas para execução da aula, incluindo leitura de textos literários românticos e produção de filmes baseados nessas obras.
O documento fornece informações sobre um plano de aula para ensinar sobre a literatura romântica brasileira no 2o ano do ensino médio. O plano inclui objetivos, conteúdo, recursos e etapas para as aulas, com foco em oferecer uma visão geral do romantismo no Brasil, incentivar a leitura de textos literários românticos e analisar as obras lidas na forma de filmes gravados em português e inglês.
O documento descreve um poema de Ferreira Gullar chamado "Bicho Urbano" sobre sua relação com cidades pequenas e grandes. O poema expressa saudade dos aspectos rurais da vida, mas reconhece que se sente mais à vontade na cidade grande.
Este trabalho analisa o romance Cães da Província de Luiz Antonio de Assis Brasil, publicado em 1987. O livro tem como protagonista o dramaturgo José Joaquim Campos de Leão, conhecido como Qorpo-Santo, e se passa na cidade de Porto Alegre das últimas décadas do século XIX. O romance apresenta elementos instigantes como a frequente utilização da intertextualidade com a obra de Qorpo-Santo. Pretende-se abordar as características do novo romance histórico presentes na obra,
O documento resume a obra literária "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, descrevendo sua estrutura em 13 capítulos e abordando a família de retirantes do sertão nordestino e a crítica social à pobreza no Brasil. Também apresenta breve biografia do autor João Cabral de Melo Neto e trecho inicial de sua obra "Morte e Vida Severina".
Este documento discute a representação da natureza na literatura brasileira e como ela foi usada para representar a nação. A natureza foi frequentemente descrita de forma a enfatizar a beleza do Brasil e justificar a civilização. No entanto, autores como Machado de Assis e Borges escaparam deste controle ideológico, representando a natureza de forma mais subjetiva e livre da necessidade de refletir a nação. O documento também analisa como a literatura passou a ocultar as relações de exploração da natureza sob o progresso tra
Lisboa no século XVI era um importante ponto de encontro de culturas devido ao comércio marítimo português. A cidade era descrita como uma "rainha dos oceanos" e um local onde se cruzavam pessoas de diversos continentes. Autores como Damião de Góis enfatizavam o papel central de Lisboa como porta de entrada entre a África e Ásia para os portugueses. A cidade era vista como um símbolo do império português e de seu poder marítimo.
Literatura informativa Província de Santa CruzDaniel Leitão
O documento descreve a obra "História da Província de Santa Cruz" de Pero Vaz de Magalhães Gândavo. O resumo analisa a linguagem e os costumes dos povos indígenas descritos por Gândavo, notando que ele acreditava que eles careciam de fé, lei e rei por falta de certas letras em sua língua.
1. FLAGELADOS DO VENTO LESTE: O “PAISAGÍSTICO” TAMBÉM REVELA.
Fabiana Móes Miranda
Quando se acusou os romances cabo-verdianos, como o de Manuel Lopes, de
serem ―paisagísticos‖ não se podia ter idéia de que na atualidade a paisagem, que tem
mais haver com o ambiente que a romântica ―cor-local‖, poderia se tornar um objeto
propício para a crítica literária. A idéia negativa sobre a ―pintura de paisagens‖
encontra-se em Manuel Ferreira (1979, p.64), embora o autor questione esta afirmação
crítica: ―Pretendeu-se, infundadamente, acusar de ―paisagística‖ (e de muitas coisas
mais) a ficção cabo-verdiana subscrita pelos claridosos, não sabemos se, em grande
parte, com o pensamento em Manuel Lopes.‖
Esta paisagem que constitui a obra de Manuel Lopes não precisa ser entendida
apenas numa contextualização espacial, ou seja, o lugar onde o texto localiza sua
narrativa. A crítica ambiental – ou ecocrítica – poderia contribuir em vários aspectos
para uma atualização crítica do romance Flagelados do Vento Leste, uma vez que,
investiga como se inter-relacionam, de forma cultural, o mundo humano e o mundo
natural.
Embora não utilizarei os textos ligados ao ecocriticismo, tentarei partir de
algumas das principais questões que são oferecidas para uma articulação crítica entre
ambiente e literatura. Lembro, finalmente, que o recorte ambiental não estará em
desarmonia com a estética do autor, uma vez que em entrevista ao Semanário África
(1988, p.67), quando procura demonstrar que a situação do arquipélago e do homem
que o cultiva é uma questão tão geográfica quando histórica e política.
Com meu livro Os Flagelados... não pretendi denunciar por denunciar,
ou remexer feridas dolorosas, mas apenas lembrar que a espada de
Dâmocles está permanentemente suspensa sobre a cabeça de quem faz
agricultura em Cabo Verde, de quem vive dela. (LOPES apud
VENÂNCIO, 1992, p. 68).
Desta forma não podemos desarticular o romance com a representação do meio-
ambiente e os efeitos da natureza sobre as condições humanas, e, apesar das questões
sociais, que se conjugam a partir do clima adverso, não podemos ver esta união como
apenas simbólica ou romantizada entre homem e o espaço físico.
1. Espaço: Geografia e Linguagem
1
2. As formas de articulação que mencionei, entre ecocrítica e o romance de Manuel
Lopes, se mostram coerentes como qualquer outra análise crítica que se proceda de
forma interdisciplinar. Uma análise assim permite, por exemplo, o que o próprio autor
colocou quando demonstra a problemática da densidade populacional de Cabo Verde e
o período de estiagem:
Não procurei assim denunciar casos episódicos, mas uma situação
histórica, generalizada, que se repete ciclicamente em todo o
arquipélago desde o seu achamento pelos cavaleiros henriquinos, em
1460, até aos nossos dias, 1959. Quero dizer que os «flagelados»
aconteceram desde que o nosso arquipélago começou a ser povoado; e
as estatísticas são impressionantes: em 1900 a população de Cabo
Verde pouco excedia os 150 000, para repetir, a papel químico, o
mesmo quantitativo em 1950! A partir das medidas tomadas em 1959,
outro drama se esboça: o aumento populacional processa-se de forma
explosiva, ultrapassando em flecha o limite da sustentação dos
modestos recursos alimentares. (LOPES apud VENÂNCIO, 1992,
p.68).
Certamente, existe mais de uma questão nesta observação do autor, que não
fundamentaria apenas o aspecto ambiental de sua obra, mas as preocupações sociais
correm paralelas aos ―recursos alimentares‖ e ao alto índice de desemprego (citado
pouco depois por Lopes). O autor não deixa de afirmar que as atitudes políticas, após a
separação com Portugal, foram positivas, pois permitiram ações contra as crises em
Cabo Verde. Também, não podemos esquecer que estamos relacionando o período em
que o romance foi escrito e os contingentes a ele relacionados.
Uma segunda afirmação sobre o romance e sua relação ao meio-ambiente (na
forma como se expressa através do texto, já que não podemos dizer que a idéia sobre
ambiente naquele período fosse idêntica a que fazemos na atualidade) é a observação de
José Carlos Venâncio (1992, p.15), ―Os Flagelados do Vento Leste tem como
personagens principais o vento que sopra do Sara, o Harmatão, do continente africano,
baptizado em Cabo Verde por ―Vento Leste‖, e os seus efeitos: a seca.‖
Concluir que o Vento Leste, e não os flagelados, é o protagonista não invalida os
personagens humanos que vão sendo destruídos como a plantação pelo vento, mas
permite que se sobressaia, como compreende Manuel Lopes, a relação – não de
casualidade, nem de ―uma fatalidade e por isso limitado na visão do autor-narrador‖
como afirma Manuel Ferreira (1977, p.64), entre a geografia humana e a geografia
2
3. física. De certa forma, estas são condições primárias que diferenciaram Cabo Verde de
sua metrópole, Portugal.
Ainda segundo Manuel Lopes a escassez de recursos naturais fez com que
Portugal não se interessasse integralmente por Cabo Verde e isso, muitas vezes,
permitiu uma ―independência‖ maior, pois contribuiu para certa autonomia cultural
cabo-verdiana. Um exemplo, mencionado por Hamilton Russell (1991), é a própria
linguagem, em que o crioulo se manteve tão forte quanto o português: ―nas ilhas de
Cabo Verde, por exemplo, estimativas colocam o número de pessoas cuja materna e
única língua é o crioulo como 70% da população total.‖1 Como a linguagem é tomada
como um fator de domínio político do colonizador, a colocação de Manuel Lopes
poderia ser aceita como uma resistência na forma ―híbrida‖ do crioulo.
Entretanto, os próprios escritores cabo-verdianos, que também, valorizam esta
diglossia (aliás, são muitos os dialetos falados nas ilhas de Cabo Verde), como Manuel
Veiga, que embora desejassem oficializar o crioulo, consideram autores como Camões e
Fernando Pessoa patrimônios do povo africano de língua portuguesa. Essa relação com
os autores portugueses – valorizando tanto a língua quanto a literatura – vem em
contrapartida de uma criação literária que misture o crioulo com o português. Isto
oferece uma originalidade aos escritos cabo-verdianos, principalmente depois da
independência das colônias portuguesas na África.
Junto com estes fatores está a polêmica se o termo lusofonia é ou não pertinente,
uma vez que parece oferecer uma língua standard, que na realidade não existiria. Como
afirma Luadino Vieira, autor angolano, ―morreram angolanos na guerrilha por estarem a
ensinar a língua portuguesa. E, se calhar, ensinamos muitos mais angolanos a ler e
escrever a língua portuguesa do que o estado colonial durante os anos em que
infelizmente nos dominou.‖ É desta forma que o autor considera a língua portuguesa
―um troféu de guerra‖.
Em relação ainda a linguagem africana, existe o seu caráter de oralidade, que
problematiza uma outra forma de espacialidade, a da relação com o Outro. A relação
física e de conhecimento estabelecida na transmissão, através de ritos e narrativas, da
memória cultural do povo africano, é também uma questão biológica, segundo Alfredo
Margarido: ―Isso passa-se de maneira completamente diferente nas suas sociedades com
escrita, nas quais a memória já não é essencialmente biológica.‖(1980, p.107) E mais
1
―In Cape Verde islands, for example, estimates put the number of people whose maternal and only
language is Creoule at about seventy percent of the total population.‖
3
4. adiante, ressalta a ―presença da escrita, entendida como técnica de dominação, capaz de
modificar tanto as relações interculturais como interétnicas.‖(1980, p. 108). Para o
autor, a cultura da oralidade justificou o aparecimento tardio de uma literatura na África
Negra, embora, seria mais correto imaginar a narrativa oral como uma forma também
literária, embora não grafada.
Contudo, não podemos determinar tudo isso com a relação ―tal sociedade, tal
texto‖ como já justificada por certa crítica. O que se procura é saber como estes
elementos se encadeiam e se recriam textualmente.
2. Espaço: Nhô Isé e Lestada
No romance Flagelos do Vento Leste, Manuel Lopes representa um dos muitos
períodos de estiagem na ilha de Santo Antão,
para a região central dessa ilha, na zona de sequeiros onde fui
encontrar dos mais genuínos trabalhadores agrícolas de Cabo Verde,
vítimas privilegiadas das estiagens do arquipélago. Ali convivi com os
homens da terra, da enxada, do trabalho duro, com os seus dramas
reais; para melhor observação e convivência comprei uma pequena
propriedade e construí uma casinha. Cheguei a pegar na enxada para
lhes mostrar que também sabia cavar como eles. Criei amigos. Criei
amizades e confiança. O período de terrível estiagem que ali passei
(ano de 1942) inspirou-me mais tarde Os Flagelados do Vento Leste.
Talvez para fugir ao gesto de Pilatos. (LOPES, 1979, p.68)
Mas, se apesar do romance não ser uma simples transposição da realidade para o
texto, podemos verificar que a realidade está enquadrada sobre dois aspectos diferentes:
o do homem e o da natureza. Estes dois aspectos vão se unindo até formar um único
quadro, que é a migração de todo um povoado. O homem é mostrado na figura principal
de José da Cruz, o agricultor obstinado que não aceita a deixar seu espaço. A natureza é
mostrada nas constantes mudanças do Céu.
A primeira relação entre o Céu e nhô Isé ocorre num sonho, onde o agricultor vê
a figura de um anjo derramando um balde de água sobre a Terra. A partir deste sonho,
que é tomado como uma premonição, o protagonista começa a semear o milho em pó,
esperando a chuva.
Uma noite José da Cruz foi para cama animado. Cheirava-lhe que o
tempo ia mudar de um momento para outro. Dormiu profundamente.
De manhã cedo acordou agitado, sentou-se no esteirado. A transição
4
5. do sono para a vigília foi tão brusca, que ele teve a impressão de que
escorria água. (LOPES, 1979, p. 16).
A chuva que José da Cruz chama de ―esmola de Deus‖ e ―esmola do Céu‖ não
parecia convencer os outros vizinhos a abrirem cova e colocarem o pouco milho que
ainda possuíam. Só Manuelinho e João Felícia o seguiram na plantação. Mas, o Céu
agia contrario ao trabalho dos homens, agitando os ventos, como o rei Eolos:
Frente a frente, como irmãos inimigos, a monção úmida cede terreno
ao alisado do Norte que a empurra para lá dos limites necessários. Só
quando este adormece, ou se esquece da sua missão de limpeza — e
isso é tão raro! - é que a umidade surge do Atlântico Sul, invade a
atmosfera com as cautelas de quem entra pela porta traseira, chegam
as nuvens, acastelam-se, pesam, encobrem o sol; nas camadas
superiores as gotículas gelam, os grãos de gelo engrossam,
desequilibram-se, são atraídos pela força da gravidade, tombam as
primeiras gotas de chuva por vezes em meio de uma sarabanda de
vento quase tempestuoso — é o começo das águas. (LOPES, 1979,
p.24).
Por sucessivas vezes, o Céu vai mudar, prometendo a chuva e depois afastando
as nuvens: ―Acontece que o Nordeste acorda a tempo de não permitir a formação de
todo este cerimonial.‖ (LOPES, 1979, p. 24) Nhô Isé acompanha cada alteração,
erguendo o seu canhoto para o alto. Pressagiando na umidade e nas mudanças naturais,
―aspirou o ar, impregnado de um cheiro gordo e bom a terra saturada. Sentiu-o penetrar-
lhe o sangue como uma comida substancial entrando num estômago faminto.‖(LOPES,
1979, p.31).
Após uma forte chuva, que serviu para fazer brotar o milho, as mudanças
recomeçam e é a viúva Aninhas que faz o primeiro augúrio, quando conta sobre um
vento que arrastou uma criança. Neste meio tempo, entre a luta de nhô Isé e o Céu,
aparece um forasteiro português, Miguel Alves, que viajou até as ilhas unicamente para
rever Maria Alice, a professora do povoado. Os dois tinham se conhecido num barco –
novamente Manuel Lopes traz para a narrativa um casal que se apaixona durante uma
curta viagem, como ocorre em Galo cantou na Baía.
O aparecimento de Miguel Alves, que se mostra interessado em comprar as
terras em que trabalha nhô Isé, se transforma, para o lavrador, numa nova esperança,
imaginando que o novo proprietário se interessaria em auxiliar até mesmo com um saco
de cimento, que era tudo o que José da Cruz queria para fazer uma covoada que serviria
para plantações de batata, mandioca e cana.
5
6. ―Todo mundo vivia contente porque o Céu era amigo da Terra.‖ (LOPES, 1979,
p. 66). Mas, o vento quente já estava soprando. E o narrador demonstra a luta da
natureza contra a natureza: a Terra e o Céu.
Outubro começou com vento rijo. Os milharais dobrados para o sul, as
canas, de folhas sacudidas, cavalgando umas sobre as outras. Só em
certas covoadas, em certas vertentes, as plantas tomavam direções
diversas devido aos desvios do vento; punham uma nota discordante
no mundo geral; havia recantos onde redemoinhos semeavam a mais
completa indisciplina. As raízes agarravam-se tenazes à terra, numa
vontade quase humana de sobrevivência — não cediam um palmo de
vida à fúria danada do nordeste. E a crosta verde dos campos ondulava
até o litoral, como um mar viscoso que transbordasse dos cumes da
serrania. (LOPES, 1979, p.62).
Então, começa a luta do homem: ―o homem tornava-se força contrária às forças
da Natureza.‖ (LOPES, 1979, p.95) Entretanto, não há um afastamento do homem com
o que ele semeou, pois existe a cumplicidade que faz com que ―os milharais agitavam-
se aflitamente, como pedindo socorro aos homens.‖ (LOPES, 1979, p.94) Para José da
Cruz tudo o que ocorria era um mandato de Deus e essa luta com o Céu era uma luta
com Deus. Uma luta impossível, que apenas se pode constatar pela Lestada.
José da Cruz assistia, impotente, à desintegração irremediável. Donde
estava, podia observar o vizinho Manuelinho, plantado, como
espantalho, no terreiro da sua casa onde, dois dias antes, à claridade da
lua, estivera tocando viola entre raparigas cantadeiras; e, mais abaixo,
o compadre João Felícia, encarapitado num lombo de terra perto da
sua casa. Entre as piteiras, na curva do caminho no alto da assomada,
a viúva Aninhas sacudiu os braços como os feijoeiros e as
aboboreiras. (LOPES, 1979, p. 94).
Todos estes acontecimentos levam para a parte central do romance de Manuel
Lopes, aos flagelados. Com a perda da colheita, o povo faminto começa a abandonar a
terra, partindo a procura de uma nova região em que possam se empregar – a idéia é
trabalhar nas Obras Públicas do Posto. Entretanto, precisam fazer uma longa caminhada
e muitos vão morrendo pelo caminho. José da Cruz resolve ficar, ainda imaginando uma
mudança favorável do Céu. Neste romance africano não é a guerra que dispersa os
homens e mulheres de seus lugares de origem, a fuga em massa ocorre pela ―luta
silenciosa, de vida ou de morte.‖ (LOPES, 1976, p. 95).
O homem tinha uma medida. Chuva, vento e sol estavam fora dessa
medida, e o homem não se podia incriminar pelo que sucedia fora da
sua medida. Os desígnios de Deus eram superiores à vontade dos
6
7. homens, mas o dever do homem era lutar mesmo contra esses
desígnios. (LOPES, 1979, p. 95).
A obstinação de José da Cruz acarretará na sua ruína e na de sua família –
embora, os que tenham escapado das desgraças naturais não tenham tido melhor chance
na caminhada. Mais adiante, quando nhô Isé finalmente tenha deixado sua terra,
partindo a esmo, ele encontrará nhô Lourencinho, um proprietário de terras, que o
reconhecerá. Tanto como Miguel Alves - que só tinha sonhos, chegando a expulsar João
Felícia e sua filha de sua propriedade, pois, a visão de criaturas famintas se mostrava
como uma realidade que não lhe interesava - nhô Lourencinho também parece não
perceber a miséria de nhô Isé e nem de nenhum daqueles flagelados. Para ele José da
Cruz, havia caído por não trabalhar como um homem. ―Agora, ouve uma coisa, homem,
ouve o que vou dizer: o que te falta é endireiteza, ouviste? Dignidade. Eu não sabia que
te faltava dignidade. Isso é que eu não sabia. Caíste muito baixo.‖ (LOPES, 1979, p.
231).
As palavras de nhô Lourencinho colocam um fim a existência de José da Cruz,
todo o seu trabalho se mostrou, até mesmo, não reconhecido. E sua destruição ocorre
em comunhão com a natureza e com o Céu. ―Uma grande nuvem negra abafou o sol. As
montanhas, de repente, desabaram. Todas as luzes se apagaram e as trevas envolveram a
ilha. E quando a árvore tombou e o tronco se desfez na escuridão, José da Cruz caiu
desamparado.‖ (LOPES, 1979, p. 233).
3. Espaço: Leandro e os Pássaros.
Em Flagelados do Vento Leste encontramos um romance que se insere no romance.
O romance na montanha narra a vida do filho mais velho de nhô Isé: Leandro. Leandro
é pastor e vive isolado numa montanha, tanto por seu trabalho como por ser uma pessoa
solitária, ele poderia representar uma ―consciência selvagem‖. Sua própria aparência o
coloca fora do convívio normal com os outros homens, o rasgão em sua boca faz com
que as pessoas desconfiem dele. Durante a seca, Leandro pensando na própria
sobrevivência e na de sua família torna-se um salteador, roubando assim os que passam
pelas montanhas.
Mas, podemos imaginar a figura de José da Cruz como a árvore (lugar dos
antepassados), que tem raízes bem firmes ao solo, podemos ver em Leandro a
representação pelos pássaros, ou melhor, como o corvo.
7
8. No começo do romance nos é apresentado dois corvos Becente e Becenta, que
tentam roubar os grãos de milho colocados nas covas. O trabalho de Mochinho e de
seus irmãos – todos meio-irmãos de Leandro – e também de todas as crianças do
povoado, é espantarem os corvos. ―Becente e Becenta observaram as manobras e
concluíram que as medidas tomadas eram semelhantes às práticas anteriores; os homens
não tinham inventado nada de novo que diferisse dos processos conhecidos.‖ (LOPES,
1979, p. 45).
As crianças passavam o dia espantando os corvos, lançando pedras e fazendo
barulho para afastá-los. Mochinho, que se achava ―homem‖ queria ajudar o pai em
outras tarefas. O rito de passagem era a utilização do ―carrapato‖, amarrado a cintura e
que lhe cobria a nudez total.
Aquela tira de carrapato era sinal de trabalho, símbolo de
emancipação, na idéia do rapaz. Significava que nele se estava
operando a passagem de menino para homem. Na verdade, era o
começo da escravização do menino pela terra, sob o disfarce tentador
da responsabilidade de homem. (LOPES, 1979, p.49).
O corvo não é apenas o astuto inimigo do homem, na história de Miguel Torga,
o corvo Vicente é aquele que se revolta contra os desígnios de Deus e foge da arca,
encontrando ainda no universo um lugar com terra. Mas, se Leandro se assemelha ao
Vicente que desafia os acontecimentos naturais, ele também é como o Becente que leva
do trabalho alheio. Sua vida de roubos envergonha nhô Isé, que não tem outra crença
senão o esforço próprio, e este orgulho de certa forma o perde, levando Zepa e suas
crianças para a morte. ―Este mundo não fora para quem se agarra demasiado aos hábitos
da vida, para quem criava amor às suas coisas.‖
Leandro, que vivia apenas com seu cachorro Picaroto, encontra Libânia – que
por ter roubado um pote de doce da casa de Maria Alice, leva uma surra da mãe e foge.
Libânia e Leandro passam a viver nas montanhas até que ele vai a cidade e lá é acusado
como assassino – Avis rara, como disse o chefe do posto. Ele é apedrejado pela
multidão e preso. Este crime que ele não cometeu compensa outro em que foi
responsável, a morte de Aninhas que todos consideravam uma feiticeira.
Ela resistia espantosamente, continuava a debater-se soltando
guinchos como um porco em agonia, coleando debaixo daqueles
punhos com a mesma agressividade duma gata assanhada. Então,
8
9. tomado de pânico, lembrando-se de que ela era bruxa, Leandro saltou
sobre o seu peito com os joelhos fincados e, dobrando-se todo e
chamando a si toda a energia, apertou num derradeiro esforço até que,
exausto, tombou ao lado do cadáver da velha. (LOPES, 1979, p. 158).
Depois de deixar a cadeia, Leandro volta para as montanhas e não encontra
Libânia. Acaba morrendo ao lado de Picaroto.
Quando Libânia penetrou no interior da gruta sentiu as pernas
fraquejarem. Pairava ali dentro um leve cheiro de putrefação. Leandro
estava estendido sobre os sacos, de borco, a cara virada para o lado, os
carnudos lábios entreabertos como se ainda não tivesse proferido a
última palavra, os olhos parados, vítreos, pequeninos e oblíquos, e a
cicatriz medonha e ameaçadora. As peles tinham sido afastadas, de
modo que se via, ao seu lado, o inseparável Picaroto, que parecia
dormir, enrodilhado e hirsuto, o focinho apoiado à cauda. (LOPES,
1979, p. 266).
As canhotas que sobrevoavam as montanhas, sentido o cheiro da decomposição,
também fazem parte do Céu do romance.
As duas canhotas, que se tinham afastado com a presença do rapaz e
da rapariga, retomaram o seu vôo circular à roda do penhasco. Uma
delas aproximou-se tanto que a Libânia ouviu o ruído das asas
rasgando o vento no momento em que a sombra agoirenta lhe batia na
cara. (LOPES, 1979, p. 267).
4. Espaço: Desamparinho
O romance de Manuel Lopes, assim com Vidas Secas de Graciliano Ramos, trata
das conseqüências da seca na vida de quem dependo do solo para a subsistência. Os
animais das histórias – Becente, Becenta, Picaroto, Baleia e as anônimas canhotas –
compartilham com os mesmos instintos de sobrevivência dos homens.
De certa forma, se cabe ao realismo, ou neo-realismo, representar situações reais da
sociedade, e nisto demonstrar as relações entre o homem e o ambiente em que está
inserido, há também espaço para questionar o modo como culturalmente se representa a
natureza.
O Céu que tanto representa o caminho do mundo humano para Deus, - ―era o
mesmo que trepar para o Céu numa escada de corda! Meu Deus, como chegar lá? A
ferida na cabeça latejava como se estivesse sendo golpeada por invisível faca.‖(LOPES,
1979, p. 254) ou ainda, representa o castigo divino,
9
10. O inferno abrira as suas portas e os anjos maus desceram para os
campos, semeando labaredas com o seu hálito de fogo. O ar que
circulava no interior da casa queimava os lábios, secava as narinas e a
garganta, doía nos cantos dos olhos. A própria mesa, os bancos, os pés
e o esteirado da cama gemiam sob o látego do suão. (LOPES, 1979,
p. 107).
- é também parte do mundo natural. Podendo se apresentar na indiferença de
Leandro pelos homens e seu amor pelas nuvens, estrelas, plantas silvestres e aves.
À noite, apagados os vestígios do desamparinho, as estrelas surgiam
uma a uma, até que, em certa altura, inesperadamente, enchiam todo o
céu. Estrelas sem fim, por toda a parte fervilhando, umas pálidas,
outras dum vivo azul irrequieto e frio, algumas coloridas, Verde-
rubras, rubro-verdes, explodindo na noite negra como fósforos de cor.
(LOPES, 1979, p.111).
Neste ―desamparinho‖ podemos ver ressurgir os flagelados de Lopes, criando e unindo
espaços de romance e natureza.
Referências bibliográficas
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_____________. Galo cantou na Baía. 2 ed. Lisboa: Editorial Caminho, 1998.
HAMILTON, Russell. África, and Matters of languages and Letters. Vanderbilt
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MARGARIDO, Alfredo. Estudo sobre literatura das nações africanas de língua
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VENÂNCIO, José Carlos. Literatura e Poder na África Lusófona. Lisboa: Ministério da
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FERREIRA, Manuel. Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa – I. 1 ed.
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