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Sumário
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................3
HELICÓPTEROS - CONHECIMENTOS TÉCNICOS................................................................................4
1. FUNCIONAMENTO DE HELICÓPTERO – CONHECIMENTOS GERAIS .......................................4
1.2 DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO ....................................................................................4
1.3 MECANISMO DE ACIONAMENTO DO ROTOR.................................................................4
1.4 MOTORES.........................................................................................................................4
1.5 DISPOSITIVO ANTI-TORQUE............................................................................................4
1.6 COMANDOS DO HELICÓPTERO .......................................................................................5
1.7 DISPOSITIVO DE CONTROLE ............................................................................................6
1.8 CONTROLE DA ALTURA....................................................................................................6
1.9 MANOBRAS BÁSICAS.......................................................................................................7
1.10 Aterrisse,..........................................................................................................................8
2. PRINCIPAIS PARTES DE HELICÓPTEROS ..................................................................................9
3. CLASSIFICAÇÃO QUANTOAOS ROTORES...............................................................................12
3.1 Rotor Simples.................................................................................................................12
3.2 Tandem (em linha) –......................................................................................................13
3.3 Contra - Rotativo (tipo duplo, lado a lado sincronizado) ............................................13
3.4 Tipo Duplo Coaxial.........................................................................................................14
3.5 Jato.................................................................................................................................14
4. SEGURANÇA EM HELIPONTO. ...............................................................................................15
4.1 Sinalizações Horizontais ................................................................................................15
5. Segurança Contra Incêndio para Heliponto..........................................................................16
5.1 Avisos de segurança. .....................................................................................................16
5.2 Prevenção e extinção de incêndio ................................................................................17
5.3 Sistemas de combate a incêndio...................................................................................18
5.4 Operação de Aterrisse...................................................................................................19
6. TIPOS DE HELIPONTO. ...........................................................................................................23
7. BALIZAMENTO DE HELICÓPTERO..........................................................................................27
8. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................29
3
INTRODUÇÃO
Habilitar Bombeiros Civis para executarem operações de salvamento, combate a
incêndio e apoio de embarque e desembarque de passageiros em heliportos e
helipontos nas funções de apoio ao solo e nas operações de pouso ou
decolagem e Outras Emergências. Legislação 7.565/86 CBA, Portaria Ministerial
18/GM 5/74 ICA 92-1/00, IAC 4.310/01.
4
HELICÓPTEROS - CONHECIMENTOS TÉCNICOS
1. FUNCIONAMENTO DE HELICÓPTERO – CONHECIMENTOS GERAIS
1.2 DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
A principal característica do helicóptero é poder voar verticalmente ou
lentamente próximo ao solo com toda segurança. O helicóptero é sustentado por
um ou mais rotores que, grosseiramente, podem ser consideradas como hélices
de grandes dimensões girando em torno de um eixo vertical. As dimensões da
pá podem variar de 4 a 20 m de comprimento, conforme o porte do helicóptero.
Para o correto dimensionamento das pás deve-se atentar para o compromisso
existente entre a eficiência aerodinâmica e os inconvenientes da realização de
grandes rotores. Quanto maior o rotor, menor é a potência necessária e maior é
o peso, o tamanho e as dificuldades de fabricação, etc.
1.3 MECANISMO DE ACIONAMENTO DO ROTOR
Os rotores para terem um bom rendimento aerodinâmico devem girar lentamente
entre 150 a 400RPM, conforme as suas dimensões. Daí a necessidade de
instalação de uma caixa de redução suficientemente grande para acioná-los.
Além disso, é preciso intercalar no circuito mecânico uma roda livre, importante
dispositivo de segurança que permite ao rotor continuar girando em caso de
pane do motor. Tal procedimento é chamado AUTOROTAÇÃO e possibilita a
aeronave o pouso em vôo planado, pois, o rotor é capaz de produzir sustentação
girando sob o efeito do vento originário do deslocamento, assim como giram os
cata-ventos.
E finalmente, é necessário uma embreagem que permita dar partida no motor
sem acionar o rotor.
1.4 MOTORES
Os primeiros helicópteros utilizavam motores a pistão, grandes e pesados. Os
motores à turbina, muito mais apropriados, tiveram progressos decisivos e
atualmente são utilizados na maioria dos helicópteros. O "Alouette II" foi o
primeiro helicóptero com turbo motor do mundo a ser fabricado em série.
1.5 DISPOSITIVO ANTI-TORQUE
5
Quando é aplicada potência sobre o rotor para girá-lo, constata-se que a
fuselagem do helicóptero tende a girar "em torno do rotor" e em sentido contrário
- princípio da ação e reação. Para evitar esse efeito é preciso tomar medidas
especiais que estabilizem a aeronave em guinada. Diversas fórmulas foram
adotadas, como por exemplo utilizar dois rotores girando em sentido contrário,
isto neutraliza os torques de reação. Para isso, foram fabricados os modelos
com rotores coaxiais, em tendem e lado a lado. Mas a solução mais utilizada, em
virtude de sua simplicidade, é a da hélice anti-torque na traseira, chamada, rotor
de cauda.
Existe, ainda, um outro processo que permite eliminar a caixa de transmissão e
o torque, neste o rotor é acionado por órgãos que criam um empuxo nas pontas
das pás. Este empuxo é obtido pela ejeção de ar ou gás na ponta da pá ou por
propulsores especiais: pulso-reator, estato-reatores, etc. Tais sistemas tem a
vantagem da simplicidade, mas apresentam baixo rendimento, muito inferior ao
dos sistemas de acionamento mecânico, por isso, são pouco utilizados. A
"Aerospatial", no entanto, produziu em série o "Djinn", pequeno helicóptero de
reação movido por ejeção de ar comprimido na ponta das pás, de realização e
utilização particularmente simples.
1.6 COMANDOS DO HELICÓPTERO
Para controlar a sustentação do rotor utiliza-se a alavanca de passo coletivo,
acionada pelo piloto com a mão esquerda. Tal alavanca está ligada a um
mecanismo que altera o passo das pás do rotor (o passo de uma pá é o angulo
formado no qual ela está calçada em relação ao plano de rotação). Quando o
piloto puxa para cima a alavanca de coletivo, o passo aumenta, bem como a
sustentação do rotor: o helicóptero tende a subir. Baixando a alavanca de
6
coletivo, o passo e a sustentação diminuem, o helicóptero tende a descer. Esse
sistema é análogo ao que controla a tração das hélices de passo variável. Para
deslocar o helicóptero, uma solução simples consiste em inclinar o rotor, o que
provoca um movimento na direção desejada:
1.7 DISPOSITIVO DE CONTROLE
O controle do helicóptero é feito pelo comando do piloto em duas alavancas
instaladas no interior da cabine, que acionam um dispositivo mecânico chamado
de prato oscilante (swashplate) que controla o ângulo das pás da hélice. O prato
oscilante possui duas partes: uma solidária ao helicóptero (mostrada em azul na
figura) e outra que gira com a hélice (mostrada em vermelho).
1.8 CONTROLE DA ALTURA
O piloto controla a altura do helicóptero variando a força de sustentação L (lift)
que se contrapõe à força da gravidade (mg). A ação do comando coletivo
(alavanca lateral esquerda de comando) permite elevar a altura do helicóptero
quando se aumenta o ângulo das pás (puxando a alavanca para cima) e a
potencia do motor (girando a manete da alavanca) conforme mostrado na
próxima figura (note que os comandos são duplicados para o co-piloto). A altura
do helicóptero pode ser mantida constante permitindo o aparelho pairar no ar
(hover) devido à velocidade de rotação da hélice (potência do motor) e o ângulo
das pás (comando coletivo).
7
Então quando o piloto puxa a alavanca para cima o prato oscilante translada
verticalmente (se eleva paralelo em relação ao plano horizontal do helicóptero)
aumentando o ângulo de todas as pás da hélice de forma conjunta (braço de
controle de ângulo da pá - pitch control rods), aumentando a força de
sustentação L. O movimento deve ser sincronizado com o aumento da rotação
do motor girando a manete da alavanca.
1.9 MANOBRAS BÁSICAS
Decolagem.
8
Siga estes passos para executar uma decolagem padrão:
• Primeiro, certifique-se de que o acelerador esteja à toda. Espere até que
você tenha atingido o nível correto de RPM.
• Puxe o controle coletivo gradualmente para cima. Enquanto o helicóptero
for subindo, pise no pedal esquerdo (pedal direito para os modelos não-
americanos). Continue puxando o controle coletivo e pisando no pedal
esquerdo. Ajuste o pedal se a aeronave estiver se virando para a
esquerda ou direita.
• O helicóptero vai sair do chão e você vai começar a usar o controle
cíclico. Enquanto continua a puxar o controle coletivo e pisar no pedal,
ajuste o controle cíclico para nivelar o helicóptero após a decolagem.
Empurre ligeiramente o controle cíclico para começar a se mover para a
frente.
• Quando o helicóptero passar do movimento vertical para o horizontal
(para a frente), ele vai tremer um pouco. Empurre o controle cíclico um
pouco mais para manter o movimento horizontal. Esse fenômeno que
causa a tremedeira é conhecido como ETL (“effective translational lift”).
• Depois de passar do ETL, reduza o controle coletivo e aplique menos
pressão no pedal. Empurre o controle cíclico para a frente para evitar uma
alta na atitude de nariz e redução da velocidade para frente.
• Depois de decolar, diminua a pressão para a frente no controle cíclico. A
aeronave começará a subir e ganhar velocidade. A partir deste ponto, os
pedais serão utilizados principalmente para estabilizar a aeronave. A
maioria das manobras vai exigir apenas uma combinação dos comandos
cíclico e coletivo.
1.10 Aterrisse,
9
Isso pode significar que você tenha que ajustar a sua direção do nariz em um
determinado ponto enquanto se aproxima.
• Tente ficar em torno de 60 a 150 metros acima do solo ou de quaisquer
obstáculos quando estiver a 500 metros do ponto de desembarque.
• Cuidado com a velocidade. A cerca de 200 metros da área área de pouso,
diminua a velocidade para 40 nós e comece a descer. Verifique a sua
taxa de descida. Tenha cuidado para não deixar a sua velocidade vertical
ir a mais de 300 pés por minuto.
• Ao se aproximar da área de pouso, diminua gradualmente para 30 e
depois para 20 nós. Pode ser necessário trazer o nariz para cima para
diminuir velocidade. Se o fizer, você perderá momentaneamente a sua
visão da área de pouso.
• Mantenha-se movendo para a frente quando você chegar à área de
pouso, já que é muito mais difícil de controlar a aeronave se pairar
primeiro acima do alvo, por causa dos detritos e da poeira levantada.
Quando encontrar o alvo em frente ao nariz da aeronave, você pode
baixar o controle coletivo.
• Acione o freio de estacionamento. Solte o controle cíclico e volte a
empurrá-lo para dar o nivelamento. Mantenha a taxa de descida baixa e
vá ajustando o controle coletivo.
• Quando tiver feito o contato com o solo, verifique se o freio de
estacionamento foi armado. Na sequência, você pode começar a diminuir
completamente a potência.
2. PRINCIPAIS PARTES DE HELICÓPTEROS
1. Conjunto rotor principal (pás e cabeça do rotor)
2. Cabeça do rotor principal
3. Motor turboeixo
4. Transmissão principal
10
5. Prato cíclico fixo e rotativo
6. Bielas de comando de passo
7. Entrada de ar do motor
8. Acoplamento motor-caixa de transmissão principal
9. Eixo de transmissão do rotor de cauda
10.Radiador de óleo da transmissão
1. Coroa
2. Pinhão
3. Acoplamento elástico motor-caixa de transmissão
4. Conjunto de satélites
11
1. Coroa
2. Eixo de transmissão de potência do motor
3. Eixo do rotor de cauda
1. Entrada de ar
2. Compressor
3. Câmara de combustão
4. Turbina
5. Escapamento
6. Eixo de transmissão de potência
7. Parede fogo
12
1. Rotor principal quadripá
2. Empenagem vertical
3. Empenagem horizontal
4. Fenestron
5. Trem de pouso tipo roda
3. CLASSIFICAÇÃO QUANTOAOS ROTORES
Os helicópteros são classificados de acordo com o tipo e configuração dos seus
rotores e projetados em razão de sua utilidade, em conformidade com o
desempenho e qualidade de voos desejados.
Os rotores são sistemas mecânicos complexos, com múltiplas articulações e
movimentos variados, que possibilitam o deslocamento do helicóptero no ar,
compensando as forças aerodinâmicas que atuam sobre ele. Podendo ser de
diferentes formas, contendo características próprias, que serão comentadas a
seguir:
3.1 Rotor Simples
(Configuração Simples ou Básica) – é o tipo mais utilizado atualmente, por
sua eficiência e pela simplicidade na construção. É composto por dois rotores,
um principal (na horizontal), e um de cauda (na vertical) que tem a função de
anular o torque. A grande vantagem desse tipo de helicóptero é seu baixo custo
de produção, em relação aos demais.
13
3.2 Tandem (em linha) –
Configuração na qual os rotores principais são colocados em linha, sendo a
configuração mais utilizada, um rotor na parte dianteira e outro na traseira do
helicóptero, onde o rotor dianteiro é colocado em um plano inferior ao traseiro,
neste tipo de configuração o torque é anulado pela contrariedade de rotação dos
rotores. Como os rotores ficam instalados em mastros distintos, permite possuir
também uma grande área livre para carga. Possui uma enorme área de disco, o
que permite um desempenho excelente no levantamento de peso, porém, como
desvantagem apresenta um sistema mecânico bastante complexo.
3.3 Contra - Rotativo (tipo duplo, lado a lado sincronizado)
É composto de dois rotores principais independentes entre si e dois mastros-
eixos de acionamentos, cujas rotações em sentidos opostos anulam o efeito de
torque, não necessitando do rotor de cauda, direcionando a potência consumida
por esse para os rotores principais. Sua desvantagem é a construção muito
complexa, devido à contrariedade de rotação e a sincronização das pás. É um
rotor que suporta grandes esforços, pois tem uma área de disco bem grande,
sua principal vantagem é a fácil manobrabilidade lateral, ideal para o emprego
em grandes construções de prédios e torres.
14
3.4 Tipo Duplo Coaxial
São dois rotores principais em um só eixo (mastro), em alguns casos com
dimensões diferentes, girando em sentidos opostos, anulando o torque e,
consequentemente, dispensando o uso do rotor de cauda. A sua desvantagem é
que a construção e a manutenção são muito complexas, sendo também um rotor
com peso muito elevado, porém, com grande eficiência no transporte de cargas,
por meio do cargo hook. (guincho de carga).
3.5 Jato
O rotor principal é acionado por um jato de ar com saídas direcionadas nas
pontas das pás, eliminando, dessa forma, o torque. Tem uma construção
bastante simples, porém, apresenta altíssimo consumo de combustível.
15
4. SEGURANÇA EM HELIPONTO.
4.1 Sinalizações Horizontais
A sinalização consiste na pintura do indicador de localidade do heliponto,
conforme padrão definido pela Organização da Aviação Civil Internacional
(OACI). As letras devem possuir 0,90 m de altura, com espaçamento de 30 cm
entre as letras.
A pintura deve ser feita na cor branca, em tinta refletiva, na área
compreendida entre as sinalizações horizontais de perímetro da área de pouso e
decolagem e área de toque. No entanto, quando se tratar de áreas de pouso e
decolagem quadradas ou retangulares, a sinalização deverá ser posicionada à
esquerda da sinalização horizontal de indicação da direção do eixo de
superfícies de aproximação preferencial
16
5. Segurança Contra Incêndio para Heliponto.
5.1 Avisos de segurança.
Em todos helipontos devem ser colocados cartazes contendo avisos de
segurança, com vistas a evitar acidentes com pessoas que transitem pela área
de pouso e suas imediações. Tais avisos devem conter recomendações
expressas, principalmente para o caso de aproximação de pessoas, embarque
de carga com ou sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em movimento.
Ênfase deve ser dada aos avisos visando evitar colisão de pessoas com o rotor
de cauda dos helicópteros.
Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da área de pouso/decolagem,
devendo ser afixados avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de acesso.
As sinalizações luminosas de balizamento para as aeronaves devem possuir
autonomia mínima de 120 min para funcionamento na ausência de fornecimento
de energia elétrica pela concessionária local, de forma análoga ao sistema de
iluminação de emergência.
17
5.2 Prevenção e extinção de incêndio
As prescrições estabelecidas neste item são as mínimas exigidas para um
razoável grau de proteção ao fogo e de salvamento em área de pouso e
decolagem de helicópteros.
Quando o heliponto está localizado em um aeroporto, os sistemas de proteção
contra incêndio e o de salvamento devem ser dimensionados com base na
Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de 24jan2000, ou outra que
venha substituí-la.
Para helipontos situados fora da jurisdição de um aeroporto, a proteção contra
incêndio deve ser considerada sob 3 aspectos:
a. prevenção contra incêndio em helipontos situados ao nível de solo;
b. prevenção contra incêndio em helipontos elevados;
c. medidas para extinção de incêndio e de salvamento em acidentes ocorridos
em helipontos elevados
Os extintores portáteis ou sobrerrodas devem ser guardados em locais ou
caixas, devidamente protegidos contra as intempéries, sendo adequadamente
sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade.
O armazenamento de combustível deve estar a uma distância de segurança da
área de pouso, nunca inferior a 30 m.
A segurança contra incêndio em helipontos elevados deve obedecer às
exigências previstas neste item, além daquelas previstas nos itens anteriores, e
conforme os corpos de bombeiros estatuais.
Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situaa área de pouso deve ser
de material incombustível.
18
Não é permitido o armazenamento de combustível em helipontos elevados.
Prevendo a eventualidade de um acidente em heliponto elevado, com a
consequente possibilidade de propagação de fogo, os seguintes requisitos
devem ser atendidos:
a. existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para possibilitar o transporte
de equipamentos necessário ao combate a incêndio de grandes proporções;
b. as portas de acesso à área de pouso devem ter PCF P-90;
c. possibilidade de rápida evacuação dos usuários do heliponto e dos demais
andares do prédio;
d. adequada sinalização das saídas de emergência.
5.3 Sistemas de combate a incêndio
Os extintores de pó químico especial devem ser compatíveis com a utilização
conjunta com espuma.
Os extintores de incêndio devem ser distribuídos uniformemente nas
proximidades da área de pouso/decolagem, de forma a atender o caminhamento
especificado na Legislação dos Corpos de Bombeiros.
Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado deve haver pessoal habilitado para
sua operação.
.
19
5.4 Operação de Aterrisse.
.
Pelo menos 2 dos homens encarregados da proteção contra incêndios e das
operações de salvamento devem dispor de EPI específico para fogo e
salvamento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas).
Deve haver, em local protegido e devidamente sinalizado, ferramentas portáteis
de arrombamento, serra manual para metais e escada articulada ou de apoio,
com altura compatível com as dimensões do helicóptero.
Caso haja hidrante no heliponto, este deve ser equipado com esguicho
regulável.
Aproximação da aeronave.
20
21
22
Aproximação para combate a incêndio.
23
6. TIPOS DE HELIPONTO.
HELIPONTO H:
HELIPONTO PUBLICO:
Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros em geral, liberado a exploração
comercial.
HELIPONTO P:
HELIPONTO PRIVADO,
Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros de seu proprietário ou de
pessoas por ele autorizadas, sendo vedada sua utilização em caráter comercial.
24
HELIPONTO +
HELIPONTO HOSPITALAR.
Heliponto destinado ao uso em hospitais;
HELIPONTO M:
HELIPONTO MILITAR,
Heliponto destinado ao uso de helicópteros militares.
25
HELIPONTOS COM NÚMEROS:
Heliponto de EMERGÊNCIA, ou área de emergência para pousos de
emergência, o heliponto com quaisquer números nele.
NORTE MAGNÉTICO:
Sempre será o Norte Magnético na parte de cima do símbolo, sendo
eles P(privado), H(publico),M(militar), +(hospitalar),07(emergência)
26
PESO SUPORTAVEL EM
TONELADAS:
Esse número ao lado direito é o número que o heliponto pode suportar
em toneladas
Esse número ao lado direito é o número que o heliponto pode suportar
em toneladas
27
7. BALIZAMENTO DE HELICÓPTERO.
28
29
8. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer).
Portaria nº 18/GM5, de fevereiro de 1974 do Ministério da Aeronáutica.
Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de 24jan2000 – edificações.
NFPA 418 “Standard for Heliports”, 1995 Edition.
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Conhecimentos sobre funcionamento e segurança de helipontos

  • 1. 1
  • 2. 2 Sumário INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................3 HELICÓPTEROS - CONHECIMENTOS TÉCNICOS................................................................................4 1. FUNCIONAMENTO DE HELICÓPTERO – CONHECIMENTOS GERAIS .......................................4 1.2 DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO ....................................................................................4 1.3 MECANISMO DE ACIONAMENTO DO ROTOR.................................................................4 1.4 MOTORES.........................................................................................................................4 1.5 DISPOSITIVO ANTI-TORQUE............................................................................................4 1.6 COMANDOS DO HELICÓPTERO .......................................................................................5 1.7 DISPOSITIVO DE CONTROLE ............................................................................................6 1.8 CONTROLE DA ALTURA....................................................................................................6 1.9 MANOBRAS BÁSICAS.......................................................................................................7 1.10 Aterrisse,..........................................................................................................................8 2. PRINCIPAIS PARTES DE HELICÓPTEROS ..................................................................................9 3. CLASSIFICAÇÃO QUANTOAOS ROTORES...............................................................................12 3.1 Rotor Simples.................................................................................................................12 3.2 Tandem (em linha) –......................................................................................................13 3.3 Contra - Rotativo (tipo duplo, lado a lado sincronizado) ............................................13 3.4 Tipo Duplo Coaxial.........................................................................................................14 3.5 Jato.................................................................................................................................14 4. SEGURANÇA EM HELIPONTO. ...............................................................................................15 4.1 Sinalizações Horizontais ................................................................................................15 5. Segurança Contra Incêndio para Heliponto..........................................................................16 5.1 Avisos de segurança. .....................................................................................................16 5.2 Prevenção e extinção de incêndio ................................................................................17 5.3 Sistemas de combate a incêndio...................................................................................18 5.4 Operação de Aterrisse...................................................................................................19 6. TIPOS DE HELIPONTO. ...........................................................................................................23 7. BALIZAMENTO DE HELICÓPTERO..........................................................................................27 8. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................29
  • 3. 3 INTRODUÇÃO Habilitar Bombeiros Civis para executarem operações de salvamento, combate a incêndio e apoio de embarque e desembarque de passageiros em heliportos e helipontos nas funções de apoio ao solo e nas operações de pouso ou decolagem e Outras Emergências. Legislação 7.565/86 CBA, Portaria Ministerial 18/GM 5/74 ICA 92-1/00, IAC 4.310/01.
  • 4. 4 HELICÓPTEROS - CONHECIMENTOS TÉCNICOS 1. FUNCIONAMENTO DE HELICÓPTERO – CONHECIMENTOS GERAIS 1.2 DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO A principal característica do helicóptero é poder voar verticalmente ou lentamente próximo ao solo com toda segurança. O helicóptero é sustentado por um ou mais rotores que, grosseiramente, podem ser consideradas como hélices de grandes dimensões girando em torno de um eixo vertical. As dimensões da pá podem variar de 4 a 20 m de comprimento, conforme o porte do helicóptero. Para o correto dimensionamento das pás deve-se atentar para o compromisso existente entre a eficiência aerodinâmica e os inconvenientes da realização de grandes rotores. Quanto maior o rotor, menor é a potência necessária e maior é o peso, o tamanho e as dificuldades de fabricação, etc. 1.3 MECANISMO DE ACIONAMENTO DO ROTOR Os rotores para terem um bom rendimento aerodinâmico devem girar lentamente entre 150 a 400RPM, conforme as suas dimensões. Daí a necessidade de instalação de uma caixa de redução suficientemente grande para acioná-los. Além disso, é preciso intercalar no circuito mecânico uma roda livre, importante dispositivo de segurança que permite ao rotor continuar girando em caso de pane do motor. Tal procedimento é chamado AUTOROTAÇÃO e possibilita a aeronave o pouso em vôo planado, pois, o rotor é capaz de produzir sustentação girando sob o efeito do vento originário do deslocamento, assim como giram os cata-ventos. E finalmente, é necessário uma embreagem que permita dar partida no motor sem acionar o rotor. 1.4 MOTORES Os primeiros helicópteros utilizavam motores a pistão, grandes e pesados. Os motores à turbina, muito mais apropriados, tiveram progressos decisivos e atualmente são utilizados na maioria dos helicópteros. O "Alouette II" foi o primeiro helicóptero com turbo motor do mundo a ser fabricado em série. 1.5 DISPOSITIVO ANTI-TORQUE
  • 5. 5 Quando é aplicada potência sobre o rotor para girá-lo, constata-se que a fuselagem do helicóptero tende a girar "em torno do rotor" e em sentido contrário - princípio da ação e reação. Para evitar esse efeito é preciso tomar medidas especiais que estabilizem a aeronave em guinada. Diversas fórmulas foram adotadas, como por exemplo utilizar dois rotores girando em sentido contrário, isto neutraliza os torques de reação. Para isso, foram fabricados os modelos com rotores coaxiais, em tendem e lado a lado. Mas a solução mais utilizada, em virtude de sua simplicidade, é a da hélice anti-torque na traseira, chamada, rotor de cauda. Existe, ainda, um outro processo que permite eliminar a caixa de transmissão e o torque, neste o rotor é acionado por órgãos que criam um empuxo nas pontas das pás. Este empuxo é obtido pela ejeção de ar ou gás na ponta da pá ou por propulsores especiais: pulso-reator, estato-reatores, etc. Tais sistemas tem a vantagem da simplicidade, mas apresentam baixo rendimento, muito inferior ao dos sistemas de acionamento mecânico, por isso, são pouco utilizados. A "Aerospatial", no entanto, produziu em série o "Djinn", pequeno helicóptero de reação movido por ejeção de ar comprimido na ponta das pás, de realização e utilização particularmente simples. 1.6 COMANDOS DO HELICÓPTERO Para controlar a sustentação do rotor utiliza-se a alavanca de passo coletivo, acionada pelo piloto com a mão esquerda. Tal alavanca está ligada a um mecanismo que altera o passo das pás do rotor (o passo de uma pá é o angulo formado no qual ela está calçada em relação ao plano de rotação). Quando o piloto puxa para cima a alavanca de coletivo, o passo aumenta, bem como a sustentação do rotor: o helicóptero tende a subir. Baixando a alavanca de
  • 6. 6 coletivo, o passo e a sustentação diminuem, o helicóptero tende a descer. Esse sistema é análogo ao que controla a tração das hélices de passo variável. Para deslocar o helicóptero, uma solução simples consiste em inclinar o rotor, o que provoca um movimento na direção desejada: 1.7 DISPOSITIVO DE CONTROLE O controle do helicóptero é feito pelo comando do piloto em duas alavancas instaladas no interior da cabine, que acionam um dispositivo mecânico chamado de prato oscilante (swashplate) que controla o ângulo das pás da hélice. O prato oscilante possui duas partes: uma solidária ao helicóptero (mostrada em azul na figura) e outra que gira com a hélice (mostrada em vermelho). 1.8 CONTROLE DA ALTURA O piloto controla a altura do helicóptero variando a força de sustentação L (lift) que se contrapõe à força da gravidade (mg). A ação do comando coletivo (alavanca lateral esquerda de comando) permite elevar a altura do helicóptero quando se aumenta o ângulo das pás (puxando a alavanca para cima) e a potencia do motor (girando a manete da alavanca) conforme mostrado na próxima figura (note que os comandos são duplicados para o co-piloto). A altura do helicóptero pode ser mantida constante permitindo o aparelho pairar no ar (hover) devido à velocidade de rotação da hélice (potência do motor) e o ângulo das pás (comando coletivo).
  • 7. 7 Então quando o piloto puxa a alavanca para cima o prato oscilante translada verticalmente (se eleva paralelo em relação ao plano horizontal do helicóptero) aumentando o ângulo de todas as pás da hélice de forma conjunta (braço de controle de ângulo da pá - pitch control rods), aumentando a força de sustentação L. O movimento deve ser sincronizado com o aumento da rotação do motor girando a manete da alavanca. 1.9 MANOBRAS BÁSICAS Decolagem.
  • 8. 8 Siga estes passos para executar uma decolagem padrão: • Primeiro, certifique-se de que o acelerador esteja à toda. Espere até que você tenha atingido o nível correto de RPM. • Puxe o controle coletivo gradualmente para cima. Enquanto o helicóptero for subindo, pise no pedal esquerdo (pedal direito para os modelos não- americanos). Continue puxando o controle coletivo e pisando no pedal esquerdo. Ajuste o pedal se a aeronave estiver se virando para a esquerda ou direita. • O helicóptero vai sair do chão e você vai começar a usar o controle cíclico. Enquanto continua a puxar o controle coletivo e pisar no pedal, ajuste o controle cíclico para nivelar o helicóptero após a decolagem. Empurre ligeiramente o controle cíclico para começar a se mover para a frente. • Quando o helicóptero passar do movimento vertical para o horizontal (para a frente), ele vai tremer um pouco. Empurre o controle cíclico um pouco mais para manter o movimento horizontal. Esse fenômeno que causa a tremedeira é conhecido como ETL (“effective translational lift”). • Depois de passar do ETL, reduza o controle coletivo e aplique menos pressão no pedal. Empurre o controle cíclico para a frente para evitar uma alta na atitude de nariz e redução da velocidade para frente. • Depois de decolar, diminua a pressão para a frente no controle cíclico. A aeronave começará a subir e ganhar velocidade. A partir deste ponto, os pedais serão utilizados principalmente para estabilizar a aeronave. A maioria das manobras vai exigir apenas uma combinação dos comandos cíclico e coletivo. 1.10 Aterrisse,
  • 9. 9 Isso pode significar que você tenha que ajustar a sua direção do nariz em um determinado ponto enquanto se aproxima. • Tente ficar em torno de 60 a 150 metros acima do solo ou de quaisquer obstáculos quando estiver a 500 metros do ponto de desembarque. • Cuidado com a velocidade. A cerca de 200 metros da área área de pouso, diminua a velocidade para 40 nós e comece a descer. Verifique a sua taxa de descida. Tenha cuidado para não deixar a sua velocidade vertical ir a mais de 300 pés por minuto. • Ao se aproximar da área de pouso, diminua gradualmente para 30 e depois para 20 nós. Pode ser necessário trazer o nariz para cima para diminuir velocidade. Se o fizer, você perderá momentaneamente a sua visão da área de pouso. • Mantenha-se movendo para a frente quando você chegar à área de pouso, já que é muito mais difícil de controlar a aeronave se pairar primeiro acima do alvo, por causa dos detritos e da poeira levantada. Quando encontrar o alvo em frente ao nariz da aeronave, você pode baixar o controle coletivo. • Acione o freio de estacionamento. Solte o controle cíclico e volte a empurrá-lo para dar o nivelamento. Mantenha a taxa de descida baixa e vá ajustando o controle coletivo. • Quando tiver feito o contato com o solo, verifique se o freio de estacionamento foi armado. Na sequência, você pode começar a diminuir completamente a potência. 2. PRINCIPAIS PARTES DE HELICÓPTEROS 1. Conjunto rotor principal (pás e cabeça do rotor) 2. Cabeça do rotor principal 3. Motor turboeixo 4. Transmissão principal
  • 10. 10 5. Prato cíclico fixo e rotativo 6. Bielas de comando de passo 7. Entrada de ar do motor 8. Acoplamento motor-caixa de transmissão principal 9. Eixo de transmissão do rotor de cauda 10.Radiador de óleo da transmissão 1. Coroa 2. Pinhão 3. Acoplamento elástico motor-caixa de transmissão 4. Conjunto de satélites
  • 11. 11 1. Coroa 2. Eixo de transmissão de potência do motor 3. Eixo do rotor de cauda 1. Entrada de ar 2. Compressor 3. Câmara de combustão 4. Turbina 5. Escapamento 6. Eixo de transmissão de potência 7. Parede fogo
  • 12. 12 1. Rotor principal quadripá 2. Empenagem vertical 3. Empenagem horizontal 4. Fenestron 5. Trem de pouso tipo roda 3. CLASSIFICAÇÃO QUANTOAOS ROTORES Os helicópteros são classificados de acordo com o tipo e configuração dos seus rotores e projetados em razão de sua utilidade, em conformidade com o desempenho e qualidade de voos desejados. Os rotores são sistemas mecânicos complexos, com múltiplas articulações e movimentos variados, que possibilitam o deslocamento do helicóptero no ar, compensando as forças aerodinâmicas que atuam sobre ele. Podendo ser de diferentes formas, contendo características próprias, que serão comentadas a seguir: 3.1 Rotor Simples (Configuração Simples ou Básica) – é o tipo mais utilizado atualmente, por sua eficiência e pela simplicidade na construção. É composto por dois rotores, um principal (na horizontal), e um de cauda (na vertical) que tem a função de anular o torque. A grande vantagem desse tipo de helicóptero é seu baixo custo de produção, em relação aos demais.
  • 13. 13 3.2 Tandem (em linha) – Configuração na qual os rotores principais são colocados em linha, sendo a configuração mais utilizada, um rotor na parte dianteira e outro na traseira do helicóptero, onde o rotor dianteiro é colocado em um plano inferior ao traseiro, neste tipo de configuração o torque é anulado pela contrariedade de rotação dos rotores. Como os rotores ficam instalados em mastros distintos, permite possuir também uma grande área livre para carga. Possui uma enorme área de disco, o que permite um desempenho excelente no levantamento de peso, porém, como desvantagem apresenta um sistema mecânico bastante complexo. 3.3 Contra - Rotativo (tipo duplo, lado a lado sincronizado) É composto de dois rotores principais independentes entre si e dois mastros- eixos de acionamentos, cujas rotações em sentidos opostos anulam o efeito de torque, não necessitando do rotor de cauda, direcionando a potência consumida por esse para os rotores principais. Sua desvantagem é a construção muito complexa, devido à contrariedade de rotação e a sincronização das pás. É um rotor que suporta grandes esforços, pois tem uma área de disco bem grande, sua principal vantagem é a fácil manobrabilidade lateral, ideal para o emprego em grandes construções de prédios e torres.
  • 14. 14 3.4 Tipo Duplo Coaxial São dois rotores principais em um só eixo (mastro), em alguns casos com dimensões diferentes, girando em sentidos opostos, anulando o torque e, consequentemente, dispensando o uso do rotor de cauda. A sua desvantagem é que a construção e a manutenção são muito complexas, sendo também um rotor com peso muito elevado, porém, com grande eficiência no transporte de cargas, por meio do cargo hook. (guincho de carga). 3.5 Jato O rotor principal é acionado por um jato de ar com saídas direcionadas nas pontas das pás, eliminando, dessa forma, o torque. Tem uma construção bastante simples, porém, apresenta altíssimo consumo de combustível.
  • 15. 15 4. SEGURANÇA EM HELIPONTO. 4.1 Sinalizações Horizontais A sinalização consiste na pintura do indicador de localidade do heliponto, conforme padrão definido pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). As letras devem possuir 0,90 m de altura, com espaçamento de 30 cm entre as letras. A pintura deve ser feita na cor branca, em tinta refletiva, na área compreendida entre as sinalizações horizontais de perímetro da área de pouso e decolagem e área de toque. No entanto, quando se tratar de áreas de pouso e decolagem quadradas ou retangulares, a sinalização deverá ser posicionada à esquerda da sinalização horizontal de indicação da direção do eixo de superfícies de aproximação preferencial
  • 16. 16 5. Segurança Contra Incêndio para Heliponto. 5.1 Avisos de segurança. Em todos helipontos devem ser colocados cartazes contendo avisos de segurança, com vistas a evitar acidentes com pessoas que transitem pela área de pouso e suas imediações. Tais avisos devem conter recomendações expressas, principalmente para o caso de aproximação de pessoas, embarque de carga com ou sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em movimento. Ênfase deve ser dada aos avisos visando evitar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos helicópteros. Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da área de pouso/decolagem, devendo ser afixados avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de acesso. As sinalizações luminosas de balizamento para as aeronaves devem possuir autonomia mínima de 120 min para funcionamento na ausência de fornecimento de energia elétrica pela concessionária local, de forma análoga ao sistema de iluminação de emergência.
  • 17. 17 5.2 Prevenção e extinção de incêndio As prescrições estabelecidas neste item são as mínimas exigidas para um razoável grau de proteção ao fogo e de salvamento em área de pouso e decolagem de helicópteros. Quando o heliponto está localizado em um aeroporto, os sistemas de proteção contra incêndio e o de salvamento devem ser dimensionados com base na Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de 24jan2000, ou outra que venha substituí-la. Para helipontos situados fora da jurisdição de um aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser considerada sob 3 aspectos: a. prevenção contra incêndio em helipontos situados ao nível de solo; b. prevenção contra incêndio em helipontos elevados; c. medidas para extinção de incêndio e de salvamento em acidentes ocorridos em helipontos elevados Os extintores portáteis ou sobrerrodas devem ser guardados em locais ou caixas, devidamente protegidos contra as intempéries, sendo adequadamente sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade. O armazenamento de combustível deve estar a uma distância de segurança da área de pouso, nunca inferior a 30 m. A segurança contra incêndio em helipontos elevados deve obedecer às exigências previstas neste item, além daquelas previstas nos itens anteriores, e conforme os corpos de bombeiros estatuais. Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situaa área de pouso deve ser de material incombustível.
  • 18. 18 Não é permitido o armazenamento de combustível em helipontos elevados. Prevendo a eventualidade de um acidente em heliponto elevado, com a consequente possibilidade de propagação de fogo, os seguintes requisitos devem ser atendidos: a. existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para possibilitar o transporte de equipamentos necessário ao combate a incêndio de grandes proporções; b. as portas de acesso à área de pouso devem ter PCF P-90; c. possibilidade de rápida evacuação dos usuários do heliponto e dos demais andares do prédio; d. adequada sinalização das saídas de emergência. 5.3 Sistemas de combate a incêndio Os extintores de pó químico especial devem ser compatíveis com a utilização conjunta com espuma. Os extintores de incêndio devem ser distribuídos uniformemente nas proximidades da área de pouso/decolagem, de forma a atender o caminhamento especificado na Legislação dos Corpos de Bombeiros. Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado deve haver pessoal habilitado para sua operação. .
  • 19. 19 5.4 Operação de Aterrisse. . Pelo menos 2 dos homens encarregados da proteção contra incêndios e das operações de salvamento devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas). Deve haver, em local protegido e devidamente sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, serra manual para metais e escada articulada ou de apoio, com altura compatível com as dimensões do helicóptero. Caso haja hidrante no heliponto, este deve ser equipado com esguicho regulável. Aproximação da aeronave.
  • 20. 20
  • 21. 21
  • 23. 23 6. TIPOS DE HELIPONTO. HELIPONTO H: HELIPONTO PUBLICO: Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros em geral, liberado a exploração comercial. HELIPONTO P: HELIPONTO PRIVADO, Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros de seu proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo vedada sua utilização em caráter comercial.
  • 24. 24 HELIPONTO + HELIPONTO HOSPITALAR. Heliponto destinado ao uso em hospitais; HELIPONTO M: HELIPONTO MILITAR, Heliponto destinado ao uso de helicópteros militares.
  • 25. 25 HELIPONTOS COM NÚMEROS: Heliponto de EMERGÊNCIA, ou área de emergência para pousos de emergência, o heliponto com quaisquer números nele. NORTE MAGNÉTICO: Sempre será o Norte Magnético na parte de cima do símbolo, sendo eles P(privado), H(publico),M(militar), +(hospitalar),07(emergência)
  • 26. 26 PESO SUPORTAVEL EM TONELADAS: Esse número ao lado direito é o número que o heliponto pode suportar em toneladas Esse número ao lado direito é o número que o heliponto pode suportar em toneladas
  • 27. 27 7. BALIZAMENTO DE HELICÓPTERO.
  • 28. 28
  • 29. 29 8. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). Portaria nº 18/GM5, de fevereiro de 1974 do Ministério da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de 24jan2000 – edificações. NFPA 418 “Standard for Heliports”, 1995 Edition.
  • 30. 30