1. Treinamento em Manutenção
Rápida de Balsas
Como Identificar e Reparar Balsas em Atividade
De acordo com as normas marítimas NORMAM 02/DPC, toda
embarcação tem normas a seguir, que tem como objetivo evitar
acidentes entre embarcações.
2. COMPARTIMENTAGEM
• 0647 - NÚMERO MÍNIMO DE ANTEPARAS ESTANQUES PARA
EMBARCAÇÕES DE CASCO METÁLICO
• a) Anteparas de Colisão Toda embarcação de passageiros com AB
maior que 20, para as quais sejam aplicáveis as presentes regras, de
acordo com o estabelecido no item 0602
• c), deverá possuir as seguintes anteparas transversais estanques:
• 1) Uma antepara de colisão de vante, na proa; e
• 2) Uma antepara de colisão de ré, na popa.
3. • c) Anteparas nos Espaços de Carga e ou Passageiros 1)
Adicionalmente ao prescrito nos itens anteriores, deverão ser
instaladas anteparas transversais estanques subdividindo os espaços
destinados ao transporte de carga e ou passageiros, adequadamente
posicionadas, de acordo com o estabelecido na tabela 6.5.
4. 0650 - ABERTURAS NAS ANTEPARAS
• a) Quando houver tubulações, embornais, cabos elétricos ou outros
itens atravessando anteparas estanques deverão ser tomadas as
medidas necessárias para manter integralmente a estanqueidade das
anteparas.
• b) Não é permitido instalar válvulas em anteparas estanques que não
façam parte de um sistema de tubulações.
• c) Nas embarcações de casco metálico não poderão ser utilizados
materiais sensíveis ao calor em sistemas que atravessem anteparas
estanques, onde a deterioração de tais materiais, em caso de
incêndio, comprometa a estanqueidade das anteparas.
5. • d) Não é permitida a existência de portas, registros ou outras aberturas de
acesso nas anteparas de colisão abaixo do convés principal, exceto para a
passagem da tubulação necessária para atender aos pique tanques. Será
permitida, entretanto, a instalação de portas de visitas para a inspeção
desses compartimentos, desde que sejam estanques e construídas de aço,
de dimensões reduzidas e fixadas a abertura através de parafusos e porcas.
• e) As anteparas estanques deverão se estender até o convés de borda-livre
da embarcação.
• f) Não é permitida a existência de quaisquer tipos de portas ou aberturas
em anteparas retardadoras de alagamento, exceto para passagem de cabos
e tubulações quando deverão ser tomadas as medidas necessárias para
manter a integridade da antepara. ACESS0651 -
6. 0651 - ACESSOS
• a) Todos os espaços limitados por anteparas estanques ou por anteparas retardadoras de
alagamento deverão apresentar meios de acesso de forma a possibilitar a entrada e
inspeção dos compartimentos.
• b) Tais acessos, quando se tratar de anteparas retardadoras de alagamento, não deverão
ser efetuados por intermédio de aberturas nas anteparas, em atendimento ao previsto
no parágrafo f) do item anterior.
• c) Quando se tratar de anteparas estanques, tais acessos não deverão, tanto quanto
possível e razoável, ser efetuados por intermédio de aberturas nas anteparas. Entretanto,
em casos excepcionais, poderá ser autorizado, pela DPC, o acesso através da antepara,
desde que sejam satisfeitas as seguintes condições: a porta deve ser do tipo estanque e
operada pelos dois lados; deverá haver indicador no local e no passadiço de porta
aberta/fechada; a indicação local poderá ser feita por meio de indicação
“aberto/fechado” nos atracadores; quando não for possível a indicação clara de posição
aberto/fechado deverá necessariamente haver indicação local sonora ou luminosa; e
deve ser afixado em cada porta um aviso indicando que a mesma deve ser mantida
fechada.
7. 1003 - PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E
DIVULGAÇÃO DE INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
• a) Treinamento
Os tripulantes deverão receber treinamento dos procedimentos para
sobrevivência por meio de exercícios de abandono e de incêndio. Esses
exercícios deverão ser conduzidos de tal modo que todos participem
pelo menos uma vez por mês.
Nas embarcações com AB maior que 20 a realização dos exercício
deverá ser registrada em documento próprio, mantido arquivado a
bordo.
8. Os exercícios deverão ser conduzidos de modo a assegurar que toda a
tripulação esteja ciente das suas estações de emergência e estejam
capacitadas para executar corretamente as ações que lhes forem
atribuídas nos postos de emergência, nos seguintes eventos:
- incêndio a bordo;
- abalroamento;
- colisão;
- navegação em baixa visibilidade;
- homem ao mar; e
- abandono da embarcação.
9. Estruturas Empenadas
• Quando uma embarcação esta carregando um peso acima do limite
de carga, suas estruturas e chapas do convés tendem a empenarem.
10.
11.
12. Rasgos e Furos no Casco
• Por vários motivos, pode ocorrer furos, rasgos, amassados e empenos
que podem fazer com que entre água no interior da embarcação.
• Esses problemas podem ser resolvidos provisoriamente, com solda
fria, tapetes de borrachas, madeira com escoras, chapas de aço com
escoras, esponjas com cimento, lascas de madeira e etc.
13.
14.
15.
16.
17. Embarcações Amassados por Abalroamento
• Quando duas ou mais embarcações colidem ocorre amassados e
rasgos , os mesmos podem ser críticos ou com baixo risco.
18.
19. Guarda Corpos Avariados
• Embarcações com guarda corpo, tem uma facilidade de ser avariada,
pois as mesmas ficam vulneráveis a ser batidas por outras
embarcações ou em manobras de atracação / ou desatracação.
• Com isso pode haver rasgos nas chapas do convés pelas borboletas
ou mesmo pelo guarda corpo, que pode ser rasgado com o sinistro.
20.
21.
22. Embarcações Propulsadas
• Embarcações propulsadas, no caso delas existe uma gama enorme de
problemas que podem ocorrer, como defeito na propulsão, geração
de energia, sistema de governo e etc.
• Se o sistema de propulsão dependendo do local e o clima estiver
propicio, a embarcação pode ser levada até a margem do rio para
reparos do mesmo.
• Se a geração de energia entrar em colapso o MCP pode auxiliar, o
gerador de emergência pode ser acionado ou a bateria de
emergência.
23. • O sistema de governo também pode ser auxiliado por pequenas
embarcações (Botes), para que possa ser levada áté a margem do rio
para receber manutenção.
• A manutenção pode ser corretiva ou mesmo paliativa, até chegar em
um estaleiro para os devidos reparos.
24.
25.
26.
27. Erros e Fatalidades
• Quando ocorre execução de operações erronias, pode ocorrer
problemas com a embarcação, por isso os operadores devem esta
sempre atentos.
• Com todos atentos, pode ser evitado acidentes com a embarcação.
• A tripulação e os colaboradores que trabalhão nas embarcações, são
responsáveis pela manutenção e conservação das mesmas.