O documento discute os principais tipos de rochas e minerais, incluindo sua formação e classificação. Aborda rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, além dos processos de intemperismo, transporte, deposição e litificação que levam à formação de rochas sedimentares.
4. Definição
Substância encontrada na natureza;
O que torna cada mineral único é a sua
composição química;
Os átomos que os compõem estão dispostos
em um arranjo tridimensional ordenado e
repetitivo;
Não são líquidos nem gases;
Materiais inorgânicos.
calcita
5. Conclusão:
É um sólido homogêneo, com
composição química definida, mas que pode
variar dentro de intervalos restritos, formado
por processos naturais inorgânicos.
6. Uma rocha é uma mistura complexa
de um ou diversos minerais. Alguns
minerais, como o quartzo, a mica ou o talco
apresentam
uma
vasta
distribuição
geográfica, enquanto outros ocorrem de
forma muito restrita.
Pondere-se a diferença de abundância
entre o quartzo e o diamante, sendo certo
que este último é um dos minerais mais
raros.
7. Cada
mineral
é
classificado
e
denominado não apenas com base na sua
composição química, mas também na estrutura
cristalina dos materiais que o compõem. Sendo
assim, materiais com a mesma composição
química podem constituir minerais totalmente
distintos em resultado de meras diferenças
estruturais na forma como os seus átomos ou
moléculas se arranjam espacialmente (como
por exemplo a grafite e o diamante).
9. Embora se conheça milhares de
minerais, apenas um número reduzido
(pouco mais de 30), são os principais
constituintes da maioria das rochas crustais.
10. Rochas
De acordo com a sua origem, as
rochas são agrupadas em três grandes
classes:
Ígneas ou magmáticas;
Metamórficas;
Sedimentares.
12. Formadas pela cristalização do
magma, classificando-se como
vulcânica quando ocorre na
superfície, e plutônica quando
ocorre em subsuperfície.
13. Rochas Ígneas Intrusivas ou
Plutônicas
São formadas quando o magma se
consolida no interior da crosta terrestre, a
vários km de profundidade. Exemplos:
granitos, dioritos, gabros e peridotitos.
18. Rochas ígnea extrusiva ou
Vulcânicas
São
hipabissais
quando
solidificadas em níveis mais rasos da
crosta e com texturas médias a finas
e, vulcânicas quando solidificadas na
superfície e com texturas geralmente
finas .
Exemplos: riolitos, basaltos, etc.
27. Intemperismo
Quando as rochas ígneas são
expostas na superfície, sofrem a
ação de agentes como a água, as
variações
de
temperatura,
mecanismos de oxidação, entre
outros.
28. Intemperismo
Estes agentes causam a
desintegração e a decomposição
das rochas na superfície em um
processo chamado de intemperismo
ou meteorização.
Erosão:
Remoção dos materiais pelos agentes de transporte
(água, vento, gelo ou gravidade).
29. Em função dos mecanismos
predominantes de atuação, são
classificados em:
Intemperismo químico;
Intemperismo biológico;
Intemperismo físico.
30. Intemperismo Físico
É a desagregação física das rochas;
Prepara a rocha para a atuação do
intemperismo químico;
Não há alteração da composição
química das rochas.
32. Quando a água congela aumenta
cerca de 9% do seu volume devido ao
rearranjo das moléculas da água em
uma estrutura cristalina aberta.
Isto ocorre principalmente em
áreas de altas latitudes.
39. Exemplo de reações do intemperismo
químico
Dissolução
Consiste da solubilização completa de
alguns minerais como, por exemplo, a
calcita e a halita. Essa dissolução intensa é
mais comum em terrenos calcários
formando cavernas.
41. Poço encantado e gruta da pratinha –Chapada Diamantina BA
Fonte: http://oprevisor.blogspot.com.br/2009/08/as-cidades-da-chapada-diamantina.html
42.
43.
44. Oxidação
Consiste na mudança do estado de
oxidação de um elemento, através de
reação com o oxigênio.
O ferro , por exemplo, encontra-se nos
minerais primários como biotita, piroxênio,
anfibólio e olivina. Quando liberado em
solução oxida-se e precipita como um novo
composto. Ex.: geothita.
47. Exemplo de Intemperismo biológico que contribui para o
intemperismo mecânico através das raízes das plantas. Podemos
ver a ação desagregadora das raízes. No Arpoador – RJ.
48. Outro exemplo de intemperismo biológico apresentando neste
caso, orifícios de ouriços do mar. No Arpoador – RJ.
51. O processo de transformação de
sedimentos em rocha é chamado de
litificação e resulta na formação de
rochas sedimentares.
52. Litificação
Quando os sedimentos são
compactados,
através
da
sobreposição de camadas de
sedimentos, ou cimentados através
da percolação de água contendo
carbonato de cálcio ou sílica;
Esses sedimentos então se
convertem em rocha.
56. Químicas
Originadas pela decomposição de sedimentos por
processos químicos.
Evaporitos: formados pela evaporação da água
marinha.
Evaporitos no Vale
da Morte, nos
Estados Unidos (sal).
57. Carbonato: formado a partir de restos de
esqueletos de animais marinhos e plantas.
57
59. Se as rochas sedimentares forem
submetidas a grandes temperaturas e
pressões, responderão às mudanças
das condições ambientais com a
recristalização e o rearranjo de seus
minerais, criando o terceiro tipo de
rocha – as rochas metamórficas.
60. O metamorfismo é o processo
através do qual as rochas ígneas,
sedimentares ou mesmo metamórficas
sofrem transformação na composição
mineralógica, na estrutura e textura,
no estado sólido, em resposta às
altas temperaturas e pressões.
61. O calor, a pressão interna e a
presença de fluidos são os três principais
fatores que controlam o metamorfismo.
O papel da temperatura:
A temperatura aumenta com a
profundidade. Ela varia de acordo com o
ambiente tectônico, mas em média situa-se
em torno de 30ºC por Km de profundidade.
62. O papel da pressão:
A pressão é resultado de forças verticais,
exercidas pelo peso de rochas sobrepostas e de
forças horizontais, desenvolvidas quando as
rochas são deformadas.
O papel dos fluidos:
Os fluidos hidrotermais produzidos durante o
metamorfismo transportam substâncias químicas
que são solúveis em água quente sob pressão.
Esses fluidos percolam a rocha e reagem
com a mesma, penetrando mudando sua
composição mineralógica e substituindo um
mineral pelo outro.
63. As
rochas
metamórficas
geralmente são mais compactas e
duras que a rocha original, como
ocorre com o calcário e o arenito que,
recristalizados, passam a mármore e
quartzito.
67. O CICLO DAS ROCHAS
INTEMPERISMO
TRANSPORTE
DEPOSIÇÃO
SOERGUIMENTO E
EXPOSIÇÃO
SEDIMENTOS
ROCHAS ÍGNEAS
(EXTRUSIVAS)
LITIFICAÇÃO
CRISTALIZAÇÃO
ROCHAS
SEDIMENTARES
METAMORFISMO
ROCHAS
METAMÓRFICAS
FUSÃO
ROCHAS ÍGNEAS
(INTRUSIVAS)
CRISTALIZAÇÃO
68. Referências
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.
Geomorfologia: uma atualização de bases e
conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2.
ed., 1995. 472 p.
LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral.
São Paulo: Nacional, 1980.
69.
PENTEADO, M.M. Fundamentos de
Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1974.
185 p.
TEIXEIRA,
W.;
TOLEDO,
M.C.M.;
FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a
Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.