SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
A geologia, os geólogos e os seus métodos
Geologia 10º ano
 No decurso do tempo, múltiplos fenómenos afetaram a
Terra, modificando as suas paisagens:
 Fossilização
 Vulcanismo
 Sismos
 Estratificação
 Erosão
 As alterações sofridas pela Terra ficam registadas nas
rochas.
Classificação das rochas quanto à
sua origem
 As modificações geológicas, geográficas e biológicas
estão registadas e armazenadas nas rochas que se
geraram ao longo de cada episódio da história da Terra.
 As rochas são associações de um ou vários minerais.
 De acordo com a sua origem, as rochas são,
normalmente, agrupadas em três grandes classes:
magmáticas ou ígneas, metamórficas e sedimentares.
Rochas sedimentares
 As rochas sedimentares resultam da deposição de
materiais provenientes de outras rochas pre-existentes
ou de materiais originados pela atividade de seres
vivos.
 Existem 3 tipos de rochas sedimentares: detríticas,
quimiogénicas e biogénicas.
Rochas
detríticas
Formam-se a partir de fragmentos sólidos ou detritos obtidos
através da meteorização e erosão de rochas pré-existentes.
Rochas
quimiogénicas
Formam-se a partir de um processo de precipitação
de substâncias químicas dissolvidas numa solução
aquosa.
Rochas
biogénicas
Formam-se a partir de restos de seres vivos ou
substâncias resultantes da sua decomposição.
Génese das rochas sedimentares
Sedimentogénese Diagénese
 compreende os processos que
intervêm desde a elaboração
dos materiais que vão
constituir as rochas
sedimentares até à deposição
desses materiais.
 após a deposição, os
sedimentos experimentam
uma evolução mais ou menos
complexa, em que intervêm
processos físico-químicos
diversos que os transformam
em rochas sedimentares.
Sedimentogénese
 As rochas que afloram à superfície ficam expostas a condições muito diferentes
daquelas em que foram geradas. Consequentemente, essas rochas alteram-se
quimicamente e fisicamente por processos de meteorização.
 Os materiais resultantes da meteorização são removidos por ação da gravidade,
pela água, pelo gelo e pelo vento, designando-se esse processo por erosão.
 Os materiais sofrem transporte, pelo vento, pela água ou pelos seres vivos.
 Em condições propícias, os materiais transportados depositam-se, constituindo
sedimentos – sedimentação. A ordem de sedimentação dos detritos é
condicionada pelas dimensões e pela densidade desses materiais. Primeiro
depositam-se os detritos maiores e mais densos e, posteriormente, os mais
pequenos e leves.
 Se não houver nenhuma perturbação, a sedimentação realiza-se regularmente
formando-se camadas paralelas e horizontais que se distinguem pela diferente
espessura, dimensões e coloração dos materiais – estratos.
Diagénese
 Os sedimentos perdem água, são compactados e
cimentados. A compactação é devida à pressão das
camadas superiores. Os espaços vazios ainda existentes
podem ser preenchidos por materiais resultantes da
precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água.
Forma-se assim, um cimento que liga os sedimentos
originando uma rocha sedimentar consolidada.
 As rochas sedimentares, normalmente, apresentam
estratificação, e são frequentemente fossilíferas,
conservando vestígios de seres vivos contemporâneos à sua
génese.
As rochas magmáticas e as rochas metamórficas representam
95% do volume da crosta terrestre.
Apesar de estas rochas, em regra, não apresentarem fósseis,
fornecem muitas informações sobre as condições em que se
deu a sua génese e, portanto, sobre o passado da Terra.
Rochas magmáticas
 As rochas magmáticas resultam da consolidação e
cristalização do magma, em profundidade ou à
superfície.
 As rochas magmáticas são intrusivas/plutónicas caso o
magma arrefeça no interior da crusta terrestre.
 As rochas magmáticas são extrusivas/vulcânicas caso o
magma arrefeça na superfície terrestre.
 As texturas destes dois tipos de rochas fornecem
informações sobre as condições da sua génese.
 As rochas plutónicas apresentam minerais de
dimensões observáveis à vista desarmada. Um
arrefecimento lento em profundidade é propício ao
crescimento de cristais.
 Nas rochas vulcânicas os minerais são de pequenas
dimensões, podendo existir uma pequena quantidade
de matéria vítrea (não cristalizada). Esta textura indica
arrefecimento rápido do magma.
Rochas metamórficas
 As rochas metamórficas têm origem em rochas
preexistentes (sedimentares ou magmáticas) quando
estas sofrem transformações mineralógicas e
estruturais, devido, principalmente, a condições de
pressão e temperaturas elevadas.
Metamorfismo
 As rochas metamórficas derivam da transformação de
rochas preexistentes. Estas transformações minerais,
químicas e estruturais ocorrem por ação do calor, da
pressão, de fluidos de circulação e do tempo.
Tipos de metamorfismo
Metamorfismo regional Metamorfismo de contacto
 Ocorre em regiões onde as rochas
ficam progressivamente
submetidas a pressões e
temperaturas elevadas – zonas de
colisão de massas continentais.
 Nestas condições as rochas ficam
intensamente deformadas, e
ocorrem alterações texturais e
mineralógicas (gnaisse e
micaxisto).
 Devido às tensões os minerais
ficam orientados em
determinados planos definindo
foliação.
 Quando uma intrusão
magmática se instala entre
rochas preexistentes, o calor
proveniente do magma pode
metamorfizar as rochas
encaixantes. (um calcário em
contacto com uma intrusão
magmática pode formar o
mármore)
 O principal fator de
metamorfismo neste caso é o
calor e, por vezes, alguns fluidos.
 Foliação: representa uma textura onde se verifica a
repetição de planos paralelos na rocha
Ciclo das rochas
 Os fenómenos que levam à formação dos três grandes
grupos de rochas – sedimentares, magmáticas e
metamórficas – estão intimamente ligados entre si,
num ciclo que se designa por ciclo das rochas.
 O ciclo das rochas, ou ciclo litológico, representa as
diversas possibilidades de transformação de um tipo
de rocha em outro.
Que relação existe entre os
diferentes tipos de rocha?
 As rochas sedimentares formam-se através dos sedimentos
resultantes da meteorização de rochas pré-existentes que,
após transporte, se depositam numa bacia sedimentar.
Nesse local, os sedimentos sofrem diagénese devido ao
aumento e pressão da temperatura.
 Quando os valores de temperatura e as tensões causadas
pela pressão ultrapassam os limites da diagénese, ocorre
metamorfismo.
 Quando a pressão e a temperatura se tornam excessivas,
ocorre fusão dos minerais constituintes das rochas,
formando-se magma. Do arrefecimento e solidificação
deste magma, geram-se rochas magmáticas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochasHugo Martins
 
ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas Nice Maia
 
Tipos de rochas rochas magmáticas
Tipos de rochas   rochas magmáticasTipos de rochas   rochas magmáticas
Tipos de rochas rochas magmáticasBárbara Pereira
 
tipos de-rochas-e-paisagens-geologicas
tipos de-rochas-e-paisagens-geologicastipos de-rochas-e-paisagens-geologicas
tipos de-rochas-e-paisagens-geologicasRigo Rodrigues
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggMauriceia Santana
 
Rochasmetamorficas
RochasmetamorficasRochasmetamorficas
RochasmetamorficasPelo Siro
 
Rochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficasRochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficasArminda Malho
 
Ciclo das rochas 4
Ciclo das rochas 4Ciclo das rochas 4
Ciclo das rochas 4YagoVerling
 
Identificando as rochas aula 1
Identificando as rochas   aula 1Identificando as rochas   aula 1
Identificando as rochas aula 1Marcus Corradini
 
Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9YagoVerling
 
7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficasguestfa5e9
 

Mais procurados (20)

Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
 
ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas
 
Ficha resumo rochas
Ficha resumo rochasFicha resumo rochas
Ficha resumo rochas
 
Minerais e Rochas Magmáticas
Minerais e Rochas MagmáticasMinerais e Rochas Magmáticas
Minerais e Rochas Magmáticas
 
Tipos de rochas rochas magmáticas
Tipos de rochas   rochas magmáticasTipos de rochas   rochas magmáticas
Tipos de rochas rochas magmáticas
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Rochas e sua importância
Rochas e sua importânciaRochas e sua importância
Rochas e sua importância
 
Rochas magmáticas
Rochas magmáticasRochas magmáticas
Rochas magmáticas
 
Rochas igneas 5
Rochas igneas 5Rochas igneas 5
Rochas igneas 5
 
tipos de-rochas-e-paisagens-geologicas
tipos de-rochas-e-paisagens-geologicastipos de-rochas-e-paisagens-geologicas
tipos de-rochas-e-paisagens-geologicas
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
 
Rochasmetamorficas
RochasmetamorficasRochasmetamorficas
Rochasmetamorficas
 
As rochas ígneas
As rochas ígneasAs rochas ígneas
As rochas ígneas
 
Rochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficasRochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficas
 
Ciclo das rochas 4
Ciclo das rochas 4Ciclo das rochas 4
Ciclo das rochas 4
 
Identificando as rochas aula 1
Identificando as rochas   aula 1Identificando as rochas   aula 1
Identificando as rochas aula 1
 
Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9
 
Tipos de rochas
Tipos de rochasTipos de rochas
Tipos de rochas
 
7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas
 
Rochas e solos
Rochas e solosRochas e solos
Rochas e solos
 

Semelhante a Os ciclos das rochas: sedimentares, magmáticas e metamórficas

Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!
Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!
Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!Joemille Leal
 
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdfrochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdfGreisonRibeirodaSilv
 
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdfrochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdfGreisonRibeirodaSilv
 
Unidade 5 cap 1 processos de fomação das rochas
Unidade 5 cap 1 processos de fomação das rochasUnidade 5 cap 1 processos de fomação das rochas
Unidade 5 cap 1 processos de fomação das rochasISJ
 
Ciclo das rochas.pptx
Ciclo das rochas.pptxCiclo das rochas.pptx
Ciclo das rochas.pptxInsLeite13
 
Exploração das imagens
Exploração das imagensExploração das imagens
Exploração das imagensSandra Marques
 
6º ano cap 9 as rochas
6º ano cap 9    as rochas6º ano cap 9    as rochas
6º ano cap 9 as rochasISJ
 
A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)
A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)
A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)Nefer19
 
Resumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º anoResumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º anoRita Pereira
 
O principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochasO principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochasCidinhoveronese
 
Ciclo das rochas ciências
Ciclo das rochas   ciênciasCiclo das rochas   ciências
Ciclo das rochas ciênciasGonçalo Matos
 

Semelhante a Os ciclos das rochas: sedimentares, magmáticas e metamórficas (20)

Rochas
RochasRochas
Rochas
 
Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!
Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!
Rochas/Possíveis assuntos para prova do Enem!
 
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdfrochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
 
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdfrochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 
Unidade 5 cap 1 processos de fomação das rochas
Unidade 5 cap 1 processos de fomação das rochasUnidade 5 cap 1 processos de fomação das rochas
Unidade 5 cap 1 processos de fomação das rochas
 
Guião apresentação
Guião   apresentaçãoGuião   apresentação
Guião apresentação
 
Ciclo das rochas.pptx
Ciclo das rochas.pptxCiclo das rochas.pptx
Ciclo das rochas.pptx
 
O Ciclo das Rochas
O Ciclo das RochasO Ciclo das Rochas
O Ciclo das Rochas
 
Exploração das imagens
Exploração das imagensExploração das imagens
Exploração das imagens
 
6º ano cap 9 as rochas
6º ano cap 9    as rochas6º ano cap 9    as rochas
6º ano cap 9 as rochas
 
A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)
A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)
A Terra e suas Transformações - 6º Ano (2017)
 
01 - Resumo 1.docx
01 - Resumo 1.docx01 - Resumo 1.docx
01 - Resumo 1.docx
 
Litosfera
LitosferaLitosfera
Litosfera
 
Pesquisa Mineral
Pesquisa MineralPesquisa Mineral
Pesquisa Mineral
 
Universo
UniversoUniverso
Universo
 
Resumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º anoResumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º ano
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
O principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochasO principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochas
 
Ciclo das rochas ciências
Ciclo das rochas   ciênciasCiclo das rochas   ciências
Ciclo das rochas ciências
 

Mais de Marta Espada

A Terra, um planeta em mudança
A Terra, um planeta em mudançaA Terra, um planeta em mudança
A Terra, um planeta em mudançaMarta Espada
 
A Terra e os seus subsistemas em interação
A Terra e os seus subsistemas em interaçãoA Terra e os seus subsistemas em interação
A Terra e os seus subsistemas em interaçãoMarta Espada
 
A medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da TerraA medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da TerraMarta Espada
 
Ficha sobre a célula
Ficha sobre a célulaFicha sobre a célula
Ficha sobre a célulaMarta Espada
 
Composição e estrutura do rna
Composição e estrutura do rnaComposição e estrutura do rna
Composição e estrutura do rnaMarta Espada
 
Funções sintáticas internas ao grupo nominal.docx
Funções sintáticas internas ao grupo nominal.docxFunções sintáticas internas ao grupo nominal.docx
Funções sintáticas internas ao grupo nominal.docxMarta Espada
 
Funções sintáticas internas ao grupo adjetival
Funções sintáticas internas ao grupo adjetivalFunções sintáticas internas ao grupo adjetival
Funções sintáticas internas ao grupo adjetivalMarta Espada
 
Funções sintáticas internas ao grupo verbal
Funções sintáticas internas ao grupo verbalFunções sintáticas internas ao grupo verbal
Funções sintáticas internas ao grupo verbalMarta Espada
 
Funções sintáticas ao nível da frase
Funções sintáticas ao nível da fraseFunções sintáticas ao nível da frase
Funções sintáticas ao nível da fraseMarta Espada
 
Atos ilocutórios
Atos ilocutórios Atos ilocutórios
Atos ilocutórios Marta Espada
 
Estrutura dos ácidos nucleicos
Estrutura dos ácidos nucleicosEstrutura dos ácidos nucleicos
Estrutura dos ácidos nucleicosMarta Espada
 

Mais de Marta Espada (12)

A Terra, um planeta em mudança
A Terra, um planeta em mudançaA Terra, um planeta em mudança
A Terra, um planeta em mudança
 
A Terra e os seus subsistemas em interação
A Terra e os seus subsistemas em interaçãoA Terra e os seus subsistemas em interação
A Terra e os seus subsistemas em interação
 
A medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da TerraA medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da Terra
 
Ficha sobre a célula
Ficha sobre a célulaFicha sobre a célula
Ficha sobre a célula
 
A célula
A célulaA célula
A célula
 
Composição e estrutura do rna
Composição e estrutura do rnaComposição e estrutura do rna
Composição e estrutura do rna
 
Funções sintáticas internas ao grupo nominal.docx
Funções sintáticas internas ao grupo nominal.docxFunções sintáticas internas ao grupo nominal.docx
Funções sintáticas internas ao grupo nominal.docx
 
Funções sintáticas internas ao grupo adjetival
Funções sintáticas internas ao grupo adjetivalFunções sintáticas internas ao grupo adjetival
Funções sintáticas internas ao grupo adjetival
 
Funções sintáticas internas ao grupo verbal
Funções sintáticas internas ao grupo verbalFunções sintáticas internas ao grupo verbal
Funções sintáticas internas ao grupo verbal
 
Funções sintáticas ao nível da frase
Funções sintáticas ao nível da fraseFunções sintáticas ao nível da frase
Funções sintáticas ao nível da frase
 
Atos ilocutórios
Atos ilocutórios Atos ilocutórios
Atos ilocutórios
 
Estrutura dos ácidos nucleicos
Estrutura dos ácidos nucleicosEstrutura dos ácidos nucleicos
Estrutura dos ácidos nucleicos
 

Último

Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

Os ciclos das rochas: sedimentares, magmáticas e metamórficas

  • 1. A geologia, os geólogos e os seus métodos Geologia 10º ano
  • 2.  No decurso do tempo, múltiplos fenómenos afetaram a Terra, modificando as suas paisagens:  Fossilização  Vulcanismo  Sismos  Estratificação  Erosão  As alterações sofridas pela Terra ficam registadas nas rochas.
  • 3. Classificação das rochas quanto à sua origem  As modificações geológicas, geográficas e biológicas estão registadas e armazenadas nas rochas que se geraram ao longo de cada episódio da história da Terra.  As rochas são associações de um ou vários minerais.  De acordo com a sua origem, as rochas são, normalmente, agrupadas em três grandes classes: magmáticas ou ígneas, metamórficas e sedimentares.
  • 4. Rochas sedimentares  As rochas sedimentares resultam da deposição de materiais provenientes de outras rochas pre-existentes ou de materiais originados pela atividade de seres vivos.  Existem 3 tipos de rochas sedimentares: detríticas, quimiogénicas e biogénicas.
  • 5. Rochas detríticas Formam-se a partir de fragmentos sólidos ou detritos obtidos através da meteorização e erosão de rochas pré-existentes. Rochas quimiogénicas Formam-se a partir de um processo de precipitação de substâncias químicas dissolvidas numa solução aquosa. Rochas biogénicas Formam-se a partir de restos de seres vivos ou substâncias resultantes da sua decomposição.
  • 6. Génese das rochas sedimentares Sedimentogénese Diagénese  compreende os processos que intervêm desde a elaboração dos materiais que vão constituir as rochas sedimentares até à deposição desses materiais.  após a deposição, os sedimentos experimentam uma evolução mais ou menos complexa, em que intervêm processos físico-químicos diversos que os transformam em rochas sedimentares.
  • 7. Sedimentogénese  As rochas que afloram à superfície ficam expostas a condições muito diferentes daquelas em que foram geradas. Consequentemente, essas rochas alteram-se quimicamente e fisicamente por processos de meteorização.  Os materiais resultantes da meteorização são removidos por ação da gravidade, pela água, pelo gelo e pelo vento, designando-se esse processo por erosão.  Os materiais sofrem transporte, pelo vento, pela água ou pelos seres vivos.  Em condições propícias, os materiais transportados depositam-se, constituindo sedimentos – sedimentação. A ordem de sedimentação dos detritos é condicionada pelas dimensões e pela densidade desses materiais. Primeiro depositam-se os detritos maiores e mais densos e, posteriormente, os mais pequenos e leves.  Se não houver nenhuma perturbação, a sedimentação realiza-se regularmente formando-se camadas paralelas e horizontais que se distinguem pela diferente espessura, dimensões e coloração dos materiais – estratos.
  • 8. Diagénese  Os sedimentos perdem água, são compactados e cimentados. A compactação é devida à pressão das camadas superiores. Os espaços vazios ainda existentes podem ser preenchidos por materiais resultantes da precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água. Forma-se assim, um cimento que liga os sedimentos originando uma rocha sedimentar consolidada.  As rochas sedimentares, normalmente, apresentam estratificação, e são frequentemente fossilíferas, conservando vestígios de seres vivos contemporâneos à sua génese.
  • 9.
  • 10. As rochas magmáticas e as rochas metamórficas representam 95% do volume da crosta terrestre. Apesar de estas rochas, em regra, não apresentarem fósseis, fornecem muitas informações sobre as condições em que se deu a sua génese e, portanto, sobre o passado da Terra.
  • 11. Rochas magmáticas  As rochas magmáticas resultam da consolidação e cristalização do magma, em profundidade ou à superfície.  As rochas magmáticas são intrusivas/plutónicas caso o magma arrefeça no interior da crusta terrestre.  As rochas magmáticas são extrusivas/vulcânicas caso o magma arrefeça na superfície terrestre.
  • 12.  As texturas destes dois tipos de rochas fornecem informações sobre as condições da sua génese.  As rochas plutónicas apresentam minerais de dimensões observáveis à vista desarmada. Um arrefecimento lento em profundidade é propício ao crescimento de cristais.  Nas rochas vulcânicas os minerais são de pequenas dimensões, podendo existir uma pequena quantidade de matéria vítrea (não cristalizada). Esta textura indica arrefecimento rápido do magma.
  • 13. Rochas metamórficas  As rochas metamórficas têm origem em rochas preexistentes (sedimentares ou magmáticas) quando estas sofrem transformações mineralógicas e estruturais, devido, principalmente, a condições de pressão e temperaturas elevadas.
  • 14. Metamorfismo  As rochas metamórficas derivam da transformação de rochas preexistentes. Estas transformações minerais, químicas e estruturais ocorrem por ação do calor, da pressão, de fluidos de circulação e do tempo.
  • 15. Tipos de metamorfismo Metamorfismo regional Metamorfismo de contacto  Ocorre em regiões onde as rochas ficam progressivamente submetidas a pressões e temperaturas elevadas – zonas de colisão de massas continentais.  Nestas condições as rochas ficam intensamente deformadas, e ocorrem alterações texturais e mineralógicas (gnaisse e micaxisto).  Devido às tensões os minerais ficam orientados em determinados planos definindo foliação.  Quando uma intrusão magmática se instala entre rochas preexistentes, o calor proveniente do magma pode metamorfizar as rochas encaixantes. (um calcário em contacto com uma intrusão magmática pode formar o mármore)  O principal fator de metamorfismo neste caso é o calor e, por vezes, alguns fluidos.
  • 16.  Foliação: representa uma textura onde se verifica a repetição de planos paralelos na rocha
  • 17. Ciclo das rochas  Os fenómenos que levam à formação dos três grandes grupos de rochas – sedimentares, magmáticas e metamórficas – estão intimamente ligados entre si, num ciclo que se designa por ciclo das rochas.  O ciclo das rochas, ou ciclo litológico, representa as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro.
  • 18.
  • 19. Que relação existe entre os diferentes tipos de rocha?  As rochas sedimentares formam-se através dos sedimentos resultantes da meteorização de rochas pré-existentes que, após transporte, se depositam numa bacia sedimentar. Nesse local, os sedimentos sofrem diagénese devido ao aumento e pressão da temperatura.  Quando os valores de temperatura e as tensões causadas pela pressão ultrapassam os limites da diagénese, ocorre metamorfismo.  Quando a pressão e a temperatura se tornam excessivas, ocorre fusão dos minerais constituintes das rochas, formando-se magma. Do arrefecimento e solidificação deste magma, geram-se rochas magmáticas.