SlideShare uma empresa Scribd logo
Metodologia
Em Extensão Rural
Metodologia
• Introdução
• Conceito
– É o estudo e a sistematização dos Métodos
adaptados ao trabalho de Extensão Rural.
• Classificação
– Quanto ao número de pessoas alcançadas
• Individuais
• Grupais
• Massais
– Quanto ao uso dos Métodos
• Simples
• Complexos
Métodos
• Individuais
– Características
• Objetivam atender as pessoas individualmente;
• Usados para conhecer o público e sua realidade;
• Permitem conquistar a confiança do público;
• São eficientes quanto ao aprendizado;
• Apresentam custo elevado;
• Podem ser:
– Visita
– Contato
– Entrevista
Métodos
• Grupais
– Características
• São aqueles que visam atingir grupos de pessoas;
• Proporcionam a troca de idéias com o público;
• Facilitam descobrir lideranças comunitárias;
• Apresentam menor custo que os individuais.
• São grupais os métodos:
– Dia de campo; Reunião técnica; Excursão; Curso;
Reunião prática; Palestra; Conferência; Simpósio;
Encontro; Convenção; Semana especial; Oficina de
trabalho; Instituto; Forum; Painel.
Métodos
• Grupais/Técnicas de dinamização
– O extensionista utiliza essas técnicas no
trabalho de assessoramento às comissões de
Desenvolvimento, Saúde, etc.
– São técnicas de dinamização:
• Dramatização
• Grupo de cochicho
• Mesa redonda
• Phillps 66 ou Fracionamento
• Tempestade de idèias
É recomendável utilizar “Reflexão Pessoal”.
Métodos
• Massais
– Características
• Visam atingir número indeterminado de pessoas;
• Não permitem o contato extensionista-público;
• Prestam-se para estimular interesses, criar
ansiedade e atrair a atenção;
• Apresenta baixo custo unitário;
• São métodos massais:
– Rádio; Televisão; Jornal; Carta Circular; Campanha;
Folheto; Exposição educativa; Volante; Folder.
Métodos
• Classificação quanto ao uso
– Simples
• São aqueles que podem ser usados isoladamente, sejam
individuais, grupais ou massais.
– Complexos
• São aqueles cuja utilização exige a combinação de outros
métodos na sua realização.
• Os principais métodos complexos são:
– Campanha; Concurso; Demonstração de resultados;
Ensaio; Exposição; Propriedade demonstrativa; Semana
especial; Unidades demonstrativas; Unidades de
observação.
Avaliação dos métodos
• Auto-avaliação (Perguntas)
– O objetivo foi atingido?
– As pessoas previamente avisadas, estavam presentes?
– Observei os progressos em relação ao ultimo contato?
– Senti dificuldade para explicar algum assunto?
– Devo complementar o assunto tratado com outro método?
– O método utilizado foi o mais adequado?
– O tamanho do grupo era o ideal?
– Os horários foram cumpridos?
– Os custos havidos justificaram-se pelo interesse despertado?
– O público participou ativamente durante o uso do método?
– Houve tempo para a discussão dos assuntos?
– O roteiro de ensino estava claro?
– Fiz um bom uso de audiovisuais?
Métodos individuais
• Contato
– Conceito
• É um método não planejado, que ocorre em situações
imprevistas e em diferentes locais, seja na sede, no
escritório ou no campo, em que o técnico presta informações
e esclarecimentos ao público em geral.
– Objetivos
• Transmitir informações de caráter técnico ou de relações
públicas.
– Contato no escritório - causas
• Procura por informações?
• Auxílio em decisões?
Métodos individuais
• Contato
– Contato no escritório – postura do extensionista
• Demonstrar interesse pelo consulente e seu problema;
• Ajudar a diagnosticar e encaminhar solução;
– Contato fora do escritório - objetivos
• Solicitar ou prestar informações ao público relac.ao trabalho
• Relações públicas
– Vantagens dos contatos
• Permitem aferir influência pessoal do extensionista;
• Permitem transmitir informações simples; divulgar o trabalho
– Limitações
• Inoportuno, algumas vezes.
Métodos individuais
• Entrevista
– Conceito
• É um método programado, realizado no escritório, sede ou
campo, em que o extensionista tem como objetivo pesquisar
determinado assunto junto ao público.
– Objetivos
• Conhecer situações e fatos; identificar problemas; ava.trab.
– Necessário saber:
• O que perguntar – objetivo da entrevista define
• A quem perguntar – amostragem/sociograma define
• O que concluir – análise e estudo das entrevistas define
Métodos individuais
• Entrevista
– Como conduzir – roteiro
• Apresentação da entrevista: preparar a pessoa para ouvir as
perguntas; revelar a quem interessa a pesquisa; explicar a
finalidade da pesquisa; garantir o anonimato/caráter confid.
• Normas:
– Use um roteiro (assuntos e perguntas pré-defnindos) ;
– Controle o tempo;
– Fale dez por cento e ouça 90%;
– Ordene as informações (evite dar voltas);
– Esgote cada assunto antes de passar ao seguinte;
– Elimine os pormenores insignificantes;
– Estude as perguntas;
– Não suponha nada. Pergunte.
Métodos individuais
• Entrevista
– Como conduzir
• Ordem das perguntas
– Das mais simples às mais complexas; sequência natural
• Tipos de perguntas
– Abertas -> Resposta longa
– Fechadas -> Resposta breve
– Tendenciosas -> Forçam a resposta
• Aspectos a observar
– Simplicidade
– Confiança – o entrevistado deve confiar no entrevistador
– Estimular a resposta
Métodos individuais
• Entrevista
– Formas de explorar o assunto
• Para obter respostas mais completas, use:
– O que;
– Quem;
– Quando;
– Como;
– Onde;
– Porque
• Vantagens:
– Ajuda conhecer o público a trabalhar; realidade da comunidade
• Limitações
– Altos custos;
– resultados demorados;
– dificuldade de se fazer entender pelo entrevistado.
Métodos individuais
• Visita
– Conceito
• É um método realizado na sede ou no campo, planejado,
visando a transferência de informações para a execução da
programação do extensionista.
– Objetivos
• Introduzir, reforçar ou melhorar novas técnicas ou práticas;
• Obter informações e cooperação para o alcance do trabalho;
• Preparar para a participação em outros métodos.
– Importância
• Permite conhecer as pessoas individualmente e a realidade
do público trabalhado. Permite ao extensionista conquistar a
confiança das pessoas.
• Visita
– Formas de visita
• Visita técnica -> objetiva levar orientação técnica ao produtor
visitado, sobre determinado assunto.
• Visita prática -> objetiva o desenvolvimento de habilidades
técnicas – ensinar a fazer fazendo.
• Visita de Envolvimento e Dinamização -> objetiva estimular
as pessoas a participarem de determinados programas ou
ações desenvolvidas pela Extensão Rural.
– Organização e preparo
• Deve ser planejada com antecedência, considerando
– Conveniência em relação aos demais métodos
– Determinar objetivos a alcançar
– Informar-se sobre a pessoa a ser visitada
– Preparar material, para o desenvolvimento da visita; tempo
Métodos individuais
Métodos individuais
• Visita
– Realização
• Na primeira visita, apresentar-se informando sobre seu
trabalho. A primeira impressão é muito importante.
• Demonstrar interesse pelo que a pessoa está fazendo, com
habilidade e naturalidade, conduzir o diálogo para o objetivo
programado.
• Explicitar o objetivo da visita.
• Falar calmamente, com simplicidade, objetividade e clareza.
• Ouvir com atenção evitando interromper as falas do visitado
• Conhecer o problema tratado e suas causas.
• Levantar possíveis soluções e consequências (custo, benef.)
• Definir compromissos de ambos (que, quem e quando fazer).
Métodos individuais
• Visita
– Vantagens
• Grande eficácia na introdução de novas técnicas p/o público
• Facilita o preparo de outros métodos de extensão
• Indicado para conseguir cooperação e participação
• Os ensinamentos podem ser transmitidos a outras pessoas
• Permite a informação no próprio meio de trabalho do visitado
– Limitações
• Custo alto em relação a outros métodos
• Demanda muito tempo, limitando o alcance
• Pode produzir má impressão no público não visitado
Métodos grupais
• Reunião
– Conceito
• É um método planejado, realizado com público que possui
interesses e objetivos comuns e que pretende solucionar
seus problemas através da troca de idéias e conhecimentos.
– Objetivos
• Introduzir ou melhorar técnicas e práticas
• Transmitir informações a um grande número de pessoas
• Planejar o trabalho
• Proporcionar troca de conhecimento e experiência.
• Promover a organização comunitária.
• Motivar o público a ser trabalhado.
Métodos grupais
• Reunião
– Tipos de reunião
• Reuniões técnicas -> informação técnica teórica;
• Reuniões práticas -> desenvolver habilidade;
• Reuniões de dinamização -> motivação; discutir realidade.
– Planejamento
• Define público, objetivo, assunto, tipo de reunião, programa,
data, local e horário da reunião. Deve considerar:
– Facilidade de acesso ao local; horários acessíveis; facilidade
de uso de audiovisuais; espaço físico (mesas, cadeiras, etc);
adequação do assunto à época; materiais didáticos
necessários.
Métodos grupais
• Reunião
– Organização
• Elaborar e distribuir convites aos participantes;
• Elaborar o material didático a ser utilizado;
• Tomar as providências necessárias ao local da reunião;
• Verificar os auxílios visuais que serão utilizados.
– Realização
• Chegar antes da hora marcada; tomar providências finais;
• Iniciar na hora prevista; explicar objetivo da reunião; colocar
os produtores à vontade; apresentar as pessoas estranhas.
• Explanação; discussão com troca de idéias; conclusão.
– Depois – acompanhamento.
Métodos grupais
• Reunião – fases
– Antes
• Definir objetivos; verificar local; programa preliminar; método; data;
distribuir funções; convidar participantes; materiais; etc.
– Durante
• Explanação -> informar sobre o problema; exemplos; lembrar
objetivos; apresentar o assunto.
• Discussão com troca de idéias -> diálogo com o público
• Reflexão discussão análise -> apresentar informações sobre
• Reflexão discussão síntese -> preparar decisão, propor soluções,
sintetizar soluções.
• Conclusões -> definir prioridades, prazos, responsabilidades, meios
e prever controle da execução.
– Depois
• Analisar conclusões; cobrar execução; verificar andamento; prever
novas reuniões
Métodos grupais
• Reunião técnica
– Objetiva transmitir conhecimentos e motivar mudanças de
hábitos e atitudes. É desenvolvida pelo técnico com auxílio de
recursos audiovisuais. Pode-se utilizar: palestra, conferência,
painel, forum ou outro método semelhante.
• Reunião de dinamização
– Objetiva estimular a criatividade de um grupo de pessoas, para
a identificação de problemas e necessidades, buscando
soluções e a tomada de decisões para ação. Inclui,
necessariamente, troca de informações e debates. Aplicam-se a
trabalhos de ação comunitária, cooperativismo, adm. Rural...
• Reunião prática
– Objetiva transmitir conhecimentos e desenvolvimento de
habilidade, procurando que os beneficiários aprendam a fazer
fazendo.
Reunião prática
– Plano de demonstração
• Seleção do público
• Escolha do assunto e demonstrador
• Época e local
• Materiais e equipamentos
• Roteiro da demonstração
• Materiais informativos
• Tempo de duração
• Operações anteriores
• Realização - cuidados pg.33
• Repetição
• Avaliação
• Vantagens
Métodos grupais
• Conferência
– Conceito
• É um método planejado, formal, com periodicidade prevista,
em que uma única sessão, um conferencista apresenta um
tema específico a um público homogêneo e com interesses
comuns.
– Uso do método
• É usado para apresentar informações de maneira formal, e
explorar facetas limitadas de um problema.
– Participantes
• São os conferencistas, coordenador, secretário e
assistência.
Métodos grupais
• Convenção ou encontro
– Conceito
• É um método em que um grupo de pessoas se reúne para
discutir problemas de interesses comuns, utilizando
combinações de outros métodos, como preleções, forum e
painel durante um ou mais dias.
– Uso do método
• É utilizado para explorar um problema, decidir sobre uma
linha de ação ou tentar soluções para um problema.
– Participantes
• São os oradores, coordenador, comitê de planejamento,
dirigente de discussão e assistência.
Métodos grupais
• Curso
– Conceito
• É um método planejado, que emprega um conjunto de
atividades técnicas e práticas, com programação específica,
objetivando capacitar um grupo de pessoas com interesses
comuns.
• Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo,
recursos audio visuais, excursões programadas,
demonstrações e desenvolvimento de habilidades pelos
treinandos.
• Ao realizar-se um curso, devemos obedecer uma linha de
ação, que podemos identificar pela fórmula P.O.C.C.C.
(Planejamento; Organização; Coordenação; Comando e
Contole).
Métodos grupais
• Curso
– Planejamento
• É a fase de preparação do curso. Nesta fase, analisamos os
aspectos de viabilidade de execução do treinamento.
• Identificação do público:
– O grupo de produtores selecionados, na medida do possível
deverá apresentar características homogêneas. O número de
participantes deve ser estabelecido em função do número de
instrutores e da disponibilidade de materiais para
demonstrações. Recomenda-se que o número de treinandos
por instrutor seja em torno de 10.
• Definição de objetivos:
– A boa definição dos objetivos permitirá ao técnico determinar o
conteúdo a ser ministrado no curso, a sua duração e a escolha
dos instrutores. Dependem do público.
Métodos grupais
• Curso
– Planejamento
• Recursos:
– O técnico deverá verifica que recursos precisará e como
deverá obtê-los.
– Recursos financeiros;
– Materiais didáticos;
– Equipamentos;
– Alimentação;
– Local.
Métodos grupais
• Curso
– Organização
• Esta fase envolve:
– Convite aos participantes;
– Convite aos instrutores;
– Recepção, instalação e assessoria aos participantes;
– Recepção e apresentação dos instrutores;
– Comando
• Nesta fase o técnico local procura harmonizar todas as
atividades e serviços que serão necessários durante os
cursos
– Coordenação.
• Ações desenvolvidas durante a realização do curso.
Métodos grupais
• Curso
– Controle
• A fase de controle ocorre durante o curso e após a sua
realização. Do controle fazem parte os relatórios, as listas de
frequência e o controle de refeições. Também nesta fase
devemos verificar o cumprimento da programação e avaliar
os instrutores.
• Duração do curso;
• Local;
• Avaliação dos instrutores;
• Avaliação do curso;
– Vantagens; (pg. 44)
– Limitações
Métodos grupais
• Dia de campo ou dia especial
– Conceito
• É um método planejado que visa mostrar uma série de
atividades em uma mesma propriedade.
– Objetivos
• Despertar o interesse e a adoção mais rápida da tecnologia
que está sendo apresentada;
• Oferecer informações sobre a aplicação de resultados de
práticas agrícolas nas condições locais;
• Possibilitar comparações entre diversas alternativas viáveis
para as condições locais;
• Estimular atitudes favoráveis para os técnicos e fortalecer a
relação entre os agricultores e extensionistas;
• Conhecer as opiniões do público sobre as atividades que se
mostram.
Métodos grupais
• Dia de campo ou dia especial
– Realizado normalmente em:
• Propriedade de colaboradores;
• Unidades demonstrativas;
• Demonstrações de Resultados;
• Estações experimentais.Neste caso objetiva:
– Criar confiança na instituição e nos pesquisadores;
– Despertar desejos para melhorar os trabalhos agrícolas;
– Mostrar o trabalho executado e as funções a que a
instituição se propõe.
Métodos grupais
• Dia de campo ou dia especial
– Planejamento - considerar
• a) Finalidade e resultados desejados;
• b) Comissão organizadora;
• c) Número de participantes;
• d). Programação;
• e) Seleção do local;
• f). Data de realização;
• g) Instituições colaboradoras;
• h) Divulgação;
• i) Seleção de instrutores;
• j) Definição do conteúdo; infra-estrutura e custos.
Métodos grupais
• Dia de campo ou dia especial
– Coordenação – considerar durante a realização
• a) Finalidade e resultados desejados;
• b) Atuação dos componentes da comissão organizadora;
• c) Estimar o número de participantes;
• d) Verificar se a programação esta sendo seguida;
• e) Adequação do local ao assunto desenvolvido;
• f) Facilitar o envolvimento e ação de institui. colaboradoras.
Métodos grupais
• Dia de campo ou dia especial
– Organização – providências
• 1. Divisão da área em estações por tópicos do assunto
• 2. Preparo de materiais:
– a) Fichas de inscrição e crachas;
– b) Cartazes e letreiros;
– c) Materiais técnicos;
– d) Barracas;
– e) Bandeiras e faixas;
– f) Diversos (som, projetores, mesas, cadeiras, etc);
• 3. Recursos humanos (um instrutor em cada estação);
• Realização;
• Avaliação e Recomendações.
Métodos grupais
• Excursão
– Conceito
• É um método planejado em que o extensionista reúne um
grupo de pessoas com interesses comuns, com o objetivo de
observar e explicar a aplicação de diversas técnicas e
práticas existentes, em um ou mais locais, para que elas
venham a ser adotadas. É realizada com um grupo de
pessoas interessadas e trabalhada pelo técnico, que se
deslocam a determinado lugar onde existam experiências
passíveis de serem adotadas.
Métodos grupais
• Excursão
– Uso do método
• Permite ver novidades e possibilita maior aproveitamento
dos exemplos existentes.
• Amplia os horizontes dos excursionistas.
• Permite aos excursionistas verem as soluções para os seus
problemas em condições semelhantes às suas.
• Mostram vários aspectos diferentes de uma só vez, ou
apenas um único aspecto ao grupo. Exemplos: observar o
resultado de uma prática nova ou de uma prática melhorada.
• Ao ver a produção satisfatória em cultura tecnicamente
conduzida, em condições semelhantes às suas,
contrastando com as produções que vem alcançando, o
produtor tem seu interesse despertado para os fatos que
consagram a demonstração.
Métodos grupais
• Excursão
– Tipos/classificação - Quanto
• Ao público – homens, mulheres, jovens, mistas;
• Ao local – na região; fora da região;
– Fora da área apresenta o inconveniente de surgirem
controvérsias sobre a aplicabilidade nas condições da
região.
– O agricultor, muitas vezes possui senso crítico para
raciocinar que a região visitada possui fertilidade, clima e
condições de mercado diferentes de sua região. Todavia,
não podem ser levadas ao extremo estas condições. As
excursões a órgãos governamentais normalmente
servem menos aos fins de uma excursão para
produtores, tendo em vista que os objetivos de uma
estação experimental são diferentes dos de uma
propriedade de um produtor.
Métodos grupais
• Excursão
– Finalidade/objetivos
• Ajudar as pessoas a reconhecerem problemas não sentidos;
• Estimular a discussão de problemas comuns;
• Estimular o desejo de melhorar (visão nova);
• Resumindo, a excursão serve para motivar, persuadir e
provocar a adoção de técnicas pelos visitantes.
– Planejamento
• Participam o extensionista, o proprietário e os visitantes:
– Época mais adequada;
– Práticas ou técnicas, conforme objetivos pedagógicos;
– Meios para atingir os objetivos.
– Realização e avaliação.
Métodos grupais
• Excursão
– Realização
• Programa executar o programado, mas com flexibilidade;
• Cumprir os horários previstos;
• Apresentar o proprietário aos visitantes, e vice-versa;
• Apresentar os resultados alcançados, o produtor preferenci;
• Todos devem ver e ouvir o que for mostrado e falado;
• Resumo dos assuntos tratados (técnico) entregue ao público;
• Agradecimento feito por um dos visitantes;
– Avaliação
• Antes -> esse é o melhor método para atingir os objetivos
• Depois -> tempo, local, desempenho, objetivos atingidos...
Métodos grupais
• Outros métodos importantes
– Painel;
• De interrogação;
• De oposição ou debate;
• Integrado.
– Palestra ou preleção;
– Seminário;
– Simpósio.
• Técnicas de dinamização
– Dramatização;
– Grupo de cochichos;
– Mesa redonda ou grupo de trabalho;
– Fracionamento ou Philips 66; tempestade de idéias.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Metodologia do Trabalho Científico - Extensão

Reuniões para crescer
Reuniões para crescerReuniões para crescer
Reuniões para crescer
Fdtensino
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
Deecastro
 
Plano de sessão
Plano de sessãoPlano de sessão
Plano de sessão
Ronaldo Otero
 
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptxAula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
CarlosAllanPereira1
 
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...
arlei34
 
Produção e Eventos de Moda
Produção e Eventos de ModaProdução e Eventos de Moda
Produção e Eventos de Moda
Marcio Duarte
 
Como elaborar projetos sociais_Rafael Bandeira
Como elaborar projetos sociais_Rafael BandeiraComo elaborar projetos sociais_Rafael Bandeira
Como elaborar projetos sociais_Rafael Bandeira
Rafael Bandeira
 
Como Conduzir Reuniões Eficazes
Como Conduzir Reuniões EficazesComo Conduzir Reuniões Eficazes
Como Conduzir Reuniões Eficazes
Halan Ridolphi
 
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...
Arlei Mosmann
 
Workshop de Surveys
Workshop de SurveysWorkshop de Surveys
Workshop de Surveys
Ana Paula Batista
 
Aula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptx
Aula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptxAula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptx
Aula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptx
GabrielMirandaMacamb
 
Instrumentos da Pesquisa Qualitativa.ppt
Instrumentos da Pesquisa Qualitativa.pptInstrumentos da Pesquisa Qualitativa.ppt
Instrumentos da Pesquisa Qualitativa.ppt
GiovannaSouza96
 
Apresentação DRP CAFI 2008
Apresentação DRP CAFI 2008Apresentação DRP CAFI 2008
Apresentação DRP CAFI 2008
Alexandre Goulart
 
Seminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação OralSeminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação Oral
Ivana Cavalcante
 
Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.
professoracida
 
Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.
professoracida
 
10 dicas para o/a Formador/a CDI
10 dicas para o/a Formador/a CDI10 dicas para o/a Formador/a CDI
10 dicas para o/a Formador/a CDI
Sofia Cavaco
 
Projetos Centrados no Usuário
Projetos Centrados no UsuárioProjetos Centrados no Usuário
Projetos Centrados no Usuário
Alessandra Rosa
 
10 dicas cdi
10 dicas cdi10 dicas cdi
10 dicas cdi
Sofia Cavaco
 
Apresentação Unidade I
Apresentação Unidade IApresentação Unidade I
Apresentação Unidade I
professoracida
 

Semelhante a Metodologia do Trabalho Científico - Extensão (20)

Reuniões para crescer
Reuniões para crescerReuniões para crescer
Reuniões para crescer
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
 
Plano de sessão
Plano de sessãoPlano de sessão
Plano de sessão
 
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptxAula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
 
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-tcnicas-de-observao-questionrio...
 
Produção e Eventos de Moda
Produção e Eventos de ModaProdução e Eventos de Moda
Produção e Eventos de Moda
 
Como elaborar projetos sociais_Rafael Bandeira
Como elaborar projetos sociais_Rafael BandeiraComo elaborar projetos sociais_Rafael Bandeira
Como elaborar projetos sociais_Rafael Bandeira
 
Como Conduzir Reuniões Eficazes
Como Conduzir Reuniões EficazesComo Conduzir Reuniões Eficazes
Como Conduzir Reuniões Eficazes
 
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...
02 coleta-de-dados-entrevistas-grupos-de-foco-técnicas-de-observação-question...
 
Workshop de Surveys
Workshop de SurveysWorkshop de Surveys
Workshop de Surveys
 
Aula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptx
Aula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptxAula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptx
Aula 6 - Fundamentos e Motodologias em Extensão Rural - Copia.pptx
 
Instrumentos da Pesquisa Qualitativa.ppt
Instrumentos da Pesquisa Qualitativa.pptInstrumentos da Pesquisa Qualitativa.ppt
Instrumentos da Pesquisa Qualitativa.ppt
 
Apresentação DRP CAFI 2008
Apresentação DRP CAFI 2008Apresentação DRP CAFI 2008
Apresentação DRP CAFI 2008
 
Seminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação OralSeminário Comunicação Oral
Seminário Comunicação Oral
 
Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.
 
Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.Organizando uma apresentação em slides.
Organizando uma apresentação em slides.
 
10 dicas para o/a Formador/a CDI
10 dicas para o/a Formador/a CDI10 dicas para o/a Formador/a CDI
10 dicas para o/a Formador/a CDI
 
Projetos Centrados no Usuário
Projetos Centrados no UsuárioProjetos Centrados no Usuário
Projetos Centrados no Usuário
 
10 dicas cdi
10 dicas cdi10 dicas cdi
10 dicas cdi
 
Apresentação Unidade I
Apresentação Unidade IApresentação Unidade I
Apresentação Unidade I
 

Mais de Nertan Dias

Pedagogia universitária em ciência e tecnologia
Pedagogia universitária em ciência e tecnologiaPedagogia universitária em ciência e tecnologia
Pedagogia universitária em ciência e tecnologia
Nertan Dias
 
Personalidade - Teoria comportamentalista
Personalidade - Teoria comportamentalistaPersonalidade - Teoria comportamentalista
Personalidade - Teoria comportamentalista
Nertan Dias
 
Ética na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na Pesquisa
Ética na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na PesquisaÉtica na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na Pesquisa
Ética na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na Pesquisa
Nertan Dias
 
Diretrizes das relações étnico-raciais.ppt
Diretrizes das relações étnico-raciais.pptDiretrizes das relações étnico-raciais.ppt
Diretrizes das relações étnico-raciais.ppt
Nertan Dias
 
Essencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptx
Essencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptxEssencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptx
Essencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptx
Nertan Dias
 
Educação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e Inclusão
Educação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e InclusãoEducação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e Inclusão
Educação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e Inclusão
Nertan Dias
 
TOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptx
TOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptxTOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptx
TOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptx
Nertan Dias
 
Slides Filosofia da Educação.pdf
Slides Filosofia da Educação.pdfSlides Filosofia da Educação.pdf
Slides Filosofia da Educação.pdf
Nertan Dias
 
24039620-Metodologia.ppt
24039620-Metodologia.ppt24039620-Metodologia.ppt
24039620-Metodologia.ppt
Nertan Dias
 
apresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.ppt
apresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.pptapresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.ppt
apresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.ppt
Nertan Dias
 
Capitais e grandes cidades
Capitais e grandes cidadesCapitais e grandes cidades
Capitais e grandes cidades
Nertan Dias
 
Aula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdfAula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Nertan Dias
 
Aula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdfAula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Nertan Dias
 
184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...
184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...
184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...
Nertan Dias
 
PPT o que é cultura EJA.pdf
PPT o que é cultura EJA.pdfPPT o que é cultura EJA.pdf
PPT o que é cultura EJA.pdf
Nertan Dias
 
Identidade Cultural.ppt
Identidade Cultural.pptIdentidade Cultural.ppt
Identidade Cultural.ppt
Nertan Dias
 
DEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptx
DEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptxDEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptx
DEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptx
Nertan Dias
 
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.pptA Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
Nertan Dias
 
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.pptA Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
Nertan Dias
 
o-que-e-cultura.ppt
o-que-e-cultura.ppto-que-e-cultura.ppt
o-que-e-cultura.ppt
Nertan Dias
 

Mais de Nertan Dias (20)

Pedagogia universitária em ciência e tecnologia
Pedagogia universitária em ciência e tecnologiaPedagogia universitária em ciência e tecnologia
Pedagogia universitária em ciência e tecnologia
 
Personalidade - Teoria comportamentalista
Personalidade - Teoria comportamentalistaPersonalidade - Teoria comportamentalista
Personalidade - Teoria comportamentalista
 
Ética na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na Pesquisa
Ética na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na PesquisaÉtica na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na Pesquisa
Ética na Pesquisa Ética na PesquisaÉtica na Pesquisa
 
Diretrizes das relações étnico-raciais.ppt
Diretrizes das relações étnico-raciais.pptDiretrizes das relações étnico-raciais.ppt
Diretrizes das relações étnico-raciais.ppt
 
Essencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptx
Essencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptxEssencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptx
Essencialismo_e_Anti_Essencialismo_e_pra.pptx
 
Educação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e Inclusão
Educação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e InclusãoEducação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e Inclusão
Educação Inclusiva - MEC - Seminário Internacional Acessibilidade e Inclusão
 
TOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptx
TOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptxTOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptx
TOMÁS DE AQUINO – VERTICALIZAÇÃO DA ÉTICA.pptx
 
Slides Filosofia da Educação.pdf
Slides Filosofia da Educação.pdfSlides Filosofia da Educação.pdf
Slides Filosofia da Educação.pdf
 
24039620-Metodologia.ppt
24039620-Metodologia.ppt24039620-Metodologia.ppt
24039620-Metodologia.ppt
 
apresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.ppt
apresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.pptapresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.ppt
apresentao-forum-151105033649-lva1-app6892.ppt
 
Capitais e grandes cidades
Capitais e grandes cidadesCapitais e grandes cidades
Capitais e grandes cidades
 
Aula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdfAula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 10 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
 
Aula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdfAula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
Aula 09 - Plano Nacional de Educação (PNE 2014 - 2024).pdf
 
184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...
184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...
184115842-Planejamento-estrategico-aplicado-a-instituicoes-educacionais-aula-...
 
PPT o que é cultura EJA.pdf
PPT o que é cultura EJA.pdfPPT o que é cultura EJA.pdf
PPT o que é cultura EJA.pdf
 
Identidade Cultural.ppt
Identidade Cultural.pptIdentidade Cultural.ppt
Identidade Cultural.ppt
 
DEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptx
DEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptxDEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptx
DEMERVAL SAVIANI - GRUPO 10.pptx
 
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.pptA Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
 
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.pptA Educação nos Mitos de Platão.ppt
A Educação nos Mitos de Platão.ppt
 
o-que-e-cultura.ppt
o-que-e-cultura.ppto-que-e-cultura.ppt
o-que-e-cultura.ppt
 

Último

formação - 2º ano São José da Tapera ...
formação - 2º ano São José da Tapera ...formação - 2º ano São José da Tapera ...
formação - 2º ano São José da Tapera ...
JakiraCosta
 
Slides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
PALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇO
PALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇOPALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇO
PALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇO
ARIADNEMARTINSDACRUZ
 
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidadeAula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
AlessandraRibas7
 
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasnTabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
CarlosJean21
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Bem -aventurados pobres de espirito.pptx
Bem -aventurados pobres de espirito.pptxBem -aventurados pobres de espirito.pptx
Bem -aventurados pobres de espirito.pptx
MarcoAurlioResende
 
6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx
6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx
6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx
ALEXANDRODECASTRODOS
 
EXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdf
EXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdfEXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdf
EXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdf
eltinhorg
 
Eurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento Europeu
Eurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento EuropeuEurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento Europeu
Eurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento Europeu
Centro Jacques Delors
 
A justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdf
A justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdfA justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdf
A justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdf
MarcoAurlioResende
 
agosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptx
agosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptxagosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptx
agosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
Primeira fase do modernismo Mapa Mental.pdf
Primeira fase do modernismo Mapa Mental.pdfPrimeira fase do modernismo Mapa Mental.pdf
Primeira fase do modernismo Mapa Mental.pdf
Maurício Bratz
 
Sequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdf
Sequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdfSequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdf
Sequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdf
marcos oliveira
 
DEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptx
DEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptxDEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptx
DEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptx
ConservoConstrues
 
Razonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdf
Razonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdfRazonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdf
Razonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdf
Demetrio Ccesa Rayme
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
Manuais Formação
 
O livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdf
O livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdfO livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdf
O livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdf
dataprovider
 
Cap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e Riscadores
Cap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e RiscadoresCap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e Riscadores
Cap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e Riscadores
Shakil Y. Rahim
 
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptxO século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
geiseortiz1
 

Último (20)

formação - 2º ano São José da Tapera ...
formação - 2º ano São José da Tapera ...formação - 2º ano São José da Tapera ...
formação - 2º ano São José da Tapera ...
 
Slides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptx
 
PALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇO
PALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇOPALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇO
PALAVRA SECRETA - ALFABETIZAÇÃO- REFORÇO
 
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidadeAula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
 
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasnTabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
 
Bem -aventurados pobres de espirito.pptx
Bem -aventurados pobres de espirito.pptxBem -aventurados pobres de espirito.pptx
Bem -aventurados pobres de espirito.pptx
 
6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx
6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx
6_201___6o_ano_aula_01_2024_RESUMO_1_5.pptx
 
EXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdf
EXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdfEXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdf
EXERCÍCIOS ARTRÓPODES E EQUINODERMAS.pdf
 
Eurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento Europeu
Eurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento EuropeuEurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento Europeu
Eurodeputados Portugueses 2024-2029 | Parlamento Europeu
 
A justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdf
A justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdfA justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdf
A justiça divina segundo o Espiritismo (V2).pdf
 
agosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptx
agosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptxagosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptx
agosto - A cidadania - direitos e deveres em países hispanohablantes.pptx
 
Primeira fase do modernismo Mapa Mental.pdf
Primeira fase do modernismo Mapa Mental.pdfPrimeira fase do modernismo Mapa Mental.pdf
Primeira fase do modernismo Mapa Mental.pdf
 
Sequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdf
Sequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdfSequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdf
Sequência Didática de Matemática MatemáticaMatemática.pdf
 
DEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptx
DEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptxDEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptx
DEUS CURA TODAS AS FERIDAS ESCONDIDAS DA NOSSA.pptx
 
Razonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdf
Razonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdfRazonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdf
Razonamiento Matematico 6to Primaria MA6 Ccesa007.pdf
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
 
O livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdf
O livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdfO livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdf
O livro O Corpo Fala, a linguagem da comunicação não verbal.pdf
 
Cap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e Riscadores
Cap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e RiscadoresCap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e Riscadores
Cap. 1_Desenho_Elementos, Suportes e Riscadores
 
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptxO século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
 

Metodologia do Trabalho Científico - Extensão

  • 2. Metodologia • Introdução • Conceito – É o estudo e a sistematização dos Métodos adaptados ao trabalho de Extensão Rural. • Classificação – Quanto ao número de pessoas alcançadas • Individuais • Grupais • Massais – Quanto ao uso dos Métodos • Simples • Complexos
  • 3. Métodos • Individuais – Características • Objetivam atender as pessoas individualmente; • Usados para conhecer o público e sua realidade; • Permitem conquistar a confiança do público; • São eficientes quanto ao aprendizado; • Apresentam custo elevado; • Podem ser: – Visita – Contato – Entrevista
  • 4. Métodos • Grupais – Características • São aqueles que visam atingir grupos de pessoas; • Proporcionam a troca de idéias com o público; • Facilitam descobrir lideranças comunitárias; • Apresentam menor custo que os individuais. • São grupais os métodos: – Dia de campo; Reunião técnica; Excursão; Curso; Reunião prática; Palestra; Conferência; Simpósio; Encontro; Convenção; Semana especial; Oficina de trabalho; Instituto; Forum; Painel.
  • 5. Métodos • Grupais/Técnicas de dinamização – O extensionista utiliza essas técnicas no trabalho de assessoramento às comissões de Desenvolvimento, Saúde, etc. – São técnicas de dinamização: • Dramatização • Grupo de cochicho • Mesa redonda • Phillps 66 ou Fracionamento • Tempestade de idèias É recomendável utilizar “Reflexão Pessoal”.
  • 6. Métodos • Massais – Características • Visam atingir número indeterminado de pessoas; • Não permitem o contato extensionista-público; • Prestam-se para estimular interesses, criar ansiedade e atrair a atenção; • Apresenta baixo custo unitário; • São métodos massais: – Rádio; Televisão; Jornal; Carta Circular; Campanha; Folheto; Exposição educativa; Volante; Folder.
  • 7. Métodos • Classificação quanto ao uso – Simples • São aqueles que podem ser usados isoladamente, sejam individuais, grupais ou massais. – Complexos • São aqueles cuja utilização exige a combinação de outros métodos na sua realização. • Os principais métodos complexos são: – Campanha; Concurso; Demonstração de resultados; Ensaio; Exposição; Propriedade demonstrativa; Semana especial; Unidades demonstrativas; Unidades de observação.
  • 8. Avaliação dos métodos • Auto-avaliação (Perguntas) – O objetivo foi atingido? – As pessoas previamente avisadas, estavam presentes? – Observei os progressos em relação ao ultimo contato? – Senti dificuldade para explicar algum assunto? – Devo complementar o assunto tratado com outro método? – O método utilizado foi o mais adequado? – O tamanho do grupo era o ideal? – Os horários foram cumpridos? – Os custos havidos justificaram-se pelo interesse despertado? – O público participou ativamente durante o uso do método? – Houve tempo para a discussão dos assuntos? – O roteiro de ensino estava claro? – Fiz um bom uso de audiovisuais?
  • 9. Métodos individuais • Contato – Conceito • É um método não planejado, que ocorre em situações imprevistas e em diferentes locais, seja na sede, no escritório ou no campo, em que o técnico presta informações e esclarecimentos ao público em geral. – Objetivos • Transmitir informações de caráter técnico ou de relações públicas. – Contato no escritório - causas • Procura por informações? • Auxílio em decisões?
  • 10. Métodos individuais • Contato – Contato no escritório – postura do extensionista • Demonstrar interesse pelo consulente e seu problema; • Ajudar a diagnosticar e encaminhar solução; – Contato fora do escritório - objetivos • Solicitar ou prestar informações ao público relac.ao trabalho • Relações públicas – Vantagens dos contatos • Permitem aferir influência pessoal do extensionista; • Permitem transmitir informações simples; divulgar o trabalho – Limitações • Inoportuno, algumas vezes.
  • 11. Métodos individuais • Entrevista – Conceito • É um método programado, realizado no escritório, sede ou campo, em que o extensionista tem como objetivo pesquisar determinado assunto junto ao público. – Objetivos • Conhecer situações e fatos; identificar problemas; ava.trab. – Necessário saber: • O que perguntar – objetivo da entrevista define • A quem perguntar – amostragem/sociograma define • O que concluir – análise e estudo das entrevistas define
  • 12. Métodos individuais • Entrevista – Como conduzir – roteiro • Apresentação da entrevista: preparar a pessoa para ouvir as perguntas; revelar a quem interessa a pesquisa; explicar a finalidade da pesquisa; garantir o anonimato/caráter confid. • Normas: – Use um roteiro (assuntos e perguntas pré-defnindos) ; – Controle o tempo; – Fale dez por cento e ouça 90%; – Ordene as informações (evite dar voltas); – Esgote cada assunto antes de passar ao seguinte; – Elimine os pormenores insignificantes; – Estude as perguntas; – Não suponha nada. Pergunte.
  • 13. Métodos individuais • Entrevista – Como conduzir • Ordem das perguntas – Das mais simples às mais complexas; sequência natural • Tipos de perguntas – Abertas -> Resposta longa – Fechadas -> Resposta breve – Tendenciosas -> Forçam a resposta • Aspectos a observar – Simplicidade – Confiança – o entrevistado deve confiar no entrevistador – Estimular a resposta
  • 14. Métodos individuais • Entrevista – Formas de explorar o assunto • Para obter respostas mais completas, use: – O que; – Quem; – Quando; – Como; – Onde; – Porque • Vantagens: – Ajuda conhecer o público a trabalhar; realidade da comunidade • Limitações – Altos custos; – resultados demorados; – dificuldade de se fazer entender pelo entrevistado.
  • 15. Métodos individuais • Visita – Conceito • É um método realizado na sede ou no campo, planejado, visando a transferência de informações para a execução da programação do extensionista. – Objetivos • Introduzir, reforçar ou melhorar novas técnicas ou práticas; • Obter informações e cooperação para o alcance do trabalho; • Preparar para a participação em outros métodos. – Importância • Permite conhecer as pessoas individualmente e a realidade do público trabalhado. Permite ao extensionista conquistar a confiança das pessoas.
  • 16. • Visita – Formas de visita • Visita técnica -> objetiva levar orientação técnica ao produtor visitado, sobre determinado assunto. • Visita prática -> objetiva o desenvolvimento de habilidades técnicas – ensinar a fazer fazendo. • Visita de Envolvimento e Dinamização -> objetiva estimular as pessoas a participarem de determinados programas ou ações desenvolvidas pela Extensão Rural. – Organização e preparo • Deve ser planejada com antecedência, considerando – Conveniência em relação aos demais métodos – Determinar objetivos a alcançar – Informar-se sobre a pessoa a ser visitada – Preparar material, para o desenvolvimento da visita; tempo Métodos individuais
  • 17. Métodos individuais • Visita – Realização • Na primeira visita, apresentar-se informando sobre seu trabalho. A primeira impressão é muito importante. • Demonstrar interesse pelo que a pessoa está fazendo, com habilidade e naturalidade, conduzir o diálogo para o objetivo programado. • Explicitar o objetivo da visita. • Falar calmamente, com simplicidade, objetividade e clareza. • Ouvir com atenção evitando interromper as falas do visitado • Conhecer o problema tratado e suas causas. • Levantar possíveis soluções e consequências (custo, benef.) • Definir compromissos de ambos (que, quem e quando fazer).
  • 18. Métodos individuais • Visita – Vantagens • Grande eficácia na introdução de novas técnicas p/o público • Facilita o preparo de outros métodos de extensão • Indicado para conseguir cooperação e participação • Os ensinamentos podem ser transmitidos a outras pessoas • Permite a informação no próprio meio de trabalho do visitado – Limitações • Custo alto em relação a outros métodos • Demanda muito tempo, limitando o alcance • Pode produzir má impressão no público não visitado
  • 19. Métodos grupais • Reunião – Conceito • É um método planejado, realizado com público que possui interesses e objetivos comuns e que pretende solucionar seus problemas através da troca de idéias e conhecimentos. – Objetivos • Introduzir ou melhorar técnicas e práticas • Transmitir informações a um grande número de pessoas • Planejar o trabalho • Proporcionar troca de conhecimento e experiência. • Promover a organização comunitária. • Motivar o público a ser trabalhado.
  • 20. Métodos grupais • Reunião – Tipos de reunião • Reuniões técnicas -> informação técnica teórica; • Reuniões práticas -> desenvolver habilidade; • Reuniões de dinamização -> motivação; discutir realidade. – Planejamento • Define público, objetivo, assunto, tipo de reunião, programa, data, local e horário da reunião. Deve considerar: – Facilidade de acesso ao local; horários acessíveis; facilidade de uso de audiovisuais; espaço físico (mesas, cadeiras, etc); adequação do assunto à época; materiais didáticos necessários.
  • 21. Métodos grupais • Reunião – Organização • Elaborar e distribuir convites aos participantes; • Elaborar o material didático a ser utilizado; • Tomar as providências necessárias ao local da reunião; • Verificar os auxílios visuais que serão utilizados. – Realização • Chegar antes da hora marcada; tomar providências finais; • Iniciar na hora prevista; explicar objetivo da reunião; colocar os produtores à vontade; apresentar as pessoas estranhas. • Explanação; discussão com troca de idéias; conclusão. – Depois – acompanhamento.
  • 22. Métodos grupais • Reunião – fases – Antes • Definir objetivos; verificar local; programa preliminar; método; data; distribuir funções; convidar participantes; materiais; etc. – Durante • Explanação -> informar sobre o problema; exemplos; lembrar objetivos; apresentar o assunto. • Discussão com troca de idéias -> diálogo com o público • Reflexão discussão análise -> apresentar informações sobre • Reflexão discussão síntese -> preparar decisão, propor soluções, sintetizar soluções. • Conclusões -> definir prioridades, prazos, responsabilidades, meios e prever controle da execução. – Depois • Analisar conclusões; cobrar execução; verificar andamento; prever novas reuniões
  • 23. Métodos grupais • Reunião técnica – Objetiva transmitir conhecimentos e motivar mudanças de hábitos e atitudes. É desenvolvida pelo técnico com auxílio de recursos audiovisuais. Pode-se utilizar: palestra, conferência, painel, forum ou outro método semelhante. • Reunião de dinamização – Objetiva estimular a criatividade de um grupo de pessoas, para a identificação de problemas e necessidades, buscando soluções e a tomada de decisões para ação. Inclui, necessariamente, troca de informações e debates. Aplicam-se a trabalhos de ação comunitária, cooperativismo, adm. Rural... • Reunião prática – Objetiva transmitir conhecimentos e desenvolvimento de habilidade, procurando que os beneficiários aprendam a fazer fazendo.
  • 24. Reunião prática – Plano de demonstração • Seleção do público • Escolha do assunto e demonstrador • Época e local • Materiais e equipamentos • Roteiro da demonstração • Materiais informativos • Tempo de duração • Operações anteriores • Realização - cuidados pg.33 • Repetição • Avaliação • Vantagens
  • 25.
  • 26.
  • 27. Métodos grupais • Conferência – Conceito • É um método planejado, formal, com periodicidade prevista, em que uma única sessão, um conferencista apresenta um tema específico a um público homogêneo e com interesses comuns. – Uso do método • É usado para apresentar informações de maneira formal, e explorar facetas limitadas de um problema. – Participantes • São os conferencistas, coordenador, secretário e assistência.
  • 28. Métodos grupais • Convenção ou encontro – Conceito • É um método em que um grupo de pessoas se reúne para discutir problemas de interesses comuns, utilizando combinações de outros métodos, como preleções, forum e painel durante um ou mais dias. – Uso do método • É utilizado para explorar um problema, decidir sobre uma linha de ação ou tentar soluções para um problema. – Participantes • São os oradores, coordenador, comitê de planejamento, dirigente de discussão e assistência.
  • 29. Métodos grupais • Curso – Conceito • É um método planejado, que emprega um conjunto de atividades técnicas e práticas, com programação específica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com interesses comuns. • Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recursos audio visuais, excursões programadas, demonstrações e desenvolvimento de habilidades pelos treinandos. • Ao realizar-se um curso, devemos obedecer uma linha de ação, que podemos identificar pela fórmula P.O.C.C.C. (Planejamento; Organização; Coordenação; Comando e Contole).
  • 30. Métodos grupais • Curso – Planejamento • É a fase de preparação do curso. Nesta fase, analisamos os aspectos de viabilidade de execução do treinamento. • Identificação do público: – O grupo de produtores selecionados, na medida do possível deverá apresentar características homogêneas. O número de participantes deve ser estabelecido em função do número de instrutores e da disponibilidade de materiais para demonstrações. Recomenda-se que o número de treinandos por instrutor seja em torno de 10. • Definição de objetivos: – A boa definição dos objetivos permitirá ao técnico determinar o conteúdo a ser ministrado no curso, a sua duração e a escolha dos instrutores. Dependem do público.
  • 31. Métodos grupais • Curso – Planejamento • Recursos: – O técnico deverá verifica que recursos precisará e como deverá obtê-los. – Recursos financeiros; – Materiais didáticos; – Equipamentos; – Alimentação; – Local.
  • 32. Métodos grupais • Curso – Organização • Esta fase envolve: – Convite aos participantes; – Convite aos instrutores; – Recepção, instalação e assessoria aos participantes; – Recepção e apresentação dos instrutores; – Comando • Nesta fase o técnico local procura harmonizar todas as atividades e serviços que serão necessários durante os cursos – Coordenação. • Ações desenvolvidas durante a realização do curso.
  • 33. Métodos grupais • Curso – Controle • A fase de controle ocorre durante o curso e após a sua realização. Do controle fazem parte os relatórios, as listas de frequência e o controle de refeições. Também nesta fase devemos verificar o cumprimento da programação e avaliar os instrutores. • Duração do curso; • Local; • Avaliação dos instrutores; • Avaliação do curso; – Vantagens; (pg. 44) – Limitações
  • 34. Métodos grupais • Dia de campo ou dia especial – Conceito • É um método planejado que visa mostrar uma série de atividades em uma mesma propriedade. – Objetivos • Despertar o interesse e a adoção mais rápida da tecnologia que está sendo apresentada; • Oferecer informações sobre a aplicação de resultados de práticas agrícolas nas condições locais; • Possibilitar comparações entre diversas alternativas viáveis para as condições locais; • Estimular atitudes favoráveis para os técnicos e fortalecer a relação entre os agricultores e extensionistas; • Conhecer as opiniões do público sobre as atividades que se mostram.
  • 35. Métodos grupais • Dia de campo ou dia especial – Realizado normalmente em: • Propriedade de colaboradores; • Unidades demonstrativas; • Demonstrações de Resultados; • Estações experimentais.Neste caso objetiva: – Criar confiança na instituição e nos pesquisadores; – Despertar desejos para melhorar os trabalhos agrícolas; – Mostrar o trabalho executado e as funções a que a instituição se propõe.
  • 36. Métodos grupais • Dia de campo ou dia especial – Planejamento - considerar • a) Finalidade e resultados desejados; • b) Comissão organizadora; • c) Número de participantes; • d). Programação; • e) Seleção do local; • f). Data de realização; • g) Instituições colaboradoras; • h) Divulgação; • i) Seleção de instrutores; • j) Definição do conteúdo; infra-estrutura e custos.
  • 37. Métodos grupais • Dia de campo ou dia especial – Coordenação – considerar durante a realização • a) Finalidade e resultados desejados; • b) Atuação dos componentes da comissão organizadora; • c) Estimar o número de participantes; • d) Verificar se a programação esta sendo seguida; • e) Adequação do local ao assunto desenvolvido; • f) Facilitar o envolvimento e ação de institui. colaboradoras.
  • 38. Métodos grupais • Dia de campo ou dia especial – Organização – providências • 1. Divisão da área em estações por tópicos do assunto • 2. Preparo de materiais: – a) Fichas de inscrição e crachas; – b) Cartazes e letreiros; – c) Materiais técnicos; – d) Barracas; – e) Bandeiras e faixas; – f) Diversos (som, projetores, mesas, cadeiras, etc); • 3. Recursos humanos (um instrutor em cada estação); • Realização; • Avaliação e Recomendações.
  • 39. Métodos grupais • Excursão – Conceito • É um método planejado em que o extensionista reúne um grupo de pessoas com interesses comuns, com o objetivo de observar e explicar a aplicação de diversas técnicas e práticas existentes, em um ou mais locais, para que elas venham a ser adotadas. É realizada com um grupo de pessoas interessadas e trabalhada pelo técnico, que se deslocam a determinado lugar onde existam experiências passíveis de serem adotadas.
  • 40. Métodos grupais • Excursão – Uso do método • Permite ver novidades e possibilita maior aproveitamento dos exemplos existentes. • Amplia os horizontes dos excursionistas. • Permite aos excursionistas verem as soluções para os seus problemas em condições semelhantes às suas. • Mostram vários aspectos diferentes de uma só vez, ou apenas um único aspecto ao grupo. Exemplos: observar o resultado de uma prática nova ou de uma prática melhorada. • Ao ver a produção satisfatória em cultura tecnicamente conduzida, em condições semelhantes às suas, contrastando com as produções que vem alcançando, o produtor tem seu interesse despertado para os fatos que consagram a demonstração.
  • 41. Métodos grupais • Excursão – Tipos/classificação - Quanto • Ao público – homens, mulheres, jovens, mistas; • Ao local – na região; fora da região; – Fora da área apresenta o inconveniente de surgirem controvérsias sobre a aplicabilidade nas condições da região. – O agricultor, muitas vezes possui senso crítico para raciocinar que a região visitada possui fertilidade, clima e condições de mercado diferentes de sua região. Todavia, não podem ser levadas ao extremo estas condições. As excursões a órgãos governamentais normalmente servem menos aos fins de uma excursão para produtores, tendo em vista que os objetivos de uma estação experimental são diferentes dos de uma propriedade de um produtor.
  • 42. Métodos grupais • Excursão – Finalidade/objetivos • Ajudar as pessoas a reconhecerem problemas não sentidos; • Estimular a discussão de problemas comuns; • Estimular o desejo de melhorar (visão nova); • Resumindo, a excursão serve para motivar, persuadir e provocar a adoção de técnicas pelos visitantes. – Planejamento • Participam o extensionista, o proprietário e os visitantes: – Época mais adequada; – Práticas ou técnicas, conforme objetivos pedagógicos; – Meios para atingir os objetivos. – Realização e avaliação.
  • 43. Métodos grupais • Excursão – Realização • Programa executar o programado, mas com flexibilidade; • Cumprir os horários previstos; • Apresentar o proprietário aos visitantes, e vice-versa; • Apresentar os resultados alcançados, o produtor preferenci; • Todos devem ver e ouvir o que for mostrado e falado; • Resumo dos assuntos tratados (técnico) entregue ao público; • Agradecimento feito por um dos visitantes; – Avaliação • Antes -> esse é o melhor método para atingir os objetivos • Depois -> tempo, local, desempenho, objetivos atingidos...
  • 44. Métodos grupais • Outros métodos importantes – Painel; • De interrogação; • De oposição ou debate; • Integrado. – Palestra ou preleção; – Seminário; – Simpósio. • Técnicas de dinamização – Dramatização; – Grupo de cochichos; – Mesa redonda ou grupo de trabalho; – Fracionamento ou Philips 66; tempestade de idéias.