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1
Metodologia
Científica
Fernando D. Barros
Professor de Química; Engenheiro Químico Industrial; Administrador de Empresas,
Especialista em Comércio Exterior, Logística e Meio Ambiente; Mestre em Engenharia de
Processos Químicos e Bioquímicos e Doutorando em Ciências Químicas
2
FORMATAÇÃO
3
1. Partes da monografia
• Elemento externo
– Capa
 Autores
 Nome completo do(s) autor(es), em ordem alfabética
 Título do trabalho
 Claro e conciso, com palavras que identifiquem seu conteúdo e
possibilitem a indexação
 Sub-título (se houver)
 Claramente subordinado ao título principal, precedido de dois
pontos (:)
 Número do volume (se houver)
 Deve constar de cada folha de rosto
 Local – cidade onde o trabalho foi apresentado
 Ano da entrega do trabalho
4
Pré-texto
•Folha de rosto - Mesmos dados da capa mais, nota indicando a
natureza acadêmica e a unidade de ensino e o nome do orientador
•Errata - Lista de erros tipográficos ou de outra natureza, com devidas
correções e indicação das folhas e linhas em que aparecem
•Folha de aprovação (Teses/Dissertações) - Folha onde, após as devidas
correções, orientador e examinadores assinam e datam, com o
resultado da defesa.
•Dedicatória - Homenagem a pessoa(s) e/ou instituição(ões)
•Agradecimentos - Menção a pessoas e instituições de quem recebeu
apoio
•Epígrafe - Trecho de prosa ou poesia, que inspirou o trabalho ou
trechos do trabalho. (No início do trabalho ou de trechos)
5
Pré-texto
•Resumo - Apresentação concisa do texto, destacando aspectos de maior
relevância. (Parágrafo único; Com frases completas e não conseqüências de
títulos; Máximo de 250 palavras; Ressaltar objetivos, métodos, resultados e
conclusão do trabalho)
•Abstract - Resumo traduzido para o inglês
•Sumário - Enumeração dos capítulos, seções ou partes do trabalho, na
ordem em que aparecem no texto indicando suas subordinações, bem como
as folhas em que iniciam.
•Lista de ilustrações - Relação de tabelas, quadros e figuras que constam do
trabalho.
•Lista de abreviatura, siglas e termos estrangeiros - Deve aparecer em ordem
alfabética e, no caso de figuras, na ordem em que aparecem no texto.
•Lista de símbolos –
6
Pós-texto
•Referências - Conjunto padronizado de elementos que permitem a
identificação de um documento, no todo ou em parte, citado no
trabalho.
–Podem aparecer no sistema numérico ou no sistema alfabético.
•Apêndices - textos elaborados pelo autor para complementar sua
argumentação
•Anexo - documentos, não elaborados pelo autor, que servem de
fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis,
estatutos, entre outros.
• Ambos numerados com letras, seguidas do respectivo título, devendo cada um,
iniciar em folha própria.
•Glossário - Relação, em ordem alfabética, de palavras e expressões de
uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das definições.
7
Texto
Parte do trabalho onde o assunto é
apresentado e desenvolvido
Introdução
Revisão da literatura
Materiais e métodos
Análise dos resultados
Discussão
Conclusão
8
Texto - Introdução
 Assunto é apresentado como um todo, sem
detalhes. Deve:
estabelecer o assunto
indicar objetivos e finalidade do trabalho
indicar os tópicos principais do texto
Não mencionar os resultados alcançados
9
Texto - Revisão da literatura
 Elemento básico em monografias.
Fazer referência a trabalhos anteriores
publicados
Limitar-se às contribuições mais
importantes
Mencionar o nome de todos os autores
Oferecer base para derivação das
hipóteses e a explicação de sua
fundamentação
10
Texto - Materiais e métodos
Apresentação do instrumental utilizado e técnicas
adotadas
 Descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas
e equipamentos utilizados
 Métodos inéditos devem ser justificados e
vantagens apontadas
 Processos técnicos a que forem submetidos os
produtos e os tratamentos empregados devem ser
citados
 Métodos e técnicas já conhecidos podem ser apenas
citados
 Técnicas novas devem ser descritas com detalhes
11
Texto - Análise dos
resultados
Apresentados de forma clara e precisa
Os resultados obtidos, devem vir agrupados
e ordenados convenientemente, podendo
ser acompanhados de tabelas, gráficos,
quadros e figuras
Dados experimentais podem ser analisados
e relacionados com os principais problemas
que existam sobre o assunto
Análise dos dados, sua interpretação e a
discussão teórica podem ser conjugados ou
separados
12
Texto - Discussão
Relacionar causas e efeitos
Esclarecer exceções, contradições,
modificações, teorias e princípios relativos
ao trabalho
Indicar as aplicações e limitações teóricas
Validar ou refutar as hipóteses assumidas no
início
Responder às questões apontadas no corpo
do texto
13
Texto - Conclusão
Recapitular sinteticamente os resultados e a
discussão do estudo ou da pesquisa
Pode apresentar deduções lógicas e
correspondentes aos objetivos propostos
Pode conter a indicação de novos problemas
Deve ser breve e com base em dados
comprovados
14
2. Apoio ao texto - Citações
Informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o
assunto apresentado
Citação direta - Transcrição literal de um texto ou parte dele
Citação indireta - Redigida pelo autor com base em outros autores
Deve-se evitar citações banais
Sistema autor data
... (BARROS, 2000), ...
... segundo Barros (2000)
Sistema numérico
Barros (1) cita que ...
Barros [1] cita que ...
Barros (1) cita que ...
15
Apoio ao texto - Notas de
rodapé
Indicações bibliográficas, observações ou
esclarecimentos ao texto feitos pelo autor,
tradutor ou editor.
16
Apoio ao texto - Ilustrações
- Tabelas
Conjunto de dados associados a um fenômeno,
dispostos em uma determinada ordem de
classificação
Deve ter significado próprio
Pode-se fazer uso de notas e chamadas no seu rodapé
Fontes de dados e informações devem ser citadas
17
Apoio ao texto - Ilustrações
- Quadros
Arranjo de palavras e/ou números dispostos em
colunas e linhas, porém predominantemente
preenchidos por palavras
Diferença entre quadro e tabela é determinada pela
colocação de traços verticais na lateral do quadro
18
Apoio ao texto - Ilustrações
- Figuras
Ilustração que explicita ou complementa
visualmente um texto, como desenhos,
diagramas, estampas, esquemas, fluxogramas,
fotografias, gráficos, lâminas, material
cartográfico, plantas, etc.
19
3. A redação técnico-
científica
Difere de composições como a: literária,
jornalística e publicitária
Objetividade e coerência
Tema deve ser tratado de maneira simples e direta
Deve obedecer seqüência lógica e ordenada
Deve ter coerência e progressão na exposição das
idéias
Objetivo inicial deve ser mantido ao longo do seu
desenvolvimento
Explanação deve se apoiar em dados e provas
20
A redação técnico-científica
Clareza e precisão
Idéias devem ser apresentadas de modo claro, coerente e objetivo
Evitar comentários irrelevantes
Usar vocabulário preciso
Evitar termos e expressões que não indiquem claramente proporções e
quantidades
Evitar adjetivos, advérbios, locuções e pronomes que indiquem tempo,
modo e lugar de forma imprecisa
Conjugação Verbal
Em algumas raras exceções pode-ser adotar a primeira pessoa do
singular ou do plural (caso de relatórios e justificativas para ingresso em
programas de pós-graduação)
21
A redação técnico-científica
Imparcialidade
Autor não deve fazer prevalecer o seu ponto de vista
Evitar idéia pré-concebidas, não superestimando a
importância das idéias em debate, nem subestimando
outras que pareçam contraditórias ou menos abrangente
Uniformidade
Deve ser mantida ao longo do texto como: forma de
tratamento, pessoa gramatical, utilização de números,
símbolos, unidades de medidas, datas, horas, siglas,
abreviaturas, fórmulas, equações, frações, citações e
título de seções
22
4. A editoração
4.1 Formato
Difere de outros tipos de composição, como a
literárias, a jornalística e a publicitária
Recomendado papel A4 – 21,0cm x 29,7 cm
Tipo tamanho da letra
Times New Roman 12 ou Arial 11 – para parágrafos das
seções (letra normal)
Times New Roman 10 ou Arial 9 – para citações
longas, notas de rodapé, tabelas, quadros e ilustrações
(letra menor)
23
4.2 Espacejamento
No Word opção 1,5 para o entrelinhamento normal.
Opção simples ou exatamente 14 pontos para o
entrelinhamento menor
24
4.3 Margem
• Superior de 3 cm
• Inferior de 2 cm
• Esquerda de 3 cm
• Direita de 2 cm
25
4.4 Notas de rodapé
e outros
4.4.1 Notas de rodapé
4.4.1.1 Notas de referência
4.4.1.2 Notas explicativas
4.4.2 Indicativos de seção
Antecedido de indicativo numérico, separado por
um espaço.
Nos títulos, sem indicativo numérico, como lista
de ilustrações, sumário, resumo, referências
bibliográficas e outros, devem ser centralizados
26
5. As referências
Seguir a NBR 6023 da ABNT
Alinhadas à margem esquerda
Pontuação deve ser uniforme para todas as
referências
Título da obra, deve aparecer em negrito ou itálico.
Maiúsculas somente na inicial da primeira palavra e em
nomes próprios
Caixa alta: sobrenome do autor, primeira palavra da
referência quando não houver autor, títulos de eventos
científicos, nomes geográficos (para órgãos
governamentais)
Edição deve ser indicada após o título, em números
ordinais, seguida da palavra. (Primeira edição não é
citada)
27
Exemplos de referências
Com um autor
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome abreviado. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora,
ano. Número total de páginas ou de volumes.
Exemplo:
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
412p.
Com dois autores ou três autores
FRANÇA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. São paulo; Edgard Blücher, 2001.
235p.
Com mais de três autores
ZAMBONI, L. C. et al. Delphi para universitários. São Paulo; Páginas e Letras, 1999.
406p.
Coletânea
DOWBOR, L. (Org.). Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 2000. 302p.
Autoria desconhecida
ELETRONICS buyers guide 90. New York: McGraw-Hill, 1990. 1338p.
28
As referências
Entidade coletiva
Com denominação genérica - País, Estado ou Município
SÃO PAULO, (Estado). Secretaria da Indústria, Comércio e Tecnologia. Energia
no Estado de São Paulo. São Paulo: PROMOCET, 1982. 134p.
Vinculada a um orgão maior, com denominação específica que a identifica
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil)
Independente
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário. Rio
de Janeiro, 1989.
Indicação de tradutor
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. Tradução de Fernando Ribeiro da
Silva. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 701p.
29
O CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
30
Def. de Ciência (Ruiz,1988)
• Conhecimento certo do real pelas suas
causas
• Conjunto orgânico de conclusões certas e
gerais metodicamente demonstradas e
relacionadas com objeto determinado.
• Atividade que se propõe demonstrar a
verdade dos fatos experimentais e suas
aplicações práticas
31
Def. de Ciência (Ruiz,1988)
• Conhecimento sistemático dos fenômenos
da natureza e das leis que os regem,
obtido através da investigação, pelo
raciocínio e pela experimentação
intensiva.
• Estudo de problemas solúveis, mediante
método científico.
32
Espírito científico
• Crítico
• Busca de evidências
• Análise
• Objetividade
• Criativo
• Indagador
33
PESQUISA
CIENTÍFICA
34
Barros e Lehfeld (2000)
Pesquisa
• ... para descobrir, para conhecer algo, tentativa
de desvendamento de determinados objetos.
• Ato dinâmico de questionamento e
aprofundamento
• Busca de uma resposta significativa a uma
dúvida ou problema
35
Salomon (1977)
Pesquisa científica
• Deve produzir ciência (agregando a ela valores
e novos conhecimentos)
• Ser produto da ciência
• Utilizar seu modelo de tratamento
36
Ruiz (1991)
Pesquisa científica é a realização concreta de uma
investigação planejada, desenvolvida e redigida de
acordo com as normas da metodologia consagradas
pela ciência
• Enquadram-se trabalhos que não produzam algo
novo.
37
Características da Pesquisa
Científica
• Sistematização
• Organização
• Árduo trabalho de conhecimento sobre objeto da
pesquisa
• Criatividade - Trilhar caminhos novos, nos
métodos, hipóteses ou na interpretação dos
resultados.
38
Andrade (1997)
Pesquisa Científica
“... o conjunto de procedimentos
sistemáticos, baseados no raciocínio
lógico, que tem por objetivo encontrar
soluções para os problemas propostos,
mediante o emprego de métodos
científicos”
39
Finalidades da pesquisa
• Pesquisa pura: voltada à ampliação do
conhecimento de uma determinada área.
• Pesquisa aplicada: aquela voltada à aplicação
prática (ciências ligadas à áreas tecnológicas).
Ambas produzem resultados que podem contribuir para
o desenvolvimento do conhecimento humano (Cervo
& Bervian 1996).
40
Tipologia da pesquisa
 Exploratória - Fase inicial de definição de um tema de
pesquisa. Delimita o tema, formas de abordagem, dos
objetivos e a formulação de hipóteses iniciais.
 Descritiva - Descrição do objeto da pesquisa sem a
manipulação do pesquisador.
 Explicativa - Registra; analisa; classifica; mas também
interpreta fenômenos estudados; identificando seus fatores
determinantes.
41
Tipologia da pesquisa
Quanto a forma de estudo
• Pesquisa-ação - pesquisa social com base
empírica concebida em estreita associação com
uma ação ou com a resolução de um problema
coletivo (Thiollent, 1988).
• Pesquisa Experimental - Associada às ciências
naturais, apesar de não ser o único tipo realizado
nesta área. ... geralmente realizada em ambientes
onde o controle de variáveis é realizado.
42
Contexto da pesquisa
Refere-se ao ambiente em que é realizada
• Bibliográfica - Realizadas com base em
documentos escritos (livros, artigos, etc.).
• De laboratório - Realizada segundo variáveis
controladas.
• De campo - Desenvolvida principalmente nas
ciências Sociais. Observa o campo sem procurar
reproduzir o fenômeno.
43
MÉTODO
44
ENTREVISTA
45
CARACTERÍSTICAS
 Instrumento básico para coleta de dados
 Uma das principais técnicas de trabalho de
pesquisa utilizado nas Ciências Sociais
 Caráter de interação entre entrevistador e
entrevistado
46
TIPOS DE ENTREVISTA
 Entrevista padronizada ou estruturada
 Entrevista semi-estruturada
 Entrevista não estruturada ou não padronizada
47
ENTREVISTA
ESTRUTURADA
O entrevistador tem que seguir muito de
perto um roteiro de perguntas
Visa a obtenção de resultados uniformes
entre os entrevistados
48
ENTREVISTA
SEMI-ESTRUTURADA
Se desenrola a partir de um esquema
básico
Permite que o entrevistador faça
adaptações
49
ENTREVISTA
NÃO ESTRUTURADA
Liberdade de percurso
Grande flexibilidade
50
REGISTRO DOS DADOS
OBTIDOS
Gravação direta: Registra todas as
expressões orais imediatamente
Notas durante a entrevista: Seleciona as
informações importantes
51
VANTAGENS
 Captação imediata e corrente da informação
desejada
 Permite o aprofundamento de pontos
levantados superficialmente por outras técnicas
de coleta de dados
 Permite atingir pessoas que não poderiam ser
atingidas por outros meios
52
CONCLUSÃO
A entrevista é uma técnica de coleta de
dados das mais dispendiosas, especialmente
pelo tempo e qualificação exigidos do
entrevistador.
Deve-se verificar se as informações
pretendidas exigem mesmo essa técnica ou
podem ser obtidas por outros meios de
aplicação mais fácil e menos cara.
53
QUESTIONÁRIO
54
O que é questionário?
• Técnica de investigação composta por um
certo número de questões. São
apresentadas por escrito ou oralmente.
• Tem como objetivo o conhecimento de:
Opiniões, crenças, sentimentos,
interesses, expectativas, situações
vivenciadas etc.
55
Vantagens
• Possibilidade de maior
abrangência
• Menores gastos com pessoal
• Garante anonimato das
pessoas
• Não expõe os pesquisados à
influência das opiniões e do
aspecto pessoal do
entrevistado.
Desvantagens
• Exclui analfabetos, em caso
de questionários escritos.
• Impede auxílio ao respondente
• Impede o conhecimento das
circunstâncias em que foi
respondido
• Não oferece garantia de que
vai ser totalmente respondido
• Questionários muito extensos
têm grande possibilidade de
não serem respondidos
• Resultados críticos em relação
a objetividade, pois os itens
diferem para cada sujeito
pesquisado
56
Construção do Questionário
Deve traduzir os objetivos da pesquisa em
questões específicas.
57
Tipos de questões
• Questões Fechadas
– apresenta-se ao respondente um conjunto de alternativas de
resposta para que seja escolhida a que melhor representa sua
situação ou seu ponto de vista.
• Questões Abertas
– apresenta-se a pergunta e deixa-se um espaço em branco para
que a pessoa escreva sua resposta sem qualquer restrição.
• Questões dependentes
– quando uma questão depende da resposta dada a uma outra.
58
Conteúdo
• Questões sobre fatos
• Questões sobre atitudes e crenças
• Questões sobre comportamentos
• Perguntas sobre sentimento
• Perguntas sobre padrões de ação
• Perguntas dirigidas a comportamento
• Perguntas referentes a razões conscientes de
crenças, sentimentos, orientações ou
comportamentos.
59
Escolha das Questões
• Devem ser incluídas apenas questões relacionadas ao
problema pesquisado;
• Não devem ser incluídas questões cujas respostas
possam ser obtidas de forma mais precisa por outros
procedimentos;
• Deve-se considerar as implicações da questão na hora
de trabalhar com os dados colhidos;
• Devem ser incluídas apenas questões que podem ser
respondidas sem maiores dificuldades;
• Devem ser evitadas questões que penetrem na
intimidade das pessoas.
60
Formulação das questões
• Devem ser formuladas de maneira clara,
concreta e precisa;
• Deve-se levar em consideração o sistema de
referência do respondente, bem como o seu
nível de instrução
• A pergunta deve possibilitar uma única
interpretação;
• A pergunta não deve sugerir respostas;
• As perguntas devem referir-se a uma única idéia
de cada vez.
61
Ordem das perguntas
• Sugestão:
• “técnica do funil” - cada questão deve se relacionar
com a questão antecedente e apresentar maior
especificidade
• Há situações em que é interessante iniciar o
questionário, com perguntas mais específicas,
que são mais fáceis de responder, e deixar as
questões mais amplas para o final.
62
Distribuição do Questionário
• Podem ser aplicados em grupo ou
remetidos pelo correio
– Em grupos, a atmosfera deve ser
suficientemente séria.
– Pelo correio, deve se ter boa aparência sendo
suficientemente atraente, tendo também uma
facilidade de retorno.
63
ESTUDO DE CASO
64
Estudo de caso
• Enquadra-se no grupo de métodos qualitativos.
• Investiga um fenômeno contemporâneo dentro
do seu contexto real.
• Uso de fontes múltiplas de evidência
(entrevistas, arquivos, documentos, observação,
etc.).
• Pode ser realizado com o uso de evidências
qualitativas e quantitativas.
65
Críticas
1. Muitas pesquisas de estudo de caso não
obedecem um plano de amostragem e chegam
a conclusões sem descrever explicitamente as
operações que as originaram.
2. Pouco rigor metodológico até então alcançado:
existem poucos modos de visualizar e testar a
habilidade de um investigador em elaborar bons
estudos de caso.
3. Um estudo de caso com uma visão mal
fundamentada recebe uma aprovação que não
mereceria.
66
Aplicabilidade da Pesquisa com Estudos de
caso
Proposta da Pesquisa
• Descrição, comparação, mensuração
(estimação), estabelecimento de associação
e determinação de causa e efeito.
• O estudo de caso requer tratamento
qualitativo pois focaliza questões do tipo
“como” e “por quê” (natureza exploratória),
lidando com relações que se configuram no
tempo e no contexto em estudo.
• Questões do tipo “o quê”, “quem”, “onde” e
“quanto” requerem tratamento quantitativo
(survey) pois o objetivo é determinar a
incidência de certos fenômenos.
67
Natureza do fenômeno
• Não se pode estudar o mundo social dentro
de um laboratório ou com fenômenos
isolados no tempo.
• O estudo de caso surge como método de
pesquisa hábil e sensível na análise de um
fenômeno visando pesquisar eventos da vida
real que não possam ser desvinculados de
seu contexto mais amplo.
68
Foco Temporal
• O estudo de caso baseia-se nas mesmas
técnicas da análise histórica, mas utiliza a
observação direta e a entrevista sistemática
como fontes de evidência.
• O estudo de caso é adequado ao estudo de
eventos contemporâneos e, por lidar com
uma variedade mais ampla de evidências, é
mais vantajoso que a análise histórica.
69
O Processo do Estudo de Caso
As etapas envolvidas num estudo de caso são:
• Fase pré-inicial ou fase de direcionamento:
– Consiste no estudo prévio do fenômeno. Tem como objetivo
explorar e clarificar o fenômeno em estudo.
• Fase inicial ou fase de desenho:
– Pesquisador busca conhecer o que é necessário para estruturar os
dados da pesquisa. Tem como objetivo avaliar e refinar as
principais áreas de pesquisa.
• Fase intermediária ou fase de predição:
– Pesquisador já possui em mãos um modelo teórico preliminar que
permite predizer os fenômenos em estudo. Consiste na alteração
de eventuais generalizações que se adaptem ao modelo de
estudo.
• Fase final ou fase de desconfirmação pelos extremos:
– Consiste nos testes das generalizações não rejeitadas na fase
anterior até seus limites, para estabelecer um intervalo de
coerência.
70
• Principal objetivo do EC:
– Contextualizar e aprofundar o estudo do
problema, dando enfoque na compreensão
do fenômeno em nível mais aprofundado.
• Particularmente aplicável quando se deseja
obter generalizações analíticas.
• Se encaixa bem nas situações em que o
fenômeno é abrangente e complexo, o corpo
teórico é insuficiente para estabelecer
questões causais, e o fenômeno não pode
ser estudado fora do seu contexto sem perda
de utilidade da pesquisa.
71
SURVEYS
72
Levantamento
(surveys)
• É um tipo de pesquisa social;
• Interrogação direta de um grande número de
pessoas;
• Análise quantitativa para obter conclusões.
73
Vantagens do levantamento
• Conhecimento direto da realidade => pessoas
informam suas próprias opniões;
• Economia e rapidez => dados obtidos por
questionários; equipe treinada;
• Quantificação => dados agrupados em
tabelas para análise estática.
74
Limitações dos levantamentos
• Ênfase nos aspectos perspectivos:
Percepção subjetiva podendo resultar em
dados distorcidos.
• Pouca profundidade nos estudos da estrutura
e dos processos sociais: dados pessoais.
• Limitada apreensão do processo de
mudança: visão estática do problema.
75
Conclusão
• Método indicado para: estudos decritivos e
estudos de opiniões e atitudes.
– Ex: preferência eleitoral, comportamento do
consumidor.
• Método não indicado para: estudos
explicativos, estudos de problemas
referentes e estruturas sociais complexas,.

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Metodologia Científica

  • 1. 1 Metodologia Científica Fernando D. Barros Professor de Química; Engenheiro Químico Industrial; Administrador de Empresas, Especialista em Comércio Exterior, Logística e Meio Ambiente; Mestre em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos e Doutorando em Ciências Químicas
  • 3. 3 1. Partes da monografia • Elemento externo – Capa  Autores  Nome completo do(s) autor(es), em ordem alfabética  Título do trabalho  Claro e conciso, com palavras que identifiquem seu conteúdo e possibilitem a indexação  Sub-título (se houver)  Claramente subordinado ao título principal, precedido de dois pontos (:)  Número do volume (se houver)  Deve constar de cada folha de rosto  Local – cidade onde o trabalho foi apresentado  Ano da entrega do trabalho
  • 4. 4 Pré-texto •Folha de rosto - Mesmos dados da capa mais, nota indicando a natureza acadêmica e a unidade de ensino e o nome do orientador •Errata - Lista de erros tipográficos ou de outra natureza, com devidas correções e indicação das folhas e linhas em que aparecem •Folha de aprovação (Teses/Dissertações) - Folha onde, após as devidas correções, orientador e examinadores assinam e datam, com o resultado da defesa. •Dedicatória - Homenagem a pessoa(s) e/ou instituição(ões) •Agradecimentos - Menção a pessoas e instituições de quem recebeu apoio •Epígrafe - Trecho de prosa ou poesia, que inspirou o trabalho ou trechos do trabalho. (No início do trabalho ou de trechos)
  • 5. 5 Pré-texto •Resumo - Apresentação concisa do texto, destacando aspectos de maior relevância. (Parágrafo único; Com frases completas e não conseqüências de títulos; Máximo de 250 palavras; Ressaltar objetivos, métodos, resultados e conclusão do trabalho) •Abstract - Resumo traduzido para o inglês •Sumário - Enumeração dos capítulos, seções ou partes do trabalho, na ordem em que aparecem no texto indicando suas subordinações, bem como as folhas em que iniciam. •Lista de ilustrações - Relação de tabelas, quadros e figuras que constam do trabalho. •Lista de abreviatura, siglas e termos estrangeiros - Deve aparecer em ordem alfabética e, no caso de figuras, na ordem em que aparecem no texto. •Lista de símbolos –
  • 6. 6 Pós-texto •Referências - Conjunto padronizado de elementos que permitem a identificação de um documento, no todo ou em parte, citado no trabalho. –Podem aparecer no sistema numérico ou no sistema alfabético. •Apêndices - textos elaborados pelo autor para complementar sua argumentação •Anexo - documentos, não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, entre outros. • Ambos numerados com letras, seguidas do respectivo título, devendo cada um, iniciar em folha própria. •Glossário - Relação, em ordem alfabética, de palavras e expressões de uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das definições.
  • 7. 7 Texto Parte do trabalho onde o assunto é apresentado e desenvolvido Introdução Revisão da literatura Materiais e métodos Análise dos resultados Discussão Conclusão
  • 8. 8 Texto - Introdução  Assunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Deve: estabelecer o assunto indicar objetivos e finalidade do trabalho indicar os tópicos principais do texto Não mencionar os resultados alcançados
  • 9. 9 Texto - Revisão da literatura  Elemento básico em monografias. Fazer referência a trabalhos anteriores publicados Limitar-se às contribuições mais importantes Mencionar o nome de todos os autores Oferecer base para derivação das hipóteses e a explicação de sua fundamentação
  • 10. 10 Texto - Materiais e métodos Apresentação do instrumental utilizado e técnicas adotadas  Descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados  Métodos inéditos devem ser justificados e vantagens apontadas  Processos técnicos a que forem submetidos os produtos e os tratamentos empregados devem ser citados  Métodos e técnicas já conhecidos podem ser apenas citados  Técnicas novas devem ser descritas com detalhes
  • 11. 11 Texto - Análise dos resultados Apresentados de forma clara e precisa Os resultados obtidos, devem vir agrupados e ordenados convenientemente, podendo ser acompanhados de tabelas, gráficos, quadros e figuras Dados experimentais podem ser analisados e relacionados com os principais problemas que existam sobre o assunto Análise dos dados, sua interpretação e a discussão teórica podem ser conjugados ou separados
  • 12. 12 Texto - Discussão Relacionar causas e efeitos Esclarecer exceções, contradições, modificações, teorias e princípios relativos ao trabalho Indicar as aplicações e limitações teóricas Validar ou refutar as hipóteses assumidas no início Responder às questões apontadas no corpo do texto
  • 13. 13 Texto - Conclusão Recapitular sinteticamente os resultados e a discussão do estudo ou da pesquisa Pode apresentar deduções lógicas e correspondentes aos objetivos propostos Pode conter a indicação de novos problemas Deve ser breve e com base em dados comprovados
  • 14. 14 2. Apoio ao texto - Citações Informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado Citação direta - Transcrição literal de um texto ou parte dele Citação indireta - Redigida pelo autor com base em outros autores Deve-se evitar citações banais Sistema autor data ... (BARROS, 2000), ... ... segundo Barros (2000) Sistema numérico Barros (1) cita que ... Barros [1] cita que ... Barros (1) cita que ...
  • 15. 15 Apoio ao texto - Notas de rodapé Indicações bibliográficas, observações ou esclarecimentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor.
  • 16. 16 Apoio ao texto - Ilustrações - Tabelas Conjunto de dados associados a um fenômeno, dispostos em uma determinada ordem de classificação Deve ter significado próprio Pode-se fazer uso de notas e chamadas no seu rodapé Fontes de dados e informações devem ser citadas
  • 17. 17 Apoio ao texto - Ilustrações - Quadros Arranjo de palavras e/ou números dispostos em colunas e linhas, porém predominantemente preenchidos por palavras Diferença entre quadro e tabela é determinada pela colocação de traços verticais na lateral do quadro
  • 18. 18 Apoio ao texto - Ilustrações - Figuras Ilustração que explicita ou complementa visualmente um texto, como desenhos, diagramas, estampas, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, lâminas, material cartográfico, plantas, etc.
  • 19. 19 3. A redação técnico- científica Difere de composições como a: literária, jornalística e publicitária Objetividade e coerência Tema deve ser tratado de maneira simples e direta Deve obedecer seqüência lógica e ordenada Deve ter coerência e progressão na exposição das idéias Objetivo inicial deve ser mantido ao longo do seu desenvolvimento Explanação deve se apoiar em dados e provas
  • 20. 20 A redação técnico-científica Clareza e precisão Idéias devem ser apresentadas de modo claro, coerente e objetivo Evitar comentários irrelevantes Usar vocabulário preciso Evitar termos e expressões que não indiquem claramente proporções e quantidades Evitar adjetivos, advérbios, locuções e pronomes que indiquem tempo, modo e lugar de forma imprecisa Conjugação Verbal Em algumas raras exceções pode-ser adotar a primeira pessoa do singular ou do plural (caso de relatórios e justificativas para ingresso em programas de pós-graduação)
  • 21. 21 A redação técnico-científica Imparcialidade Autor não deve fazer prevalecer o seu ponto de vista Evitar idéia pré-concebidas, não superestimando a importância das idéias em debate, nem subestimando outras que pareçam contraditórias ou menos abrangente Uniformidade Deve ser mantida ao longo do texto como: forma de tratamento, pessoa gramatical, utilização de números, símbolos, unidades de medidas, datas, horas, siglas, abreviaturas, fórmulas, equações, frações, citações e título de seções
  • 22. 22 4. A editoração 4.1 Formato Difere de outros tipos de composição, como a literárias, a jornalística e a publicitária Recomendado papel A4 – 21,0cm x 29,7 cm Tipo tamanho da letra Times New Roman 12 ou Arial 11 – para parágrafos das seções (letra normal) Times New Roman 10 ou Arial 9 – para citações longas, notas de rodapé, tabelas, quadros e ilustrações (letra menor)
  • 23. 23 4.2 Espacejamento No Word opção 1,5 para o entrelinhamento normal. Opção simples ou exatamente 14 pontos para o entrelinhamento menor
  • 24. 24 4.3 Margem • Superior de 3 cm • Inferior de 2 cm • Esquerda de 3 cm • Direita de 2 cm
  • 25. 25 4.4 Notas de rodapé e outros 4.4.1 Notas de rodapé 4.4.1.1 Notas de referência 4.4.1.2 Notas explicativas 4.4.2 Indicativos de seção Antecedido de indicativo numérico, separado por um espaço. Nos títulos, sem indicativo numérico, como lista de ilustrações, sumário, resumo, referências bibliográficas e outros, devem ser centralizados
  • 26. 26 5. As referências Seguir a NBR 6023 da ABNT Alinhadas à margem esquerda Pontuação deve ser uniforme para todas as referências Título da obra, deve aparecer em negrito ou itálico. Maiúsculas somente na inicial da primeira palavra e em nomes próprios Caixa alta: sobrenome do autor, primeira palavra da referência quando não houver autor, títulos de eventos científicos, nomes geográficos (para órgãos governamentais) Edição deve ser indicada após o título, em números ordinais, seguida da palavra. (Primeira edição não é citada)
  • 27. 27 Exemplos de referências Com um autor SOBRENOME DO AUTOR, Prenome abreviado. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano. Número total de páginas ou de volumes. Exemplo: SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 412p. Com dois autores ou três autores FRANÇA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. São paulo; Edgard Blücher, 2001. 235p. Com mais de três autores ZAMBONI, L. C. et al. Delphi para universitários. São Paulo; Páginas e Letras, 1999. 406p. Coletânea DOWBOR, L. (Org.). Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 2000. 302p. Autoria desconhecida ELETRONICS buyers guide 90. New York: McGraw-Hill, 1990. 1338p.
  • 28. 28 As referências Entidade coletiva Com denominação genérica - País, Estado ou Município SÃO PAULO, (Estado). Secretaria da Indústria, Comércio e Tecnologia. Energia no Estado de São Paulo. São Paulo: PROMOCET, 1982. 134p. Vinculada a um orgão maior, com denominação específica que a identifica BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil) Independente ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989. Indicação de tradutor HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. Tradução de Fernando Ribeiro da Silva. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 701p.
  • 30. 30 Def. de Ciência (Ruiz,1988) • Conhecimento certo do real pelas suas causas • Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais metodicamente demonstradas e relacionadas com objeto determinado. • Atividade que se propõe demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas
  • 31. 31 Def. de Ciência (Ruiz,1988) • Conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que os regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva. • Estudo de problemas solúveis, mediante método científico.
  • 32. 32 Espírito científico • Crítico • Busca de evidências • Análise • Objetividade • Criativo • Indagador
  • 34. 34 Barros e Lehfeld (2000) Pesquisa • ... para descobrir, para conhecer algo, tentativa de desvendamento de determinados objetos. • Ato dinâmico de questionamento e aprofundamento • Busca de uma resposta significativa a uma dúvida ou problema
  • 35. 35 Salomon (1977) Pesquisa científica • Deve produzir ciência (agregando a ela valores e novos conhecimentos) • Ser produto da ciência • Utilizar seu modelo de tratamento
  • 36. 36 Ruiz (1991) Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência • Enquadram-se trabalhos que não produzam algo novo.
  • 37. 37 Características da Pesquisa Científica • Sistematização • Organização • Árduo trabalho de conhecimento sobre objeto da pesquisa • Criatividade - Trilhar caminhos novos, nos métodos, hipóteses ou na interpretação dos resultados.
  • 38. 38 Andrade (1997) Pesquisa Científica “... o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para os problemas propostos, mediante o emprego de métodos científicos”
  • 39. 39 Finalidades da pesquisa • Pesquisa pura: voltada à ampliação do conhecimento de uma determinada área. • Pesquisa aplicada: aquela voltada à aplicação prática (ciências ligadas à áreas tecnológicas). Ambas produzem resultados que podem contribuir para o desenvolvimento do conhecimento humano (Cervo & Bervian 1996).
  • 40. 40 Tipologia da pesquisa  Exploratória - Fase inicial de definição de um tema de pesquisa. Delimita o tema, formas de abordagem, dos objetivos e a formulação de hipóteses iniciais.  Descritiva - Descrição do objeto da pesquisa sem a manipulação do pesquisador.  Explicativa - Registra; analisa; classifica; mas também interpreta fenômenos estudados; identificando seus fatores determinantes.
  • 41. 41 Tipologia da pesquisa Quanto a forma de estudo • Pesquisa-ação - pesquisa social com base empírica concebida em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo (Thiollent, 1988). • Pesquisa Experimental - Associada às ciências naturais, apesar de não ser o único tipo realizado nesta área. ... geralmente realizada em ambientes onde o controle de variáveis é realizado.
  • 42. 42 Contexto da pesquisa Refere-se ao ambiente em que é realizada • Bibliográfica - Realizadas com base em documentos escritos (livros, artigos, etc.). • De laboratório - Realizada segundo variáveis controladas. • De campo - Desenvolvida principalmente nas ciências Sociais. Observa o campo sem procurar reproduzir o fenômeno.
  • 45. 45 CARACTERÍSTICAS  Instrumento básico para coleta de dados  Uma das principais técnicas de trabalho de pesquisa utilizado nas Ciências Sociais  Caráter de interação entre entrevistador e entrevistado
  • 46. 46 TIPOS DE ENTREVISTA  Entrevista padronizada ou estruturada  Entrevista semi-estruturada  Entrevista não estruturada ou não padronizada
  • 47. 47 ENTREVISTA ESTRUTURADA O entrevistador tem que seguir muito de perto um roteiro de perguntas Visa a obtenção de resultados uniformes entre os entrevistados
  • 48. 48 ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA Se desenrola a partir de um esquema básico Permite que o entrevistador faça adaptações
  • 49. 49 ENTREVISTA NÃO ESTRUTURADA Liberdade de percurso Grande flexibilidade
  • 50. 50 REGISTRO DOS DADOS OBTIDOS Gravação direta: Registra todas as expressões orais imediatamente Notas durante a entrevista: Seleciona as informações importantes
  • 51. 51 VANTAGENS  Captação imediata e corrente da informação desejada  Permite o aprofundamento de pontos levantados superficialmente por outras técnicas de coleta de dados  Permite atingir pessoas que não poderiam ser atingidas por outros meios
  • 52. 52 CONCLUSÃO A entrevista é uma técnica de coleta de dados das mais dispendiosas, especialmente pelo tempo e qualificação exigidos do entrevistador. Deve-se verificar se as informações pretendidas exigem mesmo essa técnica ou podem ser obtidas por outros meios de aplicação mais fácil e menos cara.
  • 54. 54 O que é questionário? • Técnica de investigação composta por um certo número de questões. São apresentadas por escrito ou oralmente. • Tem como objetivo o conhecimento de: Opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.
  • 55. 55 Vantagens • Possibilidade de maior abrangência • Menores gastos com pessoal • Garante anonimato das pessoas • Não expõe os pesquisados à influência das opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado. Desvantagens • Exclui analfabetos, em caso de questionários escritos. • Impede auxílio ao respondente • Impede o conhecimento das circunstâncias em que foi respondido • Não oferece garantia de que vai ser totalmente respondido • Questionários muito extensos têm grande possibilidade de não serem respondidos • Resultados críticos em relação a objetividade, pois os itens diferem para cada sujeito pesquisado
  • 56. 56 Construção do Questionário Deve traduzir os objetivos da pesquisa em questões específicas.
  • 57. 57 Tipos de questões • Questões Fechadas – apresenta-se ao respondente um conjunto de alternativas de resposta para que seja escolhida a que melhor representa sua situação ou seu ponto de vista. • Questões Abertas – apresenta-se a pergunta e deixa-se um espaço em branco para que a pessoa escreva sua resposta sem qualquer restrição. • Questões dependentes – quando uma questão depende da resposta dada a uma outra.
  • 58. 58 Conteúdo • Questões sobre fatos • Questões sobre atitudes e crenças • Questões sobre comportamentos • Perguntas sobre sentimento • Perguntas sobre padrões de ação • Perguntas dirigidas a comportamento • Perguntas referentes a razões conscientes de crenças, sentimentos, orientações ou comportamentos.
  • 59. 59 Escolha das Questões • Devem ser incluídas apenas questões relacionadas ao problema pesquisado; • Não devem ser incluídas questões cujas respostas possam ser obtidas de forma mais precisa por outros procedimentos; • Deve-se considerar as implicações da questão na hora de trabalhar com os dados colhidos; • Devem ser incluídas apenas questões que podem ser respondidas sem maiores dificuldades; • Devem ser evitadas questões que penetrem na intimidade das pessoas.
  • 60. 60 Formulação das questões • Devem ser formuladas de maneira clara, concreta e precisa; • Deve-se levar em consideração o sistema de referência do respondente, bem como o seu nível de instrução • A pergunta deve possibilitar uma única interpretação; • A pergunta não deve sugerir respostas; • As perguntas devem referir-se a uma única idéia de cada vez.
  • 61. 61 Ordem das perguntas • Sugestão: • “técnica do funil” - cada questão deve se relacionar com a questão antecedente e apresentar maior especificidade • Há situações em que é interessante iniciar o questionário, com perguntas mais específicas, que são mais fáceis de responder, e deixar as questões mais amplas para o final.
  • 62. 62 Distribuição do Questionário • Podem ser aplicados em grupo ou remetidos pelo correio – Em grupos, a atmosfera deve ser suficientemente séria. – Pelo correio, deve se ter boa aparência sendo suficientemente atraente, tendo também uma facilidade de retorno.
  • 64. 64 Estudo de caso • Enquadra-se no grupo de métodos qualitativos. • Investiga um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto real. • Uso de fontes múltiplas de evidência (entrevistas, arquivos, documentos, observação, etc.). • Pode ser realizado com o uso de evidências qualitativas e quantitativas.
  • 65. 65 Críticas 1. Muitas pesquisas de estudo de caso não obedecem um plano de amostragem e chegam a conclusões sem descrever explicitamente as operações que as originaram. 2. Pouco rigor metodológico até então alcançado: existem poucos modos de visualizar e testar a habilidade de um investigador em elaborar bons estudos de caso. 3. Um estudo de caso com uma visão mal fundamentada recebe uma aprovação que não mereceria.
  • 66. 66 Aplicabilidade da Pesquisa com Estudos de caso Proposta da Pesquisa • Descrição, comparação, mensuração (estimação), estabelecimento de associação e determinação de causa e efeito. • O estudo de caso requer tratamento qualitativo pois focaliza questões do tipo “como” e “por quê” (natureza exploratória), lidando com relações que se configuram no tempo e no contexto em estudo. • Questões do tipo “o quê”, “quem”, “onde” e “quanto” requerem tratamento quantitativo (survey) pois o objetivo é determinar a incidência de certos fenômenos.
  • 67. 67 Natureza do fenômeno • Não se pode estudar o mundo social dentro de um laboratório ou com fenômenos isolados no tempo. • O estudo de caso surge como método de pesquisa hábil e sensível na análise de um fenômeno visando pesquisar eventos da vida real que não possam ser desvinculados de seu contexto mais amplo.
  • 68. 68 Foco Temporal • O estudo de caso baseia-se nas mesmas técnicas da análise histórica, mas utiliza a observação direta e a entrevista sistemática como fontes de evidência. • O estudo de caso é adequado ao estudo de eventos contemporâneos e, por lidar com uma variedade mais ampla de evidências, é mais vantajoso que a análise histórica.
  • 69. 69 O Processo do Estudo de Caso As etapas envolvidas num estudo de caso são: • Fase pré-inicial ou fase de direcionamento: – Consiste no estudo prévio do fenômeno. Tem como objetivo explorar e clarificar o fenômeno em estudo. • Fase inicial ou fase de desenho: – Pesquisador busca conhecer o que é necessário para estruturar os dados da pesquisa. Tem como objetivo avaliar e refinar as principais áreas de pesquisa. • Fase intermediária ou fase de predição: – Pesquisador já possui em mãos um modelo teórico preliminar que permite predizer os fenômenos em estudo. Consiste na alteração de eventuais generalizações que se adaptem ao modelo de estudo. • Fase final ou fase de desconfirmação pelos extremos: – Consiste nos testes das generalizações não rejeitadas na fase anterior até seus limites, para estabelecer um intervalo de coerência.
  • 70. 70 • Principal objetivo do EC: – Contextualizar e aprofundar o estudo do problema, dando enfoque na compreensão do fenômeno em nível mais aprofundado. • Particularmente aplicável quando se deseja obter generalizações analíticas. • Se encaixa bem nas situações em que o fenômeno é abrangente e complexo, o corpo teórico é insuficiente para estabelecer questões causais, e o fenômeno não pode ser estudado fora do seu contexto sem perda de utilidade da pesquisa.
  • 72. 72 Levantamento (surveys) • É um tipo de pesquisa social; • Interrogação direta de um grande número de pessoas; • Análise quantitativa para obter conclusões.
  • 73. 73 Vantagens do levantamento • Conhecimento direto da realidade => pessoas informam suas próprias opniões; • Economia e rapidez => dados obtidos por questionários; equipe treinada; • Quantificação => dados agrupados em tabelas para análise estática.
  • 74. 74 Limitações dos levantamentos • Ênfase nos aspectos perspectivos: Percepção subjetiva podendo resultar em dados distorcidos. • Pouca profundidade nos estudos da estrutura e dos processos sociais: dados pessoais. • Limitada apreensão do processo de mudança: visão estática do problema.
  • 75. 75 Conclusão • Método indicado para: estudos decritivos e estudos de opiniões e atitudes. – Ex: preferência eleitoral, comportamento do consumidor. • Método não indicado para: estudos explicativos, estudos de problemas referentes e estruturas sociais complexas,.