O documento discute a pesquisa como um princípio científico e educativo essencial. Defende que a pesquisa deve fazer parte do currículo escolar para promover a criatividade e construção de soluções para problemas. Também argumenta que a avaliação de alunos deve ser revista para considerar a pesquisa e que professores devem se tornar "mestres" ao invés de apenas transmissores de conteúdo.
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDEPREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTEDÊNCIA DE GESTÃO POLITICAS EDUCACIONAISSUPERINTEDÊNCIA DE GESTÃO POLITICAS EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIADIVISÃO DE TECNOLOGIA
MÓDULO Ill- QUALIDADE NAMÓDULO Ill- QUALIDADE NA
EDUCAÇÃO:EDUCAÇÃO:
A PESQUISA COMO PRINCÍPIOA PESQUISA COMO PRINCÍPIO
CIENTÍFICO E EDUCATIVOCIENTÍFICO E EDUCATIVO
MEDIADORA: NEIVA VALADARESMEDIADORA: NEIVA VALADARES
CURSISTA: ARILDA DA SILVACURSISTA: ARILDA DA SILVA
TORRES DECKNISTORRES DECKNIS
2. PESQUISAR – O QUE É?PESQUISAR – O QUE É?
• Pesquisa é processo que deve parecerPesquisa é processo que deve parecer
em todo trajeto educativo, como princípioem todo trajeto educativo, como princípio
educativo que é, na base de qualquereducativo que é, na base de qualquer
proposta emancipatória.proposta emancipatória.
3. HORIZONTES MÚLTIPLOS DA PESQUISAHORIZONTES MÚLTIPLOS DA PESQUISA
Compreendida como capacidade deCompreendida como capacidade de
elaboraçãoelaboração
própria, a pesquisa condensa-se numaprópria, a pesquisa condensa-se numa
multiplicidade de horizontes no contextomultiplicidade de horizontes no contexto
científico (Demo, 1985b)científico (Demo, 1985b)
4. II- PESQUISA COMO PRINCÍPIO CIENTÍFICOII- PESQUISA COMO PRINCÍPIO CIENTÍFICO
• 1-A QUESTÃO CURRICULAR1-A QUESTÃO CURRICULAR
• Em vez do pacote curricular como medida do ensino e daEm vez do pacote curricular como medida do ensino e da
aprendizagem, é preciso criar condições de criatividade, viaaprendizagem, é preciso criar condições de criatividade, via
pesquisa, para construir soluções, principalmente diante depesquisa, para construir soluções, principalmente diante de
problemas novos.problemas novos.
• 2- A QUESTÃO DA TEORIA E PRATICA2- A QUESTÃO DA TEORIA E PRATICA
• Uma das coisas mais ridículas em ciências sociais é a teoria semUma das coisas mais ridículas em ciências sociais é a teoria sem
pratica, ou a teoria como prática.pratica, ou a teoria como prática.
• 3- DAR CONTA DE UM TEMA3- DAR CONTA DE UM TEMA
• ‘‘Dar conta de um tema’, significa, pois, retomar o contexto doDar conta de um tema’, significa, pois, retomar o contexto do
trabalho científico, geralmente apresentado como caminho detrabalho científico, geralmente apresentado como caminho de
comprovação de hipóteses.comprovação de hipóteses.
• 4- A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO4- A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO
• Avaliar é pesquisar, se bem compreendido. O conceito deAvaliar é pesquisar, se bem compreendido. O conceito de
pesquisa leva a dizer que a avaliação do aluno precisa serpesquisa leva a dizer que a avaliação do aluno precisa ser
radicalmente revista, para ser coerente com o desafio de gestaçãoradicalmente revista, para ser coerente com o desafio de gestação
do novo mestre.do novo mestre.
5. III- A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVOIII- A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO
• Pesquisa faz parte da noção de vida criativa emPesquisa faz parte da noção de vida criativa em
qualquer tempo e em qualquer lugar.(Freitag, 1988;qualquer tempo e em qualquer lugar.(Freitag, 1988;
Ferreiro, 1986; Habermas, 1989).Ferreiro, 1986; Habermas, 1989).
• 1- Educação, pesquisa e emancipação1- Educação, pesquisa e emancipação
• Emancipação é o processo histórico de conquista eEmancipação é o processo histórico de conquista e
exercício da qualidade de ator consciente e produtivo.exercício da qualidade de ator consciente e produtivo.
• 2- Limitações do apenas ensinar2- Limitações do apenas ensinar
• A primeira preocupação é repensar o “ professor” e naA primeira preocupação é repensar o “ professor” e na
verdade recriá-lo. De mero “ensinador”- instrutor noverdade recriá-lo. De mero “ensinador”- instrutor no
sentido mais barato- deve passar a “ mestre”.sentido mais barato- deve passar a “ mestre”.
6. 3-Limitações do apenas aprender
O “professor” que vive de aula e prova, pratica e impõe a
cópia dos outros.
4- Vazios da escola formal
A influência da escola sobre a criança é cada vez mais
“formal” e, neste sentido, vazia, pela artificialidade da sua
organização distanciada da sociedade diária ou pela
concorrência avassaladora com os meios de comunicação.
7. IV- PRÁTICA DE PESQUISA EDUCAÇÃOIV- PRÁTICA DE PESQUISA EDUCAÇÃO
1- CONSTRUINDO A PRÁTICA1- CONSTRUINDO A PRÁTICA
• AA aplicação prática não é o único critério de avaliaçãoaplicação prática não é o único critério de avaliação
teórica, até porque sempre são possíveis muitasteórica, até porque sempre são possíveis muitas
maneiras de aplicação, cada uma contendo algumamaneiras de aplicação, cada uma contendo alguma
“validade” relativa.“validade” relativa.
2- PINCELADAS DE UM CURRÍCULO(ISEP)2- PINCELADAS DE UM CURRÍCULO(ISEP)
O aluno precisa apropriar-se de condições para seO aluno precisa apropriar-se de condições para se
confrontar com as várias concepções de educação e deconfrontar com as várias concepções de educação e de
ciência, a par do domínio da língua e de sua didática,ciência, a par do domínio da língua e de sua didática,
contemplando-se com a didática e prática.contemplando-se com a didática e prática.
8. REFERÊNCIAREFERÊNCIA
• DEMO. Pedro, Pesquisa:Principio científico eDEMO. Pedro, Pesquisa:Principio científico e
educativo. 12ª edição São Paulo: Editoraeducativo. 12ª edição São Paulo: Editora
Cortez. 2006.Cortez. 2006.