Este documento discute modelos de organização curricular. Apresenta o modelo baseado em disciplinas, no qual as disciplinas estruturam os objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação. Discutem-se vantagens como conveniência operacional, e limitações como fragmentação do conhecimento e afastamento de problemas reais. Outros modelos procuram aproximar o currículo de funções sociais e interesses dos alunos.
Qualquer tarefa que se pretende realizar no contexto educativo, para que seja feita conforme e de maneira lógica, é necessário que haja uma preparação inicial que mostrará claramente as intenções ou objectivos que se pretende alcançar na tal tarefa e os seus passos subsequentes.
O documento descreve a evolução do sistema educativo em Moçambique desde as zonas libertadas até a atualidade, passando pelo período pós-independência. Nas zonas libertadas, a educação era vista como essencial para a luta de libertação e formação do homem novo. Em 1983, foi introduzido o Sistema Nacional de Educação com o objetivo central de formar o homem novo. Atualmente, o sistema educativo continua focado na formação integral do cidadão de forma laica e com participação do estado e outras entidades.
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)Mario Amorim
Apresentação do Capítulo 5, sobre 'os Métodos de Ensino', do livro de Didática de José Carlos Libâneo, páginas 149-176.
Fonte: LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
O documento discute o conceito de avaliação da aprendizagem. A avaliação é definida como um processo de atribuição de símbolos a fenômenos com o objetivo de caracterizá-los, considerando padrões sociais, culturais ou científicos. A avaliação deve ir além de medir conhecimento e buscar identificar necessidades para superá-las, tendo um caráter transformador. Ela deve considerar o aluno de forma integral, incluindo aspectos cognitivos e sócio-emocionais.
Sistema Nacional de Educação de MoçambiqueFILIPE NERI
O documento descreve o Sistema Nacional de Educação de Moçambique, incluindo suas três modalidades principais (pré-escolar, escolar e extra-escolar), as diferentes etapas do ensino escolar, e o papel do Ministério da Educação na administração do sistema. Além disso, relata que um relatório das Nações Unidas coloca Moçambique entre os países com o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano.
Este documento apresenta as principais teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam a educação geral e acadêmica, enquanto as teorias críticas analisam como o currículo reproduz as relações de poder existentes. As teorias pós-críticas focam em questões como multiculturalismo, gênero e raça. O documento também discute as tendências curriculares no Brasil ao longo do século XX.
O documento discute o planejamento do ensino em três frases:
Planeja as atividades didáticas de acordo com os objetivos de aprendizagem, contendo planos de curso, aula e unidades. Inclui escolher conteúdos, métodos e avaliação considerando quem ensina, para quem ensina e o que ensinar.
Qualquer tarefa que se pretende realizar no contexto educativo, para que seja feita conforme e de maneira lógica, é necessário que haja uma preparação inicial que mostrará claramente as intenções ou objectivos que se pretende alcançar na tal tarefa e os seus passos subsequentes.
O documento descreve a evolução do sistema educativo em Moçambique desde as zonas libertadas até a atualidade, passando pelo período pós-independência. Nas zonas libertadas, a educação era vista como essencial para a luta de libertação e formação do homem novo. Em 1983, foi introduzido o Sistema Nacional de Educação com o objetivo central de formar o homem novo. Atualmente, o sistema educativo continua focado na formação integral do cidadão de forma laica e com participação do estado e outras entidades.
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)Mario Amorim
Apresentação do Capítulo 5, sobre 'os Métodos de Ensino', do livro de Didática de José Carlos Libâneo, páginas 149-176.
Fonte: LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
O documento discute o conceito de avaliação da aprendizagem. A avaliação é definida como um processo de atribuição de símbolos a fenômenos com o objetivo de caracterizá-los, considerando padrões sociais, culturais ou científicos. A avaliação deve ir além de medir conhecimento e buscar identificar necessidades para superá-las, tendo um caráter transformador. Ela deve considerar o aluno de forma integral, incluindo aspectos cognitivos e sócio-emocionais.
Sistema Nacional de Educação de MoçambiqueFILIPE NERI
O documento descreve o Sistema Nacional de Educação de Moçambique, incluindo suas três modalidades principais (pré-escolar, escolar e extra-escolar), as diferentes etapas do ensino escolar, e o papel do Ministério da Educação na administração do sistema. Além disso, relata que um relatório das Nações Unidas coloca Moçambique entre os países com o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano.
Este documento apresenta as principais teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam a educação geral e acadêmica, enquanto as teorias críticas analisam como o currículo reproduz as relações de poder existentes. As teorias pós-críticas focam em questões como multiculturalismo, gênero e raça. O documento também discute as tendências curriculares no Brasil ao longo do século XX.
O documento discute o planejamento do ensino em três frases:
Planeja as atividades didáticas de acordo com os objetivos de aprendizagem, contendo planos de curso, aula e unidades. Inclui escolher conteúdos, métodos e avaliação considerando quem ensina, para quem ensina e o que ensinar.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
Slide 1 formação de professores princípios e estratégias formativasShirley Lauria
O documento discute os princípios e estratégias formativas para a formação de professores. A formação continuada é importante para que os professores se atualizem e aprimorem suas práticas diante das transformações sociais e educacionais. Projetos de formação devem valorizar a identidade profissional docente e promover a reflexão, a colaboração e a socialização entre pares.
O documento descreve o conceito de pedagogia, definindo-a como a ciência da educação. Explora suas origens etimológicas e como evoluiu de arte para ciência. Também discute seus aspectos filosóficos, científicos e técnicos, além de objetos de estudo, métodos, evolução histórica e divisões.
O documento discute o planejamento de ensino, definindo-o como um processo que exige organização e sistematização para alcançar objetivos educacionais. As etapas incluem a preparação com objetivos claros, o acompanhamento do aprendizado dos alunos e o aprimoramento com avaliação. Um plano de aula deve conter ementa, objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação. Objetivos educacionais incluem conhecimento, compreensão, aplicação, análise e avaliação. Métodos
O documento fornece informações sobre como elaborar a metodologia de uma pesquisa. Explica a importância de descrever os sujeitos, materiais, métodos, procedimentos, análise estatística e delineamento da pesquisa de forma detalhada para que outro pesquisador possa reproduzir o estudo. Também discute a classificação de pesquisas quanto à natureza, forma de abordagem e objetivos.
O documento discute os conteúdos de ensino. Ele define conteúdos de ensino como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes organizados pedagogicamente para serem aprendidos pelos alunos. O documento também discute que o professor deve selecionar os conteúdos com base no programa oficial, nos conteúdos das disciplinas e nas demandas sociais dos alunos.
Este documento resume o capítulo 1 do livro "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa", de Paulo Freire. O capítulo discute diversos aspectos essenciais da prática educativa, como a necessidade de rigor metódico, respeito pelos saberes dos estudantes, criticidade, ética e mais.
O documento discute o conceito de currículo escolar. Em sentido amplo, currículo escolar inclui todas as experiências de aprendizagem na escola. Em sentido restrito, refere-se às matérias ministradas em cada nível de ensino. O currículo escolar inclui o plano de estudos e o programa de ensino.
Exemplo de um artigo cientifico ( modelo paper)Cleidilene Lima
O documento apresenta uma introdução à macroeconomia, discutindo seus objetivos, instrumentos e estrutura de análise. Aborda tópicos como as metas da política macroeconômica (alto emprego, estabilidade de preços, distribuição de renda, crescimento), seus instrumentos (políticas fiscal, monetária, cambial e de rendas) e a estrutura de análise macroeconômica, que inclui os mercados de bens e serviços, trabalho, monetário, títulos e divisas. Conclui que as políticas
O currículo envolve sempre um propósito, um processo e um contexto. Além disso, resulta da confluência de diversas práticas, exercidas por diferentes actores, em diferentes momentos. É por isso um conceito complexo, dinâmico e multifacetado.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
Lista de verbos para projeto de pesquisamarildabacana
1) A pesquisa é um processo sistemático de investigação planejada para responder a problemas ou questões e expandir o conhecimento.
2) Há várias etapas para realizar uma pesquisa, incluindo definir o problema, formular hipóteses, coletar e analisar dados, e tirar conclusões.
3) Um projeto de pesquisa bem-sucedido requer um planejamento cuidadoso e demonstração da importância e relevância do tópico.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento discute tendências pedagógicas ao longo da história, dividindo-as em liberais e progressistas. As liberais, entre 1549-1985, visavam manter a sociedade capitalista estratificada, enquanto as progressistas, entre 1960-1990, buscavam mudar a situação em favor da maioria. Após a década de 1980, ideias interacionistas como as de Piaget e Vygotsky se tornaram mais difundidas.
Este documento discute a importância da elaboração de objetivos educacionais na perspectiva da didática crítica. Apresenta os tipos de objetivos, como objetivos gerais e específicos, e critérios para sua formulação, como considerar os sujeitos do processo educativo e usar verbos adequados à taxonomia de Bloom. Defende que objetivos bem elaborados orientam a aprendizagem e o trabalho docente de forma sistemática e intencional.
A avaliação possui funções formativas e diagnósticas que permitem o redirecionamento da ação docente e identificação de avanços e dificuldades dos alunos. A avaliação somativa mede os resultados dos alunos ao final de um período. É importante registrar os objetivos alcançados para acompanhar o progresso dos alunos. Uma boa avaliação deve levar a reflexão sobre a prática pedagógica.
O documento discute a organização e gestão democrática e participativa de escolas. Aponta que a escola deve ser vista como uma comunidade de aprendizagem onde todos contribuem para o processo educativo. Defende que a gestão deve ser compartilhada entre direção, professores e comunidade, com ênfase no trabalho coletivo, participação e formação continuada dos professores.
O documento discute as funções didáticas que orientam o processo de ensino e aprendizagem. Define funções didáticas como etapas que ocorrem durante uma aula ou unidade didática. Descreve quatro funções principais: introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio e consolidação, e controle e avaliação. Argumenta que as funções estão interligadas e se sobrepõem durante o processo de ensino e aprendizagem.
1) O documento discute como elaborar um currículo integrado que integra trabalho e ensino para a formação profissional.
2) Um currículo integrado articula dinamicamente trabalho e ensino, prática e teoria, ensino e comunidade, baseando-se nas características sócio-culturais do contexto.
3) A elaboração de um currículo integrado envolve definir atribuições profissionais, organizar em áreas de atribuições, identificar competências e conhecimentos necessários e relacioná-los em uma estr
Aulas 8 e 9. texto spudeit (2014). elaboração do plano de ensino e do plano d...Karlla Costa
O documento discute a importância do planejamento pedagógico no ensino, especificamente a elaboração do plano de ensino e do plano de aula. Explica que o plano de ensino deve conter elementos como ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia e avaliação. Já o plano de aula é um detalhamento do plano de ensino para cada aula, com objetivos mais específicos e conteúdos detalhados.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
Slide 1 formação de professores princípios e estratégias formativasShirley Lauria
O documento discute os princípios e estratégias formativas para a formação de professores. A formação continuada é importante para que os professores se atualizem e aprimorem suas práticas diante das transformações sociais e educacionais. Projetos de formação devem valorizar a identidade profissional docente e promover a reflexão, a colaboração e a socialização entre pares.
O documento descreve o conceito de pedagogia, definindo-a como a ciência da educação. Explora suas origens etimológicas e como evoluiu de arte para ciência. Também discute seus aspectos filosóficos, científicos e técnicos, além de objetos de estudo, métodos, evolução histórica e divisões.
O documento discute o planejamento de ensino, definindo-o como um processo que exige organização e sistematização para alcançar objetivos educacionais. As etapas incluem a preparação com objetivos claros, o acompanhamento do aprendizado dos alunos e o aprimoramento com avaliação. Um plano de aula deve conter ementa, objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação. Objetivos educacionais incluem conhecimento, compreensão, aplicação, análise e avaliação. Métodos
O documento fornece informações sobre como elaborar a metodologia de uma pesquisa. Explica a importância de descrever os sujeitos, materiais, métodos, procedimentos, análise estatística e delineamento da pesquisa de forma detalhada para que outro pesquisador possa reproduzir o estudo. Também discute a classificação de pesquisas quanto à natureza, forma de abordagem e objetivos.
O documento discute os conteúdos de ensino. Ele define conteúdos de ensino como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes organizados pedagogicamente para serem aprendidos pelos alunos. O documento também discute que o professor deve selecionar os conteúdos com base no programa oficial, nos conteúdos das disciplinas e nas demandas sociais dos alunos.
Este documento resume o capítulo 1 do livro "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa", de Paulo Freire. O capítulo discute diversos aspectos essenciais da prática educativa, como a necessidade de rigor metódico, respeito pelos saberes dos estudantes, criticidade, ética e mais.
O documento discute o conceito de currículo escolar. Em sentido amplo, currículo escolar inclui todas as experiências de aprendizagem na escola. Em sentido restrito, refere-se às matérias ministradas em cada nível de ensino. O currículo escolar inclui o plano de estudos e o programa de ensino.
Exemplo de um artigo cientifico ( modelo paper)Cleidilene Lima
O documento apresenta uma introdução à macroeconomia, discutindo seus objetivos, instrumentos e estrutura de análise. Aborda tópicos como as metas da política macroeconômica (alto emprego, estabilidade de preços, distribuição de renda, crescimento), seus instrumentos (políticas fiscal, monetária, cambial e de rendas) e a estrutura de análise macroeconômica, que inclui os mercados de bens e serviços, trabalho, monetário, títulos e divisas. Conclui que as políticas
O currículo envolve sempre um propósito, um processo e um contexto. Além disso, resulta da confluência de diversas práticas, exercidas por diferentes actores, em diferentes momentos. É por isso um conceito complexo, dinâmico e multifacetado.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
Lista de verbos para projeto de pesquisamarildabacana
1) A pesquisa é um processo sistemático de investigação planejada para responder a problemas ou questões e expandir o conhecimento.
2) Há várias etapas para realizar uma pesquisa, incluindo definir o problema, formular hipóteses, coletar e analisar dados, e tirar conclusões.
3) Um projeto de pesquisa bem-sucedido requer um planejamento cuidadoso e demonstração da importância e relevância do tópico.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento discute tendências pedagógicas ao longo da história, dividindo-as em liberais e progressistas. As liberais, entre 1549-1985, visavam manter a sociedade capitalista estratificada, enquanto as progressistas, entre 1960-1990, buscavam mudar a situação em favor da maioria. Após a década de 1980, ideias interacionistas como as de Piaget e Vygotsky se tornaram mais difundidas.
Este documento discute a importância da elaboração de objetivos educacionais na perspectiva da didática crítica. Apresenta os tipos de objetivos, como objetivos gerais e específicos, e critérios para sua formulação, como considerar os sujeitos do processo educativo e usar verbos adequados à taxonomia de Bloom. Defende que objetivos bem elaborados orientam a aprendizagem e o trabalho docente de forma sistemática e intencional.
A avaliação possui funções formativas e diagnósticas que permitem o redirecionamento da ação docente e identificação de avanços e dificuldades dos alunos. A avaliação somativa mede os resultados dos alunos ao final de um período. É importante registrar os objetivos alcançados para acompanhar o progresso dos alunos. Uma boa avaliação deve levar a reflexão sobre a prática pedagógica.
O documento discute a organização e gestão democrática e participativa de escolas. Aponta que a escola deve ser vista como uma comunidade de aprendizagem onde todos contribuem para o processo educativo. Defende que a gestão deve ser compartilhada entre direção, professores e comunidade, com ênfase no trabalho coletivo, participação e formação continuada dos professores.
O documento discute as funções didáticas que orientam o processo de ensino e aprendizagem. Define funções didáticas como etapas que ocorrem durante uma aula ou unidade didática. Descreve quatro funções principais: introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio e consolidação, e controle e avaliação. Argumenta que as funções estão interligadas e se sobrepõem durante o processo de ensino e aprendizagem.
1) O documento discute como elaborar um currículo integrado que integra trabalho e ensino para a formação profissional.
2) Um currículo integrado articula dinamicamente trabalho e ensino, prática e teoria, ensino e comunidade, baseando-se nas características sócio-culturais do contexto.
3) A elaboração de um currículo integrado envolve definir atribuições profissionais, organizar em áreas de atribuições, identificar competências e conhecimentos necessários e relacioná-los em uma estr
Aulas 8 e 9. texto spudeit (2014). elaboração do plano de ensino e do plano d...Karlla Costa
O documento discute a importância do planejamento pedagógico no ensino, especificamente a elaboração do plano de ensino e do plano de aula. Explica que o plano de ensino deve conter elementos como ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia e avaliação. Já o plano de aula é um detalhamento do plano de ensino para cada aula, com objetivos mais específicos e conteúdos detalhados.
T. básico cúrriculo baseado em competênciasNatalia Santos
1) O documento discute currículos baseados em competências, definindo-o como uma abordagem que se concentra na construção de competências ao invés de conteúdos disciplinares.
2) Ele explica que um currículo por competências requer novas metodologias de ensino, como aprendizagem baseada em problemas e projetos, e uma avaliação focada em competências.
3) O documento fornece dicas para planejar um currículo por competências, como definir competências gerais e específicas e selecionar conteúdos que
1) O documento discute currículos baseados em competências, definindo-o como uma abordagem que se concentra na construção de competências ao invés de conteúdos disciplinares.
2) As competências requerem conteúdos de várias disciplinas e uma organização modular com unidades formativas.
3) Implementar um currículo por competências exige mudanças na abordagem pedagógica dos professores para focar em situações concretas e problemas complexos.
O documento discute a importância do planejamento escolar, definindo-o como um processo de organização e coordenação das atividades docentes. Existem três níveis de planejamento - o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aulas - que devem ser coerentes e flexíveis. O planejamento é essencial para racionalizar o trabalho docente e garantir a qualidade do ensino.
Plano de aula: prática esquecida pelo professor?Valeria Rios
Adaptação de slides postados no share por outros professores aos quais acrescentam-se citações do texto de Roxane Rojo de mesmo titulo desta apresentação.
Este documento analisa os registros de aula de uma acadêmica de História em situação de estágio supervisionado na última série do ensino fundamental. A pesquisa investiga os processos de aprendizagem profissional dos professores iniciantes para identificar os conhecimentos e estratégias utilizadas para lidar com os desafios da sala de aula. A acadêmica demonstra habilidades metacognitivas ao planejar suas aulas, refletir sobre seus pontos fortes e fracos, e buscar continuamente novas formas de aprimorar sua prática
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a amarcaocampos
Este documento propõe uma organização modular do currículo escolar, dividindo-o em módulos temáticos com objetivos e duração definidos. Cada aluno participaria de dois ou três módulos simultaneamente, explorando diferentes facetas do currículo. Ao mesmo tempo, permaneceria em um grupo fixo para ancoragem identitária e socialização. Professores orientariam a transição entre módulos de acordo com os projetos e necessidades de cada aluno. Essa organização flexível visaria superar os efeitos negativos dos "fluxos
O documento discute a proposta de implementação do 3o Ciclo de Aprendizagem nos anos finais do Ensino Fundamental em 9 escolas piloto no Distrito Federal. O Ciclo de Aprendizagem visa atender diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes através de estratégias como reagrupamento interclasse, avaliação formativa e progressão contínua.
Este documento apresenta sugestões para o planejamento de aulas de Educação Física no 6o ano do ensino fundamental, incluindo: 1) gestão da sala de aula com foco na organização dos conteúdos, condutas e relações interpessoais; 2) atividades recorrentes como rodas de conversa e pesquisas; 3) orientações para cada bimestre com objetivos, habilidades e práticas pedagógicas.
Este documento descreve um plano de aula para uma disciplina de pós-graduação em educação utilizando a estratégia de ensino de estudo dirigido. O estudo dirigido é dividido em duas partes, a primeira focada no estudo individual de um texto sobre atividades de ensino e a segunda parte envolvendo discussão em grupo. O objetivo é que os alunos aprendam sobre diferentes atividades de ensino e como organizá-las em uma sequência didática.
Este documento discute a implementação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MAABE) no contexto de um Agrupamento de Escolas. Apresenta um plano de ação em duas frases com vários passos como diagnosticar a situação atual da biblioteca, definir o perfil desejado, elaborar um plano de melhoria de quatro anos, sensibilizar a comunidade escolar e reunir evidências para avaliação. O documento defende a integração do MAABE no processo de avaliação interna e externa do Agrup
O documento discute a importância de mudar o paradigma do ensino superior de um foco no ensino para um foco na aprendizagem do estudante. Isso envolve alterar os papéis dos professores para mediadores e dos alunos para sujeitos ativos de seu próprio aprendizado. Também requer mudanças na organização curricular, no corpo docente e nas metodologias para apoiar melhor a aprendizagem dos estudantes.
O documento discute estratégias de ensino na educação superior. Define estratégia como a arte de aplicar os meios disponíveis para atingir objetivos pedagógicos. Argumenta que métodos tradicionais como aulas expositivas já não são suficientes diante da complexidade atual e propõe o uso de estratégias que desenvolvam habilidades de pensamento em estudantes.
An tutoria em contexto escolar - o papel do professor tutorPaulo Fonseca
1) O documento descreve uma oficina de formação para professores tutores sobre seu papel e como fornecer apoio individualizado a alunos.
2) A oficina abordará comunicação assertiva, inteligência emocional, elaboração de planos de ação tutorial e trabalho com famílias e rede social.
3) Os participantes completarão estudos de caso durante a oficina para aplicar os conceitos aprendidos em suas próprias tutorias.
Este documento discute os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio para Química. Ele resume a legislação educacional brasileira, analisa criticamente os PCNEM para Química e defende mudanças que respeitem a autonomia e diversidade das escolas, enquanto promovem uma base curricular comum nacional.
Este documento discute indicadores de qualidade para planificações curriculares em três níveis: planificações de departamento, planificações de turma e flexibilização curricular. A qualidade é medida pela adequação dos objetivos, conteúdos, estratégias, recursos e avaliação às diretrizes curriculares e características dos estudantes.
O documento descreve a organização e gestão das escolas brasileiras. Apresenta as principais concepções de organização escolar, a estrutura organizacional típica de uma escola e os elementos constitutivos do processo organizacional, como o conselho escolar, a direção e os setores técnico-administrativo e pedagógico.
Este documento discute questões curriculares atuais e a integração curricular. Apresenta os principais desafios do currículo atual, incluindo a necessidade de diferenciação curricular para atender às necessidades de todos os alunos. Também discute a importância da integração entre os currículos dos diferentes ciclos e da formação de professores para apoiar esta integração.
Semelhante a Modelos de organização curricular (20)
1. Modelos de Organização Curricular
António Carrilho Ribeiro, Desenvolvimento Curricular, Texto Editora, Lisboa, 1992
Um modelo de organização curricular representa, segundo Taba (19621, um modo de
identificar os elementos curriculares básicos e de estabelecer as relações que entre eles
se afirmam, indicando os princípios e formas que estruturam tais elementos num todo
curricular e postulando condições de realização prática.
Significado e importância da estrutura curricular
Como já se assinalou, em capítulo anterior, a decisão sobre o modelo estrutural
fundamenta-se na análise de factores e influências condicionantes do currículo e na
apreciação sobre a exclusividade, predominância ou equilíbrio que se concede a esses
critérios justificativos: a sociedade, o educando e o saber estruturado.
Questões de ordem científico-técnica sobre o planeamento e implementação das
componentes curriculares são, também, consideradas na selecção de uma ou outra
«estrutura» do currículo: objectivos, conteúdos, experiências de aprendizagem,
estratégias e meios de ensino, avaliação e factores de organização escolar admitem
diversas modalidades de estruturação, dando origem a diferentes modelos curriculares.
Qualquer currículo apresenta, de modo explícito ou implícito, uma estrutura de relações
entre todas ou algumas das suas componentes.
A coerência interna de um currículo resultará da compatibilidade entre decisões sobre
pressupostos justificativos e componentes curriculares; tal coerência acentua a
possibilidade de o impacto desejado sobre os educandos se verificar e, inversamente, a
falta de consistência entre critérios e componentes do currículo contribuirá para
diminuir esse impacto potencial (Klein, 1985).
A escolha de um modelo de organização curricular deve, em principio, constituir uma
decisão deliberada e esclarecida e não ser fruto de circunstâncias fortuitas ou de simples
omissão; só assim ela corresponderá aos princípios e intenções que presidem à
concepção de um currículo. A diversidade de princípios e fins traduzir-se-á na variedade
de estruturas curriculares.
Seleccionado o modelo estrutural, as decisões sobre os vários elementos do currículo -
incluindo as suas condições de execução - devem ser consistentes; a incompatibilidade
entre componentes curriculares pode, como se disse, gerar discrepâncias na própria
estrutura escolhida, afectando a influência educativa sobre os alunos.
2. Os modelos de organização curricular disponíveis não existem, na prática, sob formas
«puras» e estão sujeitos a evolução ou adaptações, permanecendo sempre a hipótese de
invenção de novos tipos de estrutura curricular, em função das realidades concretas do
ensino. Em especial, tendo em conta limitações e vantagens inerentes a cada um dos
modelos disponíveis, pode ser benéfico e equilibrado utilizar diferentes estruturas para
diferentes segmentos de um currículo total adoptado no sistema escolar, em vez de este
se restringir a um único tipo de organização, facto que, na prática, tende a acontecer
(Gress, 1978; Klein, 1985).
Como se depreende do que fica dito, consideram-se, aqui, sobretudo, os modelos de
organização a nível macrocurricular; a nível de unidades didácticas, porém, esta questão
estrutural traduz-se em formas de organização de conteúdos e actividades de ensino que
se preconizem e que, de modo limitado, são análogas às estruturas globais apresentadas
para currículos e programas
Análise de modelos de organização curricular
Analisam-se, agora, modelos de organização curricular mais correntes, tentando
descrevê-los nas suas características significativas, pontos de vista que advogam,
vantagens, limitações e aplicações possíveis.
Parte-se do tipo dominante - a organização por disciplinas - considerando, também, as
suas variantes, consoante o grau de afastamento progressivo do modelo disciplinar mais
puro. Examinam-se, depois, outros modelos curriculares que rompem as barreiras das
disciplinas, tentando aproximar o currículo das funções ou problemas sociais e das
experiências/interesses dos educandos.
Modelo Baseado em Disciplinas
O Universo do conhecimento sistematizado constitui a fonte justificativa mais utilizada
quanto a decisões sobre a estrutura do currículo, pelas razões já apontadas no capítulo
anterior. As características e pontos de vista expressos pelos proponentes deste modelo
podem sintetizar-se nas seguintes afirmações:
a) as disciplinas representam a fonte predominante dos conteúdos curriculares e
programáticos a seleccionar, o método mais lógico e eficaz para a sua organização e,
por esse facto, também o processo mais eficiente de aprender o conhecimento humano
disponível
3. b) A lógica ou estrutura de cada disciplina - o conjunto de conceitos fundamentais e
processos necessários para a compreensão dessa disciplina - determinam a escolha e
organização dos conteúdos e métodos de ensino-aprendizagem, cabendo, sobretudo, aos
especialistas disciplinares o estabelecimento de tal estrutura e a participação na
definição dos métodos da sua transmissão ou da assimilação pelos alunos desse corpo
de conhecimentos logicamente estruturados;
c) este tipo de organização curricular justifica-se, ainda, pela sua conveniência
operacional - com tradição firmada - facilitando a sua concretização prática,
designadamente em termos de horários lectivos, composição de turmas e do sistema
tradicional de formação de professor por disciplinas.
De acordo com tal modelo de organização, os elementos fundamentais do currículo
sofrem um tratamento típico. Assim, os objectivos curriculares são formulados, de
modo explícito ou implícito, no contexto da própria selecção e organização dos
domínios e conteúdos programáticos a serem objecto de ensino-aprendizagem. Ressalta,
portanto, a «instrumentalidade» de grande parte dos objectivos face aos conteúdos a
transmitir, pois aqueles são componentes subsidiárias destes.
A selecção e organização dos conteúdos curriculares constituem a tarefa mais
importante, determinando a especificação dos objectivos de ensino, que, dependendo
embora da natureza da disciplina, são, regra geral, predominantemente de tipo
cognitivo. Os conteúdos de ensino são seleccionados e estruturados por especialistas das
disciplinas e propostos aos alunos, em conformidade com um âmbito e sequência
previamente estabelecidos.
As estratégias de ensino e experiências de aprendizagem são definidas em função da
selecção, estrutura e sequência dos conteúdos, visando a apresentação destes sob uma
forma organizada e coerente, com recurso a métodos e materiais didácticos específicos
da disciplina a que se referem, sendo de salientar a importância dos livros de texto ou
manuais escolares, cuja construção obedece, regra geral, ao princípio da apresentação
lógica e sequencial das matérias de ensino.
Os processos de avaliação estabelecem-se em função do objectivo de apreciar a
aprendizagem e domínio das matérias e conteúdos ensinados, privilegiando os
resultados cognitivos.
Factores de execução curricular
4. No tocante a factores de execução curricular, refira-se que os planos e programas de
ensino se dirigem, sobretudo, a um grupo inteiro de alunos (classe/turma), sendo a
individualização do ensino conseguida não nos objectivos, conteúdos e avaliação - que
são comuns - mas através de diferenças «limitadas» no tempo de aprendizagem, nas
estratégias, actividades ou materiais de ensino de que seja possível dispor para atender a
ritmos diferentes de progresso no domínio das aprendizagens propostas. O tempo de
ensino é dividido em blocos para cada disciplina, cuja gestão pelo professor e utilização
pelo aluno devem ser maximizadas, dentro dos limites disponibilizados. Paralelamente,
os espaços de ensino seguem a organização temporal proposta, prevalecendo a sala de
aula, sem prejuízo de outros espaços específicos necessários (ou disponíveis) para os
propósitos próprios de cada disciplina.
As principais vantagens
As principais vantagens do modelo de organização disciplinar resultam das
características acima mencionadas, situando-se no relativo «sucesso» desta forma
tradicional de estruturação curricular - a sua permanência inquestionável no tempo - no
pressuposto subjacente de que as disciplinas constituem um processo sistemático e
eficiente de transmitir a «herança cultural» bem como de desenvolver processos e
aptidões intelectuais, no modelo tradicional de formação de professores que suporta tal
modelo e na conveniência ou facilidade de organização escolar que claramente o
favorece.
As limitações
As limitações deste tipo curricular - pelo menos, na sua forma mais pura - têm que ver,
em síntese, com os seguintes aspectos maiores:
a) É discutível que a organização lógica das disciplinas represente a melhor estrutura
para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, tendo presente que o processo de
aprendizagem de uma matéria pelos alunos não segue, necessariamente, a lógica de
transmissão de um saber já previamente completo e estruturado segundo critérios
exclusivos do especialista dessa matéria;
b) Pode contribuir para a fragmentação de conhecimentos propostos ao educando,
pondo em risco a relacionação ou integração de saberes provenientes de várias
disciplinas, a qual é, na maioria dos casos, deixada à iniciativa e capacidade real dos
alunos para o fazer;
5. c) Pode evidenciar um conflito difícil de sanar entre a formação geral do aluno e a acção
especializada - concebendo o aluno como «miniatura» do especialista de uma disciplina
e formando-o num estilo de pensar específico desse domínio - designadamente no
contexto de uma educação básica alargada;
6. d) afastar-se dos problemas sociais e situações reais, ou dos interesses e experiências
dos alunos, em virtude da orientação «académica», de uma certa complexidade
conceptual e de um tratamento pouco funcional que parecem presidir a este modelo bem
como da natureza pluridisciplinar, ou mesmo interdisciplinar, dos problemas sociais e
reais a resolver;
e) levanta a questão de saber como integrar num currículo já bastante «congestionado»
novas disciplinas ou áreas disciplinares que, por força das transformações sociais,
culturais e tecnológicas, se vão afirmando também com potencial formativo e estatuto
académico-científico, para não falar já de actividades ou experiências práticas de
desenvolvimento pessoal e social dificilmente «enquadráveis» na organização rígida de
disciplinas curriculares.
Variantes do Modelo Centrado em Disciplinas
As variantes mistas da organização curricular por disciplinas constituem uma tentativa
de obviar a alguns inconvenientes da forma disciplinar pura - estrutura por disciplinas
separadas e estanques, cada uma com a sua organização e lógica próprias - em particular
no que diz respeito à excessiva compartimentalização do conhecimento e cultura mas
sem, no entanto, formar radicalmente o currículo disciplinar.
A organização pluridisciplinar
Assenta na correlação de duas ou mais matérias que se coordenam, visando o
tratamento, da perspectiva própria de cada uma, do mesmo terra, problema ou período
histórico, mantendo a sua autonomia e um ensino separado.
O princípio subjacente a este tipo organizativo é o do reforço mútuo da aprendizagem
em duas ou mais disciplinas. Assim, por exemplo, coordena-se o ensino da Língua
Portuguesa (Literatura) com o da História e''/ou da Geografia. Esta correlação pode ser
delineada na própria elaboração dos respectivos programas que se ajustam ou ao nível
de certas unidades didácticas que ocorrem no mesmo tempo escolar.
Alguns mecanismos organizacionais podem facilitar a correlação de disciplinas, tais
como a leccionação pelo mesmo professor de duas ou mais matérias, cujo ensino se
articula, a leccionação da mesma turma por dois professores e em tempos lectivos
diferentes (ajustamento de horários de docência) ou a leccionação de duas turmas de
alunos no mesmo tempo lectivo, ora por um professor ora por outro, cujas actividades
ambos coordenam.
7. A organização de pendor interdisciplinar
Traduz-se na fusão de matérias disciplinares, com possíveis afinidades, como por
exemplo, História e Geografia ou Matemática e Ciências Físicas.
A associação faz-se sem perda total das suas fronteiras, uma vez que não se organizam
em torno de um foco temático mas, regra geral, à volta de uma delas - que predomina -
intervindo a outra a espaços, conforme as circunstâncias o permitem ou aconselham.
A organização por áreas de conhecimentos (isto é, áreas disciplinares mais
vastas)
Representa uma variante mais significativa do tipo disciplinar, onde se revelam,
claramente, perspectivas multi e interdisciplinares, uma vez que a separação entre
matérias isoladas se esbate bastante.
Caracteriza-se por uma tentativa de síntese e integração de conhecimentos provenientes
de um ramo inteiro de saber ou de mais de um ramo do saber, estruturando-se, regra
geral, os contributos das várias disciplinas em torno de grandes princípios organizadores
comuns ou esquemas conceptuais e temáticos significativos para o conjunto das
disciplinas que integram essa área.
Exemplo clássico deste tipo de organização curricular é a área de Estudos Sociais, ao
nível do ensino básico, em que se combinam perspectivas e conceitos vindos da história,
geografia, economia, sociologia e outras disciplinas que, eventualmente, se possam
agregar, dependendo do âmbito e organização que se pretendam considerar.
Veja-se, a este propósito, o exemplo que se apresenta em capítulo posterior, quando se
analisa o problema da selecção e organização de conteúdos programáticos (págs. 136-
138).
Este modelo curricular obvia, em grande parte, à atomização e especialização prematura
de conhecimentos, favorecendo, em grau elevado, uma integração de conteúdos
programáticos de várias disciplinas e tornando-os mais significativos e funcionais, uma
vez que, de forma directa, não se privilegiam, sequer, as contribuições específicas de
cada disciplina na compreensão do meio social e humano.
No entanto, esta variante pode incorrer no perigo de uma certa superficialidade de
análise, se o tipo de organização por áreas mais alargadas do saber se traduzir na
simples amostragem de elementos distintos, fornecidos por disciplinas distintas que só
intervêm em momentos diferentes do desenvolvimento do programa de ensino,
resultando numa «colecção» arbitrária de conhecimentos.