[1] O documento apresenta o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que busca soluções educativas para superar o assistencialismo de creches e a antecipação da escolaridade em pré-escolas. [2] Ele é composto por três volumes que abordam objetivos, conteúdos e orientações para profissionais que atuam com crianças de 0 a 6 anos. [3] Um dos eixos trata da linguagem oral e escrita, ressaltando sua importância para a formação do sujeito e a construção do conhecimento
[1] O documento apresenta o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que busca soluções educativas para superar o assistencialismo de creches e a antecipação da escolaridade em pré-escolas. [2] Ele é composto por três volumes que abordam formação pessoal e social, conhecimento do mundo e eixos de trabalho como linguagem oral e escrita. [3] O documento discute concepções atuais sobre aprendizagem da linguagem oral e escrita na educação infantil.
O documento descreve como a autora estimula a alfabetização e a função social da escrita em crianças de 4 anos através de atividades coletivas como escrever cartas e receitas juntos. A autora também incentiva as crianças a escreverem seus próprios nomes para despertar o interesse na escrita. Brincadeiras que estimulam a linguagem oral e a interação social entre crianças também apoiam o desenvolvimento da escrita.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento e como eles se relacionam. 2) A alfabetização refere-se à aquisição do sistema de escrita, enquanto o letramento refere-se ao desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e escrita em contextos sociais. 3) Embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis, com a alfabetização ocorrendo no contexto do letramento.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
O documento discute as visões de professores sobre o desenvolvimento da linguagem oral, escrita, expressão plástica e corporal na educação infantil e na alfabetização. As professoras enfatizam a importância de estimular todas as linguagens de forma lúdica e significativa em ambas as etapas.
Este documento descreve uma experiência de ensino na educação infantil sobre a função social da escrita. A professora Eliane Tramontin Silveira Moleta desenvolveu um projeto pedagógico com crianças de 4 anos usando o nome do grupo como fio condutor para atividades que estimulam a linguagem oral e escrita de forma lúdica e significativa. Experiências como escrever nomes, cartas e bilhetes ajudaram as crianças a se familiarizarem com a escrita de forma prazerosa e significativa.
1) Ser alfabetizado, ou saber ler e escrever, não é mais suficiente para responder às demandas da sociedade contemporânea, sendo necessário o desenvolvimento do letramento.
2) O conceito de letramento surgiu para substituir o de alfabetização, reconhecendo a importância de saber ler e produzir textos de diferentes gêneros.
3) Letrar é mais do que alfabetizar, significando ensinar a ler e escrever o mundo de forma a interagir plenamente com as práticas sociais de leitura e escrita.
ENSINO TRADICIONAL X CONSTRUTIVISTA: A PERSPECTIVA DO LETRAMENTO NA ALFABETIZ...christianceapcursos
1) O documento faz um resumo histórico dos métodos de alfabetização no Brasil desde a antiguidade até os dias atuais, comparando o método tradicional com o construtivista.
2) Analisa como cada método aborda o processo de ensino e aprendizagem, com foco na relação professor-aluno e na importância do método construtivista para a alfabetização.
3) Discute a formação inadequada de professores no Brasil e a necessidade de repensar a educação com base em teorias construt
[1] O documento apresenta o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que busca soluções educativas para superar o assistencialismo de creches e a antecipação da escolaridade em pré-escolas. [2] Ele é composto por três volumes que abordam formação pessoal e social, conhecimento do mundo e eixos de trabalho como linguagem oral e escrita. [3] O documento discute concepções atuais sobre aprendizagem da linguagem oral e escrita na educação infantil.
O documento descreve como a autora estimula a alfabetização e a função social da escrita em crianças de 4 anos através de atividades coletivas como escrever cartas e receitas juntos. A autora também incentiva as crianças a escreverem seus próprios nomes para despertar o interesse na escrita. Brincadeiras que estimulam a linguagem oral e a interação social entre crianças também apoiam o desenvolvimento da escrita.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento e como eles se relacionam. 2) A alfabetização refere-se à aquisição do sistema de escrita, enquanto o letramento refere-se ao desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e escrita em contextos sociais. 3) Embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis, com a alfabetização ocorrendo no contexto do letramento.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
O documento discute as visões de professores sobre o desenvolvimento da linguagem oral, escrita, expressão plástica e corporal na educação infantil e na alfabetização. As professoras enfatizam a importância de estimular todas as linguagens de forma lúdica e significativa em ambas as etapas.
Este documento descreve uma experiência de ensino na educação infantil sobre a função social da escrita. A professora Eliane Tramontin Silveira Moleta desenvolveu um projeto pedagógico com crianças de 4 anos usando o nome do grupo como fio condutor para atividades que estimulam a linguagem oral e escrita de forma lúdica e significativa. Experiências como escrever nomes, cartas e bilhetes ajudaram as crianças a se familiarizarem com a escrita de forma prazerosa e significativa.
1) Ser alfabetizado, ou saber ler e escrever, não é mais suficiente para responder às demandas da sociedade contemporânea, sendo necessário o desenvolvimento do letramento.
2) O conceito de letramento surgiu para substituir o de alfabetização, reconhecendo a importância de saber ler e produzir textos de diferentes gêneros.
3) Letrar é mais do que alfabetizar, significando ensinar a ler e escrever o mundo de forma a interagir plenamente com as práticas sociais de leitura e escrita.
ENSINO TRADICIONAL X CONSTRUTIVISTA: A PERSPECTIVA DO LETRAMENTO NA ALFABETIZ...christianceapcursos
1) O documento faz um resumo histórico dos métodos de alfabetização no Brasil desde a antiguidade até os dias atuais, comparando o método tradicional com o construtivista.
2) Analisa como cada método aborda o processo de ensino e aprendizagem, com foco na relação professor-aluno e na importância do método construtivista para a alfabetização.
3) Discute a formação inadequada de professores no Brasil e a necessidade de repensar a educação com base em teorias construt
Alfabetização e letramento repensando a prática de ensino da línguaGraça Barros
O documento discute os fundamentos e a metodologia do ensino da alfabetização. Aprendizagem da leitura e escrita deve explorar as especificidades de cada ação, como aprender, ler e escrever. O processo deve considerar o desenvolvimento da criança e inseri-la em práticas sociais de letramento para que aprenda de forma significativa. A escola deve repensar suas práticas para ensinar a língua a partir da diversidade de textos que circulam socialmente.
O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais numa investgação contemporânea relativas ao processo de aquisição da leitura e da escrita considerando que esta possue várias funções e deve expressar as ideias, intenções e pensamentos dos alunos para estabelecerem relações dentro e fora da escola. A produção desta obra foi cuidadosamente pensada e tive a possibilidade de estudar e vivenciar a experiência de metodologias, técnicas e recursos embarados e teóricos como: Emília Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire e outros. Como a função da escola é propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam cada vez mais e possibilitem aos mesmos atuar criticamente em seu meio social. Objetiva-se também monstrar que a psicopedagogia, ciência cujo objetivo é diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem de variadas natureza pode oferecer uma avaliação adequada do nível de alfabetização e letramento do aluno, por meio do tratamento, seu desenvolvimento.
O documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Muitas crianças apresentam dificuldades na leitura e interpretação de textos devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. A metodologia deve levar em conta a realidade da criança e como ela aprende através das relações com o ambiente.
1) O documento analisa a importância da alfabetização e do letramento de acordo com os níveis de escrita de crianças de 4 anos.
2) É descrito o nível pré-silábico da escrita e como as professoras podem promover o avanço das crianças nesse nível.
3) As professoras valorizam os conceitos de alfabetização e letramento e utilizam métodos e atividades adequadas para apoiar o desenvolvimento das crianças.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) A alfabetização e o letramento são processos distintos, mas interdependentes na aprendizagem da língua escrita.
2) Ao longo da história, a alfabetização escolar no Brasil alternou entre métodos focados no sistema de escrita ou no sentido, mas sempre priorizando a alfabetização.
3) Nos anos 80, o construtivismo trouxe uma mudança conceitual enfatizando o letramento, mas subestimou o ensino sistemático das relações fonema-grafema.
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Denise Oliveira
O documento discute as inter-relações entre oralidade e escrita no componente curricular Língua Portuguesa. Apresenta como estas modalidades se complementam nas práticas de letramento e se influenciam mutuamente nos diferentes níveis sócio-discursivo, textual e linguístico. Também destaca dimensões do eixo oralidade e exemplos de como articulam fala e escrita em práticas pedagógicas.
O documento discute como a linguagem é trabalhada na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, com foco na construção de significados através da leitura, escrita, expressão corporal e artística. Também reflete sobre o papel da escola na sociedade da informação e a possibilidade de usar tecnologias de forma a estimular a aprendizagem.
O documento discute a alfabetização como um processo discursivo que envolve interação e construção de significado. A autora critica abordagens escolares que veem a alfabetização como um processo individual e linear de ensino, em vez de considerar as experiências linguísticas e sociais das crianças. Ela argumenta que as crianças constroem conhecimento sobre a escrita através de conversas e da expressão de seus próprios pensamentos, em vez de apenas repetição.
O documento discute concepções de alfabetização e letramento, enfatizando:
1) A importância de considerar a literatura e os gêneros textuais que circulam socialmente no processo de alfabetização desde a educação infantil;
2) Que há leitura e escrita antes da aprendizagem do sistema alfabético, implicando mudanças nas concepções de alfabetização;
3) A necessidade de alfabetizar contextualizando no letramento e garantindo intervenções que favoreçam a conquista do nível alfabético e das correspondências
Apropiação do sistema de escrita alfabéticaMagda Marques
O documento discute as melhores práticas para alfabetizar crianças no sistema de escrita alfabética, enfatizando a importância de atividades que promovam a compreensão das propriedades fonológicas e ortográficas da língua. Também aborda as expectativas de aprendizagem para cada ano escolar e como observar o progresso das crianças de acordo com suas hipóteses sobre a escrita.
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
[1] O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita sob a perspectiva da psicologia cognitiva, comparando as linguagens oral e escrita. [2] A linguagem oral é adquirida naturalmente através da interação social, enquanto a escrita requer instrução direta. [3] É essencial que crianças aprendam os códigos alfabéticos e relacionem grafemas a fonemas para desenvolver habilidades de leitura.
O poema reflete sobre a necessidade de abandonar velhos hábitos e caminhos que levam sempre aos mesmos lugares, sendo tempo de enfrentar novas travessias para não ficar à margem de si mesmo.
Faculdade integrada avm teoria da alfabetizacaolicenciaturaavm
Este documento resume as entrevistas realizadas com professores da educação infantil e do 1o ano do ensino fundamental sobre o desenvolvimento linguístico de seus alunos. As professoras concordam que as crianças estão construindo suas habilidades de linguagem oral, mas divergem quanto à abordagem da escrita e leitura. O documento também aponta a necessidade de melhor formação dos professores nessas áreas.
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
Como orientar os alunos com dificuldades na leituraDeisilene Ramos
O documento discute o papel do fonoaudiólogo na escola para identificar e tratar transtornos de aprendizagem em alunos. Alterações de fala e linguagem estão relacionadas a dificuldades de alfabetização e leitura, e fonoaudiólogos podem trabalhar com professores para melhorar resultados. A fonoaudiologia educacional é uma nova especialidade voltada para questões de ensino e aprendizagem.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Aborda conceitos de teóricos como Emília Ferreiro sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no processo de aprendizagem da leitura e escrita. Também discute a importância da psicopedagogia para diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento na educação infantil. Aborda teorias sobre como as crianças adquirem a leitura e escrita, desde a fase pictórica até a escrita convencional. Defende que a alfabetização deve proporcionar uma prática educativa voltada para a compreensão social e transformação do indivíduo.
O documento discute a importância de se trabalhar intencionalmente com a linguagem oral na educação infantil. Aprender a falar não é um processo natural, mas sim cultural e mediado pelo outro. As crianças desenvolvem a linguagem por meio da interação com professores e outros adultos. Algumas atividades como conversar, narrar, brincar e se comunicar no cotidiano podem ser eixos fundamentais para o trabalho com a linguagem oral na escola.
1) O documento discute os desafios de conciliar os processos de alfabetização e letramento na educação, visando garantir que os alunos dominem o sistema alfabético e sejam capazes de usar a leitura e escrita em práticas sociais.
2) Define alfabetização como o processo de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o resultado desse processo e a habilidade de responder às demandas sociais de leitura e escrita.
3) Argumenta que alfabetizar letrando significa ensinar a ler
Rcnei vol3 (linuagem oral e escrita p. 107-149)Naysa Taboada
Este documento discute as concepções e práticas correntes em relação ao trabalho com a linguagem oral e escrita na educação infantil. Algumas abordagens consideram a aprendizagem da linguagem como um processo natural, enquanto outras defendem a intervenção direta dos adultos. Recentemente, pesquisas têm mostrado que as crianças constroem conhecimentos sobre a escrita antes do que se supunha, elaborando hipóteses originais. Isso amplia as possibilidades para enriquecer esse processo na educação infantil.
O documento discute a importância do trabalho com a linguagem oral e escrita na educação infantil. Aborda temas como o desenvolvimento da linguagem oral e escrita em crianças de diferentes idades, práticas pedagógicas para estimular a linguagem e a alfabetização, uso de recursos didáticos e a avaliação do processo de aprendizagem. O documento defende que a aprendizagem da linguagem deve ocorrer de forma significativa, por meio do diálogo e de atividades que estimulem a comunicação e a expressão das crianças
Alfabetização e letramento repensando a prática de ensino da línguaGraça Barros
O documento discute os fundamentos e a metodologia do ensino da alfabetização. Aprendizagem da leitura e escrita deve explorar as especificidades de cada ação, como aprender, ler e escrever. O processo deve considerar o desenvolvimento da criança e inseri-la em práticas sociais de letramento para que aprenda de forma significativa. A escola deve repensar suas práticas para ensinar a língua a partir da diversidade de textos que circulam socialmente.
O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais numa investgação contemporânea relativas ao processo de aquisição da leitura e da escrita considerando que esta possue várias funções e deve expressar as ideias, intenções e pensamentos dos alunos para estabelecerem relações dentro e fora da escola. A produção desta obra foi cuidadosamente pensada e tive a possibilidade de estudar e vivenciar a experiência de metodologias, técnicas e recursos embarados e teóricos como: Emília Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire e outros. Como a função da escola é propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam cada vez mais e possibilitem aos mesmos atuar criticamente em seu meio social. Objetiva-se também monstrar que a psicopedagogia, ciência cujo objetivo é diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem de variadas natureza pode oferecer uma avaliação adequada do nível de alfabetização e letramento do aluno, por meio do tratamento, seu desenvolvimento.
O documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Muitas crianças apresentam dificuldades na leitura e interpretação de textos devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. A metodologia deve levar em conta a realidade da criança e como ela aprende através das relações com o ambiente.
1) O documento analisa a importância da alfabetização e do letramento de acordo com os níveis de escrita de crianças de 4 anos.
2) É descrito o nível pré-silábico da escrita e como as professoras podem promover o avanço das crianças nesse nível.
3) As professoras valorizam os conceitos de alfabetização e letramento e utilizam métodos e atividades adequadas para apoiar o desenvolvimento das crianças.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) A alfabetização e o letramento são processos distintos, mas interdependentes na aprendizagem da língua escrita.
2) Ao longo da história, a alfabetização escolar no Brasil alternou entre métodos focados no sistema de escrita ou no sentido, mas sempre priorizando a alfabetização.
3) Nos anos 80, o construtivismo trouxe uma mudança conceitual enfatizando o letramento, mas subestimou o ensino sistemático das relações fonema-grafema.
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Denise Oliveira
O documento discute as inter-relações entre oralidade e escrita no componente curricular Língua Portuguesa. Apresenta como estas modalidades se complementam nas práticas de letramento e se influenciam mutuamente nos diferentes níveis sócio-discursivo, textual e linguístico. Também destaca dimensões do eixo oralidade e exemplos de como articulam fala e escrita em práticas pedagógicas.
O documento discute como a linguagem é trabalhada na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, com foco na construção de significados através da leitura, escrita, expressão corporal e artística. Também reflete sobre o papel da escola na sociedade da informação e a possibilidade de usar tecnologias de forma a estimular a aprendizagem.
O documento discute a alfabetização como um processo discursivo que envolve interação e construção de significado. A autora critica abordagens escolares que veem a alfabetização como um processo individual e linear de ensino, em vez de considerar as experiências linguísticas e sociais das crianças. Ela argumenta que as crianças constroem conhecimento sobre a escrita através de conversas e da expressão de seus próprios pensamentos, em vez de apenas repetição.
O documento discute concepções de alfabetização e letramento, enfatizando:
1) A importância de considerar a literatura e os gêneros textuais que circulam socialmente no processo de alfabetização desde a educação infantil;
2) Que há leitura e escrita antes da aprendizagem do sistema alfabético, implicando mudanças nas concepções de alfabetização;
3) A necessidade de alfabetizar contextualizando no letramento e garantindo intervenções que favoreçam a conquista do nível alfabético e das correspondências
Apropiação do sistema de escrita alfabéticaMagda Marques
O documento discute as melhores práticas para alfabetizar crianças no sistema de escrita alfabética, enfatizando a importância de atividades que promovam a compreensão das propriedades fonológicas e ortográficas da língua. Também aborda as expectativas de aprendizagem para cada ano escolar e como observar o progresso das crianças de acordo com suas hipóteses sobre a escrita.
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
[1] O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita sob a perspectiva da psicologia cognitiva, comparando as linguagens oral e escrita. [2] A linguagem oral é adquirida naturalmente através da interação social, enquanto a escrita requer instrução direta. [3] É essencial que crianças aprendam os códigos alfabéticos e relacionem grafemas a fonemas para desenvolver habilidades de leitura.
O poema reflete sobre a necessidade de abandonar velhos hábitos e caminhos que levam sempre aos mesmos lugares, sendo tempo de enfrentar novas travessias para não ficar à margem de si mesmo.
Faculdade integrada avm teoria da alfabetizacaolicenciaturaavm
Este documento resume as entrevistas realizadas com professores da educação infantil e do 1o ano do ensino fundamental sobre o desenvolvimento linguístico de seus alunos. As professoras concordam que as crianças estão construindo suas habilidades de linguagem oral, mas divergem quanto à abordagem da escrita e leitura. O documento também aponta a necessidade de melhor formação dos professores nessas áreas.
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
Como orientar os alunos com dificuldades na leituraDeisilene Ramos
O documento discute o papel do fonoaudiólogo na escola para identificar e tratar transtornos de aprendizagem em alunos. Alterações de fala e linguagem estão relacionadas a dificuldades de alfabetização e leitura, e fonoaudiólogos podem trabalhar com professores para melhorar resultados. A fonoaudiologia educacional é uma nova especialidade voltada para questões de ensino e aprendizagem.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Aborda conceitos de teóricos como Emília Ferreiro sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no processo de aprendizagem da leitura e escrita. Também discute a importância da psicopedagogia para diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento na educação infantil. Aborda teorias sobre como as crianças adquirem a leitura e escrita, desde a fase pictórica até a escrita convencional. Defende que a alfabetização deve proporcionar uma prática educativa voltada para a compreensão social e transformação do indivíduo.
O documento discute a importância de se trabalhar intencionalmente com a linguagem oral na educação infantil. Aprender a falar não é um processo natural, mas sim cultural e mediado pelo outro. As crianças desenvolvem a linguagem por meio da interação com professores e outros adultos. Algumas atividades como conversar, narrar, brincar e se comunicar no cotidiano podem ser eixos fundamentais para o trabalho com a linguagem oral na escola.
1) O documento discute os desafios de conciliar os processos de alfabetização e letramento na educação, visando garantir que os alunos dominem o sistema alfabético e sejam capazes de usar a leitura e escrita em práticas sociais.
2) Define alfabetização como o processo de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o resultado desse processo e a habilidade de responder às demandas sociais de leitura e escrita.
3) Argumenta que alfabetizar letrando significa ensinar a ler
Rcnei vol3 (linuagem oral e escrita p. 107-149)Naysa Taboada
Este documento discute as concepções e práticas correntes em relação ao trabalho com a linguagem oral e escrita na educação infantil. Algumas abordagens consideram a aprendizagem da linguagem como um processo natural, enquanto outras defendem a intervenção direta dos adultos. Recentemente, pesquisas têm mostrado que as crianças constroem conhecimentos sobre a escrita antes do que se supunha, elaborando hipóteses originais. Isso amplia as possibilidades para enriquecer esse processo na educação infantil.
O documento discute a importância do trabalho com a linguagem oral e escrita na educação infantil. Aborda temas como o desenvolvimento da linguagem oral e escrita em crianças de diferentes idades, práticas pedagógicas para estimular a linguagem e a alfabetização, uso de recursos didáticos e a avaliação do processo de aprendizagem. O documento defende que a aprendizagem da linguagem deve ocorrer de forma significativa, por meio do diálogo e de atividades que estimulem a comunicação e a expressão das crianças
O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de pedagogia em uma turma de quinto ano do ensino fundamental, com foco no ensino da língua portuguesa. A autora analisa os desafios encontrados, como as dificuldades dos alunos com a escrita, e as atividades desenvolvidas, com ênfase na interdisciplinaridade e nas contribuições dos próprios alunos. Ela conclui reconhecendo a complexidade e importância do trabalho docente.
Este documento discute os propósitos do educador na alfabetização e a abordagem construtivista. Ele destaca a importância de ultrapassar concepções arcaicas de educação, priorizar aprendizagens significativas e repensar a escola. Também resume as ideias de Emília Ferreiro sobre a aquisição da escrita e as quatro fases por que a criança passa até se alfabetizar.
O documento discute a educação infantil, explicando que seu objetivo é desenvolver crianças de forma holística através de atividades, brincadeiras e uma rotina estruturada. Também aborda a importância da alfabetização na educação infantil por meio de contato com diferentes linguagens e práticas de escrita significativas.
O documento discute a educação infantil, explicando que seu objetivo é desenvolver crianças de forma holística através de atividades, brincadeiras e ambientes que estimulem seu desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional. Ele também aborda a importância da alfabetização na educação infantil por meio de práticas lúdicas e contextuais.
O documento discute os conceitos de alfabetização, letramento e métodos de ensino da leitura e escrita. Aborda a importância de se considerar o nível de letramento e desenvolvimento individual de cada criança no processo de alfabetização, ao invés de métodos rígidos que podem prejudicar o aprendizado. Também ressalta os desafios atuais como a promoção automática de alunos sem a devida aprendizagem.
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita mesmo antes de receberem ensino formal, e destaca quatro tipos de conhecimentos emergentes: funcionalidade da linguagem escrita, aspectos formais, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo é ajudar educadores a apoiar o desenvolvimento da literacia das crianças.
Este documento discute a literacia emergente em idade pré-escolar. Apresenta como as crianças desenvolvem conhecimentos sobre a linguagem escrita através da interação com adultos e outras crianças, mesmo antes de receberem ensino formal. Discutem-se quatro tipos de conhecimentos emergentes: funcionalidade da leitura e escrita, aspectos formais, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. Defende-se que a educação pré-escolar deve valorizar estes conhec
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita através de interações com adultos e outros que usam a escrita no seu dia-a-dia, mesmo antes de receberem ensino formal. Também descreve quatro tipos de conhecimentos emergentes de literacia: funcionalidade da leitura e escrita, aspectos formais como convenções, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo
O documento discute a importância do desenvolvimento da oralidade e da leitura na infância de forma natural e prazerosa, com o professor como mediador. Também aborda a relevância de se considerar os conhecimentos prévios da criança e estimular a compreensão do texto lido através de estratégias adequadas.
O documento discute a importância do desenvolvimento da oralidade e da leitura na infância de forma natural e prazerosa, com o professor como mediador. Também aborda a relevância de se considerar os conhecimentos prévios da criança e estimular a compreensão do texto lido através de estratégias adequadas.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
O documento discute como os professores podem valorizar os saberes da oralidade que as crianças trazem de casa para facilitar o aprendizado da escrita na escola. Também aborda como a sociolingüística mostra que as línguas variam de acordo com fatores sociais e que é importante ensinar sobre variação linguística para combater preconceitos.
O documento discute como os professores podem valorizar os saberes da oralidade que as crianças trazem de casa para facilitar o aprendizado da escrita na escola. Também aborda como a sociolingüística mostra que as línguas variam de acordo com fatores sociais e que é importante ensinar sobre variação linguística para combater preconceitos.
O documento discute diferentes métodos de alfabetização como o alfabético, fônico e silábico, e descreve como cada um funciona. Também aborda a importância de um ambiente alfabetizador e as possíveis dificuldades no processo de aprendizagem da leitura e escrita.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. A criança chega na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização. O aluno deve desenvolver a língua materna para a prática da escrita convencional. A alfabetização é o processo de decodificação de signos e o letramento é a prática social da leitura e escrita.
Lev Vygotsky defendia que o desenvolvimento cognitivo ocorre por meio da interação social e que a aprendizagem é mediada pela linguagem e outros instrumentos culturais. A zona de desenvolvimento proximal descreve a distância entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que pode aprender com ajuda, onde a aprendizagem ocorre.
O documento discute as visões de professores sobre o desenvolvimento da linguagem oral, escrita, expressão plástica e corporal na educação infantil e na alfabetização. As professoras enfatizam a importância de estimular todas as linguagens de forma lúdica e significativa em ambas as etapas.
1) O documento discute os objetivos da educação infantil, incluindo estimular a autonomia, habilidades sociais e curiosidade das crianças.
2) A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento infantil, permitindo que as crianças aprendam sobre o mundo.
3) A alfabetização precoce deve considerar as particularidades do desenvolvimento infantil e não substituir a brincadeira, mas pode estimular o interesse das crianças de forma prazerosa e adequada à idade.
1. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) é fruto de um amplo debate nacional, no qual
participaram professores e diversos profissionais que atuam diretamente com as crianças, contribuindo com
conhecimentos diversos, provenientes, tanto da vasta e longa experiência prática de alguns, como da reflexão
acadêmica, científica ou administrativa de outros. Ele representa um avanço na educação infantil ao buscar
soluções educativas para a superação, de um lado, da tradição assistencialista das creches e, de outro, da marca
da antecipação da escolaridade das pré-escolas. O Referencial foi concebido de maneira a servir como um guia de
reflexão de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que atuam
diretamente com crianças de zero a seis anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural
brasileira.
O RCNEI é composto por uma coleção de três volumes, organizados da seguinte forma:
• Um documento Introdução, que apresenta uma reflexão sobre creches e pré-escolas no Brasil, situando e
fundamentando concepções de criança, de educação, de instituição e do profissional, que foram utilizadas para
definir os objetivos gerais da educação infantil e orientaram a organização dos documentos de eixos de trabalho,
que estão agrupados em dois volumes, relacionados aos seguintes âmbitos de experiência: Formação Pessoal e
Social e Conhecimento de Mundo.
• Um volume relativo ao âmbito de experiência Formação Pessoal e Social, que contém o eixo de trabalho que
favorece, prioritariamente, os processos de construção da Identidade e Autonomia das crianças.
• Um volume relativo ao âmbito de experiência Conhecimento de Mundo, que contém seis documentos
referentes aos eixos de trabalho orientados, para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as
relações que estabelecem com os objetos de conhecimento: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral
e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática.
EIXO LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
INTRODUÇÃO
A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem
suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.
O trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação infantil, dada sua importância
para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na
construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.
Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significados culturais, e,
com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a
realidade.
A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um
trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de
comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao
desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar, escutar,
ler e escrever.
PRESENÇA DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
IDEIAS E PRÁTICAS CORRENTES
A linguagem oral está presente no cotidiano e na prática das instituições de educação infantil, à medida
que todos que dela participam, crianças e adultos, falam, se comunicam entre si, expressando sentimentos e
ideias. As diversas instituições concebem a linguagem e a maneira como as crianças aprendem de modos
bastante diferentes.
Em algumas práticas, considera-se o aprendizado da linguagem oral como um processo natural, que
ocorre em função da maturação biológica; prescinde-se, nesse caso, de ações educativas planejadas com a
intenção de favorecer essa aprendizagem.
Em outras práticas, ao contrário, acredita-se que a intervenção direta do adulto é necessária e
determinante para a aprendizagem da criança. Desta concepção, resultam orientações para ensinar às crianças
pequenas listas de palavras, cuja aprendizagem se dá de forma cumulativa e cuja complexidade cresce
gradativamente. Acredita-se também que, para haver boas condições para essa aprendizagem, é necessário criar
2. situações em que o silêncio e a homogeneidade imperem. Eliminam-se as falas simultâneas, acompanhadas de
farta movimentação e de gestos, tão comuns ao jeito próprio das crianças se comunicarem. Nessa perspectiva, a
linguagem é considerada apenas como um conjunto de palavras para nomeação de objetos, pessoas e ações.
Em muitas situações, também, o adulto costuma imitar a maneira de falar das crianças, acreditando que,
assim, se estabelece uma maior aproximação com elas, utilizando o que se supõe ser a mesma “língua”, havendo
um uso excessivo de diminutivos e/ou uma tentativa de infantilizar o mundo real para as crianças.
O trabalho com a linguagem oral, nas instituições de educação infantil, tem se restringido a algumas
atividades, entre elas as rodas de conversa. Apesar de serem organizadas com a intenção de desenvolver a
conversa, se caracterizam, em geral, por um monólogo com o professor, no qual as crianças são chamadas a
responder em coro a uma única pergunta dirigida a todos, ou cada um por sua vez, em uma ação totalmente
centrada no adulto.
Em relação ao aprendizado da linguagem escrita, concepções semelhantes àquelas relativas ao trabalho
com a linguagem oral vigoram na educação infantil.
A ideia de prontidão para a alfabetização está presente em várias práticas. Por um lado, há uma crença de
que o desenvolvimento de determinadas habilidades motoras e intelectuais, necessárias para aprender a ler e
escrever, é resultado da maturação biológica, havendo, nesse caso, pouca influência externa. Por meio de testes,
considera-se possível detectar o momento para ter início a alfabetização. Por outro lado, há os que advogam a
existência de pré-requisitos relativos à memória auditiva, ao ritmo, à discriminação visual etc., que devem ser
desenvolvidos para possibilitar a aprendizagem da leitura e da escrita pelas crianças. Assim, os exercícios
mimeografados de coordenação perceptivo-motora, como passar o lápis sobre linhas pontilhadas, ligar elementos
gráficos (levar o passarinho ao ninho, fazer os pingos da chuva etc.), tornam-se atividades características das
instituições de educação infantil.
Em uma outra perspectiva, a aprendizagem da leitura e da escrita se inicia na educação infantil por meio
de um trabalho com base na cópia de vogais e consoantes, ensinadas uma de cada vez, tendo como objetivo que
as crianças relacionem sons e escritas por associação, repetição e memorização de sílabas. A prática, em geral,
realiza-se de forma supostamente progressiva: primeiro as vogais, depois as consoantes; em seguida as sílabas,
até chegar às palavras. Outra face desse trabalho de segmentação e sequenciação é a ideia de partir de um todo,
de uma frase, por exemplo, decompô-la em partes até chegar às sílabas. Acrescenta-se a essa concepção a crença
de que a escrita das letras pode estar associada, também, à vivência corporal e motora que possibilita a
interiorização dos movimentos necessários para reproduzi-las.
Nas atividades de ensino de letras, uma das sequências, por exemplo, pode ser: primeiro uma atividade
com o corpo (andar sobre linhas, fazer o contorno das letras na areia ou na lixa etc.), seguida de uma atividade
oral de identificação de letras, cópia e, posteriormente, a permissão para escrevê-la sem copiar. Essa concepção
considera a aprendizagem da linguagem escrita, exclusivamente, como a aquisição de um sistema de codificação,
que transforma unidades sonoras em unidades gráficas. As atividades são organizadas em sequências com o
intuito de facilitar essa aprendizagem às crianças, baseadas em definições do que é fácil ou difícil, do ponto de
vista do professor.
Pesquisas realizadas, nas últimas décadas, baseadas na análise de produções das crianças e das práticas
correntes, têm apontado novas direções no que se refere ao ensino e à aprendizagem da linguagem oral e escrita,
considerando a perspectiva da criança que aprende. Ao se considerar as crianças ativas na construção de
conhecimentos e não receptoras passivas de informações há uma transformação substancial na forma de
compreender como elas aprendem a falar, a ler e a escrever.
A linguagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar
o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu aprendizado acontece dentro de um contexto. As palavras só
têm sentido em enunciados e textos que significam e são significados por situações. A linguagem não é apenas
vocabulário, lista de palavras ou sentenças. É por meio do diálogo que a comunicação acontece. São os sujeitos
em interações singulares que atribuem sentidos únicos às falas. A linguagem não é homogênea: há variedades de
falas, diferenças nos graus de formalidade e nas convenções do que se pode e deve falar em determinadas
situações comunicativas. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, como contar o que lhes
aconteceu em casa, contar histórias, dar um recado, explicar um jogo ou pedir uma informação, mais poderão
desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa.
Pesquisas na área da linguagem tendem a reconhecer que o processo de letramento está associado tanto
à construção do discurso oral como do discurso escrito. Principalmente nos meios urbanos, a grande parte das
crianças, desde pequenas, está em contato com a linguagem escrita por meio de seus diferentes portadores de
texto, como livros, jornais, embalagens, cartazes, placas de ônibus etc., iniciando-se no conhecimento desses
materiais gráficos antes mesmo de ingressarem na instituição educativa, não esperando a permissão dos adultos
3. para começarem a pensar sobre a escrita e seus usos. Elas começam a aprender a partir de informações
provenientes de diversos tipos de intercâmbios sociais e a partir das próprias ações, por exemplo, quando
presenciam diferentes atos de leitura e escrita por parte de seus familiares, como ler jornais, fazer uma lista de
compras, anotar um recado telefônico, seguir uma receita culinária, buscar informações em um catálogo,
escrever uma carta para um parente distante, ler um livro de histórias etc.
A partir desse intenso contato, as crianças começam a elaborar hipóteses sobre a escrita. Dependendo da
importância que tem a escrita no meio em que as crianças vivem e da frequência e qualidade das suas interações
com esse objeto de conhecimento, suas hipóteses a respeito de como se escreve ou se lê podem evoluir mais
lentamente ou mais rapidamente. Isso permite compreender por que crianças que vêm de famílias nas quais os
atos de ler e escrever têm uma presença marcante apresentam mais desenvoltura para lidar com as questões da
linguagem escrita do que aquelas provenientes de famílias em que essa prática não é intensa. Esse fato aponta
para a importância do contato com a escrita nas instituições de educação infantil.
Para aprender a ler e a escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual:
precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a
linguagem. Isso significa que a alfabetização não é o desenvolvimento de capacidades relacionadas à percepção,
memorização e treino de um conjunto de habilidades sensório-motoras. É, antes, um processo no qual as crianças
precisam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita alfabética
em português representa a linguagem, e, assim, poderem escrever e ler por si mesmas.
Nessa perspectiva, a aprendizagem da linguagem escrita é concebida como:
Quais são as implicações para a prática pedagógica e quais as principais transformações provocadas por essa nova
compreensão do processo de aprendizagem da escrita pela criança? A constatação de que as crianças constroem
conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se supunha e de que elaboram hipóteses originais na tentativa
de compreendê-la, amplia as possibilidades de a instituição de educação infantil enriquecer e dar continuidade a
esse processo. Essa concepção supera a ideia de que é necessário, em determinada idade, instituir classes de
alfabetização para ensinar a ler e escrever. Aprender a ler e a escrever fazem parte de um longo processo ligado à
participação em práticas sociais de leitura e escrita.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Volume 3. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 7, 8, 117-123.
a compreensão de um sistema de representação e não somente como a
aquisição de um código de transcrição da fala;
um aprendizado que coloca diversas questões de ordem conceitual, e não
somente perceptivo-motoras, para a criança;
um processo de construção de conhecimento pelas crianças por meio de
práticas que têm como ponto de partida e de chegada o uso da
linguagem e a participação nas diversas práticas sociais de escrita.