O documento discute o papel dos governos na regulamentação da logística reversa para evitar desequilíbrios no mercado de materiais reciclados. Também aborda como a logística reversa permite avaliar as diferenças entre cadeias direta e reversa e identificar oportunidades de revalorização econômica de produtos. Por fim, destaca que a legislação ambiental exige que empresas definam políticas para gerir seus resíduos.

1. Introdução
Os governos, em todos os níveis, têm apresentado um papel
importante no desenvolvimento de alguns canais de
distribuição reversos, fiscalizando e orientando a aplicação da
legislação vigente com a intenção real de não provocar
desequilíbrio nos preços de materiais reciclados no mercado e
outras conseqüências possíveis.
Neste contexto, a Logística Reversa nos permite avaliar as
diferenças entre as empresas da cadeia direta e da cadeia
reversa, compreender o papel da logística reversa como
suporte aos objetivos estratégicos da empresa; identificar as
oportunidades de revalorização econômica em diferentes tipos
de produtos; relacionar a ação de legislações com a logística
reversa; entender a importância do fator logístico nas cadeias
reversas de pós-consumo; identificar as principais
características dos produtos que retornam ao ciclo de negócios
e distinguir a operação e implementação da logística reversa
de pós-venda da logística reversa de pós-consumo.
Metodologia
Para a realização do trabalho foi utilizado material cedido pelo
professor orientador e pesquisas em sites na internet com
postagens de artigos e matérias referentes aos diversos
aspectos necessários para a realização deste trabalho.
Os sites e autores dos artigos e matérias se encontram
devidamente mencionados no item Referências Bibliográficas.
Discussão
Quando as condições naturais do mercado não permitem uma
eficiente harmonia entre a produção e a reciclagem, faz-se
necessário a intervenção das leis governamentais para que
haja um melhor favorecimento do material retornável e seus
componentes.
A Logística Reversa está sendo gradativamente aplicada nas
organizações como estratégia na redução de custos, ganhos
em um mercado cada vez mais competitivo e principalmente,
para atingir os anseios dos acionistas, consumidores e do
governo por ações mais conscientes e que garanta a liberdade
de seu natural equilíbrio.
A Legislação exige posicionamento das empresas no que tange
à logística reversa em sua área de atuação e faz referência
principalmente as penalidades legais a que estão sujeitas caso
não possuam políticas ambientais definidas.
No Brasil, o empenho conjunto das Empresas e Governo tem
motivado a criação e alterações na legislação com a intenção
de tornar a indústria responsável pelos seus produtos não
somente na produção, mas até o seu destino final.
Contrariamente as primeiras legislações do início dos anos 70,
cuja tendência era responsabilizar os governos locais pelo
impacto ambiental desses resíduos sólidos, uma das idéias
básicas que orientam essas legislações, mais recentemente, é
responsabilizar os fabricantes de maneira direta ou
indiretamente, pelo impacto de seus produtos no meio
ambiente, por meio de leis dirigidas as etapas de reciclagem,
ou indiretamente, por meio de proibições de uso de certos
materiais até a devida estruturação dos canais reversos.
O objetivo da Logística Reversa e da Legislação Ambiental é
gerar rentabilidade operacional com a divulgação e
comercialização de reciclados, diminuição do uso de
embalagens descartáveis e regulamentação de rótulos
ambientais utilizando como aliado à redução dos resíduos na
fonte e a concessão de incentivos fiscais.
Existem legislações atuantes em vários localidades do
planeta, mas as mais eficazes estão concentradas nos Estados
Unidos e na Alemanha Ocidental, onde a reciclagem se
apresenta de forma mais atuante.
Considerações Finais
Todos os envolvidos na cadeia de suprimentos têm sua
parcela de responsabilidade para um resultado eficaz da
Logística Reversa, em que materiais e equipamentos, antes
simplesmente descartados sem quaisquer cuidados com
possíveis impactos ambientais possam ter uma nova
finalidade dentro de um processo produtivo, contribuindo
para o desenvolvimento sustentável da sociedade.
Referências
LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e
competitividade – São Paulo: Prentice Hall, 2003.
Logística Reversa. Disponível em:
http://meusite.mackenzie.br/leitepr/log%cdstica%20reversa
%20-%20nova%20%c1rea%20da%20log%cdstica
%20empresarial.pdf. Acesso em 23 Out 2012.
Logística Reversa. Disponível em:
http://patriciaguarnieri.blogspot.com.br/2010/04/artigos-
materiais-palestras-links-sobre.html. Acesso em 23 Out 2012.
O OBJETIVO LEGAL NA LOGISTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO
Viviane Loiola Guerra – vguerra473@hotmail.com
Rede Doctum de Ensino
Grupos de
Resíduos
que a Lei
determina
LOGISTICA
REVERSA