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CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE
Elaborado por Toe2/DL-FAM/2009
Liliana Sério
Sílvia Oliveira
Sílvia Fernandes
Rui Pereira
SUMÁRIO:
CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE ...................................... 1
1.PLANEAMENTO HABITACIONAL ....................................................................... 2
1.1.O QUE É UM PLANEAMENTO HABITACIONAL? ......................................... 2
2.EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO ...................... 2
2.1.O QUE SÃO EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À
HABITAÇÃO?............................................................................................................. 2
2.2.ESPAÇOS VERDES .............................................................................................. 2
2.2.1.Funções dos espaços verdes urbanos:.............................................................. 2
2.2.2.Função utilitário: barreiras físicas, controlo de factores ambientais. .............. 3
2.2.3. Função ornamental.......................................................................................... 3
2.2.4. Árvores nos espaços verdes urbanos.............................................................. 3
Particularidades das árvores no espaço verde: longevidade, tamanho e forma, valor
na paisagem. ............................................................................................................. 3
Manutenção de árvores nos espaços verdes urbanos. ............................................... 3
2.2.5. Relvados ......................................................................................................... 3
2.3.ZONAS VERDES .................................................................................................. 3
2.4.ESPAÇOS DE INTERACÇÃO CULTURAL ....................................................... 4
3.ARQUITECTURA TRADICIONAL E SISTEMAS CONSTRUTIVOS............... 4
3.1.ARQUITECTURA DOS ESPAÇOS...................................................................... 4
3.2.SISTEMAS CONSTRUTIVOS.............................................................................. 5
4.AMBIENTES RURAIS E URBANOS....................................................................... 7
5.HISTÓRIA ORAL DAS COMUNIDADES E SOCIALIZAÇÃO .......................... 7
5.1. HISTÓRIA ORAL................................................................................................. 7
6.A MEMORIA DOS LUGARES E A EPIFANIA DOS ESPAÇOS......................... 8
6.1.MEMÓRIA DOS LUGARES................................................................................. 8
6.2.EPIFANIA .............................................................................................................. 9
7.TRAÇOS ARQUITECTÓNICOS DISTINTOS ....................................................... 9
7.1.INTEGRAÇÃO E RUPTURA PAISAGISTICA................................................... 9
7.1.1.Integração ou Equilíbrio Paisagístico .............................................................. 9
7.1.2.Ruptura Paisagística......................................................................................... 9
8.A POLISSEMIA DA POLIS....................................................................................... 9
2
1.PLANEAMENTO HABITACIONAL
1.1.O QUE É UM PLANEAMENTO HABITACIONAL?
O Planeamento Habitacional é a organização de todas as estruturas
necessárias destinadas à junção do meio envolvente, pessoas, entidades,
definidas por politicas habitacionais estabelecidas pelo governo.
Se não houvesse um planeamento habitacional ou politicas, não haveria
ornamento de território – todos poderiam fazer o que fosse sem estruturas.
É necessário compreender e organizar as ideias sobre como, quando, porquê e
onde construir.
2.EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À
HABITAÇÃO
2.1.O QUE SÃO EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À
HABITAÇÃO?
São meios de marketing e de estratégia, de forma, a inserir os planos
habitacionais nos meios envolventes. Com a preocupação ampla de
condicionar todos os elementos das politicas de habitação.
Exemplos de equipamentos culturas-base da música, museus, castelos,
galerias de arte, teatros.
2.2.ESPAÇOS VERDES
2.2.1.Funções dos espaços verdes urbanos:
Recreativa,
Sanitária,
Educativa,
Psicossocial e cultural,
Suporte da vida animal no espaço urbano.
3
2.2.2.Função utilitário: barreiras físicas, controlo de factores
ambientais.
 Princípios da composição no design de espaços verdes: tema, unidade,
dominância, escala, diversidade, equilíbrio, ritmo, gradação de efeitos,
força visual, espírito do local (genius loci).
2.2.3. Função ornamental
 Árvores, arbustos, trepadeiras e rastejantes, relvados, plantas de
canteiro, plantas de canteiro.
2.2.4. Árvores nos espaços verdes urbanos
Particularidades das árvores no espaço verde: longevidade, tamanho e
forma, valor na paisagem.
Características dos solos no espaço urbano.
Declínio e mortalidade: espiral de mortalidade. Factores de
predisposição para o declínio.
Manutenção de árvores nos espaços verdes urbanos.
2.2.5. Relvados
Funções dos relvados: Relvados ornamentais e desportivos.
Principais espécies de relvas: espécies de clima fresco e espécies de
clima quente. Misturas mais frequentes e sua utilização.
Instalação de relvados.: sementeira por épocas, por densidades, por
operações prévias e cuidados após a sementeira como também Re-
sementeira.
Operações culturais específicas dos relvados.
2.3.ZONAS VERDES
A Implementação de Espaços verdes correspondem sempre ao Plano
Director Municipal que promove quais as zonas necessárias e/ou obrigatórias
de zonas verdes, de forma a garantir a interligação dos habitantes e do local
onde vivem.
4
2.4.ESPAÇOS DE INTERACÇÃO CULTURAL
Alguns exemplos práticos desta interacção cultural são a reutilização de
edifícios antigos transformados em galerias ou jardins: Museu de Arte Berardo;
palácio de Monserrate; Quinta da Regaleira.
3.ARQUITECTURA TRADICIONAL E SISTEMAS
CONSTRUTIVOS
3.1.ARQUITECTURA DOS ESPAÇOS
A história da arquitectura portuguesa começa ainda na Idade do Bronze
quando as primeiras aldeias começam, a surgir de forma organizada, com
casas, assembleias, balneários e muralhas em seu redor. Nessa época
apareceram os Lusitanos.
Foi depois, no séc. III, com a ocupação romana, que as primeiras cidades
começaram a crescer de forma organizada com inúmeros edifícios públicos e
estradas pavimentadas que melhoram as comunicações em certas partes.
Após a queda do Império Romano do Ocidente o panorama artístico ficou
quase esquecido.
Apenas no séc. VIII, com a invasão muçulmana, a arte voltou a ser praticada,
de forma, mais organizada e uniforme. Mesquitas e palácios apareceram nas
principais vilas e cidades do país.
Contudo no séc. XII começou a Reconquista. Transformaram-se as mesquitas
em igrejas, como se fez com a Mesquita de Mértola, e de forma progressiva
passou-se para o românico. As grandes igrejas, pesadas, começaram a povoar
o território até que o gótico, e depois o Manuelino as transformaram em
edifícios mais esbeltos e decorados.
No séc. XVI, chega de Itália o Renascimento, que começa a racionalizar todas
as formas, e os edifícios ficam mais pragmáticos em detrimento da sua
decoração. De forma natural passa-se para o Maneirismo que segue os passos
da arquitectura renascentista. A Igreja de São Vicente de Fora é um dos
melhores exemplos desse tempo. Nesta época e desde o românico, a principal
5
produção da arquitectura eram as igrejas, e assim seria até ao Rococó
(exagero do pormenor).
No Barroco, séc. XVIII as igrejas e conventos tornam-se mais luxuosos e
ornamentados, exemplo disso é o Convento de Mafra.
No início do séc. XIX vêm influências de vários países europeus, que culminam
no Neoclassicismo. Poucas décadas depois, aparece como reacção, o
romantismo. A Estação do Rossio ou o Palácio da Pena são obras românticas.
No final desse mesmo século, os engenheiros tomam contam dos projectos
com a arquitectura do ferro. O Elevador de Santa Justa é exemplo disso.
A arte Nova e a arte Déco tiveram pouca expressão em Portugal.
Mais tarde, durante o Estado Novo, foi aplicada uma arquitectura mais contida,
mas sobretudo funcional.
Com o fim da ditadura, e abertura ao meio internacional, a arquitectura
enriqueceu o seu espólio, tanto em quantidade como em qualidade.
Na actualidade destacam os arquitectos portugueses Álvaro Siza Vieira,
Eduardo Souto de Moura, Fernando Távora, Gonçalo Byrne, entre outros.
3.2.SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Existem diversas formas de construir, levando em conta o fim que se pretende
e a localidade.
A forma de construir depende do nível tecnológico da sociedade que constrói e
das necessidades que a sociedade manifesta.
Em qualquer caso, o sistema construtivo utilizado por uma comunidade em
qualquer vertente reflecte um meio artificial adoptando as necessidades do
homem e do processo de transformação, revelam as necessidades a que a
solução conduz.
Desde que o homem abandonou o refúgio no tempo das cavernas até hoje
foram descobertos três formas estruturais que conduzem a três sistemas de
construir diferentes.
6
Surge quando um homem observou que os elementos verticais podem
suportar um terceiro elemento. Este sistema baseado em capitéis e traves é
mais antigo. Sua origem encontra-se na arquitectura em madeira de que somos
testemunhas. Os primeiros exemplos de arquitectura capitéis de pedra, estão
nas antas históricas, que são grandes lajes verticais que sustentavam outra
horizontalmente sobre eles.
O sistema baseado no arco abobadado, ou curvas, elementos de apoio
destinadas a salvar um espaço de cerca de cortar pedras formado pela cunha
grande (aduelas). O arco de base é semicircular, uma abóbada é uma forma de
alvenaria em arco, cuja missão é preencher um espaço entre duas paredes ou
suporta a criação de um tecto ou pavimento. Suas formas podem ser variados
como o arco, mas todos, resultando em duas fundamentais são a cilíndrica e
esférica. Originalmente, o sistema é ligado a arquitectura abobadada de tijolo,
que apareceu no Oriente Médio (Espanha, Pérsia), onde a escassez de pedras
e madeiras os forçaram a buscar novas soluções. Roma tomou o sistema de
abóbadas dos etruscos (a origem oriental) e é usado para cobrir espaços
impressionantes.
Arquitectura interna estrutura. A arquitectura baseada em linhas de força
emergente no século XIX com o advento do ferro e de engenharia e com o
advento do gótico. Os novos edifícios, como o Palácio de Cristal -1851 – 1889
e da Torre Eiffel – são uma clara demonstração das possibilidades de novos
materiais aplicados para as linhas de força. Assim o uso de concreto armado
para criar um esqueleto interno do edifício e construção de saliências que
enriquecem tanto na composição da planta e volume. Ao focalizar os eixos no
esqueleto interno, as paredes servem apenas para marcar os limites do espaço
interior, de modo a que a luz possa ser transformada em painéis de vidro,
paredes, cortinas e assumir qualquer forma desejada. Destacamos os
resultados não apenas os elementos de construção feita, mas para montá-la
em grandes painéis que se encaixam como elementos de fachadas, piso, tecto,
etc.
7
4.AMBIENTES RURAIS E URBANOS
A capacidade de identificar os ambientes através dos elementos
característicos.
Ambientes rurais: casa pequenas até 3 andares, geralmente a
população subsistem da agricultura e dão imensa importância à sua história
local. Estes ambientes são predominantes com espaços verdes naturais e
selvagens.
Ambientes Urbanos: ornamento planificado, grande capacidade de
habitação, subsistem da indústria. Estes espaços obtêm os verdes construídos
e planificados com os espaços vagos existentes.
5.HISTÓRIA ORAL DAS COMUNIDADES E
SOCIALIZAÇÃO
5.1. HISTÓRIA ORAL
A história oral é tão antiga como a própria historia, ela foi a primeira forma de
história.
A historia oral esta consolidada em diversos países e faz parte do currículo
escolar nos diferentes níveis de aprendizagem.
Método de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista e outros procedimentos
articulados entre si. Tem como principal objectivo finalizar e criar fontes
históricas.
Historia oral dividida em três géneros:
 Tradição oral – Um especialista afirma que uma sociedade oral
reconhece a fala não só como meio de comunicação diária, mas também como
meio de preservação da sabedoria dos ancestrais. Pode ser definida de facto
como um testemunho transmitido verbalmente de uma geração para outra.
Inclui também depoimentos como crónicas orais, genealogias e literatura oral.
Diferentes funções que podem ser religiosas e litúrgicas. Há também que ter
em conta que as sociedades divergem entre si.
8
Historia de vida
 História de vida – A história de vida pode ser considerada um relato
auto biográfico, reconstituição do passado efectuado pelo próprio individuo.
Historia temática
Com a história temática a entrevista tem carácter temático, e como o
próprio nome indica, é sobre um assunto específico. Tem características de
depoimento e não abrange a total existência do informante, desta forma os
depoimentos podem ser maiores, resultando em maior quantidade de
informações, o que permite que sejam comparados apontando divergências,
convergências e evidências de uma memória colectiva.
Ex. Um projecto de história oral pode ser desenvolvido em diferentes contextos
enquanto iniciativa individual ou trabalho colectivo.
6.A MEMORIA DOS LUGARES E A EPIFANIA DOS
ESPAÇOS
6.1.MEMÓRIA DOS LUGARES
A expressão “lugares de memória” foi criada por um historiador francês
convencido que no tempo em que vivemos, os países e os grupos sociais
sofreram uma profunda mudança na relação que mantinham com o passado.
Este historiador acreditava que uma das questões da cultura contemporânea
situava-se no cruzamento entre o respeito ao passado e o sentimento de
pertencer a um grupo.
Entre a consciência colectiva e a preocupação com a individualidade entre a
memoria e a identidade, promovendo seminários tendo como referência a
urgência de repensar o processo secular da construção da identidade.
 O que são lugares de memória?
São primeiramente lugares materiais onde a memoria social pose ser
apreendida pelos sentidos; são lugares funcionais por adquirirem a função de
aliançar memórias colectivas, e são lugares simbólicos onde a memoria
9
colectiva se expressa e se revela, sendo portanto lugares carregados de uma
vontade de memória.
São uma construção histórica e despertam interesse pelo facto de o seu valor
como documentos e momentos reveladores dos processos sociais, dos
conflitos, paixões e interesses que conscientemente os revestem de uma
função icónica.
6.2.EPIFANIA
A ideia das histórias, dos pensamentos, dos ideais antigos e a respectiva
influência que têm nos dias de hoje é a filosofia dos lugares onde estamos.
A ideia, o cheiro ou sabores nossos pensamentos quando recordamos
de um determinado lugar.
7.TRAÇOS ARQUITECTÓNICOS DISTINTOS
7.1.INTEGRAÇÃO E RUPTURA PAISAGISTICA
7.1.1.Integração ou Equilíbrio Paisagístico
Forma tentada na procura da ‘’coabitação’’ entre a mão humana e que ela
constrói, e a natureza que a rodeia.
7.1.2.Ruptura Paisagística
Desequilíbrios atingidos no máximo, em determinado local, na relação
entre o homem e o meio natural que o envolve.
8.A POLISSEMIA DA POLIS
O principal objectivo do Polis consiste em melhorar a qualidade de vida nas
cidades, através de intervenções nas vertentes urbanística e ambiental,
melhorando a atractivamente e competitividade de pólos urbanos que têm um
papel relevante na estruturação do sistema urbano nacional. O Programa Polis
pretende desenvolver um conjunto de intervenções consideradas exemplares,
com base em parcerias, especialmente entre Governo e Câmaras Municipais,
10
que possam servir de referência para outras acções a desenvolver pelas
autarquias locais.
Assim, o Programa Polis tem por principais objectivos específicos:
Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana
com uma forte componente de valorização ambiental;
Desenvolver acções que contribuam para a requalificação e revitalização
de centros urbanos e que promovam a multifuncionalidade desses
centros;
Apoiar outras acções de requalificação que permitam melhorar a
qualidade do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos
ambientais estruturantes tais como frentes de rio ou de costa;
Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas verdes, promover áreas
pedonais e condicionar o trânsito automóvel em centros urbanos.

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  • 1. 1 CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE Elaborado por Toe2/DL-FAM/2009 Liliana Sério Sílvia Oliveira Sílvia Fernandes Rui Pereira SUMÁRIO: CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE ...................................... 1 1.PLANEAMENTO HABITACIONAL ....................................................................... 2 1.1.O QUE É UM PLANEAMENTO HABITACIONAL? ......................................... 2 2.EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO ...................... 2 2.1.O QUE SÃO EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO?............................................................................................................. 2 2.2.ESPAÇOS VERDES .............................................................................................. 2 2.2.1.Funções dos espaços verdes urbanos:.............................................................. 2 2.2.2.Função utilitário: barreiras físicas, controlo de factores ambientais. .............. 3 2.2.3. Função ornamental.......................................................................................... 3 2.2.4. Árvores nos espaços verdes urbanos.............................................................. 3 Particularidades das árvores no espaço verde: longevidade, tamanho e forma, valor na paisagem. ............................................................................................................. 3 Manutenção de árvores nos espaços verdes urbanos. ............................................... 3 2.2.5. Relvados ......................................................................................................... 3 2.3.ZONAS VERDES .................................................................................................. 3 2.4.ESPAÇOS DE INTERACÇÃO CULTURAL ....................................................... 4 3.ARQUITECTURA TRADICIONAL E SISTEMAS CONSTRUTIVOS............... 4 3.1.ARQUITECTURA DOS ESPAÇOS...................................................................... 4 3.2.SISTEMAS CONSTRUTIVOS.............................................................................. 5 4.AMBIENTES RURAIS E URBANOS....................................................................... 7 5.HISTÓRIA ORAL DAS COMUNIDADES E SOCIALIZAÇÃO .......................... 7 5.1. HISTÓRIA ORAL................................................................................................. 7 6.A MEMORIA DOS LUGARES E A EPIFANIA DOS ESPAÇOS......................... 8 6.1.MEMÓRIA DOS LUGARES................................................................................. 8 6.2.EPIFANIA .............................................................................................................. 9 7.TRAÇOS ARQUITECTÓNICOS DISTINTOS ....................................................... 9 7.1.INTEGRAÇÃO E RUPTURA PAISAGISTICA................................................... 9 7.1.1.Integração ou Equilíbrio Paisagístico .............................................................. 9 7.1.2.Ruptura Paisagística......................................................................................... 9 8.A POLISSEMIA DA POLIS....................................................................................... 9
  • 2. 2 1.PLANEAMENTO HABITACIONAL 1.1.O QUE É UM PLANEAMENTO HABITACIONAL? O Planeamento Habitacional é a organização de todas as estruturas necessárias destinadas à junção do meio envolvente, pessoas, entidades, definidas por politicas habitacionais estabelecidas pelo governo. Se não houvesse um planeamento habitacional ou politicas, não haveria ornamento de território – todos poderiam fazer o que fosse sem estruturas. É necessário compreender e organizar as ideias sobre como, quando, porquê e onde construir. 2.EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO 2.1.O QUE SÃO EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO? São meios de marketing e de estratégia, de forma, a inserir os planos habitacionais nos meios envolventes. Com a preocupação ampla de condicionar todos os elementos das politicas de habitação. Exemplos de equipamentos culturas-base da música, museus, castelos, galerias de arte, teatros. 2.2.ESPAÇOS VERDES 2.2.1.Funções dos espaços verdes urbanos: Recreativa, Sanitária, Educativa, Psicossocial e cultural, Suporte da vida animal no espaço urbano.
  • 3. 3 2.2.2.Função utilitário: barreiras físicas, controlo de factores ambientais.  Princípios da composição no design de espaços verdes: tema, unidade, dominância, escala, diversidade, equilíbrio, ritmo, gradação de efeitos, força visual, espírito do local (genius loci). 2.2.3. Função ornamental  Árvores, arbustos, trepadeiras e rastejantes, relvados, plantas de canteiro, plantas de canteiro. 2.2.4. Árvores nos espaços verdes urbanos Particularidades das árvores no espaço verde: longevidade, tamanho e forma, valor na paisagem. Características dos solos no espaço urbano. Declínio e mortalidade: espiral de mortalidade. Factores de predisposição para o declínio. Manutenção de árvores nos espaços verdes urbanos. 2.2.5. Relvados Funções dos relvados: Relvados ornamentais e desportivos. Principais espécies de relvas: espécies de clima fresco e espécies de clima quente. Misturas mais frequentes e sua utilização. Instalação de relvados.: sementeira por épocas, por densidades, por operações prévias e cuidados após a sementeira como também Re- sementeira. Operações culturais específicas dos relvados. 2.3.ZONAS VERDES A Implementação de Espaços verdes correspondem sempre ao Plano Director Municipal que promove quais as zonas necessárias e/ou obrigatórias de zonas verdes, de forma a garantir a interligação dos habitantes e do local onde vivem.
  • 4. 4 2.4.ESPAÇOS DE INTERACÇÃO CULTURAL Alguns exemplos práticos desta interacção cultural são a reutilização de edifícios antigos transformados em galerias ou jardins: Museu de Arte Berardo; palácio de Monserrate; Quinta da Regaleira. 3.ARQUITECTURA TRADICIONAL E SISTEMAS CONSTRUTIVOS 3.1.ARQUITECTURA DOS ESPAÇOS A história da arquitectura portuguesa começa ainda na Idade do Bronze quando as primeiras aldeias começam, a surgir de forma organizada, com casas, assembleias, balneários e muralhas em seu redor. Nessa época apareceram os Lusitanos. Foi depois, no séc. III, com a ocupação romana, que as primeiras cidades começaram a crescer de forma organizada com inúmeros edifícios públicos e estradas pavimentadas que melhoram as comunicações em certas partes. Após a queda do Império Romano do Ocidente o panorama artístico ficou quase esquecido. Apenas no séc. VIII, com a invasão muçulmana, a arte voltou a ser praticada, de forma, mais organizada e uniforme. Mesquitas e palácios apareceram nas principais vilas e cidades do país. Contudo no séc. XII começou a Reconquista. Transformaram-se as mesquitas em igrejas, como se fez com a Mesquita de Mértola, e de forma progressiva passou-se para o românico. As grandes igrejas, pesadas, começaram a povoar o território até que o gótico, e depois o Manuelino as transformaram em edifícios mais esbeltos e decorados. No séc. XVI, chega de Itália o Renascimento, que começa a racionalizar todas as formas, e os edifícios ficam mais pragmáticos em detrimento da sua decoração. De forma natural passa-se para o Maneirismo que segue os passos da arquitectura renascentista. A Igreja de São Vicente de Fora é um dos melhores exemplos desse tempo. Nesta época e desde o românico, a principal
  • 5. 5 produção da arquitectura eram as igrejas, e assim seria até ao Rococó (exagero do pormenor). No Barroco, séc. XVIII as igrejas e conventos tornam-se mais luxuosos e ornamentados, exemplo disso é o Convento de Mafra. No início do séc. XIX vêm influências de vários países europeus, que culminam no Neoclassicismo. Poucas décadas depois, aparece como reacção, o romantismo. A Estação do Rossio ou o Palácio da Pena são obras românticas. No final desse mesmo século, os engenheiros tomam contam dos projectos com a arquitectura do ferro. O Elevador de Santa Justa é exemplo disso. A arte Nova e a arte Déco tiveram pouca expressão em Portugal. Mais tarde, durante o Estado Novo, foi aplicada uma arquitectura mais contida, mas sobretudo funcional. Com o fim da ditadura, e abertura ao meio internacional, a arquitectura enriqueceu o seu espólio, tanto em quantidade como em qualidade. Na actualidade destacam os arquitectos portugueses Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura, Fernando Távora, Gonçalo Byrne, entre outros. 3.2.SISTEMAS CONSTRUTIVOS Existem diversas formas de construir, levando em conta o fim que se pretende e a localidade. A forma de construir depende do nível tecnológico da sociedade que constrói e das necessidades que a sociedade manifesta. Em qualquer caso, o sistema construtivo utilizado por uma comunidade em qualquer vertente reflecte um meio artificial adoptando as necessidades do homem e do processo de transformação, revelam as necessidades a que a solução conduz. Desde que o homem abandonou o refúgio no tempo das cavernas até hoje foram descobertos três formas estruturais que conduzem a três sistemas de construir diferentes.
  • 6. 6 Surge quando um homem observou que os elementos verticais podem suportar um terceiro elemento. Este sistema baseado em capitéis e traves é mais antigo. Sua origem encontra-se na arquitectura em madeira de que somos testemunhas. Os primeiros exemplos de arquitectura capitéis de pedra, estão nas antas históricas, que são grandes lajes verticais que sustentavam outra horizontalmente sobre eles. O sistema baseado no arco abobadado, ou curvas, elementos de apoio destinadas a salvar um espaço de cerca de cortar pedras formado pela cunha grande (aduelas). O arco de base é semicircular, uma abóbada é uma forma de alvenaria em arco, cuja missão é preencher um espaço entre duas paredes ou suporta a criação de um tecto ou pavimento. Suas formas podem ser variados como o arco, mas todos, resultando em duas fundamentais são a cilíndrica e esférica. Originalmente, o sistema é ligado a arquitectura abobadada de tijolo, que apareceu no Oriente Médio (Espanha, Pérsia), onde a escassez de pedras e madeiras os forçaram a buscar novas soluções. Roma tomou o sistema de abóbadas dos etruscos (a origem oriental) e é usado para cobrir espaços impressionantes. Arquitectura interna estrutura. A arquitectura baseada em linhas de força emergente no século XIX com o advento do ferro e de engenharia e com o advento do gótico. Os novos edifícios, como o Palácio de Cristal -1851 – 1889 e da Torre Eiffel – são uma clara demonstração das possibilidades de novos materiais aplicados para as linhas de força. Assim o uso de concreto armado para criar um esqueleto interno do edifício e construção de saliências que enriquecem tanto na composição da planta e volume. Ao focalizar os eixos no esqueleto interno, as paredes servem apenas para marcar os limites do espaço interior, de modo a que a luz possa ser transformada em painéis de vidro, paredes, cortinas e assumir qualquer forma desejada. Destacamos os resultados não apenas os elementos de construção feita, mas para montá-la em grandes painéis que se encaixam como elementos de fachadas, piso, tecto, etc.
  • 7. 7 4.AMBIENTES RURAIS E URBANOS A capacidade de identificar os ambientes através dos elementos característicos. Ambientes rurais: casa pequenas até 3 andares, geralmente a população subsistem da agricultura e dão imensa importância à sua história local. Estes ambientes são predominantes com espaços verdes naturais e selvagens. Ambientes Urbanos: ornamento planificado, grande capacidade de habitação, subsistem da indústria. Estes espaços obtêm os verdes construídos e planificados com os espaços vagos existentes. 5.HISTÓRIA ORAL DAS COMUNIDADES E SOCIALIZAÇÃO 5.1. HISTÓRIA ORAL A história oral é tão antiga como a própria historia, ela foi a primeira forma de história. A historia oral esta consolidada em diversos países e faz parte do currículo escolar nos diferentes níveis de aprendizagem. Método de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista e outros procedimentos articulados entre si. Tem como principal objectivo finalizar e criar fontes históricas. Historia oral dividida em três géneros:  Tradição oral – Um especialista afirma que uma sociedade oral reconhece a fala não só como meio de comunicação diária, mas também como meio de preservação da sabedoria dos ancestrais. Pode ser definida de facto como um testemunho transmitido verbalmente de uma geração para outra. Inclui também depoimentos como crónicas orais, genealogias e literatura oral. Diferentes funções que podem ser religiosas e litúrgicas. Há também que ter em conta que as sociedades divergem entre si.
  • 8. 8 Historia de vida  História de vida – A história de vida pode ser considerada um relato auto biográfico, reconstituição do passado efectuado pelo próprio individuo. Historia temática Com a história temática a entrevista tem carácter temático, e como o próprio nome indica, é sobre um assunto específico. Tem características de depoimento e não abrange a total existência do informante, desta forma os depoimentos podem ser maiores, resultando em maior quantidade de informações, o que permite que sejam comparados apontando divergências, convergências e evidências de uma memória colectiva. Ex. Um projecto de história oral pode ser desenvolvido em diferentes contextos enquanto iniciativa individual ou trabalho colectivo. 6.A MEMORIA DOS LUGARES E A EPIFANIA DOS ESPAÇOS 6.1.MEMÓRIA DOS LUGARES A expressão “lugares de memória” foi criada por um historiador francês convencido que no tempo em que vivemos, os países e os grupos sociais sofreram uma profunda mudança na relação que mantinham com o passado. Este historiador acreditava que uma das questões da cultura contemporânea situava-se no cruzamento entre o respeito ao passado e o sentimento de pertencer a um grupo. Entre a consciência colectiva e a preocupação com a individualidade entre a memoria e a identidade, promovendo seminários tendo como referência a urgência de repensar o processo secular da construção da identidade.  O que são lugares de memória? São primeiramente lugares materiais onde a memoria social pose ser apreendida pelos sentidos; são lugares funcionais por adquirirem a função de aliançar memórias colectivas, e são lugares simbólicos onde a memoria
  • 9. 9 colectiva se expressa e se revela, sendo portanto lugares carregados de uma vontade de memória. São uma construção histórica e despertam interesse pelo facto de o seu valor como documentos e momentos reveladores dos processos sociais, dos conflitos, paixões e interesses que conscientemente os revestem de uma função icónica. 6.2.EPIFANIA A ideia das histórias, dos pensamentos, dos ideais antigos e a respectiva influência que têm nos dias de hoje é a filosofia dos lugares onde estamos. A ideia, o cheiro ou sabores nossos pensamentos quando recordamos de um determinado lugar. 7.TRAÇOS ARQUITECTÓNICOS DISTINTOS 7.1.INTEGRAÇÃO E RUPTURA PAISAGISTICA 7.1.1.Integração ou Equilíbrio Paisagístico Forma tentada na procura da ‘’coabitação’’ entre a mão humana e que ela constrói, e a natureza que a rodeia. 7.1.2.Ruptura Paisagística Desequilíbrios atingidos no máximo, em determinado local, na relação entre o homem e o meio natural que o envolve. 8.A POLISSEMIA DA POLIS O principal objectivo do Polis consiste em melhorar a qualidade de vida nas cidades, através de intervenções nas vertentes urbanística e ambiental, melhorando a atractivamente e competitividade de pólos urbanos que têm um papel relevante na estruturação do sistema urbano nacional. O Programa Polis pretende desenvolver um conjunto de intervenções consideradas exemplares, com base em parcerias, especialmente entre Governo e Câmaras Municipais,
  • 10. 10 que possam servir de referência para outras acções a desenvolver pelas autarquias locais. Assim, o Programa Polis tem por principais objectivos específicos: Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana com uma forte componente de valorização ambiental; Desenvolver acções que contribuam para a requalificação e revitalização de centros urbanos e que promovam a multifuncionalidade desses centros; Apoiar outras acções de requalificação que permitam melhorar a qualidade do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos ambientais estruturantes tais como frentes de rio ou de costa; Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel em centros urbanos.