Apresentação "Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa. Domínio de Tecnologias Críticas e Estratégicas " mostrada no XII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (XII ENEE), promovido pela SAE/PR em parceria com o Ministério da Defesa, em novembro de 2012.
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa
1. XII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos
Contribuições da tecnologia espacial na solução de
problemas de defesa
Domínio de Tecnologias Críticas e
Estratégicas
Brig Eng KASEMODEL 8 de novembro de 2012
3. Materiais bobinados
- Multidisciplinar
Sistema de Navegação
- Requisitos com
margens mínimas
-Complexidade dos
meios de teste
Vasos de pressão
--Tecnologias Críticas
e Estratégicas
Propulsão Líquida
Ignição - Pirotecnia
Envelope-motor Propelente sólido
em aço de alta
resistência
Proteções térmicas
Garganta em C-C
Tubeira móvel
7. Patamares de Tecnologia
3
1990 1999
Desenvolvimento de um veículo lançador de satélites com
propulsores sólidos.
8. Patamares de Tecnologia
4
2000
Desenvolvimento de um veículo lançador de satélites com
propulsores sólidos e líquidos.
9. Patamares de Tecnologia
Desenvolvimento de Foguetes de Sondagem a propulsão
sólida, sem controle de atitude.
1
1965 1976
Veículos Sonda I, Sonda II e Sonda III
Propulsores S20 e S30
Desenvolvimento do propelente / Estruturas dos propulsores / Proteções
Térmicas Rígidas e Flexíveis
11. Patamares de Tecnologia
Desenvolvimento de foguetes de sondagem a propulsão sólida
com sistema de controle de atitude nos três eixos.
MECB 2
1979 1989
Veículo Sonda IV
Propulsor S40
Desenvolvimento de Aços de alta resistência / Processos de Tratamento
Térmico / Implantação de uma Usina de propelentes / Sistemas de controle de
Atitude por Injeção Secundária e Tubeira Móvel
13. Patamares de Tecnologia
3
1990 1999
Desenvolvimento de um veículo lançador de satélites com
propulsores sólidos.
Veículos VS-40, VS-30 e VLS-1
Propulsores S43 e S44
Desenvolvimento de estruturas em materiais compósitos por processos de
bobinagem e moldagem / Componentes e redes pirotécnicas / Sistemas de
Controle e Software Embarcado / Sistema de Tratamento Térmico para envelopes
motores, em aço 300M, de até 1,5m de diâmetro / Tubeiras em C_C.
14. Patamares de Tecnologia
3
1993 1999
Desenvolvimento de um veículo lançador de satélites com
propulsores sólidos.
15. Patamares de Tecnologia
4
2000
Desenvolvimento de um veículo lançador de satélites com
propulsores sólidos e líquidos.
Veículos VSB-30, VLM-1 e VLS-Alfa
Plataforma PSM e Projeto SARA
Propulsores S50, L5, L15 e L75
Capacitação em propulsão líquida / Propulsores bobinados de médio porte /
Sistemas de navegação / Plataformas para testes em ambiente de
microgravidade / Reentrada Atmosférica.
16. Patamares de Tecnologia
4
2000
Desenvolvimento de um veículo lançador de satélites com
propulsores sólidos e líquidos.
19. VSB-30
Projeto iniciado em 2001
Desenvolvido em parceria com
a Agência Espacial Alemã
Carga Útil - 400 kg
Apogeu - 250 Km
1º lançamento: 2004 - CLA
Total de 13 lançamentos
Certificado pelo IFI em 2008
22. VLM-1: Veículo Lançador de Microssatélites
Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1)
para colocar cargas úteis de cerca de 120 kg
em órbita baixa (LEO).
23. PROGRAMA 1.650 kg GTO 4.000 kg GTO
950 kg
CRUZEIRO DO SUL GTO
800 kg
800 km L75
L75
500 kg
L75 L300
750 km L300
L75 L300
L75
L300
L1500 L1500 L1500
P40 P40 L1500
19 Abr 2012 Presidência da República 23
23
35. Estratégia Nacional de Defesa
Setores Estratégicos
- Cibernético
- Espacial
- Nuclear
Os setores espacial e cibernético
permitirão, em conjunto, que a
capacidade de visualizar o próprio
País não dependa de tecnologia
estrangeira e que as três Forças, em
conjunto, possam atuar em
rede, instruídas por monitoramento
que se faça também a partir do
espaço.
36. Estratégia Nacional de Defesa
No setor espacial, as prioridades são as seguintes:
• a. Projetar e fabricar veículos lançadores de satélites e desenvolver
tecnologias de guiamento remoto, sobretudo sistemas inerciais e
tecnologias de propulsão líquida;
• b. Projetar e fabricar satélites, sobretudo os geoestacionários, para
telecomunicações e os destinados ao sensoriamento remoto de
alta resolução, multiespectral e desenvolver tecnologias de controle
de atitude dos satélites;
• c. Desenvolver tecnologias de comunicações, comando e controle a
partir de satélites, com as forças terrestres, aéreas e marítimas,
inclusive submarinas, para que elas se capacitem a operar em rede
e a se orientar por informações deles recebidas;
• d. Desenvolver tecnologia de determinação de coordenadas
geográficas a partir de satélites.
37. Estratégia Nacional de Defesa
Três diretrizes estratégicas marcarão a evolução da Força
Aérea.
• A terceira diretriz é a integração das atividades
espaciais nas operações da Força Aérea.
O desenvolvimento da tecnologia de veículos
lançadores servirá como instrumento amplo, não só
para apoiar os programas espaciais, mas também para
desenvolver tecnologia nacional de projeto e de
fabricação de mísseis.
38. Sinergia Espaço - Defesa
Propulsão Rede Elétrica
Sólida de Controle
Sistema de
Motores Navegação
bobinados
Controle de Atitude – Gás Frio
Rede Elétricas
39. Alguns problemas ...
Investimentos
e Execução
Financeira
Proteção da Recursos
Indústria Humanos
Ex: Petroflex -PBLH
Elastic- Proteções térmicas
Dependência
Externa na
Aquisição de
Insumos e
Componentes Ex: Fibra de carbono;
Acelerômetros
40. Propelente Sólido - Composite
COMPOSIÇÃO
1. Peclorato de Amônia
2. Polibutadieno Líquido Hidroxilado - PBLH
3. Pó de Alumínio
4. Outros componentes em menor quantidade
Polibutadieno Líquido Hidroxilado - PBLH
PBLH foi desenvolvido e patenteado pelo CTA e Petrobras
no início dos anos 80
Foi criada, pela Petrobras, a PETROFLEX
PETROFLEX foi privatizada no início dos anos 90
Em ABR 2008 a PETROFLEX foi adquirida por um grupo
alemão, a LANXESS
PETROFLEX interrompeu a fabricação do PBLH
41. Considerações Finais
• A MECB já planejava o domínio nacional de satélites e
lançadores;
• O Programa de Foguetes de Sondagem e Veículos Lançadores do
PNAE possui forte relação com o desenvolvimento de mísseis de
interesse da Defesa;
• As atividades desenvolvidas dentro do PNAE possibilitaram o
domínio de tecnologias críticas de interesse da Defesa;
• A Infraestrutura de apoio às atividades espaciais existente e
desenvolvida dentro do PNAE é adequada para suporte às
necessidades da END;
42. Considerações Finais
• Dominar tecnologias críticas não se restringe a desenvolvimentos
em laboratórios mas sim em dominar as necessidades de
insumos,os processos de fabricação e a produção com
confiabilidade;
• A sinergia entre Defesa e Espaço é evidente e, se bem conduzida,
pode gerar um círculo virtuoso de desenvolvimento.
43. Estratégia Nacional de Defesa e
Estratégia Nacional de Desenvolvimento
• Projeto forte de defesa favorece projeto forte de
desenvolvimento. Forte é o projeto de desenvolvimento que,
sejam quais forem suas demais orientações, se guie pelos
seguintes princípios:
• a)
• b) Independência nacional, alcançada pela capacitação
tecnológica autônoma, inclusive nos estratégicos setores
espacial, cibernético e nuclear. Não é independente quem
não tem o domínio das tecnologias sensíveis, tanto para a
defesa como para o desenvolvimento;
44. A defesa do projeto espacial é simples. Atualmente, o Brasil é
escravo da tecnologia espacial de outros países. Eu não
quero deixar um país escravo para os meus filhos. Por isso
defendo a manutenção do Programa Espacial Brasileiro. No
passado, a escravidão era negra. Hoje, é tecnológica. Os
países que dominam tecnologia escravizam os que não têm.
A gente só vai se livrar da escravidão quando tiver
conhecimento e domínio de tecnologia espacial.
Entrevista com MARCOS CÉSAR PONTES, primeiro astronauta brasileiro.
CAMPBELL, Ullisses. Brasil é escravo da tecnologia espacial. Correio Braziliense,
Brasília, 21 set. 2003. Brasil, p. 16.