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Lógica Descritiva
                                                   Linguagem Lógica
                                                          Ontologia
                                                               RDF
Paulo Augusto Loncarovich Gomes – Bolsista CAPES              OWL
Mestrado em Ciência da Informação e Tecnologia
Fabrício Silva Assumpção
Jaider Andrade Ferreira
Roteiro

      •    A natureza da Lógica
      •    Lógica de Primeira Ordem
      •    Lógica Descritiva
      •    Inferência da Lógica na Ontologia
      •    Considerações Finais




ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
A natureza da Linguagem Lógica
      • Lógica é a análise e o criticismo do pensamento. Nós chegamos a
        conclusões a partir de dados.

      • A argumentação é conduzida a partir de certas normas

      • O estudo dessas normas, ou princípios de argumentação válida é um ramo
        da filosofia lógica - filosófica.

      • Representar o conhecimento.

      • Provê uma representação uniforme.

      • Uma base matemática forte de extrema importância para o
        desenvolvimento de bases de dados.
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                                                               (GALLAIRE, MINKER, 1977)
Lógica de Primeira Ordem - Origem
      • Historicamente, a lógica surgiu com o filosofo grego Aristóteles (384-322
        A.C.), que fundou a disciplina de lógica como um sistema de princípios,
        nos quais todo o resto do conhecimento se apóia.

      • De acordo com Aristóteles, uma argumentação consiste de uma sequência
        finita de sentenças, chamadas de premissas, juntamente com uma certa
        sentença chamada conclusão que segue das premissas.

      • Portanto:
      • A Lógica é uma ciência dedutiva: o conceito que prova rigorosa é
        fundamental.

      • Lógica: explica a natureza do rigor matemático.

      • Lógica: inclui o estudo de fundamentos da matemática.
ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
Lógica de Primeira Ordem
      • A linguagem de primeira ordem vai captar relações entre
        indivíduos de um mesmo universo de discurso.

      • A lógica de primeira ordem vai permitir concluir
        particularizações de uma propriedade geral dos indivíduos.

      • Dentro de um universo de discurso, assim como derivar
        generalizações a partir de fatos que valem para um indivíduo
        arbitrário do universo de discurso.

      • Para ter tal poder de expressão, a linguagem de primeira
        ordem vai usar um arsenal de símbolos.
                                                               (FRANCONI, 2000)

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
Lógica de Primeira Ordem
      • Trata de SENTENÇAS DECLARATIVAS são aquelas que podem ser ou
        verdadeiras ou falsas, dentro de um contexto de crenças comuns.
      • Por Exemplo:
        - Eu amo você e a cor do meu cabelo e castanho.
        - Logo, chuchu não tem gosto.
      • Apresentam sentenças bem estruturadas em português que não são
        sentenças declarativas.

      • Trata da VALIDADE, um argumento é válido dedutivamente se e somente
        se é impossível que suas premissas sejam todas verdadeiras enquanto a
        conclusão é falsa.
      • Equivalência: Nenhuma pessoa é roxa.
                                   Nada que é roxo é uma pessoa.

      • Tautologia: Sentenças sempre verdadeiras.
                      FHC foi presidente do Brasil.
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Lógica de Primeira Ordem - Estrutura

      •    Sintaxe: vocabulário e gramática.
      •    Vocabulário = termos pré-estabelecidos da linguagem (linguagem natural:
           palavras).
      •    Gramática: especifica como arranjar os termos válidos de modo a formar
           sentenças (lógica simbólica: fórmulas).
      •    Semântica: teoria de significados.
      •    Unidades básicas, átomos, sentenças declarativas simples.
      •    Conectivos: unários, binários, n-ários.
      •    A Lógica de Primeira ordem utiliza a tabela da verdade para conectivos funcionais.
      •    Ex: Sejam J : Jorge chegou; A : Ana saiu




ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
Cenário atual da pesquisa e a Lógica

      • No contexto da integração entre bases de dados, bases e
        conhecimento, as lógicas descritivas vêm ocupando um lugar de
        destaque, sendo uma das áreas de estudo mais promissoras da
        representação do conhecimento em conjunto com as bases de
        dados.
                                                               (FRANCONI, 2000)




ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
Lógica Descritiva – filosofia e princípios

      • Usar lógica para definir formalmente semântica de
        formalismos de representação de conhecimento.

      • Estudar computabilidade e complexidade das
        linguagens e serviços de inferência antes de
        implementá-los.

      • Limitar expressividade para garantir que esses serviços
        sejam computacionalmente tratáveis.

                                                               (NARDI et al., 2002; FRANCONI, 2002)

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva >

           Surgiu como uma evolução das redes semânticas e frames. Seu
           intuito era de resolver alguns problemas e limitações que estes
           encontravam, como, por exemplo, a falta de uma semântica
           formal que permitisse a quebra de ambigüidades através de
           raciocinadores.
           Final dos anos 70, foi chamada de “Linguagens Terminológicas”,
           que buscavam representações com mais engajamento
           ontológico. Nessa época surgiu pela primeira vez a modelagem
           com o uso de TBox e ABox.
           Chegou a ser chamada de “Linguagens Conceituais”
           Começo dos anos 80 surgiu a expressão “Lógica Descritiva”.


ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva >

           As Lógicas Descritivas (DL – Description Logics) são
           conjuntos de formalismos de representação do
           conhecimento que representam o conhecimento de
           um domínio. Primeiramente definem os conceitos
           relevantes a este domínio, ou seja, sua terminologia,
           e utilizam estes conceitos para especificar as
           propriedades de objetos e indivíduos do domínio,
           criando uma descrição do domínio.

                                                               (BAADER, NUTT, 2003)
ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva >

           Uma lógica descritiva é formada por uma linguagem
           descritiva, que é utilizada para definir como os conceitos e
           como os papéis são formados, por um mecanismo para
           especificar dados sobre os conceitos e papéis (TBox), por
           um mecanismo para especificar as propriedades dos
           indivíduos (ABox) e por maneiras de se inferir sobre uma
           base de conhecimento.

                                                               (CALVANESE, 2003 apud KERN, 2006, p. 30)



ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
Lógica Descritiva - Construtores




ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva > Estrutura
   Estrutura de um sistema em Lógica Descritiva

                                                   Base de Conhecimento
                                    Conhecimento                 Conhecimento sobre
                                 terminológico - TBox              objetos - ABox



                                                 Mecanismo de Inferência


                                                      Interface/aplicação

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.                (CALVANESE, 2003 apud KERN, 2006, p. 31)
< TBox >
           Terminologia
           Possui um conjunto de declarações e axiomas que
           descrevem a estrutura do domínio
           Conhecimento intensional

                  Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea
                        “Mulher”: indivíduo que pertence aos conceitos “Pessoa” e
                        “Fêmea”
                  Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬ Mulher
                        “Homem”: indivíduo que pertence ao conceito “Pessoa” mas não
                        ao conceito “Mulher”

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< ABox >

           Assertivas sobre os indivíduos, ou objetos
           Conhecimento extensional sobre o domínio de
           interesse.
              TBox:
                    • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea
                  ABox:
                    • Mulher ≡ (Maria)
             Checagem da consistência:
                    • Mulher(Maria ) ≡ Pessoa (Maria) ⊓ Fêmea (Maria)

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva >

           São utilizadas para a especificação de classes de
           dados e de relacionamentos entre estas.

           Possui uma semântica formal, baseada em lógica.

           Possui mecanismos de inferência utilizados para
           extrair conhecimento que não esteja explicitado na
           base de conhecimento do domínio.

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
Lógica Descritiva – Fator Positivo
           - Relacionamento entre bases de dados.

           - Uso de serviços de raciocínio.

           - Suporte automatizados.

           - Desenvolvimento e a manutenção de modelos corretos.

           - Maior expressividade da lógica.

           - Realização de extensões aos modelos de dados.

           - Estrutura dos dados a serem armazenados.

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva > < Exemplos >

      • Definição dos Conceitos
      • Mulher ≡ Pessoa ⊓ fêmea
      • Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬Mulher
      • Satisfabilidade
      • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea
      • Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬Mulher
      • Hermafrodita ≡ Homem ⊓ Mulher


ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva > < Exemplos >

      • Subclassificação
      • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea
      • Mãe ≡ Mulher ⊓ E temFilho.Pessoa
      • Equivalência
      • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea
      • Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬Mulher
      • Masculino ≡ Pessoa ⊓ ¬Fêmea


ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva > < Exemplos >
      •    Checagem de consistência
      •    TBox:
      •    Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea
      •    ABox:
      •    Mulher(Maria)
      •    Checagem da consistência:
      •    Mulher(Maria) ≡ Pessoa(Maria) ⊓ Fêmea(Maria)
      •    Checagem de instância
      •    TBox:
      •    Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea
      •    Mãe ≡ Mulher ⊓ E temFilho.Pessoa
      •    ABox:
      •    Mulher(Maria)
      •    Homem(Pedro)
      •    TemFilho(Maria,Pedro)
      •    Mãe(Maria) ≡ Mulher(Maria) ⊓ E temFilho.Pessoa


ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Lógica Descritiva > < Exemplos >

      • Retorno
      • ABox:
                  Mulher(Maria)
                  Mãe(Maria)
      • Retorno:
                  Maria > Mãe
      • Realização
      • ABox:
                  Mulher(Gisa)
                  Mulher(Maria)
                  Homem(Diego)
      • Resultado:
                  Mulher > Gisa, Maria
                  Homem > Diego

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Ontologias >

         “uma ontologia é uma especificação formal e explícita de
         uma conceitualização compartilhada” (GRUBER, 1993)

         Formal > legível para computadores
         Explícita > conceitos e relacionamentos definidos
         explicitamente
         Conceitualização > modelo abstrato de algum fenômeno do
         mundo real
         Compartilhada > conhecimento aceito por um grupo

ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Ontologias >

         As ontologias se apresentam como um modelo de
         relacionamento de entidades em um domínio particular do
         conhecimento. O objetivo de sua construção é a necessidade
         de um vocabulário compartilhado onde as informações
         possam ser trocadas e também reusadas pelos usuários de
         uma comunidade, sejam eles humanos ou agentes
         inteligentes.
                                                               (CARLAN, 2006, p. 20-21)




ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Ontologias >

         a ontologia visa [...] desenvolver um conjunto de regras que
         possibilitem a interpretação das informações
         disponibilizadas na Web, ou seja, a extração do seu
         significado. [...] a utilização de ontologias oferece vantagens
         como: possibilitar o compartilhamento e a
         interoperabilidade do conhecimento entre diferentes
         domínios; estruturar o domínio de forma que se permita sua
         compreensão com maior clareza e objectividade; reutilizar
         conceitos em diferentes domínios.

                                                               (LIBRELOTTO, RAMALHO, HENRIQUES, 2005)
ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< Ontologias >

         Ontologias são usadas por pessoas, bases de dados e
         aplicações que precisam compartilhar um domínio de
         informação (um domínio é apenas uma área de assunto
         específico ou áreas do conhecimento [...]). Ontologias
         incluem definições de conceitos básicos e seus
         relacionamentos no domínio, legíveis por computador [...].
         Elas codificam conhecimento em um domínio e também
         conhecimento que abrangem domínios.
                                                               (W3C, 2004, tradução nossa)



ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
< / Ontologias > < Ex. >
 Uma ontologia para o planeta Terra:                                              Terra

                                                                   Seres vivos            Seres inanimados

                                                               Animais     Plantas


          Pássaros              Mamíferos                 Anfíbios       Invertebrados          Répteis       Peixes

                 Irracionais                Racionais
                                                                                          Come
     Propriedades:                           Humanos                     Pessoa
     peso, altura, etc.
ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.             (LIBRELOTTO, RAMALHO, HENRIQUES, 2005, adaptado)
< RDF >

         Resource Description Framework
         Utiliza XML
         Descreve recursos na Web de maneira estruturada utilizando
         metadados
         Proporciona uma recuperação de recursos mais eficaz
         Possibilita a troca de informações compreensíveis pela Web e
         com isso, cria aplicações que podem interoperar entre si




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Lóg Descritiva RDF OWL

  • 1. Lógica Descritiva Linguagem Lógica Ontologia RDF Paulo Augusto Loncarovich Gomes – Bolsista CAPES OWL Mestrado em Ciência da Informação e Tecnologia Fabrício Silva Assumpção Jaider Andrade Ferreira
  • 2. Roteiro • A natureza da Lógica • Lógica de Primeira Ordem • Lógica Descritiva • Inferência da Lógica na Ontologia • Considerações Finais ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 3. A natureza da Linguagem Lógica • Lógica é a análise e o criticismo do pensamento. Nós chegamos a conclusões a partir de dados. • A argumentação é conduzida a partir de certas normas • O estudo dessas normas, ou princípios de argumentação válida é um ramo da filosofia lógica - filosófica. • Representar o conhecimento. • Provê uma representação uniforme. • Uma base matemática forte de extrema importância para o desenvolvimento de bases de dados. ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009. (GALLAIRE, MINKER, 1977)
  • 4. Lógica de Primeira Ordem - Origem • Historicamente, a lógica surgiu com o filosofo grego Aristóteles (384-322 A.C.), que fundou a disciplina de lógica como um sistema de princípios, nos quais todo o resto do conhecimento se apóia. • De acordo com Aristóteles, uma argumentação consiste de uma sequência finita de sentenças, chamadas de premissas, juntamente com uma certa sentença chamada conclusão que segue das premissas. • Portanto: • A Lógica é uma ciência dedutiva: o conceito que prova rigorosa é fundamental. • Lógica: explica a natureza do rigor matemático. • Lógica: inclui o estudo de fundamentos da matemática. ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 5. Lógica de Primeira Ordem • A linguagem de primeira ordem vai captar relações entre indivíduos de um mesmo universo de discurso. • A lógica de primeira ordem vai permitir concluir particularizações de uma propriedade geral dos indivíduos. • Dentro de um universo de discurso, assim como derivar generalizações a partir de fatos que valem para um indivíduo arbitrário do universo de discurso. • Para ter tal poder de expressão, a linguagem de primeira ordem vai usar um arsenal de símbolos. (FRANCONI, 2000) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 6. Lógica de Primeira Ordem • Trata de SENTENÇAS DECLARATIVAS são aquelas que podem ser ou verdadeiras ou falsas, dentro de um contexto de crenças comuns. • Por Exemplo: - Eu amo você e a cor do meu cabelo e castanho. - Logo, chuchu não tem gosto. • Apresentam sentenças bem estruturadas em português que não são sentenças declarativas. • Trata da VALIDADE, um argumento é válido dedutivamente se e somente se é impossível que suas premissas sejam todas verdadeiras enquanto a conclusão é falsa. • Equivalência: Nenhuma pessoa é roxa. Nada que é roxo é uma pessoa. • Tautologia: Sentenças sempre verdadeiras. FHC foi presidente do Brasil. ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 7. Lógica de Primeira Ordem - Estrutura • Sintaxe: vocabulário e gramática. • Vocabulário = termos pré-estabelecidos da linguagem (linguagem natural: palavras). • Gramática: especifica como arranjar os termos válidos de modo a formar sentenças (lógica simbólica: fórmulas). • Semântica: teoria de significados. • Unidades básicas, átomos, sentenças declarativas simples. • Conectivos: unários, binários, n-ários. • A Lógica de Primeira ordem utiliza a tabela da verdade para conectivos funcionais. • Ex: Sejam J : Jorge chegou; A : Ana saiu ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 8. Cenário atual da pesquisa e a Lógica • No contexto da integração entre bases de dados, bases e conhecimento, as lógicas descritivas vêm ocupando um lugar de destaque, sendo uma das áreas de estudo mais promissoras da representação do conhecimento em conjunto com as bases de dados. (FRANCONI, 2000) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 9. Lógica Descritiva – filosofia e princípios • Usar lógica para definir formalmente semântica de formalismos de representação de conhecimento. • Estudar computabilidade e complexidade das linguagens e serviços de inferência antes de implementá-los. • Limitar expressividade para garantir que esses serviços sejam computacionalmente tratáveis. (NARDI et al., 2002; FRANCONI, 2002) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 10. < Lógica Descritiva > Surgiu como uma evolução das redes semânticas e frames. Seu intuito era de resolver alguns problemas e limitações que estes encontravam, como, por exemplo, a falta de uma semântica formal que permitisse a quebra de ambigüidades através de raciocinadores. Final dos anos 70, foi chamada de “Linguagens Terminológicas”, que buscavam representações com mais engajamento ontológico. Nessa época surgiu pela primeira vez a modelagem com o uso de TBox e ABox. Chegou a ser chamada de “Linguagens Conceituais” Começo dos anos 80 surgiu a expressão “Lógica Descritiva”. ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 11. < Lógica Descritiva > As Lógicas Descritivas (DL – Description Logics) são conjuntos de formalismos de representação do conhecimento que representam o conhecimento de um domínio. Primeiramente definem os conceitos relevantes a este domínio, ou seja, sua terminologia, e utilizam estes conceitos para especificar as propriedades de objetos e indivíduos do domínio, criando uma descrição do domínio. (BAADER, NUTT, 2003) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 12. < Lógica Descritiva > Uma lógica descritiva é formada por uma linguagem descritiva, que é utilizada para definir como os conceitos e como os papéis são formados, por um mecanismo para especificar dados sobre os conceitos e papéis (TBox), por um mecanismo para especificar as propriedades dos indivíduos (ABox) e por maneiras de se inferir sobre uma base de conhecimento. (CALVANESE, 2003 apud KERN, 2006, p. 30) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 13. Lógica Descritiva - Construtores ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 14. < Lógica Descritiva > Estrutura Estrutura de um sistema em Lógica Descritiva Base de Conhecimento Conhecimento Conhecimento sobre terminológico - TBox objetos - ABox Mecanismo de Inferência Interface/aplicação ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009. (CALVANESE, 2003 apud KERN, 2006, p. 31)
  • 15. < TBox > Terminologia Possui um conjunto de declarações e axiomas que descrevem a estrutura do domínio Conhecimento intensional Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea “Mulher”: indivíduo que pertence aos conceitos “Pessoa” e “Fêmea” Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬ Mulher “Homem”: indivíduo que pertence ao conceito “Pessoa” mas não ao conceito “Mulher” ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 16. < ABox > Assertivas sobre os indivíduos, ou objetos Conhecimento extensional sobre o domínio de interesse. TBox: • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea ABox: • Mulher ≡ (Maria) Checagem da consistência: • Mulher(Maria ) ≡ Pessoa (Maria) ⊓ Fêmea (Maria) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 17. < Lógica Descritiva > São utilizadas para a especificação de classes de dados e de relacionamentos entre estas. Possui uma semântica formal, baseada em lógica. Possui mecanismos de inferência utilizados para extrair conhecimento que não esteja explicitado na base de conhecimento do domínio. ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 18. Lógica Descritiva – Fator Positivo - Relacionamento entre bases de dados. - Uso de serviços de raciocínio. - Suporte automatizados. - Desenvolvimento e a manutenção de modelos corretos. - Maior expressividade da lógica. - Realização de extensões aos modelos de dados. - Estrutura dos dados a serem armazenados. ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 19. < Lógica Descritiva > < Exemplos > • Definição dos Conceitos • Mulher ≡ Pessoa ⊓ fêmea • Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬Mulher • Satisfabilidade • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea • Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬Mulher • Hermafrodita ≡ Homem ⊓ Mulher ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 20. < Lógica Descritiva > < Exemplos > • Subclassificação • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea • Mãe ≡ Mulher ⊓ E temFilho.Pessoa • Equivalência • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea • Homem ≡ Pessoa ⊓ ¬Mulher • Masculino ≡ Pessoa ⊓ ¬Fêmea ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 21. < Lógica Descritiva > < Exemplos > • Checagem de consistência • TBox: • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea • ABox: • Mulher(Maria) • Checagem da consistência: • Mulher(Maria) ≡ Pessoa(Maria) ⊓ Fêmea(Maria) • Checagem de instância • TBox: • Mulher ≡ Pessoa ⊓ Fêmea • Mãe ≡ Mulher ⊓ E temFilho.Pessoa • ABox: • Mulher(Maria) • Homem(Pedro) • TemFilho(Maria,Pedro) • Mãe(Maria) ≡ Mulher(Maria) ⊓ E temFilho.Pessoa ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 22. < Lógica Descritiva > < Exemplos > • Retorno • ABox: Mulher(Maria) Mãe(Maria) • Retorno: Maria > Mãe • Realização • ABox: Mulher(Gisa) Mulher(Maria) Homem(Diego) • Resultado: Mulher > Gisa, Maria Homem > Diego ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 23. < Ontologias > “uma ontologia é uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada” (GRUBER, 1993) Formal > legível para computadores Explícita > conceitos e relacionamentos definidos explicitamente Conceitualização > modelo abstrato de algum fenômeno do mundo real Compartilhada > conhecimento aceito por um grupo ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 24. < Ontologias > As ontologias se apresentam como um modelo de relacionamento de entidades em um domínio particular do conhecimento. O objetivo de sua construção é a necessidade de um vocabulário compartilhado onde as informações possam ser trocadas e também reusadas pelos usuários de uma comunidade, sejam eles humanos ou agentes inteligentes. (CARLAN, 2006, p. 20-21) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 25. < Ontologias > a ontologia visa [...] desenvolver um conjunto de regras que possibilitem a interpretação das informações disponibilizadas na Web, ou seja, a extração do seu significado. [...] a utilização de ontologias oferece vantagens como: possibilitar o compartilhamento e a interoperabilidade do conhecimento entre diferentes domínios; estruturar o domínio de forma que se permita sua compreensão com maior clareza e objectividade; reutilizar conceitos em diferentes domínios. (LIBRELOTTO, RAMALHO, HENRIQUES, 2005) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 26. < Ontologias > Ontologias são usadas por pessoas, bases de dados e aplicações que precisam compartilhar um domínio de informação (um domínio é apenas uma área de assunto específico ou áreas do conhecimento [...]). Ontologias incluem definições de conceitos básicos e seus relacionamentos no domínio, legíveis por computador [...]. Elas codificam conhecimento em um domínio e também conhecimento que abrangem domínios. (W3C, 2004, tradução nossa) ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 27. < / Ontologias > < Ex. > Uma ontologia para o planeta Terra: Terra Seres vivos Seres inanimados Animais Plantas Pássaros Mamíferos Anfíbios Invertebrados Répteis Peixes Irracionais Racionais Come Propriedades: Humanos Pessoa peso, altura, etc. ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009. (LIBRELOTTO, RAMALHO, HENRIQUES, 2005, adaptado)
  • 28. < RDF > Resource Description Framework Utiliza XML Descreve recursos na Web de maneira estruturada utilizando metadados Proporciona uma recuperação de recursos mais eficaz Possibilita a troca de informações compreensíveis pela Web e com isso, cria aplicações que podem interoperar entre si ASSUMPÇÃO, FERREIRA, GOMES. Lógica descritiva. GP-NTI, 2009.
  • 29.