3. Letramento(s): articulações
PIBID 2020 – Língua Portuguesa/Maceió
Encontro de Formação Teórica 1
Profa. Andréa S. Pereira
Prof. Luiz Fernando Gomes
02/12/2020
5. Tema de hoje
• STREET, Brian. Letramentos sociais:
abordagens críticas do letramento no
desenvolvimento, na etnografia e na
educação. Trad. Marcus Bagno. São
Paulo: Parábola Editorial, 2014.
6. • Aqueles que aderem a este segundo modelo [modelo ideológico] se concentram em
práticas sociais específicas de leitura e escrita.
• Reconhecem a natureza ideológica e, portanto, culturalmente incrustada dessas
práticas. O modelo ressalta a importância do processo de socialização na construção
do significado do letramento para os participantes e, portanto, se preocupa com as
instituições sociais gerais por meio das quais esse processo se dá e não somente com
as instituições “pedagógicas”.
• Ele distingue as alegadas consequências do letramento de sua real importância para
os grupos sociais.
• Trata com ceticismo as declarações dos pedagogos liberais ocidentais sobre a
“abertura”, a “racionalidade” e a consciência crítica daquilo que ensinam e investiga o
papel de tal ensino no controle social e na hegemonia de uma classe dominante.
• Concentra-se na sobreposição e na interação das modalidades oral e letrada, em vez
de enfatizar a “grande divisão”.
• A investigação das práticas letradas nessa perspectiva exige necessariamente uma
abordagem etnográfica, que ofereça relatos minuciosamente detalhados de todo o
contexto social em que tais práticas fazem sentido. (Street, 2014, p.44)
7. A abordagem teórico-metodológica da
Etnografia Educacional
... Descreve eventos do ponto de vista, pelo menos em parte, dos
vários atores envolvidos , com a preocupação de compreender e
enfatizar os significados que esses eventos têm para os membros
desse grupo contexto. Em outras palavras, a pesquisa etnográfica
busca focalizar o ponto de vista dos participantes, a visão êmica.
(FRITZEN, 2012, p.56)
... a etnografia deve ser entendida como a descrição de uma cultura,
que pode ser a de um pequeno grupo tribal, numa terra exótica, ou a
de uma turma de uma escola dos subúrbios, sendo a tarefa do
investigador etnográfico compreender a maneira de viver do ponto de
vista dos nativos da cultura em estudo.(FINO, C. 2008)
10. Marcha para o Oeste (1937)
A civilização brasileira a mercê dos fatores geográficos, estendeu-se
no sentido da longitude, ocupando o vasto litoral, onde se localizaram
os centros principais de atividade, riqueza e vida. Mais do que uma
simples imagem, é uma realidade urgente e necessária galgar a
montanha, transpor os planaltos e expandir-nos no sentido das
latitudes. Retomando a trilha dos pioneiros que plantaram no coração
do Continente em vigorosa e épica arrancada, os marcos das
fronteiras territoriais, precisamos de novo suprimir obstáculos, encurtar
distâncias, abrir caminhos e estender fronteiras econômicas,
consolidando, definitivamente, os alicerces da Nação. O verdadeiro
sentido de brasilidade é a Marcha para o Oeste. No século XVIII, de lá
jorrou o caudal de ouro que transbordou na Europa e fez da América o
Continente das cobiças e tentativas aventurosas. E lá teremos de ir
buscar: — dos vales férteis e vastos, o produto das culturas variadas e
fartas; das entranhas da terra, o metal, com que forjar os instrumentos
da nossa defesa e do nosso progresso industrial.(Getúlio Vargas.
Saudação aos Brasileiros, Pronunciado no Palácio Guanabara e
Irradiada Para Todo o País, à Meia-Noite de 31 de Dezembro de 1937)
11. Expedição Rocandor-Xingu (1943),
liderada pelos irmãos Villas-Bôas
• Construção de uma política nacional de proteção aos povos indígenas;
• Criação do Parque Indígena do Xingu e da Fundação Nacional do Índio (Funai)
12. FONTES
“... Gênero híbrido entre a literatura de viagem, a
análise antropológica e o ensaio histórico”.
Dir. Caio Hamburguer. Gêneros Drama, Aventura,
Biografia. 2012.