O documento resume as atividades de uma organização maçônica chamada JB News. Apresenta as lojas maçônicas com as quais está afiliada e seus membros honorários. Fornece um índice dos assuntos abordados na edição, incluindo artigos sobre a maçonaria e fatos históricos do dia.
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Parintins – AM (Capital Mundial do Folclore)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.204 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBenedito Marques Ballouk Filho – (Grão-Mestre do GOSP) A Reinserção da Maçonaria na
política Brasileira
Bloco 3-IrJosé de Oliveira C. Borges - Ritos Praticados em Portugal no Sec. XIX
Bloco 4-IrMarcos André Malta Dantas – A Maçonaria, essa Ordem quase incompreensível
Bloco 5-IrValter Cardoso Júnior - Landmarks
Bloco 6-Ir Pedro Juk – Perguntas & Respostas – do Irmão João Pires Castanho (São Roque – SP)
Bloco 7-Destaques JB – XXIII Encontro Nacional de Estudos Maçônicos em Florianópolis; campanha ao
Grão-Mestrado do GOSC e versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
2. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 2/37
14 de outubro
1066 — Os normandos derrotaram os ingleses na batalha de Hastings, sob o comando de
Guilherme, o Conquistador.
1778 — Nasceu em Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Coa, Manuel de Castro
Pereira de Mesquita Pimentel Cardoso e Sousa, major do exército, diplomata em
Madrid e político liberal, participou na Legião e na campanha da Rússia, deputado,
senador e ministro, iniciado maçon, com o nome simbólico de Albuquerque,
pertenceu às Lojas Cavaleiros da Cruz, de Grenoble e Regeneração, de Lisboa
(16/8/1863).
1783 — Faleceu em Paris, António Nunes Ribeiro Sanches, maçon (7/3/1699).
1800 — Nasceu em Caminha, José Maria da Silva Torres, frei José de Jesus,
sacerdote, beneditino, doutor em teologia por Coimbra, arcebispo de Goa e coadjutor de Braga,
iniciado maçon em 1834 na Loja Urbiónia, de Coimbra (7/11/1854).
1847 — Nasceu em Mafamude, António Manuel Soares dos Reis, escultor
português, estudou na Academia de Belas Artes do Porto, onde foi prof., estagiou
em Paris e em Roma, organizou e fundou o Centro Artístico Portuense, colaborou
na revista Ocidente, executou a estátua de D. Afonso Henriques, em Guimarães, O
Desterrado, Cristo (em madeira e nu) e Senhora da Vitória (16/2/1889).
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 288 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 78 dias para terminar este ano bissexto
Começa hoje no Castelmar, o XXIII Encontro Nacional de Estudos e Pesquisas Maçônicas
Da Loja Fraternidade Brazileira, reunindo maçonólogos de todo o Brasil.
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa)
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
3. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 3/37
1853 — Nasceu na ilha Terceira, José Maria de Sousa, propagandista.
1906 — Organizou-se a primeira prova de natação em Portugal na baía do Alfeite.
1918 — Faleceu no mar dos Açores, José Botelho de Carvalho Araújo, quando
comandava o caça minas Augusto de Castilho, em missão de escolta do navio S.
Miguel que tinha 250 passageiros a bordo, enfrentou em combate o submarino
alemão U-139, tendo evitado o afundamento do navio mercante, com sacrifício da
própria vida, maçon (18/5/1881).
1920 — Instalada em Fairhaven, E.U.A., a Loja Consciência, n° 398 do G.O.L.,
no R.E.A.A., abateu colunas em 6/3/1926.
1931 – Aprovada na república de Espanha a lei de separação da igreja do estado, num
parlamento de 470 deputados dos quais 183 eram maçons, originando uma violenta reação da
igreja católica, como era previsível.
1947 — Charles Chuck Yeager quebrou a barreira do som no avião experimental Bell X-1.
1950 — Faleceu em Lisboa, António Maria da Silva, maçon (26/5/1872).
1968 – O G.M. da G.L. Unida da Alemanha, Theodor Vogel interpelou o cardeal
Franz Konig de Viena sobre o cânone 2335 e, desta troca de argumentos, surgiu
uma comissão composta de maçons e autoridades eclesiásticas que se encontraram
em diversas ocasiões nas cidades de Innsbruck, Eiselden, Nüremberg e Lichtenau. Em
17/2/1981, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou uma declaração
reafirmando a excomunhão para os católicos que pertencessem à Maçonaria e a
outras associações do mesmo género, com o qual a atitude da igreja permanece invariável, e
invariável permanece ainda em nossos dias.
1972 — Faleceu em Lisboa, Herminio José do Nascimento, maçon (4/1/1890).
1978 — Inaugurada a Escola de Medicina Dentária de Lisboa.
1987 — Morreu em Nova Iorque, Leonard Bernstein, com problemas pulmonares, consequência
do tabaco (25/81918).
1989 – Fundado o Sup. Cons. do R.E.A.A. da África Ocidental, sediado na Costa do Marfim.
1991 — Ramon La Feria (27/6/1919), maçon, organizou em Lisboa, de 14 a 16, na Fundação
Calouste Gulbenkian, o congresso Vida na República Portuguesa 1890/1990, patrocinado pelo
pres. Mário Soares, de que resultou uma publicação com as intervenções.
1771 Foi iniciado Gotthold-Ephraim Lessing, filósofo alemão.
1821 Sabendo que Joaquim Gonçalves Ledo recusaria, José Bonifácio instiga D. Pedro I a oferecer-lhe o
título de Marquês da Praia Grande. A recusa de Ledo o indispõe com o imperador.
1869 Foi fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco de Nova Scotia, Canadá.
1893 Foi instalado o Grande Oriente do Rio Grande do Sul.
1918 Através do Decreto 603, Nilo Peçanha, Grão-Mestre do GOB abre concurso para escolha da nova letra
para o Hino Maçônico Oficial, que tem música do Irmão Guatimozin (D. Pedro I). (Fonte: Cronologia
Maçônica de Omar Cartes)
1968 O Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Alemanha, Theodor Vogel interpela o cardeal Franz Koening
de Viena sobre o controvertido Cânone 2335 e, desta troca de argumentos, surge uma comissão
composta de maçons e autoridades eclesiásticas que se encontraram em diversas ocasiões nas cidades
de Innsbruck, Eiselden, Nüremberg e Lichtenau. (Fonte: Cronologia Maçônica de Omar Cartes)
1989 Fundado o Supremo Conselho da África Ocidental, sediado na Costa do Marfim.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
4. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 4/37
NESTA SEXTA-FEIRA E SÁBADO no HOTEL CASTELMAR
XXIII Encontro dE Estudos E Pesquisas Maçônicas da loja
fraternidade brazileira Com cobertura JB News
Florianópolis dias 14 e 15 de outubro de 2016
Inscrições, Programação, Evento, Organização, acesse
https://culturamaconica.wordpress.com – miguel.simao.neto@uol.com.br
5. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 5/37
A partir desta sexta-feira o Irmão Benedito Marques Ballouk Filho, que é
advogado e Grão-Mestre Estadual do Grande Oriente de São Paulo,
representando mais de 24 mil maçons em centenas de municípios paulistas,
escreverá semanalmente no informativo JB News.
Seja muito bem-vindo Grande Irmão Ballouk e que aqui encontre outro
meio de comunicação para expor suas ideias e conhecimentos a seus
inúmeros irmãos, amigos e leitores de todo o Brasil.
A reinserção da Maçonaria
na política brasileira
Pela conjunção de uma série de fatores, o Brasil passa pelo que alguns
chamam de “era dos escândalos”. Seja na TV ou no rádio, nos jornais ou no
computador, na fila do banco ou nas conversas do trabalho, somos
bombardeados diariamente por incontáveis manchetes e notícias sobre
corrupção, envolvendo empresas, partidos e a classe política em geral.
2 – A Reinserção da Maçonaria na política Brasileira
Benedito Marques Ballouk Filho
6. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 6/37
Há quem atribua esse fato a uma escalada dos esquemas que desviam
recursos públicos, enquanto outros entendem que estamos assistindo a um
aumento sistemático da força empreendida em investigar e tornar públicos
esses crimes. De uma maneira ou de outra, a verdade é que vivemos um
momento político ímpar.
Nunca antes se falou tanto em corrupção, assim como nunca antes uma
bandeira contra ela foi levantada por parcela tão expressiva da população.
Extirpar esse câncer que corrói o tecido social de nossa Pátria passou a ser
questão de honra para muitos, em razão do aclaramento da consciência cívica
dos brasileiros.
Diante desse cenário, nossa responsabilidade cívica vai além do voto,
princípio básico de uma democracia. Hoje, falar, pensar e fazer política deixou
de ser uma atividade exercida a cada quatro ou dois anos, mas algo
permanente, enraizado em nossas relações e permeando o nosso dia a dia.
Com a sociedade civil organizada não seria diferente.
A luta contra a corrupção e o resgate da dignidade no exercício do poder já
mobiliza instituições civis por todo o Brasil, de organizações de classe a
grupos, institutos e ONGs. É uma batalha diária pela mobilização em prol da
retomada do protagonismo político, norteada pela visão da política como
ferramenta única de transformação social; que não pode ser vista como algo
simples, sem interesse ou importância. Como dizia Platão, “a desgraça dos
que não gostam da política é que são governados pelos que gostam”. Alguns
não só gostam, como a utilizam em proveito próprio – e são esses que devem
ser banidos da vida pública.
É assim, fazendo parte desse coro que clama por medidas emergenciais de
mudança, que a Maçonaria do Estado de São Paulo busca seu protagonismo e
o resgate do seu passado histórico de lutas e conquistas para a construção da
nossa Pátria. A Ordem Maçônica esteve presente em momentos fundamentais
da nossa História, como a Independência do Brasil, a Proclamação da
República, a abolição da escravatura, a redemocratização do País e outros
eventos marcantes, sempre altiva e coadjuvante no progresso e na evolução
de nossa gente e de nossa Pátria.
Hoje lutamos pela mudança desse cenário caótico, tornando público o ímpeto
da Maçonaria de estar inserida, juntamente com outras organizações da
sociedade civil, no mesmo coro por uma renovação nacional. Com esse foco
os maçons paulistas instituíram e têm ampliado sistematicamente o Grupo
Estadual de Ação Política (Geap-SP). Essa iniciativa reúne associados das três
Obediências Maçônicas do Estado, do Grande Oriente de São Paulo (Gosp), da
Grande Loja do Estado de São Paulo (Glesp) e do Grande Oriente Paulista
(GOP), e tem um objetivo único e simples: lutar para a construção de uma
classe política brasileira composta por pessoas dotadas de valores éticos e
comprometidas com a Pátria e o bem comum. Entendemos que o Brasil é um
país promissor, que necessita investir na educação de base para o surgimento
de uma nova geração comprometida com esses nobres princípios.
7. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 7/37
Essa proposta não é utópica nem ingênua, mas um exemplo de mobilização
da sociedade civil que já funciona e se expande. O Geap coordena grupos
locais e incentiva as lojas maçônicas a estar cada vez mais próximas do
processo político nesse ideário, principalmente neste ano de eleições
municipais. Combater a ignorância do voto nulo e o desprezo ao próprio voto,
a única ferramenta capaz de realizar as mudanças tão necessárias para um
País livre do jugo da corrupção e voltado para o progresso, como uma das
maiores nações do mundo.
Assim, os maçons passaram a receber os candidatos eletivos, deles buscando
compromissos que visam a resgatar a ética e a cidadania. Mais do que isso,
esse grupo político atua identificando potenciais lideranças maçônicas ou de
outras esferas sociais que possam representar esses ideais da transformação
da sociedade. Todos esses candidatos podem, então, solicitar o apoio da
Maçonaria, sendo possível orientá-los sobre o processo de filiação aos
partidos políticos antes mesmo de as coligações serem feitas, participando
assim da formação estratégica dessas lideranças, sejam tais candidatos
maçons ou não. O essencial é que eles sejam comprometidos com a ética,
com a probidade administrativa e com a moralidade pública.
O mais importante , porém, é a contrapartida exigida. Fazendo parte ou não
da Maçonaria, todos os candidatos que buscam esse apoio assinam um termo
de compromisso, garantindo não apenas sua conduta e suas intenções, mas
se predispondo a realizar visitas periódicas depois de eleitos para a prestação
de contas de suas ações enquanto representantes da população.
Esse é um exemplo de atuação da sociedade civil organizada, que não apenas
ajuda a identificar e apoiar nomes que possam substituir os corruptos
instalados no poder público, mas também fiscaliza suas ações após o
processo eleitoral. Um trabalho que deve ser realizado de forma constante e
coletiva, já que nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.
Nosso papel é fazer uma interface do discurso maçônico com a prática cidadã,
atuando na evolução da sociedade por meio do exercício direto da política. É
uma forma de revolução pacífica, cívica e democrática, permitindo, assim, a
construção de um País melhor para todos e para as gerações futuras.
8. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 8/37
Ir José de Oliveira C. Borges
Lisboa - Portugal
Ritos praticados em
Portugal no Século XIX
De 1820 a 1869 praticaram-se na Maçonaria portuguesa seis ritos diferentes: o Rito Francês, o
Rito Simbólico Regular, o Rito Escocês Antigo e Aceite, o Rito de Heredom, o Rito Eclético
Lusitano e o Rito de Adopção:. Diga-se desde já que o primeiro e o terceiro predominaram, a
grande distância, sobre os quatro outros:.
A constituição maçónica de 1806 adoptara o Rito Francês como oficial e único no seio do
Grande Oriente Lusitano:. Enquanto nesta obediência se esgotaram os trabalhos maçónicos
portugueses, o Rito Francês manteve a sua exclusividade:. E mesmo depois, quando já os
maçons portugueses se achavam divididos em facções numerosas, o Rito Francês continuou a
prevalecer:.
O Rito Simbólico Regular parece ter sido utilizado na loja de exilados instalada em Inglaterra
durante o reinado de D. Miguel:. Depois, esteve morto ou moribundo durante quase todo o
período em estudo:. Há notícias de uma única oficina a praticá-lo, a loja 24 de Agosto, criada
antes de 1843 na obediência da Maçonaria do Norte e, em seguida, da sua sucessora
Confederação Maçónica:. Esta loja já não existia em 1867:.
O Rito Escocês Antigo e Aceite foi introduzido em Portugal em 1837, ao nível dos três
primeiros graus:. Deveu-se à Grande Loja de Dublin (Irlanda), que instalou em Lisboa, nesse
ano, a loja Regeneração I:. No conjunto dos 33 graus, o Rito Escocês surgiu três anos mais
tarde, sob a chefia de Silva Carvalho e da loja Fortaleza, que constituíram o chamado Grande
Oriente do Rito Escocês, conseguindo, em 1841, autorização para erigir um Supremo
Conselho:. Neste mesmo anos de 1841, o Grande Oriente Lusitano introduziu o Rito em
algumas das suas lojas, criando, pouco depois, um segundo Supremo Conselho:. O Rito
Escocês Antigo e Aceite penetrou ainda no Grande Oriente de Portugal (1849), na
Confederação Maçónica Portuguesa (após 1849), no segundo Grande Oriente Lusitano (1859)
e, evidentemente, no Grande Oriente Português (1867):. Apesar da manutenção e
consolidação do Rito Francês foi, sem sombra de dúvida, o Rito com maior dinamismo e força
expansiva nos meados do século XIX, registando aumentos contínuos e consistentes no
número de lojas que agrupava:.
O Rito de Heredom ou Rito de Perfeição foi o antepassado do Rito Escocês Antigo e Aceite e
não passa de uma variante sua:. Pelo menos na década de 1840 confundia-se com o Rito
Escocês, coexistindo, em diplomas, as duas terminologias:. Tem 25 graus, com os mesmos
títulos e características dos primeiros 25 graus do Rito Escocês, à excepção dos nº 20, 21, 23 e
24, onde se registavam variações:. Que se saiba, seguiu este Rito em Portugal uma única
oficina, a loja Fonseca Magalhães, fundada em Lisboa talvez em 1858 ou 1859, na
dependência directa do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antogo e Aceite,
presidido por Domingos Correia e Arouca:.
O Rito Eclético Lusitano deveu-se a Miguel António Dias e parece ter sido, até hoje, a única
tentativa de constituir um rito próprio e exclusivo dos maçons portugueses:. Aquele autor
3 – Ritos Praticados em Portugal no Sec. XIX
José de Oliveira C. Borges
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esforçara-se, desde 1838, por reformar toda a Maçonaria portuguesa, adoptando como rito as
práticas básicas dos Rito Francês, embora revisto e adaptado a Portugal:. Neste sentido redigiu
umas "Bases Gerais" em seis capítulos e 34 artigos, que publicou na sua Architectura Mystica
do Rito Francez ou Moderno (1943) e depois, novamente (1853), nos Annaes e Codigo dos
Pedreiros Livres em Portugal, agora com lei orgânica e regulamento apensos:. Neste mesmo
ano, Miguel António Dias conseguiu controlar uma série de oficinas, levando-as a aceitar o
novo rito e a sua presidência de um governo provisório coordenador:. Para elas instalou-se
formalmente o Grande Oriente da Maçonaria Eclética Lusitana, com cinco lojas, sendo três em
Lisboa (Regeneração 20 de Abril, Firmeza, e Fraternidade), uma em Setúbal (Firmeza) e uma
em Torres Novas (Torre Queimada):. A nova obediência conseguiu ainda elaborar a sua
Constituição (28 de Setembro de 1860), mas não parece ter durado muito para além dessa
data:. Algumas das oficinas abateram colunas e outras integraram-se no Grande Oriente de
Portugal e na Confederação Maçónica Portuguesa, não sabemos se mantendo o Rito Eclético
Lusitano, se voltando ao Rito Francês:.
O Rito de Adopção, destinado exclusivamente a mulheres, surgiu e manteve-se como ponte
entre uma maçonaria estritamente masculina e arrogando-se de ortodoxa, e uma maçonaria
aberta a ambos os sexos:. Assim, cada loja deste rito era fundada e patrocinada ("adoptada")
por uma loja regular masculina, que nela superintendia e a controlava:. Para não se criar, nas
lojas femininas, a ilusão de igualdade com as masculinas, através de práticas que fossem
idênticas em ambas, forjou-se um rito diferente - embora com alguns elementos comuns -, o
chamado Rito de Adopção:. Este Rito, na variante com cinco graus, foi introduzido em Portugal
em 1864, com a loja feminina Direito e Razão, aparentemente subordinada à Confederação
Maçónica Portuguesa:. Mas achava-se definido e teorizado, com rituais em português, desde
havia muito:.
Conclusões:
A existência e a adopção teóricas dos ritos não significavam necessariamente a sua aplicação
prática:. Para começar, muitas lojas, "não tendo rigorosamente seguido rito algum especial,
têm confundido muitos ritos diferentes" o que se devia, quer à falta ou à escassa divulgação de
manuais, quer à semelhança existente entre os vários ritos, mormente nos três primeiros graus,
quer ainda ao desinteresse, ao nível de Obediência ou de oficina, pelo próprio ritual:.
Em 1822, por exemplo, saiu a público um manual do Rito Adoniramita, que chegou a ser
anunciado no Diario do Governo:. Era, provavelmente, o Cathecismo de Aprendiz do Rito
Adonhiramita, s.l., s.d., cujas divergências do Rito Francês seriam mínimas e que pode ter sido
utilizado nas lojas:. A preferência pelo Rito Francês imposta pela Constituição maçónica, levou
acaso ao abandono da iniciativa tradutora:.
As influências francesa e brasileira na prática e teoria ritualistas parecem também claras,
exercendo-se sobre a esmagadora maioria das lojas de quase todas as Obediências:.
Originalidade portuguesa praticamente não existiu, a não ser no caso esporádico da
doutrinação de Miguel António Dias:.
Por fim, releve-se a extensão e prolixidade de todos os rituais, cuja prática escrupulosa levaria
a sessões de várias horas, equivalentes a espectáculos lúdicos de qualquer género:. A
participação em loja obedecia também à necessidade de ocupar o tempo, numa sociedade
onde as distracções não abundavam e o convívio pessoal se impunha:.
* De A.H. de Oliveira Marques, "Para a História do Ritual Maçónico em Portugal no Século XIX (1820-
1869)", separata da Revista de História das Ideias, Vol. 15, Faculdade de Letras, Coimbra, 1993:.
10. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 10/37
Ir Marcos Andre Malta Dantas , 33* M.:I.:
Loja Experiência e Sabedoria N*47
Vitoria - E.S.
A MAÇONARIA ESSA ORDEM QUASE INCOMPREENSIVEL
Sem duvidas ser escolhido para a Ordem Maçônica é uma honra que alguns de nós tivemos ,
outros foi algo natural na sua vida , como os filhos dos Maçons .
Ao adentrarmos na Ordem , entramos em contato com os ensinamentos , a ritualística , os
regulamentos , os Landmarks , as Potencias , os Ritos e várias outras informações que compõem a
ordem .
Destas uma das mais importantes seriam as instruções .
Sinceramente , não estamos preparados para o conteúdo destas informações , por mais que
alguns Irmãos mais prolixos ou instruídos tentem nos explicar , mas sempre fica um vazio .
Somente durante o curso de filosofia e de teologia , passei a juntar as informações contidas na
Ordem
Não tenho a missão e nem a pretensão de ensinar , de fazer um curso nas reuniões , mas tento
mostrar parte da verdade contida nos ensinamentos .
Essa forma de ser da Ordem , deve ter alguma explicação , além das que imagino , acredito
que um dos intuitos seria de inicialmente informar e provocar ensinamentos e busca pelo aprender
.
Descobri ao ler o saudoso Xico Trolha , fundador da editora “A Trolha” , uma das minhas
editoras , que a forma de ensinar seria de Catecismo , perguntas e respostas .
Estudando a pedagogia da Idade Média , descobri sobre o Trivium , o Quadrivium , como cita
no site da Wikipedia , temos :
“ Artes liberais é o termo que define uma metodologia de ensino, organizada na Idade Média,
cujo conceito foi herdado da antiguidade clássica.
Referem-se aos ofícios, disciplinas acadêmicas ou profissões ("artes") desempenhadas pelos
homens livres. São compostas do Trivium (lógica, gramática, retórica) e do Quadrivium
(aritmética, música, geometria, astronomia). Tal conceito foi posto em oposição às Artes
Mechanicae (artes mecânicas),[1]
consideradas próprias aos servos ou escravos.
A personificação das Sete Artes Liberais (Trivium et Quadrivium) foi um tema iconográfico muito
comum nas artes medieval e moderna.
Embora a expressão e o conceito de artes liberais tenha se originado na Antiguidade, foi nas
Universidades da Idade Média que adquiriu seu alcance e significado de Studium Generale. Dessa
época, vem o costume de convencioná-la em número de sete disciplinas que a compõem, descritas
mais adiante.
Na Idade Moderna, as artes liberais eram consideradas as disciplinas próprias para a formação de
um homem livre, desligadas de toda preocupação profissional, mundana ou utilitária.
Contrapõem-se às artes mecânicas [1]
ou seja, às disciplinas não diretamente relacionadas a
interesses imateriais, metafísicos e filosóficos, mas estritamente técnicos (voltados à produção de
utilidades que sirvam às necessidade cotidianas do homem).
O conceito de arte dado por Aristóteles, "a capacidade de produzir com raciocínio reto", ou
ainda, "uma disposição suscetível de criação acompanhada de razão verdadeira", é capaz de
4 – A Maçonaria, essa Ordem quase Incompreensível
Marcos André Malta Dantas
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fornecer alguns elementos acerca do conceito de artes liberais que os homens da Antiguidade e da
Idade Média tinham.[carece de fontes]
Mediante o domínio das sete artes liberais, o homem seria capaz de produzir obras e ideias com
poder de elevar o espírito humano para além dos interesses puramente materiais, rumo a um
entendimento racional e livre da verdade.
De acordo com os postulados da educação clássica e medieval[carece de fontes]
, assim como a
linguagem é normalizada pelas artes da linguagem, o intelecto é aperfeiçoado pelas assim
chamadas cinco virtudes intelectuais, sendo duas práticas e três teóricas - a saber: compreensão,
ciência, sabedoria, prudência e arte.
Segundo definições clássicas[carece de fontes]
, a compreensão é o captar intuitivo dos princípios
primordiais (o pensamento lógico e a investigação lógica); a ciência é o conhecimento das causas
mais prováveis; a sabedoria é a compreensão das causas ditas fundamentais; a prudência é o
pensamento coerente concernente às ações e, por fim, a arte é o pensamento aplicado à produção
e à capacidade de produzir.
As sete artes liberais
Tradicionalmente, as sete artes liberais englobam, desde a Idade Média, dois grupos de
disciplinas: de um lado, o trivium e do outro, o quadrivium. O trivium concentra o estudo do texto
literário por meio de três ferramentas de linguagem pertinentes à mente. O quadrivium engloba o
ensino por meio de quatro ferramentas relacionadas à matéria e à quantidade.
O Trivium
Ver artigo principal: Trivium (educação)
Etimologicamente, trivium significa "o cruzamento e articulação de três ramos ou caminhos"[2]
Esse grupo de disciplinas incluía a lógica (ou dialéctica), a gramática e a retórica. As artes do
trivium teriam como objetivo desenvolver a expressão da linguagem.
Lógica Gramática 'Retórica' Joos van Wassenhove (século XV)
Ver artigo principal: Quadrivium
O quadrivium, etimologicamente o cruzamento de quatro ramos ou caminhos.[2]
Está voltado para
o estudo da matéria, por meio do domínio das seguintes disciplinas: aritmética (a teoria dos
números); em música (a aplicação da teoria do número), em geometria (a teoria do espaço) e em
astronomia (a aplicação da teoria do espaço).[2]
De acordo com a definição de Irmã Miriam
Joseph,[3]
a matéria teria como característica essencial o número e a extensão, temas analisados
respectivamente pela aritmética e pela música, bem como pela geometria e astronomia.
No âmbito do quadrivium, a música é entendida como o estudo dos princípios musicais (educação
musical), tais como harmonia, não podendo ser confundida com a música instrumental aplicada
(uma das sete belas-artes). O objetivo destas artes ditas "da quantidade" era prover meios e
métodos para o estudo da matéria, sujeitos a aprimoramento no âmbito das disciplinas ditas
superiores.
12. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 12/37
Aritmética
'Música', Joos van Wassenhove (século XV).
Geometria
Astronomia
(Astrologia clássica) [4]
13. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 13/37
Estudos Superiores
Santo Tomás de Aquino e Aristóteles, na ocasião em que (ao primeiro) foi dito: "Bene scripsisti
de me, Thoma"
As disciplinas ditas superiores (de acordo com a definição dada pelos conceitos clássicos e
medievais) formavam a parte central e preparatória do currículo das universidades medievais,
preparando o aluno para entrar em contato com as três principais formações de tais centros de
saber: a medicina, o direito e a teologia.
Como outras artes normativas, que ajustam ou regulam segundo um padrão ou norma, as artes da
linguagem consistem em estudos práticos que ajustam a linguagem segundo uma norma, como
por exemplo:
1. o pensamento segundo a verdade,
2. as palavras faladas e escritas segundo a correção ou
3. a comunicação segundo a eficácia.
É por isso que, no âmbito das artes liberais e dos princípios da educação superior, diz-se que "a
verdade é a norma ou a meta da lógica", "a correção é a norma da gramática" ou "a eficácia é a
norma da retórica".
Segundo os propugnadores de tal método educacional clássico, como Raimundo Lúlio, para que
se possa penetrar em níveis de conhecimento superior das ciências, da metafísica ou da teologia, o
indivíduo deve ser capaz de pensar de forma retilínea e coerente, fazendo uso correto e eficaz das
palavras, nos mais variados níveis de discurso.
A partir do século XVI as artes liberais passaram por várias transformações que refletiam as
mudanças daquela época. Com as descobertas científicas, as grandes navegações, a difusão da
imprensa, o Renascimento e a Reforma, tornou-se necessário adaptar as artes liberais às demandas
de seu tempo.
O Humanismo italiano renascentista continuou a tradição de ensino das artes liberais da Idade
Média (ver: Renascença italiana e Humanismo renascentista). Mas enfatizou e renomeou os
estudos iniciais, o trivium, aumentando a sua abrangência, conteúdo e significado no currículo de
escolas e universidades, sob o ambicioso nome de Studia humanitatis[5]
. Precursores das actuais
humanidades, os Studia humanitatis mantinham o estudo da gramática e da retórica mas excluíam
a lógica, e acrescentavam o estudo do grego, da filosofia moral e da poesia, tornada a matéria mais
importante do grupo.[6][7]
14. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 14/37
University College Utrecht
(Universidade de Utrecht, Holanda).
Nesse contexto, o educador Comenius separou a educação superior da educação pré-universitária de
jovens e crianças. Segundo seu currículo, haveria o estudo disciplinas das artes liberais embutidas
no nível equivalente ao ensino médio: a gramática, a física, a matemática, a ética, a dialética e
retórica, além das línguas clássicas e modernas.
Na Conferência "What does liberal education offer the civil society?”, realizada em Budapeste em
1996, Roger Martin, presidente do Moravian College (uma faculdade de artes liberais nos Estados
Unidos), relembrou do papel de Comênius para desenvolver as artes liberais contemporâneas.[8]
Essa conferência marcou a reintrodução das artes liberais como programa de ensino superior na
Europa.
Porém, as Artes Liberais não sobreviveriam ao iluminismo europeu, sendo substituídas pela
educação superior profissional ou científica.
A educação liberal deu lugar à formação profissional a partir das reformas universitárias na
Prússia, lideradas por Wilhelm von Humboldt e na educação universitária francesa após a
revolução. A Escola Normal Superior e a Escola Politécnica visava a formação profissional e
considerava a formação liberal como resquício da aristocracia. Gradualmente, a maior parte das
universidades da Europa e do mundo, abandonaram a educação liberal. As primeiras faculdades
do Brasil visavam a formação profissional e não a formação liberal e assim foi quando instituíram
as universidades no país no século XX (ver: História da educação no Brasil). O conceito de
educação superior liberal continuou a existir nos Estados Unidos.
Essas informações são pequenas contribuicãos , doq eu achamos que aprendemos .
Abaixo um artigo do Irmão Bruno Macedo postado no Face book :
Postado por Bruno Macedo
14 h
A taça sagrada foi introduzida na Ordem Maçônica através do filósofo grego Cebes, discípulo de
Sócrates, que viveu no século V a.c. sua obra “Quadro da Vida Humana”, nos conta que milhares
de pessoas em busca do caminho da felicidade e do conhecimentos, ouviam, diante uma enorme
porta, os ensinamentos dos sábios acerca do mundo, para conquistar o prazer, a harmonia e a
sabedoria. Logo em seguida, a porta era aberta e todos entravam em um recinto, onde a quem
desejasse prosseguir deveria submeter a uma prova, diante uma bela mulher com uma taça nas
mãos, contendo uma bebida que jamais esgotava. Os mais afoitos bebiam demais, os receosos,
apenas um gole. Após essa prova, vinha a meditação e eram oferecidos a eles pão e água e em
seguida passariam a enfrentar as provas da terra, água, fogo e ar. Por fim, teriam direito a bebida
doce, degustando os dissabores da taça da vida.
O simbolismo da Taça (ou Copa) é bastante amplo e se apresenta sob dois aspectos essenciais: o
vaso de abundância e o do vaso que contém a poção da imortalidade.
No primeiro caso, ela é muitas vezes comparada ao seio materno que produz o leite. Uma
inscrição galo-romana de Autun, dedicada a Flora, compara a taça de onde corre a graça com o
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seio de onde emana o leite que alimenta a cidade (Devoucoux). Mesmo simbolismo e mesma
associação de idéias no caso da Maha-Lakshmi hindu: todavia, o leite, aqui, é o soma, o que nos
transporta para a noção da bebida capaz de conferir a imortalidade. A copa do ofertório do soma é
também comparada ao crescente lunar, cuja luz se diz, tradicionalmente, 'branca como o leite'.
O simbolismo mais geral da taça aplica-se ao Graal do Medievo, cálice que recolheu o sangue do
Cristo e que contém simultaneamente — as duas coisas se identificam, no fundo — a tradição
momentaneamente perdida e a bebida da imortalidade. O cálice contém o sangue — princípio de
vida — sendo, portanto, homólogo do coração e, em consequência, do centro. Ora, o hieróglifo do
coração é uma copa. O Graal é, etimologicamente, tanto um vaso quanto um livro, o que confirma
a dupla significação do seu conteúdo: revelação e vida.
Uma tradição pretende que ele tenha sido esculpido numa esmeralda caída da fronte de Lúcifer.
Essa pedra lembra a urna xivaíta e búdica, o terceiro olho, associado ao sentido de eternidade
(Guénon). Ora, quando se dá polimento a uma gema, escreve o mestre zen Dogen, ela se torna um
vaso: o conteúdo desse vaso é o brilho da luz revelado pelo polimento; da mesma forma, a
iluminação se estabelece no coração do homem pela concentração do espírito.
O Graal era também chamado vaissel: símbolo do navio, da arca contendo os germes do
renascimento cíclico, da tradição perdida. Observar que o crescente da lua, equivalente à taça, é
também uma barca. Do simbolismo do Graal está próximo o da calota craniana tântrica, que
contém sangue (às vezes chá ou bebida alcoólica). É ainda a expressão da imortalidade ou do
conhecimento obtido ao preço da morte no estado presente, logo, do renascimento iniciático ou
supra-humano.
Certas obras herméticas ocidentais recomendam o uso de uma calota craniana para a realização da
Grande Obra alquímica, o que deriva, evidentemente, de um simbolismo análogo.
Os alquimistas chineses, ante a falta de êxito na preparação direta do elixir da longa vida, faziam
do ouro obtido no cadinho as salvas e as taças destinadas, manifestamente, a receber comidas e
bebidas de imortalidade.
Os cálices eucarísticos, que contêm o Corpo e o Sangue do Cristo, exprimem um simbolismo
análogo ao do Graal. Porque se não comerdes da minha carne e não beberdes do meu sangue não
tereis a vida eterna, disse Jesus.
O rito da comunhão, no qual as taças são destinadas, e que realiza a participação virtual no
sacrifício e na união beatífica, pode ser encontrado em diversas tradições, notadamente na China
antiga (consideramos aqui somente as aparências exteriores dos ritos, não sua significação
dogmática). Beber na mesma taça é um rito matrimonial ainda em uso no Extremo Oriente. Na
China, bebia-se outrora nas duas metades de uma mesma cabaça.
A taça é, ainda, um símbolo cósmico: o Ovo do mundo separado em duas formas, duas copas
opostas, das quais uma, a do Céu, é a imagem do domo. Os Dióscuros usam, cada um, uma dessas
metades, como cobertura da cabeça. O sacrifício védico da divisão da taça única de Tvashtri pelos
três Ribhu em quatro taças brilhantes como o dia designa a obra cósmica da extensão do centro da
manifestação para as quatro direções cardeais. Inversamente, quando o Buda faz uma só tigela das
quatro tigelas de esmolar trazidas dos quatro pontos cardeais pelos quatro Maharaja, ele restaura o
quaternário cósmico na sua unidade primordial.
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No Japão, a troca de taças (Sakazuki o Kawasu) simboliza a fidelidade. Isso é feito na cerimônia
do casamento.
No mundo celta, a taça cheia de vinho ou de outra bebida inebriante (cerveja, hidromel), que uma
jovem oferece ou serve ao candidato-rei é um símbolo de soberania. É isso justamente o que se vê
na famosa história do Baile an Scail cidade do herói. O rei da Irlanda, Conn, recebe a copa de uma
donzela de maravilhosa beleza em presença do deus Lug, que lhe prediz que sua raça reinará por
muitas gerações.
A taça, na tradição cristã, confunde-se com o caldeirão do Dagda, de forma que o Santo Graal é,
ao mesmo tempo, o continuador da copa de soberania e o herdeiro do caldeirão do Dagda.
A taça, usada tanto para as libações rituais quanto para os repastos profanos, serviu de base a um
simbolismo bastante desenvolvido nas tradições judaica e cristã. O cálice da salvação (ou da
libertação) que o salmista eleva ao Criador (Salmos, 116, 13) é, ao mesmo tempo, e
evidentemente, uma realidade cultural e um símbolo de ação de graças. Da mesma forma, o cálice
eucarístico (o que significa: cálice de ação de graças) ou cálice de bênção (I Coríntios, 10,
16).Mas a ênfase principal do simbolismo da copa recai, na Bíblia, sobre o destino do homem: o
homem recebe da mão de Deus o seu destino como uma copa ou como contido numa copa. Pode
tratar-se de uma taça transbordante de bênçãos (Salmos, 25, 5) ou do fogo do castigo divino
(Salmos, 11, 6); pode ser "o cálice do vinho do furor da sua ira" (Apocalipse, 16, 19).
É por isso que o instrumento de que Deus se serve para castigar (um homem, um povo, uma
cidade) pode ser comparado a uma taça (Jeremias, 51, 7; Zacarias, 12, 2). Quando Jesus fala do
cálice que estava para beber (Mateus, 20, 22 s.) e que pede ao Pai que o afaste (Mateus, 26, 39 e
paralelos) não é só a morte que ele assim designa mas em geral o destino que Deus lhe propõe e
que ele aceita com conhecimento de causa.
Na literatura mística do Islã, a taça simboliza geralmente o coração, entendido no sentido de
intuição, de esfera mais sutil da alma. O coração do iniciado (arif), que é também um microcosmo,
é muitas vezes comparado à taça de Djmashid. Esse rei lendário da Pérsia possuía, ao que se diz,
uma taça na qual podia ver o universo.
Para a Maçonaria a Taça representa a Caridade. Das três virtudes teologais (Fé, Esperança e
Caridade), sem dúvida, como diz o Apóstolo, a maior delas é a Caridade. Em nossa busca de
aperfeiçoamento, temos o dever de praticar a Caridade; no auxílio daqueles que tropeçam e caem
pelo caminho, dando-lhes a mão que servirá de apóio para que se levantem, assim como
certamente muitos já o fizeram conosco.
A Caridade consiste em socorrer os débeis, os desvalidos, aqueles que não estão conseguindo
carregar a sua Cruz. Até mesmo o Messias Cristão, não suportou o peso de sua Cruz e caiu na sua
caminhada e necessitou de ajuda para carregá-la; aquele foi o momento em que alguém praticou a
Caridade.
Em nosso dia a dia, nos tormentos das paixões, as ocasiões se apresentam para a prática da
Caridade a todo o momento. Muitos fecham os olhos para não verem a quem devem ajudar,
esquecem que mais para frente poderão precisar de auxílio.
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Poucos sabem o que seja a mensagem contida no livro da lei (em Mateus 6:3): Que “...não deixes
tua mão esquerda saber o que faz a direita...”.
Os imprescindíveis para a humanidade são aqueles que praticam a verdadeira Caridade, não
precisam divulgar o bem que fazem, estes sabem vencer suas paixões, submetem suas vontades e
fazem novos progressos, estreitando os laços de Fraternidade que a todos devem unir como
verdadeiros irmãos.
Postado por Bruno Macedo
14 h
A taça sagrada foi introduzida na Ordem Maçônica através do filósofo g...
Esse artigo tem a pretensão de ser um alerta e ao mesmo tempo informativo , para os irmãos
enteder da complexidade dos ensinamentos maçônicos , que na verdade são baseados na Filosofia
e nas ciências . Par ao jovem estudante ou iniciado , alguns conceitos são antigos e sem
importância . mas ao lembrar-nos que a Ordem Maçônica começa oficialmente :” Uma vez
fundada a Grande Loja de Londres em 24.06.1717, como já se sabe da história da Ordem, que
ocorreu na Cervejaria do Ganso e da Grelha (The Goose and Gridiron), onde se reuniram alem de
uma Loja com o mesmo nome, mais três a saber: A Coroa (The Crown); A Macieira (The Apple)
e a O Copázio (copo grande, copaço) e as Uvas (The Rummer and Grappes)” , portanto herdeira
dos ensinamentos da época , lembrem-se que somente 10 a 20% da população sabiam ler e poucos
tinha curso superior , portanto que os segredos das ciências e da filosofia eram transmitidos dentro
de Loja , já que os poderosos ou a população teriam um choque ao descobrirem .
O grande filosofo para a Ordem é Aristóteles , pois existia uma diferença com seu mestre Platão
. Enquanto seu mestre acreditava no inatismo ou seja , que a virtude nasce com cada um , concluía
que não poderíamos ensinar , ficando os escravos, os pobres , sem aprender , já Aristóteles ,
acreditava que poderíamos ensinar e não nascemos Virtuosos .
Encerrando este foi um breve relato sobre parte do que é a Ordem para mim , um desafio
constante de aprender .
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LANDMARKS
Ir∴ VALTER CARDOSO JUNIOR
M∴M∴ da Loja DELTA DO NORTE
Florianópolis – GOB/SC
LANDMARKS
Nos últimos dias, tenho pesquisado e lido muito sobre os chamados LandMarks Maçônicos e,
neste momento trago como base de estudos os Landmarks escritos por Albert Gallatin Mackey
que viveu no século XIX, entre os anos de 1807 e 1881 e, que foi um médico dos Estados Unidos
autor além dos LandMarks Maçônicos, de vários e bons livros e artigos sobre a nossa Maçonaria.
Inicialmente, gostaria de lembrar que sempre me chamou muito a atenção os monumentos
construídos nas entradas de muitas cidades pelo Brasil e pelo mundo afora, isso me fez buscar o
que efetivamente representavam.
Inicialmente vi apenas como uma marcação de território e que ali naquela Cidade, existia o
Lions Clube Ou o Rotary Clube e, ou a Maçonaria ou outras instituições.
5 – Landmarks
Valter Cardoso Júnior
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Um Landmarks Maçônico na Cidade de Venâncio Aires (RGS)
SIGNIFICADO DE LANDMARKS :
Fui ao encontro do que significava Landmarks na sua origem e, encontrei que de
forma direta esta expressão Inglesa significa “marcação de terra” (land) = terra e
Mark = marca para limites entre duas ou mais áreas de terra) e diz ainda que esta
nomenclatura foi provavelmente inspirada no Velho Testamento – Provérbios, 22.28
e 23.10 que deixou registrado: “Não removas os antigos limites que teus pais
fizeram”e “não removas os antigos limites nem entre nos campos dos órfãos”.
Deuteronômios, 19.14. “não tomarás nem mudarás os limites de teu próximo que os
antigos estabeleceram na tua propriedade”.
O Landmarks existente em Realengo que contempla exatamente três das
entidades que havia citado no início deste trabalho.
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Logo após minha iniciação e a constante busca pelo conhecimento maçônico,
pude conhecer que Landmarks também é conhecido como as instruções de
sustentação de uma entidade, como acontece com nossa Arte Real, cujo Landmarks
mais difundido é o que foi escrito por Albert Mackey e que passou a ser base de
sustentação de nossa Instituição, são vinte e cinco itens que bem demarcam os limites
do que pode ou não ser aceito e praticado.
Assim também, tenho consciência de que como Maçom é meu dever aceitar
todos estes princípios, mais aqui vou me permitir comentar o item 18º daqueles
Landmarks de Mackey sem evidentemente venha ferir aqueles princípios, e
lembrando que sou consciente também de que ao longo dos tempos esse tema tem
sido discutido mostrando as várias interpretações da forma de pensar ou de filosofar
maçonaria, lembrando ainda nosso Ir∴ Mário Mayerbe quando diz que “ A liberdade
de Pensamento”é um landmark fundamental e, paradoxalmente, um landmarck não
tem limites.
Este mesmo Ir∴ Mário Mayerle em sua peça arquitetônica “Landmarcks : Mito e
fantasia” – Estudos, p.13) nos deixou registrado que :
“a idéia geral que se tem sobre os Landmarcks , na Maçonaria, é que
são usos, costumes, leis e regulamentos universalmente
reconhecidos, existentes desde os tempos imemoriais ,
fundamentais princípios da Ordem, inalteráveis e irrevogáveis, e
que não podem ser infringidos ou desviados o mais levemente que
seja. Tão remotos seriam eles de não se lhes poder determinar a
origem, e tão essenciais que, se fossem alterados, modificados ou
emendados, também estaria mudado o próprio caráter da
Maçonaria”.
Os vinte e cinco Landmarcks de Mackey formam cinco grupos sendo que 05
estabelecem normas sobre nossa Instituição, 05 que falam a respeito do Grão Mestre
e a base de sustentação para exercício de suas funções, 05 referem-se as obrigações
das Lojas pra que possam funcionar de forma regular, 09 relacionadas a todos os
maçons para que possam exercitar os seus direitos e deveres ligados a nossa
fraternidade e, um último grupo que possui um único landmarcks que contem a base
da tradição maçônica e proteja todos os anteriores, e da sustentação e garantia da
sobrevivência da Ordem.
Muitos autores escreveram sobre alguns Landmarcks cuja base fundamental se
torna comuns as obediências regulares, quais sejam:
Independência e autogoverno das Grandes Lojas;
Crença num ser supremo;
Crença na Imortalidade da alma;
Presença obrigatória dum livro sagrado, esquadro e compasso
em Loja;
Sigilo sobre os modos de reconhecimento;
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Maçom ser homem livre e adulto; e,
Proibição de discussão sobre política e religião de forma
sectária.
Vejo assim que os Landmarks guardam em si a base de sustentação de nossa Arte
Real e como sempre deixo registrado que somos uma Entidade sempre vanguardeira,
permitindo-nos evoluir sempre sem necessidade nenhuma de alterar a nossa essência.
Como deixei frisado no início deste meu trabalho, especificamente sobre os
Landmarkes, quero registrar ainda que existem vários autores que registram os
Landmarkes Maçônicos, como Pike, Findei, Pound e Berthelton, todavia vou me
concentrar nos escritos Mackey, especificamente falando um pouco do landmarkes que
leva o número 18º., e que merece uma atenção especial ao que lá esta registrado:
Evidentemente, que para sustentar uma idéia ou uma posição a respeito,
inicialmente precisei fazer uma viagem ao passado e, diante da história perceber que os
Mestres quando recebiam os aprendizes para ensinar o faziam principalmente para o
trabalho na construção de templos e outras grandes obras, assim percebiam que na
época, um homem portador de um defeito físico, teria grandes dificuldades para
trabalhar a pedra bruta e outras ferramentas.
Vou tomar à liberdade de utilizar às associações que surgiram na Idade Média as
chamadas Corporações de Oficio para exemplificar com mais profundidade esta minha
idéia, o século era o XII havia necessidade de organizar-se a sociedade no sentido de
oferecer um processo produtivo que na época era artesanal.
Exatamente essas unidades de produção artesanais ou corporação de ofício,
tinham uma grande marca, a da hierarquia e respeito, indo de Mestres, Oficiais e
aprendizes.
Na época se destacavam as corporações dos construtores e dos artesãos,
lembrando que um indivíduo somente poderia trabalhar em um determinado oficio.
Nosso Ir∴ Anestor Porfírio da Silva do Or∴ de Goiás, recentemente no JBNews de
numero 2188 de 28.09.2016, nos deixou este fragmento que nos auxilia a entender um
pouco mais este LandMarks:
Enfim, vale ressaltar que, a Organização Profissional Maçônica surgida em Londres não
era uma Loja, mas um grupo de trabalhadores com interesses meramente profissionais,
insipiente aos consagrados princípios e fundamentos da maçonaria de hoje, mas que
pode ser considerada como marco inicial do período em que a própria história da Ordem
a identifica como “operativa”, porque congregava em seu seio, apenas militantes da área
da construção civil e por seus objetivos que eram voltados à valorização de seus
membros no meio social, político e religioso, ao alcance de maior representatividade da
categoria, à garantia de direitos, ao combate da concorrência desleal e à punição dos
filiados desonestos sem compromisso com a lei, a ética e os bons costumes. Os
Mestres recebiam os jovens candidatos a aprendizes nestes oficio obrigando-se a
oferecer a alimentação e moradia e, tinham regras determinadas e, para que o jovem
fosse iniciado tinha que atender algumas normas especificas e apresentar-se em
condições físicas ideais, pois para aqueles ofícios precisavam ser perfeito, na medida
em que o trabalho requeria força e destreza, coisas que efetivamente ficaria difícil para
um jovem com defeitos físicos. Todavia ingressos na Instituição estes mereciam todo o
amparo possível e necessário, inclusive no caso de doenças ou invalidez, provocadas já
dentro das associações.
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Verdade é que os Landmarks Maçônicos tem em sua base de sustentação a história
vivida naquela época e de onde mantém até hoje sua ritualística, precisando que cada um de
nós maçons saibamos tirar o véu da letra quando interpretarmos os landmarks,
principalmente este que estamos filosofando, pois nós que vivemos o dia a dia de nossa Loja
e concomitantemente visitamos outras tantas, sabemos que tem sido iniciados IIr∴ com
alguma deficiência física que efetivamente não prejudiquem nossa ritualística e, nem
crie dificuldades ao Ir∴ na realização de seus compromissos quando no trabalho em Loja
Assim, pude aprender que não existe nada que nos impeça de entender este landmarks
em especifico e que seu cumprimento é tranqüilo e, como todos os outros dignos de serem
respeitados e colocados em prática.
Assim concluo que estes Landmarks de Mackey devem sim, serem respeitados e, que
são imutáveis, pois sabendo interpretar da forma correta, estaremos respeitando outra
afirmativa maçônica que diz que o mais importante, são as qualidades exigidas em nossa
iniciação, de seres justos e perfeitos, que constantemente cavamos masmorras aos vícios e
construímos templos as virtudes.
A Maçonaria a bem da verdade naquele tempo e, no mundo atual nunca descriminou
pessoas, cuidou sim da formação de cada individuo iniciado e respeitando as suas limitações
quando colocados em risco perante as cobranças naturais para realização da ritualística e
dos trabalhos de sua evolução espiritual e, como disse muito bem nosso Ir∴ Jorge Colombo
Borges do Or∴ do Rio Grande do Sul:
“DEVEMOS BARRAR O ALEIJÃO MORAL, NUNCA O PORTADOR DE PEQUENOS
DEFEITOS FÍSICOS”.
Concluo com este fragmento do próprio Albert G. Mackey em seu livro “Os princípios
das Leis Maçônicas”- Volume II que acabei de adquirir e que na página 11, Capítulo 1 –
DAS QUALIDADES DO CANDIDATO – o autor escreve:
As qualificações de um candidato à iniciação nos mistérios da Maçonaria são
fundamentais em quatro aspectos: Moral, físico, intelectual e político. O caráter moral é
destinado a assegurar a respeitabilidade da Ordem, pois é pelo merecimento de seus
candidatos, por sua conduta virtuosa e boa reputação, que o caráter da instituição será
avaliado, enquanto a admissão de libertinos sem fé que desprezam a lei moral,
necessariamente prejudicaria sua dignidade e honra. As aptidões físicas do candidato
contribuem para o proveito da Ordem, pois quem é deficiente de qualquer um dos
membros quem não possui todos os seus sentidos naturais e dons, é incapaz de
realizar, com satisfação pessoal ou mérito para a fraternidade, aquelas tarefas
peculiares nas quais todos deveriam assumir partes iguais. Ele então se torna uma
espécie de zangão na colméia e, portanto, prejudica o conceito de Loja como “lugar
onde Maçons se reúnem para trabalhar e se instruir e se aperfeiçoar nos mistérios de
sua ciência antiga”. As qualificações intelectuais se referem à segurança da Ordem,
porque exigem que seus mistérios sejam confiados apenas aqueles cujo
desenvolvimento mental os torna aptos à apreciação adequada, é fielmente preservada
a partir da imposição – os segredos, assim, lhes são confiados. (...) As qualificações
políticas pretendem manter a independência da Ordem; suas obrigações e privilégios
são assim confiados apenas àqueles que, a partir de sua posição na sociedade, são
capazes de obedecer ao representante escolhido e de desenvolver os outros sem o
perigo de desrespeitar a autoridade superior.
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O Irmão Pedro Juk,
Produz este Bloco às
Segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 –
Morretes – PR
Dúvidas no ritual
Em 31/03/2016 o Irmão João Pires Castanho, Companheiro Maçom da Loja Fraternidade São
Roquense, 3.931, REAA, GOSP-GOB, Oriente de São Roque, Estado de São Paulo, solicita os
esclarecimentos seguintes:
pirescastanho@uol.com.br
Irmão Pedro, fiquei muito feliz ao deparar com o seu blog, justamente em um
momento de muitas dúvidas a respeito do R.E.A.A., esclareci muitas coisas, mas ainda tenho
algumas dúvidas que venho solicitar sua ajuda para saná-las, dentre outras, destaco aqui 3
delas que ainda não compreendi:
1 – Segundo o Ritual, apenas em três ocasiões é feita a saudação ao Venerável, entrada e saída
do Oriente, e ao Venerável e aos Vigilantes durante a Marcha do Grau, porém é comum a
seguinte situação, como ex: O Aprendiz vai ler um trabalho, o Mestre de Cerimônias dirige-se ao
mesmo que esta sentado em seu lugar, este levanta-se e faz a saudação pelo Sinal Penal
voltado ao Mestre de Cerimônias, vai até o local de leitura e novamente saúda as Luzes, após o
término antes de sentar-se novamente faz a saudação pelo Sinal Penal, outra vez tendo o Mestre
de Cerimônias a sua frente, sem voltar ao Sinal de Ordem e senta-se, isto esta correto?
2 – Segundo o Ritual, na pag. 39, após o Sinal Gut ou Saud Maçônica, volta-se ao Sinal de
Ordem, entendo que voltando ao Sinal de Ordem, apenas o Venerável poderia autoriza-lo a
desfaze-lo, porém é comum vermos após a Saud Maçônica não se voltar ao Sinal de Ordem e
terminar o Sinal depois de deixar cair ao long do corp, se, trata-se de uma Saudação deveria
então voltar ao Sinal de Ordem, correto?
3 – Após anunciar o valor arrecadado no Tr de Benef, em qual momento o Tes deve sentar-
se? É preciso fazer a Saudação Maçônica antes de sentar-se novamente? Caso sim, como
deverá ser feita esta Saudação?
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
24. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 24/37
Considerações:
Antes das questões propriamente ditas, tenho a informar que eu não possuo nenhum blog.
O que tem acontecido é que muitos Irmãos tem usado as minhas respostas publicadas pelo
Consultório Maçônico José Castellani da revista A Trolha e pelo diário JB NEWS na intenção de
divulgar as mesmas. Obviamente que essas matérias têm a minha autorização, já que assuntos
de cultura devem ser amplamente divulgados, desde que respeitados e mencionados a autoria
dos textos e sem apropriação indevida.
Questão 1 – o que me parece é estar havendo um excesso de procedimentos. Não se deve
confundir, embora o procedimento seja o mesmo, o costume de se estar à Ordem com o ato da
saudação. Nesse sentido, saudações em Loja são apenas aquelas mencionadas no ritual, o
resto é simples procedimento ritualístico.
Existe uma regra consuetudinária no REAA de que em Loja aberta, sempre que um
obreiro estiver em pé e parado, ele se posicionará à Ordem, isto é, compondo o Sinal do Grau,
cujo Sinal quando desfeito se faz obrigatoriamente pelo Sinal Penal – na verdade tudo isso é o
conjunto do Sinal Gutural (no caso do Aprendiz).
Ocorre que saudações em Loja são impreterivelmente feitas sempre pelo Sinal, entretanto
nem sempre aquele que compõem o Sinal estará obrigatoriamente saudando alguém. Embora
iguais nos movimentos, os procedimentos se distinguem de acordo com o seu objetivo – um é o
ato de saudar pelo Sinal (compor, desfazer e recompor), o outro é a ação de estar à Ordem e
desfazer o Sinal antes de sentar ou romper um deslocamento (sempre pela pena simbólica).
Outra questão é a forma protocolar daquele que fara o uso da palavra. Isso significa que
um obreiro usando a palavra, estará primeiro à Ordem e em seguida se dirige às Luzes da Loja e
aos demais na forma de costume sem desfazer o Sinal em momento algum. Nesse caso o
protagonista mantém o Sinal composto e só o desfará ao término e antes de sentar. Assim, o
procedimento de estar à Ordem durante a fala não é saudação. Não se refere às Luzes fazendo
individualmente a saudação.
Tomando como exemplo o Mestre de Cerimônias ao conduzir alguém em Loja, o que será
conduzido antes fica à Ordem enquanto que o Mestre de Cerimônias portando o bastão não faz
com ele Sinal algum. Durante a condução o conduzido antes de se deslocar desfaz o Sinal (isso
não é saudação). No destino, o protagonista conduzido em pé e parado fica à Ordem novamente
(isso não é saudação). De retorno, o conduzido antes do deslocamento desfaz o Sinal (isso
também não é saudação). Chegando ao seu lugar em Loja, antes de sentar o conduzido parado
fica primeiro à Ordem, desfaz o Sinal e senta-se (repito: isso também não é saudação).
Como se pode notar, os movimentos são iguais já que tudo começa ao se estar à Ordem,
seja para a saudação maçônica ou para o cumprimento da regra obrigatória daquele que estiver
em pé sem empunhar objeto de trabalho, compõe o Sinal (fica à Ordem).
Lembra-se que estar à Ordem é permanecer com o corpo ereto, pés unidos pelos
calcanhares formando com eles uma esquadria aberta para frente e, com a(s) mão(s), compondo
o Sinal do Grau. Composto o Sinal ele somente será desfeito pela aplicação simbólica da pena –
não se desfaz o Sinal diretamente.
Ratificando ainda: toda saudação maçônica é feita pelo ato da composição do Sinal
seguido do imediato movimento que se faz ao desfazê-lo.
Questão 2 – Existem aqui dois aspectos para serem considerados. O primeiro é que o que
trata o ritual na página mencionada relaciona-se com o ensinamento do Cobridor do Grau, o que
reforça inclusive que a saudação maçônica é feita pelo Sinal.
Atente-se então que o Aprendiz que está sendo ensinado estará em pé nesse momento.
Assim, ao se encerrarem os ensinamentos com o aprendizado dos movimentos relativos ao
Sinal, ele continuará em pé, daí obrigatoriamente deverá voltar a ficar à Ordem. Note que esses
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movimentos são para o primário ensinamento do cobridor relativo à composição e a forma de se
desfazer o Sinal.
Obviamente que essa regra também se aplica para a Marcha do Grau já que ao seu final o
executor saudará as Luzes da Loja hierarquicamente cada uma por sua vez, voltando ao final a
ficar à Ordem (ele está em pé) aguardando providências.
Já no simples deslocamento para ingressar e sair do Oriente, por exemplo, o protagonista
saúda na forma de costume e imediatamente prossegue no seu deslocamento, não fazendo
sentido ele saudar e voltar à Ordem novamente, muito menos ainda ficar aguardando ordens do
Venerável para ele desfazer o Sinal.
Quanto ao segundo aspecto dessa questão me parece ser relativo àqueles que desfazem
aleatoriamente o Sinal quando do uso da palavra. Essa atitude não é prevista no REAA, portanto
equivocada. Nesse caso, o obreiro em pé, durante a fala, permanece à Ordem, só desfazendo o
Sinal antes de sentar e sem a necessidade de receber autorização para tal. O que não pode
acontecer é falar em pé sem se estar à Ordem, salvo se o Venerável achar necessário, então ele
poderá autorizar o usuário da palavra a desfazer o Sinal – diga-se de passagem, isso não é regra
e deve ser bem avaliada antes de se autorizar alguém a falar a vontade, afinal esse não deve ser
costume corriqueiro.
É de péssima geometria também aquele obreiro que usando a palavra pede para desfazer o
Sinal.
Obviamente que todo esse comentário relativo ao Sinal está de acordo somente à situação
daqueles que estiverem com a(s) mão(s) desocupada(s).
Questão 3 – Embora o ritual seja omisso, já que orienta o Venerável para que dê
andamento aos trabalhos no ato da conferência, o mais comum tem sido que o Tesoureiro peça
a palavra no período seguinte, à Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.
No que se refere à parte final dessa questão, digo que esse é mais um caso daqueles em
que está se confundindo saudação com a praxe ritualística de um costume usual.
Nesse caso, o Tesoureiro, autorizado pelo Vigilante, fará a comunicação ao Venerável
Mestre em pé, portanto à Ordem. Assim, estando à Ordem e sem desfazer o Sinal, ele faz a
comunicação. Ato seguido, antes de tomar assento novamente, desfaz o Sinal na forma de
costume.
Volto a repetir: isso não é saudação maçônica, apenas a praxe consuetudinária de um
procedimento do Rito que ordena que todo obreiro em pé e parado em Loja aberta ficará à
Ordem, a despeito de que só se anda com o Sinal composto por ocasião da execução da Marcha
do Grau.
Finalizado as considerações, reforço a severa atenção para a interpretação detalhada da
liturgia maçônica. Trocando em miúdos, é realmente se saber o que significa cada momento da
prática ritualística. Afinal, nem tudo o que parece ser a mesma coisa, nem sempre é a mesma
coisa – as aparências enganam; até na Maçonaria.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Jun/2016
26. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 26/37
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar
17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans
19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis
20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis
22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó
25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis
28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho
28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte
12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim
13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro
15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis
16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos
18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota
20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó
21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis
06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis
13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim
15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão
15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis
17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema
23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
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Rubens Franz e Sérgio Wallner:
na mira do próximo Grão-Mestrado do
Grande Oriente de Santa Catarina
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30. JB News – Informativo nr. 2.204– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Pág. 30/37
Começa nesta Sexta-feira em Florianópolis
O XXIII Encontro Nacional de Estudos
e Pesquisas Maçônicas
Começa nesta sexta-feira (14) no Salão de Eventos do Hotel Castelmar, nos altos
da Rua Felipe Schmidt, o XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas,
reunindo maçons de vários estados brasileiros. Anualmente esse encontro é
realizado pelo Departamento de Membros Correspondentes da Loja Fraternidade
Brazileira (COMAB) em uma cidade previamente escolhida, e serve como
importante elo de intercâmbio cultural e confraternização. Florianópolis, foi a
eleita, quando da realização do Encontro que ocorreu em outubro do ano passado
na cidade de Maringá. Diversos escritores, pesquisadores e estudiosos da Arte
Real confirmaram presença no importante evento, cuja programação segue
abaixo:
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia 14 de outubro: Profanar
Do latim pro, frente, e fanum, templo, significado o que está fora do templo; é a
agressão às coisas que considerando sagradas.
Um templo, antes de nele processarem-se os atos litúrgicos, é consagrado por meio de
cerimônia específica pela autoridade maior maçônica.
O recinto, mesmo desocupado, mantém os símbolos e as vibrações.
Dentro do templo, encerrados os trabalhos, os maçons devem continuar em silêncio e
respeito, até saírem pela ordem estabelecida, retirando-se em primeiro lugar o
Venerável Mestre e depois, obedecida a ordem hierárquica, as demais luzes e oficiais,
seguidos pelos mestres, companheiros e aprendizes.
O templo poderá ser usado para assuntos “paramaçônicos” ou profanos, porém
mantido o respeito.
Nenhuma reunião poderá prescindir da presença do representante da Loja, que será o
guardião da veneração.
O maçom possui seu templo interior, obviamente consagrado, onde os atos litúrgicos
repetem-se com mais amplitude e energia.
Consciente disso, o corpo humano passa a ser sagrado, merecendo todo o respeito; a
mente da maçom, consagrado ao Grande Arquiteto do Universo, estará dominado
todo momento e assim, o comportamento social, familiar e místico terá a sublimidade
inata à condição espiritual maçônica.
Em todas as religiões, o corpo do homem é templo de Deus.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 306.
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Foto da Loja Regeneração Campinense,
de Campinas-SP, datada de 1923.
Vamos trabalhar meus Irmãos!
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1 –
21 Ideias criativas para entreter
e ensinar as crianças!
2 –
Importante: Como identificar
perfumes verdadeiros e falsos..
3 –
Qual é o seu nível de
conhecimento e pensamento
lógico?
4 – Roteiro Maçônico de Lisboa:
Roteiro maçónico de Lisboa
5 – O Anúncio Tailandês Que Fez o Mundo Chorar
http://www.youtube.com/watch?v=kuBNEs-1vTc
6 - Do Irmão Mário Jorge (Lisboa) – O Livro Secreto da Maçonaria (em PDF)
O Livro Secreto da Maçonaria - Lourivaldo Perez Baçan.pdf
7 - Filme do dia- “Duewlo dos Homens sem lei” – Dublado
DOIS IRMÃOS. DUAS ARMAS. UMA MULHER. Duelo Dos Homens Sem Lei é a história de dois irmãos – um herói do
exército e um jogador – que se apaixonam pela mesma mulher numa pequena cidade mineira do Colorado,
destruída pela Guerra Civil. É nesse cenário peculiar que se desenvolve uma magnífica história de amor, honra,
dever, cobiça e traição. Esse fantástico filme usa as mesmas locações, cronograma e estruturas de roteiro e
filmagem utilizadas na época de ouro dos westerns.
https://www.youtube.com/watch?v=hhvEQ6nFg4I
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Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados. Mas nesta
sexta-feira nos traz uma homenagem especial.
adilsonzotovici@gmail.com
TEMPLO, LOJA , OFICINA...
Aos livres pedreiros licença,
Que simples poesia defina
Semelhança e diferença
De Loja, Templo e Oficina
“Templo” material que condensa
Símbolos pra farta doutrina !
Construção pequena ou imensa
Que à Oficina e à Loja se ilumina !
Nesse templo constante presença
Da “oficina”, que obra, examina,
O que à administração pertença
E o que a ela se destina !
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Mas ali a lavra é extensa !
“A coberto”, a liturgia predomina,
“ Em Loja” que traz recompensa
Pelo que se aprende e se ensina
Nas sessões brancas há dispensa
Das formalidades, da rotina,
Aos familiares, profanos, imprensa...
Oficina , no templo, se descortina !
Bem fácil pra que se convença,
Toda Loja mantém-se oficina
Mas sem discussão ou desavença,
Nem toda oficina em Loja termina !
Em que pese pois, a parecença,
Observa-se tenaz disciplina,
Por respeito à Ordem e a crença
Aos arcanos e a obra Divina !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169