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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Aracaju - SE
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrManoel Miguel – Maçonaria e Religião (Crônica semana)
Bloco 3-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Efeitos Benéficos do Trabalho
Bloco 4-IrRafael Pereira Cardoso – A Grande Loja Unida da Inglaterra
Bloco 5-IrDante Fabian Humacata Perez - La Fraternidade em La Masoneria
Bloco 6-IrAlain Pozarnick – A Morte Iniciática do Maçom, Símbolo ou Realidade?
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 27 de setembro com versos do Irmão e Poeta
Raimundo Augusto Corado.
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S. VICENTE DE PAULO — Nasceu em 1581 em Ranquine, Gasconha, ordenado, capelão
de Henrique IV de França, falsamente acusado de roubo, permaneceu em silêncio durante
seis meses, até ser considerado inocente, cuidou dos excluídos, doentes, pobres,
condenados às galés e crianças abandonadas. Fundou a Congregação Vicentina ou
Lazarista, dedicada ao trabalho missionário, posteriormente fundou com Louise de Marillac
a Congregação das Irmãs da Caridade, para cuidar dos pobres e dos doentes hospitalares.
Faleceu em 1660 em Paris, canonizado em 1737.
1480 – Início das atividades da inquisição em Sevilha, Espanha.
1540 – Foi concedido pelo papa Paulo III o alvará para a Sociedade de Jesus, ordem
jesuíta, fundada seis anos antes por Inácio de Loyola.
1597 — Terramoto em Lisboa que atingiu novamente a colina de S. Catarina.
1605 – Batalha de Kircholm, atual Salaspils, na Letónia, entre a Polónia e a Suécia,
onde as tropas polaco-letãs saíram vitoriosas.
1761 — A G.L. dos Antigos, em Londres obrigou cada neófito a contribuir com um guinéu
para o tronco da beneficência.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 271º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 95 dias para terminar este ano bissexto
Dia da Música Popular Brasileira; dia do Encanador;
Dia da Caridade e dia Mundial do Turismo e do Turismólogo
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa)
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 3/37
1810 — Arthur Wellesley, depois duque de Wellington, na batalha do Buçaco, derrotou
as forças invasoras de Massena, provocando 4.500 baixas francesas, que seguiram
para as Linhas de Torres.
— Morreu na batalha do Bussaco, António Coutinho Pereira de Seabra e Silva, nascido
em abril de 1787, capitão, iniciado maçon na Loja Concórdia em 1807, de que foi V.M..
1832 — Morreu de apoplexia, em Munique, Karl Christian Friedrich Krause, maçon
alemão (4/5/1781).
1854 — O navio transatlântico Artic afundou-se com 300 pessoas a bordo.
1855 – Fundação da Ordem Estrela do Oriente, nos E.U.A., por Robert Morris, para
atender, esposas, filhas e mães de Maçons.
1886 – Nasceu em Tomar, Álvaro Zeferino Campos Valente, mas que desenvolveu toda
a sua atividade cívica e política na Aldeia Galega, hoje Montijo, onde se constituiu numa
refrência. Fundador dos Bombeiros locais de que foi cte.. Republicano, pres. da Junta local
do Livre Pensamento, colaborou em diversas conferências, jornais, revistas e como
escritor: Grades Eternas, Um Hino a Almada e Vidas Trágicas. Distinguido com o crachá de
ouro da Cruz Vermelha, medalha de ouro da C. M. Tomar, grau de ouro da Liga dos
Bombeiros Portugueses e membro honorário de diversas associações de bombeiros,
iniciado maçon em 5/7/1911 no Triângulo nº 197, proposto por seu filho, depois na Loja
Virtude de que foi V.M. tendo celebrado um tratado de amizade com a Loja Simpatia e
União (6/1/1966).
1915 — Faleceu em Lisboa, José Duarte Ramalho Ortigão (24/10/1836).
1938 — Lançado à água o paquete inglês Queen Elisabeth, com 314m de comprimentos
e 86 mil toneladas brutas, que foi afundado no Porto de Hong Kong em 1972.
1945 — Restabelecida a soberania portuguesa em Timor-Leste.
1968 — Marcelo Caetano foi nomeado primeiro ministro substituindo Oliveira
Salazar.
1973 — Num bistro nas traseiras da Opera de Paris, Mário Soares e Álvaro Cunhal,
representando o Partido Socialista e o P.C.P., celebraram o pacto de Paris, para
formação de um governo conjunto da esquerda em Portugal, seguindo o programa comum
francês e a antecipação da doutrina que viria a ser definida por Boris Ponomarev, ideólogo
do P.C.U.S. e do Kremlim, este pacto foi na prática rompido em 1/5/1975, quando na
manifestação unitária, os comunistas impediram Mário Soares de falar às massas tendo
mesmo chegado a ser agredido.
1975 – Morreu em Lisboa, José Neves Sales Grade, maçon (3/2/1911).
– Manifestação em Lisboa, organizada pela F.U.R. (2/9/1975) organizaou uma
manifestação popular que acabou no escândalo internacional da invasão da embaixada
de Espanha, de onde foram pilhados e roubados, recheio e obras de arte.
1993 — Faleceu e, Lisboa, Ilda Pulga, com 101 anos de idade, nasceu no ano de 1892,
em Arraiolos, quando tinha 13 anos, mudou-se para Lisboa por causa da fome que existia
no Alentejo, costureira, aos 18 anos, modelo de inspiração para o escultor Simões de
Almeida que, a partir dela, criou o busto da República em 5 de Outubro de 1910.
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1855 Fundação da Ordem Estrela do Oriente, nos Estados Unidos, por Robert Morris, para atender,
esposas, filhas e mães de Maçons.
2000 Fundação da Loja Colunas da Fraternidade nr. 78, de Blumenau GLSC
Duas datas importantes enviadas pelo Ir. Mario López Rico, de La Coruña, Españha
25 de Septiembre
1824 - O Rei Fernando VII da Espanha renova decretos ordenando a dissolução da Maçônaría e a perseguição dos
maçons que, em 30 dias, não pesam o indulto. (Fuente: João Antunes em “A Maçonaria Iniciática”) – Nota: o
mesmo foi feito o 01 de agosto e o 09 de outubro
1903 - O Grande Maestro Quintino Bocaiúva (Brasil), através do decreto 242, suprime as Lojas de Adoção, que
eram Lojas femininas "adotadas" por Lojas regulares. (Fonte: José Castellani)
26 de Septiembre
1918 - Funda-se no Grande Oriente do Brasil, a loja Brasil II, a primeira Loja do Brasil que trabalha no Rito de
York em língua portuguesa. (Fonte : Kurt Prober)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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Florianópolis vai sediar nos dias 14 e 15 de outubro o
XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas
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Irmão Manoel Miguel é
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
O Ir Manoel Gabriel escreve às terças-feiras neste espaço.
MAÇONARIA E RELIGIÃO.
Peço licença aos irmãos e leitores para entrar nesse assunto tão polêmico, que interfere na vida
dos irmãos e das pessoas em geral, mas que por medo, indisposição ou receio, poucos se arriscam
a discorrer sobre ele e, quando o fazem, vão logo se colocando contra a parede com medo de
ataques, dizendo que Maçonaria não é religião, mas sem ao menos procurar sustentabilidade para
sua afirmação. Afinal, Maçonaria é religião? Para responder a essa pergunta, é fundamental que
saibamos o que é religião em primeira instância. Quanto realmente sabemos sobre religião? O que
sabemos sobre religião? Quanto de fato conhecemos da religião que cada um de nós pratica, suas
origens, seus dogmas, seus significados, seu fundador e quais eram suas crenças que embasaram
sua tese dogmática que formou essa ou aquela religião.
Se formos buscar no dicionário, entre as muitas explicações particulares de cada um deles, vamos
encontrar algo assim:
RELIGIÃO
Substantivo feminino
1. Crença na existência de um poder ou princípio superior, sobrenatural, do qual depende o
destino do ser humano e ao qual se deve respeito e obediência.
2. Postura intelectual e moral que resulta dessa crença. “Homens ímprobos, que vivem longe
da r.”
3. Sistema de doutrinas, crenças e práticas rituais próprias de um grupo social, estabelecido
segundo uma determinada concepção de divindade e da sua relação com o homem; fé,
culto. “r. cristã”
4. Culto que se presta à divindade, consolidado nesse sistema.
5. Observância cuidadosa e contrita dos preceitos religiosos; devoção, piedade, fervor. “Viver
frugalmente, dia a dia, na r.”
6. Fig. Prática, doutrina ou organização que se assemelha a uma religião. “O positivismo era a
r. dos primeiros republicanos”
7. Fig. Aquilo que se considera uma obrigação moral, um dever inelutável. “O trabalho é a
sua r.”
8. Fig. Conjunto de princípios morais e éticos. “Não é da minha r. trair um compromisso”
Origem Etimológica Latim: religĭo, ōnis – ‘culto religioso, práticas religiosas’
2 – Maçonaria e Religião
- Manoel Miguel
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Se formos nos basear apenas na definição acima explicitada, é possível que chegaremos à
conclusão de que Maçonaria é religião, pois os Maçons creem na existência de um poder ou
princípio superior, sobrenatural, o Grande Arquiteto do Universo, bem como têm postura
intelectual e moral que resultam dessa crença, expressa em nossos rituais, nos mais diferentes
ritos exercidos por nossas Lojas, bem como invocamos o Grande Arquiteto do Universo em
oração na abertura de nossos trabalhos. Em contrapartida, poderíamos entender que Budismo
não é religião, já que a ideia de deuses ou ente supremo está ausente, desempenhando apenas
um papel secundário, apagado. Segundo Émile-Louis Burnouf, fundador dos estudos Budistas
no Ocidente, “o Budismo apresenta-se em oposição ao Bramanismo, como uma moral sem
deus e um ateísmo sem Natureza”. Barth afirma: “Ele (o Budismo), não reconhece um deus do
qual o homem dependa. Sua doutrina é absolutamente ateia”. E por último, Oldenberg o
chama de “uma religião sem deus”. De fato, segundo Émile Durkheim, “o essencial do
Budismo consiste em quatro proposições que os fiéis chamam as quatro nobres verdades. A
primeira coloca a existência da dor como ligada ao perpétuo fluxo das coisas; a segunda
mostra no desejo a causa da dor; a terceira da supressão do desejo o único meio de suprimir a
dor; a quarta enumera as três etapas pelas quais é preciso passar para chegar a essa
supressão: a retidão, a meditação e, por último, a sabedoria, formando a plena posse da
doutrina. Atravessadas essas três etapas, chega-se ao término do caminho, à libertação, à
salvação pelo Nirvana”. Nem por isso, o Budismo deixa de ser uma religião ou perde o seu
brilho. O curioso é que, um sistema fala do Criador, invoca-o em oração, mas não é religião. O
outro, não fala no Criador, não invoca a ninguém, mas é religião. Ambos buscam o equilíbrio,
a paz, a harmonia e o bem comum a todos.
Praticamos religião em função de nossa crença de sermos uma estrutura dupla, ligada à
divindade. Possivelmente isso tenha começado com a noção que o homem primitivo teve de
estar acordado ou dormindo, e ainda, que ao dormir, sonhava com outros mundos. Então,
haveria uma parte invisível e intocável de si mesmo, um corpo sutil, a alma, que viajava para
outros lugares enquanto o corpo físico dormia. E não só isso, havia situações em que em sonho
a pessoa visitava lugares nunca antes visitados em pessoa, mas que, uma vez desperto, em
determinado momento, a pessoa se deparava fisicamente naquele lugar em que antes sonhara,
vendo com nitidez as mesmas coisas vistas em sonho, como se a alma da pessoa tivesse estado
ali muito primeiro, através dos sonhos. Albert Reville diz que “religião é a determinação da
vida humana pelo sentimento de um vínculo que une o espírito humano ao espírito misterioso
no qual reconhece a dominação sobre o mundo e sobre si mesmo, e ao qual ele quer sentir-se
unido”.
Encontramos em Morals and Dogma, do irmão Albert Pike, na página 11, a seguinte
afirmação, em tradução livre: “Embora a Maçonaria não usurpa nem imita a religião, a
oração é parte essencial de nossas cerimônias. Ela é a aspiração da alma para com a
Inteligência Infinita e Absoluta, que é a Deidade Única Suprema, fragilmente e
incompreensivelmente caracterizado como um ARQUITETO. ” Nesse trecho, o irmão Albert
Pike dá a entender que, para ele, Maçonaria não é religião. Ele também discorda do título que
nós Maçons atribuímos ao Criador.
O Ir∴ Edmond Ronayne, em seu livro Handbook of Fremasonry, páginas 132 e 133 diz uma
frase que achei interessante, onde ele menciona a religião: “Pela Maçonaria Especulativa nós
aprendemos a submeter nossas paixões, agir sobre o esquadro, manter um línguajar de boa
fama, guardar segredo e praticar a caridade. Ela está tão entrelaçada com a religião que nos
coloca sob obrigação de reverenciarmos em homenagem racional à Divindade, que ao mesmo
tempo constitui nosso dever e nossa felicidade. ”
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Quando olhamos para a história, verificamos que enquanto a Maçonaria era Operativa, os
Maçons conviveram muito bem no meio das religiões da época, em especial a Igreja Católica
Apostólica Romana. Havia uma certa harmonia, até porque, somente os Maçons detinham os
segredos das construções e a Igreja precisava construir seus templos em todo o Império
Romano. Os traços deixados pelos Maçons nas grandes catedrais até hoje são marcantes,
magníficos e de certa forma misteriosos. Mas o mesmo não ocorre no período inicial da
Maçonaria Especulativa, que agora não se empenhava mais na construção de templos
materiais, mas sim, passou a tratar da construção do Templo da alma. Se olharmos sem
emoções a História, as encíclicas papais, desde 1738, emitidas por vários papas, em especial a
Carta Encíclica Humanum Genus, do Sumo Pontífice, Papa Leão XIII, no 6º ano de seu
pontificado, veremos que a Igreja passa a se preocupar muito com a Maçonaria, a ponto de
excomungá-la. Pode ser que a preocupação de afastarmos dos nossos iniciados a ideia de que
Maçonaria é religião esteja direta ou indiretamente ligada à relação não amistosa entre a Igreja
e a Maçonaria.
Como a História está registrada para quem desejar resgatar, não temos como cobrir o que está
nos autos das encíclicas, tampouco os registros das consequências sofridas por todos aqueles
que arriscaram seguir um caminho diferente daquele que era determinado pela religião de
Roma. Não preciso falar deles. Basta o pesquisador recorrer à História.
Mas o certo é que, enquanto construtores de templos materiais e palácios reais, que atendiam
as necessidades e satisfação dos detentores do poder, a Maçonaria oferecia pouco ou nenhum
risco. Entretanto, ao mudar o foco para a construção de Templos à virtude e cavar masmorras
ao Vício, obviamente causou algum alvoroço, ora à Igreja, ora ao rei ou a ambos.
Como todo terremoto tende a se esvanecer após os ajustes das placas tectônicas, tudo isso
passou e se acalmou, passando a Igreja e a Maçonaria a se comportarem como vulcões
adormecidos: as vezes surge algum sinal de calor ou fumaça, mas depois tudo volta ao normal,
como se nada estivesse acontecido. Isso é bom, de certa forma, a menos que um dia os vulcões
resolvam acordar e jogar suas lavas pelo Universo. Uma coisa é certa: nada está resolvido.
Recentemente, quase que de forma imperceptível, o Papa Francisco em visita ao Brasil, em
entrevista tocou na ferida.
A boa notícia para nós Maçons é que, não somos nenhuma ameaça a nenhuma religião, não é
nosso objetivo, tampouco desejamos confrontos da magnitude das turbulências do passado
com nenhuma religião. Mas é interessante que cada um de nós estude sua própria religião e as
demais que estão inseridas no contexto social em que vivemos. Quanto mais conhecermos
nossos próprios dogmas e os dogmas das outras pessoas, mais nos tornaremos tolerantes e
passaremos a viver em harmonia, sem as contendas sectárias que vez em quando vemos nos
grupos de bate-papo entre irmãos.
Àqueles que desejam conhecer melhor suas religiões, suas crenças, dogmas e valores, é
importante que saiam do casulo que protege tudo isso, viajando por um mundo misterioso e
desconhecido até então, de preferência indo resgatar o princípio das crenças que formaram a
primeira religião, até porque, as religiões atuais são partes ou peças de um único xadrez. As
religiões modernas são exemplos da evolução dos povos, no que tange ao conhecimento,
valores, princípios e compreensão do Ente Supremo. Partindo do naturismo e do animismo,
que são os primeiros registros daquilo que hoje chamamos de religião, vermos que não há
religiões falsas. Todas são verdadeiras a seu modo. Cada uma de maneira diferente,
corresponde a condições dadas da existência humana. Pode ser que encontremos umas
melhores que outras no sentido de empregarem funções mentais mais elevadas, de serem mais
ricas em ideias e sentimentos, satisfazendo melhor as necessidades da alma. Mas, puxando o
fio da meada, não há prejuízos às crenças pagãs em relação ao que hoje conhecemos enquanto
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religião. Todas as religiões procuram satisfazer a seu modo, em épocas diferentes, de acordo
com a capacidade de compreensão de um povo, os anseios da alma. Como tudo na vida, a
religiosidade em excesso pode se tornar um ópio, enquanto que, exercida levianamente
empobrece a alma, anula as virtudes e eleva os vícios e até as doenças. O equilíbrio é o fiel da
balança. Para que uma sociedade seja realmente evoluída se faz necessário valorizar e conhecer
sua história, com humildade de voltar ao passado e estudar os cultos, ritos e práticas religiosas
mais simples. As vezes dizemos que nossa religião é melhor que a dos outros, sem mesmo
conhecermos com profundidade essa religião que praticamos, tampouco as que as outras
pessoas praticam, mais por fanatismo do que por assimilação consciente. As religiões
modernas têm seus alicerces nos escombros do naturismo, do animismo, das escolas
iniciáticas, do paganismo babilônio, assírio e egípcio, dos panteões gregos, romanos, etc., basta
escavar para se descobrir coisas interessantes, que podem nos libertar da alienação. Na
Maçonaria não é diferente. Escavando os escombros veremos que nossos alicerces remontam à
Noé e outros.
O que é magnifico na Maçonaria é o fato de nos reunirmos em Loja, formando um único
corpo, mesclado de irmãos dos mais diferentes credos e dogmas, superando as barreiras quase
que intransponíveis das religiões, obtendo uma energia vibracional harmoniosa, confortante,
capaz de renovar nossa alma e o templo físico em que ela habita. Essa condição nos faz superar
a forma como os não iniciados vêm a religião.
Na minha percepção pessoal, da qual peço vênia aos leitores, enxergo as religiões como
crenças e dogmas que surgiram do seio das sociedades secretas, das iniciações e das
fraternidades consideradas sociedades ocultas, em épocas distintas. Assim também surgiram as
escolas de magia, embora com características diferentes, já que não prescreve um corpo ou
grupo de pessoas praticantes. Partindo desse ponto, assumo o risco de dizer que, Maçonaria só
não é religião por estar em um nível mais refinado de nutrição à religião. Costumo comparar
isso da seguinte maneira: As religiões são como os mais diferentes tipos de flores e plantas de
um jardim do Criador; as sociedades secretas são o solo e o subsolo que recebem a água, a luz
solar, mistura tudo isso aos minerais necessários e nutrem as plantas, ou sejam, as religiões; o
Grande Arquiteto do Universo é como o Sol, que irradia sua luz até a Terra, para que a Vida
exista e perdure até a eternidade. Assim como o Sol está acima de tudo na Via Láctea, O
Grande Arquiteto do Universo está acima de todos os credos, dogmas e religiões de cada grupo
ou indivíduo, mostrando com sua Luz que, ninguém é melhor que o outro em função de sua
forma de acreditar em alguma coisa ou de enxergar o mundo em que vive.
Autor: Manoel Miguel – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São
Paulo. Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade. Cel. / WhatsApp: 19 98401-0686 –
E-mail: manoelmiguel@msn.com .
Bibliografia:
Livro: Handbook of Freemasonry. Autor: Edmond Ronayne - Editora: Ezra A. Cook Publisher –
Chicago, 1867.
Livro: As Formas Elementares da Vida Religiosa. Autor: Émile Durkheim – Editora: Martins Fontes –
São Paulo, 1996.
Carta Encíclica Human Genus, do Sumo Pontífice, Papa Leão XIII – Sobre a Maçonaria – Domínio
Público.
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Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA)
MI da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
De seu livro: Tempo de Estudo Maçônico - Volume 4.
EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO.
Podemos dizer que o TRABALHO é a atividade consciente e social do homem, visando a
transformar o meio em que vive segundo as suas próprias necessidades. O trabalho
humano é eminentemente criador. O homem cria, desenvolve, enriquece novos meios de
trabalho na tentativa incessante de progredir. Esse processo, porém, é lento; nos
primeiros séculos da existência humana foi quase imperceptível. O movimento do
progresso humano é, contudo, um movimento acelerado e arrítmico, desde que o
homem dominou técnicas mais avançadas. É necessário ressaltar que o TRABALHO, a
LINGUAGEM e a ORGANIZAÇÃO SOCIAL, são características essenciais do ser humano,
sem as quais não poderia existir como tal, e, portanto, interdependentes não se podendo
dizer que tenham dado origem umas às outras.
Um dos grandes efeitos benéficos do trabalho é que, com ele, o ser humano
satisfaz as suas necessidades, tais como: Comer, beber, proteger-se contra as
intempéries, garantir a reprodução e preservação da espécie, dentre tantas outras. Por
outro lado, costuma-se a dizer que “O TRABALHO DIGNIFICA E E NOBRECE O HOMEM”.
Analisando-se esta assertiva podemos observar que um dos conceitos jurídicos emitidos
sobre o TRABALHO estabelece que ele é a “A OBRA MORAL DE UM INDIVÍDUO MORAL”
em conseqüência, sendo o indivíduo um trabalhador, estará edificando uma obra moral, e
com isto, dignificando-se e enobrecendo-se.
Ainda como EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO podemos citar que através da
sua evolução, desde as sociedades mais primitivas, o homem empregava todo o seu
tempo de trabalho na obtenção de alimentação e na luta pela sobrevivência imediata. Em
tal estado de primitivismo os homens não se fixavam em lugar algum: procuravam
sempre sítios onde pudessem fazer colheita de frutos silvestres, captura de pequenos
animais inofensivos ou formas ainda muito elementares de caça e pesca, após esgotá-los,
saíam à procura de outros. Todavia, o aparecimento dos instrumentos de caça e pesca,
significou um grande avanço, tendo em vista ter tornado mais fácil a obtenção de
alimentos além de trazer a possibilidade de poupá-los para os períodos de escassez.
3 – Efeitos Benéficos do Trabalho
José Anselmo Cícero de Sá
JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 11/37
A maior amplitude do sistema social do trabalho trouxe como conseqüência a sua
complexa divisão social. A primeira divisão do trabalho foi entre os SEXOS. A medida que
progridem o trabalho e as suas técnicas, faz-se mais confusa esta divisão, e em função
desta confusão surgiram diversas Divisões do Trabalho, oriundas da própria origem do
Direito do Trabalho, que foi ligada a um FATO, (Revolução Industrial do Sec. XVIII) e
uma CONCEPÇÃO JURÍDICA DOMINANTE (Individualismo Liberal, fundado na soberania
do contrato ou autonomia de arbítrio Individual).
Dentre as inúmeras divisões do Trabalho, podemos destacar os trabalhos: Útil,
Administrativo, Assalariado, Braçal, Técnico, Noturno e Diurno, Coletivo, Individual,
Liberal, Científico, e tantos outros. Não foi por acaso que destacamos inicialmente o
Trabalho Útil. Isto ocorreu por entendemos que NÃO PODERÁ HAVER EFEITO BENÉFICO
NO TRABALHO SEM QUE HAJA UTILIDADE.
Isto posto, resta-nos mencionar que o TRABALHO MAÇÔNICO como um dos que
possui imensurável potencial de UTILIDADE, tendo em vista que quando da sua Iniciação
o Maçom somente se vinculará à Ordem Maçônica depois de passar a gozar de direitos e
regalias e assumir os deveres e as responsabilidades dos ônus; depois que procurar ser
entendido e entender; ensinar e aprender; falar e ouvir; ajudar e deixar ser ajudado;
pedir tolerância e ser tolerante; comungar com aqueles que chama de irmãos e ser
realmente Irmão!
Um dos principais trabalhos do Maçom é não se descuidar, um só instante, de
cultivar a vinculação Espiritual, Moral e Intelectual que tenha conseguido estabelecer com
os seus Irmãos, por ser esta a maneira mais efetiva de contribuir para a concretização da
Fraternidade imprescindível no Trabalho Maçônico.
Podemos dizer que o Trabalho Maçônico atravessa todas as suas fases, desde as
mais rudes, como o trabalho na “Pedra Bruta”, até aquelas que carecem de estrita
vigilância, em que será necessário exercer grande domínio sobre as próprias ações, isto
é, terá de trabalhar vigiando os seus próprios atos – para que não se desvie pelo suave
declive da inconsciência – e vá encontrar-se na rotineira prática de permitir que os seus
atos e seus pensamentos evoluam na superfície da própria personalidade!
Por derradeiro, podemos afirmar que todo o esforço no sentido de vincular os
Iniciados na Ordem Maçônica e estabelecer a Fraternidade entre os Irmãos, constitui o
Trabalho Maçônico um Trabalho Útil, sendo este para nós, “O MAIOR EFEITO BENÉFICO
DO TRABALHO”.
JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 12/37
Ir∴ Rafael Pereira Cardoso
Mestre Maçom – Loja Delta do Norte –
Florianópolis (GOB/SC)
A Grande Loja Unida da Inglaterra
A Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI) é a única Potência Maçônica que descende
diretamente da Maçonaria Operativa medieval. Tal condição lhe confere até os dias atuais a
autoridade e legitimidade para estabelecer parâmetros sobre regularidade maçônica. Cabe à
GLUI reconhecer as Grandes Lojas ou Grandes Orientes de todos os países.
Se pensarmos que a Maçonaria Moderna compreende um universo de milhares de
Grandes Lojas, Grandes Orientes, Lojas e Maçons, torna-se flagrante a necessidade de se
estabelecer regras que promovam a boa convivência e a organização da Ordem. O poder
conferido à GLUI não está em questão nesta pesquisa, cabe apenas o entendimento de que a
obediência às regras vigentes é fundamental.
Conforme o irmão Kennyo Ismail relata em seu artigo intitulado “Brasil: Regularidade e
Reconhecimento”, a regularidade maçônica consiste, basicamente, no perfil adequado às
condições necessárias para que o homem seja reconhecido como maçom e possa gozar
plenamente dos direitos inerentes à Maçonaria. A premissa se estende às Grandes Lojas,
Grandes Orientes e Lojas aos quais esteja vinculado este homem.
O irmão Ismail destaca ainda que a GLUI considera como primeira providência para o
reconhecimento de uma Potência a certificação de sua regularidade, pois trata as duas
condições de forma distinta. Uma Potência pode ser regular e não ser reconhecida, porém, a
não regularidade exclui qualquer possibilidade de reconhecimento. Em 1929, a GLUI instituiu
os preceitos que determinam se um organismo pode ou não ser considerado maçônico, sob a
forma de Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Obediências Maçônicas. São
eles:
– A Regularidade de origem: uma Grande Loja/Grande Oriente deverá ser regularmente
fundada por uma Grande Loja devidamente reconhecida, ou por pelo menos três Lojas
regularmente constituídas;
– A crença no Grande Arquiteto do Universo (GADU) e em sua vontade revelada são condições
essenciais para a admissão de novos membros;
– Todos os iniciados devem prestar sua Obrigação sobre o Livro da Lei Sagrada, ou com os
olhos fixos sobre este Livro aberto, pelo qual é expressa a revelação do Alto, pela qual a
consciência do indivíduo que se inicia está irrevogavelmente ligada;
4 – A Grande Loja Unida da Inglaterra
Rafael Pereira Cardoso
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– A Grande Loja e as Lojas, particularmente, serão compostas apenas por homens; também
não poderão manter relações com Lojas mistas ou femininas;
– A Grande Loja exercerá o seu poder soberano sobre as Lojas de sua jurisdição, possuindo
autoridade incontestável sobre os três graus simbólicos, sem qualquer subordinação a um
Supremo Conselho ou a uma Potência que reivindique um controle ou vigilância sobre esses
graus, nem repartirá sua autoridade com estes órgãos;
– As Três Grandes Luzes (Livro da Lei, Esquadro e Compasso) serão sempre expostas nos
trabalhos da Grande Loja e das Lojas de sua jurisdição; a principal Luz é o Livro da Lei
Sagrada;
– As discussões de ordem religiosa e política são interditadas nas Lojas;
– Os princípios dos Antigos Landmarks, costumes e usos da Maçonaria, serão estritamente
observados.
A título de curiosidade, em 1919 a Grande Loja Unida da Inglaterra reconheceu como
regular o Grande Oriente do Brasil. Posteriormente o GOB também foi reconhecido pelas
Grandes Lojas Americanas, fazendo parte da “List of Lodges”.
A Grande Loja de Londres
Até a Maçonaria inglesa alcançar sua unificação, fato consolidado a partir da fundação
da Grande Loja Unida da Inglaterra, em 1813, foram quase 100 anos de confrontos ideológicos
travados entre os chamados maçons Modernos, fundadores da Grande Loja de Londres, e os
maçons Antigos, que tinham no condado de York sua base mais sólida.
O estopim desse longo embate foi a fundação da Grande Loja de Londres, em 24 de
junho de l7l7, evento que é considerado o marco inicial da maçonaria especulativa, ou
moderna, no mundo. O fato histórico ocorreu quando quatro Lojas se uniram em torno da ideia
de se estabelecer uma nova concepção sobre os preceitos e costumes da Maçonaria. Foram
elas: Cervejaria O Ganso e a Grelha (The Goose and Gridiron); Taverna A Taça e as Uvas
(Rummer and Grape Tavern); Taverna Macieira (Apple Tree Tavern); e Cervejaria A Coroa
(The Crown Ale-House).
As Lojas não ligadas a Igreja costumavam utilizar os nomes dos estabelecimentos onde
se reuniam, por isso, os títulos curiosos. Depois da fundação da Grande Loja de Londres seus
nomes foram alterados.
O ato de fundação se deu na Cervejaria O Ganso e a Grelha e o irmão Sir. Antony Sayer
foi o primeiro Grão-Mestre. Das quatro Lojas envolvidas, três eram constituídas de maçons
operativos e uma era composta por nobres e notáveis, entre eles, o Reverendo James
Anderson, que em l723 escreveria a mais famosa e importante obra maçônica da história,
denominada Livro das Constituições, também conhecido como Constituições de Anderson.
Os Antigos e os Modernos
O trabalho compilado pelo irmão Hercule Spoladore, sob o título de Breve histórico da
fundação da GLUI, ressalta que, embora a Grande Loja de Londres seja considerada a primeira
Potência maçônica mundial, na época sua relevância não foi facilmente reconhecida. Logo de
início, uma grande parte das lojas inglesas se insurgiu contra sua criação, alegando
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desrespeito aos antigos costumes. Apoiados na máxima “Maçons livres em Lojas livres”,
denotando forte apelo conservador, os Antigos repudiaram o surgimento das novidades
defendidas pelos maçons Modernos.
Eram duas realidades distintas dentro da maçonaria inglesa. As Lojas que reuniam
maçons cristãos eram lideradas pela tradicionalíssima Loja de York e reuniam-se em locais
cedidos pela igreja católica. Já as lojas compostas por maçons não católicos se reuniam em
locais públicos, como tavernas e hospedarias, e eram majoritariamente compostas por maçons
judeus, muçulmanos e budistas.
O contraponto à fundação da Grande Loja de Londres surge no condado de York,
principal foco de resistência. Antigos de diversas lojas resistiam à possibilidade de submissão
ao modelo de organização obedencial. Em 1725, o movimento oposicionista culminou na
fundação da Grande Loja da Inglaterra, que encerrou suas atividades em meados de 1740.
Outra investida contra a Grande Loja de Londres se deu em l75l, quando criada a Grande Loja
dos Antigos, composta por maçons irlandeses que haviam sido impedidos de pertencer às
Lojas inglesas.
Novamente, em l76l, com a reativação da Grande Loja de York, agora com o título de
Grande Loja de toda a Inglaterra, os Antigos intensificaram ainda mais suas críticas à Grande
Loja de Londres. O teor da insatisfação tinha foco nas mudanças propostas pelos Modernos,
que julgavam ferir diretamente a natureza cristã da maçonaria que operavam. De fato foram
muitas as mudanças, incluindo reformulação do rito, exclusão de antigas instruções, alteração
de deveres atribuídos aos cargos da Loja e até a organização do templo.
Em 1777 uma quarta Loja se insurgia contra a Grande Loja de Londres, fruto de uma
cisão ocorrida na Loja Antiquity (antiga Cervejaria O Ganso e a Grelha). Parte do quadro de
obreiros acompanhou o maçom Willian Preston em sua investida dissidente. Embora tenha
liderado o desligamento, Preston retornou em l788 à Potência de origem. Willian Preston teria
sido o primeiro maçom a dar o significado simbólico às ferramentas de trabalho dos operários
da construção.
O contexto político e religioso
Diante de uma intensa movimentação política e religiosa, como descreve o irmão Ailton Branco
no artigo “Propósitos da primeira Grande Loja de Londres”, a Inglaterra se via divida entre o
catolicismo e o protestantismo, com suas fragmentações e particularidades. Tal processo
provocou, em meio a confrontos e revoluções, sucessivas trocas de poder, que duraram até o
início do século 17, época em que intelectuais e
cientistas da Royal Society, incluindo vários maçons, intensificaram o desgosto pela influência
da Igreja, porque essa pregava a idéia do criacionismo para explicar o surgimento do mundo.
Enquanto a Igreja apoiava sua posição nas teses dos filósofos antigos, nas Sagradas
Escrituras e na autoridade de fé e santidade dos padres, os integrantes da Royal Society
defendiam a verdade dos fatos, obtida através da experiência científica e não ditada por
autoridades. Nesse contexto, relatado pelo irmão Ailton Branco em sua obra supracitada,
maçons não cristãos tomaram a iniciativa de aprimorarem-se, buscando organizar encontros
com formalidades específicas, dignos de uma sociedade que pretendia denominar-se cultural e
filantrópica, em vez dos encontros mundanos em reuniões de tavernas.
Foi então que os maçons ligados à Royal Society, liderados por John Theophilus
Desaguliers – filósofo, assistente e divulgador de Isaac Newton – idealizaram uma associação
de Lojas com o objetivo de planejar e organizar melhor o desempenho da Maçonaria, não
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atrelada aos eventos da Igreja. O maçom Ailton Branco destaca duas linhas de ação que
norteavam os Modernos: combater as Lojas que conservaram a influência dos temas católicos
na sua ritualística e ajudar a expandir o sionismo entre as elites.
A emigração de judeus ganhou intensidade na segunda metade do século XVII. A Grã-
Bretanha proporcionou aos judeus condições de cultivar seus rituais religiosos e assegurou ao
longo do tempo sua regularização social. Mesmo sendo uma das comunidades menos
importantes e menores na Grã-Bretanha, os judeus aproveitaram a oportunidade e foram
exitosos em diversas áreas sociais, como política, comércio, artes e ciências.
A maçonaria participou do processo como um dos meios de difusão do sionismo. Os
primeiros rituais surgidos da existência da Grande Loja de Londres elegeram o Templo de
Jerusalém, construído por Salomão, o símbolo da obra perfeita. O texto do ritual reproduziu
passagens bíblicas dos hebreus nas explanações aos maçons, semelhante ao atual Rito de
York Americano. Esse processo fortaleceu a resistência contra o retorno do catolicismo à
Maçonaria.
A diplomacia real e a unificação
Depois de décadas de conflito e divisão, em 1794 a Maçonaria Inglesa começava a
refletir sobre o fato de que as históricas divergências em nada contribuíam para o progresso da
Ordem. Por conta disso, nascia o desejo comum de um acordo entre as Potências, buscando o
entendimento.
O primeiro gesto relevante ocorreu em l809, quando a Grande Loja de Londres constituiu
uma Loja de Promulgação ou Reconciliação, que pretendia estudar a fundo o problema. Os
estudos apontavam a possibilidade de se atender aos anseios de todos os interessados. Por
exemplo, em relação ao Ritual, surgia a possibilidade de se fazer concessões em favor dos
Antigos, uma das principais reivindicações.
Vale ressaltar nesse momento o papel fundamental da realeza britânica no processo,
como podemos observar na obra “O que você precisa saber sobre Maçonaria”, de autoria do
irmão Elias Mansur Neto. O rei George IV, na época príncipe de Gales, era o Grão-Mestre da
Grande Loja de Londres desde 1790 e permaneceu no cargo até 1813. Sua instalação foi digna
de um rei, com direto a um trono especial que permaneceu em uso até 1932 e atualmente é
usado para a instalação do Grão-Mestre. Cinco de seus irmãos envolveram-se com a
Maçonaria, porém, nesta pesquisa atenho-me especialmente a dois deles.
O príncipe Augustos Frederk, Duque de Sussex (1773-1843), considerado o mais atuante
entre os irmãos, sucedeu o rei como Grão-Mestre da Grande Loja de Londres em 1813, tendo
permanecido no cargo até sua morte (1838). Participou ativamente dos esforços para a união
das duas Grandes Lojas e tornou-se o primeiro Grão-Mestre da Grande Loja Unida da
Inglaterra.
O príncipe Eduardo Augusto, Duque de Kent (1767-1820), era o Grão-Mestre da Grande
Loja de toda a Inglaterra. Eduardo foi comandante-geral da América do Norte e genitor de
Vitória, princesa que assumiria o trono da Inglaterra em 1837, permanecendo no poder até o
ano de 1901.
Em 27 de Novembro de 1813 os irmãos que lideravam as duas grandes Potências
Maçônicas da época assinaram um tratado, contendo 3l artigos, sacramentando a união de
ambas as Obediências. Em sua pesquisa o irmão Mansur ressalta que não foi lavrada ata, para
se salvaguardar o segredo maçônico. O Duque de Kent foi quem propôs que seu irmão, o
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Duque de Sussex, fosse o primeiro Grão Mestre da nova Potência que, até os dias de hoje,
representa a autoridade maior dentro da Maçonaria mundial.
A Mansão dos Maçons
Localizada na Great Queen Street entre a Holborn e Convent Garden, a Freemason´s
Hall, ou Mansão dos Maçons, é considerada a sede universal da Maçonaria regular, já que
abriga a Grande Loja Unida da Inglaterra. O edifício datado de 1933, na área central de
Londres, está no mesmo local onde eram realizadas reuniões maçônicas desde o ano de 1775.
O local que hoje é utilizado por mais de 1000 Lojas londrinas na realização de suas
sessões, foi construído como um memorial em homenagem aos 3225 maçons mortos em
serviço, na Primeira Guerra Mundial, e tinha o nome de Masonic Peace Memorial (Memorial
Maçônico da Paz). O nome atual foi dado no início da Segunda Guerra Mundial, em 1939.
Sua estrutura imponente abriga um grande templo com capacidade para 1.700 maçons
sentados, local onde são realizadas as sessões da Grande Loja Unida da Inglaterra, dos
Grandes Capítulos das Ordens Laterais e uma sessão anual com a presença de inúmeras
Grandes Lojas Provinciais e Condados. Além do grande Templo central, que é o único aberto a
visitações, existem outros 23 templos maçônicos, todos diferentes entre si. Vale destacar o
templo nº. 17, que abriga as sessões das mais antigas lojas londrinas, incluindo as quatro que
deram origem a Grande Loja de Londres, em 1717.
A Mansão dos Maçons abriga ainda a Biblioteca e o Museu da Franco-Maçonaria. No
Museu podem-se observar pertences de maçons britânicos famosos como o Rei Eduardo VII,
Sir Winston Churchill, e até de não britânicos como Wolfgang Amadeus Mozart e Johann
Wolfgang Von Goethe. O prédio ainda mantém centenas de escritórios administrativos, uma
loja para venda de produtos maçônicos, salas destinadas a reuniões, seminários e convenções,
além de um grande salão para recepções formais, como casamentos e comemorações. Há
ainda um andar completo para administração da caridade maçônica.
A Constituição de Anderson
O Reverendo James Anderson (1679-1739) tornou-se um dos mais famosos entre os
maçons modernos quando, em setembro de 1721, durante uma assembleia geral realizada na
presença de oficiais e membros de dezesseis lojas, foi convidado a realizar as correções
necessárias nas antigas Constituições Góticas, elaborando uma nova e melhor apresentação.
Em 17 de janeiro de 1723, na taverna King’s Arms, foi apresentado oficialmente o novo
Livro das Constituições. No ano de 1732, com as primeiras Constituições esgotadas, Anderson
propôs à Grande Loja de Londres uma nova edição, revista e ampliada.
Diferente da primeira edição, composta de 91 páginas, a segunda edição teve em sua
publicação cerca de 231 páginas, sendo publicada em 1739, mesmo ano de sua morte. O Livro
das Constituições é considerado o verdadeiro documento de fundação da Maçonaria
especulativa moderna.
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BIBLIOGRAFIA
CONCEIÇÃO, Eleutério Nicolau; LIMA, Walter Celso. ARTE REAL – Reflexões Históricas e Filosóficas. Ed.
Tribo da Ilha, Florianópolis, 1ª ed., 2014.
NETO, Elias Mansur. O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MAÇONARIA. Ed. Universo dos Livros, São
Paulo, 2ª ed., 2009.
SPOLADORE, Hercule. BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA UNIDA DA
INGLATERRA. Disponível em: http://www.esotericonline.net/profiles/blogs/breve-historico-da-fundacao-da.
Acesso em: 23 de agosto. 2015.
BRANCO, Ailton. PROPÓSITOS DA PRIMEIRA GRANDE LOJA DE LONDRES. Disponível em:
http://www.aminternacional.org/PDF/PropositoDaPrimeiraGrandeLojaDeLondres.pdf.
Acesso em: 23 de agosto. 2015.
FREITAS, José Kennedy. REGULARIDADE MAÇÔNICA – A VERDADE. Disponível em:
http://www.maconaria.net/portal/index.php?view=article&catid=1:artigos-a-pranchas&id=205:regularidade-
maconica-a-verdade&option=com_content&Itemid=2
Acesso em: 23 de agosto. 2015.
ISMAIL, Kennyo. BRASIL: RECONHECIMENTO & REGULARIDADE. Disponível em:
http://www.noesquadro.com.br/2011/03/brasil-reconhecimento-regularidade.html
Acesso em: 23 de agosto. 2015.
CHASSAGNARD, Gui. QUEM FOI, NA VERDADE, O REVERENDO E MAÇOM JAMES ANDERSON?.
Disponível em: https://bibliot3ca.wordpress.com/quem-foi-na-verdade-o-reverendo-e-macom-james-anderson/
Acesso em: 23 de agosto. 2015.
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Hermano Dante Fabian Humacata Perez
Resp.·. Log.·. N°597 “JUAN GALO LAVALLE”
VALLE DE JUJUY - Argentina
Villa Jardín de Reyes,
Martes 30 de Agosto de 6016 v.·.l.·.
La Fraternidad en la Masonería
Conceptualmente podemos decir que es la solidaridad humana, el ideal masónico. Junto a la
Libertad e Igualdad, es una de las tres finalidades de la Masonería. La Orden asienta sus principios
en estos ideales; que en su seno no sólo se expresan con palabras sino que se hacen realidad a
través de hechos y asume que el hombre puede alcanzar su realización a través de la Ciencia, la
Justicia y el Trabajo. Esta concepción no lo es en el sentido fraterno-familiar. Es una idea "sui
generis" que comprende el concepto de unión fraternal como meta.
Considera que tiene su trasfondo en el sentimiento de Amor a la Humanidad, a la que coloca
como cúspide de una escala de valores que nos lleva a las puertas de la comprensión del mundo y
de la vida.
Proclama su supremacía ubicándolo en un pedestal más alto, incluso que el principio de
la Libertad de Expresión, dejando las disputas sobre religión o política fuera del templo.
Así encontramos su presencia dentro y fuera de la Logia y en diferentes aspectos:
En el juramento que hicimos al ser iniciados, nos unimos eternamente con la Fraternidad
Espiritual, con sus ideas, aspiraciones y tendencias; comprometiéndonos a ayudar a nuestros
hermanos en todo momento. Así entendemos que es un cuerpo y cada uno de nosotros una célula
suya que debe cumplir con sus deberes. Por ella estamos obligados a la observancia de los
principios de amor fraternal, igualdad, asistencia mutua, secreto y confianza.
En el Taller, junto al respeto y la armonía, deben sentirse en el propio ambiente. La variedad
de los ritos permite a los que tienen capacidades similares a convertirse en buenos masones, y
aunque en muchos aspectos son distintos, importa se encuentren a gusto en un ambiente particular.
Pero las diferencias son superficiales. La enseñanza es la misma en todas partes, aunque varíen los
métodos y las referencias. Se trata de percibir la unidad fundamental que hay más acá y más allá
de las diversidades, de descubrir la unidad esencial del espíritu humano mediante la
profundización en la interpretación de los símbolos, con el fin de construir una humanidad
fraternal. También es recomendable que todos los miembros sean activos. Entre más se
distribuyan las tareas y más numerosos sean los que participen en el ejercicio de las
responsabilidades, mejor funcionará la Logia.
5 – La Fraternidad en La Masoneria
Dante Fabian Humacata Perez
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A través de la simbología busca la conformación de un hombre recto, veraz y fraterno, de tal
modo que la suma de actitudes en este sentido propenda a una hermandad en la que la perfidia, el
doblez y la murmuración sean erradicados. Esta crea una universalidad de comunicación y
entendimiento, sin necesidad de palabras, que maravillosamente percibe, concibe y crea unión
fraternal. La analogía simbólica permite descubrir las estructuras de la psiquis y su
funcionamiento, y así mismo ayuda a ordenar el interior de uno mismo y a conocerse mejor. Dicha
actividad es necesaria si queremos conocer a los demás y si queremos amarlos fraternalmente.
Nuestro cerebro conserva aún una parte de reptil, que es aquella ligada al instinto, que tenemos
que reducir lo más posible si queremos ser seres humanos libres y construir una humanidad
fraternal.
Dentro de las herramientas estaría representada por la escuadra y la cadena y dentro de los
oficiales de la Logia es el Hospitalario quien representa la facultad del hombre de la fraternidad y
la caridad.
En los rituales, particularmente en el de la cadena de unión, aquel que está constituido por el
entrelazamiento que forman las manos, con los brazos entrecruzados de todos los integrantes del
taller, momentos antes de clausurar los trabajos, alude a la fraternidad masónica, la que está
sustentada en los lazos de armonía y concordia que entre sí ligan a todos los masones. En este
sentido, el entrelazamiento configura una trama cruciforme que evoca la imagen de una estructura
fuertemente cohesionada y organizada.
En el ágape posterior a las tenidas queda plasmada simbólicamente. Se considera que es
continuación de ésta, por tanto su importancia como afianzamiento de la hermandad es singular y
es fundamental sea realizada en la posibilidad de hacerlo. En él, conoces a los Hermanos en otras
facetas de su vida y personalidad, se afirma la confianza, se comentan sus problemas personales y
muchas veces surge la solución a estos.
Ayuda al acercamiento fraterno también, la apertura de nuestros hogares a los hermanos y
Cuñadas invitándolos socialmente, creando un lazo que va más allá de la relación en el Templo.
Esta situación directa e indirectamente fortalece la unión entre los hermanos y sus familias, Es una
forma de atraerlos al círculo de intimidad, al círculo de la fraternidad. Siendo la reciprocidad
fundamental.
Fuera del templo en las actividades religiosas, políticas, sociales y familiares debemos
controlar las pasiones y vicios para comportarnos, aun con nuestros adversarios, con digna
fraternidad, tolerancia, respeto mutuo, acciones de bien, beneficencia, cariño y amor.
En la vida cotidiana se debería preferir a un hermano en vez de a un profano a menos haya
una buena justificación. Ante igualdad de méritos, se debería preferir a otro hermano, pero nunca
posponer a un profano merecedor, en favor de un hermano que no merece. Debemos ayudarlo en
el comercio, en la industria, en la administración pública, en la profesión, pero siempre de buena
fe, sin cometer ilegalidades o irregularidades. No debiendo permitir ni colaborar con el que burle
la Ley. De no ser así, pierde el sentido de la Hermandad a la que tiende la Fraternidad. Si suceden
hechos de ayuda entre los hermanos, es porque el sentimiento de fraternidad ha inspirado a
algunos que puedan hacerlo, a favorecer a otros cofrades, los que deben haber demostrado ser
merecedores de ello y una vez obtenida la gracia, deben esforzarse por corresponder con el acto de
hermandad.
Para una mejor practica fraterna debemos cultivar virtudes como el aprecio sincero, la
amistad, el control, la comunicación, la influencia positiva, la comprensión, el aliento, el elogio, la
humildad, la cortesía, la amabilidad, la servicialidad, el tacto, la diplomacia, el espíritu de
conciliación, la honestidad, el agradecimiento, la compasión, la lealtad, el respeto, la confianza, la
paciencia, el perdón, la unión, la hospitalidad, la generosidad, la caridad, el silencio. Aprender a
aceptar nuestros errores y a escuchar.
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Nunca debemos abandonar a un hermano, criticarlo, avergonzarlo, ni cuestionar sus valores.
Debemos llamar la atención en privado, aconsejar y corregir siempre con tacto y sin discusiones.
Hablar poco y cuidar sus palabras, incluso si somos provocados. No debemos aparentar lo que no
somos. Debemos superar las ambiciones de poder y distribuir los méritos. Ante una necesidad de
un hermano debemos actuar rápidamente y con decisión. Debemos tomar la decisión más
razonablemente adecuada cuando afecte a un hermano. Un verdadero masón jamás debe poner en
peligro a otro. Cuando más se observa las diferentes personalidades, mejor se entiende la
naturaleza humana y son mayores las oportunidades de ayudar a los demás. Debemos enseñar
mediante el ejemplo, aprender a darlos y ser abiertos al de los demás y recomendar siempre la paz.
La práctica de la fraternidad debe tener un seguimiento, debe estar cultivándose constantemente.
Grandes logros son el resultado de muchos logros a corto plazo, llevados a cabo con la vista
puesta en el resultado final.
El iniciarse Mason debe convertirnos en una nueva persona.
Pero tan solo el Maestro puede practicar efectivamente la Fraternidad, porque en el grado de
Aprendiz se hizo libre y en el de Compañero se hizo justo.
Este camino de utilización de las herramientas para el trabajo de transformación del alma del
iniciado, comienza con la preparación básica de toda Iniciación: El dominio sobre el yo. De esta
manera aprendemos a reconocer que somos iguales en las imperfecciones, en la pretensión de
creernos más de lo que realmente somos, en cultivar la fraternidad partiendo de la certeza de que
somos hermanos en nuestros errores, en las flaquezas. Y que somos capaces de aceptar a los
demás y a sus opiniones pudiendo nosotros estar equivocados en las nuestras.
Es mucho el trabajo que necesitamos hacer para que el concepto de Hermandad y Fraternidad
práctica sea una realidad. Así, con esfuerzo los lazos fraternales serán incluso más fuertes que los
de los de cualquier otro lazo.
Es cuanto.
DANTE FABIAN HUMACATA PEREZ
A.M.
Resp. Log. N° 597
JUAN GALO LAVALLE
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Ir Alain Pozarnik
Tradução José Filardo
A MORTE INICIÁTICA DO MAÇOM,
SÍMBOLO OU REALIDADE?
Os maçons referem-se à iniciação como um segundo nascimento, como um
renascimento após uma morte indispensável que qualificam de simbólicas. Mas, o que
significa “morte e renascimento”? É uma ideia poética que nada tem a ver com a
realidade ou um ato concreto? O que deve morrer e renascer?
Um dia nascemos sem pedir a quem quer que seja. Nos alimentam com leite, depois
comida cozida e finalmente com alimentos sólidos para que nosso corpo cresça e passe
de bebê a criança e de criança a adulto. Ao mesmo tempo, tentamos, com sucesso
variável, alimentarmo-nos intelectualmente enquanto juntamos inconscientemente
eventos aleatórios, uma nutrição emocional. Em última análise, tornamo-nos o que
somos: homens e mulheres imersos em uma sociedade onde cada um está lutando para
não ser conduzido pelas ondas do nada.
Às vezes, percebemos que nossos desejos de mais poder, riqueza e prazer realmente
não nos satisfazem e deixam um gosto amargo de ausência, de insatisfação, de
descontentamento que nos leva a desejar mais e mais, na esperança, da próxima vez de
ser saciados.
Mas nosso egoísmo, mesmo disfarçado de justiça ou ideal, nos empobrece em
comportamentos irresponsáveis que renovamos para preencher a lacuna de nossos
medos de desaparecer sem afirmar nosso ser ali. Com poucas exceções, ou em alguns
raros momentos depois de um surto cheio de premissas, nós fenecemos antes mesmo
de florescer.
Tudo o que existe sobre a Terra está condenado a desaparecer. A morte não é uma
anomalia. A intrusão da morte do corpo na vida é uma etapa normal, natural e
irremediável. Não se trata de um golpe divino, mas de um ciclo natural inevitável. O
estado de ser humano-animal nos condena à morte.
Quando morremos, a Terra nos esquecerá pouco a pouco até a completa extinção das
lembranças. Então não existiremos mais em qualquer memória, qualquer coração,
qualquer consciência. Esse desaparecimento é característica de minerais, plantas e
6 – A Morte Iniciática do Maçom, Símbolo ou Realidade?
Alain Pozarnik – Trad. José Filardo
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animais, incluindo o homem que, no entanto, tem a particularidade de saber que vai
morrer.
RENASCIMENTO
O grande assunto do homem ao longo de sua vida não é morrer, nem mesmo se
preparar para morrer, mas viver, viver de forma justa, de acordo com a origem de sua
natureza humana em porvir, para deixar a cena sem lamentos, com a alegria de ter
realizado sua humanidade.
O oposto da morte não é a vida, mas o nascimento. Morrer faz parte do nosso
nascimento. Não podemos razoavelmente aceitar o nascimento de nosso corpo sem
aceitar sua morte. A recusa a morrer vem de outro lugar, de outra fonte, de outra voz,
de nossa profundidade, chama-nos a tender para o aperfeiçoamento infinito como se a
única finalidade da vida fosse tornar-se mais humana, de completar o homem no
Homem. Essa é nossa liberdade.
A liberdade congênita do homem o torna responsável por suas escolhas de vida: seja de
viver de acordo com seu egoísmo natural de animal humano, seja de superar e viver de
acordo com as leis do desenvolvimento do universo, do devir mais humano. Mais que a
ausência do instinto animal, nossas liberdades nos permitem atingir a maturidade de
uma consciência interior puramente humana de um Ser que nos obriga, por sua
natureza, a uma ética de amor e respeito. Esse desenvolvimento humano se inicia em
nossas determinações diárias de não seguir nossos impulsos automáticos para tornar
nossa existência um lugar e um espaço de experimentação, de exercício e de evolução
de nossa consciência do outro. Nós decidimos, voluntariamente e livremente a não ser
mais escravo de nossos impulsos que influenciam nossos pensamentos, nossas visões,
nossos medos, toda a nossa vida.
Os rituais da maçonaria traçam o caminho a seguir e marcam as etapas. Ao nos
aventurarmos no caminho do autoconhecimento, o ser ordinário diminui de tamanho, se
imobiliza, sua expressão morre lentamente e deixa espaço livre para o ser essencial. A
morte do ser comum não é a aniquilação do ego, ao contrário, com a morte de nossa
personalidade egoísta tornamo-nos mais nós mesmos.
Essa morte é chamada simbólica porque não se trata da morte física, mas da morte do
ego. A morte se torna uma imagem, uma representação da realidade, porque de fato o
próprio ego não morre, ele está sempre lá dentro de nós, pronto para ressurgir à menor
fraqueza de atenção. Os mecanismos egoístas não estão mortos, mas silenciados, não é
mais eles que dirigem a nossa vida, mas é a inteligência do Ser que se impõe diante da
inteligência mecânica comum. O homem é sempre um mamífero, um animal, mas não
mais uma besta. O nosso Ser se torna o treinador de nossa bestialidade.
Se a morte não é morte, mas o domínio de uma parte de nós mesmos, o renascimento,
o segundo nascimento também não é aquele de nosso corpo nascido de uma vez por
todas, mas o nascimento do nosso Ser interior, dessa parte muito especial de nós
mesmos, que faz toda a diferença entre um animal-humano e um humano-animal.
A supressão de uma parte de nossa vida, a morte simbólica do sensível, a rejeição de
nossas percepções elementares egoístas, o desnudar-se para reencontrar a Luz que
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conduz a outra região da vida que inclui a primeira, exige uma vigilância diária que o ego
não tem vontade de sustentar, porque ele sabe que o resultado de tais esforços será sua
morte simbólica. É preciso uma vontade rara para escolher a despossessão do homem-
animal primitivo em benefício do homem verdadeiro e de sua paz na unidade. Essa
vontade não nos pode ser imposta de fora para dentro, mas vir somente de nós
mesmos. Essa é a nossa evolução que se trata e somos nós que decidimos contra todas
as nossas depravações e aquelas que atribuímos aos outros.
CÂMARA DE REFLEXÃO
Mas, sabendo disso, o problema não é necessariamente resolvido. Não é suficiente
intelectualizar nossas vidas, abafar nossos impulsos egoístas, moralizar nossas
aparências para perceber nossa humanidade espiritual, para passar de nossa
mecanicidade ao nosso Ser. Para voltar à essência, somente conta a ação de retorno na
direção oposta àquela do curso normal e habitual de nossos pensamentos, de nossas
referências, de nossos desejos. Devemos morrer para nós mesmos, para o que somos,
para a imagem que queremos dar a nós mesmos, aos nossos lugares, à nossa sabedoria
e ver todo o horror de nossa situação para renunciar a identificar nossa existência
unicamente aos nossos movimentos naturais que nos lançam em direção às honras e
agitações das coisas da vida. Precisamos de outro eixo, outra atenção a nós mesmos que
escute nossos pensamentos e nossas emoções. Precisamos de outras referências
diferentes daquelas que aprendemos até agora.
O apego habitual de nossa vida comum aos nossos pensamentos automáticos exclui de
nossa consciência a percepção de nossa própria existência enquanto Ser independente
possível e nos conduz unicamente à instabilidade do mundo visível colorido por nossos
empréstimos passados. Nossas vidas sem futuro natural mais humano perdem o seu
significado essencial e procuramos incessantemente o ilusório. Mesmo se
compreendemos intelectualmente que nossos desejos são frívolos em relação ao sentido
da vida, não é evidente os considerar no momento em que surgem e se insinuam em
nossa consciência. Para manter a mente clara, precisamos de uma âncora referencial
mais sólida que o reflexo da imagem interior devolvido pelas situações exteriores fluidas.
É por isso que a iniciação maçônica fala simbolicamente da Câmara de Reflexão, um
espaço livre e desconhecido dentro da terra humana, aonde desde o iniciado. Ele se
encontra ali, fora de si mesmo enquanto ego, uma entidade objetiva, generosa, justa e
protetora. Uma entidade que é o que ele aspirava ser, que é sua natureza original em
movimento, que é o seu Ser, sua verdadeira humanidade superior ao seu ser mamífero.
Caminho de evolução difícil! São nossas escolhas diárias pela existência do ego e suas
aparências ou nossos combates pelo Ser que farão com que seremos somente homens
condenados à morte ou iniciados se tornando de uma humanidade real que se abre para
a eternidade.
Fora ou dentro de uma ordem iniciática maçônica, depende de nós atingir o Humano que
somos conclamados a nos tornarmos por evolução natural. O homem é essa coisa, esse
animal, esse ser que pode se compreender, se transcender ele mesmo e, em seguida,
perceber, além do conhecimento filosófico as estruturas religiosas e estados psicológicos,
a experiência do Ser até a revelação do Espírito original. De morte em morte simbólica,
dirigimos pouco a pouco nossas energias para o inexprimível que ressoa dentro de nós.
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CICLO DE VIDA
No entanto, chegará a hora da morte real do nosso corpo animal. Ela é natural na ordem
das coisas. A iniciação final não é mais uma morte simbólica, mas a morte física. É a
partir dela que, talvez, saberemos a Verdade sobre o significado do mundo e o sentido
de nossas vidas. Fundamentalmente, a morte física não é nem absurdo nem contra a
natureza. Ela é parte de um ciclo natural da vida, que vai desde o nascimento até a
morte.
Para vegetais e animais, esse ciclo se reproduz inevitavelmente em todas as plantas,
todos os insetos ou mamíferos são programados para, durante suas vidas, ou
imediatamente antes de morrer, permitir o arranque de um novo ciclo de vida. O símbolo
iniciático desse ciclo é o Ouroboros, a cobra enrolada em roda que morde a ponta da
cauda.
É o mesmo para a espécie humana que se reproduz de uma geração para outra. Mas o
iniciado tem não só uma consciência cíclica própria de toda a natureza, mas também
uma consciência assintótica. Os ritos de iniciação maçônicos desenvolvendo o Ser interior
humano durante o ciclo de vida zoológico abre a porta para outra vida participante de
um ciclo em espiral que expande a consciência de uma visão que se amplia
gradualmente à medida que o iniciado se eleva em direção ao cume. Assim, pode ser
que o Ser nascido durante a vida terrena, que adquiriu as qualidades e a força
necessárias e que não tem nada a ver com a natureza animal, continue sua trajetória em
um espaço-tempo eterno.
A vida (primeiro nascimento) permite o nascimento do Ser (segundo nascimento) e
permite assim a implantação do nosso renascimento infinito. Nascido no tempo, pelo
processo evolutivo de sua energia, o Ser pode retornar de seu exílio terrestre ao seu
espaço original, fora do tempo, em seu coração eterno e viver sua permanência.
Paradoxalmente, a morte [do corpo físico] abre para a eternidade [do Ser]. Este é,
talvez, o objetivo da energia criadora que flui através de e continua a natureza humana
para o seu pleno florescimento na luz.
A iniciação maçônica do Rito Escocês antigo e aceito maçônico formula essa ideia após
os dois primeiros graus preparatórias no mito do assassinato do mestre Hiram (o Ser
interior) por maus companheiros (os mecanismos egoístas) *. Ela propõe exercícios
rigorosos que independentemente de qualquer crença, qualquer sistema de pensamento
e de qualquer teoria nos lança progressivamente ao longo de 33 graus, lá onde não
sabemos coisa alguma. Estes exercícios nos colocam diante do infinito do Conhecimento
supremo. A experiência cara a cara, vivida conscientemente nos fornecer a certeza da
Verdade inexprimível, ao mesmo tempo em que protege o espírito crítico, interrogativo e
rigoroso condizente com um verdadeiro iniciado.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau
05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó
08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão
17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis
17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis
17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis
20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis
22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José
25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem e Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia da Serra Rio Negrinho
25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras
27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz
28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú
30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros
18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque
19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo
22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá
30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis
Calma
"A pressa mata o amor. Ela nos impede de ver o sentido na
vida. Levantamos rápido, comemos rápido, nos vestimos rápido,
vamos para o trabalho rápido, falamos rápido. No final do dia,
nos sentimos angustiados e cansados. Uma boa prática para
ajustar o ritmo da respiração e dos pensamentos é começar o
dia com uma breve meditação. Assim, mesmo que os eventos
tentem nos pressionar, estaremos preparados para caminhar na
velocidade correta."
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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http://www.templarios91.com.br
Registro oficial da primeira reunião do Chuletão Templário 2017
Neste domingo (25) aconteceu a primeira reunião visando o IX Chuletão Templário
(versão2017) objetivando os preparativos para o maior evento beneficente da Loja
Templários da Nova Era, o qual será realizado no dia 9 de abril (segundo domingo daquele
mês) nas dependências da Associação Catarinense de Medicina (ACM) localizada na SC-
401.
Uma
Avaliação do último Chuletão. composição das comissões e alguns planejamentos básicos,
foram os tópicos principais da produtiva reunião.
Agende-se: para o dia 9 de abril, o IX Chuletão Templário.
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Encontro Regional de Aprendizes
e Companheiros (ERAC)
No último sábado (24) foi realizado em Londrina (PR) mais um grandioso evento cultural
maçônico denominado ERAC (Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros) com a
participação de diversas Lojas do Grande Oriente do Brasil Paraná, da região. Estiveram
presentes mais de cem Irmãos que apresentaram, pelas suas Lojas, 15 Peças de
Arquiteturas que versaram sobre História e Ritualística da Maçonaria e os seus Ritos. Na
oportunidade o Irmão Pedro Juk, colunista do JB News (Perguntas & Respostas) fez o
comentário personalizado de todos os trabalhos, ocasião em que transmitiu um pouco
do seu conhecimento aos presentes, analisando e comentando os fatos apresentados,
bem como, com isso, enriquecer igualmente os seus próprios conhecimentos. Orientados
pelas suas Lojas, os respectivos Aprendizes e Companheiros foram os produtores dos
Trabalhos e do Evento.
Registra-se também a presença do Eminente Irmão Luiz Rodrigo Larson Carsten - Grão-
Mestre do GOB-PR acompanhado dos Coordenadores do ERAC para o GOB-PR, Irmãos
Clemente e Rodolfo, além do próprio Irmão Pedro Juk, como Secretário Estadual de
Orientação Ritualística.
O evento deu-se por todo o dia com a presença maciça dos Irmãos, no Templo da Loja
Fidelidade - GOB.
Veja os demais registros fotográficos do ERAC:
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Associação de Médicos Maçons
.
Meus IIr.’.
É de conhecimento de todos o lançamento da “Campanha Nacional Maçônica de Doação
de Órgãos da AMEM-BRASIL”, por época da CMSB, realizada em São Paulo/Capital no ano
que passou.
Oferecemos agora, dois colegas IIr.’./AMEM Marcio Conzo Monteiro e Carlos
Pantanalli, como palestrantes do tema em palestras brancas nas Lojas ou Instituições
interessadas.
Além de Mestres Maçons, Marcio Monteiro é transplantado e Carlos Pantanalli,
cirurgião gástrico especializado em transplantes de Fígado e Pâncreas, ambos, portanto,
bastante experientes para abordar o tema.
Colocam-se a disposição dos IIr.’., atendendo convites em São Paulo/Capital, Interior
e em outros Estados.
Contato direto com os IIr.’. pelo e-mail divemarcioteam@uol.com.br .
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
O Pensamento
Para o dia 27 de setembro
É a parte esotérica do ser humano. O Pensamento não é um órgão visível, palpável,
que possa ser dissecado e observação em microscópio.
Diz-se que se situa no cérebro, porém, cientificamente, nada foi comprovado. Pode-se
pensar com o coração ou com o todo corpo; não há um lugar definido para ele.
É a prova da existência de um mistério da vida.
O pensamento não tem dimensões e se desloca com velocidade que não pode ser
medida.
Em uma fração de Tempo, a mínima que se possa conceber, o pensamento vai até o
Sol, ao Cosmos ou ao infinito, e retorna.
Descartes já dizia: Cogito ergo sum, “Penso, logo sou”. É uma das provas da
existência da espiritualidade, da mística, a eternidade.
O pensamento atua sobre todo o corpo humano, e o maçom precisa exercitar-se
usando seu pensamento para coisas elevadas.
A telepatia e a transmissão do pensamento são fenômeno; paranormais que, se
buscados, podem ser encontrados.
O pensamento positivo dá energia, segurança e vitória nos empreendimentos.
Pensar alto é discursar, “materializar” o pensamento.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p.
289.
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Foto do JB News de 16 de dezembro de 2005, quando a Loja Alferes Tiradentes nr. 20
realizou a última Sessão no antigo e saudoso Templo da MRGLSC, localizado no edifício do
BRDE, com Ritual especialmente elaborado pelo Ir. Francisco Carlos Lajus, para a histórica
Sessão de Encerramento de Templo., que foi presidida pelo Venerável Miguel Laranjeira.
Tradução: Eu disse senta-se, seu idiota
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VIDA
-etapa entre nascimento e falecimento-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 08 de março de 2016.
Plagiando São Francisco de Assis;
Morrendo, se vive para a vida eterna;
A vida é apagável qual letra de giz;
E nada levamos conseguidos na terra.
Dotados de vida, porem mortais;
A todo dia haveremos de morrer;
Morrer para os pecados capitais;
É isso que o Santo quis dizer.
O nascer e o falecer portanto;
São antônimos na visão do Santo;
Desconhecemos o antônimo de VIDA.
Desnudando-nos dos vis pecados;
Limpos e puros, então preparados;
A vida eterna será conseguida.

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Aracaju - SE Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrManoel Miguel – Maçonaria e Religião (Crônica semana) Bloco 3-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Efeitos Benéficos do Trabalho Bloco 4-IrRafael Pereira Cardoso – A Grande Loja Unida da Inglaterra Bloco 5-IrDante Fabian Humacata Perez - La Fraternidade em La Masoneria Bloco 6-IrAlain Pozarnick – A Morte Iniciática do Maçom, Símbolo ou Realidade? Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 27 de setembro com versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado.
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 2/37 S. VICENTE DE PAULO — Nasceu em 1581 em Ranquine, Gasconha, ordenado, capelão de Henrique IV de França, falsamente acusado de roubo, permaneceu em silêncio durante seis meses, até ser considerado inocente, cuidou dos excluídos, doentes, pobres, condenados às galés e crianças abandonadas. Fundou a Congregação Vicentina ou Lazarista, dedicada ao trabalho missionário, posteriormente fundou com Louise de Marillac a Congregação das Irmãs da Caridade, para cuidar dos pobres e dos doentes hospitalares. Faleceu em 1660 em Paris, canonizado em 1737. 1480 – Início das atividades da inquisição em Sevilha, Espanha. 1540 – Foi concedido pelo papa Paulo III o alvará para a Sociedade de Jesus, ordem jesuíta, fundada seis anos antes por Inácio de Loyola. 1597 — Terramoto em Lisboa que atingiu novamente a colina de S. Catarina. 1605 – Batalha de Kircholm, atual Salaspils, na Letónia, entre a Polónia e a Suécia, onde as tropas polaco-letãs saíram vitoriosas. 1761 — A G.L. dos Antigos, em Londres obrigou cada neófito a contribuir com um guinéu para o tronco da beneficência. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 271º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 95 dias para terminar este ano bissexto Dia da Música Popular Brasileira; dia do Encanador; Dia da Caridade e dia Mundial do Turismo e do Turismólogo Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa) (Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 3/37 1810 — Arthur Wellesley, depois duque de Wellington, na batalha do Buçaco, derrotou as forças invasoras de Massena, provocando 4.500 baixas francesas, que seguiram para as Linhas de Torres. — Morreu na batalha do Bussaco, António Coutinho Pereira de Seabra e Silva, nascido em abril de 1787, capitão, iniciado maçon na Loja Concórdia em 1807, de que foi V.M.. 1832 — Morreu de apoplexia, em Munique, Karl Christian Friedrich Krause, maçon alemão (4/5/1781). 1854 — O navio transatlântico Artic afundou-se com 300 pessoas a bordo. 1855 – Fundação da Ordem Estrela do Oriente, nos E.U.A., por Robert Morris, para atender, esposas, filhas e mães de Maçons. 1886 – Nasceu em Tomar, Álvaro Zeferino Campos Valente, mas que desenvolveu toda a sua atividade cívica e política na Aldeia Galega, hoje Montijo, onde se constituiu numa refrência. Fundador dos Bombeiros locais de que foi cte.. Republicano, pres. da Junta local do Livre Pensamento, colaborou em diversas conferências, jornais, revistas e como escritor: Grades Eternas, Um Hino a Almada e Vidas Trágicas. Distinguido com o crachá de ouro da Cruz Vermelha, medalha de ouro da C. M. Tomar, grau de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses e membro honorário de diversas associações de bombeiros, iniciado maçon em 5/7/1911 no Triângulo nº 197, proposto por seu filho, depois na Loja Virtude de que foi V.M. tendo celebrado um tratado de amizade com a Loja Simpatia e União (6/1/1966). 1915 — Faleceu em Lisboa, José Duarte Ramalho Ortigão (24/10/1836). 1938 — Lançado à água o paquete inglês Queen Elisabeth, com 314m de comprimentos e 86 mil toneladas brutas, que foi afundado no Porto de Hong Kong em 1972. 1945 — Restabelecida a soberania portuguesa em Timor-Leste. 1968 — Marcelo Caetano foi nomeado primeiro ministro substituindo Oliveira Salazar. 1973 — Num bistro nas traseiras da Opera de Paris, Mário Soares e Álvaro Cunhal, representando o Partido Socialista e o P.C.P., celebraram o pacto de Paris, para formação de um governo conjunto da esquerda em Portugal, seguindo o programa comum francês e a antecipação da doutrina que viria a ser definida por Boris Ponomarev, ideólogo do P.C.U.S. e do Kremlim, este pacto foi na prática rompido em 1/5/1975, quando na manifestação unitária, os comunistas impediram Mário Soares de falar às massas tendo mesmo chegado a ser agredido. 1975 – Morreu em Lisboa, José Neves Sales Grade, maçon (3/2/1911). – Manifestação em Lisboa, organizada pela F.U.R. (2/9/1975) organizaou uma manifestação popular que acabou no escândalo internacional da invasão da embaixada de Espanha, de onde foram pilhados e roubados, recheio e obras de arte. 1993 — Faleceu e, Lisboa, Ilda Pulga, com 101 anos de idade, nasceu no ano de 1892, em Arraiolos, quando tinha 13 anos, mudou-se para Lisboa por causa da fome que existia no Alentejo, costureira, aos 18 anos, modelo de inspiração para o escultor Simões de Almeida que, a partir dela, criou o busto da República em 5 de Outubro de 1910.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 4/37 1855 Fundação da Ordem Estrela do Oriente, nos Estados Unidos, por Robert Morris, para atender, esposas, filhas e mães de Maçons. 2000 Fundação da Loja Colunas da Fraternidade nr. 78, de Blumenau GLSC Duas datas importantes enviadas pelo Ir. Mario López Rico, de La Coruña, Españha 25 de Septiembre 1824 - O Rei Fernando VII da Espanha renova decretos ordenando a dissolução da Maçônaría e a perseguição dos maçons que, em 30 dias, não pesam o indulto. (Fuente: João Antunes em “A Maçonaria Iniciática”) – Nota: o mesmo foi feito o 01 de agosto e o 09 de outubro 1903 - O Grande Maestro Quintino Bocaiúva (Brasil), através do decreto 242, suprime as Lojas de Adoção, que eram Lojas femininas "adotadas" por Lojas regulares. (Fonte: José Castellani) 26 de Septiembre 1918 - Funda-se no Grande Oriente do Brasil, a loja Brasil II, a primeira Loja do Brasil que trabalha no Rito de York em língua portuguesa. (Fonte : Kurt Prober) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 5/37 Florianópolis vai sediar nos dias 14 e 15 de outubro o XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 6/37 Irmão Manoel Miguel é MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145 CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade O Ir Manoel Gabriel escreve às terças-feiras neste espaço. MAÇONARIA E RELIGIÃO. Peço licença aos irmãos e leitores para entrar nesse assunto tão polêmico, que interfere na vida dos irmãos e das pessoas em geral, mas que por medo, indisposição ou receio, poucos se arriscam a discorrer sobre ele e, quando o fazem, vão logo se colocando contra a parede com medo de ataques, dizendo que Maçonaria não é religião, mas sem ao menos procurar sustentabilidade para sua afirmação. Afinal, Maçonaria é religião? Para responder a essa pergunta, é fundamental que saibamos o que é religião em primeira instância. Quanto realmente sabemos sobre religião? O que sabemos sobre religião? Quanto de fato conhecemos da religião que cada um de nós pratica, suas origens, seus dogmas, seus significados, seu fundador e quais eram suas crenças que embasaram sua tese dogmática que formou essa ou aquela religião. Se formos buscar no dicionário, entre as muitas explicações particulares de cada um deles, vamos encontrar algo assim: RELIGIÃO Substantivo feminino 1. Crença na existência de um poder ou princípio superior, sobrenatural, do qual depende o destino do ser humano e ao qual se deve respeito e obediência. 2. Postura intelectual e moral que resulta dessa crença. “Homens ímprobos, que vivem longe da r.” 3. Sistema de doutrinas, crenças e práticas rituais próprias de um grupo social, estabelecido segundo uma determinada concepção de divindade e da sua relação com o homem; fé, culto. “r. cristã” 4. Culto que se presta à divindade, consolidado nesse sistema. 5. Observância cuidadosa e contrita dos preceitos religiosos; devoção, piedade, fervor. “Viver frugalmente, dia a dia, na r.” 6. Fig. Prática, doutrina ou organização que se assemelha a uma religião. “O positivismo era a r. dos primeiros republicanos” 7. Fig. Aquilo que se considera uma obrigação moral, um dever inelutável. “O trabalho é a sua r.” 8. Fig. Conjunto de princípios morais e éticos. “Não é da minha r. trair um compromisso” Origem Etimológica Latim: religĭo, ōnis – ‘culto religioso, práticas religiosas’ 2 – Maçonaria e Religião - Manoel Miguel
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 7/37 Se formos nos basear apenas na definição acima explicitada, é possível que chegaremos à conclusão de que Maçonaria é religião, pois os Maçons creem na existência de um poder ou princípio superior, sobrenatural, o Grande Arquiteto do Universo, bem como têm postura intelectual e moral que resultam dessa crença, expressa em nossos rituais, nos mais diferentes ritos exercidos por nossas Lojas, bem como invocamos o Grande Arquiteto do Universo em oração na abertura de nossos trabalhos. Em contrapartida, poderíamos entender que Budismo não é religião, já que a ideia de deuses ou ente supremo está ausente, desempenhando apenas um papel secundário, apagado. Segundo Émile-Louis Burnouf, fundador dos estudos Budistas no Ocidente, “o Budismo apresenta-se em oposição ao Bramanismo, como uma moral sem deus e um ateísmo sem Natureza”. Barth afirma: “Ele (o Budismo), não reconhece um deus do qual o homem dependa. Sua doutrina é absolutamente ateia”. E por último, Oldenberg o chama de “uma religião sem deus”. De fato, segundo Émile Durkheim, “o essencial do Budismo consiste em quatro proposições que os fiéis chamam as quatro nobres verdades. A primeira coloca a existência da dor como ligada ao perpétuo fluxo das coisas; a segunda mostra no desejo a causa da dor; a terceira da supressão do desejo o único meio de suprimir a dor; a quarta enumera as três etapas pelas quais é preciso passar para chegar a essa supressão: a retidão, a meditação e, por último, a sabedoria, formando a plena posse da doutrina. Atravessadas essas três etapas, chega-se ao término do caminho, à libertação, à salvação pelo Nirvana”. Nem por isso, o Budismo deixa de ser uma religião ou perde o seu brilho. O curioso é que, um sistema fala do Criador, invoca-o em oração, mas não é religião. O outro, não fala no Criador, não invoca a ninguém, mas é religião. Ambos buscam o equilíbrio, a paz, a harmonia e o bem comum a todos. Praticamos religião em função de nossa crença de sermos uma estrutura dupla, ligada à divindade. Possivelmente isso tenha começado com a noção que o homem primitivo teve de estar acordado ou dormindo, e ainda, que ao dormir, sonhava com outros mundos. Então, haveria uma parte invisível e intocável de si mesmo, um corpo sutil, a alma, que viajava para outros lugares enquanto o corpo físico dormia. E não só isso, havia situações em que em sonho a pessoa visitava lugares nunca antes visitados em pessoa, mas que, uma vez desperto, em determinado momento, a pessoa se deparava fisicamente naquele lugar em que antes sonhara, vendo com nitidez as mesmas coisas vistas em sonho, como se a alma da pessoa tivesse estado ali muito primeiro, através dos sonhos. Albert Reville diz que “religião é a determinação da vida humana pelo sentimento de um vínculo que une o espírito humano ao espírito misterioso no qual reconhece a dominação sobre o mundo e sobre si mesmo, e ao qual ele quer sentir-se unido”. Encontramos em Morals and Dogma, do irmão Albert Pike, na página 11, a seguinte afirmação, em tradução livre: “Embora a Maçonaria não usurpa nem imita a religião, a oração é parte essencial de nossas cerimônias. Ela é a aspiração da alma para com a Inteligência Infinita e Absoluta, que é a Deidade Única Suprema, fragilmente e incompreensivelmente caracterizado como um ARQUITETO. ” Nesse trecho, o irmão Albert Pike dá a entender que, para ele, Maçonaria não é religião. Ele também discorda do título que nós Maçons atribuímos ao Criador. O Ir∴ Edmond Ronayne, em seu livro Handbook of Fremasonry, páginas 132 e 133 diz uma frase que achei interessante, onde ele menciona a religião: “Pela Maçonaria Especulativa nós aprendemos a submeter nossas paixões, agir sobre o esquadro, manter um línguajar de boa fama, guardar segredo e praticar a caridade. Ela está tão entrelaçada com a religião que nos coloca sob obrigação de reverenciarmos em homenagem racional à Divindade, que ao mesmo tempo constitui nosso dever e nossa felicidade. ”
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 8/37 Quando olhamos para a história, verificamos que enquanto a Maçonaria era Operativa, os Maçons conviveram muito bem no meio das religiões da época, em especial a Igreja Católica Apostólica Romana. Havia uma certa harmonia, até porque, somente os Maçons detinham os segredos das construções e a Igreja precisava construir seus templos em todo o Império Romano. Os traços deixados pelos Maçons nas grandes catedrais até hoje são marcantes, magníficos e de certa forma misteriosos. Mas o mesmo não ocorre no período inicial da Maçonaria Especulativa, que agora não se empenhava mais na construção de templos materiais, mas sim, passou a tratar da construção do Templo da alma. Se olharmos sem emoções a História, as encíclicas papais, desde 1738, emitidas por vários papas, em especial a Carta Encíclica Humanum Genus, do Sumo Pontífice, Papa Leão XIII, no 6º ano de seu pontificado, veremos que a Igreja passa a se preocupar muito com a Maçonaria, a ponto de excomungá-la. Pode ser que a preocupação de afastarmos dos nossos iniciados a ideia de que Maçonaria é religião esteja direta ou indiretamente ligada à relação não amistosa entre a Igreja e a Maçonaria. Como a História está registrada para quem desejar resgatar, não temos como cobrir o que está nos autos das encíclicas, tampouco os registros das consequências sofridas por todos aqueles que arriscaram seguir um caminho diferente daquele que era determinado pela religião de Roma. Não preciso falar deles. Basta o pesquisador recorrer à História. Mas o certo é que, enquanto construtores de templos materiais e palácios reais, que atendiam as necessidades e satisfação dos detentores do poder, a Maçonaria oferecia pouco ou nenhum risco. Entretanto, ao mudar o foco para a construção de Templos à virtude e cavar masmorras ao Vício, obviamente causou algum alvoroço, ora à Igreja, ora ao rei ou a ambos. Como todo terremoto tende a se esvanecer após os ajustes das placas tectônicas, tudo isso passou e se acalmou, passando a Igreja e a Maçonaria a se comportarem como vulcões adormecidos: as vezes surge algum sinal de calor ou fumaça, mas depois tudo volta ao normal, como se nada estivesse acontecido. Isso é bom, de certa forma, a menos que um dia os vulcões resolvam acordar e jogar suas lavas pelo Universo. Uma coisa é certa: nada está resolvido. Recentemente, quase que de forma imperceptível, o Papa Francisco em visita ao Brasil, em entrevista tocou na ferida. A boa notícia para nós Maçons é que, não somos nenhuma ameaça a nenhuma religião, não é nosso objetivo, tampouco desejamos confrontos da magnitude das turbulências do passado com nenhuma religião. Mas é interessante que cada um de nós estude sua própria religião e as demais que estão inseridas no contexto social em que vivemos. Quanto mais conhecermos nossos próprios dogmas e os dogmas das outras pessoas, mais nos tornaremos tolerantes e passaremos a viver em harmonia, sem as contendas sectárias que vez em quando vemos nos grupos de bate-papo entre irmãos. Àqueles que desejam conhecer melhor suas religiões, suas crenças, dogmas e valores, é importante que saiam do casulo que protege tudo isso, viajando por um mundo misterioso e desconhecido até então, de preferência indo resgatar o princípio das crenças que formaram a primeira religião, até porque, as religiões atuais são partes ou peças de um único xadrez. As religiões modernas são exemplos da evolução dos povos, no que tange ao conhecimento, valores, princípios e compreensão do Ente Supremo. Partindo do naturismo e do animismo, que são os primeiros registros daquilo que hoje chamamos de religião, vermos que não há religiões falsas. Todas são verdadeiras a seu modo. Cada uma de maneira diferente, corresponde a condições dadas da existência humana. Pode ser que encontremos umas melhores que outras no sentido de empregarem funções mentais mais elevadas, de serem mais ricas em ideias e sentimentos, satisfazendo melhor as necessidades da alma. Mas, puxando o fio da meada, não há prejuízos às crenças pagãs em relação ao que hoje conhecemos enquanto
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 9/37 religião. Todas as religiões procuram satisfazer a seu modo, em épocas diferentes, de acordo com a capacidade de compreensão de um povo, os anseios da alma. Como tudo na vida, a religiosidade em excesso pode se tornar um ópio, enquanto que, exercida levianamente empobrece a alma, anula as virtudes e eleva os vícios e até as doenças. O equilíbrio é o fiel da balança. Para que uma sociedade seja realmente evoluída se faz necessário valorizar e conhecer sua história, com humildade de voltar ao passado e estudar os cultos, ritos e práticas religiosas mais simples. As vezes dizemos que nossa religião é melhor que a dos outros, sem mesmo conhecermos com profundidade essa religião que praticamos, tampouco as que as outras pessoas praticam, mais por fanatismo do que por assimilação consciente. As religiões modernas têm seus alicerces nos escombros do naturismo, do animismo, das escolas iniciáticas, do paganismo babilônio, assírio e egípcio, dos panteões gregos, romanos, etc., basta escavar para se descobrir coisas interessantes, que podem nos libertar da alienação. Na Maçonaria não é diferente. Escavando os escombros veremos que nossos alicerces remontam à Noé e outros. O que é magnifico na Maçonaria é o fato de nos reunirmos em Loja, formando um único corpo, mesclado de irmãos dos mais diferentes credos e dogmas, superando as barreiras quase que intransponíveis das religiões, obtendo uma energia vibracional harmoniosa, confortante, capaz de renovar nossa alma e o templo físico em que ela habita. Essa condição nos faz superar a forma como os não iniciados vêm a religião. Na minha percepção pessoal, da qual peço vênia aos leitores, enxergo as religiões como crenças e dogmas que surgiram do seio das sociedades secretas, das iniciações e das fraternidades consideradas sociedades ocultas, em épocas distintas. Assim também surgiram as escolas de magia, embora com características diferentes, já que não prescreve um corpo ou grupo de pessoas praticantes. Partindo desse ponto, assumo o risco de dizer que, Maçonaria só não é religião por estar em um nível mais refinado de nutrição à religião. Costumo comparar isso da seguinte maneira: As religiões são como os mais diferentes tipos de flores e plantas de um jardim do Criador; as sociedades secretas são o solo e o subsolo que recebem a água, a luz solar, mistura tudo isso aos minerais necessários e nutrem as plantas, ou sejam, as religiões; o Grande Arquiteto do Universo é como o Sol, que irradia sua luz até a Terra, para que a Vida exista e perdure até a eternidade. Assim como o Sol está acima de tudo na Via Láctea, O Grande Arquiteto do Universo está acima de todos os credos, dogmas e religiões de cada grupo ou indivíduo, mostrando com sua Luz que, ninguém é melhor que o outro em função de sua forma de acreditar em alguma coisa ou de enxergar o mundo em que vive. Autor: Manoel Miguel – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo. Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade. Cel. / WhatsApp: 19 98401-0686 – E-mail: manoelmiguel@msn.com . Bibliografia: Livro: Handbook of Freemasonry. Autor: Edmond Ronayne - Editora: Ezra A. Cook Publisher – Chicago, 1867. Livro: As Formas Elementares da Vida Religiosa. Autor: Émile Durkheim – Editora: Martins Fontes – São Paulo, 1996. Carta Encíclica Human Genus, do Sumo Pontífice, Papa Leão XIII – Sobre a Maçonaria – Domínio Público.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 10/37 Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA) MI da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ) Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva – De seu livro: Tempo de Estudo Maçônico - Volume 4. EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO. Podemos dizer que o TRABALHO é a atividade consciente e social do homem, visando a transformar o meio em que vive segundo as suas próprias necessidades. O trabalho humano é eminentemente criador. O homem cria, desenvolve, enriquece novos meios de trabalho na tentativa incessante de progredir. Esse processo, porém, é lento; nos primeiros séculos da existência humana foi quase imperceptível. O movimento do progresso humano é, contudo, um movimento acelerado e arrítmico, desde que o homem dominou técnicas mais avançadas. É necessário ressaltar que o TRABALHO, a LINGUAGEM e a ORGANIZAÇÃO SOCIAL, são características essenciais do ser humano, sem as quais não poderia existir como tal, e, portanto, interdependentes não se podendo dizer que tenham dado origem umas às outras. Um dos grandes efeitos benéficos do trabalho é que, com ele, o ser humano satisfaz as suas necessidades, tais como: Comer, beber, proteger-se contra as intempéries, garantir a reprodução e preservação da espécie, dentre tantas outras. Por outro lado, costuma-se a dizer que “O TRABALHO DIGNIFICA E E NOBRECE O HOMEM”. Analisando-se esta assertiva podemos observar que um dos conceitos jurídicos emitidos sobre o TRABALHO estabelece que ele é a “A OBRA MORAL DE UM INDIVÍDUO MORAL” em conseqüência, sendo o indivíduo um trabalhador, estará edificando uma obra moral, e com isto, dignificando-se e enobrecendo-se. Ainda como EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO podemos citar que através da sua evolução, desde as sociedades mais primitivas, o homem empregava todo o seu tempo de trabalho na obtenção de alimentação e na luta pela sobrevivência imediata. Em tal estado de primitivismo os homens não se fixavam em lugar algum: procuravam sempre sítios onde pudessem fazer colheita de frutos silvestres, captura de pequenos animais inofensivos ou formas ainda muito elementares de caça e pesca, após esgotá-los, saíam à procura de outros. Todavia, o aparecimento dos instrumentos de caça e pesca, significou um grande avanço, tendo em vista ter tornado mais fácil a obtenção de alimentos além de trazer a possibilidade de poupá-los para os períodos de escassez. 3 – Efeitos Benéficos do Trabalho José Anselmo Cícero de Sá
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 11/37 A maior amplitude do sistema social do trabalho trouxe como conseqüência a sua complexa divisão social. A primeira divisão do trabalho foi entre os SEXOS. A medida que progridem o trabalho e as suas técnicas, faz-se mais confusa esta divisão, e em função desta confusão surgiram diversas Divisões do Trabalho, oriundas da própria origem do Direito do Trabalho, que foi ligada a um FATO, (Revolução Industrial do Sec. XVIII) e uma CONCEPÇÃO JURÍDICA DOMINANTE (Individualismo Liberal, fundado na soberania do contrato ou autonomia de arbítrio Individual). Dentre as inúmeras divisões do Trabalho, podemos destacar os trabalhos: Útil, Administrativo, Assalariado, Braçal, Técnico, Noturno e Diurno, Coletivo, Individual, Liberal, Científico, e tantos outros. Não foi por acaso que destacamos inicialmente o Trabalho Útil. Isto ocorreu por entendemos que NÃO PODERÁ HAVER EFEITO BENÉFICO NO TRABALHO SEM QUE HAJA UTILIDADE. Isto posto, resta-nos mencionar que o TRABALHO MAÇÔNICO como um dos que possui imensurável potencial de UTILIDADE, tendo em vista que quando da sua Iniciação o Maçom somente se vinculará à Ordem Maçônica depois de passar a gozar de direitos e regalias e assumir os deveres e as responsabilidades dos ônus; depois que procurar ser entendido e entender; ensinar e aprender; falar e ouvir; ajudar e deixar ser ajudado; pedir tolerância e ser tolerante; comungar com aqueles que chama de irmãos e ser realmente Irmão! Um dos principais trabalhos do Maçom é não se descuidar, um só instante, de cultivar a vinculação Espiritual, Moral e Intelectual que tenha conseguido estabelecer com os seus Irmãos, por ser esta a maneira mais efetiva de contribuir para a concretização da Fraternidade imprescindível no Trabalho Maçônico. Podemos dizer que o Trabalho Maçônico atravessa todas as suas fases, desde as mais rudes, como o trabalho na “Pedra Bruta”, até aquelas que carecem de estrita vigilância, em que será necessário exercer grande domínio sobre as próprias ações, isto é, terá de trabalhar vigiando os seus próprios atos – para que não se desvie pelo suave declive da inconsciência – e vá encontrar-se na rotineira prática de permitir que os seus atos e seus pensamentos evoluam na superfície da própria personalidade! Por derradeiro, podemos afirmar que todo o esforço no sentido de vincular os Iniciados na Ordem Maçônica e estabelecer a Fraternidade entre os Irmãos, constitui o Trabalho Maçônico um Trabalho Útil, sendo este para nós, “O MAIOR EFEITO BENÉFICO DO TRABALHO”.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 12/37 Ir∴ Rafael Pereira Cardoso Mestre Maçom – Loja Delta do Norte – Florianópolis (GOB/SC) A Grande Loja Unida da Inglaterra A Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI) é a única Potência Maçônica que descende diretamente da Maçonaria Operativa medieval. Tal condição lhe confere até os dias atuais a autoridade e legitimidade para estabelecer parâmetros sobre regularidade maçônica. Cabe à GLUI reconhecer as Grandes Lojas ou Grandes Orientes de todos os países. Se pensarmos que a Maçonaria Moderna compreende um universo de milhares de Grandes Lojas, Grandes Orientes, Lojas e Maçons, torna-se flagrante a necessidade de se estabelecer regras que promovam a boa convivência e a organização da Ordem. O poder conferido à GLUI não está em questão nesta pesquisa, cabe apenas o entendimento de que a obediência às regras vigentes é fundamental. Conforme o irmão Kennyo Ismail relata em seu artigo intitulado “Brasil: Regularidade e Reconhecimento”, a regularidade maçônica consiste, basicamente, no perfil adequado às condições necessárias para que o homem seja reconhecido como maçom e possa gozar plenamente dos direitos inerentes à Maçonaria. A premissa se estende às Grandes Lojas, Grandes Orientes e Lojas aos quais esteja vinculado este homem. O irmão Ismail destaca ainda que a GLUI considera como primeira providência para o reconhecimento de uma Potência a certificação de sua regularidade, pois trata as duas condições de forma distinta. Uma Potência pode ser regular e não ser reconhecida, porém, a não regularidade exclui qualquer possibilidade de reconhecimento. Em 1929, a GLUI instituiu os preceitos que determinam se um organismo pode ou não ser considerado maçônico, sob a forma de Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Obediências Maçônicas. São eles: – A Regularidade de origem: uma Grande Loja/Grande Oriente deverá ser regularmente fundada por uma Grande Loja devidamente reconhecida, ou por pelo menos três Lojas regularmente constituídas; – A crença no Grande Arquiteto do Universo (GADU) e em sua vontade revelada são condições essenciais para a admissão de novos membros; – Todos os iniciados devem prestar sua Obrigação sobre o Livro da Lei Sagrada, ou com os olhos fixos sobre este Livro aberto, pelo qual é expressa a revelação do Alto, pela qual a consciência do indivíduo que se inicia está irrevogavelmente ligada; 4 – A Grande Loja Unida da Inglaterra Rafael Pereira Cardoso
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 13/37 – A Grande Loja e as Lojas, particularmente, serão compostas apenas por homens; também não poderão manter relações com Lojas mistas ou femininas; – A Grande Loja exercerá o seu poder soberano sobre as Lojas de sua jurisdição, possuindo autoridade incontestável sobre os três graus simbólicos, sem qualquer subordinação a um Supremo Conselho ou a uma Potência que reivindique um controle ou vigilância sobre esses graus, nem repartirá sua autoridade com estes órgãos; – As Três Grandes Luzes (Livro da Lei, Esquadro e Compasso) serão sempre expostas nos trabalhos da Grande Loja e das Lojas de sua jurisdição; a principal Luz é o Livro da Lei Sagrada; – As discussões de ordem religiosa e política são interditadas nas Lojas; – Os princípios dos Antigos Landmarks, costumes e usos da Maçonaria, serão estritamente observados. A título de curiosidade, em 1919 a Grande Loja Unida da Inglaterra reconheceu como regular o Grande Oriente do Brasil. Posteriormente o GOB também foi reconhecido pelas Grandes Lojas Americanas, fazendo parte da “List of Lodges”. A Grande Loja de Londres Até a Maçonaria inglesa alcançar sua unificação, fato consolidado a partir da fundação da Grande Loja Unida da Inglaterra, em 1813, foram quase 100 anos de confrontos ideológicos travados entre os chamados maçons Modernos, fundadores da Grande Loja de Londres, e os maçons Antigos, que tinham no condado de York sua base mais sólida. O estopim desse longo embate foi a fundação da Grande Loja de Londres, em 24 de junho de l7l7, evento que é considerado o marco inicial da maçonaria especulativa, ou moderna, no mundo. O fato histórico ocorreu quando quatro Lojas se uniram em torno da ideia de se estabelecer uma nova concepção sobre os preceitos e costumes da Maçonaria. Foram elas: Cervejaria O Ganso e a Grelha (The Goose and Gridiron); Taverna A Taça e as Uvas (Rummer and Grape Tavern); Taverna Macieira (Apple Tree Tavern); e Cervejaria A Coroa (The Crown Ale-House). As Lojas não ligadas a Igreja costumavam utilizar os nomes dos estabelecimentos onde se reuniam, por isso, os títulos curiosos. Depois da fundação da Grande Loja de Londres seus nomes foram alterados. O ato de fundação se deu na Cervejaria O Ganso e a Grelha e o irmão Sir. Antony Sayer foi o primeiro Grão-Mestre. Das quatro Lojas envolvidas, três eram constituídas de maçons operativos e uma era composta por nobres e notáveis, entre eles, o Reverendo James Anderson, que em l723 escreveria a mais famosa e importante obra maçônica da história, denominada Livro das Constituições, também conhecido como Constituições de Anderson. Os Antigos e os Modernos O trabalho compilado pelo irmão Hercule Spoladore, sob o título de Breve histórico da fundação da GLUI, ressalta que, embora a Grande Loja de Londres seja considerada a primeira Potência maçônica mundial, na época sua relevância não foi facilmente reconhecida. Logo de início, uma grande parte das lojas inglesas se insurgiu contra sua criação, alegando
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 14/37 desrespeito aos antigos costumes. Apoiados na máxima “Maçons livres em Lojas livres”, denotando forte apelo conservador, os Antigos repudiaram o surgimento das novidades defendidas pelos maçons Modernos. Eram duas realidades distintas dentro da maçonaria inglesa. As Lojas que reuniam maçons cristãos eram lideradas pela tradicionalíssima Loja de York e reuniam-se em locais cedidos pela igreja católica. Já as lojas compostas por maçons não católicos se reuniam em locais públicos, como tavernas e hospedarias, e eram majoritariamente compostas por maçons judeus, muçulmanos e budistas. O contraponto à fundação da Grande Loja de Londres surge no condado de York, principal foco de resistência. Antigos de diversas lojas resistiam à possibilidade de submissão ao modelo de organização obedencial. Em 1725, o movimento oposicionista culminou na fundação da Grande Loja da Inglaterra, que encerrou suas atividades em meados de 1740. Outra investida contra a Grande Loja de Londres se deu em l75l, quando criada a Grande Loja dos Antigos, composta por maçons irlandeses que haviam sido impedidos de pertencer às Lojas inglesas. Novamente, em l76l, com a reativação da Grande Loja de York, agora com o título de Grande Loja de toda a Inglaterra, os Antigos intensificaram ainda mais suas críticas à Grande Loja de Londres. O teor da insatisfação tinha foco nas mudanças propostas pelos Modernos, que julgavam ferir diretamente a natureza cristã da maçonaria que operavam. De fato foram muitas as mudanças, incluindo reformulação do rito, exclusão de antigas instruções, alteração de deveres atribuídos aos cargos da Loja e até a organização do templo. Em 1777 uma quarta Loja se insurgia contra a Grande Loja de Londres, fruto de uma cisão ocorrida na Loja Antiquity (antiga Cervejaria O Ganso e a Grelha). Parte do quadro de obreiros acompanhou o maçom Willian Preston em sua investida dissidente. Embora tenha liderado o desligamento, Preston retornou em l788 à Potência de origem. Willian Preston teria sido o primeiro maçom a dar o significado simbólico às ferramentas de trabalho dos operários da construção. O contexto político e religioso Diante de uma intensa movimentação política e religiosa, como descreve o irmão Ailton Branco no artigo “Propósitos da primeira Grande Loja de Londres”, a Inglaterra se via divida entre o catolicismo e o protestantismo, com suas fragmentações e particularidades. Tal processo provocou, em meio a confrontos e revoluções, sucessivas trocas de poder, que duraram até o início do século 17, época em que intelectuais e cientistas da Royal Society, incluindo vários maçons, intensificaram o desgosto pela influência da Igreja, porque essa pregava a idéia do criacionismo para explicar o surgimento do mundo. Enquanto a Igreja apoiava sua posição nas teses dos filósofos antigos, nas Sagradas Escrituras e na autoridade de fé e santidade dos padres, os integrantes da Royal Society defendiam a verdade dos fatos, obtida através da experiência científica e não ditada por autoridades. Nesse contexto, relatado pelo irmão Ailton Branco em sua obra supracitada, maçons não cristãos tomaram a iniciativa de aprimorarem-se, buscando organizar encontros com formalidades específicas, dignos de uma sociedade que pretendia denominar-se cultural e filantrópica, em vez dos encontros mundanos em reuniões de tavernas. Foi então que os maçons ligados à Royal Society, liderados por John Theophilus Desaguliers – filósofo, assistente e divulgador de Isaac Newton – idealizaram uma associação de Lojas com o objetivo de planejar e organizar melhor o desempenho da Maçonaria, não
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 15/37 atrelada aos eventos da Igreja. O maçom Ailton Branco destaca duas linhas de ação que norteavam os Modernos: combater as Lojas que conservaram a influência dos temas católicos na sua ritualística e ajudar a expandir o sionismo entre as elites. A emigração de judeus ganhou intensidade na segunda metade do século XVII. A Grã- Bretanha proporcionou aos judeus condições de cultivar seus rituais religiosos e assegurou ao longo do tempo sua regularização social. Mesmo sendo uma das comunidades menos importantes e menores na Grã-Bretanha, os judeus aproveitaram a oportunidade e foram exitosos em diversas áreas sociais, como política, comércio, artes e ciências. A maçonaria participou do processo como um dos meios de difusão do sionismo. Os primeiros rituais surgidos da existência da Grande Loja de Londres elegeram o Templo de Jerusalém, construído por Salomão, o símbolo da obra perfeita. O texto do ritual reproduziu passagens bíblicas dos hebreus nas explanações aos maçons, semelhante ao atual Rito de York Americano. Esse processo fortaleceu a resistência contra o retorno do catolicismo à Maçonaria. A diplomacia real e a unificação Depois de décadas de conflito e divisão, em 1794 a Maçonaria Inglesa começava a refletir sobre o fato de que as históricas divergências em nada contribuíam para o progresso da Ordem. Por conta disso, nascia o desejo comum de um acordo entre as Potências, buscando o entendimento. O primeiro gesto relevante ocorreu em l809, quando a Grande Loja de Londres constituiu uma Loja de Promulgação ou Reconciliação, que pretendia estudar a fundo o problema. Os estudos apontavam a possibilidade de se atender aos anseios de todos os interessados. Por exemplo, em relação ao Ritual, surgia a possibilidade de se fazer concessões em favor dos Antigos, uma das principais reivindicações. Vale ressaltar nesse momento o papel fundamental da realeza britânica no processo, como podemos observar na obra “O que você precisa saber sobre Maçonaria”, de autoria do irmão Elias Mansur Neto. O rei George IV, na época príncipe de Gales, era o Grão-Mestre da Grande Loja de Londres desde 1790 e permaneceu no cargo até 1813. Sua instalação foi digna de um rei, com direto a um trono especial que permaneceu em uso até 1932 e atualmente é usado para a instalação do Grão-Mestre. Cinco de seus irmãos envolveram-se com a Maçonaria, porém, nesta pesquisa atenho-me especialmente a dois deles. O príncipe Augustos Frederk, Duque de Sussex (1773-1843), considerado o mais atuante entre os irmãos, sucedeu o rei como Grão-Mestre da Grande Loja de Londres em 1813, tendo permanecido no cargo até sua morte (1838). Participou ativamente dos esforços para a união das duas Grandes Lojas e tornou-se o primeiro Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra. O príncipe Eduardo Augusto, Duque de Kent (1767-1820), era o Grão-Mestre da Grande Loja de toda a Inglaterra. Eduardo foi comandante-geral da América do Norte e genitor de Vitória, princesa que assumiria o trono da Inglaterra em 1837, permanecendo no poder até o ano de 1901. Em 27 de Novembro de 1813 os irmãos que lideravam as duas grandes Potências Maçônicas da época assinaram um tratado, contendo 3l artigos, sacramentando a união de ambas as Obediências. Em sua pesquisa o irmão Mansur ressalta que não foi lavrada ata, para se salvaguardar o segredo maçônico. O Duque de Kent foi quem propôs que seu irmão, o
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 16/37 Duque de Sussex, fosse o primeiro Grão Mestre da nova Potência que, até os dias de hoje, representa a autoridade maior dentro da Maçonaria mundial. A Mansão dos Maçons Localizada na Great Queen Street entre a Holborn e Convent Garden, a Freemason´s Hall, ou Mansão dos Maçons, é considerada a sede universal da Maçonaria regular, já que abriga a Grande Loja Unida da Inglaterra. O edifício datado de 1933, na área central de Londres, está no mesmo local onde eram realizadas reuniões maçônicas desde o ano de 1775. O local que hoje é utilizado por mais de 1000 Lojas londrinas na realização de suas sessões, foi construído como um memorial em homenagem aos 3225 maçons mortos em serviço, na Primeira Guerra Mundial, e tinha o nome de Masonic Peace Memorial (Memorial Maçônico da Paz). O nome atual foi dado no início da Segunda Guerra Mundial, em 1939. Sua estrutura imponente abriga um grande templo com capacidade para 1.700 maçons sentados, local onde são realizadas as sessões da Grande Loja Unida da Inglaterra, dos Grandes Capítulos das Ordens Laterais e uma sessão anual com a presença de inúmeras Grandes Lojas Provinciais e Condados. Além do grande Templo central, que é o único aberto a visitações, existem outros 23 templos maçônicos, todos diferentes entre si. Vale destacar o templo nº. 17, que abriga as sessões das mais antigas lojas londrinas, incluindo as quatro que deram origem a Grande Loja de Londres, em 1717. A Mansão dos Maçons abriga ainda a Biblioteca e o Museu da Franco-Maçonaria. No Museu podem-se observar pertences de maçons britânicos famosos como o Rei Eduardo VII, Sir Winston Churchill, e até de não britânicos como Wolfgang Amadeus Mozart e Johann Wolfgang Von Goethe. O prédio ainda mantém centenas de escritórios administrativos, uma loja para venda de produtos maçônicos, salas destinadas a reuniões, seminários e convenções, além de um grande salão para recepções formais, como casamentos e comemorações. Há ainda um andar completo para administração da caridade maçônica. A Constituição de Anderson O Reverendo James Anderson (1679-1739) tornou-se um dos mais famosos entre os maçons modernos quando, em setembro de 1721, durante uma assembleia geral realizada na presença de oficiais e membros de dezesseis lojas, foi convidado a realizar as correções necessárias nas antigas Constituições Góticas, elaborando uma nova e melhor apresentação. Em 17 de janeiro de 1723, na taverna King’s Arms, foi apresentado oficialmente o novo Livro das Constituições. No ano de 1732, com as primeiras Constituições esgotadas, Anderson propôs à Grande Loja de Londres uma nova edição, revista e ampliada. Diferente da primeira edição, composta de 91 páginas, a segunda edição teve em sua publicação cerca de 231 páginas, sendo publicada em 1739, mesmo ano de sua morte. O Livro das Constituições é considerado o verdadeiro documento de fundação da Maçonaria especulativa moderna.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 17/37 BIBLIOGRAFIA CONCEIÇÃO, Eleutério Nicolau; LIMA, Walter Celso. ARTE REAL – Reflexões Históricas e Filosóficas. Ed. Tribo da Ilha, Florianópolis, 1ª ed., 2014. NETO, Elias Mansur. O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MAÇONARIA. Ed. Universo dos Livros, São Paulo, 2ª ed., 2009. SPOLADORE, Hercule. BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA. Disponível em: http://www.esotericonline.net/profiles/blogs/breve-historico-da-fundacao-da. Acesso em: 23 de agosto. 2015. BRANCO, Ailton. PROPÓSITOS DA PRIMEIRA GRANDE LOJA DE LONDRES. Disponível em: http://www.aminternacional.org/PDF/PropositoDaPrimeiraGrandeLojaDeLondres.pdf. Acesso em: 23 de agosto. 2015. FREITAS, José Kennedy. REGULARIDADE MAÇÔNICA – A VERDADE. Disponível em: http://www.maconaria.net/portal/index.php?view=article&catid=1:artigos-a-pranchas&id=205:regularidade- maconica-a-verdade&option=com_content&Itemid=2 Acesso em: 23 de agosto. 2015. ISMAIL, Kennyo. BRASIL: RECONHECIMENTO & REGULARIDADE. Disponível em: http://www.noesquadro.com.br/2011/03/brasil-reconhecimento-regularidade.html Acesso em: 23 de agosto. 2015. CHASSAGNARD, Gui. QUEM FOI, NA VERDADE, O REVERENDO E MAÇOM JAMES ANDERSON?. Disponível em: https://bibliot3ca.wordpress.com/quem-foi-na-verdade-o-reverendo-e-macom-james-anderson/ Acesso em: 23 de agosto. 2015.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 18/37 Hermano Dante Fabian Humacata Perez Resp.·. Log.·. N°597 “JUAN GALO LAVALLE” VALLE DE JUJUY - Argentina Villa Jardín de Reyes, Martes 30 de Agosto de 6016 v.·.l.·. La Fraternidad en la Masonería Conceptualmente podemos decir que es la solidaridad humana, el ideal masónico. Junto a la Libertad e Igualdad, es una de las tres finalidades de la Masonería. La Orden asienta sus principios en estos ideales; que en su seno no sólo se expresan con palabras sino que se hacen realidad a través de hechos y asume que el hombre puede alcanzar su realización a través de la Ciencia, la Justicia y el Trabajo. Esta concepción no lo es en el sentido fraterno-familiar. Es una idea "sui generis" que comprende el concepto de unión fraternal como meta. Considera que tiene su trasfondo en el sentimiento de Amor a la Humanidad, a la que coloca como cúspide de una escala de valores que nos lleva a las puertas de la comprensión del mundo y de la vida. Proclama su supremacía ubicándolo en un pedestal más alto, incluso que el principio de la Libertad de Expresión, dejando las disputas sobre religión o política fuera del templo. Así encontramos su presencia dentro y fuera de la Logia y en diferentes aspectos: En el juramento que hicimos al ser iniciados, nos unimos eternamente con la Fraternidad Espiritual, con sus ideas, aspiraciones y tendencias; comprometiéndonos a ayudar a nuestros hermanos en todo momento. Así entendemos que es un cuerpo y cada uno de nosotros una célula suya que debe cumplir con sus deberes. Por ella estamos obligados a la observancia de los principios de amor fraternal, igualdad, asistencia mutua, secreto y confianza. En el Taller, junto al respeto y la armonía, deben sentirse en el propio ambiente. La variedad de los ritos permite a los que tienen capacidades similares a convertirse en buenos masones, y aunque en muchos aspectos son distintos, importa se encuentren a gusto en un ambiente particular. Pero las diferencias son superficiales. La enseñanza es la misma en todas partes, aunque varíen los métodos y las referencias. Se trata de percibir la unidad fundamental que hay más acá y más allá de las diversidades, de descubrir la unidad esencial del espíritu humano mediante la profundización en la interpretación de los símbolos, con el fin de construir una humanidad fraternal. También es recomendable que todos los miembros sean activos. Entre más se distribuyan las tareas y más numerosos sean los que participen en el ejercicio de las responsabilidades, mejor funcionará la Logia. 5 – La Fraternidad en La Masoneria Dante Fabian Humacata Perez
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 19/37 A través de la simbología busca la conformación de un hombre recto, veraz y fraterno, de tal modo que la suma de actitudes en este sentido propenda a una hermandad en la que la perfidia, el doblez y la murmuración sean erradicados. Esta crea una universalidad de comunicación y entendimiento, sin necesidad de palabras, que maravillosamente percibe, concibe y crea unión fraternal. La analogía simbólica permite descubrir las estructuras de la psiquis y su funcionamiento, y así mismo ayuda a ordenar el interior de uno mismo y a conocerse mejor. Dicha actividad es necesaria si queremos conocer a los demás y si queremos amarlos fraternalmente. Nuestro cerebro conserva aún una parte de reptil, que es aquella ligada al instinto, que tenemos que reducir lo más posible si queremos ser seres humanos libres y construir una humanidad fraternal. Dentro de las herramientas estaría representada por la escuadra y la cadena y dentro de los oficiales de la Logia es el Hospitalario quien representa la facultad del hombre de la fraternidad y la caridad. En los rituales, particularmente en el de la cadena de unión, aquel que está constituido por el entrelazamiento que forman las manos, con los brazos entrecruzados de todos los integrantes del taller, momentos antes de clausurar los trabajos, alude a la fraternidad masónica, la que está sustentada en los lazos de armonía y concordia que entre sí ligan a todos los masones. En este sentido, el entrelazamiento configura una trama cruciforme que evoca la imagen de una estructura fuertemente cohesionada y organizada. En el ágape posterior a las tenidas queda plasmada simbólicamente. Se considera que es continuación de ésta, por tanto su importancia como afianzamiento de la hermandad es singular y es fundamental sea realizada en la posibilidad de hacerlo. En él, conoces a los Hermanos en otras facetas de su vida y personalidad, se afirma la confianza, se comentan sus problemas personales y muchas veces surge la solución a estos. Ayuda al acercamiento fraterno también, la apertura de nuestros hogares a los hermanos y Cuñadas invitándolos socialmente, creando un lazo que va más allá de la relación en el Templo. Esta situación directa e indirectamente fortalece la unión entre los hermanos y sus familias, Es una forma de atraerlos al círculo de intimidad, al círculo de la fraternidad. Siendo la reciprocidad fundamental. Fuera del templo en las actividades religiosas, políticas, sociales y familiares debemos controlar las pasiones y vicios para comportarnos, aun con nuestros adversarios, con digna fraternidad, tolerancia, respeto mutuo, acciones de bien, beneficencia, cariño y amor. En la vida cotidiana se debería preferir a un hermano en vez de a un profano a menos haya una buena justificación. Ante igualdad de méritos, se debería preferir a otro hermano, pero nunca posponer a un profano merecedor, en favor de un hermano que no merece. Debemos ayudarlo en el comercio, en la industria, en la administración pública, en la profesión, pero siempre de buena fe, sin cometer ilegalidades o irregularidades. No debiendo permitir ni colaborar con el que burle la Ley. De no ser así, pierde el sentido de la Hermandad a la que tiende la Fraternidad. Si suceden hechos de ayuda entre los hermanos, es porque el sentimiento de fraternidad ha inspirado a algunos que puedan hacerlo, a favorecer a otros cofrades, los que deben haber demostrado ser merecedores de ello y una vez obtenida la gracia, deben esforzarse por corresponder con el acto de hermandad. Para una mejor practica fraterna debemos cultivar virtudes como el aprecio sincero, la amistad, el control, la comunicación, la influencia positiva, la comprensión, el aliento, el elogio, la humildad, la cortesía, la amabilidad, la servicialidad, el tacto, la diplomacia, el espíritu de conciliación, la honestidad, el agradecimiento, la compasión, la lealtad, el respeto, la confianza, la paciencia, el perdón, la unión, la hospitalidad, la generosidad, la caridad, el silencio. Aprender a aceptar nuestros errores y a escuchar.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 20/37 Nunca debemos abandonar a un hermano, criticarlo, avergonzarlo, ni cuestionar sus valores. Debemos llamar la atención en privado, aconsejar y corregir siempre con tacto y sin discusiones. Hablar poco y cuidar sus palabras, incluso si somos provocados. No debemos aparentar lo que no somos. Debemos superar las ambiciones de poder y distribuir los méritos. Ante una necesidad de un hermano debemos actuar rápidamente y con decisión. Debemos tomar la decisión más razonablemente adecuada cuando afecte a un hermano. Un verdadero masón jamás debe poner en peligro a otro. Cuando más se observa las diferentes personalidades, mejor se entiende la naturaleza humana y son mayores las oportunidades de ayudar a los demás. Debemos enseñar mediante el ejemplo, aprender a darlos y ser abiertos al de los demás y recomendar siempre la paz. La práctica de la fraternidad debe tener un seguimiento, debe estar cultivándose constantemente. Grandes logros son el resultado de muchos logros a corto plazo, llevados a cabo con la vista puesta en el resultado final. El iniciarse Mason debe convertirnos en una nueva persona. Pero tan solo el Maestro puede practicar efectivamente la Fraternidad, porque en el grado de Aprendiz se hizo libre y en el de Compañero se hizo justo. Este camino de utilización de las herramientas para el trabajo de transformación del alma del iniciado, comienza con la preparación básica de toda Iniciación: El dominio sobre el yo. De esta manera aprendemos a reconocer que somos iguales en las imperfecciones, en la pretensión de creernos más de lo que realmente somos, en cultivar la fraternidad partiendo de la certeza de que somos hermanos en nuestros errores, en las flaquezas. Y que somos capaces de aceptar a los demás y a sus opiniones pudiendo nosotros estar equivocados en las nuestras. Es mucho el trabajo que necesitamos hacer para que el concepto de Hermandad y Fraternidad práctica sea una realidad. Así, con esfuerzo los lazos fraternales serán incluso más fuertes que los de los de cualquier otro lazo. Es cuanto. DANTE FABIAN HUMACATA PEREZ A.M. Resp. Log. N° 597 JUAN GALO LAVALLE
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 21/37 Ir Alain Pozarnik Tradução José Filardo A MORTE INICIÁTICA DO MAÇOM, SÍMBOLO OU REALIDADE? Os maçons referem-se à iniciação como um segundo nascimento, como um renascimento após uma morte indispensável que qualificam de simbólicas. Mas, o que significa “morte e renascimento”? É uma ideia poética que nada tem a ver com a realidade ou um ato concreto? O que deve morrer e renascer? Um dia nascemos sem pedir a quem quer que seja. Nos alimentam com leite, depois comida cozida e finalmente com alimentos sólidos para que nosso corpo cresça e passe de bebê a criança e de criança a adulto. Ao mesmo tempo, tentamos, com sucesso variável, alimentarmo-nos intelectualmente enquanto juntamos inconscientemente eventos aleatórios, uma nutrição emocional. Em última análise, tornamo-nos o que somos: homens e mulheres imersos em uma sociedade onde cada um está lutando para não ser conduzido pelas ondas do nada. Às vezes, percebemos que nossos desejos de mais poder, riqueza e prazer realmente não nos satisfazem e deixam um gosto amargo de ausência, de insatisfação, de descontentamento que nos leva a desejar mais e mais, na esperança, da próxima vez de ser saciados. Mas nosso egoísmo, mesmo disfarçado de justiça ou ideal, nos empobrece em comportamentos irresponsáveis que renovamos para preencher a lacuna de nossos medos de desaparecer sem afirmar nosso ser ali. Com poucas exceções, ou em alguns raros momentos depois de um surto cheio de premissas, nós fenecemos antes mesmo de florescer. Tudo o que existe sobre a Terra está condenado a desaparecer. A morte não é uma anomalia. A intrusão da morte do corpo na vida é uma etapa normal, natural e irremediável. Não se trata de um golpe divino, mas de um ciclo natural inevitável. O estado de ser humano-animal nos condena à morte. Quando morremos, a Terra nos esquecerá pouco a pouco até a completa extinção das lembranças. Então não existiremos mais em qualquer memória, qualquer coração, qualquer consciência. Esse desaparecimento é característica de minerais, plantas e 6 – A Morte Iniciática do Maçom, Símbolo ou Realidade? Alain Pozarnik – Trad. José Filardo
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 22/37 animais, incluindo o homem que, no entanto, tem a particularidade de saber que vai morrer. RENASCIMENTO O grande assunto do homem ao longo de sua vida não é morrer, nem mesmo se preparar para morrer, mas viver, viver de forma justa, de acordo com a origem de sua natureza humana em porvir, para deixar a cena sem lamentos, com a alegria de ter realizado sua humanidade. O oposto da morte não é a vida, mas o nascimento. Morrer faz parte do nosso nascimento. Não podemos razoavelmente aceitar o nascimento de nosso corpo sem aceitar sua morte. A recusa a morrer vem de outro lugar, de outra fonte, de outra voz, de nossa profundidade, chama-nos a tender para o aperfeiçoamento infinito como se a única finalidade da vida fosse tornar-se mais humana, de completar o homem no Homem. Essa é nossa liberdade. A liberdade congênita do homem o torna responsável por suas escolhas de vida: seja de viver de acordo com seu egoísmo natural de animal humano, seja de superar e viver de acordo com as leis do desenvolvimento do universo, do devir mais humano. Mais que a ausência do instinto animal, nossas liberdades nos permitem atingir a maturidade de uma consciência interior puramente humana de um Ser que nos obriga, por sua natureza, a uma ética de amor e respeito. Esse desenvolvimento humano se inicia em nossas determinações diárias de não seguir nossos impulsos automáticos para tornar nossa existência um lugar e um espaço de experimentação, de exercício e de evolução de nossa consciência do outro. Nós decidimos, voluntariamente e livremente a não ser mais escravo de nossos impulsos que influenciam nossos pensamentos, nossas visões, nossos medos, toda a nossa vida. Os rituais da maçonaria traçam o caminho a seguir e marcam as etapas. Ao nos aventurarmos no caminho do autoconhecimento, o ser ordinário diminui de tamanho, se imobiliza, sua expressão morre lentamente e deixa espaço livre para o ser essencial. A morte do ser comum não é a aniquilação do ego, ao contrário, com a morte de nossa personalidade egoísta tornamo-nos mais nós mesmos. Essa morte é chamada simbólica porque não se trata da morte física, mas da morte do ego. A morte se torna uma imagem, uma representação da realidade, porque de fato o próprio ego não morre, ele está sempre lá dentro de nós, pronto para ressurgir à menor fraqueza de atenção. Os mecanismos egoístas não estão mortos, mas silenciados, não é mais eles que dirigem a nossa vida, mas é a inteligência do Ser que se impõe diante da inteligência mecânica comum. O homem é sempre um mamífero, um animal, mas não mais uma besta. O nosso Ser se torna o treinador de nossa bestialidade. Se a morte não é morte, mas o domínio de uma parte de nós mesmos, o renascimento, o segundo nascimento também não é aquele de nosso corpo nascido de uma vez por todas, mas o nascimento do nosso Ser interior, dessa parte muito especial de nós mesmos, que faz toda a diferença entre um animal-humano e um humano-animal. A supressão de uma parte de nossa vida, a morte simbólica do sensível, a rejeição de nossas percepções elementares egoístas, o desnudar-se para reencontrar a Luz que
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 23/37 conduz a outra região da vida que inclui a primeira, exige uma vigilância diária que o ego não tem vontade de sustentar, porque ele sabe que o resultado de tais esforços será sua morte simbólica. É preciso uma vontade rara para escolher a despossessão do homem- animal primitivo em benefício do homem verdadeiro e de sua paz na unidade. Essa vontade não nos pode ser imposta de fora para dentro, mas vir somente de nós mesmos. Essa é a nossa evolução que se trata e somos nós que decidimos contra todas as nossas depravações e aquelas que atribuímos aos outros. CÂMARA DE REFLEXÃO Mas, sabendo disso, o problema não é necessariamente resolvido. Não é suficiente intelectualizar nossas vidas, abafar nossos impulsos egoístas, moralizar nossas aparências para perceber nossa humanidade espiritual, para passar de nossa mecanicidade ao nosso Ser. Para voltar à essência, somente conta a ação de retorno na direção oposta àquela do curso normal e habitual de nossos pensamentos, de nossas referências, de nossos desejos. Devemos morrer para nós mesmos, para o que somos, para a imagem que queremos dar a nós mesmos, aos nossos lugares, à nossa sabedoria e ver todo o horror de nossa situação para renunciar a identificar nossa existência unicamente aos nossos movimentos naturais que nos lançam em direção às honras e agitações das coisas da vida. Precisamos de outro eixo, outra atenção a nós mesmos que escute nossos pensamentos e nossas emoções. Precisamos de outras referências diferentes daquelas que aprendemos até agora. O apego habitual de nossa vida comum aos nossos pensamentos automáticos exclui de nossa consciência a percepção de nossa própria existência enquanto Ser independente possível e nos conduz unicamente à instabilidade do mundo visível colorido por nossos empréstimos passados. Nossas vidas sem futuro natural mais humano perdem o seu significado essencial e procuramos incessantemente o ilusório. Mesmo se compreendemos intelectualmente que nossos desejos são frívolos em relação ao sentido da vida, não é evidente os considerar no momento em que surgem e se insinuam em nossa consciência. Para manter a mente clara, precisamos de uma âncora referencial mais sólida que o reflexo da imagem interior devolvido pelas situações exteriores fluidas. É por isso que a iniciação maçônica fala simbolicamente da Câmara de Reflexão, um espaço livre e desconhecido dentro da terra humana, aonde desde o iniciado. Ele se encontra ali, fora de si mesmo enquanto ego, uma entidade objetiva, generosa, justa e protetora. Uma entidade que é o que ele aspirava ser, que é sua natureza original em movimento, que é o seu Ser, sua verdadeira humanidade superior ao seu ser mamífero. Caminho de evolução difícil! São nossas escolhas diárias pela existência do ego e suas aparências ou nossos combates pelo Ser que farão com que seremos somente homens condenados à morte ou iniciados se tornando de uma humanidade real que se abre para a eternidade. Fora ou dentro de uma ordem iniciática maçônica, depende de nós atingir o Humano que somos conclamados a nos tornarmos por evolução natural. O homem é essa coisa, esse animal, esse ser que pode se compreender, se transcender ele mesmo e, em seguida, perceber, além do conhecimento filosófico as estruturas religiosas e estados psicológicos, a experiência do Ser até a revelação do Espírito original. De morte em morte simbólica, dirigimos pouco a pouco nossas energias para o inexprimível que ressoa dentro de nós.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 24/37 CICLO DE VIDA No entanto, chegará a hora da morte real do nosso corpo animal. Ela é natural na ordem das coisas. A iniciação final não é mais uma morte simbólica, mas a morte física. É a partir dela que, talvez, saberemos a Verdade sobre o significado do mundo e o sentido de nossas vidas. Fundamentalmente, a morte física não é nem absurdo nem contra a natureza. Ela é parte de um ciclo natural da vida, que vai desde o nascimento até a morte. Para vegetais e animais, esse ciclo se reproduz inevitavelmente em todas as plantas, todos os insetos ou mamíferos são programados para, durante suas vidas, ou imediatamente antes de morrer, permitir o arranque de um novo ciclo de vida. O símbolo iniciático desse ciclo é o Ouroboros, a cobra enrolada em roda que morde a ponta da cauda. É o mesmo para a espécie humana que se reproduz de uma geração para outra. Mas o iniciado tem não só uma consciência cíclica própria de toda a natureza, mas também uma consciência assintótica. Os ritos de iniciação maçônicos desenvolvendo o Ser interior humano durante o ciclo de vida zoológico abre a porta para outra vida participante de um ciclo em espiral que expande a consciência de uma visão que se amplia gradualmente à medida que o iniciado se eleva em direção ao cume. Assim, pode ser que o Ser nascido durante a vida terrena, que adquiriu as qualidades e a força necessárias e que não tem nada a ver com a natureza animal, continue sua trajetória em um espaço-tempo eterno. A vida (primeiro nascimento) permite o nascimento do Ser (segundo nascimento) e permite assim a implantação do nosso renascimento infinito. Nascido no tempo, pelo processo evolutivo de sua energia, o Ser pode retornar de seu exílio terrestre ao seu espaço original, fora do tempo, em seu coração eterno e viver sua permanência. Paradoxalmente, a morte [do corpo físico] abre para a eternidade [do Ser]. Este é, talvez, o objetivo da energia criadora que flui através de e continua a natureza humana para o seu pleno florescimento na luz. A iniciação maçônica do Rito Escocês antigo e aceito maçônico formula essa ideia após os dois primeiros graus preparatórias no mito do assassinato do mestre Hiram (o Ser interior) por maus companheiros (os mecanismos egoístas) *. Ela propõe exercícios rigorosos que independentemente de qualquer crença, qualquer sistema de pensamento e de qualquer teoria nos lança progressivamente ao longo de 33 graus, lá onde não sabemos coisa alguma. Estes exercícios nos colocam diante do infinito do Conhecimento supremo. A experiência cara a cara, vivida conscientemente nos fornecer a certeza da Verdade inexprimível, ao mesmo tempo em que protege o espírito crítico, interrogativo e rigoroso condizente com um verdadeiro iniciado.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 25/37 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau 05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó 08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão 17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis 17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis 17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis 20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis 22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José 25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau Data Nome da Loja Oriente 03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis 09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas 09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau 16/09/2003 Ordem e Fraternidade Florianópolis 18/09/2009 Colunas do Oriente Tijucas 20/09/1948 Luiz Balster Caçador 20/09/2008 Acácia da Serra Rio Negrinho 25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras 27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz 28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú 30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 26/37 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis 03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis 08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis 09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque 10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna 11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis 12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul 12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara 15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros 18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque 19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo 22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá 30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis Calma "A pressa mata o amor. Ela nos impede de ver o sentido na vida. Levantamos rápido, comemos rápido, nos vestimos rápido, vamos para o trabalho rápido, falamos rápido. No final do dia, nos sentimos angustiados e cansados. Uma boa prática para ajustar o ritmo da respiração e dos pensamentos é começar o dia com uma breve meditação. Assim, mesmo que os eventos tentem nos pressionar, estaremos preparados para caminhar na velocidade correta." José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 27/37 http://www.templarios91.com.br Registro oficial da primeira reunião do Chuletão Templário 2017 Neste domingo (25) aconteceu a primeira reunião visando o IX Chuletão Templário (versão2017) objetivando os preparativos para o maior evento beneficente da Loja Templários da Nova Era, o qual será realizado no dia 9 de abril (segundo domingo daquele mês) nas dependências da Associação Catarinense de Medicina (ACM) localizada na SC- 401. Uma Avaliação do último Chuletão. composição das comissões e alguns planejamentos básicos, foram os tópicos principais da produtiva reunião. Agende-se: para o dia 9 de abril, o IX Chuletão Templário.
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 28/37 Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros (ERAC) No último sábado (24) foi realizado em Londrina (PR) mais um grandioso evento cultural maçônico denominado ERAC (Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros) com a participação de diversas Lojas do Grande Oriente do Brasil Paraná, da região. Estiveram presentes mais de cem Irmãos que apresentaram, pelas suas Lojas, 15 Peças de Arquiteturas que versaram sobre História e Ritualística da Maçonaria e os seus Ritos. Na oportunidade o Irmão Pedro Juk, colunista do JB News (Perguntas & Respostas) fez o comentário personalizado de todos os trabalhos, ocasião em que transmitiu um pouco do seu conhecimento aos presentes, analisando e comentando os fatos apresentados, bem como, com isso, enriquecer igualmente os seus próprios conhecimentos. Orientados pelas suas Lojas, os respectivos Aprendizes e Companheiros foram os produtores dos Trabalhos e do Evento. Registra-se também a presença do Eminente Irmão Luiz Rodrigo Larson Carsten - Grão- Mestre do GOB-PR acompanhado dos Coordenadores do ERAC para o GOB-PR, Irmãos Clemente e Rodolfo, além do próprio Irmão Pedro Juk, como Secretário Estadual de Orientação Ritualística. O evento deu-se por todo o dia com a presença maciça dos Irmãos, no Templo da Loja Fidelidade - GOB. Veja os demais registros fotográficos do ERAC:
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 29/37
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 30/37
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 31/37
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 32/37
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 33/37 Associação de Médicos Maçons . Meus IIr.’. É de conhecimento de todos o lançamento da “Campanha Nacional Maçônica de Doação de Órgãos da AMEM-BRASIL”, por época da CMSB, realizada em São Paulo/Capital no ano que passou. Oferecemos agora, dois colegas IIr.’./AMEM Marcio Conzo Monteiro e Carlos Pantanalli, como palestrantes do tema em palestras brancas nas Lojas ou Instituições interessadas. Além de Mestres Maçons, Marcio Monteiro é transplantado e Carlos Pantanalli, cirurgião gástrico especializado em transplantes de Fígado e Pâncreas, ambos, portanto, bastante experientes para abordar o tema. Colocam-se a disposição dos IIr.’., atendendo convites em São Paulo/Capital, Interior e em outros Estados. Contato direto com os IIr.’. pelo e-mail divemarcioteam@uol.com.br .
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 34/37
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 35/37 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) O Pensamento Para o dia 27 de setembro É a parte esotérica do ser humano. O Pensamento não é um órgão visível, palpável, que possa ser dissecado e observação em microscópio. Diz-se que se situa no cérebro, porém, cientificamente, nada foi comprovado. Pode-se pensar com o coração ou com o todo corpo; não há um lugar definido para ele. É a prova da existência de um mistério da vida. O pensamento não tem dimensões e se desloca com velocidade que não pode ser medida. Em uma fração de Tempo, a mínima que se possa conceber, o pensamento vai até o Sol, ao Cosmos ou ao infinito, e retorna. Descartes já dizia: Cogito ergo sum, “Penso, logo sou”. É uma das provas da existência da espiritualidade, da mística, a eternidade. O pensamento atua sobre todo o corpo humano, e o maçom precisa exercitar-se usando seu pensamento para coisas elevadas. A telepatia e a transmissão do pensamento são fenômeno; paranormais que, se buscados, podem ser encontrados. O pensamento positivo dá energia, segurança e vitória nos empreendimentos. Pensar alto é discursar, “materializar” o pensamento. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 289.
  • 36. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 36/37 Foto do JB News de 16 de dezembro de 2005, quando a Loja Alferes Tiradentes nr. 20 realizou a última Sessão no antigo e saudoso Templo da MRGLSC, localizado no edifício do BRDE, com Ritual especialmente elaborado pelo Ir. Francisco Carlos Lajus, para a histórica Sessão de Encerramento de Templo., que foi presidida pelo Venerável Miguel Laranjeira. Tradução: Eu disse senta-se, seu idiota
  • 37. JB News – Informativo nr. 2.187 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 27 de setembro de 2016 Pág. 37/37 VIDA -etapa entre nascimento e falecimento- Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 08 de março de 2016. Plagiando São Francisco de Assis; Morrendo, se vive para a vida eterna; A vida é apagável qual letra de giz; E nada levamos conseguidos na terra. Dotados de vida, porem mortais; A todo dia haveremos de morrer; Morrer para os pecados capitais; É isso que o Santo quis dizer. O nascer e o falecer portanto; São antônimos na visão do Santo; Desconhecemos o antônimo de VIDA. Desnudando-nos dos vis pecados; Limpos e puros, então preparados; A vida eterna será conseguida.