2. O Inferno e o Purgatório - CI cap. IV item 1- Intuição das penas Futuras Kardec nos explica, que o homem acreditou, por intuição, que a vida futura deveria ser feliz ou infeliz, em razão do bem e do mal que se faz neste mundo; ... as penas e as recompensas são reflexos dos seus instintos predominantes (egoísmo, inveja, etc.). Dominado pela matéria o homem, não compreendia e ainda, não pode compreender a espiritualidade. Desde pequeninos, que ouvimos os mais velhos dizer que se formos bons vamos para o Céu, se formos mal vamos para o inferno. O Céu é a parte que está mais particularmente, acima do nosso horizonte, nos “vemos”. Mas o que é o Inferno e onde fica? Dicionário: Substantivo masculino.
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6. Quando os Evangelistas dizem: Jesus desceu aos Infernos, quer dizer: descer aos lugares baixos, de baixa moral. E, não nas entranhas da Terra, como se imaginava
7. O Purgatório É um termo usado no Catolicismo. Foi criado pela “necessidade” de alojar as almas dos irmãos com conduta mediana. Que achavam não merecer o Céu. Allan Kardec diz que o purgatório dos Espíritos também pode estar nos mundos de expiação. “O purgatório não é por tanto, uma idéia vaga e incerta: é uma realidade material que vemos, tocamos e sofremos. Ele se encontra nos mundos de provas e expiação e a Terra é um deles. (Jesus nos disse: “Há muitas moradas na casa do Pai”. Os homens expiam nela o seu passado e o seu presente em benefício do seu futuro” (Allan Kardec- O Céu e o Inferno Cap. V, item 4).
8. As almas, ali tem “penas temporárias”, isto é, não estão totalmente purificadas para estar com Deus. Elas ainda se queimam, mas de maneiras menos rigorosas. Sem o purgatório, só há para as almas duas alternativas extremas: a suprema felicidade ou o eterno suplício. Jesus não podia de repente, destruir as penas já enraizadas, faltava ao homem os conhecimentos necessários para compreenderem o infinito do espaço e o número infinito de mundos. Absteve-se, deixando ao tempo o cuidado de retificar as idéias. Falou vagamente da vida feliz e dos castigos que esperam os culpados, mas em nenhuma parte de seus ensinamentos, encontra-se o quadro de suplício corporal dos quais os cristãos fizeram artigo de fé.
9. Segundo o Espiritismo o prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado. Dos trinta e três itens do código da vida futura segundo o espiritismo resumem-se em arrependimento, expiação e reparação, ou seja, apagar os traços de uma falta e suas conseqüências. (CI cap.7 item 1)