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 Introdução
 Começo da industrialização
 Era Vargas e o desenvolvimento
  industrial
 Período JK
 Últimas décadas do século XX
 Atualmente
Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal
(1500 a 1822) não houve desenvolvimento
industrial em nosso país. A metrópole proibia o
estabelecimento de fábricas em nosso território,
para que os brasileiros consumissem os produtos
manufaturados portugueses. Mesmo com a
chegada da família real (1808) e a Abertura dos
Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou
dependente do exterior, porém, a partir deste
momento, dos produtos ingleses. Em 1810 através
de um contrato comercial com a Inglaterra, foi
fixada em 15% a taxa para as mercadorias
inglesas por um período de 15 anos. Neste
período, o desenvolvimento industrial brasileiro foi
mínimo devido à forte concorrência dos
produtos ingleses que, além de serem de melhor
qualidade, eram mais baratos.
Em 1828 foi renovado o protecionismo
econômico cobrando-se uma taxa de 16% sobre
os produtos estrangeiros, agora para todos os
países, sem exceção. Porém essa taxa era ainda
insuficiente para promover algum desenvolvimento
industrial no País.
       Em 1846 a indústria têxtil obteve incentivos
fiscais e, no ano seguinte, as matérias-primas
necessárias à indústria do país receberam isenção
das taxas alfandegárias.
       Mas nem esses incentivos foram suficientes
para alavancar o desenvolvimento industrial. A
escravidão ainda estava presente. Faltavam
trabalhadores livres e assalariados para constituir a
base do mercado consumidor. Além disso, as elites
enriquecidas pelo café ainda não estavam
dispostas a investir na indústria.
Em 1850 é assinada a Lei Eusébio de Queirós
proibindo o tráfico intercontinental de escravos
(embora o tráfico interprovincial continuasse,
destacando-se a transferência de escravos da
decadente economia nordestina para o Vale do
Paraíba, que vivia a ascensão da cafeicultura) e que
trouxe duas consequências importantes para o
desenvolvimento industrial:
•     Os capitais que eram aplicados na compra de
escravos ficaram disponíveis e foram aplicados no setor
industrial.
•     A cafeicultura, que estava em pleno
desenvolvimento, necessitava de mão de obra. Isso
estimulou a entrada de um número considerável de
imigrantes, que trouxeram novas técnicas de produção
de manufaturados e foi a primeira mão de obra
assalariada no Brasil. Assim constituíram um mercado
consumidor indispensável ao desenvolvimento
industrial, bem como força de trabalho especializada.
Foi somente no final do século XIX que
começou o desenvolvimento industrial no
Brasil. Muitos cafeicultores passaram a
investir parte dos lucros, obtidos com a
exportação do café, no estabelecimento
de indústrias, principalmente em São Paulo
e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos,
calçados e outros produtos de fabricação
mais simples. A mão-de-obra usada nestas
fábricas era, na maioria, formada por
imigrantes italianos.
Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas
(1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um
grande impulso. Vargas teve como objetivo principal
efetivar a industrialização do país, privilegiando as
indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na
dependência externa. Com leis voltadas para a
regulamentação do mercado de trabalho, medidas
protecionistas e investimentos em infraestrutura, a
indústria nacional cresceu significativamente nas
décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento
continuou restrito aos grandes centros urbanos da
região sudeste, provocando uma grande disparidade
regional.
      Durante este período, a indústria também se
beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial
(1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas
indústrias arrasadas, necessitando importar produtos
industrializados de outros países, entre eles o Brasil.
Getúlio Vargas adotou uma política
industrializante, a substituição de mão-de-obra
imigrante pela nacional. Essa mão-de-obra era
formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do
êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos
migratórios de nordestinos.
Vargas investiu forte na criação da infraestrutura
industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a
criação de:
•      Conselho Nacional do Petróleo (1938)
•      Companhia Siderúrgica Nacional (1941)
•      Companhia Vale do Rio Doce (1943)
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       Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um
grande desenvolvimento das indústrias ligadas à
produção de gêneros derivados do petróleo (borracha
sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956
-1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou
novos rumos e feições. JK abriu a economia para o
capital internacional, atraindo indústrias multinacionais.
Foi durante este período que ocorreu a instalação de
montadoras de veículos internacionais (Ford, General
Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.
       O crescimento da indústria de bens de produção
refletiu-se principalmente nos seguintes setores:
•      siderúrgico e metalúrgico (automóveis);
•      químico e farmacêutico;
•      construção naval, implantado no Rio de Janeiro
em 1958 com a criação do Grupo Executivo da
Indústria de Construção Naval (GEICON).
No entanto, o desenvolvimento industrial foi
calcado, em grande parte, com capital estrangeiro,
atraído por incentivos cambiais, tarifários e fiscais
oferecidos pelo governo.
       Nesse período teve início em maior escala a
internacionalização da economia brasileira, através
das multinacionais.
       A década de 60 começou com sérios problemas
políticos: a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a
posse do vice-presidente João Goulart, discussões em
torno de presidencialismo ou parlamentarismo. Esses
fatos ocasionaram um declínio no crescimento
econômico e industrial.
       Após 1964, os governos militares, retomaram e
aceleraram o crescimento econômico e industrial
brasileiro. O Estado assumiu a função de órgão
supervisor das relações econômicas. O
desenvolvimento industrial pós 64 foi significativo.
Ocorreu uma maior diversificação da produção
industrial. O Estado assumiu certos empreendimentos como:
produção de energia elétrica, do aço, indústria
petroquímica, abertura de rodovias e outros, assegurando
para a iniciativa privada as condições de expansão ou
crescimento de seus negócios.
        Houve grande expansão da indústria de bens de
consumo não duráveis e duráveis com a produção inclusive
de artigos sofisticados.
        Aumentou, entre 1960 e 1980, em números
significativos a produção de aço, ferro-gusa, laminados,
cimento, petróleo
        Para sustentar o crescimento industrial, houve o
aumento da capacidade aquisitiva da classe média alta,
através de financiamento de consumo. Foi estimulada,
também, a exportação de produtos manufaturados através
de incentivos governamentais. Em 1979, pela 1ª vez, as
exportações de produtos industrializados e semi-
industrializados superaram as exportações de bens primários
(produtos da agricultura, minérios, matérias-primas).
Nas décadas 70, 80 e 90, a
industrialização do Brasil continuou a
crescer, embora, em alguns momentos de
crise econômica, ela tenha estagnado.
Atualmente o Brasil possui uma boa base
industrial, produzindo diversos produtos
como, por exemplo, automóveis,
máquinas, roupas, aviões, equipamentos,
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indústria nacional ainda é dependente,
em alguns setores, (informática, por
exemplo) de tecnologia externa.
Hoje, o Brasil tem o terceiro setor
industrial mais avançado da América.
Calculando um terço do PIB, a indústria
brasileira varia de automóveis, aço e
petroquímicos para
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Evolução Industrial Brasileira

  • 1.
  • 2.  Introdução  Começo da industrialização  Era Vargas e o desenvolvimento industrial  Período JK  Últimas décadas do século XX  Atualmente
  • 3. Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses. Em 1810 através de um contrato comercial com a Inglaterra, foi fixada em 15% a taxa para as mercadorias inglesas por um período de 15 anos. Neste período, o desenvolvimento industrial brasileiro foi mínimo devido à forte concorrência dos produtos ingleses que, além de serem de melhor qualidade, eram mais baratos.
  • 4. Em 1828 foi renovado o protecionismo econômico cobrando-se uma taxa de 16% sobre os produtos estrangeiros, agora para todos os países, sem exceção. Porém essa taxa era ainda insuficiente para promover algum desenvolvimento industrial no País. Em 1846 a indústria têxtil obteve incentivos fiscais e, no ano seguinte, as matérias-primas necessárias à indústria do país receberam isenção das taxas alfandegárias. Mas nem esses incentivos foram suficientes para alavancar o desenvolvimento industrial. A escravidão ainda estava presente. Faltavam trabalhadores livres e assalariados para constituir a base do mercado consumidor. Além disso, as elites enriquecidas pelo café ainda não estavam dispostas a investir na indústria.
  • 5. Em 1850 é assinada a Lei Eusébio de Queirós proibindo o tráfico intercontinental de escravos (embora o tráfico interprovincial continuasse, destacando-se a transferência de escravos da decadente economia nordestina para o Vale do Paraíba, que vivia a ascensão da cafeicultura) e que trouxe duas consequências importantes para o desenvolvimento industrial: • Os capitais que eram aplicados na compra de escravos ficaram disponíveis e foram aplicados no setor industrial. • A cafeicultura, que estava em pleno desenvolvimento, necessitava de mão de obra. Isso estimulou a entrada de um número considerável de imigrantes, que trouxeram novas técnicas de produção de manufaturados e foi a primeira mão de obra assalariada no Brasil. Assim constituíram um mercado consumidor indispensável ao desenvolvimento industrial, bem como força de trabalho especializada.
  • 6. Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usada nestas fábricas era, na maioria, formada por imigrantes italianos.
  • 7. Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infraestrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional. Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.
  • 8. Getúlio Vargas adotou uma política industrializante, a substituição de mão-de-obra imigrante pela nacional. Essa mão-de-obra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos. Vargas investiu forte na criação da infraestrutura industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a criação de: • Conselho Nacional do Petróleo (1938) • Companhia Siderúrgica Nacional (1941) • Companhia Vale do Rio Doce (1943) • Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945) Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).
  • 9. Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro. O crescimento da indústria de bens de produção refletiu-se principalmente nos seguintes setores: • siderúrgico e metalúrgico (automóveis); • químico e farmacêutico; • construção naval, implantado no Rio de Janeiro em 1958 com a criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (GEICON).
  • 10. No entanto, o desenvolvimento industrial foi calcado, em grande parte, com capital estrangeiro, atraído por incentivos cambiais, tarifários e fiscais oferecidos pelo governo. Nesse período teve início em maior escala a internacionalização da economia brasileira, através das multinacionais. A década de 60 começou com sérios problemas políticos: a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a posse do vice-presidente João Goulart, discussões em torno de presidencialismo ou parlamentarismo. Esses fatos ocasionaram um declínio no crescimento econômico e industrial. Após 1964, os governos militares, retomaram e aceleraram o crescimento econômico e industrial brasileiro. O Estado assumiu a função de órgão supervisor das relações econômicas. O desenvolvimento industrial pós 64 foi significativo.
  • 11. Ocorreu uma maior diversificação da produção industrial. O Estado assumiu certos empreendimentos como: produção de energia elétrica, do aço, indústria petroquímica, abertura de rodovias e outros, assegurando para a iniciativa privada as condições de expansão ou crescimento de seus negócios. Houve grande expansão da indústria de bens de consumo não duráveis e duráveis com a produção inclusive de artigos sofisticados. Aumentou, entre 1960 e 1980, em números significativos a produção de aço, ferro-gusa, laminados, cimento, petróleo Para sustentar o crescimento industrial, houve o aumento da capacidade aquisitiva da classe média alta, através de financiamento de consumo. Foi estimulada, também, a exportação de produtos manufaturados através de incentivos governamentais. Em 1979, pela 1ª vez, as exportações de produtos industrializados e semi- industrializados superaram as exportações de bens primários (produtos da agricultura, minérios, matérias-primas).
  • 12. Nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa.
  • 13. Hoje, o Brasil tem o terceiro setor industrial mais avançado da América. Calculando um terço do PIB, a indústria brasileira varia de automóveis, aço e petroquímicos para computadores, aeronaves e bens de consumo duráveis. Com a maior estabilidade econômica prevista pelo Plano Real, as empresas brasileiras e multinacionais têm investido pesadamente em novos equipamentos e tecnologia, uma grande parte dos quais foi comprado de empresas dos Estados Unidos.