PARTE 2 da AULA 1 - industria brasileira

C
• RECENTE;
• “IMPORTADA”;
• BENS DE
CONSUMO;
• CONCENTRADA
REGIONALMENTE
Industria Brasileira
O Brasil é considerado um país emergente ou em
desenvolvimento, apesar disso está quase um
século atrasado industrialmente e
tecnologicamente em relação às nações que
ingressaram no processo de industrialização no
momento em que a Primeira Revolução
Industrial entrou em vigor, como Inglaterra,
Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e
outros.
As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir
de mudanças estruturais de caráter econômico,
social e político, que ocorreram principalmente
nos últimos trinta anos do século XIX.
Histórico da
Industrialização
Brasileira
1500 - 1808
Restrição ao desenvolvimento de atividades
imanufatureiras e industriais no Brasil. Apenas uma
pequena “indústria” para consumo interno era
permitida,como a de fiação, calçados, vasilhames.
PRIMEIRA FASE
Em 05/01/1785, D. Maria I assinou um
alvará, extinguindo todas as manufaturas
têxteis da colônia
Essa fase (1500 e 1808) ocorreu quando o país
ainda era colônia, dessa forma a metrópole não
aceitava a implantação de indústrias, salvo em
casos especiais como os engenhos, e produção
em regime artesanal.
1808 a 1930
Permitiu o desenvolvimento industrial, mas a
colônia não possuía todos os fatores favoráveis
ao desenvolvimento industrial: energia,
transporte, mercado consumidor, capital.
SEGUNDA FASE
Essa fase ficou marcada pela chegada da família
real (1808). Nesse período foi concedida a
permissão para a implantação de indústria no
país.
A criação, em 1828 foram criadas barreiras
protecionistas como a tarifa Alves Branco, com
taxas de 15% para mercadorias importadas e, em
1844, a taxa tributária foi para 60%. Outro fator
determinante nesse sentido foi o declínio do
café, momento em que muitos fazendeiros, com
seus recursos, entraram no setor industrial que
prometia grandes perspectivas de prosperidade.
1930 e 1955
Política industrializante: momento em que a
indústria recebeu muitos investimentos dos ex-
cafeicultores e também infra-estrutura ESTATAL
(Governo Vargas).
CSN;
PETROBRÁS;
VRD;
CHESF.
TERCEIRA FASE
Revolução Industrial
Momento em que a indústria recebeu muitos
investimentos dos ex-cafeicultores e também em
logística, ou seja, construção de vias de
circulação. Muitas ferrovias que anteriormente
transportavam café, nessa etapa passaram a
servir os interesses industriais. Foi instalada no
país a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional -
1942 e 1947), empresa de extrema importância
no sistema produtivo industrial. No ano de 1953,
foi instituída uma das mais promissoras
empresas estatais: a PETROBRAS.
1955 – até hoje
Essa fase foi iniciada por J.K. que abriu a
economia para entrada de recursos
(empréstimos e investimentos) e
instalação de empresas multinacionais.
Os militares (a partir de 1964), deram
outros rumos, com a intensificação da
entrada de empresas e capitais
estrangeiros comprometendo o
crescimento autônomo do país, isso
resultou no incremento da dependência.
QUARTA FASE
Essa fase foi promovida inicialmente pelo
presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a
abertura da economia e das fronteiras
produtivas, permitindo a entrada de recursos em
forma de empréstimos e também em
investimentos com a instalação de empresas
multinacionais. Com o ingresso dos militares no
governo do país (1964), as medidas produtivas
tiveram novos rumos, como a intensificação da
entrada de empresas e capitais de origem
estrangeira comprometendo o crescimento
autônomo do país. No fim do século XX houve
um razoável crescimento econômico no país,
promovendo uma melhoria na qualidade de vida
da população brasileira, além de maior acesso ao
consumo, proporcionou também a estabilidade
da moeda, além de outros fatores que foram
determinantes para o progresso gradativo do
país.
1968 – 1973
Milagre brasileiro
No governo de Médici foi implantado no Brasil
uma medida de crescimento econômico, o
idealizador foi o ministro da fazenda Antonio
Delfim Netto, esse projeto tinha como princípio o
crescimento rápido. O que ocorreu para provocar
esse chamado “milagre” foi o imenso capital
estrangeiro no país.
Surgiram nesse período empresas privadas
brasileiras que se baseavam no setor Labour
intensive (pequena demanda de capital e grande
demanda de mão-de-obra), já as empresas
multinacionais tinham suas atividades focalizadas
no setor capital intensive (forte demanda de
capital e pouca demanda de mão-de-obra). As
estatais investiram seus recursos em forças
armadas, energia e telecomunicação.
Para consolidar o crescimento rápido foi
implantada uma expansão de mercado interno e
externo. Foi nesse período que o Brasil, de
forma concreta, entrou no processo de
industrialização, mais de certo modo foi um
processo sem planejamento social e que agravou
mais ainda as desigualdades.
Anos 1970 - protecionismo
Aumento das tarifas alfandegárias para
produtos importados;
Incremento da Zona Franca de Manaus;
“Exportar é o que importa”
Década de 1980- década perdida
Baixo crescimento econômico e alta inflação.
Houve uma enorme perda de dinamismo na década de 1980. Entre
1932-1980 a economia cresceu, em média 6,8%, mas entre 1981-
2004 cresceu 2,2%.
Década de 1990 – modelo
neoliberal
Retirada do Estado da economia, ficando apenas com
setores básicos (educação, saúde e segurança);
Privatizações;
Abertura e fim do protecionismo exagerado.
1995 – 2002 – FHC
Privatizações;
Dificuldade de competição com NIPs;
Crise energética de 2001;
2003 - 2004
Lula assume – incerteza no mercado – política de
esquerda;
Setor agrícola cresceu mais do que o industrial.
Recuperação – 2004/2010
Controle rígido da inflação – diminuição do risco país;
Maior participação do produto industrializados nas
exportações;
PPP – Parceiros Públicos Privados;
Pólos Tecnológicos.
Distribuição de empresas no território brasileiro – início da década de 2000
Onde há maior concentração de empresas?
DESCENTRALIZAÇÃO DA
ATIVIDADE INDUSTRIAL
FATORES:
Aumento do custo dos insumos de produção nos velhos
centros industriais (mão de obra; energia; transporte;
terrenos; tributos; problemas ambientais);
Guerra Fiscal: a ação do poder público interessada em
minorar as desigualdades regionais, incorporar novas
áreas ao espaço econômico nacional, através da
redução da carga tributária.
NORDESTE: NOVO POLO
INDUSTRIAL
Fatores (Condições locacionais):
Investimentos infraestruturais;
Qualificação de mão de obra;
Proximidade geográfica com grandes centros (EUA e
Europa);
Incentivos fiscais;
Incremento do setor de bens de consumo não-duráveis
( setores alimentício, calçadista e têxtil), além da
construção civil.
AS ATIVIDADES ECONÔMICAS E INDUSTRIAIS
NAS 05 REGIÕES DO BRASIL
SUDESTE: As principais indústrias são automobilística,
petroquímica, produtos químicos, alimentares, minerais
não metálicos, têxtil, vestuário, metalúrgica, mecânica,
etc. É um centro polindustrial.
SUL: A industrialização de São Paulo incorporou o
espaço do Sul como fonte de matéria-prima. A
indústria passou a se diversificar para produzir bens
intermediários para as indústrias de SP.
NORDESTE: A industrialização vem se modernizando,
mas sofre a concorrência com as indústrias do Centro-Sul.
A agroindústria açucareira é uma das mais
importantes, além de alimentos, têxteis, bebidas.
CENTRO-OESTE: Sua industrialização se baseia no
beneficiamento de matérias-primas como cereais e
abate de reses. As outras atividades industriais são
voltadas para a produção de bens de consumo, como
:alimentos, móveis etc.
NORTE: A atividade industrial é pouco
expressiva, porém, os investimentos em
infraestrutura nas últimas décadas
possibilitaram o crescimento industrial - visando
à exportação.
A agroindústria regional dedica-se
basicamente ao beneficiamento de matérias-
primas. As principais regiões industriais são
Belém e Manaus.
ZONA FRANCA DE MANAUS
Zona Franca é área delimitada no interior de um
país e beneficiada com incentivos fiscais e tarifas
alfandegárias reduzidas ou ausentes.Seu objetivo
é estimular o comércio e, às vezes, acelerar o
desenvolvimento industrial de uma região [...] A
Zona Franca de Manaus, criada em 1967 e
fiscalizada pela Suframa, atraiu para aquela área
amazônica muitas indústrias, sobretudo do ramo
eletrônico avançado, que se beneficiam das
facilidades de importação de peças e
componentes de aparelhos eletroeletrônicos.
ZONA FRANCA DE MANAUS
A ZFM foi criada em 1967 com o objetivo de estabelecer
um entreposto destinado ao beneficiamento de
produtos para posterior exportação.
Ao longo dos anos 1970, os incentivos fiscais atraíram
para a ZFM investimentos de empresas nacionais e
estrangeiras, principalmente a indústria eletrônica de
consumo.
A Constituição de 1988 prorrogou a vigência dos
incentivos fiscais para a ZFM até 2013, mas com a
abertura da economia (anos 1990), esses incentivos
perderam eficácia.
Zona Franca é área delimitada no interior de um
país e beneficiada com incentivos fiscais e tarifas
alfandegárias reduzidas ou ausentes.Seu objetivo
é estimular o comércio e, às vezes, acelerar o
desenvolvimento industrial de uma região [...] A
Zona Franca de Manaus, criada em 1967 e
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PARTE 2 da AULA 1 - industria brasileira

  • 1. • RECENTE; • “IMPORTADA”; • BENS DE CONSUMO; • CONCENTRADA REGIONALMENTE Industria Brasileira O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento, apesar disso está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros. As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX. Histórico da Industrialização Brasileira 1500 - 1808 Restrição ao desenvolvimento de atividades imanufatureiras e industriais no Brasil. Apenas uma pequena “indústria” para consumo interno era permitida,como a de fiação, calçados, vasilhames. PRIMEIRA FASE Em 05/01/1785, D. Maria I assinou um alvará, extinguindo todas as manufaturas têxteis da colônia Essa fase (1500 e 1808) ocorreu quando o país ainda era colônia, dessa forma a metrópole não aceitava a implantação de indústrias, salvo em casos especiais como os engenhos, e produção em regime artesanal.
  • 2. 1808 a 1930 Permitiu o desenvolvimento industrial, mas a colônia não possuía todos os fatores favoráveis ao desenvolvimento industrial: energia, transporte, mercado consumidor, capital. SEGUNDA FASE Essa fase ficou marcada pela chegada da família real (1808). Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país. A criação, em 1828 foram criadas barreiras protecionistas como a tarifa Alves Branco, com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros, com seus recursos, entraram no setor industrial que prometia grandes perspectivas de prosperidade. 1930 e 1955 Política industrializante: momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex- cafeicultores e também infra-estrutura ESTATAL (Governo Vargas). CSN; PETROBRÁS; VRD; CHESF. TERCEIRA FASE Revolução Industrial Momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística, ou seja, construção de vias de circulação. Muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais. Foi instalada no país a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional - 1942 e 1947), empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS. 1955 – até hoje Essa fase foi iniciada por J.K. que abriu a economia para entrada de recursos (empréstimos e investimentos) e instalação de empresas multinacionais. Os militares (a partir de 1964), deram outros rumos, com a intensificação da entrada de empresas e capitais estrangeiros comprometendo o crescimento autônomo do país, isso resultou no incremento da dependência. QUARTA FASE Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país (1964), as medidas produtivas tiveram novos rumos, como a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo, proporcionou também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.
  • 3. 1968 – 1973 Milagre brasileiro No governo de Médici foi implantado no Brasil uma medida de crescimento econômico, o idealizador foi o ministro da fazenda Antonio Delfim Netto, esse projeto tinha como princípio o crescimento rápido. O que ocorreu para provocar esse chamado “milagre” foi o imenso capital estrangeiro no país. Surgiram nesse período empresas privadas brasileiras que se baseavam no setor Labour intensive (pequena demanda de capital e grande demanda de mão-de-obra), já as empresas multinacionais tinham suas atividades focalizadas no setor capital intensive (forte demanda de capital e pouca demanda de mão-de-obra). As estatais investiram seus recursos em forças armadas, energia e telecomunicação. Para consolidar o crescimento rápido foi implantada uma expansão de mercado interno e externo. Foi nesse período que o Brasil, de forma concreta, entrou no processo de industrialização, mais de certo modo foi um processo sem planejamento social e que agravou mais ainda as desigualdades. Anos 1970 - protecionismo Aumento das tarifas alfandegárias para produtos importados; Incremento da Zona Franca de Manaus; “Exportar é o que importa”
  • 4. Década de 1980- década perdida Baixo crescimento econômico e alta inflação. Houve uma enorme perda de dinamismo na década de 1980. Entre 1932-1980 a economia cresceu, em média 6,8%, mas entre 1981- 2004 cresceu 2,2%. Década de 1990 – modelo neoliberal Retirada do Estado da economia, ficando apenas com setores básicos (educação, saúde e segurança); Privatizações; Abertura e fim do protecionismo exagerado. 1995 – 2002 – FHC Privatizações; Dificuldade de competição com NIPs; Crise energética de 2001; 2003 - 2004 Lula assume – incerteza no mercado – política de esquerda; Setor agrícola cresceu mais do que o industrial. Recuperação – 2004/2010 Controle rígido da inflação – diminuição do risco país; Maior participação do produto industrializados nas exportações; PPP – Parceiros Públicos Privados; Pólos Tecnológicos.
  • 5. Distribuição de empresas no território brasileiro – início da década de 2000 Onde há maior concentração de empresas? DESCENTRALIZAÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL FATORES: Aumento do custo dos insumos de produção nos velhos centros industriais (mão de obra; energia; transporte; terrenos; tributos; problemas ambientais); Guerra Fiscal: a ação do poder público interessada em minorar as desigualdades regionais, incorporar novas áreas ao espaço econômico nacional, através da redução da carga tributária. NORDESTE: NOVO POLO INDUSTRIAL Fatores (Condições locacionais): Investimentos infraestruturais; Qualificação de mão de obra; Proximidade geográfica com grandes centros (EUA e Europa); Incentivos fiscais; Incremento do setor de bens de consumo não-duráveis ( setores alimentício, calçadista e têxtil), além da construção civil.
  • 6. AS ATIVIDADES ECONÔMICAS E INDUSTRIAIS NAS 05 REGIÕES DO BRASIL SUDESTE: As principais indústrias são automobilística, petroquímica, produtos químicos, alimentares, minerais não metálicos, têxtil, vestuário, metalúrgica, mecânica, etc. É um centro polindustrial. SUL: A industrialização de São Paulo incorporou o espaço do Sul como fonte de matéria-prima. A indústria passou a se diversificar para produzir bens intermediários para as indústrias de SP. NORDESTE: A industrialização vem se modernizando, mas sofre a concorrência com as indústrias do Centro-Sul. A agroindústria açucareira é uma das mais importantes, além de alimentos, têxteis, bebidas. CENTRO-OESTE: Sua industrialização se baseia no beneficiamento de matérias-primas como cereais e abate de reses. As outras atividades industriais são voltadas para a produção de bens de consumo, como :alimentos, móveis etc. NORTE: A atividade industrial é pouco expressiva, porém, os investimentos em infraestrutura nas últimas décadas possibilitaram o crescimento industrial - visando à exportação. A agroindústria regional dedica-se basicamente ao beneficiamento de matérias- primas. As principais regiões industriais são Belém e Manaus.
  • 7. ZONA FRANCA DE MANAUS Zona Franca é área delimitada no interior de um país e beneficiada com incentivos fiscais e tarifas alfandegárias reduzidas ou ausentes.Seu objetivo é estimular o comércio e, às vezes, acelerar o desenvolvimento industrial de uma região [...] A Zona Franca de Manaus, criada em 1967 e fiscalizada pela Suframa, atraiu para aquela área amazônica muitas indústrias, sobretudo do ramo eletrônico avançado, que se beneficiam das facilidades de importação de peças e componentes de aparelhos eletroeletrônicos. ZONA FRANCA DE MANAUS A ZFM foi criada em 1967 com o objetivo de estabelecer um entreposto destinado ao beneficiamento de produtos para posterior exportação. Ao longo dos anos 1970, os incentivos fiscais atraíram para a ZFM investimentos de empresas nacionais e estrangeiras, principalmente a indústria eletrônica de consumo. A Constituição de 1988 prorrogou a vigência dos incentivos fiscais para a ZFM até 2013, mas com a abertura da economia (anos 1990), esses incentivos perderam eficácia. Zona Franca é área delimitada no interior de um país e beneficiada com incentivos fiscais e tarifas alfandegárias reduzidas ou ausentes.Seu objetivo é estimular o comércio e, às vezes, acelerar o desenvolvimento industrial de uma região [...] A Zona Franca de Manaus, criada em 1967 e fiscalizada pela Suframa, atraiu para aquela área amazônica muitas indústrias, sobretudo do ramo eletrônico avançado, que se beneficiam das facilidades de importação de peças e componentes de aparelhos eletroeletrônicos.