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Universidade Federal de São Carlos
Centro de Educação e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação em Ciência,
        Tecnologia e Sociedade




   INDICADORES
      SOCIAIS
Profa. Dra. Maria Teresa Miceli Kerbauy
INDICADORES SOCIAIS
• A demanda por informações
  sociais e demográficas de
  políticas públicas municipais
  no Brasil tem sido grande.


           kerbauy@travelnet.com.br   2
UTILIZAÇÃO DOS
        INDICADORES
1) Subsidiar a elaboração de planos diretores
  de desenvolvimento urbano e planos
  plurianuais de investimentos;
2) Avaliar os impactos ambientais decorrentes
  da implantação de grandes projetos;
3) Justificar o repasse de verbas federais para
  a implementação de programas sociais;

                 kerbauy@travelnet.com.br   3
UTILIZAÇÃO DOS
       INDICADORES
4)    Atender      à    necessidade     de
  disponibilizar      equipamentos      ou
  serviços     sociais    para    públicos
  específicos,    por    exigência   legal
  (portadores de deficiência física, por
  ex.) ou por pressão política da
  sociedade local (melhoria dos serviços
  de transporte urbano) (Januzzi, 2002).
               kerbauy@travelnet.com.br   4
ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS
• Principais    Recursos       para    a
  organização     de      sistemas    de
  informação de estatísticas municipais:
    - sistemas de georeferenciamento
    - pacotes estatísticos
    - construção de indicadores para diagnóstico
      social e focalização de políticas


                kerbauy@travelnet.com.br     5
ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS
• No Brasil, as estatísticas sociais,
  econômicas e demográficas usadas para
  construir os indicadores são produzidas
  pelo IBGE, agências estaduais de
  estatística, ministérios e secretarias que
  integram o Sistema de Produção e
  Disseminação de Estatísticas Públicas.
                kerbauy@travelnet.com.br   6
ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS
• É preciso que as administrações
  municipais    se    esforcem     para
  estruturar seu próprio sistema de
  informações municipais, compilando
  e organizando os dados de saúde,
  educação,    cadastro     imobiliário,
  cadastro de assistência social.
              kerbauy@travelnet.com.br   7
ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS
• O esforço de atualização tecnológica
  para armazenamento, tratamento e
  consulta dos indicadores sociais não
  tem sido acompanhado de um
  aprofundamento        analítico    para
  utilização no processo de formulação
  e avaliação de políticas públicas.
               kerbauy@travelnet.com.br   8
HISTÓRICO DOS
    INDICADORES SOCIAIS
• A origem dos Indicadores Sociais está ligada
  à    consolidação    das    atividades    de
  planejamento do setor público no século XX.
• Ganhou corpo científico a partir de 1960.
  Neste período evidencia-se o descompasso
  entre crescimento econômico e melhoria das
  condições sociais da população em países do
  terceiro mundo.
                 kerbauy@travelnet.com.br   9
HISTÓRICO DOS
   INDICADORES SOCIAIS
• O indicador PIB percapita, até então
  utilizado como referência do nível de
  desenvolvimento sócio-econômico dos
  países torna-se cada vez menos
  apropriado como medida representativa
  do bem-estar social.
• Esforço para medir bem-estar e mudança
  social.
              kerbauy@travelnet.com.br   10
HISTÓRICO DOS
   INDICADORES SOCIAIS
• Década de 80 com o aprimoramento
  de novas experiências de formulação
  e implementação de políticas
  públicas    (planejamento       local,
  planejamento     participativo)     a
  adequação dos indicadores sociais
  acabou sendo restabelecida.
              kerbauy@travelnet.com.br   11
FUNÇÃO DO INDICADOR
• Indicador       é   uma       medida
  quantitativa que substitui, quantifica
  ou operacionaliza um conceito social
  (abstrato, de interesse teórico /
  pesquisa acadêmica) ou pragmático,
  para formulação e reformulação de
  políticas públicas.
              kerbauy@travelnet.com.br   12
FUNÇÃO DO INDICADOR
• Podemos defini-lo como sinais que revelam
  aspectos de determinada realidade e que
  podem qualificar algo. Por ex., para saber se
  a economia vai bem utilizamos como
  indicadores a inflação e a taxa de juros.
• É um recurso empírico que informa algo
  sobre um aspecto de realidade social ou sobre
  mudanças que estão ocorrendo na mesma.
                  kerbauy@travelnet.com.br   13
FUNÇÃO DO INDICADOR
• Subsidiam as atividades de planejamento
  público e formulação de políticas sociais nas
  diferentes esferas de governo;
• Permitem monitoramento por parte do poder
  público e da sociedade civil das condições de
  vida e bem-estar da população.
• Permitem uma definição mais adequada das
  prioridades sociais e da alocação de recursos
  do orçamento público.
                  kerbauy@travelnet.com.br   14
FUNÇÃO DO INDICADOR
• Um indicador consistente deve estar
  relacionado a um modelo de
  intervenção social mais geral, em
  que estejam explicitados as variáveis
  e categorias analíticas relevantes e o
  encadeamento causal ou lógico que
  as relaciona.
              kerbauy@travelnet.com.br   15
FUNÇÃO DO INDICADOR
• Neste caso os indicadores sociais
  servem tanto para informação básica
  para a construção de diagnósticos sobre
  a realidade social, dirigindo o desenho
  das políticas e programas, quanto como
  instrumento de medida de eficiência,
  eficácia e impacto das políticas e
  programas.
               kerbauy@travelnet.com.br   16
FUNÇÃO DO INDICADOR
• Apesar do esforço de atualização
  tecnológica para armazenamento,
  tratamento e consulta dos indicadores,
  este processo não foi acompanhado de
  um aprofundamento analítico efetivo
  no uso desses indicadores no processo
  de formulação de políticas públicas.
              kerbauy@travelnet.com.br   17
FUNÇÃO DO INDICADOR
• A construção dos                    indicadores
  dependerá do uso a                  que devam
  servir, estabelecem                  um certo
  padrão normativo a                    partir do
  qual:


           kerbauy@travelnet.com.br             18
FUNÇÃO DO INDICADOR
• avalia-se o estado • avalia-se o desempenho
  social da realidade    das políticas e programas,
  em que se quer         medindo-se o grau em
  intervir, construindo- que seus objetivos foram
  se um diagnóstico      alcançados (eficácia), o
  que     alimente     o nível de utilização de
  processo de definição  recursos (eficiência) ou as
  de    estratégias    e mudanças operadas no
  prioridades.           estado       social     da
                         população alvo (impacto).
                   kerbauy@travelnet.com.br     19
FUNÇÃO DO INDICADOR
• A qualidade de vida é o
  tema – dentro do debate
  sobre indicadores sociais
  – sobre os quais mais se
  tem           publicado
  recentemente.


               kerbauy@travelnet.com.br   20
ESCOLHA DO INDICADOR
• Além da relevância para discussão
  da agenda da política social, de sua
  validade em representar o conceito
  indicado e da confiabilidade dos
  dados usados na sua construção, o
  indicador social deve:

              kerbauy@travelnet.com.br   21
ESCOLHA DO INDICADOR
- ter um grau de cobertura populacional
  adequado aos propósitos a que se presta;
- ser sensível a políticas públicas
  implementadas;
- ser específico a efeitos de programas
  setoriais;
- ser inteligível para agentes e públicos alvo
  das políticas;
                kerbauy@travelnet.com.br   22
ESCOLHA DO INDICADOR
- ser atualizável periodicamente, a
  custos razoáveis;
- ser desagregável em termos
  geográficos, sócio-demográficos e
  sócio-econômicos;
- gozar de certa historicidade para
  possibilitar comparações no tempo.
             kerbauy@travelnet.com.br   23
ESCOLHA DO INDICADOR
• Deve-se levar em conta que a criação
  de indicadores pressupõe a definição
  normativa de valores e normas
  consensuais sobre o bem-estar, e que
  estas devem ser definidas em fóruns
  ampliados de participação popular.

              kerbauy@travelnet.com.br   24
ESCOLHA DO INDICADOR
• A seleção de indicadores é uma tarefa
  delicada, pois não existe uma teoria
  formal que permita orientá-la com
  estrita objetividade. É preciso
  garantir que exista, de fato, uma
  relação recíproca entre o indicado
  (conceito) e os indicadores propostos.
              kerbauy@travelnet.com.br   25
ESCOLHA DO INDICADOR
• Várias formas de classificação dos
  indicadores na formulação de políticas
  públicas. O mais conhecido:
  – indicadores para avaliação da eficiência dos
    meios e recursos empregados;
  – indicadores para avaliação da eficácia no
    cumprimento das metas e indicadores;
  – indicadores para avaliação da efetividade social
    do programa – justiça social, contribuição para o
    aumento da sociabilidade e engajamento político.
                   kerbauy@travelnet.com.br      26
EFICÁCIA
• “refere-se   ao     resultado     efetivamente
  alcançado. Em uma perspectiva mais ampla,
  pode-se considerar que eficácia corresponde
  ao resultado de um processo; entretanto,
  contempla também a orientação metodológica
  adotada e a atuação estabelecida na
  consecução de objetivos e metas, em um tempo
  determinado, tendo em vista o plano,
  programa ou projeto originalmente proposto”
  (BELLONI, 2000, p.65).
                  kerbauy@travelnet.com.br   27
EFICIÊNCIA
• “Diz respeito ao grau de aproximação e
  à relação entre o previsto e o realizado,
  no sentido de combinar os insumos e
  implementos necessários à consecução
  dos resultados visados (...) Responde
  fundamentalmente à pergunta sobre
  como as ações são desenvolvidas”
  (BELLONI, 2000, p.63).
                kerbauy@travelnet.com.br   28
EFETIVIDADE
• “Refere-se à relação entre objetivos e metas,
  de um lado, e impactos e efeitos, de outro.
  Ou seja, a efetividade de um programa se
  mede pelas quantidades e níveis de
  qualidade com que realiza seus objetivos
  específicos, isto é, as alterações que se
  pretende provocar na realidade sobre a qual
  o programa incide” (DRAIBE, p.36).
                 kerbauy@travelnet.com.br   29
• Cada fase do processo de
        formulação e
 implementação da política
  social requer o emprego
 de indicadores específicos.
          kerbauy@travelnet.com.br   30
INDICADORES SOCIAIS
• Se diferenciam quanto à natureza do item
  indicado:
  – Recurso (indicador insumo): Correspondem às
    medidas associadas à disponibilidade de recursos
    humanos, financeiros ou equipamentos alocados
    para um processo ou programa.
  – Realidade Empírica (indicador produto):
    referidos às variáveis resultantes de processos
    sociais complexos. Por ex., esperança de vida ao
    nascer.
                   kerbauy@travelnet.com.br     31
INDICADORES SOCIAIS
  • Enquanto os indicadores-
insumo quantificam os recursos
  disponibilizados nas diversas
 políticas sociais, os indicadores
 produtos tratam os resultados
     efetivos dessas políticas.
           kerbauy@travelnet.com.br   32
INDICADORES SOCIAIS
• Fluxo (indicador processo): traduzem
  em medidas quantitativas o esforço
  operacional de alocação de recursos
  humanos      físicos   ou    financeiros
  (insumos) para obtenção de melhorias
  efetivas de bem estar (produto). Por ex.,
  merendas       escolares    distribuídas
  diariamente por aluno.
                kerbauy@travelnet.com.br   33
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
           HUMANO NO
     PLANEJAMENTO PÚBLICO
• O IDH do Programa das Nações Unidas para
  o Desenvolvimento (Pnud) surge nos anos 80
  para substituir o índice do produto interno
  bruto como indicador do desenvolvimento
  sócio-econômico, entendido como nível de
  renda, nível de emprego, etc, deslocando o
  debate para aspectos de natureza social,
  entendidos principalmente como qualidade
  de vida.        kerbauy@travelnet.com.br 34
IDH
• O Índice de Desenvolvimento Humano
  (IDH) – ONU – diz respeito à
  possibilidade de se estabelecerem
  padrões      mínimos    universais    de
  qualidade de vida, válidos para todos os
  países e culturas. O IDH baseia-se numa
  metodologia comparativa que identifica
  as diferenças sem indicar parâmetros
  mínimos.
                kerbauy@travelnet.com.br   35
IDH

• Para o Pnud, o desenvolvimento
  humano deveria ser entendido como
  um processo dinâmico e permanente
  de ampliação das oportunidades dos
  indivíduos para a conquista de níveis
  crescentes de bem-estar.
               kerbauy@travelnet.com.br   36
IDH
• Deveria    garantir   entre    outros
  aspectos, oportunidades crescentes de
  acesso à educação e cultura, a
  condições de desfrutar uma vida
  saudável e longa e a condições de
  dispor de recursos suficientes para o
  consumo adequado de bens e serviços.
              kerbauy@travelnet.com.br   37
IDH
• Para incluir a idéia de qualidade de vida o
  IDH baseia-se na noção de capacidades, ou
  seja, aquilo que uma pessoa está apta a
  realizar ou fazer. O desenvolvimento
  humano teria como significado mais amplo,
  a expansão não apenas da riqueza, mas das
  capacidades das pessoas serem responsáveis
  por atividades e estados mais valiosos e
  valorizados.
                kerbauy@travelnet.com.br   38
IDH
• Incorpora     como       medida     de
  desenvolvimento os níveis de saúde e
  educação por tratar-se de estados ou
  habilidades   que     permitam     uma
  expansão     das     capacidades,   ou
  inversamente que a limitação da saúde e
  da educação colocam-se como obstáculos
  à plena realização das potencialidades
  humanas.
                kerbauy@travelnet.com.br   39
IDH
• IDH combina quatro indicadores
  básicos:
 – taxa de analfabetismo
 – número médio de anos de estudo
 – renda per capita
 – esperança de vida.
            kerbauy@travelnet.com.br   40
ICV
• Índice de Condição de Vida
 amplia o IDH combinando 27
 indicadores que formam seis
           sub-itens:


         kerbauy@travelnet.com.br   41
ICV - EDUCAÇÃO
• Mede o acesso ao conhecimento e
  resulta de cinco itens: analfabetismo,
  médias de anos de estudo e as
  porcentagens de adultos com menos
  de quatro anos de estudo, com
  menos de oito anos de estudo e mais
  de onze anos de estudo.
              kerbauy@travelnet.com.br   42
ICV - INFÂNCIA
• Avalia o desenvolvimento infantil
  compilando     quatro    itens:     a
  porcentagem da população entre 7 e 14
  anos que não freqüenta a escola, a
  defasagem média, as porcentagens dos
  estudantes com mais de um ano de
  atraso escolar e das crianças
  trabalhando.
              kerbauy@travelnet.com.br   43
ICV - TRABALHO
• Mede o mercado de trabalho e renda e é
  composto de sete itens: taxa de participação
  da    população     economicamente       ativa,
  desemprego, percentual dos que trabalham
  menos de 30 horas semanais, carteira
  assinada, percentual de empregados na
  indústria ou nos serviços produtivos, salário
  mediano e salário hora inferior a dois salários
  mínimos.
                   kerbauy@travelnet.com.br   44
ICV - HABITAÇÃO
• Leva em consideração quatro
  itens: a densidade superior a duas
  pessoas     por     domicílio,   a
  durabilidade do material usado, o
  abastecimento de água e o acesso
  adequado a esgotamento sanitário.

             kerbauy@travelnet.com.br   45
ICV - RENDA
• Mede o acesso a recursos
  monetários usando cinco itens: a
  renda familiar per capita, a
  porcentagem     de    pobres,    a
  insuficiência média de renda, o
  índice de pobreza e o índice de
  desigualdade de renda (Theil-I).
             kerbauy@travelnet.com.br   46
ICV - LONGEVIDADE

• Usa dois itens: esperança de
   vida ao nascer e a taxa de
     mortalidade infantil.



          kerbauy@travelnet.com.br   47
• Para São Paulo foi criado o
      Índice Paulista de
   Responsabilidade Social
  com os seguintes critérios:


          kerbauy@travelnet.com.br   48
D im e n sõe s         I n d ic a d o r e s d e R e s u l t a d o s             I n d ic a d o r e s d e E s f o r ç o            I n d ic a d o r e s d e p a r ti c i p a ç ã o
L on g e vid a d e   -       e sp eran ç a d e vida a o n a scer              -        d e s p e s a p e r c a p it a e m         -        e x is tê n c i a d o C o n s e l h o
                     -       m o r t a li d a d e i n fa n ti l                        p rogram as d e saú d e e                           M u nicip al d e S aú d e
                     -       m o r t a li d a d e p e r in a ta l                      sa n ea m e nto                            -        d a ta d e i n s ti tu iç ã o d o
                     -       m o r t a li d a d e         e n t re        a   -        m ã e s q u e re alizara m                          C on s.            M u nicip al            de
                             p op u la çã o com m a is d e 6 0                         m a i s d e s e is c o n s u l t a s                Saúde
                             an os                                                     d e a te n d i m e n t o p ré -            -        co m p osiç ã o            do       C on s.
                     -       m o r t a li d a d e         e n t re        a            n a ta l                                            M u nicip al d e S aú d e
                             p op u la çã o d e 1 5 a 3 9 an os               -        red ução d o nú m ero de                   -        p e ri o d i c i d a d e                 d as
                     -       p rop orç ã o d e n as cid os vivos                       p a rt o s p o r c e s a r e a n a                  re u niõe s             do          C on s.
                             d e m ães d e 15 a 19 an os                      -        m é d i c o s p o r h a b i ta n t e                M u nicip al d e S aú d e
                     -       ó b it o s           por              ca u sas   -        d e n ti s t a s p o r h a b i t a n te    -        c o n fe r ê n c i a s m u n i c i p a is
                             m a l d e fin id a s                             -        e n fe r m e i r o s              por               r e a l i z a d a s p e l a P r e fe it u r a
                     -       n a scid os vivos c om b a ix o                           h a b it a n te
                             peso                                             -        con su lta s                      por
                     -       n a scid os vivos d e m ãe s d e                          h a b it a n te
                             15 a 19 anos                                     -        a b a ste cim en to                 de
                                                                                       á g u a d o m i c i li a r
                                                                              -        e s g o t a m e n t o s a n i tá ri o
                                                                              -        c o l e t a d e li x o
E d u c a çã o       -      a n a l fa b e t is m o       e ntre          a   -        d e s p e s a p e r c a p it a e m         -       e x is tê n c i a     do      C on s.
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                     -      fr e q ü ê n c i a à c re c h e                            e d u c a ç ã o e c u lt u r a             -       d a ta d a i n s ti tu iç ã o d o
                     -      fr e q ü ê n c i a à p ré -e s c o l a            -        p a rt i c i p a ç ã o d a re d e                  C on s.          M u nicip al     de
                     -      a lu n os             do             e n s in o            m u n icip al                     n as             E d u cação
                            fu n d a m e n t a l                     com               m a t rí c u l a s                 em
                            d e fa s a g e m i d a d e -s é ri e                       e d u c a ç ã o i n fa n t il
                     -      con clu s ã o           do           e n s in o   -        p a rt i c i p a ç ã o d a re d e
                            fu n d a m e n t a l p a ra p e s s o a s                  m u n icip al                     n as
                            d e 15 a 19 an os                                          m a t rí c u l a s d o e n s i n o
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                            p a ra pe ss o a s de 1 5 a 1 9
                            an os
R enda               -      re n dim e nto           m é dio           em     - va lor a dicion a d o                fi s c a l   -   e x is tê n c i a   da      C om iss ã o
                            e m p r e g o fo r m a l                          p e r c a p it a                                    M u n i c i p a l d e E m p re g o
                     -      c o n s u m o d e e n e r g i a e l é t ri c a
                            re sid en cial urba n a
                     -      c o n s u m o d e e n e r g i a e l é t ri c a
                            r u ra l


                                                               kerbauy@travelnet.com.br                                                                                          49
INDICADORES SOCIAIS
• Os     indicadores    servem    como
  instrumentos de avaliação de políticas
  públicas.
• Critérios de avaliação estão baseados
  em alguma concepção de bem-estar, o
  que permitiria definir prioridades
  entre os critérios.

              kerbauy@travelnet.com.br   50
CRITÉRIOS DE
            AVALIAÇÃO
• A utilização de critérios puramente econômicos
  nas avaliações de eficiência são problemáticos e
  polêmicos. Devem ser incluídos custos
  econômicos e administrativos stritu-sensu
  (eficiência instrumental) e custos e benefícios
  políticos (eficiência política) definida pela
  relação entre os custos sociais e políticos e os
  benefícios dele decorrentes.

                  kerbauy@travelnet.com.br    51
CRITÉRIOS DE
           AVALIAÇÃO
• A introdução dos custos sociais e políticos
  tem a ver com a dimensão pública da ação
  governamental que diferencia as ações dos
  organismos privados ou semi-públicos, não-
  submetidos às demandas sociais e às pressões
  políticas que permeiam as políticas
  governamentais.

                 kerbauy@travelnet.com.br   52
CRITÉRIOS DE
        AVALIAÇÃO

• Para que a utilização dos índices
     de qualidade de vida como
  informação básica na discussão
  do processo de decisão política é
             necessário:

            kerbauy@travelnet.com.br   53
CRITÉRIOS DE
        AVALIAÇÃO
1) um aparato administrativo e técnico
  de gestão capacitado e contando com
  recursos adequados que permitam
  planejar de forma consistente as
  suas ações – não é uma questão
  meramente          técnica        ou
  administrativa.
              kerbauy@travelnet.com.br   54
CRITÉRIOS DE
        AVALIAÇÃO
2) possibilidade de maior efetividade
  da    participação   popular     em
  conselhos     ou   outros    fóruns
  deliberativos, depende de que se
  saiba exatamente sobre o que se está
  decidindo e quais as conseqüências
  de cada decisão.
              kerbauy@travelnet.com.br   55
UTILIZAÇÃO DE
     INDICADORES
• A utilização de indicadores
  pode ser um instrumento eficaz
  no       fortalecimento     da
  participação popular e do
  controle social desde que:

           kerbauy@travelnet.com.br   56
UTILIZAÇÃO DE
          INDICADORES
• tenha clareza e               • tenha          um
  estabeleça-se um                diagnóstico amplo
  consenso, entre os              sobre a situação a
  atores       sociais            ser tratada que
  envolvidos, sobre               inclua indicadores
  os objetivos a                  sobre o estado
  serem atingidos;                social          da
                                  população alvo;
                  kerbauy@travelnet.com.br         57
UTILIZAÇÃO DE
          INDICADORES
• definidos os diagnósticos e os objetivos estabelecer
  metas e prazos, associados a indicadores que
  permitam aferir resultados finais e monitorar o
  andamento das ações;
• os indicadores devem ser divididos segundo sua
  capacidade de aferir eficiência, eficácia ou
  impacto;
• os indicadores de impacto devem aferir mudanças
  objetivas, subjetivas e substantivas.
                    kerbauy@travelnet.com.br      58
GESTÃO DO
       CONHECIMENTO
• Uma das possibilidades é a utilização da
  Gestão do Conhecimento na gestão local.
• A Gestão do Conhecimento e o Uso da
  Inteligência     Competitiva        estão
  relacionados com as mudanças ocorridas
  na base do sistema produtivo onde
  informação        e       conhecimento
  desempenham um papel fundamental.
                kerbauy@travelnet.com.br   59
GESTÃO DO
       CONHECIMENTO
• O conhecimento nas organizações já é
  utilizado a algum tempo, mas só
  recentemente foi reconhecido que o
  conhecimento é um recurso que
  precisa ser gerenciado, pois as
  empresas tendem a se diferenciar pelo
  que elas sabem e pela forma como
  conseguem usar esse conhecimento.
              kerbauy@travelnet.com.br   60
GESTÃO DO
      CONHECIMENTO
• As novas exigências de um mercado
  globalizado     e    de    acirrada
  concorrência       levaram       as
  organizações na década de 80, a
  adotarem a inteligência competitiva
  no desenvolvimento dos programas
  de qualidade e produtividade.
             kerbauy@travelnet.com.br   61
GESTÃO DO
      CONHECIMENTO
• Nas organizações a inteligência
  competitiva pode ter a função de
  ferramenta para gestão da
  inovação       tecnológica,      de
  instrumento para a tomada de
  decisão e de agregar valor à função
  da informação.
             kerbauy@travelnet.com.br   62
GESTÃO DO
         CONHECIMENTO
• Conjunto de Definições de Inteligência
  Competitiva permite identificá-la como um
  sistema que possibilita às organizações, coleta
  sistemática de dados, tratamento e análise da
  informação sobre o ambiente de negócios,
  dar aos competidores e à organização
  mecanismos para instruir a tomada de
  decisão, visando a conquista de vantagem
  competitiva.
                  kerbauy@travelnet.com.br   63
GESTÃO DO
       CONHECIMENTO
• Dificuldades com relação ao uso da
  Inteligência Competitiva na Formulação e
  Implementação de Políticas Públicas.
1) Utilização do termo – outras denominações
  Inteligência Empresarial, Inteligência de
  Marketing e Gestão Estratégica do
  Conhecimento – para o setor público
  Inteligência da Gestão Pública?
               kerbauy@travelnet.com.br   64
GESTÃO DO
       CONHECIMENTO
2) Competição no setor privado refere-se ao
  mercado e às relações econômicas que se
  estabelecem entre os vários agentes.

- Competição pública refere-se à prestação
  de serviços públicos à cidadãos que
  pressupõe uma estrutura institucional e
  participativa.
                kerbauy@travelnet.com.br   65
GESTÃO DO
      CONHECIMENTO
3) Mecanismo de controle no setor
  privado é o mercado, autonomia
  na escolha das estratégias e da
  decisão. Mecanismo de controle no
  setor público é o interesse público
  de forma a democratizar a decisão.

             kerbauy@travelnet.com.br   66
GESTÃO DO
      CONHECIMENTO
4)     Diferentes      racionalidades
  presentes   na     formulação     e
  execução de políticas públicas:
  imperativo político e racionalidade
  instrumental.


             kerbauy@travelnet.com.br   67
INTELIGÊNCIA
     COMPETITIVA
  • Apesar das dificuldades a
Inteligência Competitiva pode se
     tornar uma importante
 ferramenta de coordenação na
formulação e implementação de
        políticas públicas.
          kerbauy@travelnet.com.br   68
INTELIGÊNCIA
        COMPETITIVA
• Saber gerenciar o conhecimento
  significa ter um pessoal comprometido
  em equipes de trabalho que saibam
  escutar, dar continuamente feedback,
  não cair na tendência das estruturas
  hierárquicas tradicionais de “matar”
  quem diz a verdade, mas estimulá-lo a
  refletir.
              kerbauy@travelnet.com.br   69
INTELIGÊNCIA
    COMPETITIVA

 • Passos para a utilização da
  Inteligência Competitiva na
Formulação e Implementação de
       Políticas Públicas:



          kerbauy@travelnet.com.br   70
INTELIGÊNCIA
        COMPETITIVA
• Diagnóstico da Situação Municipal que
  inclua indicadores de infra estrutura
  econômica e social – IDH – Índice de
  Desenvolvimento Humano; migração,
  comércio, indústria e serviços, dívida
  pública municipal, capacidade de
  atração e expectativa da sociedade
  global.
              kerbauy@travelnet.com.br   71
INTELIGÊNCIA
       COMPETITIVA
• O conhecimento de como o
  município está organizado social,
  econômica e politicamente faria
  parte    de    uma     estratégia
  operacional.


             kerbauy@travelnet.com.br   72
INTELIGÊNCIA
          COMPETITIVA
• Esse diagnóstico permitiria definir uma
  vocação para a cidade e
  – estratégia          operacional         de
    desenvolvimento       (crescimento    não
    garante distribuição, qualidade de vida)
  – estratégia de distribuição da qualidade de
    vida.
                 kerbauy@travelnet.com.br   73
S .A .                                                 I .C .



    v o c a ç ã o
                                                                  D a ta w a r e h o u s e


                                                                    E str a té      g ia d e
                                  E s tr a té g ia d e               D is tr ib     u iç ã o
                                  C r e sc im e n to                d a Q u a       lid a d e
                                                                        d e V       id a
- c o m o     ir á   c r e sc e r
- q u a l o    se to r a      s e r in v e s tid o
- c o m o     s e r á   o   in v e s tim e n to
- n e c e s s id a d e d e p a r c e r ia s
- a tr a tiv id a d e d a         c id a d e

                              -     q u a is o s in d ic a d o r e s a   se r e m    fo c a d o s
                                     p r im e ir o
                              -     q u a is o s in v e s tim e n to s
                              -     m e lh o r ia       p o d e     in d e p e n d e r          d e
                                     in v e s tim e n to s


                                      kerbauy@travelnet.com.br                                   74

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Indicadores sociais municipais

  • 1. Universidade Federal de São Carlos Centro de Educação e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade INDICADORES SOCIAIS Profa. Dra. Maria Teresa Miceli Kerbauy
  • 2. INDICADORES SOCIAIS • A demanda por informações sociais e demográficas de políticas públicas municipais no Brasil tem sido grande. kerbauy@travelnet.com.br 2
  • 3. UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES 1) Subsidiar a elaboração de planos diretores de desenvolvimento urbano e planos plurianuais de investimentos; 2) Avaliar os impactos ambientais decorrentes da implantação de grandes projetos; 3) Justificar o repasse de verbas federais para a implementação de programas sociais; kerbauy@travelnet.com.br 3
  • 4. UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES 4) Atender à necessidade de disponibilizar equipamentos ou serviços sociais para públicos específicos, por exigência legal (portadores de deficiência física, por ex.) ou por pressão política da sociedade local (melhoria dos serviços de transporte urbano) (Januzzi, 2002). kerbauy@travelnet.com.br 4
  • 5. ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS • Principais Recursos para a organização de sistemas de informação de estatísticas municipais: - sistemas de georeferenciamento - pacotes estatísticos - construção de indicadores para diagnóstico social e focalização de políticas kerbauy@travelnet.com.br 5
  • 6. ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS • No Brasil, as estatísticas sociais, econômicas e demográficas usadas para construir os indicadores são produzidas pelo IBGE, agências estaduais de estatística, ministérios e secretarias que integram o Sistema de Produção e Disseminação de Estatísticas Públicas. kerbauy@travelnet.com.br 6
  • 7. ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS • É preciso que as administrações municipais se esforcem para estruturar seu próprio sistema de informações municipais, compilando e organizando os dados de saúde, educação, cadastro imobiliário, cadastro de assistência social. kerbauy@travelnet.com.br 7
  • 8. ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS • O esforço de atualização tecnológica para armazenamento, tratamento e consulta dos indicadores sociais não tem sido acompanhado de um aprofundamento analítico para utilização no processo de formulação e avaliação de políticas públicas. kerbauy@travelnet.com.br 8
  • 9. HISTÓRICO DOS INDICADORES SOCIAIS • A origem dos Indicadores Sociais está ligada à consolidação das atividades de planejamento do setor público no século XX. • Ganhou corpo científico a partir de 1960. Neste período evidencia-se o descompasso entre crescimento econômico e melhoria das condições sociais da população em países do terceiro mundo. kerbauy@travelnet.com.br 9
  • 10. HISTÓRICO DOS INDICADORES SOCIAIS • O indicador PIB percapita, até então utilizado como referência do nível de desenvolvimento sócio-econômico dos países torna-se cada vez menos apropriado como medida representativa do bem-estar social. • Esforço para medir bem-estar e mudança social. kerbauy@travelnet.com.br 10
  • 11. HISTÓRICO DOS INDICADORES SOCIAIS • Década de 80 com o aprimoramento de novas experiências de formulação e implementação de políticas públicas (planejamento local, planejamento participativo) a adequação dos indicadores sociais acabou sendo restabelecida. kerbauy@travelnet.com.br 11
  • 12. FUNÇÃO DO INDICADOR • Indicador é uma medida quantitativa que substitui, quantifica ou operacionaliza um conceito social (abstrato, de interesse teórico / pesquisa acadêmica) ou pragmático, para formulação e reformulação de políticas públicas. kerbauy@travelnet.com.br 12
  • 13. FUNÇÃO DO INDICADOR • Podemos defini-lo como sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem qualificar algo. Por ex., para saber se a economia vai bem utilizamos como indicadores a inflação e a taxa de juros. • É um recurso empírico que informa algo sobre um aspecto de realidade social ou sobre mudanças que estão ocorrendo na mesma. kerbauy@travelnet.com.br 13
  • 14. FUNÇÃO DO INDICADOR • Subsidiam as atividades de planejamento público e formulação de políticas sociais nas diferentes esferas de governo; • Permitem monitoramento por parte do poder público e da sociedade civil das condições de vida e bem-estar da população. • Permitem uma definição mais adequada das prioridades sociais e da alocação de recursos do orçamento público. kerbauy@travelnet.com.br 14
  • 15. FUNÇÃO DO INDICADOR • Um indicador consistente deve estar relacionado a um modelo de intervenção social mais geral, em que estejam explicitados as variáveis e categorias analíticas relevantes e o encadeamento causal ou lógico que as relaciona. kerbauy@travelnet.com.br 15
  • 16. FUNÇÃO DO INDICADOR • Neste caso os indicadores sociais servem tanto para informação básica para a construção de diagnósticos sobre a realidade social, dirigindo o desenho das políticas e programas, quanto como instrumento de medida de eficiência, eficácia e impacto das políticas e programas. kerbauy@travelnet.com.br 16
  • 17. FUNÇÃO DO INDICADOR • Apesar do esforço de atualização tecnológica para armazenamento, tratamento e consulta dos indicadores, este processo não foi acompanhado de um aprofundamento analítico efetivo no uso desses indicadores no processo de formulação de políticas públicas. kerbauy@travelnet.com.br 17
  • 18. FUNÇÃO DO INDICADOR • A construção dos indicadores dependerá do uso a que devam servir, estabelecem um certo padrão normativo a partir do qual: kerbauy@travelnet.com.br 18
  • 19. FUNÇÃO DO INDICADOR • avalia-se o estado • avalia-se o desempenho social da realidade das políticas e programas, em que se quer medindo-se o grau em intervir, construindo- que seus objetivos foram se um diagnóstico alcançados (eficácia), o que alimente o nível de utilização de processo de definição recursos (eficiência) ou as de estratégias e mudanças operadas no prioridades. estado social da população alvo (impacto). kerbauy@travelnet.com.br 19
  • 20. FUNÇÃO DO INDICADOR • A qualidade de vida é o tema – dentro do debate sobre indicadores sociais – sobre os quais mais se tem publicado recentemente. kerbauy@travelnet.com.br 20
  • 21. ESCOLHA DO INDICADOR • Além da relevância para discussão da agenda da política social, de sua validade em representar o conceito indicado e da confiabilidade dos dados usados na sua construção, o indicador social deve: kerbauy@travelnet.com.br 21
  • 22. ESCOLHA DO INDICADOR - ter um grau de cobertura populacional adequado aos propósitos a que se presta; - ser sensível a políticas públicas implementadas; - ser específico a efeitos de programas setoriais; - ser inteligível para agentes e públicos alvo das políticas; kerbauy@travelnet.com.br 22
  • 23. ESCOLHA DO INDICADOR - ser atualizável periodicamente, a custos razoáveis; - ser desagregável em termos geográficos, sócio-demográficos e sócio-econômicos; - gozar de certa historicidade para possibilitar comparações no tempo. kerbauy@travelnet.com.br 23
  • 24. ESCOLHA DO INDICADOR • Deve-se levar em conta que a criação de indicadores pressupõe a definição normativa de valores e normas consensuais sobre o bem-estar, e que estas devem ser definidas em fóruns ampliados de participação popular. kerbauy@travelnet.com.br 24
  • 25. ESCOLHA DO INDICADOR • A seleção de indicadores é uma tarefa delicada, pois não existe uma teoria formal que permita orientá-la com estrita objetividade. É preciso garantir que exista, de fato, uma relação recíproca entre o indicado (conceito) e os indicadores propostos. kerbauy@travelnet.com.br 25
  • 26. ESCOLHA DO INDICADOR • Várias formas de classificação dos indicadores na formulação de políticas públicas. O mais conhecido: – indicadores para avaliação da eficiência dos meios e recursos empregados; – indicadores para avaliação da eficácia no cumprimento das metas e indicadores; – indicadores para avaliação da efetividade social do programa – justiça social, contribuição para o aumento da sociabilidade e engajamento político. kerbauy@travelnet.com.br 26
  • 27. EFICÁCIA • “refere-se ao resultado efetivamente alcançado. Em uma perspectiva mais ampla, pode-se considerar que eficácia corresponde ao resultado de um processo; entretanto, contempla também a orientação metodológica adotada e a atuação estabelecida na consecução de objetivos e metas, em um tempo determinado, tendo em vista o plano, programa ou projeto originalmente proposto” (BELLONI, 2000, p.65). kerbauy@travelnet.com.br 27
  • 28. EFICIÊNCIA • “Diz respeito ao grau de aproximação e à relação entre o previsto e o realizado, no sentido de combinar os insumos e implementos necessários à consecução dos resultados visados (...) Responde fundamentalmente à pergunta sobre como as ações são desenvolvidas” (BELLONI, 2000, p.63). kerbauy@travelnet.com.br 28
  • 29. EFETIVIDADE • “Refere-se à relação entre objetivos e metas, de um lado, e impactos e efeitos, de outro. Ou seja, a efetividade de um programa se mede pelas quantidades e níveis de qualidade com que realiza seus objetivos específicos, isto é, as alterações que se pretende provocar na realidade sobre a qual o programa incide” (DRAIBE, p.36). kerbauy@travelnet.com.br 29
  • 30. • Cada fase do processo de formulação e implementação da política social requer o emprego de indicadores específicos. kerbauy@travelnet.com.br 30
  • 31. INDICADORES SOCIAIS • Se diferenciam quanto à natureza do item indicado: – Recurso (indicador insumo): Correspondem às medidas associadas à disponibilidade de recursos humanos, financeiros ou equipamentos alocados para um processo ou programa. – Realidade Empírica (indicador produto): referidos às variáveis resultantes de processos sociais complexos. Por ex., esperança de vida ao nascer. kerbauy@travelnet.com.br 31
  • 32. INDICADORES SOCIAIS • Enquanto os indicadores- insumo quantificam os recursos disponibilizados nas diversas políticas sociais, os indicadores produtos tratam os resultados efetivos dessas políticas. kerbauy@travelnet.com.br 32
  • 33. INDICADORES SOCIAIS • Fluxo (indicador processo): traduzem em medidas quantitativas o esforço operacional de alocação de recursos humanos físicos ou financeiros (insumos) para obtenção de melhorias efetivas de bem estar (produto). Por ex., merendas escolares distribuídas diariamente por aluno. kerbauy@travelnet.com.br 33
  • 34. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NO PLANEJAMENTO PÚBLICO • O IDH do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) surge nos anos 80 para substituir o índice do produto interno bruto como indicador do desenvolvimento sócio-econômico, entendido como nível de renda, nível de emprego, etc, deslocando o debate para aspectos de natureza social, entendidos principalmente como qualidade de vida. kerbauy@travelnet.com.br 34
  • 35. IDH • O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – ONU – diz respeito à possibilidade de se estabelecerem padrões mínimos universais de qualidade de vida, válidos para todos os países e culturas. O IDH baseia-se numa metodologia comparativa que identifica as diferenças sem indicar parâmetros mínimos. kerbauy@travelnet.com.br 35
  • 36. IDH • Para o Pnud, o desenvolvimento humano deveria ser entendido como um processo dinâmico e permanente de ampliação das oportunidades dos indivíduos para a conquista de níveis crescentes de bem-estar. kerbauy@travelnet.com.br 36
  • 37. IDH • Deveria garantir entre outros aspectos, oportunidades crescentes de acesso à educação e cultura, a condições de desfrutar uma vida saudável e longa e a condições de dispor de recursos suficientes para o consumo adequado de bens e serviços. kerbauy@travelnet.com.br 37
  • 38. IDH • Para incluir a idéia de qualidade de vida o IDH baseia-se na noção de capacidades, ou seja, aquilo que uma pessoa está apta a realizar ou fazer. O desenvolvimento humano teria como significado mais amplo, a expansão não apenas da riqueza, mas das capacidades das pessoas serem responsáveis por atividades e estados mais valiosos e valorizados. kerbauy@travelnet.com.br 38
  • 39. IDH • Incorpora como medida de desenvolvimento os níveis de saúde e educação por tratar-se de estados ou habilidades que permitam uma expansão das capacidades, ou inversamente que a limitação da saúde e da educação colocam-se como obstáculos à plena realização das potencialidades humanas. kerbauy@travelnet.com.br 39
  • 40. IDH • IDH combina quatro indicadores básicos: – taxa de analfabetismo – número médio de anos de estudo – renda per capita – esperança de vida. kerbauy@travelnet.com.br 40
  • 41. ICV • Índice de Condição de Vida amplia o IDH combinando 27 indicadores que formam seis sub-itens: kerbauy@travelnet.com.br 41
  • 42. ICV - EDUCAÇÃO • Mede o acesso ao conhecimento e resulta de cinco itens: analfabetismo, médias de anos de estudo e as porcentagens de adultos com menos de quatro anos de estudo, com menos de oito anos de estudo e mais de onze anos de estudo. kerbauy@travelnet.com.br 42
  • 43. ICV - INFÂNCIA • Avalia o desenvolvimento infantil compilando quatro itens: a porcentagem da população entre 7 e 14 anos que não freqüenta a escola, a defasagem média, as porcentagens dos estudantes com mais de um ano de atraso escolar e das crianças trabalhando. kerbauy@travelnet.com.br 43
  • 44. ICV - TRABALHO • Mede o mercado de trabalho e renda e é composto de sete itens: taxa de participação da população economicamente ativa, desemprego, percentual dos que trabalham menos de 30 horas semanais, carteira assinada, percentual de empregados na indústria ou nos serviços produtivos, salário mediano e salário hora inferior a dois salários mínimos. kerbauy@travelnet.com.br 44
  • 45. ICV - HABITAÇÃO • Leva em consideração quatro itens: a densidade superior a duas pessoas por domicílio, a durabilidade do material usado, o abastecimento de água e o acesso adequado a esgotamento sanitário. kerbauy@travelnet.com.br 45
  • 46. ICV - RENDA • Mede o acesso a recursos monetários usando cinco itens: a renda familiar per capita, a porcentagem de pobres, a insuficiência média de renda, o índice de pobreza e o índice de desigualdade de renda (Theil-I). kerbauy@travelnet.com.br 46
  • 47. ICV - LONGEVIDADE • Usa dois itens: esperança de vida ao nascer e a taxa de mortalidade infantil. kerbauy@travelnet.com.br 47
  • 48. • Para São Paulo foi criado o Índice Paulista de Responsabilidade Social com os seguintes critérios: kerbauy@travelnet.com.br 48
  • 49. D im e n sõe s I n d ic a d o r e s d e R e s u l t a d o s I n d ic a d o r e s d e E s f o r ç o I n d ic a d o r e s d e p a r ti c i p a ç ã o L on g e vid a d e - e sp eran ç a d e vida a o n a scer - d e s p e s a p e r c a p it a e m - e x is tê n c i a d o C o n s e l h o - m o r t a li d a d e i n fa n ti l p rogram as d e saú d e e M u nicip al d e S aú d e - m o r t a li d a d e p e r in a ta l sa n ea m e nto - d a ta d e i n s ti tu iç ã o d o - m o r t a li d a d e e n t re a - m ã e s q u e re alizara m C on s. M u nicip al de p op u la çã o com m a is d e 6 0 m a i s d e s e is c o n s u l t a s Saúde an os d e a te n d i m e n t o p ré - - co m p osiç ã o do C on s. - m o r t a li d a d e e n t re a n a ta l M u nicip al d e S aú d e p op u la çã o d e 1 5 a 3 9 an os - red ução d o nú m ero de - p e ri o d i c i d a d e d as - p rop orç ã o d e n as cid os vivos p a rt o s p o r c e s a r e a n a re u niõe s do C on s. d e m ães d e 15 a 19 an os - m é d i c o s p o r h a b i ta n t e M u nicip al d e S aú d e - ó b it o s por ca u sas - d e n ti s t a s p o r h a b i t a n te - c o n fe r ê n c i a s m u n i c i p a is m a l d e fin id a s - e n fe r m e i r o s por r e a l i z a d a s p e l a P r e fe it u r a - n a scid os vivos c om b a ix o h a b it a n te peso - con su lta s por - n a scid os vivos d e m ãe s d e h a b it a n te 15 a 19 anos - a b a ste cim en to de á g u a d o m i c i li a r - e s g o t a m e n t o s a n i tá ri o - c o l e t a d e li x o E d u c a çã o - a n a l fa b e t is m o e ntre a - d e s p e s a p e r c a p it a e m - e x is tê n c i a do C on s. p op u la çã o d e 1 5 a 1 9 an os program as de M u nicip al d e E d u ca çã o - fr e q ü ê n c i a à c re c h e e d u c a ç ã o e c u lt u r a - d a ta d a i n s ti tu iç ã o d o - fr e q ü ê n c i a à p ré -e s c o l a - p a rt i c i p a ç ã o d a re d e C on s. M u nicip al de - a lu n os do e n s in o m u n icip al n as E d u cação fu n d a m e n t a l com m a t rí c u l a s em d e fa s a g e m i d a d e -s é ri e e d u c a ç ã o i n fa n t il - con clu s ã o do e n s in o - p a rt i c i p a ç ã o d a re d e fu n d a m e n t a l p a ra p e s s o a s m u n icip al n as d e 15 a 19 an os m a t rí c u l a s d o e n s i n o - fr e q ü ê n c i a a o e n s in o m é d i o fu n d a m e n t a l p a ra pe ss o a s de 1 5 a 1 9 an os R enda - re n dim e nto m é dio em - va lor a dicion a d o fi s c a l - e x is tê n c i a da C om iss ã o e m p r e g o fo r m a l p e r c a p it a M u n i c i p a l d e E m p re g o - c o n s u m o d e e n e r g i a e l é t ri c a re sid en cial urba n a - c o n s u m o d e e n e r g i a e l é t ri c a r u ra l kerbauy@travelnet.com.br 49
  • 50. INDICADORES SOCIAIS • Os indicadores servem como instrumentos de avaliação de políticas públicas. • Critérios de avaliação estão baseados em alguma concepção de bem-estar, o que permitiria definir prioridades entre os critérios. kerbauy@travelnet.com.br 50
  • 51. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • A utilização de critérios puramente econômicos nas avaliações de eficiência são problemáticos e polêmicos. Devem ser incluídos custos econômicos e administrativos stritu-sensu (eficiência instrumental) e custos e benefícios políticos (eficiência política) definida pela relação entre os custos sociais e políticos e os benefícios dele decorrentes. kerbauy@travelnet.com.br 51
  • 52. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • A introdução dos custos sociais e políticos tem a ver com a dimensão pública da ação governamental que diferencia as ações dos organismos privados ou semi-públicos, não- submetidos às demandas sociais e às pressões políticas que permeiam as políticas governamentais. kerbauy@travelnet.com.br 52
  • 53. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • Para que a utilização dos índices de qualidade de vida como informação básica na discussão do processo de decisão política é necessário: kerbauy@travelnet.com.br 53
  • 54. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1) um aparato administrativo e técnico de gestão capacitado e contando com recursos adequados que permitam planejar de forma consistente as suas ações – não é uma questão meramente técnica ou administrativa. kerbauy@travelnet.com.br 54
  • 55. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2) possibilidade de maior efetividade da participação popular em conselhos ou outros fóruns deliberativos, depende de que se saiba exatamente sobre o que se está decidindo e quais as conseqüências de cada decisão. kerbauy@travelnet.com.br 55
  • 56. UTILIZAÇÃO DE INDICADORES • A utilização de indicadores pode ser um instrumento eficaz no fortalecimento da participação popular e do controle social desde que: kerbauy@travelnet.com.br 56
  • 57. UTILIZAÇÃO DE INDICADORES • tenha clareza e • tenha um estabeleça-se um diagnóstico amplo consenso, entre os sobre a situação a atores sociais ser tratada que envolvidos, sobre inclua indicadores os objetivos a sobre o estado serem atingidos; social da população alvo; kerbauy@travelnet.com.br 57
  • 58. UTILIZAÇÃO DE INDICADORES • definidos os diagnósticos e os objetivos estabelecer metas e prazos, associados a indicadores que permitam aferir resultados finais e monitorar o andamento das ações; • os indicadores devem ser divididos segundo sua capacidade de aferir eficiência, eficácia ou impacto; • os indicadores de impacto devem aferir mudanças objetivas, subjetivas e substantivas. kerbauy@travelnet.com.br 58
  • 59. GESTÃO DO CONHECIMENTO • Uma das possibilidades é a utilização da Gestão do Conhecimento na gestão local. • A Gestão do Conhecimento e o Uso da Inteligência Competitiva estão relacionados com as mudanças ocorridas na base do sistema produtivo onde informação e conhecimento desempenham um papel fundamental. kerbauy@travelnet.com.br 59
  • 60. GESTÃO DO CONHECIMENTO • O conhecimento nas organizações já é utilizado a algum tempo, mas só recentemente foi reconhecido que o conhecimento é um recurso que precisa ser gerenciado, pois as empresas tendem a se diferenciar pelo que elas sabem e pela forma como conseguem usar esse conhecimento. kerbauy@travelnet.com.br 60
  • 61. GESTÃO DO CONHECIMENTO • As novas exigências de um mercado globalizado e de acirrada concorrência levaram as organizações na década de 80, a adotarem a inteligência competitiva no desenvolvimento dos programas de qualidade e produtividade. kerbauy@travelnet.com.br 61
  • 62. GESTÃO DO CONHECIMENTO • Nas organizações a inteligência competitiva pode ter a função de ferramenta para gestão da inovação tecnológica, de instrumento para a tomada de decisão e de agregar valor à função da informação. kerbauy@travelnet.com.br 62
  • 63. GESTÃO DO CONHECIMENTO • Conjunto de Definições de Inteligência Competitiva permite identificá-la como um sistema que possibilita às organizações, coleta sistemática de dados, tratamento e análise da informação sobre o ambiente de negócios, dar aos competidores e à organização mecanismos para instruir a tomada de decisão, visando a conquista de vantagem competitiva. kerbauy@travelnet.com.br 63
  • 64. GESTÃO DO CONHECIMENTO • Dificuldades com relação ao uso da Inteligência Competitiva na Formulação e Implementação de Políticas Públicas. 1) Utilização do termo – outras denominações Inteligência Empresarial, Inteligência de Marketing e Gestão Estratégica do Conhecimento – para o setor público Inteligência da Gestão Pública? kerbauy@travelnet.com.br 64
  • 65. GESTÃO DO CONHECIMENTO 2) Competição no setor privado refere-se ao mercado e às relações econômicas que se estabelecem entre os vários agentes. - Competição pública refere-se à prestação de serviços públicos à cidadãos que pressupõe uma estrutura institucional e participativa. kerbauy@travelnet.com.br 65
  • 66. GESTÃO DO CONHECIMENTO 3) Mecanismo de controle no setor privado é o mercado, autonomia na escolha das estratégias e da decisão. Mecanismo de controle no setor público é o interesse público de forma a democratizar a decisão. kerbauy@travelnet.com.br 66
  • 67. GESTÃO DO CONHECIMENTO 4) Diferentes racionalidades presentes na formulação e execução de políticas públicas: imperativo político e racionalidade instrumental. kerbauy@travelnet.com.br 67
  • 68. INTELIGÊNCIA COMPETITIVA • Apesar das dificuldades a Inteligência Competitiva pode se tornar uma importante ferramenta de coordenação na formulação e implementação de políticas públicas. kerbauy@travelnet.com.br 68
  • 69. INTELIGÊNCIA COMPETITIVA • Saber gerenciar o conhecimento significa ter um pessoal comprometido em equipes de trabalho que saibam escutar, dar continuamente feedback, não cair na tendência das estruturas hierárquicas tradicionais de “matar” quem diz a verdade, mas estimulá-lo a refletir. kerbauy@travelnet.com.br 69
  • 70. INTELIGÊNCIA COMPETITIVA • Passos para a utilização da Inteligência Competitiva na Formulação e Implementação de Políticas Públicas: kerbauy@travelnet.com.br 70
  • 71. INTELIGÊNCIA COMPETITIVA • Diagnóstico da Situação Municipal que inclua indicadores de infra estrutura econômica e social – IDH – Índice de Desenvolvimento Humano; migração, comércio, indústria e serviços, dívida pública municipal, capacidade de atração e expectativa da sociedade global. kerbauy@travelnet.com.br 71
  • 72. INTELIGÊNCIA COMPETITIVA • O conhecimento de como o município está organizado social, econômica e politicamente faria parte de uma estratégia operacional. kerbauy@travelnet.com.br 72
  • 73. INTELIGÊNCIA COMPETITIVA • Esse diagnóstico permitiria definir uma vocação para a cidade e – estratégia operacional de desenvolvimento (crescimento não garante distribuição, qualidade de vida) – estratégia de distribuição da qualidade de vida. kerbauy@travelnet.com.br 73
  • 74. S .A . I .C . v o c a ç ã o D a ta w a r e h o u s e E str a té g ia d e E s tr a té g ia d e D is tr ib u iç ã o C r e sc im e n to d a Q u a lid a d e d e V id a - c o m o ir á c r e sc e r - q u a l o se to r a s e r in v e s tid o - c o m o s e r á o in v e s tim e n to - n e c e s s id a d e d e p a r c e r ia s - a tr a tiv id a d e d a c id a d e - q u a is o s in d ic a d o r e s a se r e m fo c a d o s p r im e ir o - q u a is o s in v e s tim e n to s - m e lh o r ia p o d e in d e p e n d e r d e in v e s tim e n to s kerbauy@travelnet.com.br 74