2. Conteúdo da Aula 3
Definição
Migrações Externas
Migrações Internas
Tipos
Números sobre a migração internacional
Ciclos migratórios internacionais
Consequências das migrações internacionais
Imigração no Brasil
Questões para discussão
3. Definição
Fluxos migratórios (movimento migratório ou migração) é o
deslocamento da população de um lugar para outro podendo ser
definitivos ou temporários
Diversos motivos levam as pessoas a migrar: guerras, condições
econômicas desfavoráveis, adversidades naturais como climas
extremamente frios ou quentes, atividade vulcânica intensa, entre
outros.
Os movimentos migratórios podem ser:
Internos Externos
4. Migrações Externas
A migração externa, também denominada migração internacional,
ocorre quando a população se desloca entre países. Há dois tipos de
migração externa:
IMIGRAÇÃO
• Corresponde ao
movimento de entrada
das pessoas
estrangeiras em um
país. Elas são imigrantes
nesse país.
EMIGRAÇÃO
• Refere-se ao
movimento de saída
das pessoas de seu país
de origem. Essas
pessoas são emigrantes
no seu país de origem.
5. Migrações Internas
A migração interna ocorre quando a população se desloca no interior de
um país.
Existem outros dois tipos de migração interna:
MIGRAÇÃO PENDULAR
• Movimento diário de
vaivém da população
que desloca da
periferia para o
centro e vice-versa.
TRANSUMÂNCIA
• Deslocamento
populacional que
ocorre em certos
períodos do ano.
6. Tipos
- Migrante: qualquer pessoa que muda de país ou região.
- Emigrante: quem deixa seu local de nascimento.
- Imigrante: quem entrou em uma nova região ou país.
- Refugiado: pessoa que muda de país ou região para fugir de
guerras, conflitos internos, perseguição (política, étnica, religiosa,
de gênero, etc.) e violação de direitos humanos.
- Solicitante de asilo: pessoa que pediu proteção internacional e
aguarda concessão do status de refugiado.
7. Tipos
- Inter-regional (entre diferentes regiões): 3,4 milhões de pessoas entre 1995
e 2000 no Brasil.
- Intra-regional (dentro de um mesmo estado ou entre estados de uma mesma
região): 4,6 milhões de pessoas entre 2005 e 2010.
- Definitiva: a pessoa passa a residir no novo local.
- Temporária: o migrante fica apenas um tempo pré-determinado.
- Sazonais: o migrante se desloca em determinadas épocas do ano.
- Pendulares: a pessoa sai de sua cidade todos os dias para trabalhar ou estudar.
- Espontânea: a pessoa sai de sua cidade de origem por vontade própria.
- Forçada: o deslocamento ocorre por conta de guerras, conflitos ou outas condições
adversas.
- Êxodo Rural: saída da zona rural para zonas urbanas.
15. Ciclos migratórios
internacionais
1º ciclo - Século XV ao XVII
- Descobrimentos
2º ciclo - Século XVII ao XIX
– Movimento dos escravos
3º ciclo – Século XIX e início do século XX
- 70 milhões de europeus emigraram para América, Austrália e
África.
4º ciclo –Século XX década de 30
- Diminuição devido às guerras e crises econômicas.
16. Ciclos migratórios
internacionais
5º ciclo – Século XX década de 50
- Retomada modesta das migrações para a Europa e Estados
Unidos no período pós-guerra.
6º ciclo – Século XX década de 70
- Interrupção no crescimento das migrações devido à sucessivas
crises econômicas (crise do petróleo, desemprego, fechamento de
indústrias).
7º ciclo – Século XX década de 90
- Movimentos migratórios retomados (fim da URSS, retomada
do crescimento econômico)
17. Ciclos migratórios
internacionais
8º ciclo – Século XXI
- Aumento das migrações X maior controle das fronteiras.
- Estão sendo feitas políticas públicas que dificultam a entrada e
permanência do imigrante de forma ilegal no país receptor.
18. Consequências das migrações
internacionais
NAS ÁREAS DE EXPULSÃO
POPULACIONAL
• Diminuição da população;
• Diminuição da taxa de natalidade
devido à escassez de população
jovem e adultos;
• Envelhecimento da população;
• Diminuição da população ativa;
• Entrada de divisas (moeda
estrangeira) enviadas pelos
emigrantes;
NAS ÁREAS DE ATRAÇÃO
POPULACIONAL
• Aumento da população devido à
entrada de imigrantes;
• Aumento da taxa de natalidade
consequência do elevado número
de jovens e adultos;
• Rejuvenescimento da população;
• Aumento da população ativa;
• Possível aparecimento de bairros
degradados;
• Dificuldades de aceitação de novas
culturas, línguas e costumes;
• Xenofobia
19. Portugueses
Séc. XVI até início do XX
Escravos africanos
Séc. XVI e XIX
Lei Eusébio de Queirós - 1850
20. Imigração no Brasil
Norte: Principalmente imigrantes portugueses. A
partir do século XX chegaram japoneses que
começaram plantações de chá e juta e também
sírios-libaneses que chegaram à região para
trabalhar com comércio.
Nordeste: Imigrantes portugueses e africanos. Em
alguns momentos franceses e holandeses.
Centro-Oeste: Imigrantes portugueses.
Sudeste: Principalmente imigrantes portugueses
e africanos. O Rio de Janeiro e Espírito Santo
receberam também imigrantes suíços e alemães
no século XIX. São Paulo recebeu italianos,
espanhóis, japoneses, árabes, coreanos,
chineses, bolivianos, nigerianos, angolanos e
haitianos.
Sul: Japoneses, alemães e eslavos.
Operários (1933) – Tarsila do Amaral
21. Franceses
1555 – Invasão ao Rio de Janeiro
Confederação dos Tamoios
1612 – Invasão ao Nordeste
Holandeses
1630 – 1654 Invasão de Olinda e Recife
Imigrantes Italianos
1870 – Políticas de estimulo para a vinda de
europeus para substituis a mão de obra escrava.
Imigrantes Japoneses
1908 - 1921– Políticas japonesas de estimulo à
emigração.
1928 - 1935 – Emigração pós Segunda Guerra.
22. Alemães
Ápice entre 1920 e 1930 – Refugiados das
Guerras Mundiais
Bolivianos
Desde 2004 – busca por melhores
condições de vida
Haitianos
Desde 2010 – refugiados (terremoto em
2010) e imigrantes.
26. Êxodo rural no Brasil
Migração em massa da população do campo para a cidade.
A mecanização do campo, concentração da produção e piores condições
de vida serviram como fator de repulsão no Brasil entre os anos 1960 e
1980.
A saída de trabalhadores do campo durante essas duas décadas for
responsável por 20% da urbanização.
O Êxodo rural desacelerou depois dos anos 2000 graças a quantidade já
escassa de trabalhadores rurais (exceto no Nordeste) e também devido a
programas sociais para melhorar as condições de vida no campo.