O documento avalia os impactos econômicos do não tratamento de pragas e doenças nas culturas de soja, milho e algodão no Brasil na safra 2014/2015. É analisado o aumento nos custos de produção com a queda na produtividade e a necessidade de compensar a redução da produção aumentando a área cultivada. As principais pragas estudadas são percevejo, lagarta e ferrugem na soja, e lagarta e percevejo no milho. No algodão, destacam-se o bicudo, helicoverpa e
A planta de algodão atrai, abriga, alimenta e reproduz um grande complexo de pragas que atacam desde as raízes até o ponteiro. Nesse sentido, um manejo criterioso e em tempo hábil das pragas do algodoeiro é imprescindível para a condução de uma lavoura. Tais pragas, em sua maioria, são polífagas, isto é, podem se alimentar de diversas outras culturas. Ademais, apresentam elevada capacidade reprodutiva e dispersão ampla, infestando rapidamente toda a área em que está presente.
Diante disso, faz-se necessário um bom conhecimento taxonômico para que haja um monitoramento o mais preciso possível, constituindo-se o principal alicerce para se implementar o manejo integrado de pragas (MIP). Portanto, perante o novo cenário agrícola brasileiro, torna-se indubitável a necessidade de um manejo de forma ampliada e estratégica, que leve em conta as características da região onde será implantado, bem como que se ajuste constantemente aos processos biológicos das plantações.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
As pragas podem atacar a planta de soja desde a sua germinação até sua maturação fisiológica. Sendo danificada em toda sua estrutura, raiz, caule, folhas, flores e vagens.
As pragas de solo como, o percevejo castanho vai estar realizando a sucção de seiva das raízes e a lagarta elasmo vai abrir galerias no caule da planta. Já as pragas do tipo aérea como a lagarta da soja vai ser localizada nas folhas causando injúrias e o percevejo marrom presente em todo o ciclo da cultura, vai causar maiores danos no estádio reprodutivo atacando as vagens da soja e os grãos.
É de extrema importância que se conheça as espécies de insetos pragas presente na lavoura para obter o método de controle adequado e eficiente.
INSETICIDAS (Organofosforados, Diamidas e Benzoiluréias)Geagra UFG
Continuando com o tema de inseticidas na soja, foi abordado outros três grupos químicos (organofosforados, benzoiluréias e diamidas) onde foi abordado algumas características gerais e o modo de ação desses grupos. Foi detalhado um exemplo de produto comercial por grupo focando nas pragas controladas e nas doses corretas de aplicação.
Além desses grupos, no inicio da apresentação foi conceituado alguns assuntos importantes para o entendimento da ação de inseticidas, sendo eles o conceito de ingrediente ativo e seletividade de produtos.
A planta de algodão atrai, abriga, alimenta e reproduz um grande complexo de pragas que atacam desde as raízes até o ponteiro. Nesse sentido, um manejo criterioso e em tempo hábil das pragas do algodoeiro é imprescindível para a condução de uma lavoura. Tais pragas, em sua maioria, são polífagas, isto é, podem se alimentar de diversas outras culturas. Ademais, apresentam elevada capacidade reprodutiva e dispersão ampla, infestando rapidamente toda a área em que está presente.
Diante disso, faz-se necessário um bom conhecimento taxonômico para que haja um monitoramento o mais preciso possível, constituindo-se o principal alicerce para se implementar o manejo integrado de pragas (MIP). Portanto, perante o novo cenário agrícola brasileiro, torna-se indubitável a necessidade de um manejo de forma ampliada e estratégica, que leve em conta as características da região onde será implantado, bem como que se ajuste constantemente aos processos biológicos das plantações.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
As pragas podem atacar a planta de soja desde a sua germinação até sua maturação fisiológica. Sendo danificada em toda sua estrutura, raiz, caule, folhas, flores e vagens.
As pragas de solo como, o percevejo castanho vai estar realizando a sucção de seiva das raízes e a lagarta elasmo vai abrir galerias no caule da planta. Já as pragas do tipo aérea como a lagarta da soja vai ser localizada nas folhas causando injúrias e o percevejo marrom presente em todo o ciclo da cultura, vai causar maiores danos no estádio reprodutivo atacando as vagens da soja e os grãos.
É de extrema importância que se conheça as espécies de insetos pragas presente na lavoura para obter o método de controle adequado e eficiente.
INSETICIDAS (Organofosforados, Diamidas e Benzoiluréias)Geagra UFG
Continuando com o tema de inseticidas na soja, foi abordado outros três grupos químicos (organofosforados, benzoiluréias e diamidas) onde foi abordado algumas características gerais e o modo de ação desses grupos. Foi detalhado um exemplo de produto comercial por grupo focando nas pragas controladas e nas doses corretas de aplicação.
Além desses grupos, no inicio da apresentação foi conceituado alguns assuntos importantes para o entendimento da ação de inseticidas, sendo eles o conceito de ingrediente ativo e seletividade de produtos.
Definida como a commoditie mais importante do Brasil, a soja tem grande representatividade em nossa economia. Assim, sabemos a necessidade de se conhecer o estádios fenológicos para conhecer a fisiologia da planta e determinar o momento certo da entrada na lavoura.
Os subtemas abordados nessa apresentação foram: os estádios fenológicos, os ciclos C3 e C4, os principais hormônios, hábito de crescimento e a ecofisiologia.
Manejo de plantas daninhas no algodoeiroGeagra UFG
O manejo de plantas daninhas é recorrente no algodoeiro e demais culturas, pois essas plantas podem interferir de tal forma na sua produção que em alguns casos acontece a diminuição de 20 a 30%, em casos mais severos pode ser até mais, do seu produto. Portanto, é necessário o conhecimento de diversas formas de manejo para as diferentes espécies de plantas daninhas, visando a forma mais barata e que possui mais resultado sem prejudicar sua plantação.
Logo, essa apresentação mostra os diferentes tipos de controles contra plantas daninhas para a cultura do algodoeiro, que é um tipo de planta sensível, visando o custo beneficio de acordo com a planta daninha infestante.
Os inseticidas são substâncias químicas ou biológicas que tem como objetivo neutralizar ou controlar populações de insetos. Eles podem ser classificados de diversas formas, dentre elas: Classificação ambiental, toxicológica, quanto ao modo de ação, mecanismo de ação e seletividade.
Esses defensivos possuem um ingrediente ativo (substância principal) que pertence a um determinado grupo químico e atua de uma determinada forma. Por exemplo: um produto é a base de acetato que pertence ao grupo químico dos organofosforados, atuando na inibição da acetilcolinesterase.
Dentre os diversos grupos químicos, destaco o funcionamento de 4:
Piretróides: atuam como moduladores dos canais de sódio, deixando-os abertos o que acaba fazendo com que haja um excesso de impulsos elétricos dentro dos axônios ocasionando hiperexcitação e morte do inseto;
Organofosforados: atuam na inibição da enzima acetilcolinesterase. Ela é responsável por degradar o excesso de acetilcolina no processo de sinapse. A inibição desta enzima ocasiona um acúmulo de ACh, fazendo com que os sinais elétricos perdurem no processo. Como consequência, há a morte por hiperexcitação.
Neonicotinoides: As moléculas do inseticida se ligam aos receptores nicotínicos do neurônio pós sinaptico fazendo com que haja estímulo constante da acetilcolina. O resultado disso é a hiperexcitação, seguida por paralisia e morte.
Benzoilureias: Atuam inibindo a biossíntese de quitina. Esta substância compõe exoesqueleto dos insetos e sua ausência impossibilita a muda, freando o desenvolvimento do indivíduo.
Fenologia e fisiologia da cultura da soja Geagra UFG
Fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, moleculares e físicas nos seres vivos, a importância de se compreender esses aspectos na cultura da soja é entender os comportamentos que ocorrem durante seu ciclo de crescimento, já a fenologia está ligada às reações que são causadas por fatores externos à planta, condições de ambiente, temperatura, luz e umidade. A parte hormonal da planta reage tanto ao seu ciclo natural quanto às adversidades encontradas em campo. Estudar esses fatores é de extrema importância para identificar possíveis problemas de desenvolvimento, sejam estes causados por quaisquer circunstâncias.
O manejo integrado de pragas é uma prática que envolve um conjunto de medidas e princípios. O processo envolve o uso simultâneo ou sequencial de diversas práticas, de forma que a soma dos efeitos atinja os níveis desejados de controle. Se tratando do arroz de terras altas e baixas temos que suas principais pragas são: Lagarta Elasmo, Gorgulho-aquático, Spodoptera frugiperda e Lagarta-da-panícula. Existem inúmeras outras pragas infestantes à esta cultura e por isso é essencial o uso de boas práticas e técnicas para seu controle.
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptxGeagra UFG
Para compreender como é realizado o manejo nutricional tanto do
sorgo quanto do milheto é necessário ter em mente conceitos
básicos da temática, como macronutrientes, micronutrientes,
adubação e correção.
Macronutrientes são os nutrientes exigidos em maiores quantidades pela cultura,
sendo os três principais Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), além
disso temos os secundários, sendo os outros três Cálcio (Ca),
Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Micronutrientes são os nutrientes exigidos em quantidades muito pequenas,
necessários para o funcionamento específico de algumas funções
das plantas, como exemplo: Ferro (Fe), Molibdênio (Mo), Zinco (Zn),
Boro (B), Cobre (Cu), Níquel (Ni), entre outros.
Adubação e correção
Basicamente, a adubação está ligada ao suprimento de nutrientes
que a planta necessita ao longo de seu ciclo, já a correção está
relacionada com a fertilidade do solo, o primeiro passo para uma
adubação eficaz é (se necessário) corrigir o teor de nutrientes do
solo.
São culturas com exigências nutricionais pouco distintas, além disso o
manejo de adubação também é similar, porém é necessário ficar
atento aos detalhes, como teor de argila e histórico da área. Em
resumo, recomenda-se aplicar uma dose menor de N para o
desenvolvimento inicial da cultura e as doses maiores virão nas
adubações subsequentes feitas em cobertura, uma dose completa
de P no sulco de plantio e adubação potássica (K) também em
cobertura.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORESGeagra UFG
A necessidade do uso de reguladores de crescimento, desfolhantes e maturadores na cultura do algodoeiro é uma etapa extremamente importante do manejo da cultura. O algodoeiro é uma planta de crescimento indeterminado que mesmo após emitir estruturas reprodutivas continua emitindo novos ramos vegetativos e após emitir frutos ainda possui folhas e flores que podem comprometer a formação de uma fibra de qualidade. Para evitar perdas de produtividade, o controle hormonal é fundamental para chegar ao equilíbrio da arquitetura de planta e posteriormente na obtenção de maçãs de qualidade que fornecerão a fibra e a semente de alto valor comercial. Para que esse manejo seja eficiente o tempo e a forma de aplicação, bem como as condições ideais de ambiente e da cultura devem ser considerados no uso de cada produto para que o objetivo final do produtor seja alcançado
Os fungos representam 68% dos fitopatógenos, podendo ser saprófitas ou parasitas, estes microrganismos são muito importantes no sistema agrícola. KIMATI (2011), diz que é impossível explorar comercialmente diversos cultivos sem o emprego de fungicidas em locais ou épocas sujeitas a doenças fúngicas.
Os fungicidas podem ser classificados como preventivos, evitando a penetração do fungo na planta, estes forMam uma barreira protetora antes que o fungo se instale ou se desenvolva no tecido vegetal. Os curativos, podem penetrar na planta e impedir que o fungo atinja outros tecidos da planta, enquanto os erradicantes, impedem o desenvolvimento da doença, e é recomendado a aplicação quando a planta já desenvolveu os sintomas.
Os fungicidas também são classificados de acordo com seu grupo químico. Os Triazóis atuam na inibição da síntese de ergosterol, é o grupo mais difundido, possui ação curativa e não controla o filo Oomycota.
As Carboxamidas possuem ação na mitocôndria, inibindo a respiração celular e diminuindo a produção de ATP; possuem ação preventiva e são muito suscetíveis a resistência. Normalmente, as carboxamidas são posicionadas em conjunto com fungicidas multisítio.
As Estrobilurinas também são posicionadas de maneira preventiva, inibem a respiração celular, mas diferente das carboxamidas, inibem o complexo III.
Escolha da época de plantio correta, análise de dados pluviométricos, compra de insumos
Elaboração e interpretação de mapas, croquis e esquemas de trabalho;
Divisão da fazenda em glebas e a seleção cronológica das mesmas para adoção do SPD, tendo a rotação de culturas como tecnologia essencial.
O manejo de doenças é um procedimento crucial para condução das lavouras. As doenças
estão cada vez mais recorrentes, com efetividade e suscetibilidade maior nos últimos anos,
devido aos patógenos serem selecionados com o tempo.
A Ramulária, Ramulose, Mofo Branco, Tombamento, Fusariose, entre outras, são algumas
das principais doenças que afetam o algodoeiro, todas elas causadas por fungos.
A recomendação para combate e controle dessas doenças é feita de forma preventiva e
curativa, com o uso de fungicidas, nematicidas, bactericidas… E um bom manejo de solo
aliados a uma gama de tecnologia disponibilizada para os produtores.
Faz- se necessário também o Manejo integrado de doenças (MID), que consiste nos
princípios biológicos, culturais, físicos, químicos e genéticos, elaborados pelo fitopatologista
Whetzel.
Por isso é indiscutível o reconhecimento de sinais dos patógenos e sintomas da planta ante
qualquer qualquer manifestação de agentes nocivos, para que seja utilizados fungicidas
sistêmicos, protetores e mesostêmicos.
Portanto, fica imprescindível o conhecimento teórico e prático do dia a dia, para que seja
efetivado um bom manejo de doenças com intuito de aumentar e estabilizar a produção das
lavouras.
Existem cerca de mais de 250 patógenos do algodoeiro registrados na literatura especializada, porém pouco destes são considerados de importância primária para a produção mundial. Um dos fatores que auxilia na ocorrência de doenças na cotonicultura no Brasil é o seu clima tropical apresentando calor abundante e chuvas concentradas em uma determinada época do ano. Uma das medidas de controle para isto é a elaboração e cumprimento do Manejo Integrado de Doenças - MID do algodoeiro sendo uma ferramenta de vital importância para um bom desenvolvimento da cultura, garantindo de uma melhor forma a diminuição de perda de produtividade e economia com gastos desnecessários no custeio da lavoura.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
A cultura de sorgo e milheto vêm apresentando grande significância para o mercado interno de grãos no Brasil atual, principalmente no momento da segunda safra ou popularmente conhecida como safrinha. Por este motivo, as doenças vêm se expressando cada vez mais e com elas a necessidade do manejo correto dessas culturas, a fim de maximizar a produção. Nos slides há uma sequência das principais doenças e seus respectivos manejos relativos a sorgo e milheto.
Pragas da soja: saiba como combatê-las sem o uso de produtos químicos. Conheça guia desenvolvido pela Embrapa sobre manejo integrado. http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2012/01/pragas-da-soja-saiba-como-combate-las-sem-o-uso-de-produtos-quimicos-3625382.html
Definida como a commoditie mais importante do Brasil, a soja tem grande representatividade em nossa economia. Assim, sabemos a necessidade de se conhecer o estádios fenológicos para conhecer a fisiologia da planta e determinar o momento certo da entrada na lavoura.
Os subtemas abordados nessa apresentação foram: os estádios fenológicos, os ciclos C3 e C4, os principais hormônios, hábito de crescimento e a ecofisiologia.
Manejo de plantas daninhas no algodoeiroGeagra UFG
O manejo de plantas daninhas é recorrente no algodoeiro e demais culturas, pois essas plantas podem interferir de tal forma na sua produção que em alguns casos acontece a diminuição de 20 a 30%, em casos mais severos pode ser até mais, do seu produto. Portanto, é necessário o conhecimento de diversas formas de manejo para as diferentes espécies de plantas daninhas, visando a forma mais barata e que possui mais resultado sem prejudicar sua plantação.
Logo, essa apresentação mostra os diferentes tipos de controles contra plantas daninhas para a cultura do algodoeiro, que é um tipo de planta sensível, visando o custo beneficio de acordo com a planta daninha infestante.
Os inseticidas são substâncias químicas ou biológicas que tem como objetivo neutralizar ou controlar populações de insetos. Eles podem ser classificados de diversas formas, dentre elas: Classificação ambiental, toxicológica, quanto ao modo de ação, mecanismo de ação e seletividade.
Esses defensivos possuem um ingrediente ativo (substância principal) que pertence a um determinado grupo químico e atua de uma determinada forma. Por exemplo: um produto é a base de acetato que pertence ao grupo químico dos organofosforados, atuando na inibição da acetilcolinesterase.
Dentre os diversos grupos químicos, destaco o funcionamento de 4:
Piretróides: atuam como moduladores dos canais de sódio, deixando-os abertos o que acaba fazendo com que haja um excesso de impulsos elétricos dentro dos axônios ocasionando hiperexcitação e morte do inseto;
Organofosforados: atuam na inibição da enzima acetilcolinesterase. Ela é responsável por degradar o excesso de acetilcolina no processo de sinapse. A inibição desta enzima ocasiona um acúmulo de ACh, fazendo com que os sinais elétricos perdurem no processo. Como consequência, há a morte por hiperexcitação.
Neonicotinoides: As moléculas do inseticida se ligam aos receptores nicotínicos do neurônio pós sinaptico fazendo com que haja estímulo constante da acetilcolina. O resultado disso é a hiperexcitação, seguida por paralisia e morte.
Benzoilureias: Atuam inibindo a biossíntese de quitina. Esta substância compõe exoesqueleto dos insetos e sua ausência impossibilita a muda, freando o desenvolvimento do indivíduo.
Fenologia e fisiologia da cultura da soja Geagra UFG
Fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, moleculares e físicas nos seres vivos, a importância de se compreender esses aspectos na cultura da soja é entender os comportamentos que ocorrem durante seu ciclo de crescimento, já a fenologia está ligada às reações que são causadas por fatores externos à planta, condições de ambiente, temperatura, luz e umidade. A parte hormonal da planta reage tanto ao seu ciclo natural quanto às adversidades encontradas em campo. Estudar esses fatores é de extrema importância para identificar possíveis problemas de desenvolvimento, sejam estes causados por quaisquer circunstâncias.
O manejo integrado de pragas é uma prática que envolve um conjunto de medidas e princípios. O processo envolve o uso simultâneo ou sequencial de diversas práticas, de forma que a soma dos efeitos atinja os níveis desejados de controle. Se tratando do arroz de terras altas e baixas temos que suas principais pragas são: Lagarta Elasmo, Gorgulho-aquático, Spodoptera frugiperda e Lagarta-da-panícula. Existem inúmeras outras pragas infestantes à esta cultura e por isso é essencial o uso de boas práticas e técnicas para seu controle.
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptxGeagra UFG
Para compreender como é realizado o manejo nutricional tanto do
sorgo quanto do milheto é necessário ter em mente conceitos
básicos da temática, como macronutrientes, micronutrientes,
adubação e correção.
Macronutrientes são os nutrientes exigidos em maiores quantidades pela cultura,
sendo os três principais Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), além
disso temos os secundários, sendo os outros três Cálcio (Ca),
Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Micronutrientes são os nutrientes exigidos em quantidades muito pequenas,
necessários para o funcionamento específico de algumas funções
das plantas, como exemplo: Ferro (Fe), Molibdênio (Mo), Zinco (Zn),
Boro (B), Cobre (Cu), Níquel (Ni), entre outros.
Adubação e correção
Basicamente, a adubação está ligada ao suprimento de nutrientes
que a planta necessita ao longo de seu ciclo, já a correção está
relacionada com a fertilidade do solo, o primeiro passo para uma
adubação eficaz é (se necessário) corrigir o teor de nutrientes do
solo.
São culturas com exigências nutricionais pouco distintas, além disso o
manejo de adubação também é similar, porém é necessário ficar
atento aos detalhes, como teor de argila e histórico da área. Em
resumo, recomenda-se aplicar uma dose menor de N para o
desenvolvimento inicial da cultura e as doses maiores virão nas
adubações subsequentes feitas em cobertura, uma dose completa
de P no sulco de plantio e adubação potássica (K) também em
cobertura.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORESGeagra UFG
A necessidade do uso de reguladores de crescimento, desfolhantes e maturadores na cultura do algodoeiro é uma etapa extremamente importante do manejo da cultura. O algodoeiro é uma planta de crescimento indeterminado que mesmo após emitir estruturas reprodutivas continua emitindo novos ramos vegetativos e após emitir frutos ainda possui folhas e flores que podem comprometer a formação de uma fibra de qualidade. Para evitar perdas de produtividade, o controle hormonal é fundamental para chegar ao equilíbrio da arquitetura de planta e posteriormente na obtenção de maçãs de qualidade que fornecerão a fibra e a semente de alto valor comercial. Para que esse manejo seja eficiente o tempo e a forma de aplicação, bem como as condições ideais de ambiente e da cultura devem ser considerados no uso de cada produto para que o objetivo final do produtor seja alcançado
Os fungos representam 68% dos fitopatógenos, podendo ser saprófitas ou parasitas, estes microrganismos são muito importantes no sistema agrícola. KIMATI (2011), diz que é impossível explorar comercialmente diversos cultivos sem o emprego de fungicidas em locais ou épocas sujeitas a doenças fúngicas.
Os fungicidas podem ser classificados como preventivos, evitando a penetração do fungo na planta, estes forMam uma barreira protetora antes que o fungo se instale ou se desenvolva no tecido vegetal. Os curativos, podem penetrar na planta e impedir que o fungo atinja outros tecidos da planta, enquanto os erradicantes, impedem o desenvolvimento da doença, e é recomendado a aplicação quando a planta já desenvolveu os sintomas.
Os fungicidas também são classificados de acordo com seu grupo químico. Os Triazóis atuam na inibição da síntese de ergosterol, é o grupo mais difundido, possui ação curativa e não controla o filo Oomycota.
As Carboxamidas possuem ação na mitocôndria, inibindo a respiração celular e diminuindo a produção de ATP; possuem ação preventiva e são muito suscetíveis a resistência. Normalmente, as carboxamidas são posicionadas em conjunto com fungicidas multisítio.
As Estrobilurinas também são posicionadas de maneira preventiva, inibem a respiração celular, mas diferente das carboxamidas, inibem o complexo III.
Escolha da época de plantio correta, análise de dados pluviométricos, compra de insumos
Elaboração e interpretação de mapas, croquis e esquemas de trabalho;
Divisão da fazenda em glebas e a seleção cronológica das mesmas para adoção do SPD, tendo a rotação de culturas como tecnologia essencial.
O manejo de doenças é um procedimento crucial para condução das lavouras. As doenças
estão cada vez mais recorrentes, com efetividade e suscetibilidade maior nos últimos anos,
devido aos patógenos serem selecionados com o tempo.
A Ramulária, Ramulose, Mofo Branco, Tombamento, Fusariose, entre outras, são algumas
das principais doenças que afetam o algodoeiro, todas elas causadas por fungos.
A recomendação para combate e controle dessas doenças é feita de forma preventiva e
curativa, com o uso de fungicidas, nematicidas, bactericidas… E um bom manejo de solo
aliados a uma gama de tecnologia disponibilizada para os produtores.
Faz- se necessário também o Manejo integrado de doenças (MID), que consiste nos
princípios biológicos, culturais, físicos, químicos e genéticos, elaborados pelo fitopatologista
Whetzel.
Por isso é indiscutível o reconhecimento de sinais dos patógenos e sintomas da planta ante
qualquer qualquer manifestação de agentes nocivos, para que seja utilizados fungicidas
sistêmicos, protetores e mesostêmicos.
Portanto, fica imprescindível o conhecimento teórico e prático do dia a dia, para que seja
efetivado um bom manejo de doenças com intuito de aumentar e estabilizar a produção das
lavouras.
Existem cerca de mais de 250 patógenos do algodoeiro registrados na literatura especializada, porém pouco destes são considerados de importância primária para a produção mundial. Um dos fatores que auxilia na ocorrência de doenças na cotonicultura no Brasil é o seu clima tropical apresentando calor abundante e chuvas concentradas em uma determinada época do ano. Uma das medidas de controle para isto é a elaboração e cumprimento do Manejo Integrado de Doenças - MID do algodoeiro sendo uma ferramenta de vital importância para um bom desenvolvimento da cultura, garantindo de uma melhor forma a diminuição de perda de produtividade e economia com gastos desnecessários no custeio da lavoura.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
A cultura de sorgo e milheto vêm apresentando grande significância para o mercado interno de grãos no Brasil atual, principalmente no momento da segunda safra ou popularmente conhecida como safrinha. Por este motivo, as doenças vêm se expressando cada vez mais e com elas a necessidade do manejo correto dessas culturas, a fim de maximizar a produção. Nos slides há uma sequência das principais doenças e seus respectivos manejos relativos a sorgo e milheto.
Pragas da soja: saiba como combatê-las sem o uso de produtos químicos. Conheça guia desenvolvido pela Embrapa sobre manejo integrado. http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2012/01/pragas-da-soja-saiba-como-combate-las-sem-o-uso-de-produtos-quimicos-3625382.html
Palestra proferida no Workshop "Resistência: impactos econômicos na agricultura e construção de uma proposta de manejo", realizado em São Paulo, SP, no dia 18 de novembro de 2015.
Palestra proferida no Workshop "Resistência: impactos econômicos na agricultura e construção de uma proposta de manejo", realizado em São Paulo, SP, no dia 18 de novembro de 2015.
Uso defensivos agricolas Brasil e mundo - Palestra Mario Von Zuben ABAG 06.08.19TheFoodChallenge
Mário Von Zuben traz uma ampla análise sobre o uso de defensivos agrícolas no Brasil e no mundo, traçando paralelos sobre questões controles por órgãos oficiais, aplicações em culturas diversas, necessidades regionais e questões sobre o desmatamento no Brasil e no mundo.
Apresentação exibida durante o workshop "Radiografia das Pastagens", realizado em 11 de dezembro pela SAE/PR em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG). Autor: Maurício Palma Nogueira.
Veja mais: http://ow.ly/Gaoje
Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...Oxya Agro e Biociências
Palestra proferida na sexta edição do workshop “Ameaças Fitossanitárias – Pragas Quarentenárias de Importância para Fruticultura no nordeste brasileiro”, realizado em Fortaleza, CE, em 25/09/2014.
2. MENSURAÇÃO ECONÔMICA DA INCIDÊNCIA
DE PRAGAS E DOENÇAS NO BRASIL:
UMA APLICAÇÃO PARA AS CULTURAS DE
SOJA, MILHO E ALGODÃO
Safra 2014/15
Equipe responsável:
Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros
Silvia Helena Galvão de Miranda
Mauro Osaki
Lucilio Rogerio Aparecido Alves
Andréia de Oliveira Adami
http://www.cepea.esalq.usp.br
Equipe técnica:
Fábio Francisco de Lima
Renato Garcia Ribeiro
Luiz Henrique de Almeida
Breno Bícego Vieitez
3. Objetivos/Etapas
• Avaliar os gastos anuais do uso dos defensivos agrícolas nas
culturas de soja, milho e algodão no Brasil na safra 2014/15;
• Avaliar o impacto no custo de produção do não tratamento
contra pragas/doenças na safra 2014/15;
– Mantendo a produtividade agrícola;
– Mantendo a produção com compensação da área cultivada;
– Ajuste de preço considerando a possível queda de produção;
• Avaliar o impacto sobre a lucratividade do não tratamento
contra pragas/doenças na safra 2014/15, considerando ajuste
de preço e produtividade.
• Impactos macroeconômicos do não tratamento contra
pragas/doenças;
– Comércio exterior
4. Premissas
Análises baseadas nas pesquisas de campo
realizadas pelo Cepea:
As pesquisas estão focadas nas principais regiões
produtoras, representando mais de 90% da área
cultivada – milho verão representou cerca de 60%
do total
Produtores estudados possuem padrão
tecnológico acima da média
As extrapolações foram feitas para outras
microrregiões com características de estrutura
produtiva, localização e tecnologias semelhantes.
4
5. Abrangência do estudo - SOJA
5
IBGE
Cepea
BLS: Balsas (MA)
CALTA: Cruz Alta (RS)
CMQ: Camaquâ (RS)
CNP: Campo Novo do Parecis (MT)
CNV: Campos Novos (SC)
CRZ: Carazinho (RS)
CST: Castro (PR)
CVEL: Cascavel (PR)
DRD: Dourados (MS)
GPVA: Guarapuava (PR)
LDN: Londrina (PR)
LEM: Luis Eduardo Magalhães (BA)
MNR: Mineiros (GO)
NVR: Navirai (MS)
PAF: Pedro Afonso (TO)
PVL: Primavera do Leste (MT)
QRC: Querencia (MT)
RVD: Rio Verde (GO)
SNP: Sinop (MT)
SRS: Sorriso (MT)
TPC: Tupanciretã (RS)
UBR: Uberaba (MG)
URC: Uruçui (PI)
XNX: Xanxere (SC)
24 painéis
9. Premissas da simulação dos impactos do não tratamento
• Levantamento bibliográfico dos impactos na produtividade diante da
ocorrência da praga e/ou doença sem tratamento.
• Simulação:
– Eliminação das aplicações de produtos químicos e ajustes nos usos
de máquinas, equipamentos e mão de obra.
– Para cada praga ou doença eliminar somente os produtos químicos
considerados específicos para seu tratamento.
– Ajustes nos gastos relacionados aos volumes produzidos (frete, etc).
– Extrapolação dos resultados para as microrregiões com
características de estrutura produtiva, localização e tecnologia
semelhantes.
– Ajustes na Receita
• (a) mantendo preço constante com compensação de área proporcional à queda
de produtividade;
• (b) variando o preço no mercado de acordo com queda na oferta
10. Gasto para cada praga ou doença i por cultura
Painel Original
GAi= Gasto anual para a Praga/Doença i (R$)
Gasto para
outras regiões
+
i.a - controle de praga i
L Helicoverpa; Lagartas;
Ferrugem; Percevejo, Mosca
branca, L. Spodoptera, Bicudo.
(R$/ha)
1 Região j
Microrregião
UF
(ha)
Área de produção
Gasto na região
levantada
x
Demais
Microrregiões
UF
(ha)
x
Extrapolação
Localização
Similaridade de produção
- Produtividade
- Tecnologia
- Sistema de produção
2
11. Principais pragas ou doenças identificadas nos levantamentos da safra
2014/15 nas lavouras de soja, milho e algodão, perdas de
produtividade encontradas na literatura especializada e perda de
produtividade considerada nas simulações de impacto econômico
Cultura Praga/Doença Autores
Maior
queda
Média
Menor
queda
Perda
considerada nas
simulações
Soja
Percevejo1 Corrêa-Ferreira et al (2013);
Adeney et al (2015) -21% -10,6% -2,4% - 10%
Helicoverpa armigera Bonamichi et al (2015) -36% -32,8% -28,3% - 30%
Mosca branca (Bemisa tabaci) Vieira et al (2013) -30% -22% -12% - 20%
Falsa medideira (Chrysodeixis
includens)
Schlick-Souza (2013) -26% -18,8% -14% - 20%
Ferrugem asiática (Phakopsora
pachyrhizi)
Godoy et al. (2011, 2012,
2013, 2014, 2015) -37,4% -21,7% -6,4% - 20%
Milho
L. Cartucho (Spodoptera frugiperda)
Valicente (2015); Cruz et al
(2000) - 52% - 43% - 34% - 40%
Percevejo (Dichelops melocanthus)
Valicente (2015); Cruz et al
(2000) -25% -22% -21% - 20%
Algodão
Bicudo (Anthonomus. grandis)
Fonseca et al (2011);
Scarpellini (2003) - 35,4% - 27,1% - 21,8% - 30%
Helicoverpa armigera s/i s/i s/i s/i - 20%
Lagarta2 Papa et al (2007) -18,0% -16,1% - 14,3% - 20%
Mosca branca (B. tabaci) Alencar et al. (2002) - 16,7% - 12,9% - 8,1% - 10%
Pulgão (Aphis sp) Almeida (2001) - 16,4% - 10,4% - 4,5% - 10%
1 Percevejo verde (Nezara viridula) e marrom (Euschistus heros); 2 L. Curuquerê (Alabama argilacea), L. da maçã (Heliothis virencis); s/i: sem informação.
Fonte: Cálculos do Cepea/Esalq (2016).
12. IMPACTOS NOS CUSTOS TOTAIS DO
NÃO TRATAMENTO DE PRAGA E
DOENÇAS SELECIONADAS NAS
CULTURAS DE SOJA, MILHO E
ALGODÃO
13. Método de avaliação do impacto econômico – Custos
CTj: Custo Total observado na região j;
Ctijk: Custo total sem tratamento da praga i na região j no cenário k.
Cenário k: perda de produtividade pelo não tratamento
𝑰𝑪𝒊𝒋𝒌 =
𝒋=𝟏
𝒏
𝑪𝑻𝒊𝒋𝒌 − 𝑪𝑻𝒋 ∗ 𝑨𝒓𝒆𝒂 𝒋
(j=1,..., 558)
Impacto no custo total pelo não tratamento
1
14. Impacto no CT da soja pelo Não tratamento da praga e
doença selecionada, mantendo a produtividade agrícola
Fonte: Cepea/ ANDEF
O custo privado do setor produtivo provocada pela lagarta é equivalente a R$ 1,7 Bi;
o de Helicoverpa, R$ 2,5 Bi; percevejo R$ 2 Bi; Mosca branca R$ 0,4 Bi; e Ferrugem
asiática, R$ 5,1 Bi.
15. Impacto no CT do milho pelo Não tratamento da praga e
doença selecionada, mantendo a produtividade agrícola
-0,23
-0,12
-0,30
-0,21
-0,53
-0,32
-0,60
-0,50
-0,40
-0,30
-0,20
-0,10
0,00
Spodoptera Percevejo
Bilhões(R$)
Verão 2 safra
Fonte: Cepea/ ANDEF
16. Impacto no CT do algodão pelo Não tratamento da praga
e doença selecionada, mantendo a produtividade agrícola
-0,31
-0,11
-0,51 -0,47
-0,22
-0,16
-0,02
-0,25
-0,19
-0,06
-0,48
-0,13
-0,76
-0,66
-0,28
-0,80
-0,70
-0,60
-0,50
-0,40
-0,30
-0,20
-0,10
0,00
Bicudo Helicoverpa Lagarta Pulgão Mosca branca
Bilhões(R$)
Verão 2 safra
17. IMPACTOS NOS CUSTOS TOTAIS DO
NÃO TRATAMENTO DE PRAGAS E
DOENÇAS SELECIONADAS NAS
CULTURAS DE SOJA, MILHO E
ALGODÃO COM COMPESAÇÃO DE
ÁREA
18. Método de avaliação do impacto econômico – Custos
𝑰𝑪𝑪𝑨𝒊𝒋𝒌 =
𝒋=𝟏
𝒏
𝑪𝑻𝒊𝒋𝒌 ∗
𝒀𝒋
𝒀𝒊𝒋𝒌
− 𝑪𝑻𝒋 ∗ 𝑨𝒓𝒆𝒂𝒋
(j=1,..., 558)
Yj= Produtividade na região j levantado no painel, em saca de 60kg.
Yijk= Produtividade sem tratamento para a praga/doença i na região j para o cenário k, em saca de 60kg.
CTj: Custo Total observado na região j;
Ctijk: Custo total sem tratamento da praga i na região j no cenário k.
Cenário k: perda de produtividade pelo não tratamento
Impacto no custo total pelo não tratamento com compensação de área e preço constante
2
19. Impacto no CT da soja com Não tratamento da praga e
doença para os diferentes cenários de diminuição da
produtividade com compensação de área
20%20%10%30%20%
Cenários de
diminuição de
produtividade
Fonte: Cepea/ ANDEF
O não tratamento da lavoura provocaria uma queda média de produtividade para cada tipo de praga e
doença e o setor produtivo precisaria dispender um montante financeiro a mais para compensar em área a
respectiva redução de produtividade, visando manter a produção (oferta) e não haver impacto em preço.
Assim, para a queda de produtividade provocada pela lagarta seria necessário R$ 15,2 Bi a mais para cultivar
20% de acréscimo de área para manter a produção; Helicoverpa R$ 28,9 Bi para cultivar 30% a mais;
percevejo R$ 6,25 Bi, 10% a mais de área; Mosca branca R$ 3,6 Bi para aumentar 20% da área; e Ferrugem
R$ 12,7 Bi para aumentar 20% de área.
20. Impacto no CT do milho com Não tratamento da praga e
doença para os diferentes cenários de diminuição da
produtividade com compensação de área
4,14
0,72
5,28
1,42
9,41
2,14
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
Spodoptera Percevejo
Bilhões(R$)
Verão 2 safra
20%40%
Fonte: Cepea/ ANDEF
Cenários de
diminuição de
produtividade
O não tratamento da lavoura provocaria uma queda média de produtividade para cada tipo de praga e
doença e o setor produtivo precisaria dispender um montante financeiro a mais para elevar a área cultivada
para compensar a redução de produtividade e manter a produção (oferta). Assim, para a queda de
produtividade provocada pela lagarta Spodoptera (cartucho), seriam necessários R$ 9,41 Bi a mais para
cultivar 40% a mais de área para manter a produção; a menor produtividade com ataque de percevejo é
equivaemnte a R$ 2,14 Bi para cultivar 20% a mais de área.
21. O não tratamento da lavoura provocaria uma queda média de produtividade para cada tipo de praga e
doença e o setor produtivo precisaria dispender um montante financeiro a mais para compensar em área a
respectiva redução de produtividade, visando para manter a produção (oferta) e não haver impacto em
preço. Assim, para a queda de produtividade provocada pelo bicudo seriam necessários R$ 2,36 Bi a mais
para cultivar 30% de acréscimo de área para manter a produção; a menor produtividade com o ataque de
Helicoverpa exigiria investimentos de R$ 1,57 Bi para cultivar 20% a mais de área; de Lagartas em geral, R$
0,78 Bi para cultivar 20% a mais de área; Pulgão, R$ 10 Milhões para cultivar 10% a mais de área; e mosca
branca com R$ 0,47 Bi para cultivar 10% a mais de área.
Impacto no CT da algodão com Não tratamento da praga
e doença para os diferentes cenários de diminuição da
produtividade com compensação de área
10%20%
Fonte: Cepea/ ANDEF
Cenários de
diminuição de
produtividade
1,40
0,94
0,44
-0,05
0,23
0,97
0,64
0,35
0,06
0,24
2,36
1,57
0,78
0,01
0,47
-0,50
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Bicudo Helicoverpa Lagarta Pulgão Mosca branca
Bilhões(R$)
Verão 2 safra
30% 20% 10%
22. IMPACTOS NA LUCRATIVIDADE DO
NÃO TRATAMENTO DE PRAGAS E
DOENÇAS SELECIONADAS NAS
CULTURAS DE SOJA, MILHO E
ALGODÃO COM AJUSTE DE PREÇO
23. Método de avaliação do impacto econômico
𝑰𝑳𝑨𝑷𝒊𝒋𝒌 =
𝒋=𝟏
𝒏
𝑷𝒊𝒋𝒌 ∗ 𝒀𝒊𝒋𝒌 ∗ 𝑨𝒓𝒆𝒂 𝒋 − 𝑪𝑻𝒊𝒋𝒌 ∗ 𝑨𝒓𝒆𝒂𝒋
(j=1,..., 558)
ILj = Índice de lucratividade original na região j (R$);
ILAPijk = Índice de lucratividade com ajuste de preço do produto no mercado diante do não tratamento da praga i na região j para cenário k (R$);
ELAPijk = Efeito na lucratividade com ajuste de preço do produto no mercado diante do não tratamento da praga i na região j para cenário k (R$);
Areaj: Área de produção, em ha, observado na região j;
CTijk: Custo total sem tratamento da praga i na região j no cenário k, em ha;
Pijk: Preço do produto no mercado diante da variação da produção pelo não tratamento da praga i na região j para cenário k, em R$/tonelada.
yijk: Produtividade diante do não tratamento da praga i na região j para cenário k, em tonelada/ha.
Índice de Lucratividade com ajuste de preço (ILAP) do produto no mercado área na
região j
3
𝑷𝒊𝒋𝒌=𝑷𝒋 ∗ (𝟏 + %∆𝒑)
Efeito na Lucratividade com ajuste de preço (ELAP) devido à praga/doença sem
tratamento na região j
𝑬𝑳𝑨𝑷𝒊𝒋𝒌 = 𝑰𝑳𝑨𝑷𝒊𝒋𝒌 − 𝑰𝑳𝒋 (j=1,..., 558)
4
ILAP será positivo se o lucro dos produtores aumentar com o não tratamento das pragas e doenças, o que acontecerá se
a redução de custo e o aumento de preço do produto mais do que compensarem a queda de produção
24. Metodologia para cálculo de impactos em preços
Modelo teórico
Eq. Demanda: Dw (p) = D(p)
Eq. Oferta: Sw (p) = SRW (p) + SB
Mercado
Sw (p) é a oferta da soja no mundo;
SRW (p) é a soma da produção mundial dos demais produtores;
(SB) é a oferta brasileira;
Dw (p) é a demanda mundial
B
B
W
RW
RWW
W
B
S
S
D
S
en
D
S
p
p
p
%
W
RW
D
S
representa a parcela da oferta do resto do mundo na demanda mundial
W
B
D
S
representa a parcela da oferta do Brasil na demanda mundial
(eRW) é a elasticidade preço da oferta do resto do mundo;
(nw) a elasticidade preço da demanda mundial pelo produto
B
B
S
S
É a variação percentual exógena da oferta brasileira
%∆p capta, portanto, a mudança no preço do produto devido à
variação da quantidade de soja, milho ou algodão produzida no
mercado mundial
Sw(p) = Dw(p)
SRW (p) + SB = Dw (p)
25. Metodologia para cálculo de impactos em preços
(Dw) em t (SRW) em t (SB) em t (nw) (erw)
Soja 240.283,25 194.664,50 83.100,00 -0,2128 0,3300
Milho 911.149,25 861.236,50 79.875,00 -0,0560 0,2002
Algodão 23.755,71 24.921,53 1.725,48 -0,1489 0,2023
Fonte: Kim et al. (2008), Cepea (2015) e FAPRI e USDA (2016)
Referente à média de oferta e demanda de cinco anos
(eRW) é a elasticidade preço da oferta do resto do mundo;
(nw) a elasticidade preço da demanda mundial pelo produto
Se o preço da soja subir 10% a demanda reduz em 2,1%, no milho 0,6% e algodão 1,5%.
Sw é a oferta da soja no mundo;
SRW é a soma da produção mundial dos demais produtores;
(SB) é a oferta brasileira;
Dw é a demanda mundial
26. IMPACTOS NA LUCRATIVIDADE DO
NÃO TRATAMENTO DE PRAGAS E
DOENÇAS SELECIONADAS COM
AJUSTE DE PREÇO:
SOJA
27. Premissas adotadas no modelo para a soja
• O choque na produção para as pragas (lagarta, helicoverpa,
percevejo e ferrugem) foi adotado para todas as regiões
pesquisadas.
• O problema da mosca branca é, ainda, pontual. Assim, o
choque na produção foi considerado para as seguintes
praças: Sorriso (MT); Sinop (MT); Luís Eduardo Magalhães
(LEM/BA), Cristalina (GO) e Uruçuí (PI). Nas demais regiões
manteve-se a mesma produtividade e variou o preço.
• Na média as variações de produção e preços dos produtos
para cada praga e doenças foram as seguintes:
Δ Prod Δ Preço Δ RB
Lagarta - 20% 14,4% 8,5%
Helicoverpa - 30% 21,6% 14,9%
Percevejo - 10% 7,2% 3,5%
Mosca branca - 5% 3,6% 1,6%
Ferrugem - 20% 14,4% 8,5%
28. Redução da RB e do CT pelo não tratamento da praga e
doença selecionada na lavoura de soja
R$ 83,66 R$ 77,82
R$ 88,19 R$ 90,74
R$ 83,66
R$ 7,73
(-8,5%)
R$ 13,57
(-14,9%)
R$ 3,21
(-3,5%)
R$ 0,66
(-0,7%)
R$ 7,73
(-8,5%)
R$ 85,26 R$ 84,82 R$ 84,46 R$ 85,83 R$ 82,59
R$ 0,59
(- 0,7%)
R$ 1,04
(-1,2%)
R$ 1,40
(-1,6%)
R$ 0,03
(-0,04%)
R$ 3,26
(-3,8%)
0
20
40
60
80
100
120
RB CT RB CT RB CT RB CT RB CT
Lagarta
(- 20%)
Helicoverpa
(- 30%)
Percevejo
(- 10%)
Mosca branca
(- 5%)
Ferrugem
(- 20%)
Bilhões(R$)
RB c/ choque Redução RB CT c/choque Redução CT
A falta de controle químico da ferrugem provocaria redução de 20% da produtividade e o CT, com ajuste, reduziria R$
3,26 bilhões, que equivale a uma redução de 3,8% do CT em relação ao custo original para a safra de soja brasileira.
A nova Receita Bruta (RB), com ajuste positivo de preço da soja de 14,4%, mas com redução da produtividade de
20%, diante da ausência de controle químico da ferrugem asiática, é R$ 7,73 bilhões menor que a RB original, ou
seja, uma perda de 8,5%.
91,39
85,86
29. Impacto na lucratividade com o NT com ajuste de preço
5,53 5,53 5,53 5,53 5,53
-1,60
-7,00
3,73
4,91
1,07
-7,14
-12,54
-1,81
-0,62
-4,47
-14,00
-12,00
-10,00
-8,00
-6,00
-4,00
-2,00
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
Lagarta
(- 20%)
Helicoverpa
(- 30%)
Percevejo
(- 10%)
Mosca branca
(- 5%)
Ferrugem
(- 20%)
Bilhões(R$)
IL ILAP ELAP
Em todos os casos, o não tratamento reduz a lucratividade da produção de soja, como indicado pela barras
verdes negativas. Por exemplo, no caso da lagarta, o não tratamento reduz o lucro (barra azul) de IL = R$5,53
bi para prejuízo (barra vermelha negativa) de ILAP=-R$1,6 bi. O não tratamento da lagarta transforma um
lucro de R$5,53 bi em um prejuízo de R$1,6 bi, totalizando uma perda de lucratividade de ELAP=R$7,14bi. Nos
casos do percevejo, da mosca branca e da ferrugem, o não tratamento não leva a prejuízo (barras vermelhas
positivas) na atividade, mas resulta em perda de lucratividade (barras verdes negativas).
Lucratividade orginal (IL)
Índice de Lucratividade com ajuste de preço (ILAP)
Efeito na Lucratividade com ajuste de preço (ELAP)
30. IMPACTOS NA LUCRATIVIDADE DO
NÃO TRATAMENTO DE PRAGAS E
DOENÇAS SELECIONADAS COM
AJUSTE DE PREÇO:
MILHO
31. Premissas adotas para o modelo
• O choque na produção para lagarta do cartucho foi adotado
para todas as regiões pesquisadas.
• O problema do percevejo é, ainda, pontual. Assim, o choque
na produção foi considerado em todas as praças, exceto:
Castro (PR); Cristalina (GO); Rio Verde (GO), Uberaba (MG);
Pedro Afonso (TO) e Uruçuí (PI), que mantiveram a mesma
produtividade e variou o preço.
• A variação de produção e preço para cada praga
correspondente foram as seguintes:
Δ Prod Δ Preço
Lagarta - 40% 14,3%
Percevejo - 15% 5,2%
32. Efeito da queda de safra e ajuste do preço do milho
No cenário de redução da produção de 40% devido ao não tratamento químico para lagarta do cartucho
(Spodoptera), o CT reduziria R$ 1,77 Bilhão ou 5,2% em relação ao CT original para safra de milho.
Quanto à RB, a elevação de preço compensa apenas parte da perda de produção, já que diminuiu R$
7,56 bilhões ou 27,3% em relação à RB original do milho da safra 2014/15.
20,16
24,84
7,56
(27,3%)
2,89
(15%)
32,29 33,39
1,77
(5,2%)
0,67
(2%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
RB CT RB CT
L. cartucho ou Spodoptera
(- 40%)
Percevejo
(- 15%)
Bilhões(R$)
RB c/ choque Redução RB CT c/choque Redução CT
27,76
34,06
33. Índice de Lucratividade com ajuste de preço do milho no
mercado
Fonte: Cepea/ ANDEF
O Não tratamento da lagarta do cartucho eleva o prejuízo na produção de milho de
IL=R$6,3bi para ILAP=R$ 12,1 bilhões; com o ataque de percevejo, passa de prejuízo de R$
6,3 bi para R$ 8,6 Bi. O efeito na lucratividade foi negativa para as duas principais pragas do
milho, mostrando aumento no prejuízo de 5,8 Bilhões para o não tratamento da L. do
cartucho e 2,2 bilhões para o caso do percevejo.
-6,3 -6,3
-12,1
-8,6
-5,8
-2,2
-14,00
-12,00
-10,00
-8,00
-6,00
-4,00
-2,00
0,00
L. cartucho ou Spodoptera
(- 40%)
Percevejo
(- 15%)
IL ILAP ELAP
Índice de Lucratividade com ajuste de preço (ILAP)
Efeito na Lucratividade com ajuste de preço (ELAP)
34. IMPACTOS NA LUCRATIVIDADE DO
NÃO TRATAMENTO DE PRAGAS E
DOENÇAS SELECIONADAS COM
AJUSTE DE PREÇO:
ALGODÃO
35. Premissas adotas para o modelo
• O choque na produção para Bicudo, Lagarta (Curuquerê e
Maçã), Helicoverpa, Mosca branca e Pulgão foi adotado para
todas as regiões pesquisadas.
• A variação de produção e preço para cada praga
correspondente foram as seguintes:
Δ Prod Δ Preço
Bicudo - 30% 6%
Helicoverpa - 20% 4%
Lagartas - 20% 4%
Mosca branca - 10% 2%
Pulgão -10% 2%
36. Efeito da quebra de safra e ajuste do preço do algodão
No cenário de queda de produtividade de 30% devido ao não controle químico do bicudo no
algodão tem-se após o ajuste na quantidade produzida e no preço uma diminuição na RB de R$
3,32 bilhão ou 39,1% em relação à RB original. Quanto ao CT, com o não tratamento químico
reduziu-se R$ 790 milhões ou 10,1% em relação ao CT original.
5,17
7,06 7,06
7,79 7,79
3,32
(39,1%)
1,42
(16,8%)
1,42
(16,8%)
0,70
(8,2%)
0,70
(8,2%)
7,03 7,50 6,87 7,04 7,46
0,79
(10,1%)
0,31
(4,0%)
0,94
(12,1%)
0,77
(9,9%)
0,36
(4,6%)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
RB CT RB CT RB CT RB CT RB CT
Bicudo
(- 30%)
Helicoverpa
(- 20%)
Lagarta
(- 20%)
Pulgão
(- 10%)
Mosca branca
(- 10%)
Bilhões(R$)
RB c/ choque Redução RB CT c/choque Redução CT
8,49
7,82
37. Índice de Lucratividade com ajuste de preço do algodão
no mercado
Fonte: Cepea/ ANDEF
O não tratamento do bicudo transforma o lucro IL=R$0,67 bi em prejuízo de ILAP=R$1,86,
uma perda de lucratividade de ELAP=R$2,54 bi. Algo semelhante se passa nos casos da
Helicoverpa e da lagarta. Nos casos do pulgão e da mosca branca, a produção de algodão
continua lucrativa (ILAP>0). Entretanto, enquanto para a mosca branca a lucratividade cai
(ELAP<0) com o não tratamento, para o pulgão o lucro aumenta com o não tratamento
(ELAP=R$0,08bi)
0,67 0,67 0,67 0,67 0,67
-1,86
-0,44
0,19
0,75
0,33
-2,54
-1,11
-0,48
0,08
-0,34
-3,00
-2,50
-2,00
-1,50
-1,00
-0,50
0,00
0,50
1,00
Bicudo
(- 30%)
Helicoverpa
(- 20%)
Lagarta
(- 20%)
Pulgão
(- 10%)
Mosca branca
(- 10%)
IL ILAP ELAP
38. ANÁLISE GERAL:
Efeito da variação da produção sobre
as divisas de exportação
(comércio exterior)
39. Perda em divisas decorrente da redução da produção
brasileira de soja pelo ataque de pragas e doenças
1,26
2,80
5,59
8,39
0,44
0,98
2,37
4,16
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
Mosca Branca
(- 4,5%)
Percevejo
(- 10%)
Ferrugem/Lagarta
(- 20%)
Helicoverpa
(- 30%)
Bilhões(R$)
Preços constantes Aumento de preços
Fonte: MIDC/CEPEA (2016)
Dados de 2015
40. Perda em divisas decorrente da redução da produção
brasileira do milho pelo ataque de pragas e doenças
0,76
2,03
0,53
1,59
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Percevejo
(- 15%)
Spodoptera
(- 40%)
BilhõesUS$
Preços constantes Aumento de preços
Fev/2015 a janeiro/2016
Fonte: MIDC/CEPEA (2016)
43. Limitações do trabalho
• As análises realizadas apresentam as seguintes limitações:
• Os produtores, com base nos quais as análises foram feitas, apesar de conduzirem
empreendimentos de variados tamanhos, possuem nível tecnológico e gerencial acima da
média nacional, empregando, em geral, insumos e técnicas modernas e atualizadas; com
isso, os custos e produtividades obtidos nas pesquisas podem superestimar o valor real
nacional.
• Os resultados em nível nacional foram obtidos mediante extrapolação de dados de painéis
para muitas outras regiões ainda não pesquisadas a campo; nesse sentido, os resultados
apresentados tratam-se de estimativas aproximadas.
• Como as perdas em produção são avaliadas com base em resultados de ensaios científicos,
o procedimento empregado tem sua validade condicionada ao grau em que os produtores
façam o uso de defensivos nas dosagens e nas formas recomendadas pelos especialistas.
• No processo de extrapolação, não foram considerados os investimentos necessários para
abrir novas áreas, corrigir o solo e elevar o nível de fertilidade para a situação observada,
assim como o custo de aquisições de novas máquinas, implementos, benfeitorias, práticas
conservacionistas, treinamentos de funcionários e outros itens que são necessários para
produção de soja, milho e algodão. Os custos relacionados à expansão de área para
compensar as perdas em produtividade estão provavelmente bastante subestimados.
• Procurar-se-á com a continuidade do estudo formas de, na medida do possível, sanar essas
limitações.
44. MENSURAÇÃO ECONÔMICA DA INCIDÊNCIA
DE PRAGAS E DOENÇAS NO BRASIL:
UMA APLICAÇÃO PARA AS CULTURAS DE
SOJA, MILHO E ALGODÃO
Safra 2014/15
Equipe responsável:
Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros
Silvia Helena Galvão de Miranda
Mauro Osaki
Lucilio Rogerio Aparecido Alves
Andréia de Oliveira Adami
http://www.cepea.esalq.usp.br
Equipe técnica:
Fábio Francisco de Lima
Renato Garcia Ribeiro
Luiz Henrique de Almeida
Breno Bícego Vieitez
45. IMPACTO ECONÔMICO DE PRAGAS
AGRÍCOLAS NO BRASIL
Lucilio Rogerio Aparecido Alves
Prof. Dr. da ESALQ/USP
Pesquisador do Cepea/ESALQ/USP
E-mail: lralves@usp.br
Fone: 55 19 3429-8847
http://www.cepea.esalq.usp.br
Mauro Osaki
Técnico Especialista Superior da ESALQ/USP
Pesquisador do Cepea/ESALQ/USP
E-mail: mosaki@usp.br
Fone: 55 19 3429-8853
http://www.cepea.esalq.usp.br